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Se me calo consinto E para consentir não cá estou É para alertar quem ainda pensa Fazer sentir o que sinto: Que algo de mal se passou Que alguém escondeu a encrenCa E continua, triste vagueante Esperando um porto seguro Difícil é o retorno expectante mas alimenta-se o sonho obscuro De voltar, lá para o futuro Num trono de imaculado marfim Recoberto das ricas, podres pedrarias Que iluminam todo o escuro Que nos guiam para o nosso fim De ígneas, brilhantes cantarias Do mais rico metal e mineral Dos prazeres a que se nega Um homem cansado, peregrino Realista esclarecido terminal Que aqui se vai, se entrega Ao seu espectável, frio destino Sob o jugo da facilidade Jamais tornou a emergir Ficou apenas um manto de idealidade Uma chave para o advir
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