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A minha individualidade

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A Magia do Natal!

A Magia do Natal!

O Eu lírico é uma pessoa por vezes muito racional. Está cada vez mais a tentar colocar a razão à frente de qualquer sentimento, obviamente, faz isso sem nunca perder a sua humanidade, faz parte dela, e é a característica que ela mais admira em alguém.

Tem uma necessidade quase que vital de amar ou admirar algo, ou alguém para estabelecer relações.

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Não é uma pessoa muito dada à materialidade, embora necessite para ter conforto, não faz disto o essencial para viver.

Entende a individualidade de cada pessoa, mas às vezes se esgota, e olha separadamente.

Pensa muito, o tempo todo, pensa tanto que às vezes se esquece de viver o presente, estando centrada muito mais no imaginário, do que no real.

Não se considera uma pessoa feliz, embora entenda que a felicidade é um sentimento inconstante, passageiro. Num momento está feliz, e no outro pode não estar.

É constantemente moldada por fatores externos, pelas coisas que acontecem ao seu redor. Aquilo que é hoje, com absoluta certeza, não tem nenhuma semelhança com o que será amanhã.

Borboleta que faz o casulo como asas

Mas não mostra o seu interior com brasas Esconde sua beleza por dentro Para a dor não fazer efeito

Oh borboleta, o que será dela? Aprendeu o que é o vento Mas não teve um voo pleno Quebrou suas asas tão belas

Quantas asas terá ela? Não importa, sempre terá novas Mas o medo a impediu, e se inunda com tristeza

Por que o vento não conhece, E nem há de conhecer, suas asas tão belas

O medo aparece, o vento é forte

O casulo se quebra e o leva como um corte Novas asas aparecem, de grande beleza A borboleta consegue voar com muita surpresa

Oh borboleta, às vezes como espinhos, às vezes como flores Muitos a veem com estranheza, outros com amores Mesmo assim segue voando E descobrindo além dos ventos e das dores

3ºAno Técnico Auxiliar de Saúde Thayná Gomes

Ser diferente é uma qualidade só por si. Só por ser diferente tem de ser defendido. Acontece, porém, que vivemos num tempo igualitário, unificador e racionalista em que as diferenças que ainda existem tendem a ser abolidas. Nota-se em tudo. Uniformizase, massifica-se, burocratiza-se como nunca antes. É muito benéfico, económico e democrático; traz muitas vantagens às populações e é também uma grandíssima chatice.

Ser diferente é ser rara, é ter coragem de ser. É ser única no mundo e nem perceber. Sou diferente nas coisas simples da vida, mesmo cansada, escolho a estrada mais comprida, porque é ela que me leva aos lugares mais especiais, sejam aos corações mais doces, ou aos mais vazios, às pessoas mais puras, ou às mais amargas. Foram essas estradas que me ensinaram a conduzir, foram essas viagens que me mostraram que nem sempre o sol vai brilhar, que no caminho, às vezes é preciso parar e esperar que passe a tempestade, tal como a vida. Se fossemos todos normais, exatamente iguais, que falta eu faria? Quantas vezes me perdi no vazio, a pensar como tudo poderia ser diferente, porque tive medo da estreia. Da estreia de criar uma nova personagem para o meu livro, de colocar uma fala e indignar o leitor.

É preciso querer ser diferente, arriscar, não só pela dor de não viver, mas pela certeza, de ue ainda há muito para ver.

Não me convidem a ser igual, quando sou excecional!

3ºAno

Técnico Auxiliar Protésico Valéria Yuzinkevych

meu pilar - eu mesma

Ser diferente, por vezes, pode ser desafiador. Não seguir um padrão, não ser como todos os outros, pensar diferente, agir diferente são coisas que podem custar o preço da rejeição, dos olhares estranhos, e, tudo isto custa caro!

Estamos o tempo todo à procura de parecermos cada vez mais iguais. Sapatilhas que estão na moda, roupas que estão em alta, são apenas exemplos de como estamos cada dia vivenciando um mundo de similaridades, que reprimem aqueles que escolhem não seguir um padrão. Cada vez mais preenchemos as nossas vidas vazias com conteúdos inúteis. Estamos o tempo todo a tentar calar a solidão, a mesma que nos consome por dentro. Nos autossabotámos criando grades imaginárias que nos aprisionam das nossas próprias vontades e desejos. Tiramos a nossa liberdade quando nos privamos de escolher pelos nossos próprios olhos, e passamos a ver o mundo pela opinião dos outros.

Não nos permitimos experimentar algo novo, diferente porque temos medo da rejeição, temos medo de sermos diferentes, o que significa, literalmente, que temos medo de sermos quem realmente somos.

Mas lembrem-se: Nós não vivemos para isto! Não nascemos para sermos reduzidos à ideia dos outros. Devemos aproveitar a nossa liberdade como se esta fosse o único pilar que nos sustenta neste mundo de pessoas vazias, porque na realidade é isso!

Vivemos numa sociedade feita de aparências sufocantes e altamente autodestrutivas. O maior ato de rebeldia que podemos cometer contra este sistema, é sermos quem realmente somos.

3º Ano

Técnico Auxiliar de Saúde Laura Ronsani

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