Ética A noção de que os animais são seres sencientes (capazes de sofrer ou sentir prazer e felicidade) leva o indivíduo a não querer ser co-responsável com o abate e, muitas vezes, com qualquer outra forma de utilização e exploração de animais para fins alimentícios, cosméticos, como vestuário. Além do mais, estudos apontam que os porcos são os animais domesticáveis mais inteligentes do mundo, sendo capaz de aprender e tendo a sua idade cerebral comparada à de uma criança de 3 anos. Segundo a FAO (Food and Agriculture Organization), cerca de 70 bilhões (sem contar com os animais marinhos) de animais terrestres são abatidos por ano.
e a rações específicas, atingem o peso de aproximadamente 2,5 Kg e são levados para o abate. Durante este crescimento acelerado, muitos animais perdem a capacidade de se locomover devido à superlotação dos galpões e ao crescimento desproporcional do corpo em relação ao seu esqueleto. Esse foi o motivo de eu ter virado vegetariano, há 3 anos atrás eu vi um vídeo sobre como os animais são tratados desde o seu nascimento até o seu abate e eu fiquei aterrorizado pois nunca tinha pensado nisso, na realidade, e não queria compactuar com esse tipo de violência animal. No pensamento moral da nossa história, apenas os seres humanos, por estarem de posse da razão, são dignos de atenção moral. Segundo essa visão, todos os outros seres da Terra têm apenas um valor instrumental e são objetos a serem explorados a bem da conveniência humana. Tal perspectiva moral é típica de um pensamento antropocêntrico e especista, que tem fundamento na ideia de que o ser humano é o centro da natureza e está no topo da cadeia natural, reforçando a ideia de que há criaturas “superiores” que podem fazer com as “inferiores” tudo o que bem entenderem.
Apesar da imagem geralmente divulgada ao público de “fazendas felizes”, não é isso o que realmente ocorre na esmagadora maioria dos casos. As atuais granjas industriais, onde são criados mais de 90% dos animais chamados “de produção”, mais se parecem com fábricas, a diferença é que as “máquinas” são os próprios animais, explorados e utilizados como se fossem qualquer objeto. Os frangos ditos “de corte” vivem durante cerca de 40 dias, quando, a um ritmo de crescimento acelerado ao máximo devido à seleção genética
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