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A pontuação que equilibra a minha poesia!
Quando vamos para a escola, a primeira coisa que nos ensinam são as letras. Porquê as letras? Porque são elas que nos vão dar as bases para escrevermos a nossa história. É nelas que tudo começa. Assim como nós temos de aprender a andar ou a falar para podermos construir alguma coisa, ou ir a algum lugar. Aprendemos a juntar as letras, a formar as palavras. É aí que toda a magia começa. A construção das frases. Essas frases são as nossas pequenas memórias. Memórias essas, que vão determinar a nossa caminhada, a representação dos nossos sonhos, dos nossos valores, das nossas raízes. Todo um início de um texto, a junção das letras que os nossos avós nos ensinaram a desenhar com tanto carinho, os nossos desejos traduzidos em poemas, capítulo a capítulo.
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Toda esta sede pela escrita, o fascínio por um novo capítulo, o êxtase pela estreia de uma folha de papel em branco, de poder começar de novo ou continuar algo que ainda não terminou, faz-nos esquecer a pontuação. Pontuação essa, criada para equilibrar a nossa poesia. Por entre pontos, vírgulas, reticências, pontos de interrogação ou exclamação, vou vivendo a minha vida, escrevendo o meu livro, a minha história. Até que ela chegue. A pontuação que determina o fim de tudo. O ponto final.
3º Ano
Técnico Auxiliar Protésico Valéria Yuzinkevych
O voo até à lua não é tão longe.
As distâncias maiores que devemos percorrer estão dentro de nós mesmos. CharlesdeGaulle