FACOM - no: 10 - 2o semestre de 2002
O Uso das Novas Tecnologias n a E d u c a ç ã o Éric Eroi Messa
As novas tecnologias de comunicação já
ganhou tanta importância quanto o próprio
modificaram o comportamento da sociedade. Nos
produto da empresa e hoje muitos já discutem
dias de hoje, um indivíduo que mora em uma
também o valor do capital intelectual da sua
grande metrópole não sabe mais viver sem a
empresa.
companhia de um celular ou de uma conta de e-
Este preâmbulo foi necessário para
mail. Até poucos anos atrás eram ferramentas
ilustrar a influência e a presença marcante que
fúteis que tinham como objetivo principal
as novas tecnologias possuem no nosso dia-a-dia,
oferecer um status social mais do que uma
porém, é no âmbito educacional onde pretendo
facilidade de comunicação propriamente dita já
aprofundar minha discussão, principalmente no
que eram poucas as pessoas com quem se
campo da Tecnologia Educacional. A Tecnologia Educacional é vista como
conseguia trocar uma mensagem pela internet. Não é apenas no ambiente social que as
uma disciplina voltada para a questão da
novas tecnologias causaram mudanças. No
eficiência
âmbito político-econômico, há pouco tempo
adequado dos meios instrucionais que nos dias de
assistimos à implantação do novo sistema de
hoje estão associados com as novas tecnologias de
pagamento bancário (SPB), no qual um dos
comunicação como a internet. Contudo, esta visão
objetivos é utilizar as novas tecnologias de
não está completa, pois o foco não deve estar na
comunicação para tornar o sistema mais
tecnologia, mas sim no ser humano: o aluno. A
eficiente. Faz alguns anos que nosso governo vem
Tecnologia Educacional deve buscar novos
usando as novas tecnologias para oferecer
caminhos
serviços com mais eficiência; já nos acostumamos
conhecimento mais eficiente. O objeto de estudo
a declarar o imposto de renda via internet e são
da Tecnologia Educacional não deve ser os
muito poucos aqueles que ainda não se
veículos instrucionais, mas sim, o aprendizado.
habituaram com o voto eletrônico.
Nesta
Mas é nos negócios onde as novas tecnologias Inicialmente
fizeram com
grandes a
mudanças.
entrada
da
informática/robótica nas linhas de produção das fábricas e mais recentemente com a aplicação dos
da
instrução,
para
visão,
uma
as
novas
estudando
o
transmissão
tecnologias
uso
de
são
consideradas como recursos de apoio ao ensino, que possuem grande valor dentro do processo de ensino-aprendizagem, mas não são os únicos tópicos a serem estudados. Em seu livro "Escritos sobre Tecnologia
softwares de tecnologia da informação para
Educacional
gerenciamento de todos os processos da empresa.
coordenador de diversos projetos do SENAC no
Desde então a preocupação com a "informação"
campo de novas tecnologias, Prof. Jarbas N.
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&
Educação
Profissional",
o
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Barato, discute a questão da geração do
novos resultados. Não basta introduzir o
conhecimento da seguinte forma: "Simples
computador em sala de aula sem saber como
transmissão de informação não gera, por si só,
utilizá-lo adequadamente. Alunos à frente do
nenhum conhecimento"(1). Ou seja, o processo de
computador tendem à dispersão. É preciso um
geração do conhecimento é interno ao ser
novo processo de aprendizagem que saiba aplicar
humano e exige um sistema de aprendizagem
de forma adequada as vantagens do computador
mais complexo. Num outro momento do livro ele
dentro da sala de aula.
diz: "Muita gente crê que o computador pode
No meu ponto de vista, um dos
eliminar o tédio da sala de aula. Ou, em outras
melhores estudos sobre a transmissão de
palavras, a parafernália de produtos tecnológicos
conhecimento foi apresentado pelo teórico
tornará a educação muito mais interessante.
japonês Ikujiro Nonaka em seu livro "Criação de
Costumo dizer que os pressupostos atrás
Conhecimento
elencados são reflexos de uma visão messiânica
apresenta um quadro onde divide o conhecimento
dos
simples
em dois campos: o conhecimento tácito e o
aplicação das novas tecnologias não é garantia de
conhecimento explícito; e apresenta quatro
recursos
tecnológicos."(2).
A
na
Empresa"(3).
Nonaka
Quatro modos de conversão do conhecimento
NONAKA, Ikujiro. “Criação de Conhecimento na Empresa”. Rio de Janeiro, Ed. Campus, 1997.
formas para geração do conhecimento.
pode auxiliar a troca de conhecimento tácito. Este é um fator importante que deve ser
O conhecimento explícito é todo o conhecimento
ensino completamente a distância. Um dos
verbalizado, é objetivo e pode ser transmitido. O
primeiros a escrever um livro exclusivamente
conhecimento tácito é análogo, adquirido através
sobre educação a distância fazendo uso do termo
de experiências individuais, e difícil de ser
e-learning, Marc J. Rosenberg também comenta
transmitido. Muitas empresas têm buscado
esta integração entre o ensino presencial e o
através
dos
ensino a distância: "Com o potencial do
conhecimentos tácito e explícito uma forma de
e-learning, pode ser fácil rejeitar o treinamento
estimular a geração de novos conhecimentos
tradicional em sala de aula como completamente
entre os funcionários da empresa. É comum
antiquado, sem valor. Embora o e-learning tenha
atualmente a prática de treinamentos bem como
muito com que contribuir, ele não significa o final
a promoção de eventos sociais ou mesmo a
do aprendizado em sala de aula. Na realidade, o
descontração do ambiente de trabalho.
aprendizado em sala de aula desenpenhará papel
gráfico
pode
de
ser
considerado por aqueles que acreditam num
facilmente
do
que
conversão
No campo da educação, vemos aqui a
exclusivo
dentro
de
uma
arquitetura
de
importância do campus universitário e da sala de
aprendizado, mas será um papel diferente do que
aula presencial, onde a socialização entre alunos
desempenhava no passado".(4) A teoria de
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“ A simples aplicação das novas tecnologias não é garantia de novos resultados. Não basta introduzir o computador em sala de aula sem saber como utilizá-lo adequadamente. ”
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Nonaka também mostra que as novas tecnologias
aluno de hoje?
podem auxiliar as diversas fases da conversão
É fácil verificar que o aluno de hoje é
dos conhecimentos tácito e explícito, porém, não é
mais ativo do que antigamente. Para ele é difícil
fator decisivo. Muitas vezes é a reflexão interna
permanecer sentado e "apenas" ouvir o professor.
do ser humano que irá gerar o conhecimento. A
O aluno de hoje já nasce em uma
máquina, por enquanto, não tem esse dom.
sociedade que o ensina desde pequeno a interagir.
Em maio de 2002 o Prof. Antonio
O Prof. Jarbas N. Barato levanta um fato
Millian, da Universidade Virtual - TEC - de
importante em seu livro: "No campo da
Monterrey (México), esteve na FAAP para
informática os produtos que mais educam nossos
ministrar aulas especiais no curso de Master em
filhos são os games, em que uma lógica da
Tecnologia
aos
imagem, impenetrável para a maioria dos
professores da FAAP. Em uma de suas aulas o
adultos, vai moldando a capacidade intelectual
Prof. Millian também enfatizou a necessidade de
dos
não deixar a tecnologia superar os objetivos
interatividade aplicada ao ensino presencial e a
pedagógicos, ou neste caso, andragógicos. Quero
distância, Marcos Silva também escreveu sobre o
comentar
sua
assunto: "... uma vez que as tecnologias se
argumentação onde ele diz que o novo processo de
conjugam em interfaces como o computador e o
ensino deve saber formar um aluno que:
vídeo configurado, por exemplo o video game, o
Educacional
um
dos
direcionado
momentos
da
adolescentes."(5).
Pesquisador
da
1) saiba dirigir sua própria aprendizagem;
ser humano vai sendo tomado também por esse
2) saiba amplificar suas qualidades pessoais;
modo de conjugação até que se encontra em
3) saiba utilizar as oportunidades que a
interatividade, em interface com a tecnologia.
tecnologia oferece.
Com suas mãos, olhos e ouvidos, ele não se contenta mais em assistir o que se mostra nas
“ Pois até então, o rádio, a TV e o cinema foram designados a um público passivo; e nos dias de hoje, a nova televisão interativa, o rádio com seus programas que estimulam a participação dos ouvintes, e os novos meios como a internet, exigem um público mais ativo. ”
Minha experiência pessoal e de outros
telas, ele quer entrar nelas literalmente"(6).
colegas com quem já discuti tal assunto mostra
Marcos Silva também observa fato semelhante
que o aluno de graduação dos dias de hoje ainda
na manipulação do controle remoto da TV: "Ele
não tem essas características, porém essa visão
quer construir seu próprio programa saltando de
começa a fazer mais sentido quando pensamos
um canal para outro." E ainda: "... essa prática de
nos alunos dos cursos de extensão, pós-
saltar de canal compondo uma linearização
graduação, mestrado, doutorado, pois estes
alternativa de fragmentos pode ser vista como
possuem um objetivo mais definido e uma
interação usuário-tecnologia, precursora da
aplicação imediata estando em sua maioria,
possibilidade de interferência nos conteúdos."(7).
atuando profissionalmente.
Deste
Mas acredito que exista uma forte
acostumado
a
modo,
um
"interferir
no
adolescente conteúdo",
tendência para que essa proposta do Prof. Millian
acostumado a manter uma posição ativa sobre os
venha a se tornar real também para os alunos de
meios tende a entediar-se mais facilmente frente
graduação nos próximos anos. Hoje a Tecnologia
a uma sala de aula tradicional onde sua posição
Educacional tem sido muito comentada não
resume-se a um simples ouvinte. Pois até então,
somente pelo surgimento das novas tecnologias
o rádio, a TV e o cinema foram designados a um
de comunicação, mas também pela ineficiência do
público passivo; e nos dias de hoje, a nova
ensino atual em transmitir conhecimento para o
televisão interativa, o rádio com seus programas
aluno das novas gerações.
que estimulam a participação dos ouvintes, e os
A cada ano vemos alunos menos
novos meios como a internet, exigem um público
interessados e mais dispersos. Por que não
mais ativo, estimulando no ser humano uma
assumir a possibilidade de que um dos fatores,
nova posição interativa.
dentre outros, para esse desinteresse seja o formato
atual
processo
de
O indivíduo tornou-se um ser mais
ensino-
ativo, interagindo diretamente com o video game
aprendizagem que não se mostra atraente para o
e com o controle remoto, mudando assim o seu
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do
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comportamento. Porém, esta atitude menos
em busca de um outro modelo paradigmático que
passiva não é conseqüência exclusiva das novas
seja funcional e que atenda à demanda oriunda
tecnologias como alerta Marcos Silva "... a
das novas tecnologias que se implantam e
mudança que opera no receptor vem da utilização
reconfiguram o contexto em uma velocidade
das tecnologias que exigem dele algumas ações
crescente."(10). Não é mais possível massificar a
que vão além da mera recepção. Tal formulação,
educação onde o professor é o transmissor único
tomada como explicação única da emergência da
do conhecimento. Esse processo de ensino-
interatividade no social, é simplificadora e
aprendizagem já não consegue sobreviver a uma
exemplo típico da redução à idéia linear de
sociedade que cada vez mais aprende a ter uma
causa/efeito, de produto/produtor. Antes, é
postura ativa sobre o meio.
preciso verificar que o panorama em que se dá a
A nova sociedade da informação rejeita
modificação é mais complexo. As tecnologias tem
a massificação. No marketing já não é novidade
seus efeitos, mas há também o enfraquecimento
os conceitos de personalização do produto,
das unidades de significação que dá lugar à
marketing one-to-one, etc. O mesmo acontece na
liberdade das combinatórias de significações e de
educação, exigindo uma atenção especial a cada
manipulações (da mensagem, do produto) onde
indivíduo-aluno. O aluno acredita possuir acesso
cada usuário tende a fazer por si mesmo." (8).
cada vez mais ágil a qualquer forma de
Enfim, por este caminho podemos
informação, apesar desta crença nem sempre ser
imaginar que nos próximos anos teremos um
verdadeira. De qualquer maneira, terá mais
perfil de aluno mais adequado às características
sucesso o educador que estimular o aluno à
apresentadas pelo Prof. Millian. O aluno vem
pesquisa, pois além de trabalhar com a postura
caminhando para uma nova postura dentro da
ativa do aluno, estará também o ensinando a
sala de aula, e o educador cada vez mais percebe
realizar uma pesquisa seletiva, verificando e
a ineficiência em trabalhar dentro do sistema
validando as informações obtidas pelos diversos
tradicional. M. Silva faz a seguinte afirmação:
meios, estimulando-o a manter um aprendizado
"Tradicionalmente,
vêm
contínuo. Antes mesmo da internet entrar no
reproduzindo a sala de aula centrada na
os
professores
cotidiano da sociedade, o filósofo francês Pierre
transmissão de informações. Tradicionalmente, a
Lévy já afirmava: "Quanto mais ativamente uma
sala de aula é identificada com o ritmo monótono
pessoa
e repetitivo associado ao perfil de um aluno que
conhecimento, mais ela irá integrar e reter aquilo
permanece demasiado tempo inerte, olhando
que aprender. Ora, a multimídia interativa,
para o quadro, ouvindo récitas, copiando e
graças à sua dimensão reticular ou não linear,
prestando contas. Assim tem sido a pragmática
favorece uma atitude exploratória, ou mesmo
comunicacional da sala de aula: o falar/ditar do
lúdica, face ao material a ser assimilado. É,
mestre."(9) O consultor mundial de performance
portanto, um instrumento bem adaptado a uma
para a Lucent Technologies Frederico O. Lima em
pedagogia ativa."(11).
participar
da
aquisição
de
um
seu livro "A Sociedade Digital" complementa o
Neste cenário, vemos a necessidade de
assunto: "Hoje, é inegável que a saturação desta
atrair a atenção deste aluno que hoje se mostra
proposta didática está patente, por sua relação
desinteressado
fragmentadora da realidade na qual o indivíduo
Tecnologia Educacional vai então atrás de
se insere e por sua incapacidade de compreender
soluções que muitas vezes não se encontram por
o processo de mudança que está ocorrendo de
trás
forma cada vez mais acelerada no ambiente
Dertouzos, diretor do laboratório de ciências da
social onde o indivíduo atua. Assim, não é difícil
computação do MIT (Massachusetts Institute of
constatar que, em todos os quadrantes do
Technology): "Como educador, posso dizer em
planeta, se inicia a caminhada em busca de uma
primeira mão que acender a chama da vontade de
nova compreensão desta relação e de um novo
aprender no coração dos estudantes, dar o
ferramental para atuar nesta realidade mutante
exemplo e criar vínculos entre professores e
da
pela
tecnologia,
aula
como
tradicional.
afirma
A
Michael
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alunos são fatores essenciais para o sucesso do aprendizado. Estas necessidades básicas não podem
ser
satisfeitas
pela
tecnologia
informática."(12). Fica evidente também é a necessidade de um contato próximo com o aluno, a fim de conhecer seu perfil, seus gostos e preferências, buscando
nestes
referenciais
temas
que
estimulem sua participação. Esta não é uma novidade para o educador, que sempre buscou trazer exemplos próximos do cotidiano do aluno. Mas fica mais evidente agora quando é necessário descobrir gostos individuais. A participação ativa do aluno durante o processo de ensino gera um novo formato para a transmissão da informação, dando atenção maior para a geração do conhecimento e criando um novo paradigma de ensino-aprendizagem. Neste novo ambiente, Marcos Silva defende a opinião de que o educador deve posicionar-se como um
---------------------------Éric Eroi Messa Professor de Produção Gráfica I, Direçäo de Arte II da FACOM-FAAP e da disciplina “Uso da Internet na Educaçäo”, do MTE - Master em Tecnologia Educacional, CECUR-FAAP. Também
é
sócio-diretor
da
High
Performance - Marketing Interativo.
designer de software interativo, onde "ele constrói
NOTAS:
um conjunto de territórios a serem explorados
(1) BARATO, Jarbas Novelino. Escritos sobre Tecnologia
pelos
Educacional & Educação Profissional. São Paulo: Ed.
alunos
e
disponibiliza
co-autoria
e
múltiplas conexões, permitindo que o aluno
SENAC, 2002, p. 130.
também faça por si mesmo."(13). Assim a
(2) Idem, ibidem, p. 118.
Tecnologia Educacional deve integrar as novas
(3) NONAKA, Ikujiro. Criação de Conhecimento na
tecnologias de comunicação e os novos métodos do
Empresa. Rio de Janeiro, Ed. Campus, 1997.
ensino-aprendizagem, procurando favorecer a
(4) ROSEMBERG, Marc J. e-Learning. São Paulo:
geração de conhecimento dentro de cada aluno, e
Makron Books, 2002, p. 112.
não simplesmente a transmissão de informações.
(5) BARATO, Jarbas Novelino. Escritos sobre Tecnologia
Autores do livro "O Boom na Educação", o diretor
Educacional & Educação Profissional. São Paulo: Ed.
cultural da FAAP (Fundação Armando Alvares
SENAC, 2002, p. 131.
Penteado) Victor Mirshawka e o diretor da
(6) SILVA, Marco. Sala de Aula Interativa. Rio de
faculdade de Computação e Informática Victor
Janeiro: Ed. Quartet, 2a edição, 2001, p.37.
Mirshawka Jr. deixam claro sua posição: "Cada
(7) Idem, ibidem, p.35.
vez mais a juventude estará apta a aprender
(8) Idem, ibidem, p.13.
online, e o que se espera é que surjam muitos
(9) Idem, ibidem, p.21.
professores que rompam os seus paradigmas e
(10) LIMA, Frederico O. A Sociedade Digital. Rio de
preparem excelentes cursos de e-learning, pois só
Janeiro: Ed. Qualitymark, 2000, p. 62.
assim é que se poderá eliminar mais rapidamente
(11) LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência. Rio de
este abismo desde que pessoas de todas as idades
Janeiro, Ed. 34, 1993, p. 40.
participem do aprendizado eletrônico."(14). As
(12) DERTOUZOS, Michael. O Que Será. São Paulo:
novas tecnologias de comunicação já modificaram
Companhia das Letras, 1997, p. 240.
nossa sociedade, economia e negócios. Nossos
(13) SILVA, Marco. Sala de Aula Interativa. Rio de
alunos não são mais os mesmos, nossos
Janeiro: Ed. Quartet, 2a edição, 2001, p.23.
educadores também não deverão mais o ser, nem
(14) MIRSHAWKA, Victor & MIRSHAWKA Jr, Victor. O
tampouco o processo de aprendizado. Já é fato.
Boom na Educação. São Paulo: DVS Editora, 2002 p. 78.
Basta concretizarmos.
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