Revista Saccaro CasaS - Ano 7 - #9 - janeiro de 2019
PROJETO ARQUITETA CRISTINA MIORANZA
A revista Saccaro CasaS é uma publicação da Saccaro, com circulação restrita e dirigida. É vedada a reprodução total ou parcial do conteúdo desta revista sem prévia autorização e sem citação da fonte.
Criação e Execução
Entrelinhas Conteúdo & Forma
Rua Cel. Bordini, 675 cj. 301
Porto Alegre/RS – Brasil – CEP 90440-000 Fones: (51) 3026.2700 (51) 3024.0094
Projeto Editorial e Edição
Milene Leal milene@entrelinhas.inf.br
Redação
Flavia Mu, Milene Leal,
Projeto Gráfico
Claudio Franco - Desenho Design
Direção de Arte
Carolina d’Avila - A Design Estúdio
Fotografia
Fotos Projetos: Alexandre Zelinski, André Fernandes, Cristiano Bauce, Débora Nascimento, Fred Gustavos, Luciana Corso Galiotto, Mariana Boro, Rafael Renzo, Rafael Silvério, Suellen Noronha, Wesley Andrade.
Revisão
Dotti Cesa
Tiragem
15 mil exemplares
Impressão
Gráfica São Miguel
Coordenação Geral - Marketing Saccaro
Saccaro - SM Gestão e Negócios Ltda.
Av. Rio Branco, 1.428 B - Ana Rech
Caxias do Sul - RS - Brasil - (54) 4009-3600 marketing@saccaro.com.br saccaro.com
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Arquivo Saccaro, Leticia Remião, Joana França, Estúdio Jordani.
Flávio
Toda a beleza
do grande Brasil
Tantas vezes já foi dito que o Brasil é um país de dimensões continentais e que abriga em seu território diferentes culturas, diferentes realidades, diferentes Brasis.
De fato, essa diversidade se manifesta em muitas áreas: na natureza, nos hábitos, na gastronomia, nas características físicas do povo de cada região, nas manifestações culturais. E é justamente isso o que nos torna mais ricos e mais interessantes.
Nesta edição da revista Saccaro CasaS estamos trazendo amostras da qualidade do trabalho de profissionais de arquitetura e decoração de todo o país, provando que pelo Brasil afora há muita criatividade, muito talento e muito bom gosto. Nossa reportagem de viagem dirige o foco para um dos maiores e mais belos patrimônios naturais brasileiros, admirado por viajantes do mundo todo: as Cataratas do Iguaçu.
A enorme variedade de materiais disponíveis e de fontes de inspiração também é um trunfo para o design brasileiro, que a cada dia se mostra mais maduro e mais valorizado internacionalmente.
A Saccaro, marca presente em 15 países e prestigiada em todo o Brasil, é um dos grandes exemplos de como as diferenças e peculiaridades nacionais podem se transformar em criações que conciliam beleza, funcionalidade e originalidade. Nesta edição, você vai conhecer a nova coleção Soul, que tem móveis de alma leve e elegante, como o Brasil.
Boa leitura!
18
VIAGEM:
FOZ DO IGUAÇU
A natureza vibrante, forte e bela das cataratas e do ecossistema que as cerca
28
DESIGN: RESTAURANTE NAU
Arquitetura, decoração e gastronomia criativas, que reverenciam o mar e seus frutos
36
GASTRONOMIA:
SABOR DE MAR Camarão, polvo e mexilhões em receitas deliciosas criadas pelo chef Marcelo Schambeck
46
PROJETOS
Dez profissionais de diversas regiões do país mostram seus inspiradores projetos indoor e outdoor
72
PERFIL:
GELSON RADAELLI
Ele aprendeu desde cedo a amar a arte, construiu sua vida em torno dela e faz da criação o seu cotidiano
82
LIVING SACCARO Mudaram os costumes, os hábitos, as famílias. E as salas de estar também mudaram muito!
10
DESIGN SACCARO: COLEÇÃO SOUL Móveis de alma leve, elegante e colorida, com a assinatura do designer Luan Del Savio
SOUL UMA ALMA LEVE E ELEGANTE
Soul significa alma. Definição que contempla a pureza do design feito com simplicidade e sentimento. Com linhas elegantes e formas minimalistas, a Coleção Soul leva identidade para os mais diversos ambientes. Traços contemporâneos, leves e precisos são as principais características do trabalho do designer da coleção, Luan Del Savio. “Acredito que o móvel precisa ir além, precisa ser um protagonista de emoções”, explica Luan.
A Soul, uma coleção de móveis outdoor, é composta por diversas peças: sofás de 2 e 3 lugares, poltrona, cadeira, chaise namoradeira, ninho, aparador, mesa de
centro, mesa de jantar e mesa lateral.
As mesas combinam vidro, madeira e mármores, e os estofados têm assento em tecidos próprios para uso outdoor. E, como salienta o designer, o tecido pode ser removido facilmente para ser lavado.
Mas o grande destaque da Soul são os encostos e laterais, todos trançados em corda náutica – em 20 diferentes opções de cores.
As cores escolhidas englobam uma paleta vibrante, com diversos tons cítricos e outros mais suaves, mesclados a variações neutras. As cores determinam o humor da coleção e seu conceito minimalista, que é a proposta central.
TRANÇADOS EM CORDA NÁUTICA, EM 20 OPÇÕES DE CORES, SÃO O GRANDE
DIFERENCIAL DA COLEÇÃO SOUL, QUE TAMBÉM INCLUI MESAS E APARADORES
EM SEU DESIGN, LUAN DEL SAVIO BUSCA ALIAR O ASPECTO EMOCIONAL COM
Segundo Luan Del Savio, essa combinação de cores e materiais, associados a traços simples, sóbrios e contemporâneos, é o que caracteriza a coleção Soul. Para o designer, a alma da coleção é a sua leveza, o conceito de dispor no ambiente externo peças leves e confortáveis, que interagem com os usuários de forma complementar e fluida.
“O móvel precisa causar algum tipo de emoção, utilizando-se da funcionalidade e elegância, porém sem destoar do todo”, reforça ele.
“Foi um longo trabalho de pesquisa e desenvolvimento, pensando em cada detalhe e cada peça de forma única. A intensa sinergia com a Saccaro foi fundamental para entregar algo exclusivo e único aos clientes.”
(Luan Del Savio)
Quem é Luan Del Savio?
Catarinense, formado em Desenho Industrial pela Universidade do Vale do Itajaí, Luan Del Savio cursa engenharia civil na Universidade do Oeste de Santa Catarina. É especialista em Engenharia de Produção pela UFRGS.
Desde muito jovem ele expressa por meio do desenho a sua criatividade, influenciada por diversas vertentes. Seu processo criativo é focado principalmente no estilo contemporâneo, onde encontra o alicerce para suas criações, buscando sempre aliar fatores emocionais com a racionalidade de produção.
O mobiliário de Luan del Savio se caracteriza pelo traço moderno e pelo desenho limpo, combinando o conceito minimalista e neutro com a singularidade brasileira, presente nas curvas e nos materiais utilizados, que englobam madeira, aço, tecidos e cordas.
FORÇA E MOVIMENTO
C A T A R A T A S D O I G U A Ç U
QUEM CARREGA O IMAGINÁRIO DE ÁGUA COMO SINÔNIMO DE CALMARIA MUDA DE IDEIA DEPOIS DE UMA VISITA
A magnitude das quedas d’água evoca a força, o movimento e, acima de tudo, a energia. Consideradas Patrimônio Natural da Humanidade, as cataratas impactam pela beleza de um Brasil que ainda precisa ser descoberto pelos próprios brasileiros.
A viagem começa por uma cidade de fronteira, longe do mar, mas que tem a água como sua grande protagonista, de um jeito surpreendente e grandioso.
Foz do Iguaçu, no Paraná, divisa com o Paraguai e com a Argentina, é o terceiro destino nacional mais procurado pelos turistas estrangeiros que passam pelo Brasil a lazer.
A natureza dá espetáculo. E o palco é o Parque Nacional do Iguaçu. Um lado fica para o Brasil,
o outro para a Argentina. A estrutura, compatível com o que há de melhor em turismo internacional, permite assistir à apoteose das águas de camarote, sobre passarelas bem sinalizadas que levam até a conhecida Garganta do Diabo, a queda com maior fluxo de água dentre todas do complexo.
O cenário é impressionante: as paredes dos cânions amplificam o som das 275 quedas de água e criam uma atmosfera inexplicável de imersão. O volume de água – dos maiores já registrados no mundo inteiro – ecoa em todo o parque. Neste primeiro encontro com as cataratas é preciso respirar fundo para retomar o fôlego e deixar sentir-se pequeno, quase minúsculo, diante da força da natureza.
É uma paisagem única: verde, intensa e profunda. Esta é a maior área de Mata
Atlântica do Sul do Brasil e a única reserva remanescente no oeste do Paraná. Desde o descobrimento do Brasil essa floresta vem sendo explorada, e hoje restam apenas 7% da cobertura original.
Talvez por isso o encantamento de todo visitante com a rica biodiversidade local e, por consequência, o despertar para a importância da preservação.
O Parque Nacional de Iguaçu é abrigo para aves, como macuco, jacutinga e cisqueira, e mamíferos, como guariba, onça-pintada, lontra, onça-parda e gato-do-mato-maracajá, que integram a lista de animais em extinção.
Isso sem falar na flora. É possível observar plantas raras, como a peroba-rosa e a araucária, além de muitas outras espécies de relevante valor científico.
Destinos de natureza: tendência do turismo
A Travel & Leisure, revista norte-americana que é uma referência mundial em viagens, incluiu
Foz do Iguaçu em sua lista anual dos 50 melhores destinos para viajar em 2018. Ao recomendar a cidade, a publicação ressalta que sempre há uma novidade para ser descoberta.
Em janeiro de 2018, o Parque Nacional do Iguaçu registrou crescimento de 8% no número de visitantes em relação ao mesmo período em 2017.
Famílias com crianças, grupos de idosos e também cadeirantes são bem-vindos no Parque Nacional do Iguaçu. A administração fez investimentos importantes em acessibilidade, o que torna o passeio seguro e tranquilo para todos.
No percurso há muitos pássaros. Dá para ver tucanos bem de pertinho e admirar suas cores incríveis. Com sorte, dá para ver as onças que vivem por lá. Mas quem faz a festa dos turistas são os quatis, animais-símbolo de Foz do Iguaçu. Os bichinhos costumam ser ousados, porém não oferecem riscos se não forem incomodados. Assim, ao avistar quatis, tome cuidado com bolsas, sacolas plásticas e alimentos durante o passeio. Eles são sempre loucos por uma boquinha e são bem atrevidos!
A BORDO DO BARCO INFLÁVEL, O BANHO DE CACHOEIRA É INDESCRITÍVEL.
ALÉM DA FORÇA DAS
ÁGUAS, A FAUNA E A FLORA LOCAIS SÃO GRANDES ATRAÇÕES. EM FOZ DO IGUAÇU, A NATUREZA DÁ ESPETÁCULO
O que não pode ficar de fora do roteiro
Macuco Safari
A aventura começa com uma trilha na mata, percorrida em carreta puxada por carro elétrico. O grupo sai para uma caminhada pelas trilhas observando orquídeas, palmitos, bromélias, árvores centenárias, além dos animais silvestres. Mais adrenalina? Vamos para dentro da água!
O parque disponibiliza barcos infláveis e os mais aventureiros são levados para sentir o poder das quedas debaixo das Cataratas do Iguaçu.
O “banho de cachoeira” é indescritível.
Energia pura!
Parque das Aves
É um centro de conservação dos pássaros da Mata Atlântica. Em viveiros, é possível fazer uma imersão durante uma caminhada que une contato com a natureza e conhecimento. Ali estão 120 espécies, sendo muitas delas com algum risco de extinção. Existem ainda espaços de répteis e de borboletas.
Belmond Hotel das Cataratas
É o único hotel localizado dentro do
Parque Nacional do Iguaçu, a apenas dois minutos de caminhada para as cataratas. O Belmond, que completou 60 anos em 2018, agora faz parte do grupo que administra o Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, dentre outros hotéis de alto padrão pelo mundo.
Fica a dica: um drink no final da tarde, curtindo o pôr do sol, na varanda ou na piscina, é um excelente programa.
CONSIDERADAS
PATRIMÔNIO
NATURAL DA HUMANIDADE, AS CATARATAS SÃO
ESPETACULARES DE QUALQUER ÂNGULO
Passeio da lua cheia
Em noites de lua cheia é possível fazer uma caminhada, guiada por biólogo, e tentar assistir ao raro arco-íris lunar.
Este é um passeio exclusivo para os hóspedes do Belmond Cataratas. O visual é impressionante.
Voo de helicóptero
As cataratas vistas de um ângulo único. Os voos panorâmicos de helicóptero proporcionam uma vista privilegiada das Cataratas do Iguaçu e da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Há opções de voos de 10 minutos sobre o Parque Nacional e as Cataratas do Iguaçu e também voos de 35 minutos que incluem, além do parque, a usina hidrelétrica e o marco das três fronteiras.
BRASÍLIA UM OCEANO GASTRONÔMICO EM
O RESTAURANTE
NAU APORTOU
EM BRASÍLIA
COM A IDEIA DE PROPORCIONAR UMA
ÓTIMA EXPERIÊNCIA
SENSORIAL E GASTRONÔMICA, LEVANDO SEUS
CLIENTES PARA
PERTO DO MAR
O restaurante NAU aportou em Brasília em novembro de 2013, com a ideia de proporcionar uma ótima experiência sensorial e gastronômica, levando seus clientes para perto do mar, mesmo que esteja instalado na concretude da cidade planejada, muito longe do oceano.
Além de o cardápio estar todo concentrado nas especialidades de frutos do mar, a proposta foi harmonizar a arquitetura institucional da cidade a um lugar que remetesse ao ambiente marinho. E foi pensando nesta demanda que a arquiteta Sandra Moura concebeu o espaço, de forma a “transformar a ida ao restaurante em uma verdadeira viagem náutica”, como ela mesma diz.
O NAU, que tem matriz em João Pessoa, instalou a unidade da capital federal em um dos pontos onde se descortina uma das mais belas vistas da cidade, emoldurada pela Ponte JK e o Lago Paranoá. Ao todo, a unidade brasiliense ocupa mais de 7 mil metros quadrados de área construída, distribuídos por três pavimentos. Todo este espaço está criativamente decorado, de modo que os ares do litoral nordestino se façam presentes no mar de concreto.
Em estilo náutico
A fachada foi planejada com inspiração na palma, uma vegetação comum na flora do sertão brasileiro. Recortado no formato da folha, o aço corten reveste quase
a totalidade da fachada, como se fosse uma espécie de segunda pele.
Mesmo junto ao Paranoá, o NAU não está imune ao clima seco de Brasília. Por isso, a arquiteta decidiu lançar uma dose extra de frescor, com a criação de um lago que separa o núcleo do restaurante de um anexo, acessado por uma passarela de madeira e perfis laterais de aço galvanizado.
A bordo, venha navegar
O projeto de interiores foi todo concebido para fortalecer essa identidade. As bases de algumas mesas reproduzem canoas e jangadas, que também aparecem suspensas no ar ou como estantes.
Há luminárias que lembram águas-vivas, escotilhas substituem algumas janelas, paredes são revestidas de conchas do mar e as divisórias de ambiente estão repletas de plantas ou são feitas de corda náutica.
No salão central sobressaem duas grandes mesas no formato de jangadas, com tampos envidraçados; acima delas, dois barcos pendem do teto, como se o vidro das mesas refletisse abaixo o que há acima, e vice-versa.
A proposta gastronômica do NAU torna-se evidente nas ranhuras na parede, que simulam escamas de peixes, e, também, no projeto luminotécnico – desenvolvido por Peter Gasper –, que lança através de projetores de iluminação um vapor metálico nas cores
verde, azul e branca sobre a renda da fachada, atingindo o forro de gesso do salão, sugerindo imagens do fundo do mar. A ideia foi replicada na iluminação interna do restaurante que tem cordoalhas de cobre, atirantadas em base rústica de aço, como nos navios.
A adega separa a área do lounge de espera do salão principal. Para não se perder a vista do Lago Paranoá de nenhum ângulo, ela é toda de vidro. Nos banheiros, fitas de led azul em sancas invertidas, megapainéis fotográficos, espelhos de escotilhas, bancadas e rodapés criam a sensação de estar em alto-mar.
Diversas peças de mobiliário assinadas pela Saccaro complementam com charme a decoração. As divisórias baixas em madeira e treliça são destaque no salão principal, assim
DIVERSAS PEÇAS DE MOBILIÁRIO ASSINADAS PELA SACCARO COMPLEMENTAM COM CHARME
A
DECORAÇÃO DO NAU
como as cadeiras da coleção Tenreiro, que conferem leveza ao ambiente.
“O NAU levou à capital federal um pouco da culinária, da cultura e das referências da vida no litoral”, conclui a arquiteta Sandra Moura.
GOSTO DE MAR
O VERÃO PODE
DEIXAR O SEU
GOSTINHO O ANO TODO À MESA. OS FRUTOS DO MAR, SÍMBOLO MÁXIMO DOS DIAS NA PRAIA, CONECTAM QUEM COZINHA E QUEM DEGUSTA O PRATO
COM A NATUREZA, ALÉM DE TRAZER
O FRESCOR E A ALEGRIA DE VIVER PERTO DA ÁGUA
ONDE QUER QUE VOCÊ ESTEJA
Mais do que um estilo de vida, o consumo de peixes, camarões, siris, lulas, polvos, ostras, mariscos e mexilhões reflete também uma preocupação com a saúde e com o bem-estar. Há uma série de benefícios importantes para o corpo: os frutos do mar fortalecem o sistema imunológico, contribuem para a redução dos níveis de colesterol, previnem contra a demência, evitam o diabetes, diminuem as chances de depressão, ajudam na formação dos músculos e protegem contra doenças cardiovasculares.
De acordo com Rafael Guimarães, empresário à frente da boutique de frutos do mar Alma Pescados, a procura tem sido crescente. “Nem sempre é fácil incluir os frutos do mar na rotina, mas de um tempo para cá o pessoal tem percebido que é possível curtir preparos mais simples e saborosos, basta se aventurar um pouco na cozinha”, afirma.
Marcelo Schambeck, chef do Capincho Bar e apaixonado pelo mar e pelo surfe, elaborou receitas para a revista Saccaro CasaS usando mexilhões, camarões e polvo. Confira e aproveite.
Fotos: Leticia Remião
SALADA DE LENTILHA E CAMARÃO
SERVE 4 PESSOAS
INGREDIENTES:
200 g de lentilha cozida al dente
1/4 de moranga cabotiá
200 g de camarão rosa médio
Coentro e salsa picados Azeite
Sal Pimenta
PREPARO:
Corte a moranga em cubos grandes, tempere com sal, pimenta e azeite e leve ao forno preaquecido em 220 graus, até dourar. Reserve. Em uma panela funda, ferva água com uma pitada de sal. Coloque os camarões e cozinhe rapidamente para não perder o ponto – isso leva menos de um minuto, dependendo do tamanho do camarão –, retire da água e deixe esfriar. Junte a lentilha, os camarões, a moranga, a salsa e o coentro. Tempere com azeite, sal e pimenta e sirva como preferir: morno ou gelado.
SALADA DE POLVO
SERVE 4 PESSOAS
INGREDIENTES:
1 polvo médio
1 garrafa de vinho tinto
1 batata-branca
1 batata-rosa
1 batata-doce
1 cebola roxa
3 rabanetes laminados Manteiga
Azeite Sal Pimenta
PREPARO:
Em uma panela, coloque o vinho e complete com água. Deixe ferver e coloque o polvo. Baixe o fogo e deixe cozinhar por, aproximadamente, 35 minutos. Tire o polvo da água e deixe esfriar naturalmente. Corte as batatas em rodelas grossas e a cebola em quatro partes. Tempere tudo com sal e pimenta e asse em forno preaquecido a 250 graus. Retire quando as batatas estiverem douradas. Separe os tentáculos do polvo, que já deve estar frio. Numa frigideira, coloque uma colherada de manteiga e grelhe o polvo. Lamine os rabanetes. Sirva o polvo com as batatas assadas e os rabanetes por cima para finalizar.
SALADA DE POLVO
MEXILHÕES
COM
VINAGRETE
SERVE 4 PESSOAS
INGREDIENTES:
20 mexilhões com casca
1 pimentão vermelho pequeno
1 tomate italiano
1/4 de cebola roxa
200 ml de vinho branco
150 ml de azeite
25 ml de suco de limão
25 ml de vinagre
Salsa
Coentro
Sal
Pimenta
PREPARO:
Coloque os mexilhões ainda fechados numa panela com vinho. Acenda o fogo e, assim que eles abrirem, apague. Para o vinagrete, corte todos os ingredientes –pimentão, tomate, cebola e ervas –em cubinhos bem pequenos. Misture com o azeite, o limão e o vinagre. Ajuste o sabor com sal e pimenta-do-reino. Sirva acompanhado de uma fatia de pão tostado.
BENEFÍCIOS DE UMA
DIETA À BASE DE FRUTOS DO MAR
• Aumenta a massa cinzenta e protege a deterioração do cérebro, melhorando a memória e prevenindo contra a demência, principalmente em doenças como o Alzheimer;
• Reduz o risco de doenças autoimunes, incluindo a diabetes do tipo I;
• Ajuda a proteger a visão;
• Diminui o índice de triglicérides, colesterol total e a pressão sanguínea, prevenindo contra aterosclerose e reduzindo a incidência de doenças neurodegenerativas;
• Reduz o risco de doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC);
• Ajuda a prevenir e combater a depressão e a ansiedade;
• Tem propriedades anti-inflamatórias;
• Melhora a qualidade do sono;
• Alivia os sintomas de artrite.
Gastronomia
ESPAÇOS DE BEM VIVER
Selecionamos para esta edição dez projetos assinados por arquitetos e designers de interiores sediados em diferentes regiões do país. São ideias inspiradoras para compor ambientes indoor e outdoor.
Atemporal
e clássico
Para compor os diversos ambientes do espaço de festas de um condomínio residencial em Tubarão/SC, as arquitetas Andrea Guglielmi Piazza e Fabiany Meneghel optaram por um estilo atemporal, com toques clássicos. Todo o espaço é extremamente prático e funcional, sem deixar de lado o aconchego. Na área externa os sofás e poltronas da coleção Ayty são um convite ao relax e a boas conversas.
Junto à grande mesa de jantar, que comporta 14 comensais, as profissisonais dispuseram cadeiras Salve. No estar interno, composto com cores neutras e materiais nobres, destacam-se as poltronas Callas e a luminária Eiffel.
Arquitetas
Tubarão - SC
Andrea Guglielmi Piazza e Fabiany Meneghel
Designer de Interiores
Aristide Pinheiro
Arquiteta e Urbanista
Bibiana Gasparetto
Ponto e Vírgula Design e Arquitetura
Balneário Camboriú - SC
Contemplação e
convívio
Para compor o apartamento de férias dessa família, Bibiana Gasparetto e Aristide Pinheiro criaram espaços sociais integrados, priorizando os ambientes de maior convívio, como a sala de jantar e a área de churrasqueira, próximos da linda vista para o mar de Balneário Camboriú/SC. No jantar, destaque para as confortáveis e belas cadeiras Alpi, perfeitas para as refeições em família.
A contemporaneidade do projeto se manifesta no uso de diferentes texturas e na paleta de cores quase monocromática, com variações sutis de tons.
As cores aparecem nos detalhes, como nas obras de arte e nas peças de design. A madeira do painel ripado e dos móveis soltos traz calor e aconchego. Para compor o estar os profissionais escolheram a mesa de centro Mogano e a poltronas Bloom. Junto ao balcão da área gourmet, destaque total para as banquetas Anauê.
e simplicidade Aconchego
O ambiente externo criado por Bernardete Corso Gazzi e Lorena Solio nesta residência em Caxias do Sul/RS tem uma estética marcante, com predomínio dos tons terrosos. As arquitetas investiram em um estilo de morar contemporâneo, pautado pelo aconchego e pela simplicidade. O projeto dialoga com a memória afetiva da proprietária, que cresceu em constante contato com a madeira.
O espaço cria uma atmosfera envolvente, que estimula as sensações por meio das texturas de diversos elementos naturais, como a pedra, a madeira e as plantas. Em contato com o verde do entorno, os móveis Saccaro compõem um ambiente acolhedor. As arquitetas escolheram peças diferenciadas, que remetem ao artesanal e proporcionam bem-estar e conforto.
Arquitetas
Bernardete Corso Gazzi e Lorena Solio
Caxias do Sul - RS
Luxo,
design e conforto
Para esta residência localizada de frente para o Rio Negro, a arquiteta Leila Barakat projetou uma varanda gourmet integrada ao living e à sala de jantar. O estilo da decoração é luxuoso, com mobiliário de design e materiais nobres, como os painéis em madeira freijó, o espelho bronze, o piso em porcelanato Bianco Covelano. O jantar foi composto com mesa Canavial, cadeiras Salve e poltronas Anacapri nas cabeceiras. No estar, uma composição leve e requintada, com mesas de centro Mogano, sofá Callas e poltronas Cobogó.
Para a varanda gourmet a arquiteta escolheu a mesa redonda Renda e cadeiras Asti. No terraço externo, as poltronas Ayty proporcionam ótimos momentos de relax.
Natureza
emoldurada
Com vista para os morros que cercam a cidade de Santa Maria/RS, esta residência de estilo contemporâneo se destaca pelo uso do concreto aparente e por tirar o melhor proveito da paisagem e da orientação solar. Os ambientes são amplos e se abrem para o exterior, garantindo o máximo aproveitamento da iluminação e da ventilação naturais.
A plena integração entre os espaços internos e externos é um dos destaques do projeto assinado pelo escritório Lineastudio
Arquiteturas. Nos espaços internos, os profissionais optaram por mobiliário minimalista e paleta de cores sóbria. O living pode ser integrado com a cozinha, com o espaço gourmet ou com a brinquedoteca, por meio de grandes portas de correr. No estar, o sofá Callas e as poltronas Maiorca ambientam o espaço. Para a área externa os profissionais escolheram poltronas, sofá e espreguiçadeiras da coleção
Strauss. A piscina é revestida com pedra natural Hijau, e a vegetação tropical abraça e emoldura com aconchego a residência.
Santa Maria - RS
Arquitetura Lineastudio Arquiteturas
Conforto
e elegância para receber
Este projeto foi desenvolvido por Mara Dalcanale para uma família que prioriza bons momentos com amigos e gosta de promover festas deliciosas, com alta gastronomia. Os ambientes são integrados, contemporâneos e destacam os belos elementos de arquitetura, movelaria e decoração. No centro da área externa de lazer, grandes estofados da coleção Píer 14 convidam para momentos de relax ao lado da piscina e junto ao verde. Os bancos Birello em tons claros funcionam também como apoio.
Com projetos no Brasil e no exterior, o Escritório Singularité Decoração e Arquitetura, dirigido por Mara Dalcanale, imprime a sua marca na riqueza dos detalhes. As áreas sociais da parte interna da residência primam pela elegância, sempre com um estilo contemporâneo e toques atemporais. Para o ambiente de estar, a profissional escolheu peças de grande efeito, como as mesas de centro Mogano. No bar, destaque para as banquetas Palladio.
Espaço
para curtir com amigos
Uma sala de dimensões generosas, mas que estava mal aproveitada, apesar de já ter equipamento de som instalado e uma grande tela para projeções. Esse foi o ponto de partida dos arquitetos Marcel Casamassa e Silvia Almeida. O projeto transformou a sala do apartamento em um local receptivo e caloroso, onde é possível assistir a um filme em família confortavelmente, relaxar, receber amigos, bater papo. A escolha de móveis foi feita levando em conta o desejo dos moradores de ter conforto para receber um grande número de pessoas.
O sofá Change Up em “L” foi a escolha natural para a geometria da sala. As duas poltronas Lonca complementaram o espaço de forma confortável. Seu tamanho imponente e o design marcante deram personalidade ao ambiente. As mesas de centro são redondas, casando com o desenho do tapete. O lambri com iluminação embutida destaca as obras de arte na parede lateral.
Arquitetos
São Paulo - SP
Marcel Casamassa e Silvia Almeida
Ambientes
amplos e integrados
Situada em um condomínio, a residência de 483 metros quadrados tem como principal característica os amplos espaços integrados, elaborados para receber com conforto familiares e amigos. Ao conceber o projeto, o arquiteto Marcelo Samara distribuiu
o programa de necessidades em dois pavimentos, o que resultou em uma arquitetura contemporânea, tanto na volumetria como na decoração, ambas ricas em revestimentos e texturas. Samara transformou os ambientes da casa em espaços sofisticados onde o mobiliário Saccaro ganha destaque.
Arquiteto
Palmas - TO
Marcelo Samara
Integração
e funcionalidade
Para atender ao desejo dos moradores, que queriam dar melhor aproveitamento à área social desta casa, Paula Albuquerque promoveu a integração dos três ambientes da sala. Agora a área social não só acomoda a família como reúne confortavelmente parentes e amigos. Localizada em Garanhuns, no agreste pernambucano, a casa de 1.095m² se manteve com as mesmas dimensões, mas a nova ambientação mudou sua funcionalidade.
]Com tons predominantemente neutros e pequenas pinceladas de cor e madeira, Paula buscou dar mais aconchego aos ambientes. No living principal a designer escolheu a mesa de centro Sioê, e para as laterais duas mesas Ágata, de tamanhos e alturas diferentes. A poltrona Callas, com almofada na cor azul, traz alegria ao ambiente. A luminária e o abajur Eiffel complementam a ambientação. Entre o living principal e a sala de TV Paula colocou um banco Composê.
Na composição da aconchegante sala de TV, ela optou pelo conforto das duas poltronas Capadócia Ballon. As mesas de centro são Mogano e a mesa lateral é Órbita. Na sala de jantar, destaque para a mesa Menaggio e para as cadeiras Boheme, em couro preto.
Arquiteta
Recife - PE
Paula Albuquerque
com muito estilo Relax
Neste apartamento de cobertura em Jurerê Internacional/SC, Rosane Girardi e Alcides Theiss compuseram um oásis de lazer e relax para a família. As áreas externas – dois terraços de 60m² e 40m² – receberam móveis confortáveis, especiais para uso outdoor, muitas plantas ornamentais e até uma horta de temperos e ervas.
Na área social interna, cozinha, jantar e estar estão integrados. Os profissionais escolheram móveis de design Saccaro para dar o tempero ideal às composições suaves que os moradores apreciam. A mesa redonda Diva, para 8 lugares, foi encomenda da cliente, que faz questão de receber a família e reunir todos à mesa. As banquetas Palladio deram praticidade e leveza à bancada gourmet da cozinha interna.
Arquitetos
Florianópolis - SC
Rosane Girardi e Alcides Theiss
MIAMI MARINA PALMS
Marina Palms é um dos mais luxuosos empreendimentos de North Miami Beach, à beira da baía e dentro de uma reserva ecológica. A penthouse da torre The Reserve foi projetada para traduzir o estilo de vida urbano tropical, buscando uma afinidade com o jeito de viver do brasileiro. O mobiliário assinado pela Saccaro é presença marcante na ambientação.
O empreendimento está dentro de uma reserva ecológica, à beira da baía e ao lado de uma marina privativa. A ideia é colocar a vida da orla marítima aos pés dos moradores, e por isso há ancoradouros na marina e um iate clube. O Marina Palms traduz a forma perfeita de aproveitar a vida costeira do sul da Flórida.
Com 25 andares e instalada em sua própria península, a torre The Reserve tem vizinhos nobres: de um lado, a marina, do outro, uma reserva natural intocada, com uma das vistas mais cobiçadas da cidade. Este panorama épico também leva em conta o amplo horizonte do Atlântico, pontuado pela reluzente vista de Sunny Isles e Downtown Miami.
A escolha do mobiliário Saccaro para compor algumas residências da cobertura se deu pela grande sinergia entre o conceito do projeto e o DNA da Saccaro, que busca inspiração nas formas, texturas e cores da natureza, assim como em cenários urbanos, para a criação de suas coleções.
As equipes do Marina Palms e da Saccaro se reuniram para recriar e projetar uma coleção Penthouse exclusiva. A iluminação natural abundante nos apartamentos destaca a beleza das diferentes texturas dos materiais naturais utilizados na decoração. A Saccaro trouxe toda sua essência artesanal e sua excelência em design para dar forma a apartamentos que são verdadeiras obras-primas.
O DESIGN SACCARO, COM SEUS MATERIAIS E TEXTURAS NATURAIS, É DESTAQUE NA DECORAÇÃO DA PENTHOUSE
Gelson Radaelli ARTE NO CAOS
Gelson gosta de olhar para as nuvens. “Onde me alimento de arte? Para onde eu olho? Pra vida. A sensibilidade é a coisa mais importante que a pessoa tem. Olhar uma pedra e aquilo emocionar não é panaquice, é ver a beleza das coisas. A beleza não está apenas no diamante.”
Fotos: Leticia Remião
Duas convicções nortearam a vida de Gelson Ivo Radaelli. A primeira surgiu ainda na infância, em Nova Bréscia, cidade onde ele nasceu em 16 de novembro de 1960, distante 150km da capital gaúcha: queria ser pintor, artista. A segunda certeza veio um pouco depois e demonstra não apenas praticidade, mas idealismo: queria uma atividade que o sustentasse financeiramente e que permitisse produzir seus trabalhos com independência. Em outras palavras, que permitisse ser quem é: admirador de nuvens e entardeceres, tirando da vida o substrato para a sua arte, sem amarras.
Resta saber como ele hoje encontra tempo para contemplações. Uma visita ao seu atelier, que se espalha por todos os ambientes de um apartamento no centro de Porto Alegre,
não deixa dúvidas: Gelson desenha, risca, rabisca, pinta intensamente. Outro imóvel, bem próximo do primeiro, abriga dezenas de telas, das diferentes fases do artista. Por certo não é um exagero quando diz que desenhos, pinturas e afins são atividades do seu cotidiano diário, como tomar banho, dormir, comer... Há trabalhos aos borbotões, incluindo esboços e cadernos de estudo. Das criações mais recentes de pintura em tela ele garante já ter o suficiente para uma nova exposição, que chama de Paisagens Brasileiras.
A última, Neon, de 2017, ocupou três galerias do MARGS e ainda reverbera nos trabalhos com os quais está envolvido. “As minhas séries se transformam totalmente em outra coisa, mas a próxima carrega algo que parece vir naturalmente da anterior, vai criando um fio condutor”, explica.
NA
AOS 10, 12 ANOS, QUE GELSON RADAELLI DECIDIU QUE SERIA PINTOR
Além de artista compulsivo, Gelson comanda de perto o Atelier de Massas, restaurante que abriu em 1992, também no centro da capital gaúcha. “Já tive estúdio de criações gráficas, agência, jornal de arte. Já fiz tirinhas de HQ, desenhei capa de livro, diagramei jornais, fiz anúncios como freelancer, uma série de coisas. De todos os negócios que tive, o restaurante foi o que me fez ganhar dinheiro”, conta. O plano era juntar dinheiro por dois, três anos e bancar a mudança para a Europa. Ao engrenar de vez, a casa de massas virou seu mecenas e acabou evitando a concretização do sonho de juventude de ir para a Europa e lá viver de pintar.
“Com 10, 12 anos eu tinha quase convicção de seguir carreira na arte. Para isso, sabia que tinha de sair de Nova Bréscia. Mas eu não tinha noção do tamanho do mundo. Na ingenuidade de menino, eu pensava que podia ser um dos maiores pintores do mundo.”
Gelson pode creditar ao pai, Zeno, o gosto por arte e, principalmente, o incentivo à criatividade. Nas paredes da casa da família havia reproduções de Renoir, Cézanne, Van Gogh, Toulouse-Lautrec e também de pintores alemães em pleno neo-expressionismo. Zeno gostava de livros e de revistas, fazia coleções de fascículos de Medicina e Saúde, tudo devidamente encadernado. De Lajeado trazia edições de Gênios da Pintura e revistas Recreio. Gelson, então com 8, 9 anos, era o mais envolvido com aquilo tudo. “A lembrança mais remota que tenho na vida é
de mim no colo do meu pai, desenhando com ele, na mesa de madeira da cozinha. A gente fazia uma paisagem juntos.”
Veio da mãe, Anair, a sentença definitiva que favoreceria os sonhos do menino Gelson. Incomodada com a debandada de vizinhos e moradores, que emigraram para abrir churrascarias longe dali, ela um dia pediu ao marido: “Zeno, vamos embora daqui”. E foram. Gelson era adolescente ainda, uns 15 anos. Antes da capital, uma parada de dois anos em Osório. Alguns anos depois, sem nunca deixar de desenhar, pintar, fotografar, Gelson dava mais um passo no seu plano de independência financeira, entrando para a faculdade. Em 1986, graduou-se em Comunicação/Publicidade e Propaganda na Unisinos. É essa formação que explica algumas de suas diversas atividades.
Arte na gastronomia
Gelson ama comer (e fazer) espaguete. E tem feito muita gente sentir o mesmo pelo seu restaurante. A atmosfera do local é única, e desde sempre expressou com muita verdade a alma do dono. Quando surgiu a oportunidade de comprar o ponto, Gelson sabia que teria de passar ali muitas horas do dia, com a mão na massa e na frigideira, fazendo tudo de forma muito caseira, priorizando ingredientes frescos. “Pensei: preciso de um lugar onde eu me sinta bem. Coloquei na parede arte de qualidade, minha e de conhecidos, e objetos que me emocionam.”
A PAIXÃO POR MASSAS LEVOU
À CRIAÇÃO DE UM RESTAURANTE, QUE ACABOU SENDO O MECENAS DO ARTISTA
PARA PINTAR, GELSON GOSTA DE SOLIDÃO. E NÃO SE IMPORTA COM O CAOS, ENCONTRA CONFORTO EM SEU ESPAÇO BAGUNÇADO
No início, o movimento era pequeno, mas o cardápio foi sendo incrementado, sempre com criações do artista. “Num típico italiano há infinitas possibilidades: risoto, polenta... Aqui, eu sou focado em massas. Quando abri, escrevi bem grande ali na frente: Casa de Massas. Tenho um certo orgulho disso, porque não existia nada igual em Porto Alegre.”
O pavimento superior já foi atelier do artista, daí o nome atual. Depois, foi um misto de restaurante e galeria, com vernissages que o próprio Gelson organizava. De seus empregos anteriores – e principalmente do último antes do restaurante, como editor de arte do jornal
O Continente, do governo do Estado –, havia acumulado dezenas de amigos, conhecidos e contatos da cena criativa e artística local.
Foi pensando neles que cozinhou, a fim de continuar com bons papos sobre cultura.
O boca a boca entre esses formadores de opinião acabou sendo o marketing ideal.
O Atelier mantém esse caráter “cult”, e a qualidade do que é servido fica sob o atento e exigente olhar (e paladar) do dono. “Chef?
Não me considero, não tenho formação. No sentido de coordenar tudo no restaurante, chef(e), aí pode ser. O que faço na cozinha vem das experiências, levado pela sensibilidade.”
Solidão criativa
Gelson gosta da solidão. Boas conversas em torno de uma mesa, comendo e bebendo bem, são a alma do Atelier de Massas, mas como artista plástico ele prefere a quietude e a ausência de testemunhas. Sempre foi assim: em Nova Bréscia, com 10, 12 anos, elegeu o porão como o melhor lugar para criar e
sonhar. Ainda guarda em casa quadros que produziu nesse período. “A pintura é um ato solitário”, define.
Gelson encontra conforto em seu espaço bagunçado, em pleno Centro fervilhante da Capital. “Não me importo com o caos”, garante. E tem a compreensão de quem mais ama. Mesmo porque é um pai muito presente (e coruja) de Túlia, 22 anos, e Teodoro, 16, frutos de seu casamento de quase 30 anos com Rogéria Rocha, sua sócia no restaurante. “Tenho uma família legal.” Seu processo criativo é basicamente parar em frente à tela e começar a trabalhar. Uma taça de vinho e o som discreto de uma ópera completam o clima. Assim nascem suas telas fortes e expressivas.
“Saí de Nova Bréscia gostando de arte neo-expressionista e, principalmente, do Iberê (Camargo). Cheguei a Porto Alegre dizendo que ele era o maior pintor brasileiro de todos os tempos. Imagina! Um rapazote do interior, sem formação alguma em artes visuais... as pessoas riam de mim.” Gelson conviveu com Iberê na intimidade até sua morte em 1994,
“A ARTE TEM QUE COISAS, PROVOCAR, AS PESSOAS. ESSA
DA ARTE PRA MIM”
tudo a partir de um pedido de entrevista na época em que dirigia o jornal de artes ‘Pra Ver’, na década de 1980. “Eu ia para lá, observava ele pintar, ficava num canto, a gente conversava, ele olhava meu trabalho, dava dicas...” Havia uma devoção ali e, quando Gelson pintava, o mestre ocupava seus pensamentos. Hoje, não mais. “Matei o pai, como se diria na psicanálise.” Os críticos também não pesam mais. Gelson sente que chegou à maturidade como pintor. “Estou com 58 anos e percebi que faço para mim mesmo.”
“O que é arte? É um laboratório pra criar sensações, linguagens, imagens novas.
qualquer outra atividade, mas sua função é essa pra mim: é quando o artista transforma coisas, provoca, instiga as pessoas. Se você fizer um quadro, com material da melhor qualidade, pintar bonitinho, sem pensar em transformar nada, só decorar uma parede, não é arte. É uma atividade ilustrativa, que merece respeito, respeito à pessoa, à habilidade dela. Mas não é arte. Sou meio purista nisso.”
SER SALA PARA
A sala de estar carrega a assinatura afetiva dos lares, lugar do querer bem, de acolher quem chega e quem mora. Atravessou os tempos meio sisuda e, agora, abriu seu coração, combinando conforto, elegância e estilo.
Território livre para receber ou servir de refúgio íntimo, acomodando com desenvoltura desde balanços presos ao teto, mesas de pingue-pongue até o mais tradicional, como grandes poltronas e sofás macios, as salas de estar contemporâneas parecem dizer “bem-vindos, a casa é sua, claro, mas antes a casa é nossa”.
Novos hábitos e costumes influenciam a arquitetura, e, bem longe de terem uma trajetória histórica linear, os cômodos são estruturas “vivas”, em transformação ao longo dos tempos e aptas ao estudo de antropólogos. Os livings da atualidade têm muito a dizer sobre nós e nossa intimidade. Hoje, uma sala de estar é para... se estar mesmo! Desfrutar, deleitar, solitariamente ou com amigos, familiares, parceiros e até agregados – incluindo, muitas vezes, os com pelos e quatro patas. Mas nem sempre foi assim.
NOVOS HÁBITOS E COSTUMES INFLUENCIAM A ARQUITETURA, OS CÔMODOS SÃO
ESTRUTURAS “VIVAS”
AS SALAS DE ESTAR “NOS ESPERAM” PARA ELAS QUEREMOS VOLTAR
TODOS OS DIAS
Adolescentes e jovens adultos da atualidade podem até se espantar, mas houve uma época em que uma área da casa ficava totalmente à parte, descolada do cotidiano das famílias, a portas fechadas, território proibido para crianças (afinal, podiam mexer ou quebrar alguma coisa!). Esse lugar era a sala de estar: restrito a visitas e ocasiões formais (até velórios!), cerimoniosas, tudo muito estático, frio, cenário do retrato oficial da família – como se tivesse, essa, sangue real.
Era um lugar de estar... para os outros, quase nunca para quem morava ali. Hoje, o oposto: o living tem um papel agregador, fortalecedor de laços (entre os moradores ou para quem chega), ou seja, assume uma roupagem afetiva, uma atmosfera calorosa, que até compete com a cozinha, aquela sempre forte candidata a ser o coração dos lares. Não é à toa que salas de estar e cozinha se aproximaram tanto nos últimos tempos. A tendência integradora dos ambientes (para além da dupla cozinha-sala), porém, não é exatamente uma novidade na perspectiva histórica.
A sala de estar é o espaço que experimenta, talvez, a mais profunda das ressignificações, ultimamente. Não que outros espaços tenham ficado estáticos, mas pela velocidade com que as salas de estar podem trocar de função no mesmo dia. Cabe ao living uma prerrogativa de liberdade nunca antes possível. Lá é o lugar de relaxar, ler um livro, assistir TV, ouvir música, mas também conversar, promover sessões de cinema íntimas ou encontros com amigos. Os livings “nos esperam”. Para eles queremos voltar todos os dias (desejamos!). Cabem as crianças até, quem diria!
Os livings contemporâneos têm múltiplas utilidades e podem ser compartilhados ou usufruídos por todos da casa na mesma intensidade. Por isso, precisam oferecer ao mesmo tempo conforto, aconchego, praticidade, beleza, estilo e elegância. Um lugar para viver, conviver e receber. O desafio, na hora de compor o espaço, parece ser conciliar estilo pessoal e essa funcionalidade toda. Uma versatilidade que permita momentos de entretenimento e também de recolhimento – dependendo da hora no dia ou
do dia na semana. As casas servem cada vez menos como uma máscara, uma representação de onde vivemos, e cada vez mais são reflexos do como vivemos (e gostamos de viver). Nesse sentido, o living assume suma importância: um lugar para ser, muito mais do que estar.
Na história
A ausência de paredes, a integração de ambientes ou mesmo a existência de uma sala compartilhada não são exatamente novidades ao longo da história das moradias. Nas existências de outrora, no entanto, isso acontecia por motivos bem diferentes dos atuais, correspondendo mais a uma simplicidade no viver, que nem em sonhos abrigava um sofá king size e a disputa pelo controle remoto de equipamentos eletrônicos.
A segmentação em cômodos tem a ver com o poder aquisitivo das famílias e o progresso dos centros urbanos. A sala específica para receber visitas, como um lugar à parte, remonta a uma ideia de moradia que atravessou os séculos: a casa como fortaleza, a família (e
a mulher) protegida, a salvo de estranhos. Mas não somente. Conceitos como conforto, intimidade e entretenimento são recentes do ponto de vista da história da humanidade.
A sala nasceu no século 18 com a ascensão da burguesia, que procura imitar o modo de vida da nobreza e das classes privilegiadas. No Brasil, com a chegada da família real ao Rio de Janeiro em 1808, o ato de receber passou a ser incentivado pela corte. A classe média vai adotando o modelo na medida de suas posses, e então os ambientes das casas vão se especializando: hall, recepção formal, sala de espera, sala de estar, sala de jantar, sala de jogos, sala de música, escritório, gabinete, biblioteca. O setor social só para visitas
(e um certo rebuscamento ao receber) persiste até a década de 1930. Foram, em grande parte, as tecnologias (primeiro o rádio, depois a TV, o computador, a internet) que alteraram comportamentos e misturaram as fronteiras entre público e privado, remodelando os lares.
Ambientes integrados, conectados (entre si e com o mundo) e que aproveitam melhor a área disponível agora se adaptam à rotina acelerada da maioria das famílias e também refletem as mudanças nas relações interpessoais desses núcleos: mais horizontais, democráticas, fluidas e transparentes. Esses, entre outros aspectos, explicam a sala de estar existindo também por uma razão afetiva, e não apenas decorativa.
los mayores y más bellos patrimonios naturales de Sudamérica, admirado por viajeros de todo el mundo: las Cataratas del Iguazú.
La enorme variedad de materiales disponibles y de fuentes de inspiración también es un triunfo para el diseño brasileño, que cada día se muestra más maduro y más valorado internacionalmente.
Saccaro, marca presente en 15 países y prestigiada en todo el territorio brasileño, es uno de los grandes ejemplos de cómo las diferencias y peculiaridades nacionales pueden transformarse en creaciones que concilian belleza, funcionalidad y originalidad. En esta edición, usted va a conocer la nueva colección Soul, que tiene muebles de alma leve y elegante, como Brasil. ¡Buena lectura!
Design Saccaro
SOUL - UN ALMA LEVE Y ELEGANTE
Soul significa alma. Definición que contempla la pureza del diseño realizado con simplicidad y sentimiento. Con líneas elegantes y formas minimalistas, la colección
Soul lleva identidad para los más diversos ambientes. Trazos contemporáneos, leves y precisos son las principales características del trabajo del diseñador de la colección: Luan Del Salvio. “Creo que el mueble necesita ir más allá, necesita ser un protagonista de emociones”, explica Luan. Soul, una colección de muebles para el área externa, está compuesta por diversas piezas: sofás de 2 y 3 lugares, asientos, silla, chaise, mecedora, nido, aparador, mesa de centro, mesa de comedor y mesa lateral.
moderno y por el diseño limpio, combinando el concepto minimalista y neutro con la singularidad brasileña, presente en las curvas y en los materiales utilizados, que engloban madera, acero, tejidos y cuerdas.
y la araucaria; además de muchas otras especies de relevante valor científico.
Destinos de naturaleza: tendencia del turismo
FORÇA E MOVIMENTO C A T A R
Travel & Leisure, revista norteamericana que es una referencia mundial en viajes, incluye a Foz de Iguazú en su lista anual de los 50 mejores destinos para viajar en 2018. Al recomendar este lugar, la publicación resalta que siempre hay una novedad para ser descubierta. En enero de 2018, el Parque nacional del Iguazú registró un crecimiento del 8% en el número de visitantes en relación al mismo periodo de 2017.
Consideradas patrimonio natural de la humanidad, las cataratas son espectaculares desde cualquier ángulo
Paseo a la luna llena
En noches de luna llena es posible realizar una caminata, guiada por un biólogo, e intentar ver el raro arco iris lunar. Este es un paseo exclusivo para los huéspedes del hotel Belmond Cataratas. El visual es impresionante.
Año 7 #9 – Enero de 2019
Living
Las nuevas salas de ser y de estar
Design
La colección Soul con su alma leve y colorida
Viaje
Naturaleza esplendorosa en Foz do Iguaçu
Decoración
Diez proyectos indoor y outdoor, mucha inspiración
Índice
Design Saccaro: Colección Soul
Muebles de alma leve, elegante y colorida, con la firma del diseñador Luan Del Salvio
Viaje: Cataratas del Iguazú
La naturaleza vibrante, fuerte y bella de las cataratas y del ecosistema que las rodea
Proyectos
Diez profesionales de diversas regiones del país muestran sus inspiradores proyectos indoor y outdoor
Design: Restaurante Nau
Arquitectura, decoración y gastronomía creativas, que reverencian el mar y sus gastronomías creativas,que reverencian el mar y sus frutos
Gastronomía Sabor a mar
Camarones, pulpos y mejillones en recetas deliciosas creadas por el chef Marcelo Schambeck
Perfil: Gelson Radaelli
TODA LA BELLEZA DEL GRAN BRASIL
Tantas veces ya fue dicho que Brasil es un país de dimensiones continentales y que abriga en su territorio diferentes culturas, diferentes realidades, diferentes Brasiles. De hecho, esa diversidad se manifiesta en muchas áreas: en la naturaleza, en los hábitos, en la gastronomía, en las características físicas del pueblo de cada región, en las manifestaciones culturales. Y es justamente eso lo que nos hace más ricos y más interesantes.
En esta edición de la revista Saccaro CasaS estamos trayendo muestras de la calidad del trabajo de profesionales de arquitectura y decoración de todo el país, probando que por todo el territorio nacional hay mucha creatividad, mucho talento y mucho buen gusto. Nuestro reportaje de viaje dirige su foco a uno de
Él aprendió desde temprano a amar el arte, construyó su vida entorno a él e hizo de la creación su actividad cotidiana
Living Saccaro
Cambiaron las costumbres, los hábitos, las familias. Y las salas de estar ¡también cambiaron mucho!
Las mesas combinan vidrio, madera y mármoles y los tapizados tienen tejidos apropiados para el uso outdoor. Y, como subraya el diseñador, el tejido puede ser removido fácilmente para ser lavado. Pero el gran destaque de la colección Soul son los respaldos y laterales, todos trenzados en cuerda náutica; en 20 opciones diferentes de colores. Los colores elegidos engloban una paleta vibrante, con diversos tonos cítricos y otros más suaves, mezclados con variaciones neutras. Los colores determinan el humor de la colección y su concepto minimalista, que es la propuesta central.
Trenzados en cuerda náutica, con 20 opciones de colores, son el gran diferencial de la colección Soul, que también incluye mesas y aparadores.
En su diseño, Luan Del Salvio busca aliar el aspecto emocional con la racionalidad de la producción y el uso de piezas
Según Luan Del Salvio, esa combinación de colores y materiales, asociados con trazos simples, sobrios y contemporáneos, es lo que caracteriza la colección Soul. Para el diseñador, el alma de la colección es la levedad, el concepto de disponer en el ambiente externo piezas leves y confortables, que interactúen con los usuarios de forma complementaria y fluida. El mueble necesita causar algún tipo de emoción, utilizando la funcionalidad y la elegancia; pero sin desentonar con el todo”, refuerza el artista.
“Fue un largo trabajo de investigación y desarrollo, pensando en cada detalle y en cada pieza de manera única. La intensa sinergia con Saccaro fue fundamental para entregarles algo exclusivo y único a sus clientes” (Luan Del Salvio)
¿Quién es Luan Del Salvio?
Catarinense, graduado en Diseño industrial por la Universidad del Valle de Itajaí (estado de Santa Catarina, Brasil), Luan Del Salvio cursa Ingeniería civil en la Universidad del Oeste de Santa Catarina. Es especialista en Ingeniería de producción por la Universidad Federal de Río Grande do Sul.
Desde muy joven él expresa por medio del diseño su creatividad, influida por diversas vertientes. Su proceso creativo está enfocado principalmente en el estilo contemporáneo, donde encuentra la base para sus creaciones, buscando siempre aliar factores emocionales con la racionalidad de la producción.
El mobiliario de Luan Del Salvio se caracteriza por el trazo
Viaje
FUERZA Y MOVIMIENTO CATARATAS DEL IGUAZÚ
Quien carga el imaginario de agua como sinónimo de calma, cambia de idea después de una visita a las cataratas del Iguazú
La magnitud de las caídas de agua evoca la fuerza, el movimiento y, por sobre todo, la energía. Consideradas Patrimonio natural de la humanidad, las cataratas impactan por la belleza de un país que todavía necesita ser descubierto por los propios habitantes del país. El viaje comienza por una ciudad de frontera, lejos del mar, pero que tiene el agua como su gran protagonista, de una manera sorprendente y grandiosa. Foz de Iguazú, divisa entre Brasil, Paraguay y Argentina, es el tercer destino nacional más buscado por los turistas extranjeros que pasan por esta región del mundo por ocio.
La naturaleza da un espectáculo. Y el palco es el Parque nacional de Iguazú. Un lado queda para Brasil y el otro para Argentina. La estructura, compatible con lo mejor que hay en turismo internacional, permite asistir a la apoteosis de las aguas desde un palco perfecto, sobre pasarelas bien señalizadas que llevan hasta la conocida Garganta del diablo, la caída con mayor flujo de agua entre todas las del complejo.
El escenario es impresionante: las paredes de los cañones amplifican el sonido de las 275 caídas de agua y crean una atmósfera inexplicable de inmersión. El volumen de agua -de los mayores ya registrados en el mundo enteroecoa en todo el parque. En este primer encuentro con las cataratas es necesario respirar hondo para retomar la respiración y dejar de sentirse pequeño, casi minúsculo, frente a la fuerza de la naturaleza. Es un paisaje único: verde, intenso y profundo. Esta es la mayor área de mata atlántica del sur de América de América del Sur y la única reserva remanente en el oeste del estado de Paraná (Brasil). Desde el descubrimiento de Brasil, esta reserva natural viene siendo explotada y hoy resta apenas el 7% de la cobertura original. Tal vez por eso el encantamiento de todo visitante con la rica biodiversidad local y, como consecuencia, el despertar para la importancia de la preservación. El Parque nacional del Iguazú es abrigo de aves, como el macuco, la jacutinga y la cisquera y de mamíferos como el oso hormiguero, la onza pintada, el lontra, la onza parda y el gato montés maracajá, que integran la lista de animales en extinción. Eso sin hablar de la flora. Es posible observar plantas raras, como la peroba-rosada
Familias con niños, grupos de la tercera edad y también personas con necesidades especiales son bienvenidos en el Parque nacional del Iguazú. La administración realiza inversiones importantes en accesibilidad, lo que hace que el paseo sea seguro y tranquilo para todos. En el recorrido hay muchos pájaros. Da para observar tucanes bien cerquita y admirar sus colores increíbles. Con un poco de suerte, da para ver las onzas que viven por allá. Pero quienes animan la fiesta de los turistas son los coatíes, el animal símbolo de Foz de Iguazú. Los bichitos acostumbran ser osados; sin embargo, no ofrecen riesgos si no se los molesta. De esta manera, al ver algún coatí, tenga cuidado con sus bolsos, bolsas plásticas y alimentos durante el paseo. Ellos están siempre “locos” por probar una delicia y ¡son bien atrevidos!
A bordo del barco inflable,el baño en la catarata es indescriptible. ¡Energía pura!
Además de la fuerza de las aguas, la fauna y la floa locales son grandes atracciones. En Foz de Iguazú, la naturaleza da un espectáculo
Lo que no puede quedar afuera de su recorrido
Macuco Safari
La aventura comienza con un recorrido en el monte, recorrido en un carro eléctrico. El grupo sale para una caminata por los senderos observando orquídeas, palmitos, bromelias, árboles centenarios, además de los animales silvestres. ¿Más adrenalina? ¡Vamos para adentro del agua!
El parque coloca a disposición barcos inflables y los más aventureros son llevados para sentir el poder de las caídas de agua debajo de las cataratas del Iguazú. El “baño de catarata” es indescriptible. ¡Energía pura!
Parque de las aves
Es un centro de conservación de los pájaros de la mata atlántica. En viveros, es posible realizar una inmersión durante una caminata que une contacto con la naturaleza y conocimiento. Allí se encuentran 120 especies, siendo muchas de ellas con algún riesgo de extinción. Existen, además, espacios para reptiles y de mariposas. Belmond Hotel de las Cataratas
Es el único hotel localizado dentro del Parque nacional del Iguazú, a solo dos minutos de caminata hasta las cataratas. El Belmond, que cumplió 60 años en 2018, ahora forma parte del grupo que administra el hoteles como el Copacabana Palace, en Río de Janeiro, entre otros de alto padrón distribuidos por el mundo. Le dejamos un secreto: un drink en el final de la tarde, disfrutando la puesta del sol, en un balcón o en la piscina, es un excelente programa.
Vuelo en helicóptero Las cataratas vistas desde un ángulo único. Los vuelos panorámicos en helicóptero proporcionan una vista privilegiada de las Cataratas del Iguazú y de la usina hidroeléctrica de Itaipú. Hay opciones de vuelos de 10 minutos sobre el Parque nacional y las Cataratas del Iguazú y también de 35 minutos, que incluyen, además del parque, la usina hidroeléctrica y el marco de las tres fronteras.
Design UN OCÉANO GASTRONÓMICO EN BRASILIA
l r estaur ante desembar Br asilia la pr opor cionar óptima experiencia sensorial y gastr onómica, l l ev
El restaurante Nau llegó a Brasilia en noviembre de 2013, con la idea de proporcionar una óptima experiencia sensorial y gastronómica, llevando a sus clientes cerca del mar, aunque esté instalado en el concreto de la ciudad planificada, muy lejos del océano. Además del menú que está concentrado en las especialidades de frutos del mar, la propuesta fue armonizar la arquitectura institucional de la ciudad a un lugar que remitiera al ambiente marino. Y fue pensando en esta demanda que la arquitecta Sandra Moura concibió el espacio, de manera de “transformar la ida al restaurante en un verdadero viaje náutico”, como ella misma lo dice. El Nau, que tiene matriz en la ciudad de Joao Pessoa (Paraíba, Brasil), instaló la unidad de la capital federal en uno de los puntos donde se ve una de las más bellas vistas de la ciudad; enmarcada por el puente JK y el lago Paranoá. En total, la unidad brasiliense ocupa más de 7 mil metros cuadrados de área construida, distribuidos en tres niveles. Todo este espacio está creativamente decorado, de manera que los aires del litoral nordestino brasileño se hacen presentes en el mar de concreto. En estilo náutico
La fachada fue planificada con inspiración en la palmera, una vegetación común en la flora de la región árida de Brasil. Recortado en el formato de la hoja, el acero reviste casi la totalidad de la fachada; como si fuera una especie de segunda piel. Incluso junto al Paranoá, el Nau no está inmune al clima seco de Brasilia. Por eso, la arquitecta
Tapa
Nota del Editor
Revista Saccaro CasaS
A bordo, venga a navegar El proyecto de interiores fue concebido en su totalidad para fortalecer esa idea. Las bases de algunas mesas reproducen canoas y jangadas, que también aparecen suspendidas en el aire o como estantes. Hay lámparas que nos hacen pensar en aguas vivas, escotillas sustituyen algunas ventanas, paredes están revestidas de conchas del mar y las divisorias de ambiente están repletas de plantas o son hechas con cuerda náutica. En el salón central sobresalen dos grandes mesas con el formato de jangadas, con tapas en vidrio; arriba de ellas, dos barcos cuelgan del techo, como si el vidrio de las mesas reflejara abajo lo que hay encima y viceversa.
La propuesta gastronómica del Nau se hace evidente en las ranuras en la pared, que simulan escamas de pescados y, también, en el proyecto luminotécnico -desarrollado por Peter Gasper-, que lanza, a través de proyectores de iluminación, un vapor metálico en los colores verde, azul y blanco, sobre la ranura de la fachada, alcanzando el forro de yeso del salón, sugiriendo imágenes del fondo del mar. La idea fue replicada en la iluminación interna del restaurante que tiene trenzados de cobre, atados en base rústica de acero, como en los navíos.
La bodega divide el área del lounge de espera del salón principal. Para que no se pierda la vista del lago Paranoá desde ningún ángulo, ella es toda de vidrio. En los baños, cintas de led azul en zanjas invertidas, mega paneles fotográficos, espejos de escotillas, bancadas y zócalos crean la sensación de estar en alto mar.
Diversas piezas de mobiliario firmadas por Saccaro complementan con elegancia la decoración. Las divisorias bajas en madera y trelizas son destaque en el salón principal, así como las sillas de la colección Tenreiro, que le otorgan levedad al ambiente.
“El Nau llevó a la capital federal un poco de la culinaria, de la cultura y de las referencias de la vida en el litoral”, concluye la arquitecta Sandra Moura.
Diversas piezas del mobiliario firmadaspor Saccaro complementan con elegancia la decoración del Nau
Gastronomía
SABOR DE MAR
E verano puede dejar su gusto todo el año en la mesa.
Más que un estilo de vida, el consumo de pescados, camarones, pulpos, ostras, mariscos y mejillones refleja, también, una preocupación con la salud y con el bienestar. Hay una serie de beneficios importantes para el cuerpo: los frutos del mar fortalecen el sistema inmunológico, contribuyen para la reducción de los niveles de colesterol, previenen contra la demencia, evitan la diabetes, disminuyen las chances de depresión, ayudan en la formación de los músculos y protegen contra enfermedades cardiovasculares.
De acuerdo con Rafael Guimaraes, empresario al frente de la boutique de frutos del mar Alma Pescados, la búsqueda ha sido creciente. “Ni siempre es fácil incluir los frutos del mar en la rutina, pero de un tiempo para acá, el personal ha percibido que es posible disfrutar preparaciones más simples y sabrosas, basta con aventurarse un poco en la cocina”, afirma.
Marcelo Schambeck, chef del Capricho Bar y apasionado por el mar y por el surf, elaboró recetas para la revista Saccaro CasaS, usando mejillones, camarones y pulpo.
Vea y aproveche.
Ensalada de lentejas y camarones
Para 4 personas
Ingredientes
200 g. de lentejas cocidas al dente / ¼ de zapallo pequeño / 200 g. de camarón rosado mediano / Cilantro y perejil picados / Aceite / Sal / Pimienta
Preparación
Corte el zapallo en cubos grandes, condimente con sal, pimienta y aceite y llévelo al horno previamente calentado a 220 grados, hasta que se dore. Reserve. En una olla profunda, hierva agua con una pitada de sal. Coloque los camarones y cocínelos rápidamente para que no pierda el punto; eso lleva menos de un minuto, dependiendo del tamaño del camarón. Retírelos del agua y deje enfriar. Junte la lenteja, los camarones, el zapallo, el perejil y el cilantro. Condimente con aceite, sal y pimienta y sirva como prefiera: tibio o frío.
Ensalada de pulpo
Para 4 personas
Ingredientes
1 pulpo mediano / 1 botella de vino tinto 1 papa blanca / 1 papa rosada / 1 boniato 1 cebolla roja / 3 rabanitos laminados / Manteca Aceite / Sal / Pimienta
Preparación
En una olla, coloque el vino y complete con agua. Deje que hierva y coloque el pulpo. Baje el fuego y deje cocinar por, aproximadamente, 35 minutos. Saque el pulpo del agua y deje que se enfríe naturalmente. Corte las papas en rodajas gruesas y la cebolla en cuatro partes. Condimente todo con sal y pimienta y ase en horno previamente calentado a 250 grados. Retírelo cuando las papas estén doradas. Separe los tentáculos del pulpo que ya debe estar frío. En una sartén, coloque una cucharada de manteca y frite el pulpo. Lamine los rabanitos. Sirva el pulpo con las papas asadas y los rabanitos por arriba para finalizar.
Ingredientes
20 mejillones con cáscara / 1 pimentón rojo pequeño
1 tomate italiano / ¼ cebolla roja / 200 ml de vino blanco / 150 ml de aceite / 25 ml de jugo de limón / 25 ml de vinagre Perejil / Cilantro / Sal / Pimienta
Preparación Coloque los mejillones todavía cerrados en una olla con vino. Encienda el fuego y, así que se abran, apáguelo. Para la vinagreta, corte todos los ingredientes -pimentón, tomate, cebollas y hierbas- en cubos bien pequeños.
Mezcle con aceite, el limón y el vinagre. Ajuste el sabor con sal y pimienta del reino. Sirva acompañado de una rodaja de pan tostado.
Beneficios de una dieta a base de frutos del mar
• Aumenta la masa gris y protege el deterioro del cerebro, mejorando la memoria y previniendo contra la demencia, principalmente en enfermedades como el Alzheimer.
• Reduce el riesgo de enfermedades autoinmunes, incluyendo la diabetes tipo I.
• Ayuda a proteger la visión.
• Disminuye el índice de triglicéridos, colesterol total y la presión sanguínea, previniendo contra la aterosclerosis y reduciendo la incidencia de enfermedades neuro degenerativ as.
• Reduce el riesgo de enfermedades cardíacas y accidentes cerebrov asculares (ACV).
• Ayuda a prevenir y a combatir la depresión y la ansiedad.
• Tiene propiedades antiinflamatorias.
• Mejora la calidad del sueño.
• Alivia los síntomas de la artritis.
Proyectos
ESPACIOS DE VIVIR BIEN
Seleccionamos para esta edición diez proyectos firmados por arquitectos y diseñadores de interiores sediados en diferentes regiones de Brasil. Son ideas inspiradoras para componer ambientes indoor y outdoor.
1. Atemporal y clásico
En el estar interior, compuesto con colores neutros y materiales nobles, se destacan las sillas Callas y la lámpara Eiffel.
2. Contemplación y convivencia Para componer el apartamento de vacaciones de esta familia, Bibiana Gasparoto y Aristide Pinheiro crearon espacios sociales integrados, priorizando los ambientes de mayor convivencia, como la sala de comedor y el área de la parrilla, próximos a la linda vista al mar en el Balneario Camboriú (estado de Santa Catarina). En el comedor, destaque para las confortables y bellas sillas Alpi, perfectas para las comidas en familia. La contemporaneidad del proyecto se manifiesta en el uso de diferentes texturas y en la paleta de colores casi monocromática, con variaciones sutiles de tonos. Los colores del panel ripado y los de los muebles sueltos traen color y una sensación acogedora. Para componer el estar, los profesionales eligieron la mesa de centro Mogano y el asiento Bloom. Junto al balcón del área gourmet, destaque total para las banquetas Anaue.
3. Simplicidad acogedora
El ambiente externo creado por Bernadete Corso Gazzi y Lorena Solio en esta residencia en la ciudad de Caxias do Sul (estado de Río Grande do Sul), tiene una estética marcadora, con predominio de los tonos terrosos. Las arquitectas invirtieron en un estilo de morar contemporáneo, pautado por ambientes acogedores y por la simplicidad.
El proyecto dialoga con la memoria afectiva de la propietaria, que creció en constante contacto con la madera. El espacio crea una atmósfera envolvente, que estimula las sensaciones por medio de las texturas de diversos elementos naturales, como la piedra, la madera y las plantas. En contacto con el verdel del entorno, los muebles Saccaro componen un ambiente acogedor. Las arquitectas escogieron piezas diferenciadas, que remiten a lo artesanal y proporcionan bienestar y confort.
4. Lujo, diseño y confort
Para esta residencia localizada al frente del río Negro, la arquitecta Leila Barakat proyectó un balcón gourmet, integrado al living y a la sala comedor. El estilo de la decoración es lujoso, con mobiliario de diseño y materiales nobles, como los paneles en madera freijo, los espejos bronce y el piso en porcelanato Bianco Covelano. El comedor está compuesto por la mesa Canavial, sillas Salve y asientos Anacapri. En el estar, una composición leve y requintada, con mesas de centro Mogano, sofá Callas y asiento Cobogó. Para el balcón gourmet la arquitecta eligió la mesa redonda Renda y sillas Asti. En la terraza externa los asientos Ayty proporcionan óptimos momentos de relax.
En los espacios internos, los profesionales optaron por un mobiliario minimalista y paleta de colores sobrios. El living puede ser integrado con la cocina, con el espacio gourmet o con la ludoteca, por medio de grandes puertas de correr. En el estar, el sofá Callas y los asientos Maiorca ambientan el espacio. Para el área externa, los profesionales eligieron asientos, sofá y reposera de la colección Strauss. La piscina está revestida con piedra natural Hijau y la vegetación tropical abraza y enmarca con un aire acogedor a la residencia.
6. Confort y elegancia para recibir
Este proyecto fue desarrollado por Mara Dalcanale para una familia que prioriza buenos momentos con amigos y a quienes les gusta promover fiestas deliciosas, con alta gastronomía. Los ambientes son integrados, contemporáneos y destacan los bellos elementos de la arquitectura, mobiliaria y decoración. En el centro del área externa de ocio, grandes tapizados de la colección Pier 14 invitan a momentos de relax al lado de la piscina y junto al verde. Los bancos Birillo en tonos claros, también funcionan como apoyo.
Con proyectos en Brasil y en el exterior, el Escritorio
Singularité Decoración y arquitectura, dirigido por Mara Dalcanale, imprime su marca en la riqueza de los detalles. Las áreas sociales de la parte interna de la residencia priman por la elegancia, siempre con un estilo contemporáneo y toques atemporales.
Para el ambiente de estar, la profesional eligió piezas de gran efecto, como las mesas de centro Mogano. En el bar, el destaque queda con las banquetas Palladio.
7. Espacio para disfrutar con amigos
Una sala de dimensiones generosas, pero que estaba mal aprovechada, a pesar que ya tenía un equipamiento de sonido instalado y una gran pantalla para proyecciones.
Ese fue el punto de partida de los arquitectos Marcel Casamassa y Silvia Almeida. El proyecto transformó la sala del apartamento en un local receptivo y caluroso, donde es posible mirar una película en familia confortablemente, relajarse, recibir amigos, conversar. La elección de los muebles fue realizada tomando en cuenta el deseo de los moradores de tener confort para recibir un gran número de personas.
El sofá Change Up en “L” fue la elección natural para la geometría de la sala. Los dos asientos Lonca complementan el espacio de manera confortable. Su tamaño imponente y el diseño que marca presencia le dieron personalidad al ambiente. Las mesas de centro son redondas, casando con el diseño de la alfombra. La iluminación embutida destaca las obras de arte en la pared lateral.
8. Ambientes amplios e integrados
9. Integración y funcionalidad
Para atender el deseo de los moradores, que querían dar un mejor aprovechamiento al área de esta casa, Paula Albuquerque promovió la integración de los tres ambientes de la sala. Ahora, el área social no solo acomoda a la familia sino también reúne, de manera confortable, a parientes y a amigos. Localizada en la ciudad de Garanhuns, en el agreste pernambucano, la casa con 1.095 m2 se mantuvo con las mismas dimensiones, pero la nueva ambientación cambió su funcionalidad. Con tonos predominantemente neutros y pequeñas pinceladas de color y de madera, la profesional buscó darle un toque más acogedor a los ambientes. En el living principal la diseñadora eligió la mesa de centro Sioe y para las laterales dos mesas Ágata, de tamaños y alturas diferentes. El asiento Callas, con almohadón de color azul, trae alegría al ambiente. La lámpara y el velador Eiffel complementan la ambientación. Entre el living principal y la sala de la televisión, Albuquerque colocó un banco Composé.
En la composición de la acogedora sala de televisión, ella optó por el confort de dos asientos Capadocia Ballon. Las mesas de centro son Mogano y la mesa lateral es Órbita.
En la sala comedor, destaque para la mesa Menaggio y para las sillas Boheme, en cuero negro.
10. Relax con mucho estilo
En este apartamento de cobertura en Jureré Internacional (balneario del estado de Santa Catarina), Rosane Girardi y Alcides Theiss compusieron un oasis de ocio y relax para la familia. Las áreas externas -dos terrazas de 60m2 y 40m2 respectivamente- recibieron muebles confortables, especiales para uso outdoor, muchas plantas ornamentales y hasta una huerta de condimentos y hierbas.
En el área social interna, la cocina, el comedor y la sala de estar están integrados. Los profesionales eligieron muebles de diseño Saccaro para darle un toque ideal a las composiciones suaves que los moradores aprecian. La mesa redonda Diva, para 8 lugares, fue una encomienda de la cliente, que hizo cuestión de recibir a la familia y reunir a todos en la mesa. Las banquetas Palladio le dieron practicidad y levedad a la bancada gourmet de la cocina interna. de centro Soié, con estructura Slim y terminación elegante.
Los frutos del mar, símbolo máximo de los días en la playa, conectan a quien cocina y a quien degusta el plato con la naturaleza, además de traer lo fresco y la alegría de vivir cerca del agua, donde quiera que usted esté
Mejillones con vinagreta Para 4 personas
Junto a la gran mesa del comedor, que comporta a 14 comensales, las profesionales dispusieron sillas Salve. decidió lanzar una dosis extra de fresco, con la creación de un lago que separa el núcleo del restaurante de un anexo, accediendo por una pasarela de madera y perfiles laterales de acero galvanizado.
Para componer los diversos ambientes del espacio de fiestas de un condominio residencial en la ciudad de Tubarao (estado de Santa Catarina), las arquitectas Andrea Guglielmi Piazza y Fabiany Meneghel optaron por un estilo atemporal, con toques clásicos. Todo el espacio es extremadamente práctico y funcional, sin dejar de lado el aspecto acogedor. En el área externa los sofás y los asientos de la colección Ayty son una invitación al relax y a las buenas conversaciones.
5. Naturaleza enmarcada
Con vista hacia los cerros que cercan la ciudad de Santa María (estado de Santa María), esta residencia de estilo contemporáneo se destaca por el uso aparente del concreto y por sacar el mejor provecho del paisaje y de la orientación solar. Los ambientes son amplios y se abren hacia el exterior, garantizando el máximo aprovechamiento de la iluminación y de la ventilación naturales. La plena integración entre los espacios internos y externos es uno de los destaques del proyecto firmado por el escritorio Lineastudio Arquitecturas.
Situada en un condominio, la residencia de 483 metros cuadrados tiene como principal característica los amplios espacios integrados, elaborados para recibir con confort a familiares y a amigos. Al concebir el proyecto, el arquitecto Marcelo Samara distribuyó el programa de necesidades en dos niveles, lo que resultó en una arquitectura contemporánea, tanto en la volumetría como en la decoración, ambas ricas en revestimientos y texturas. Samara transformó los ambientes de la casa en espacios sofisticados donde el mobiliario Saccaro gana destaque.
PALMS MIAMI
Marina Palms es uno de los más lujosos emprendimientos de North Miami Beach, a orillas de la bahía y dentro de una reserva ecológica. El penthouse de la torre The Reserve fue proyectado para traducir el
de
Promo Saccaro
MARINA
MIAMI
MARINA PALMS
urbano tropical, buscando una similitud con la manera de vivir del brasileño. El diseño Saccaro es destaque en la ambientación.
El emprendimiento está dentro de una reserva ecológica, a orillas de la bahía y al lado de una marina privada. La idea es colocar la vida de la rambla marítima a los pies de los moradores, y por eso hay amarraderos en la marina y un club de yate. El Marina Palms traduce la forma perfecta de aprovechar la vida costera del sur de Florida. Con 25 pisos e instalada en su propia península, la torre
The Reserve tiene vecinos nobles: de un lado, la marina; del otro, una reserva natural intocada, con una de las vistas más codiciadas de la ciudad. Este panorama épico también toma en consideración el amplio horizonte del Atlántico, puntuado por la reluciente vista de Sunny Isles y Downtown Miami.
La elección del mobiliario Saccaro para componer algunas residencias del último piso se dio por la gran sinergia entre el concepto del proyecto y el ADN de Saccaro, que busca inspiración en las formas, texturas y colores de la naturaleza; así como en escenarios urbanos para la creación de sus colecciones.
Los equipos del Marina Palms y de Saccaro se reunieron para recrear y proyectar una colección Penthouse exclusiva. La iluminación natural abundante en los apartamentos destaca la belleza de las diferentes texturas de los materiales naturales utilizados en la decoración. Saccaro trajo toda su esencia artesanal y su excelencia en diseño para darle forma a apartamentos que son verdaderas obras primas.
El diseño Saccaro, con sus materiales y texturas naturales, es destaque en la decoración del Penthouse
ARTE EN EL CAOS
A Gelson le gusta mirar las nubes. “¿Dónde me alimento de arte? ¿Para donde miro? Para la vida. La sensibilidad es la cosa más importante que una persona tiene. Mirar una piedra y que eso te emocione no es una tontería, es ver la belleza de las cosas. La belleza no está apenas en el diamante”.
Dos convicciones dirigieron la vida de Gelson Ivo Radaelli. La primera surgió todavía en su infancia, en la pequeña localidad de Nova Brescia, ciudad en la que nació el 16 de noviembre de 1960, distante a 150 kilómetros de Porto Alegre, la capital del estado de Río Grande do Sul: quería ser pintor, artista. La seguridad certeza vino un poco después y demuestra, no apenas practicidad, sino idealismo: quería una actividad que lo sustentara económicamente y que le permitiera producir sus trabajos con independencia. En otras palabras, que le permitiera ser quien es: un admirador de nubes y de atardeceres,
sacando de la vida el sustrato para su arte, sin ataduras. Resta saber cómo él encuentra tiempo hoy para las contemplaciones. Una visita a su atelier, que se desparrama por todos los ambientes de un apartamento en el centro de la ciudad de Porto Alegre, no deja dudas: Gelson diseña, raya, esquematiza, pinta intensamente. Otro inmueble, bien cercano al primero, abriga decenas de telas, de las diferentes fases del artista. Sin duda alguna, no es una exageración cuando dice que diseños, pinturas y afines son actividades de su cotidianeidad, como tomar baño, dormir, comer… Hay trabajos en cantidades, incluyendo esbozos y cuadernos de estudio. De las creaciones más recientes de pintura en tela él garantiza que ya tiene lo suficiente para una nueva exposición, que llama “Paisajes brasileños”. La última, “Neón”, de 2017, ocupó tres galerías del Museo de Arte de Río Grande do Sul (MARGS) y todavía reverbera en los trabajos con los que está involucrado. “Mis series se transforman totalmente en otra cosa, pero la próxima carga algo que parece venir naturalmente de la anterior, va creando un hilo conductor”, explica.
Fue en la infancia, a los 10 o 12 años, que Gelson Radaelli decidió que sería pintor Además de artista compulsivo, Gelson comanda de cerca el Atelier de Masas, restaurante que abrió en 1992, también en el centro de la capital de Río Grande do Sul. “Ya tuve estudio de creaciones gráficas, agencia, periódico de arte. Ya hice historietas, diseñé tapas de libros, diagramé diarios, hice anuncios como freelancer… una serie de cosas. De todos los negocios que tuve, el restaurante fue el que me hizo ganar dinero”, cuenta. El plan era juntar dinero por dos o tres años y solventar la mudanza para Europa. Al empezar a funcionar de verdad, la casa de pastas se transformó en su mecenas y terminó evitando que se haga realidad el sueño de su juventud de ir a Europa y vivir allá pintando.
“Con 10 o 12 años yo tenía casi la convicción que haría carrera en el arte. Para eso, sabía que tenía que salir de mi ciudad natal [Nova Brescia]; pero no tenía noción del tamaño del mundo. En la ingenuidad de niño, yo pensaba que podía ser uno de los mayores pintores del mundo”. Gelson puede acreditarle al padre, Zeno, el gusto por el arte y, principalmente, el incentivo a la creatividad. En las paredes de la casa de la familia había reproducciones de Renoir, Cézanne, Van Gogh, Toulouse-Lautrec y también de pintores alemanes en pleno neo expresionismo. A Zeno le gustaban los libros y las revistas, hacía colecciones de fascículos de Medicina y salud, todo debidamente encuadernado. De la ciudad de Lajeado (estado de Río Grande do Sul) traía ediciones de Genios de la pintura y revistas Recreo. Gelson, entonces con 8 o 9 años, era el más interesado en todo aquello. “El recuerdo más remoto que tengo en la vida es en la falda de mi padre, diseñando con él, en la mesa de madera de la cocina. Nosotros hacíamos un paisaje juntos”.
Vino de la madre, Anair, la sentencia definitiva que favorecería los sueños del niño Gelson. Molesta con la desbandada de vecinos y moradores que emigraban para abrir parrillas lejos de la ciudad, ella un día le pidió al marido: “Zeno, vámonos de aquí”. Y se fueron. Gelson era un adolescente, con unos 15 años. Antes de llegar a la capital, hubo una parada de dos años en la ciudad de Osorio (estado de Río Grande do Sul). Algunos años después, sin nunca dejar de diseñar, pintar, fotografiar,
Gelson daba un paso más en su plan de independencia financiera, al entrar en la facultad. En 1986 se graduó en Comunicación, publicidad y propaganda en la universidad Unisinos. Es esa formación académica que explica algunas de sus diversas actividades.
Arte en la gastronomía Gelson ama comer (y preparar) fideos. Y ha hecho a mucha gente que sienta lo mismo por su restaurante. La atmósfera del local es única, y desde siempre expresó con mucha transparencia el alma del dueño. Cuando surgió la oportunidad de comprar el punto, Gelson sabía que tendría que pasar muchas horas del día allí, con la mano en la masa (y en la sartén), haciendo todo de manera muy casera, priorizando ingredientes frescos. “Pensé: necesito un lugar donde yo me sienta bien. Coloqué en la pared arte de calidad, de mi autoría y de conocidos, y objetos que me emocionan”.
La pasión por las pastas lo llevó a la creación de un restaurante que acabó siendo siendo el mecenas del artista
Para pintar, a Gelson le gusta la soledad. Y no le importa el caos, encuentra confort en su espacio, desordenado
En el inicio, el movimiento era pequeño, pero el manú se fue incrementando, siempre con creaciones del artista. “En un típico italiano hay infinitas posibilidades: risotto, polenta… Aquí, yo estoy enfocado en las pastas. Cuando abrí, escribí bien grande allí adelante: Casa de pastas. Tengo un cierto orgullo en eso, porque no existía nada igual en Porto Alegre”.
El piso superior ya fue atelier del artista, de ahí el nombre actual. Después, fue un mixto de restaurante y galería, con vernissages que el propio Gelson organizaba. De sus empleos anteriores -y principalmente del último, antes del restaurante, como editor de arte del diario “El continente”, del gobierno del Estado- había acumulado decenas de amigos, conocidos y contactos de la escena creativa y artística local.
Fue pensando en ellos que cocinó, a fin de continuar con buenas conversaciones sobre cultura. El boca a boca entre estos formadores de opinión terminó siendo el marketing ideal. El Atelier mantiene ese carácter “cult” y la calidad de lo que es servido queda bajo la atenta y exigente mirada (y paladar) del dueño. “¿Chef? No me considero. No tengo formación. En el sentido de coordinar todo en el restaurante, jefe… y sí, puede ser. Lo que hago en la cocina viene de las experiencias, llevado por la sensibilidad”.
Soledad creativa
A Gelson le gusta la soledad. Buenas conversaciones entorno a una mesa, comiendo y bebiendo bien, son el alma del Atelier de Masas, pero como artista plástico él prefiere la quietud y la ausencia de testigos. Siempre fue así: en Nueva Brescia, con 10 o 12 años, eligió el sótano como el mejor lugar para crear y soñar. Todavía guarda en casa cuadros que produjo en ese periodo. “La pintura es un acto solitario”, define. Gelson encuentra confort en su espacio desordenado, en pleno centro de la capital, que está en constante hervor. “No me importa el caos”, afirma. Y tiene la comprensión de quienes más ama. Incluso porque es un padre muy presente (y protector) de Tulia, de 22 años, y de Teodoro,
Perfil: Gelson Radaelli
de 16 años, frutos de casamiento de casi 30 años con Rogeria Rocha, su socia en el restaurante. “Tengo una familia muy buena”. Su proceso creativo es básicamente pararse delante de la tela y comenzar a trabajar. Una copa de vino y el sonido discreto de una ópera completan el clima. Así nacen sus telas fuertes y expresivas. “Salí de Nueva Brescia y ya me gustaba el arte neo expresionista y, principalmente, de Iberé (Camargo). Llegué a Porto Alegre diciendo que él era el mayor pintor brasileño de todos los tiempos. ¡Imagina! Un muchachote del interior, sin formación en artes visuales… Las personas se reían de mí”. Gelson convivió con Iberé en la intimidad hasta su muerte, en 1994; todo a partir de un pedido de entrevista en la época en la que él dirigía el periódico de artes “Para ver”, en la década de 1980. “Yo iba para allá, lo observaba pintar, me quedaba en un rincón, conversábamos, él miraba mi trabajo, me daba consejos…” Había una devoción allí y cuando Gelson pintaba, el maestro ocupaba sus pensamientos. Hoy, no acontece más. “Maté a mi padre, como se diría en el psicoanálisis”. Los críticos tampoco pesan más. Gelson siente que llegó a la madurez como pintor. “Estoy con 58 años y me di cuenta que lo hago para mí mismo”. “¿Qué es arte? Es un laboratorio para crear sensaciones, lenguajes, imágenes nuevas. El arte no es mejor ni peor que cualquier otra actividad, pero su función es esa para mí: es cuando el artista transforma cosas, provoca, instiga a las personas. Si usted haces un cuadro, con material de la mejor calidad, pinta bonito, sin pensar en transformar nada, solo para decorar una pared, no es arte. Es una actividad ilustrativa, que merece respeto, respeto a la persona, a la habilidad que ella tiene. Pero no es arte. Soy medio purista en eso”.
“El arte tiene que transformar cosas, provocar, instigar a las personas. Esa es la función del arte para mí” (Gelson Radaelli)
(bien lejos de tener una trayectoria histórica lineal) las habitaciones son estructuras “vivas”, en transformación a lo largo de los tiempos y aptas para el estudio de antropólogos. Los livings de la actualidad tienen mucho para decirnos sobre nuestra intimidad. Hoy, una sala de estar es para… ¡sí, realmente para estar! Disfrutar, deleitar, solitariamente o con amigos, familiares, compañeros y hasta agregados; incluyendo, muchas veces, los que tienen pelos y cuatro patas. Pero ni siempre fue así.
Nuevos hábitos y costumbres influen la arquitectura, las habitaciones son estructuras “vivas”
Los livings contemporáneos tienen múltiples utilidades
Las salas de estar “nos esperan”, a ellas queremos regresar todos los días
Adolescentes y jóvenes adultos de la actualidad pueden hasta espantarse, pero hubo una época en la que un área de la casa quedaba totalmente a parte, despegada del día a día de las familias, las puertas cerradas, territorio prohibido para niños (al final de cuentas, podían mover o ¡romper alguna cosa!). Ese lugar era la sala de estar: restringido a visitas y ocasiones formales (¡hasta velorios!), ceremonias; todo muy estático, frío, escenario del retrato oficial de la familia, como si todas tuvieran sangre real.
Era un lugar de estar… para los otros, casi nunca para quienes vivían allí. Hoy, lo opuesto: el living tiene un papel agregador, fortalecedor de lazos (entre los moradores o con quienes llegan), o sea, asume un ropaje afectivo, una atmósfera calurosa, que hasta compite con la cocina, aquella que siempre fue una fuerte candidata a ser el corazón de los hogares. No es por casualidad que las salas de estar y las cocinas se aproximaron tanto en los últimos tiempos. La tendencia integradora de los ambientes (más allá de la pareja cocina - sala), sin embargo, no es exactamente una novedad desde la perspectiva histórica.
para vivir, convivir y recibir. El desafío, a la hora de componer el espacio, parece ser conciliar el estilo personal y toda esa funcionalidad. Una versatilidad que permita momentos de entretenimiento y también de recogimiento, dependiendo de la hora del día o el día de la semana. Las casas sirven cada vez menos como una máscara, una representación de donde vivimos y son, cada vez más, reflejos del cómo vivimos (y ¡cómo nos gusta vivir!). En ese sentido, el living asume suma importancia: un lugar para ser, mucho más que para estar.
En la historia
La ausencia de paredes, la integración de ambientes o incluso la existencia de una sala compartida no son exactamente novedades a lo largo de la historia de las viviendas. En las existencias de otro tiempo, sin embargo, eso acontecía por motivos bien diferentes a los actuales, correspondiendo más a una simplicidad en la manera de vivir, que ni en sueños abrigaba un sofá king size y la disputa por el control remoto de equipamientos electrónicos.
La segmentación en habitaciones tiene que ver con el poder adquisitivo de las familias y el progreso de los centros urbanos. La sala específica para recibir visitas, como un lugar aparte, se remonta a una idea de vivienda que atravesó los siglos: la casa como fortaleza, la familia (y la mujer) como protegida, a salvo de los extraños. Pero no solamente eso; conceptos como el confort, la intimidad y el entretenimiento son recientes desde el punto de vista de la historia de la humanidad.
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O Revestimento que Respeita a Natureza
La sala de estar carga la firma afectiva de los hogares, lugar del bien querer, de acoger a quien llega y a quien vive. Atravesó los tiempos con las cejas medio fruncidas y, ahora, abrió su corazón, combinando confort, elegancia y estilo.
Territorio libre para recibir o servir como refugio íntimo, acomodando con desenvoltura desde cunas presas al techo, mesas de ping pong hasta la más tradicional, como grandes asientos y sofás suaves, las salas de estar contemporáneas parecen decir: “Bienvenidos, la casa es de ustedes; claro, pero antes, la casa es nuestra”. Nuevos hábitos y costumbres influyen la arquitectura y
La sala de estar es el espacio que experimentó, tal vez, la más profunda de las resignificaciones, últimamente. No que los otros espacios se hayan quedado estáticos, sino por la velocidad con la que las salas de estar pueden cambiar de función en un mismo día. Le corresponde al living una prerrogativa de libertad que nunca antes fue posible. Allá es el lugar de relajar, de leer un libro, de mirar televisión, de escuchar música; pero también de conversar, promover sesiones de cine íntimas o encuentros con amigos. Las salas de estar “nos esperan”; es a ellas a donde queremos volver todos los días (¡lo deseamos!). Hasta los niños entran, ¡quién lo diría!
Hoy las salas de estar asumen suma importancia: un lugar para ser, mucho más que para estar
Los livings contemporáneos tienen múltiples utilidades y pueden ser compartidos o usufructuados por todos los de la casa con la misma intensidad. Por ese motivo, necesitan ofrecer al mismo tiempo confort, practicidad, belleza, estilo, elegancia y ser acogedores. Un lugar
La sala nació en el siglo XVIII con la ascensión de la burguesía, que buscaba imitar el modo de vida de la nobleza y de las clases privilegiadas. En Brasil, por ejemplo, con la llegada de la familia real a Río de Janeiro, en 1808, el acto de recibir pasó a ser incentivado por la corte. La clase media va adoptando el modelo en la medida de sus posesiones y, entonces, los ambientes de las casas van especializándose: hall, recepción formal, sala de espera, sala de estar, comedor, sala de juegos, sala de música, escritorio, gabinete, biblioteca… El sector social solo para visitas (y un cierto rebuscamiento al recibirlas), persiste hasta la década de 1940. Fueron, en gran parte, las tecnologías (primero la radio, después la televisión y más tarde el computador y la Internet) que alteraron comportamientos y mezclaron las fronteras entre lo público y lo privado, remodelando los hogares. Ambientes integrados, conectados (entre sí y con el mundo) y que aprovechan mejor el área disponible ahora se adaptan a la rutina acelerada de la mayoría de las familias y también reflejan los cambios en las relaciones interpersonales de estos núcleos: más horizontales, más democráticos, más fluidas y más transparentes. Estos, entre otros aspectos, explican la sala de estar existiendo también por una razón afectiva, y no apenas decorativa.
Resvestimentos:
Jequitibá, Curupixá, Tauari, Cerejeira, Goiabão, Angelim, Pinus, Cinamomo, Mar m, Garapeira, Jatobá, Cumaru, Freijó, Sucupira, Timborana, Carvalho Vermelho, Carvalho Branco, Teka, Nogueira, Pau-Ferro e Lâminas Pré-Compostas.
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