nforma
ano 13 / dezembro de 2011
Por um rio em nossas vidas Passeio pelo Rio Tietê conscientiza sobre nosso papel em preservar o meio ambiente
Sessão Especial Cinema abre diálogo sobre diversidade e inclusão nos encontros do CineSanti
Raízes Ex-alunos se reencontram em evento na Santi e falam sobre saudade e aprendizados
Arte e mensagem Bienal de Arte estimula a criatividade e traz reflexão sobre papel da escola
Passantes - 7º ano
“‘É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve. ” Victor Hugo
vai rolar
No dia 10 de dezembro, nos despediremos da 27ª turma de 9º ano.
dezembro
08, 5ª feira 08, 5ª feira 09, 6ª feira 09, 6ª feira 09, 6ª feira 09, 6ª feira 12 a16 13 e 14
Término das Atividades Culturais e Esportivas e da Recuperação do 6º ao 9º ano Último dia de aula do 2º ao 5º ano Torneio interno do 2º ao 5º ano Último dia de aula do T2 ao 1º ano Término das aulas do Santimais Entrega dos boletins de recuperação do 6º ao 9º a partir das 15h Semana Pedagógica – fechamento e planejamento (Equipe Pedagógica) Avaliação final do 6º e 9º ano
janeiro
25, 4ªfeira 23 a 31 31, 3ªfeira 31, 3ªfeira
Aniversário de SP – feriado Treinamento e planejamento dos professores e coordenadores Reunião de pais de alunos novos do T2 ao 1º ano Reunião de pais de alunos do 2º ano
fevereiro
01, 4ª feira 06, 2ª feira 06, 2ª feira 08, 4ª feira 20 e 21 22, 4ª feira
Início das aulas do T4 ao 9º ano Início das aulas do T3 Início das aulas do Santimais Início das aulas do T2 Carnaval – feriado Cinzas – feriado
expediente Santinforma é uma publicação da Escola Santi R. Abílio Soares, 425 – Paraíso 04005-001 – São Paulo – SP fone: 11 3884-0566 | fax: 11 3051-3733 site: www.escolasanti.com.br e-mail: santi@escolasanti.com.br Coordenação: Adriana Cury Sonnewend e Claudia Rossi Produção editorial: Equipe Santi e Marilia Paiotti Projeto gráfico: Design Emocional: 11 3845-0667 Fotografias: Paulo Pepe e Arquivo Santi Tiragem: 3 mil exemplares Impressão: dezembro de 2011
convênios e parcerias UNIFORMES Sugerimos que telefonem antes para confirmar os tamanhos disponíveis na loja. A lista encontra-se no site da escola. Free Way 3884-0928 Texblun 3051-3252
ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO Colégio Bandeirantes Colégio Nossa Senhora das Graças Colégio São Luis Escola Lorenço Castanho
TRANSPORTE ESCOLAR Roberto e Luciana 3207-5847 | 9698-6909 | 8147-6294 AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA (audiometria) Fga. Flávia Tonucci de Araújo Lopes R. Maestro Cardim, 560 cj 142 3289-4900
Editorial
Mais próximos Esta é a última edição de 2011 do Santinforma. Ao reler as reportagens, é impossível não fazer um balanço das nossas conquistas e aprendizados ao longo do ano. A publicação foi uma das formas que encontramos para nos comunicarmos com pais, parentes e interessados, é gratificante perceber o quanto avançamos nesse diálogo. Durante este ano, aperfeiçoamos nosso site e lançamos canais da Santi nas mídias sociais. Desta maneira, estamos interagindo mais uns com os outros: alunos com professores, com pais, com direção pedagógica, com ex-alunos... Com muita alegria, percebo que essa comunicação mais frequente também é fruto de uma maior convivência entre todos nós. Nas páginas desta edição, você vai ler sobre iniciativas como CineSanti, a navegação pelo Rio Tietê e Encontro de Ex-Alunos: exemplos de atividades dentro e fora da escola que estimularam conversas, instigaram reflexões e promoveram maior aproximação de pais, filhos, professores e educadores. Para nós, essa troca de experiência é fundamental para o desenvolvimento dos nossos alunos. É assim que, juntos, avançamos na construção de conhecimento, cultura e identidade. Boa Leitura e boas festas!
Adriana Cury Sonnewend Diretora-geral
Vasos- T4
Entrevista
Da tela para a vida
Instigar o debate sobre a inclusão, esse é o objetivo do CineSanti, evento promovido desde 2010 pela escola, que traz a apresentação de filmes que têm a diversidade como tema. Durante os encontros, pais, alunos e educadores falam sobre como diminuir o preconceito e superar as barreiras do estranhamento. A estreia foi com o filme ‘B1’ que conta a trajetória de Antonio Tenório, deficiente visual, tido como um dos mais bem-sucedidos atletas do Brasil. Este ano, o filme apresentado foi ‘Colegas’. O longa aborda de forma inocente e poética coisas simples da vida através dos olhos de três jovens com síndrome de Down, que protagonizam o filme. O diretor, Marcelo Galvão, juntamente com os atores Breno Viola, Rita Pokk e Ariel Goldenberg estiveram na Santi em outubro para falar sobre essa experiência e debater sobre a necessidade de uma sociedade mais justa e rica, com aceitação e valorização das diferenças. Entre os pais presentes, estava Ana Laura Prates, mãe de Gabriel Prates Pichirilli, nosso aluno do 4º ano portador de síndrome de Down. Ela fala ao Santinforma sobre como podemos, juntos, criar um novo olhar sobre as diferenças, como mostra o filme.
SANTI Quais as maiores dificuldades que uma criança com síndrome de Down e seus familiares encontram na convivência social? ANA LAURA Eu posso dizer que temos o privilégio de viver numa época em que muito se avançou na aceitação de pessoas com Down. Isso foi resultado da maior integração das crianças portadoras da síndrome. Hoje, a lei que obriga as escolas a aceitar esses alunos e o debate sobre o tema na mídia fizeram com que as crianças com síndrome de Down não fossem segregadas. Mas é preciso avançar; ainda há uma espécie de preconceito positivo que se revela no excesso de cuidado com as crianças com Down. Ainda que seja uma evolução em relação à rejeição do passado, esse excesso de zelo demonstra que continuamos a ver essas crianças como menos capazes.
Ana Laura Prates e Gabriel Prates Pichirilli
Equipe do filme ‘Colegas’
SANTI Como as escolas de maneira geral podem ajudar neste processo de aceitação? ANA LAURA A escola é fundamental porque promove a convivência das crianças com Down e, assim, contribui para a desmistificação, afinal o contato e a familiaridade acabam com a sensação de estranhamento. Outro ponto fundamental é que essa convivência vai permitir a formação de cidadãos que aceitam a diferença, e as futuras gerações terão menos preconceito. Além disso, para a construção da identidade das crianças com síndrome de Down, é fundamental que elas sejam cobradas por bom desempenho e tenham que seguir regras de convivência social. Muitos comportamentos de pessoas com Down, que antigamente eram atribuídos à síndrome, hoje sabe-se que eram socialmente construídos devido à segregação. SANTI Quais ações da Santi mais contribuíram para o desenvolvimento do Gabriel? ANA LAURA O que é notável na Santi é que a escola se responsabiliza pela aprendizagem e pelo desenvolvimento do Gabriel como de qualquer outro aluno. A Santi toma para si essa tarefa, respeitando as suas dificuldades e especificidades, sem delegar isso a especialistas e tratamentos específicos. Isso faz toda a diferença e dá muita segurança a nós, pais. SANTI O que você achou da iniciativa do CineSanti e do filme ‘Colegas’? ANA LAURA É uma ótima iniciativa, quanto mais a escola puder trazer a tona o debate, melhor. Com iniciativas como essa, a Santi demonstra a sua preocupação em formar cidadãos livres de preconceito, que aceitam a diversidade e reconhecem a igualdade de direitos e deveres. É assim que a Santi está cumprindo o seu papel de agente transformador social.
No mesmo barco Em passeio pelo Rio Tietê, pais e alunos da Santi refletiram sobre o impacto das nossas ações no ambiente e as formas de transformar essa realidade. Concreto nas margens, sacos plásticos e garrafas PET boiando pelo leito: a paisagem entristece quem navega pelo Rio Tietê. Difícil acreditar que o mesmo rio que hoje carrega toneladas de lixo já foi rodeado de árvores e habitat de bugios, papagaios e até tamanduás mirins. “Não temos mais rio. O Tietê não pode mais ser chamado de rio”, diz Carlos Eduardo Maffei, professor de Língua Portuguesa. Carlos participou junto com pais e alunos da Santi do passeio pelo Tietê. Durante uma hora e meia na manhã de um sábado de outubro, eles percorreram de barco o trecho mais degradado do rio: do Cebolão à ponte do Piqueri. “Trazer os alunos aqui, desde cedo, é importante, pois vemos o impacto que causamos e geralmente não paramos para olhar”, explica o professor de ciências, Edward Julio Zvingila. E é justamente com o objetivo de fazer as pessoas olharem para o rio e, assim, se sensibilizarem da necessidade de preservar a natureza, que a ONG Instituto Navega São Paulo promove o passeio há 6 anos. A navegação é apenas uma das iniciativas da entidade, que tem como missão recuperar o Rio Tietê, tarefa nada fácil, mas possível, se tomarmos consciência do problema e discutirmos soluções. Afinal a mesma paisagem que entristeceu também fez refletir sobre a ação do homem e o crescimento desordenado da cidade. Como disse um dos navegantes durante o evento, “Eu não acho nada de bonito no rio. A única coisa boa dele é fazer nós refletirmos sobre o que fizemos com ele”. E para estimular essa reflexão, temas como a importância do descarte correto do lixo, as consequências do despejo de esgoto no rio e do mau uso da água foram
abordados durante o passeio; todos os assuntos que são aprofundados nas aulas de ciências e geografia da escola e nas discussões do Núcleo de Pensamento Sustentável Santi (NUPSS). O objetivo é conscientizar os alunos sobre a necessidade da reciclagem e do consumo consciente e despertar neles uma visão crítica sobre a atuação de governo e empresas na preservação do meio ambiente. Para os educadores da Santi, navegar pelo Rio Tietê pode ajudar a enfrentar o problema da degradação ambiental ao despertar nas pessoas o sentimento de responsabilidade com o meio ambiente. Como disse um aluno, quando viu o lixo boiando: “Eu acho o rio muito feio, e é tudo culpa da gente.” Assumir o compromisso de fazer a sua parte é o ponto de partida dessa viagem.
O Rio Tietê nasce em Salesópolis, na Serra do Mar, a menos de 22 quilômetros do Oceano Atlântico, mas ao contrário da maioria dos rios que correm para o mar, segue para o interior do continente. O Tietê percorre 1.100 quilômetros, até desaguar no rio Paraná, na divisa com o estado do Mato Grosso do Sul. Entre os principais afluentes estão os rios Claro, Paraitinga, Biritiba-Mirim, Jundiaí e Taiaçupeba-Mirim. O projeto de despoluição do rio começou em 1992 a partir de uma manifestação popular que recolheu 1,2 milhão de assinaturas. Segundo reportagem recente publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a Sabesp estima que a melhora na qualidade da água ficará perceptível até 2015, quando 30 quilômetros de rio que cortam a metrópole passarão a ter vida aquática e outros 30 quilômetros deixarão de ter odor desagradável. A previsão é de que, até 2020, o rio inteiro deixará de ser fétido e 160 quilômetros do Tietê na Região Metropolitana poderão abrigar peixes.
Em números Até 1930 era possível nadar no trecho do rio que corta a capital • 36% da poluição do Tietê tem origem no lixo jogado nas ruas • 40% do volume do Rio passa a ser esgoto industrial e residencial na região metropolitana de São Paulo • Já foram gastos mais de R$ 3 bilhões no projeto de despoluição •
Fontes: Sabesp e Navega SP
No mesmo barco Progresso! Em nome de quem? Para quem? Ao custo de quem?
Qual será a saída correta? Uma coisa é certa. O rio precisa de muitos remédios. Você contribui?
As margens do rio delimitam a transição entre a água e a terra. Agora uma nova interface é criada. O lixo que tudo inunda é a margem do homem no rio. Este foi o único peixe que encontramos na margem. De ferro e sombra, e além de tudo, fora d’água.
A bandeira que cega. Que país é este que não olha? Que país é este que não cuida? As crianças são o futuro do país. Serão mesmo? A mão que ostenta “aguda empunhadura a proa” tem um futuro não muito bonito pela frente.
A vontade de ver obliterada pelo símbolo da nação. Onde estão os representantes? legendas: Edward Zvingila, professor de ciências
Espaço dos Alunos
Desenho com giz de cera e lápis aquarelável Stefano Conceição - T5A
Armário dos Guardados- Ready Mades acompanhado de texto - 9º ano
A gaveta da minha vida A gaveta da minha vida está sempre aberta. A gaveta da minha vida é organizada por música e sensações. A gaveta da minha vida é bagunçada por tempo. A gaveta da minha vida é tomada por amigos. A gaveta da minha vida é lotada de sonhos. A gaveta da minha vida é escassa de vitórias. A gaveta da minha vida é feita pelo passado. A gaveta da minha vida é decorada pelo presente. A gaveta da minha vida é preenchida pelo futuro. A gaveta da minha vida é cheia de música. A gaveta da minha vida é repleta de idiotices. A gaveta da minha vida tem uma sala de segredos. A gaveta da minha vida é achar algo nela e desejar nunca ter achado. A gaveta da minha vida é querer achar respostas. A gaveta da minha vida é me preocupar com meus amigos antes de mim. A gaveta da minha vida é fazer mancadas o tempo inteiro. A gaveta da minha vida é escrever para sonhar. A gaveta da minha vida é escrever no ar para zoar com vocês. A gaveta da minha vida é querer participar de tudo. A gaveta da minha vida é nunca estar completo. A gaveta da minha vida é passar o fim de semana esperando a segunda-feira. A gaveta da minha vida é não ser normal. A gaveta da minha vida é nunca se esquecer de vocês. Dávor.
Desenho com interferência de círculo Fernanda Lemos - T3B
Pintura com interferência vazada de triângulo Gabriel Franco - T2B
Samuel Fen I Chen Oficina de percurso Giovanna Müller - T4A
O espelho mágico Era uma vez um rei que era muito rico e vivia em um castelo com sua encantadora, linda e muito esperta filha.
Gabriela Tiba - 3º ano A
Ao lado do castelo existia uma maravilhosa floresta encantada. Nesta linda floresta moravam criaturas mágicas como gigantes, duendes e fadas. Mas ali também moravam muitas bruxas que eram comandadas por um terrível mago que só queria ouro. Um dia o mago decidiu ir ao castelo para pedir emprego. O rei com prazer deu emprego a ele. O mago chamou as bruxas para roubar o ouro. Quando as bruxas chegaram, o rei mandou a sua filha chamar as criaturas mágicas. Enquanto as criaturas e as bruxas batalhavam, o mago procurou o ouro. O malvado mago encontrou um espelho mágico que abriu uma passagem secreta para o ouro. Quando viu o ouro, ele deixou a varinha cair e acabou entrando na passagem sem a varinha. A princesa viu o mago entrando e arremessou uma pedra para quebrar o espelho, para o mago ficar preso lá. Muito tempo depois o rei e a princesa descobriram a varinha do mago. Eles usaram a varinha para ser uma ferramenta para consertar o espelho. O malvado mago morreu de fome e sede. Depois de muito tempo o rei e sua filha encontram o corpo do mago em forma de ouro. Eles fizeram uma grande festa para comemorar o acontecimento, e todos foram felizes para sempre.
Rafaela Maciel - 3º ano A
E quem sabe, esse espelho pode estar em algum castelo até hoje??? Contos de autoria das alunas Gabriela Tiba e Rafaela Maciel
Veja os demais contos do 3º ano: http://www.escolasanti.com.br/santi/975/3-/projetos-3-ano
Canal Santi
Preciso cobrar que meu filho do Ensino Fundamental I, durante a lição de casa, resolva sempre os problemas matemáticos utilizando as Participe do Santinforma! contas armadas? Não necessariamente. Na Santi, antes de ensinar as contas armadas, incentivamos que os alunos utilizem diversas estratégias - desenho, contagem, decomposição, estimativa e cálculo mental, para que compreendam o que está sendo solicitado, como chegaram a determinado resultado e aprendam a validar as estratégias mais eficientes para cada cálculo ou problema. Só nas etapas mais avançadas do processo de estudo de cada operação é que a conta armada é ensinada como mais uma técnica para efetuar o cálculo.
Colabore enviando dúvidas, ideias e sugestões. Faça parte do dia a dia da comunidade Santi! santi@escolasanti.com.br
Mural 1
Uma casa
muito engraçada
Caretas - 4º ano Bibelôs - Santimais 1 e 2 Banheiro Perfeito - 6º ano Retrato nosso de cada dia - T5
Passantes - 7º ano Homenagem a Gaudi - Santimais 1 e 2 Insônia - 9º ano
Entre e fique à vontade... a casa é sua! - T3 Retrato POP - 9º ano Fundo do Baú (releitura de Vick Muniz) - 3º ano Folhas - 2º ano Alice - T2
Pais, parentes e amigos se encantaram com a IV Bienal de Arte da Santi, que transformou a escola em uma casa muito criativa. Pessoas de papel atravessando a rua, móveis de material reciclável, banquetes e pinturas: não faltou criatividade para preencher e colorir os espaços da escola durante os 4 dias da IV Bienal de Arte Santi. As obras dos alunos do T2 ao 9º ano foram dispostas em diferentes cômodos: sala, cozinha, quarto, sótão... Também havia uma parede muito especial, que serviu de tela ao projeto Grafite:
desenho dos alunos do 9º ano, que marca a despedida da turma da escola. O tema casa foi a forma que a professora de artes Sandra Avellar encontrou para expressar a relação dos alunos com a Santi e o papel da escola: uma construção lenta a partir de sólidos alicerces que são as bases do que somos e de toda a nossa trajetória. As fotos são uma amostra da qualidade dos trabalhos e da criatividade que encantaram as pessoas que visitaram a exposição.
Ex-aluno
Lições da Vida Eles saíram da Santi há 6, 7, 11 anos, mas continuam amigos e adoram uma oportunidade para poder se reencontrar.
Arquitetos, engenheiros, administradores de empresa, designers, cada um optou por uma profissão, mas as lições que aprenderam na Santi serviram para todos eles. Trabalho em equipe, compromisso com os estudos e respeito pelas pessoas são alguns dos valores mais lembrados pelos ex-alunos da escola. “Tudo o que sou hoje eu devo à Santi. Continuo falando com a maioria dos amigos que fiz aqui”, diz Guilherme de Polli, que se formou em 2005. Guilherme foi um dos presentes no 8º Encontro de Ex-alunos, uma ocasião para as turmas se reverem, matarem a saudade e colocarem a conversa em dia. “Estabelecemos um vínculo com os professores, a direção e os alunos, que é difícil achar em outra escola”, afirma Marina Biella. “Sempre fomos acolhidos, cada um na sua individualidade, com sua história, com suas especificidades”, acrescenta Alexandre Tingas. Muitos, quando ingressaram no curso colegial de outras instituições, estranharam o que chamam de individualismo. Roberto Santos, que se formou em 2007, conta sem titubear que a maior contribuição da Santi tanto pessoal quanto profissional foi a noção
de coletividade: “Me ensinaram a trabalhar em equipe e ver que isso é melhor”, reforça o aluno. Além do espírito de equipe, esses ex-alunos também carregam uma vasta bagagem acadêmica. Para Gabriel Santoro, que hoje estuda engenharia na FEI, a formação multidisciplinar foi essencial. “Independente da profissão que você escolha, a exigência é de uma formação abrangente em diversas áreas e também um desenvolvimento humano e a Santi contribuiu muito para isso”, diz ele. Gabriel Sabbag concorda, além das amizades, ele levou da escola muito conhecimento. “A base que tive em todas as disciplinas foi muito importante para que eu pudesse ter bom desempenho em outro colégio e entrar numa boa faculdade”, afirma. Já o que mais marcou Bruno Santos foi que a Santi o ensinou a caminhar com as próprias pernas. Para ele, um grande benefício da escola é “incentivar maturidade e independência nos estudos, para que o aluno comece a andar com seus próprios pés. Eu ainda uso hoje o jeito de estudar que aprendi aqui”, acrescenta ele.
Diz que diz “Arrumar formas de levar os pais para a escola demonstra um envolvimento dos pais na educação e uma parceria com a escola”. Sílvia C. A. L. Souza, endocrinologista e mãe do Gabriel Souza do 5ºA, sobre sua apresentação à turma do filho sobre Crescimento.
“Encarei esse desafio de passar 2 horas com esses jovens e fazê-los bordar. Fiquei gratificada com essa experiência e parabenizo o professor e a escola por lançarem mão de um jeito criativo e inovador na atividade pedagógica”. Rioco Kayani, bordadeira do Grupo Teia de Aranha, sobre sua visita ao 9º ano
“Foi a primeira vez que dei palestra para crianças desta idade. Os alunos da Escola Santi fizeram perguntas coerentes sobre o tema e tiveram postura durante a explanação”. Maurício Machado, tio do Gustavo Benatti do 5ºB, sobre sua visita à sala do sobrinho para falar do processo de edição de livros.
“Eu sempre aproveito os eventos, pois aqui é o ambiente deles. Os meus filhos ficam muito felizes que a gente tenha essa vivência com eles”. Fabio Motta, pai da Luiza Motta, do 2°A, e do Gustavo Motta, do T3°A, sobre o evento do Dia dos Pais.
“A Bienal da Santi é um exemplo de que arte, reflexão, diversão e beleza não têm idade para começar e terminar. Parabéns”. Glauco Guerra, pai do Felipe Guerra, 1ºC e da Loreta Guerra, 5ºB, sobre a IV Bienal de Artes da Santi.
“Me senti dentro de uma Bienal de Arte. Destas bem incrementadas e com artistas muito importantes...Parabéns!” Mariza Cabreira Nunes, mãe do Gabriel Nunes, 6º ano, sobre a IV Bienal de Arte da Santi.
“Foi um prazer testemunhar a espontaneidade, inteligência e criatividade das crianças; parabéns à Santi por ser responsável por isto”. Rogério Felippe Tiossi, pai da Isabela Tiossi, 5ºB, sobre sua visita à sala da filha para falar de Cardiologia.
aconteceu junho Na torcida Como despedida do primeiro semestre, o torneio interno reuniu os alunos do 2º ao 5º ano e teve como principais objetivos a integração e o incentivo à prática do esporte coletivo.
Obras completas No dia 04 de junho, aconteceu a tradicional Mostra Santi de Trabalhos. Alunos do T2 ao 9º ano apresentaram projetos desenvolvidos ao longo do primeiro semestre nas diversas áreas do conhecimento.
Para refletir O psicólogo Ivan Capellato apresentou aos pais dos alunos do 1º ao 5º ano o tema ‘Cuidar, viver e conviver no século XXl: uma tarefa árdua’. O evento fez parte da programação da “Terça Nobre”, que acontece no nosso auditório.
setembro Desvendando Mistérios Os alunos do 8º ano realizaram o estudo do meio no Petar - Parque Estadual Turístico Alto da Ribeira. Além de mais de 300 cavernas e trilhas na maior área de Mata Atlântica preservada do País, o parque abriga uma das maiores comunidades remanescentes de quilombolas (local de refúgio dos escravos na época colonial).
Passeio no Parque Sair da escola junto com colegas, professoras e ajudantes proporciona diversas aprendizagens às crianças. Para proporcionar essa experiência aos alunos do T2, a Santi organizou a visita ao Parque do Ibirapuera, um local tranquilo e próximo à escola.
Além da quadrilha Alunos, pais e convidados participaram de apresentações de músicas e danças tradicionais das mais diferentes regiões do País durante a Festa Junina da Santi, que reuniu diversão e cultura folclórica brasileira no dia 18 de junho.
agosto
Arte e Cultura A visita ao Museu Lasar Segall foi uma oportunidade para os alunos do T3 conhecerem a obra do pintor modernista. Além de ver o acervo e ouvir a história do artista, a turma também participou de oficina preparada especialmente para eles.
Dia dos Pais Propiciar um momento de aproximação e diversão foi o objetivo da comemoração do Dia dos Pais na Santi. Juntos, pais e filhos construíram brinquedos com materiais recicláveis e participaram de uma aula de teatro.
Para gostar de ler Alunos do 2º ano realizaram Sarau de Poesia na Casa das Rosas. Todos que compareceram tiveram a oportunidade de compartilhar com parentes e amigos seus poemas e poetas favoritos, além de conhecer novos nomes da literatura.
Pela vizinhança A história da Avenida Paulista e a sua importância para a cidade são temas tratados durante as aulas de Ciências Sociais do 2° ano. Para observar e discutir as mudanças de locais que já foram ou serão discutidos em sala de aula, os alunos da turma fizeram um passeio a pé pela Avenida, até chegarem a Casa das Rosas.
outubro Criançada Oficinas de arte, brincadeiras, sexta literária, show de talentos... ufa! As turmas do T2 ao 5º ano tiveram bastante fôlego para a Semana da Criança, que foi muito animada! O evento aconteceu do dia 10 até dia 14.
No tempo do Imperador Como parte do projeto “Conhecendo minha cidade”, que visa a apresentar pontos importantes de São Paulo aos nossos alunos do T2 ao 9º ano, a turma do 2º ano esteve no Museu do Ipiranga e foram monitorados por alunos do 8º ano.
No pódio Nosso time de vôlei na categoria mirim masculina foi Vice- Campeã da Liga de Esportes Escolares de 2011, já o time mirim feminino foi campeão na Olimpíada do Magno e no Torneio Triangular de Voleibol do Colégio Bandeirantes no primeiro semestre. Parabéns aos atletas e ao professor Orlando!
Sem medo Serpentes, aranhas, lagartos, escorpiões são alguns dos animais que os alunos do T4 puderam ver durante excursão ao Instituto Butantan, um dos maiores centros de pesquisas biomédicas do mundo.
novembro Moradores africanos Durante excursão ao Zoológico, os alunos do T5 puderam verificar as reformas necessárias para abrigar os animais trazidos da África. As crianças preparam a visita com antecedência, inclusive traçando o roteiro, com base no mapa do local.
Visita à exposição ArteFatos Indígenas Ao observar objetos indígenas, os alunos do 3º ano refletiram sobre o processo de manufatura desses povos e a preservação de conhecimentos tradicionais das populações indígenas brasileiras.
Conhecendo minha cidade Praça da Sé, Marco Zero e Catedral da Sé, Pátio do Colégio, Mosteiro de São Bento e Edifício Martinelli, esse foi o roteiro da visita ao Centro de São Paulo realizada pelos alunos do 5º ano. A iniciativa é parte do projeto da Santi para que os alunos conheçam a nossa cidade.
Na mídia JUNHO INSTITUTO CLARO O biólogo Edward Zvingila, professor do ensino fundamental da Escola Santi, explica que aplicativos podem auxiliar na aprendizagem fora da sala de aula.
SETEMBRO REVISTA NOVA ESCOLA Lucas Oliveira, professor de História da Escola Santi, escreve sobre estudos de pinturas rupestres para compreender a Pré- História. Ele indica o tema para alunos do 3º ao 5º ano e dá dicas de como tratar o assunto com alunos deficientes visuais. REVISTA NOVA ESCOLA Especialistas sugerem novas formas de construir as perguntas para levar a garotada a pensar mais e colar menos. Carla Milhossi, professora de matemática da Escola Santi fala sobre conceito e cálculo de raiz quadrada exata.
OUTUBRO REVISTA ESPAÇO UP Escola Santi promove navegação no Rio Tietê entre pais, alunos e professores. A diretora da escola, Adriana Cury Sonnewend, falou sobre o objetivo do projeto.
Laços e Nós Foi com linha e agulha que os alunos da Santi desenharam suas árvores genealógicas. Aprender a bordar foi um dos ensinamentos do projeto “Laços e Nós: a Genética e Hereditariedade”, inspirado na música de Gilberto Gil, A Linha e o Linho.
Aula ao ar livre As crianças do 1º ano passaram um dia na Estância Turística de São Roque para conhecer o Mãos na Terra, projeto de educação ambiental. Lá tiveram contato com diversos animais e aprenderam mais sobre a natureza.
Entre lá e cá A inauguração do projeto “Grafite” marcou a abertura da IV Bienal de Arte Santi. O desenho, que ocupou uma grande parede da exposição, sinaliza o rito de passagem das turmas do 9º ano.
Made in USA Fotografias, pinturas, esculturas e instalações num total de 230 trabalhos expostos na Bienal do Ibirapuera. Esse é o saldo da mostra “Em nome dos artistas” de arte contemporânea norte-americana, que recebeu os alunos do 4º ano da Santi.
REVISTA QUIMERA MAGAZINE Adriana Cury Sonnewend, diretora da Escola Santi, fala sobre a importância do evento Navega São Paulo para alunos, pais e professores.
Confira as matérias em nosso site!
Teoria na prática Estudar física, biologia, astronomia e matemática brincando. É assim que os monitores da Estação Ciência, administrada pela USP, querem popularizar o ensino de ciências. Nossos alunos do 3º ano visitaram o espaço, se divertiram e aprenderam muito com as exposições e experimentos interativos.
A Hora do Ronco Alunos do 5ºB, responsáveis pela rádio Santinews do período da tarde, receberam o locutor Pedro Ronco. O jornalista explicou como funciona uma rádio profissional e como é o trabalho de um radialista.
mural 2
Livro Digital - 1º ano Reescrita de contos de fadas e bruxas - T5 Narrativas Biográficas - 3º ano
Alguns projetos de Língua Portuguesa concluídos em 2011
Contos Clássicos - T4 Reescrevendo Contos Tradicionais - 2º ano Ouvindo e se encantando - T2
Rua Abílio Soares, 425 Paraíso 04005-001 São Paulo SP Brasil tel.: 11 3884.0566 fax.: 11 3051.3733 www.escolasanti.com.br santi@escolasanti.com.br
IMPRESSO
Teatro de Sombras - 4º ano Baú de Histórias - T3 Reescrevendo sob um novo olhar - 5º ano