Inclusão de imigrantes e refugiados numa escola para todos
Tudo é impossível até que seja feito • Lígia Calapez
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Com o atualíssimo tema “Inclusão de imigrantes e refugiados numa escola para todos”, o Conselho Nacional de Educação realizou, dia 14 de abril, um seminário online. Uma iniciativa que deu voz, não apenas a especialistas na área e a professores, mas também a alunos e a uma encarregada de educação. Nas notas que se seguem o destaque vai, naturalmente, para as intervenções que mais diretamente dizem respeito aos professores e à escola.
P
orquê este seminário? Na introdução aos trabalhos do webinar, Maria Emília Brederode Santos, presidente do CNE, foi clara. Em causa está a “transformação de uma escola muito seletiva numa escola inclusiva para todos”. Realçando a onda de solidariedade provocada pela invasão da Ucrânia e as medidas muito rapidamente tomadas a nível governamental, a presidente do CNE considerou que estamos “perante uma valorização da diversidade, que consti-
tui um dos principais objetivos e forças de uma escola inclusiva”, valorização que importaria “inserir num movimento mais geral da escola inclusiva”. E alinhou algumas questões que nesta área têm vindo a surgir como, por exemplo, casos de bullying a meninos russos, ou de tratamento desadequado, numa escola, a uma criança com necessidades específicas. Ou, ainda, de questionamento da forma de se expressar de alguns alunos, no quadro do aprendizado da língua portuguesa. Situação esta em que está em causa, também, o debate em torno das