O Cardim #6

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O CARDIM Boletim Oficial da Região Escoteira de São Paulo #6

Ano 1 - São Paulo, novembro de 2016

Editorial Diversidade é um tema bastante complexo de se abordar. A complexidade já começa na própria definição do que é gênero. A diferenciação entre gênero, sexo e orientação, ou o que algumas pessoas entendem erroneamente como opção sexual, ainda não é clara para alguns de nossos associados. E, por isso, nossos jovens têm buscado maneiras de auxiliar o entendimento desse assunto. A complexidade continua na própria questão da terminologia. Para definir os diferentes grupos e diversidades referidas acima, usam-se siglas. Alguns adultos provavelmente ainda usam o termo GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes) para definir e restringir toda a gama de orientações sexuais conhecidas por eles. A sigla talvez mais comumente usada hoje em dia

é LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros), embora ela tenha seus problemas. Uma pesquisa rápida nos mostra em português a sigla LGBTTI, onde temos a inclusão das Travestis e dos Intersexo. Isso sem entrarmos na sigla em inglês, que é LGBTTIQQ2S (Lesbian, Gay, Bisexual, Transsexual, Transgendered, Intersexual, Queer, Questioning, 2-Spirited). Por que tantas letras? A resposta pode ser bem simples e também pode ser bem complicada: visibilidade. Se nossa instituição escolhe aventar que “Diversidades nos unem”, a discussão sobre visibilidade, gênero, entre outras, deve ser feita. O parágrafo acima foi somente uma pequena amostra de como essa conversa requer muitas discussões antes de ser esgotada, até os próprios movimentos já usam

alguns subterfúgios de linguagem para resolver tal questão. Mas voltando ao assunto, alguns conflitos acontecem nesse contexto em que gerações com valores e conceitos tão claramente distintos, e por isso, devem se juntar e se entender. Não pretendemos dar respostas, resoluções ou opiniões contundentes neste editorial, porém sabemos que as discussões sobre diversidade devem continuar. Podemos citar as discussões sobre diversidade no âmbito sexual, de gênero, religioso, simbólico, ou ainda, deficiências. O que desejamos é que as pessoas façam essas discussões e sejam sempre civilizadas e amparadas pela Lei Escoteira. E antes de mais nada, que ouçam o que o próximo tem a dizer.

Índice Página 2 - Cursos/Eventos Regionais de Formação - Eventos Regionais de Programa Educativo - Nomeações e Exonerações Página 3 - Aconteceu na Casa do Escoteiro - Comunicação Páginas 4 - Distintivos Especiais Concedidos

Página 5 - Condecorações Concedidas Página 6 - Níveis Concedidos Página 7 - Certificados de Responsabilidade Social Emitidos - Certificados de Autorização Provisória de Funcionamento de UEL Expedidos - Denúncias Recebidas e Processos Disciplinares abertos no nível Regional

Página 8 - Incentivos Página 9 - Convênios Página 10 - Parcerias Institucionais - UELs aniversariantes do mês Páginas 11 e 12 - Resoluções Regionais

A Diretoria de Imagem e Comunicação da Região Escoteira de São Paulo garante a autenticidade deste documento quando visualizado diretamente do portal www.escoteirossp.org.br. | Diretoria Regional 2016 - 2019


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