junho de 2013 Publicação trimestral N.º 39 Coordenação: Isabel Vaz Ana Ribeiro
Olhar(es) digital : www.aelourinha.pt
1º LUGAR – UNIVERSIDADE CATÓLICA
Nesta edição
CIÊNCIA, SAÚDE E MULTICULTURALIDADE
Andreia Nunes e Sara Félix, do 12º A, concorreram pela segunda vez ao prémio interescolas da Universidade Católica Portuguesa e arrebataram o primeiro lugar no concurso deste ano, frente a 123 equipas em competição, oriundas de todo o país. p. 5
Palavras Sentidas - Final
2
Biblioteca na Moita dos Ferreiros
3
Secundária no Livros a Oeste
4
Remédio Cultural—Saúde 100 Preconceitos
5
Olhares
6,7
Admirável Mundo Novo(?)
8,9
Hospital, uma porta aberta
10
Do you speak english?
10
Ex-Alunos
11
Desporto
12
Projeto conjunto de Artes Visuais As turmas de Artes Visuais do 10º e do 11º ano juntaram-se num projecto artístico, em que o grande objectivo foi a interpretação de famosos artistas plásticos. Mondrian, Picasso, Klimt, Miró, Andy Warhol, Vieira da Silva, entre outros, surgiram em objetos 3D e telas, em reinterpretações originais e, no entanto, tão fiéis ao estilo peculiar e único de cada um. A exposição está patente nas escadas que conduzem à Biblioteca e espaços adjacentes. ESCOLA SECUNDÁRIA Dr. JOÃO MANUEL DA COSTA DELGADO
BIBLIOTECANDO breves
PALAVRAS SENTIDAS
Como vinha sendo anunciado, decorreu, no dia 11 de abril, no Teatro Cine de Torres Vedras, a final da V e última edição do concurso poético interescolas Palavras Sentidas. Os alunos candidatos das escolas envolvidas disseram os seus poemas, conforme tinham preparado com os seus professores. Desta Partilha de Palavras, o nosso Agrupamento arrecadou o 1º lugar para o 3º Ciclo, com as alunas Inês Gaspar e Mafalda Bernardino, e o 2º lugar para o 2º Ciclo, com o aluno Dmytro Paliy. Também foi lançada a antologia anual Criações Poéticas V, onde inúmeros alunos do AEL têm os seus poemas ou ilustrações publicadas. O evento foi animado ainda por várias participações musicais, das quais destacamos, do nosso agrupamento, um grupo de sopro da Banda da Atalaia, constituído pelos alunos Inês Oliveira, Lara Ferreira, Rita Vicente, Patrícia Ribeiro, Catarina Severino, Sofia Andrade e André Ribeiro, e o Beatbox do Lucas, do 10ºI. No dia 1 de junho, dia Mundial da Criança, realizou-se uma 2ªedição, abreviada, do Partilha de Palavras no Auditório Dr. Afonso Rodrigues Pereira, no âmbito do festival Livros a Oeste. Uma vez mais, brilharam os nossos alunos, com a palavra poética, com a música do mesmo grupo de sopro e com o canto da Bárbara Bento.
PALESTRA E EXPOSIÇÃO SOBRE FERNANDO PESSOA E HETERÓNIMOS
No dia 27 de maio, deslocouse à nossa escola o Prof. Dr. Fernando Pinto do Amaral, professor universitário e Comissário do PNL, para nos falar um pouco sobre Pessoa e as suas múltiplas faces. Não se centrando somente nas suas características poéticas, o professor optou por enquadrar este poeta e outros na época em que surgiram, dando-nos uma perspectiva transversal - política, histórica, cultural, a nível nacional, europeu e mundial. Para enquadrar esta palestra, e dado que é um dos conteúdos de Português mais significativos do 12º ano, a Biblioteca organizou uma pequena exposição alusiva à literatura de Fernando Pessoa, onde se pôde observar uma simulação da arca que o poeta deixou com centenas de escritos inéditos, uma mostra da sua obra, quer em livros, quer em excertos bem ilustrativos das características poéticas do ortónimo e dos seus heterónimos. 2
O Dia Internacional do Livro No dia 23 de abril, celebra-se o Dia Internacional do Livro. É um dia relembrado de várias formas, consoante a cultura onde nos inserimos. É o dia de Shakespeare e Cervantes, de Romeu e Julieta e de Dom Quixote. Entre espadas, cavaleiros, princesas e guerreiros, estes dois grandes nomes da literatura universal deixaram-nos personagens intemporais, que nos acompanham e dão vida às folhas de papel. Da mesma forma que as paisagens e as personagens imortalizaram quer Shakespeare quer Cervantes, também a escritora Marta Teixeira Pinto decidiu, inspirada nestes e em tantos outros autores, publicar uma história, a sua história de adolescente, escrita na adolescência onde os quês e os porquês agitam a vida e as vivências de todos aqueles que por essa fase da vida passaram ou ainda passam. A vinda de Marta Teixeira Pinto, para apresentação de seu livro Portas Mágicas pintou, com tons suaves, mas mágicos, o auditório da nossa Escola. No meio de tanta magia, as palavras desta jovem escritora por certo deixaram curiosas as pessoas que assistiram à sua conversa com os alunos, professores e funcionários, que se disponibilizaram para recebê-la. Nunca é de mais trazer para junto dos adolescentes exemplos vivos de quem, desde sempre, perseguiu os seus sonhos, no meio de espinhos, pedras e outros obstáculos maiores. A oportunidade de conhecer alguém que também já hesitou perante o futuro, dividida entre as opções, as oportunidades, o sonho e a realidade, é de suma importância para jovens, a quem a ausência de modelos de referência e a abundância de interrogações sobre os passos a dar pode dar algum alento e esperança. Não foi possível perceber se a Marta que ali esteve era a psicóloga, ou a professora, ou a mãe, ou a Sara, a personagem principal que, no meio de tantas feridas, encontrou o poder da cura através de umas Portas Mágicas. A única coisa que nos foi possível entender é que a combinação de tantas Martas inspirou uma sala e deixou em muitos de nós uma semente de curiosidade só possível de saciar após a leitura do primeiro livro de uma trilogia cujo fim só será alcançável, transpondo as inúmeras portas e trilhando os vestígios mágicos, por entre duendes e outras criaturas fantásticas. Prof.ª Brigitte Antunes e Prof.ª Filipa Silva
ABERTURA DO POLO DA BIBLIOTECA ESCOLAR DA MOITA DOS FERREIROS No dia 5 de junho, cerca das 14.00h, dezenas de olhitos expectantes estavam cravados na porta fechada, selada com uma linda fita decorada, da sala da EB de Moita dos Ferreiros. Iriam conhecer a sua biblioteca escolar, por que tinham esperado quase um ano letivo. Depois de um dos alunos ter explicado o nome escolhido para a Biblioteca e o seu logotipo, e como manda a tradição, o Diretor do Agrupamento proferiu algumas palavras de agradecimento aos que trabalharam para que a Biblioteca fosse uma realidade e, finalmente, cortou a fita que revelou a todos o novo espaço: uma sala cheia de luz, em tons de amarelo claro, com bonitas ilustrações e mensagens nas paredes, estantes cheias de livros e de jogos, mesas , cadeiras e almofadões-sofá para bons momentos de leitura. Depois da Coordenadora do 1º Ciclo, prof.ª Fátima Alexandrino, se dirigir a todos para dar as boas vindas, explicar como se desenvolveu o processo de construção da Biblioteca e agradecer a parceiros/colaboradores, alguns alunos das várias turmas presentearam o público com poemas, canções e dramatizações, tudo preparado para o efeito. O Polo da Biblioteca Escolar da Moita dos Ferreiros é resultado do esforço que tem vindo a ser desenvolvido, no sentido de dotar de mais recursos as EB de 1º Ciclo e também os JI, a maior parte deles penalizados pela dispersão geográfica do Agrupamento, que os deixa um pouco isolados e dependentes de transportes nem sempre disponíveis para se deslocarem a qualquer lugar, neste caso, às Bibliotecas Escolares. A inserção destes estabelecimentos em localidades pequenas, que também dispõem de muito pouco, condiciona as aprendizagens destas crianças e o seu conhecimento do mundo. A Biblioteca é um pequeno contributo para proporcionar outros recursos e um conhecimento mais abrangente. Para que este projecto pudesse ser concretizado, foi necessário todo um trabalho em parceria e o apoio de algumas instituições . Por isso, a Biblioteca Escolar faz questão de agradecer: à prof.ª Fátima Alexandrino, pelo seu enormíssimo empenho, às professoras da EB da Moita dos Ferreiros, sempre cooperantes e interessadas, às professoras bibliotecárias, aos assistentes operacionais e auxiliares da Moita, às assistentes das bibliotecas Ana Marta Leitão e Idália Gaspar pelo importantíssimo apoio no tratamento documental, ao prof. Nelson Santos, cujo conhecimento informático e disponibilidade viabilizou a existência de catálogo e de sistema de empréstimo digital, aos Encarregados de Educação, que se disponibilizaram para confeccionar almofadas e para dinamizar uma tasquinha que angariou fundos para a biblioteca, ao sr. Leonardo Baptista, encarregado de educação que teve a difícil e morosa tarefa de pintar sozinho a sala, ao srs. António Sousa e António Baltasar, que colocaram o pavimento, à Junta de Freguesia da Moita, na pessoa do seu presidente, sempre disponível para apoiar com os recursos de que dispõe, à Câmara Municipal, que forneceu tinta para pintar uma parte da sala e, por último, ao Agrupamento que disponibilizou tinta, verba para os tecidos, transporte e recursos humanos. Por último, um agradecimento também à empresa LISTOR, sediada na Lourinhã, que, reconhecendo a mais-valia do projecto para as nossas crianças, ofereceu o piso flutuante e todos os materiais necessários à sua colocação. Concretizando o mesmo objectivo de alargar a rede de bibliotecas escolares no nosso agrupamento, estão em curso, entretanto, os trabalhos para a abertura de mais um polo, este agora na EB da Atalaia.
Exposição sobre o conto e Irmãos Grimm Aproveitando a comemoração dos duzentos anos da publicação de Contos da Criança e do Lar, dos Irmãos Grimm, a Biblioteca organizou uma exposição com materiais do Instituto Goethe sobre os autores, enriquecida com informação sobre a história do conto desde os seus primórdios e sobre outros grandes autores de contos.
Workshop de Animação de Leituras No dia 23 de abril, dia do Livro e dos Direitos de Autor, foi dinamizado na Biblioteca um Workshop sobre Animação de Leitura, destinado aos alunos dos cursos profissionais de Técnico de Apoio à Infância e de Animação Sociocultural, que puderam conhecer bons títulos de livros infantis e estratégias de abordagem às histórias para públicos diversos.
Agradecimento A Biblioteca escolar agradece aos alunos dos C.P. de Técnico de Apoio à Infância e de Animação Sociocultural e a todos os professores que têm, ao longo deste ano, colaborado com a mesma para promover a leitura e a literacia no nosso Agrupamento. A todos, em geral, um muito obrigada e, em particular, aos docentes: Beatriz Pinheiro, Daniela Amorim, Cecília Ogando, Luís Ferreira, Olinda Serôdio, Nelson Santos, Nélia Leitão, Fátima Alexandrino, Ana Ramos, Isabel Santos, Cláudia Reis, Fernando Santos, Ana Sanches, Rosário Mergulhão, Teresa Delgado e a toda a equipa da Educação Especial. Um agradecimento também à Coordenadora Interconcelhia de Bibliotecas Escolares, prof.ª Rute Marta, pelo excelente acompanhamento e apoio ao trabalho desenvolvido. Ainda um agradecimento a todos os assistentes operacionais que cooperaram com a Biblioteca este ano, e, em particular, à Assistente Ana Marta Leitão, pelo seu empenho e dedicação constantes e pelo seu espírito de iniciativa. Por último, um agradecimento à Direção por ter sempre manifestado ou efectivado o seu apoio às iniciativas propostas. ESCOLA SECUNDÁRIA Dr. JOÃO MANUEL DA COSTA DELGADO
A Secundária no festival Livros a Oeste CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE APOIO À INFÂNCIA
Quando foram convidados para participarem no festival “Livros a Oeste”, os alunos do Curso Técnico de Apoio à Infância não se fizeram rogar. Mais uma vez, tiveram a oportunidade de mostrar que a animação de crianças é uma das competências do curso que levam muito a sério. Assim, foi com agrado e expectativa que a plateia, formada por público muito jovem- crianças do pré-escolar-, se rendeu aos encantos das personagens imaginárias dos espetáculos de fantoches. Ainda mais expectantes ficaram, quando viram surgir de um baú mágico outras personagens, conhecidas do seu imaginário. Nesta viagem ao mundo da fantasia, só faltava a aventura ao bosque (pouco) assombrado com Irina e Tomé, onde não faltaram bruxas e feitiços. No entanto, a parte mais gratificante, quer para animadores, quer para o público, foi a interação entre as crianças e esses bonecos de carne e osso. No final da peça, as personagens, que foram ganhando vida e importância ao longo da representação, foram ao encontro das crianças, dando-lhes a possibilidade de contactarem de perto com este mundo maravilhoso que é o da representação. Assim, viam-se crianças a entrar e sair do baú, a espreitarem o interior da casa do bosque assombrado, a esgueirarem-se por trás do fantocheiros, a questionarem as personagens deste mundo maravilhoso e fantasioso que representam as histórias de encantar . – Tu não és a Minie. Não tens os sapatos calçados! - disse uma menina com um ar sabichão. – Sou, sim, tive de os tirar porque me apertavam os pés. - respondeu a dita personagem. Resta-nos agradecer e disponibilidade e boa vontade com que os nossos futuros técnicos de apoio à infância divertiram este maravilhoso público. Bom trabalho!
CURSO PROFISSIONAL DE ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL
Os alunos do 10ºH assumiram com profissionalismo o desafio que lhes foi lançado de animarem as crianças no festival “Livros a Oeste”, com duas propostas muitos distintas. No dia 30 de maio, levaram à cena a peça “Xica e Baltazar”, segundo as técnicas do teatro de luz negra. Assim, na escuridão do Auditório Dr. Afonso Rodrigues Pereira, surgiram peixes, sereias, frutas e guloseimas, todos fluorescentes que, sob o olhar atento e participativo de uma enorme plateia infantil , protagonizaram uma história sobre a importância da higiene oral. No dia 1 de junho, Dia Mundial da Criança, animaram a Praça José Máximo da Costa, modelando balões, pintando caras, dançando e mimando. Foram muitas as crianças que, acompanhadas dos seus pais, se divertiram com estes jovens animadores. Bom trabalho!
CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE GESTÃO E PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS INFORMÁTICOS Os alunos do 10ºI criaram, ao longo deste ano lectivo, um conjunto de jogos digitais para o público infantil, inspirados nas escolas do Agrupamento e seus espaços adjacentes . Estes jogos estiveram patentes numa exposição interativa, no espaço do festival “Livros a Oeste”. Desta forma, as crianças dos dois agrupamentos e todas as que visitaram o festival, sempre que possível, acompanhadas pelos alunos de Informática e pela respectiva professora, puderam usufruir destes materiais lúdicos, que serão oferecidos a todas as escolas de 1º Ciclo e Jardins de Infância do Concelho. Bom trabalho! 4
Remédio Cultural Saúde 100 Preconceitos Depois de terem alcançado o quarto lugar com menção honrosa na edição do ano passado, subordinada ao tema Ciência, saúde e os meus avós, entraram na competição deste ano com vontade de vencer e foi o que fizeram com o ensaio “Remédio Cultural – Saúde 100 preconceitos”. É caso para dizer: à segunda foi de vez! 2013 é o ano europeu dedicado à cidadania. Como tal, o desafio do prémio interescolas da Universidade Católica Portuguesa incidiu sobre o tema Ciência, saúde e multiculturalidade, sendo que o trabalho a concurso seria apresentado sob a forma de um ensaio com o limite de quatro páginas, constando de introdução, desenvolvimento e conclusão. Dentro do tema era-nos pedido que abordássemos a situação da saúde em Portugal em comparação com outros países, as dificuldades encontradas pelos migrantes na adaptação aos hábitos e sistemas de saúde de países diferentes, alguns mitos culturais que poderiam constituir barreiras à integração, e por fim, depois de investigarmos a problemática envolvida, pudéssemos sugerir formas de melhorar a integração e os cuidados prestados aos imigrantes no sistema de saúde Português. E a tarefa não era nada fácil! Um tema muito vasto, vários caminhos possíveis: começámos por realizar pesquisas para nos inteirarmos do problema em questão, orientando o trabalho e percebendo melhor a direção a tomar. Seguidamente, conduzimos uma série de entrevistas a migrantes, enfermeiros, médicos e profissionais da delegação regional do Alto-comissariado para a imigração e diálogo intercultural. A todos os que connosco colaboraram concedendo-nos uma entrevista e algum do seu tempo, gostaríamos de agradecer publicamente, reconhecidas pela ajuda que nos deram para vencermos. Depois de terminado o trabalho de pesquisa, faltavam já poucos dias para o terminar o prazo de envio. Marcamos uma noite de sábado para escrever o ensaio. E a noite prolongou-se até de madrugada, e mais se teria prolongado se um transformador de um dos portáteis não se tivesse queimado, por volta das três da manhã! Uma contrariedade, mas a luta continua. Dormimos poucas horas e recomeçamos o trabalho com um novo transfor-
mador logo na manhã de domingo. O cansaço era bastante, mas a vontade de vencer era bem maior! Só por volta da hora de almoço, tivemos o ensaio alinhavado, faltavam ainda afinar os pormenores, tais como: formatações de texto, numerações, índice, o título e a capa. A escolha do título foi particularmente difícil. Queríamos um nome que ficasse na memória, mas, ao mesmo tempo, que reflectisse a essência do trabalho. Depois de algumas tentativas desajeitadas, o título perfeito foi encontrado: “Remédio Cultural” referindo-se ao facto de que no processo de cura a cultura tem uma importância muito acima do que é suposto pela maioria da população; e o subtítulo “Saúde 100 preconceitos” é um trocadilho com o número 100, significando os múltiplos preconceitos que existem entre culturas, e a palavra “sem”, transmitindo a mensagem que eles não deveriam existir. Vinham já as sete horas da tarde desse domingo quando a versão final ficou pronta e foi enviada por e-mail para a Universidade Católica, juntamente com a ficha de inscrição devidamente preenchida, e pudemos finalmente descansar! Inevitável era a ansiedade para saber o resultado, mas mais de um mês nos separava do dia da entrega de prémios. Tínhamos a consciência de que déramos o nosso melhor para vencer, mas tínhamos também a noção de que a concorrência era feroz e havia mais equipas a concurso este ano do que no ano anterior, quando nos qualificamos em quarto lugar com menção honrosa. O dia esperado chegou, finalmente! 24 de abril, por volta das três da tarde, no Auditório Cardeal Medeiros em Lisboa, subimos ao palco acompanhadas pelo director do Agrupamento de Escolas da Lourinhã, o professor Bruno Santos, para receber o primeiro prémio do concurso interescolas 2013 da Universidade Católica Portuguesa. Na plateia, a aplaudir-nos, estavam a mãe e os avós da Sara e a nossa directora de turma, a professora Jacinta Santos. Em segundo e terceiro
lugares ficaram, respectivamente, uma equipa da ilha do Pico e outra de Trás-osMontes. Recebemos as felicitações dos vários membros do jurí, dos representantes dos patrocinadores do concurso, dos oradores da palestra sobre multiculturalidade que antecedeu a entrega de prémios, das restantes equipas presentes e dos funcionários e docentes da Universidade Católica. Logo após a receção do prémio, fomos entrevistadas pelo Jornal de Noticias que publicou também um resumo do ensaio vencedor no dia 28 de abril, junto com a nossa entrevista. Pena é que, devido à entrevista não pudemos acompanhar as restantes equipas numa visita guiada à Universidade, que gostaríamos imenso de ter conhecer. Individualmente, cada elemento da equipa “Chá das Duas” recebeu um certificado de participação emitido pela Universidade Católica mencionando a atribuição do primeiro lugar, trezentos euros em dinheiro, um tablet, um sistema operativo Windows 8 e office 365, um ano de inscrição na escola virtual da Porto Editora e dois livros: “360o Ciência descoberta” e “Vamos”, ambos da Fundação Gulbenkian. A Biblioteca da Escola Secundária também foi presenteada com um exemplar de cada um dos livros acima mencionados. A persistência, o trabalho árduo, o aprender com os erros e a fé na vitória deram, mais uma vez, os seus bons frutos. Andreia Nunes e Sara Felix
ESCOLA SECUNDÁRIA Dr. JOÃO MANUEL DA COSTA DELGADO
Memorial do Convento, um romance de amor
Em Memorial do Convento, desde o momento em que Blimunda Sete-Luas e Baltasar Sete-Sóis se olham – olhar que os uniu para sempre – fica claro que o amor entre eles não se rege pelas convenções da época. Nessa mesma noite, a colher que partilham representa o seu casamento simbólico, culminando na comunhão de corpos e almas. Mesmo simbolizando os oprimidos e explorados pelo poder absolutista, a sua cumplicidade e igualdade dão origem à plenitude amorosa. É evidenciado, pelo autor, como estas personagens se completam mutuamente, nas suas alcunhas, na oposição Sol/Lua e do número sete, símbolo de totalidade e perfeição. Esta relação verdadeira, profunda e desinteressada contrasta com o casamento real, meramente contratual, cujo único objetivo é o de assegurar a sucessão do trono. Maria de Fátima Pereira, 12ºD
Olhares O povo português Para caracterizarmos qualquer nação e o seu povo, é necessário enveredar pela vertente histórica, para melhor compreendermos a génese das suas virtudes e defeitos. O povo português é mundialmente conhecido por ser um povo afável, acolhedor, amigável e de uma enorme riqueza cultural. Os portugueses depararam-se com várias vicissitudes ao longo da sua história, demonstrando aí, não só as suas qualidades superiores, como também as suas verdadeiras fraquezas. Ao falarmos do povo lusitano, é obrigatoriamente necessário referir a sua época gloriosa: a dos Descobrimentos. No séc. XV, os portugueses mostraram “novos mundos ao mundo”, encontrando o que até aí se achava impossível de existir: outros continentes. Esta época marcou visivelmente o espírito aventureiro, de iniciativa, ousado e temerário dos lusos, assim como o seu carácter evangelizador, através, por exemplo, da disseminação da fé. Porém, não só de feitos valerosos é feita a história dos lusitanos. Em tempos de crise, estes mostraram-se de alguma forma conformistas e até subordinados, por exemplo, aquando do domínio inglês, ou até atualmente por organizações internacionais (Troika). Gente intransigente em alguns aspectos (questão colonial da década de 60) e considerada até indolente por alguns, o povo português deu, contudo, provas da sua fervorosa nacionalidade e persistência, nomeadamente, na reconquista da Península Ibérica, no século XII, ou na resistência às invasões francesas no século XVIII. Na generalidade, o povo português é tido em conta como um povo que realizou grandes feitos, sendo que actualmente muito faz para preservar essa glória, enveredando por soluções laudatórias de toda a espécie. Vindo a perder progressivamente o seu esplendor, uma das missões fundamentais deste povo é a de não deixar cair em esquecimento o que outrora foi. Marta Nobre, 12ºD
O conceito de herói pode variar conforme a pessoa, a ideologia, a cultura, O co o país... Aquilo nc eit que define um o herói é subjetide vo, sendo difícil He formular uma ró i única definição para este conceito. É correntemente considerado herói um Homem que realize feitos valorosos que o superam, que se destaque por atos de coragem, valentia ou outras qualidades, que seja admirado por uma multidão ou, numa perspetiva religiosa, que sacrifique a sua vida pela dos outros. Todavia, existe um paradoxo neste conceito. Por exemplo, para muitos alemães, Adolf Hitler foi um herói que, além de fazer com que a Alemanha emergisse das cinzas, concedeu-lhe igualmente honra e prestígio, qualidades apaziguadoras para o orgulho ferido dos alemães. Contudo, Hitler foi e é também considerado o maior violador dos direitos humanos de toda a história, uma aberração, um monstro. Fica bem patente neste exemplo o alto nível de subjetividade do conceito de herói. É, então, natural que existam opiniões divergentes, como é o caso da de Sousa Falcão - personagem de felizmente há Luar! - e da minha. O amigo de Gomes Freire considera que um indivíduo só se pode tornar um herói quando é chamado para desempenhar um papel que o supera, no entanto, para mim, um herói é um indivíduo que, ao longo da sua vida, vai desempenhando pequenos papéis e superando diversas adversidades que o irão tornar um herói, não para as massas, mas para aqueles que realmente importam. Por exemplo, o meu pai é um herói, e, apesar de só eu o considerar como tal, é o suficiente para ele ter esse estatuto. O meu progenitor é um daqueles homens “ que obrigam todos os outros homens a reverem-se por dentro”, logo, só por este efeito, é merecido o estatuto que lhe concedo. O conceito de herói é, então, suscetível de várias interpretações, reflexo da intrínseca subjetividade e diversidade humana.
Uma vez, ela pediu-me que escutasse uma guitarrada e me apaixonasse. Ainda me lembro dos tempos de miúdas em que ela me rabiscava a mente com histórias de amores fogosos e eternos. Aqueles dias endoideceram-me e eu nunca fui capaz de a entender. Ela era excitantemente incompreensível. Era afetiva de uma forma azeda, que me transtornava. Eu fiquei a cogitar nela. Nós nunca mais fomos as mesmas. Habituámos-mos a uma vida de monótona, cheia de desilusões. Ela comia o passado para sobreviver mais um dia e eu avisei-a de que, mais tarde ou mais cedo, o alimento havia de escassear e seria preciso cozinhar o presente. Os anos passaram e nós tornámo-nos sobreviventes doentes. Agora, ela liga-me, pela noite adentro, a pedir que a leve. Que a acompanhe no caminho até ao Céu. Sonha com a minha mão sobre a dela, no momento da sua partida. Pegou em tudo o que ela era e foise sufocando, atormentando-se até a vida e a morte se fundirem numa fé triste onde eu já não a sei ver. Ela desvanece no horizonte e a guitarrada solta-se, violenta e antiga, presa numa paz a preto e branco, que ela esperava desde a sua morte terrena. 6
Diana Fernandes, 12ºD
Será a Universidade uma opção? Escolha de disciplinas, semanas de preparação para exames nacionais, escolha de cursos em que possivelmente nos encaixemos, quais as universidades mais adequadas, qual o melhor emprego, que mais tenha a ver connosco, o qual vamos assumir para o resto das nossas vidas... Ninguém diria que, se tivermos seguido um percurso escolar normal, temos 17 ou 18 anos quando temos de tomar todo este tipo de decisões que terão consequências para sempre. Quem é que, no seu perfeito juízo, sendo tão novo, pode tomar decisões destas sem saber o que é o mundo, um pouco de política, economia, ter o mínimo de conhecimento geral ou até saber fazer coisas do dia-a-dia? Não sabem sequer cozinhar ou limpar uma casa ainda, mas esperam deles a sabedoria para decidir qual profissão adequada. Tantas vezes nos dizem que muitas pessoas só se apercebem no seu primeiro ano de faculdade de que não é daquele curso que gostam e mudam. Mas... e quando andar “a brincar” com o dinheiro e com o tempo não é opção? Ou, simplesmente: e quando a universidade não é sequer opção? Há outras hipóteses, além de ir trabalhar. O Gap Year é uma delas, uma prática recorrente no estrangeiro, mais ativa no Reino Unido, onde nasceu nos anos 60.
Apresenta-se como um ano (ou meses) de intervalo entre o secundário e a universidade (o mais usual) ou entre a universidade e o começo do trabalho, realizada num país diferente. Há diferentes tipos de gap years: o de voluntariado, o de reflexão, o de trabalho, o de estágio, o de turismo e o de descanso e festa simplesmente . A associação em Portugal nasceu há pouco tempo, mas já vai dando passos de adulto. Todos os interessados podem consultar o seu site: www.gapyear.pt e descobrir um pouco mais sobre esta prática. Se as dúvidas aparecerem quanto ao dinheiro que se gastará, a organização fornece um orçamento que mostra que o que se gastaria em propinas e despesas de casa e diárias, indo para a universidade, ficaria mais caro do que ficar em certos países durante esse mesmo ano letivo (9 meses). Uma nota pessoal: ninguém pode esperar um hotel de 5 estrelas, comida gourmet ou o tratamento de spa todos os dias, mas podem esperar outra coisa muito mais enriquecedora: uma mente mais aberta, uma cultura mais abrangente, uma maneira diferente de olhar para a vida. Levantar-se do sofá e ir conhecer o mundo? Não é assim tão complicado quanto se acha. Patrícia Carvalho, 12ºD
Os Exames e o Stress Achei bastante interessante elaborar um texto com recomendações para os colegas, ajudando-os a aprender a estudar para os exames, já que estamos realmente muito perto dessa época de enorme stress e ansiedade. Pergunta-se: como evitar essas noites mal dormidas e esse nervoso miudinho? O stress é, já se sabe, prejudicial para a saúde, podendo provocar maus resultados. É assim necessário controlá-lo para que se obtenha os resultados desejados. Algumas sugestões: organizar o estudo de acordo com o número de exames a realizar, o tipo de provas e do estudo feito ao longo do semestre. Antes de começar a estudar cada disciplina, é importante que o estudante identifique os seus objetivos e estratégias de estudo que vai utilizar. As técnicas de memorização, através da associação de palavras e ideias, expressa em música e movimento, ajudam a interiorizar e memorizar certos conteúdos com mais eficácia e são boas atividades para trabalhar a memória, atenção e concentraç ã o . Não “saltar” nenhuma refeição, principalmente, o pequeno-almoço é fundamental para se ter energia e poder estudar por longos períodos sem notar muito cansaço. Fazer exercício físico ajuda a manter a
concentração, a diminuir o stress, bem como a ansiedade. Estudar à luz natural, para além de ser benéfico para a saúde, também aumenta a energia e o humor, contrariamente, a luz artificial causa dores de cabeça, falta de energia e faz aumentar a tensão. Ainda, não se deve estudar mais do que quatro horas seguidas. Após uma hora de estudo, convém descansar dez minutos para que se possa retomar o estudo sem tensão e com mais produtividade. Cátia Rolo, 12º D
Sinceridade ou fingimento, Consciência ou inconsciência, Pensar ou sentir para transmitir a sua vivência? O Poeta é um fingidor, Conta histórias de saudade, Histórias de dor. Finge que sente a dor sentida Numa racionalização construída. A razão não o deixa sentir A felicidade que tanto deseja. Faz dele capaz de partir Pelo sonho em que a vida festeja. O poeta que finge, procura Uma felicidade segura, Que ficou outrora esquecida, Na louca consciência da vida.
Helena Garcia, 12º D
O filme “Silenced”, produzido em 2011, pelo realizador Dong-hyuk Hwang, relata acontecimentos verídicos passados num colégio interno para surdos e mudos na Coreia do Sul. O argumento é baseado na história de quatro crianças, duas raparigas de 10 anos e dois rapazes, irmãos, de 11, que são maltratados e violados por dois professores, pelo presidente da escola e pela sua amante. O filme começa com o suicídio de um dos rapazes e com a chegada de um novo professor de artes que descobre a horrenda verdade e tenta ajudá-los com o auxílio de uma assistente social, o que se tornou difícil, pois a polícia estava corrompida pelo presidente da escola e uma das crianças foi impedida de depor. Mesmo assim, as duas meninas conseguiram provar as violações em tribunal. Porém, a justiça não funciona como devia, em nenhuma parte do mundo, e os acusados conseguem escapar à prisão perpétua. Gostei muito de ver esta obra, pois tem todos os ingredientes de que gosto num filme: é “obscura”, dramática e verídica. Os atores são extraordinários e a realização é ótima. Os cenários foram muito bem escolhidos e a escuridão, sempre presente ao longo do filme, ajuda a realçar toda a tristeza que nele está contida. É impossível assistir e não ficar com um sentimento de repulsa, e não poder saltar para dentro do filme para tentar ajudá-los e bater nos malfeitores. A forma como o mesmo termina faznos duvidar e revoltar contra a “justiça”. Relata muito bem todos os acontecimentos e minimiza ao máximo todos os apetrechos românticos, normalmente utilizados para venda, concentrando-se exclusivamente nos acontecimentos reais. É um filme muito bom e de grande qualidade, isto não é apenas dito por mim, mas também pelos críticos e pelas pessoas que assistiram ao filme. Recomendo, se não for uma pessoa facilmente impressionável. Inês Silva, 11ºB
ESCOLA SECUNDÁRIA Dr. JOÃO MANUEL DA COSTA DELGADO
A fome nos países do terceiro mundo
Se olharmos à nossa volta, damos conta que a fome predomina no mundo, essencialmente nos países do terceiro mundo, ou seja, os países em vias de desenvolvimento, como, por exemplo, os países de África. Devido à fome, à falta de higiene e à desnutrição, em cada 6 segundos, morre uma criança. O mais natural seria os países mais desenvolvidos ajudarem os que o são menos a superar estes problemas, mas, na verdade, isso é um facto que não acontece. Já alguma vez pararam para pensar como será o dia-a-dia das pessoas que vivem em condições desumanas? Talvez a resposta seja não, mas, por vezes, pensamos que está tudo bem, enquanto pessoas e pessoas sofrem, porque querem um prato de comida e não têm, coisas que, como um prato de comida, podem nem valer muito para nós, mas, na realidade, valem milhões para estas. O simples facto de terem um único alimento que seja consegue deixá-las radiantes. Devemos pensar duas vezes antes de desperdiçarmos os alimentos, pois há alguém no mundo que necessita realmente deles! Cristiana Rosário, 11º B
ADMIRÁVEL MUNDO NOVO (?) Esta reflexão assenta em três ideias: a primeira indica que o homem já não se interessa pela igreja, ou seja, já não procura o mistério e pensa que a ciência, essa, sim, é que irá explicar tudo o que hoje em dia ainda não percebemos; a segunda é que a ciência, em si, apresenta os seus próprios limites - até os cientistas dizem que as coisas têm de vir de algum lado, ou seja, de alguma parte tem de vir o todo, e com isso a devoção deverá tentar regenerar-se neste contexto e encontrar outras formas de se expressar e compreender - e, por fim, a terceira ideia, que defende que tudo isto significa que estamos numa altura em que é realmente preciso uma nova evangelização, em que é necessário anunciar o Evangelho, para que haja uma mudança no nosso pensamento e na nossa compreensão, visto que o homem permanece inalterável, mesmo depois de todas as mudanças. Na atualidade, o homem vive muito crente na ciência. Podemos comprovar isso, olhando apenas à nossa volta. Por exemplo, na televisão: onde é que já vimos uma publicidade que refira a igreja? Eu, até agora, nunca! Porém, as referências à ciência, sim, são uma constante. Para além disso, temos os vários produtos que consumimos, muitos deles com a referência na sua embalagem - “ Cientificamente Comprovado” ou “Clinicamente Testado”. Se a ciência diz, não se questiona, e é devido a isso que esses são os produtos mais consumidos. E a igreja? Aquilo que é referido é aceite sem pensar duas vezes? Ou é simplesmente rejeitado? Sim, é isso que acontece! Infelizmente, por mais triste que pareça, há cada vez menos pessoas a aceitar o que aquela tenta anunciar. Assim que se indica que algo foi referido pela Igreja, as pessoas, automaticamente, são levadas a rejeitar. Há a ideia errada de que apenas a ciência responde a todas as perguntas, mas isso não é verdade! Não há problema nenhum em aceitar os dois pontos de vista, da Ciência e da Igreja. Nenhuma delas responde a todas as nossas perguntas, mas as duas funcionam como complemento mútuo. A Ciência responde à pergunta: Como? E a Igreja responde à pergunta: Porquê? São duas perguntas distintas, e qual será a que têm mais importância? Pelo que se tem visto, hoje em dia, aquilo que mais interessa às pessoas não é porque é que as coisas acontecem, mas, sim, como é que elas acontecem! E a igreja, qual será o seu destino com este tipo de pensamento? Sara, 11º B
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A Ciência e a tecnologia A ciência pode ser considerada uma arte, uma arte que é utilizada pelo homem para lhe facilitar e simplificar o quotidiano, que é o âmago da vida do ser humano. Conhecendo o seu maior avanço no século XX, a ciência construiu a sociedade moderna, ligando o mundo, globalizandoo. Para tal, foi necessária a união com a tecnologia que criou uma rede de informação à escala global, da qual todos nós dependemos e fazemos parte. Conscientes assim do papel importantíssimo que a ciência assume atualmente, podemos afirmar que ela é já essencial à vida humana, pois foi e é ela que permite, por exemplo, a existência de eletricidade ou água potável nas nossas casas, recursos sem os quais hoje, praticamente, não poderíamos viver. Criadora do nosso presente, a ciência é também a chave para o nosso futuro. Ela é o meio para resolver os difíceis problemas perante os quais a sociedade atual se debate, como por exemplo a fome, a doença (nomeadamente o VIH/Sida) ou até a destruição do meio ambiente (causada pela poluição). Através do desenvolvimento de OGM, de avanços no campo da medicina e da pesquisa de alternativas aos combustíveis fósseis, respetivamente, os problemas mais graves com que nos deparamos podem ser resolvidos, tornando o nosso futuro e o da gerações vindouras mais seguro e apelativo. Fundamental para o avanço da humanidade, a ciência toma assim a sua dianteira, condicionando o seu desenvolvimento, melhorando os seus prós e resolvendo os seus contras, regendo a vida, como se de um deus se tratasse. Marta Nobre, 12º D
Poderia ser uma partida do Olhar(es) ou um memorial do “replicador” de comida da saga Star Wars, mas não é uma coisa nem outra. A agência espacial norteamericana, NASA, está, efetivamente, empenhada na criação de um protótipo de uma impressora 3D de comida, o que se denota pelo seu investimento de 125 mil dólares. Esta impressora, quando criada, terá inúmeras potencialidades. Em primeiro lugar, facilitará as viagens espaciais que se poderão tornar mais longas, sendo que a máquina utiliza cartuchos de pós nutritivos com período de validade de 3 décadas. Além disso, estes “pós” substituem a comida embalada, que ocupa muito espaço e depressa se estraga, por refeições
ADMIRÁVEL MUNDO NOVO (?) feitas na hora de materiais biológicos, óleos e hidratos de carbono. Em última instância, esta máquina poderá contribuir para o combate à escassez de alimentos num mundo superpovoado e para a redução de resíduos na preparação dos mesmos, pois o software e o hardware desta impressora permitem imprimir mais do que comida para astronautas. Anjan Contractor é o engenheiro mecânico, da Systems & Materials Research Corporation, que está por detrás deste projeto. Até agora, o seu projeto já mostrou resultados muito positivos com a impressão de chocolate. Porém, nas próximas semanas, se tudo der certo, fabricará pizza. Por camadas: primeiro, a massa, depois, o molho de tomate em pó, água e óleo e, finalmente, uma cobertura de proteínas, para que não faltem nutrientes na alimentação dos nautas do espaço. A pizza foi a refeição escolhida porque a sua confeção em camadas facilita a disposição dos ingredientes durante a impressão.
NASA e a pizza espacial A NASA não é a primeira a investir neste tipo de projetos. Andras Forgacs, CEO da startup Modern Meadow, obteve 350 mil dólares para desenvolver uma impressora 3D capaz de criar carne artificial a partir de células animais. Este projeto ainda não tem data de lançamento. É-nos ainda estranho, mas, num futuro muito mais próximo do que estávamos à espera, vai ser possível criarmos comida através de impressoras 3D. Esperemos que esta máquina seja bem aproveitada, tendo em vista todas as suas potencialidades, e que não origine outros problemas como a obesidade, pois bem sabemos que muitos não terão tento quando tiverem uma máquina destas perto de si. Inês Félix, 12ºD
Parecia, não parecia? Dou por mim a refletir sobre a vida, e a verdade é que não é igual àquilo que me contaram quando eu era criança. A ideia de um final feliz, o príncipe encantado a cavalgar no seu cavalo branco para salvar a sua princesa, o “era uma vez”, que simplesmente não era assim. A realidade é que não existem príncipes nenhuns, as bruxas não morrem e a injustiça, essa,
persegue-nos para sempre. Preferia ser para sempre uma criança, viver na inocência, na ilusão, na inexistência das complicações, responsabilidades e de tudo mais, mas a verdade é que eu cresci, e dou comigo neste mundo, onde ninguém olha a ninguém, onde cresce o egoísmo: NAQUELE TEMPO NÃO ERA NADA ASSIM! Nunca mais me hei-de esquecer daquele Domingo à tarde, quando passei pela rua da tia Ermelinda, que, por sinal, é muito movimentada, e me deparei com um sujeito, já idoso, com os seus 80 anos, barba branca por desfazer, olhos de quem chora e não dorme há dias, roupa suja, maltratada, com uma tijela à sua frente, talvez um pedinte, quer dizer, na realidade um verdadeiro pedinte. Sentei-me no banco à sua frente, a observá-lo, e notei que as pessoas passavam… e passavam… umas ignoravam, outras estavam demasiado ocupadas com a sua vidinha fútil, para se preocuparem com um “simples mendigo”. E foi aí que pensei: “Ninguém é mais que ninguém, independentemente do emprego que tem, da vida que leva, ou simplesmente daquilo que é, porque na realidade somos todos iguais e não pode existir indiferença. Nunca devemos subestimar ninguém, mas sim ajudar quem precisa, como era o caso.” E foi assim a minha tarde, passada numa esplanada, seguida de uma longa conversa com um mendigo, antigo advogado. A verdade é que a vida dá muitas voltas e quando nos apercebemos…. “Záááshhh”!!! Dá-se uma volta de 360 graus e a vida muda, como foi o caso deste simpático senhor. Ah, e paguei-lhe o almoço. Flávia Morais, Mélanie Pedreira,
Fue un viaje maravilloso, Una ciudad más que conocí. Es un país muy bueno, La capital es Madrid. La Arco Madrid es muy grande Y de valor profundo. Tiene arte desde España Hasta el fin del mundo. Madrid es una gran ciudad, Con museos interessantes, Desde obras muy pequenas Hasta las más importantes. La visita fue muy buena, España es fenomenal. Tengo ganas de volver A conocer la capital. Micaela, 11ºC
Independência procura-se A Catalunha é uma região na Espanha extremamente rica, que conta com 7 milhões de habitantes. Esta, já há um largo tempo, tenta tornar-se independente do resto do território. Mariano Rajoy, primeiro-ministro de Espanha, não aceita a decisão de Artur Mas, presidente do governo catalão, vista como uma ameaça à integridade do estado Espanhol. Há fortes motivos para a decisão de Mas: como uma das regiões mais ricas de Espanha, a Catalunha considera que os seus impostos irão ser usados pelo governo central de Madrid para financiar os problemas das regiões menos favorecidas, em vez de serem usados para reduzir a dívida regional e combater o desemprego, que atinge 20% da população local. Para evitar tal transferência de dinheiro, havia sido proposto a Madrid um pacto fiscal que acabaria por permitir à região Catalã controlar as suas receitas fiscais, ideia que acabou por ser rejeitada pois Rajoy considerou-a possível de fraturar o país (sendo por isso, contrária à Constituição). Sob a visão de Mas, os cortes da despesa não estão a ser proporcionais, sendo bastantes mais profundos nos governos autónomos do que no governo central, obrigando-os a ter que cortar na saúde, na educação e bem estar social. Uma possível solução para este conflito passará pelos empresários catalães apostarem menos no mercado espanhol e procurarem internacionalizarem-se. Segundo dados, a Catalunha, se fosse independente, seria o 50º maior exportador global, o que faz com que seja ainda mais necessário um diálogo sereno entre ambas as partes, com vista a um acordo favorável. Ana Margarida, Emanuel Aguiar, Helena Garcia, Patrícia Carvalho, 12ºD
ESCOLA SECUNDÁRIA Dr. JOÃO MANUEL DA COSTA DELGADO
Hospital, uma porta aberta
O Hospital, enquanto instituição, deve estar aberto à comunidade.
Esta era a premissa do projeto que teve, este ano letivo, a segunda edição durante a interrupção letiva da Páscoa. Nos 5 dias que se compreenderam entre 18 e 22 de março, o Centro Hospitalar do Oeste (Unidade de Torres Vedras) abriu as portas a 10 alunos, de 5 escolas diferentes (Lourinhã, Mafra, Cadaval, Torres Vedras) do 12º Ano de Ciências e Tecnologias. Este projeto proporcionou aos alunos o contacto direto com a realidade hospitalar, com o objetivo de os auxiliar, motivar e encorajar na decisão de áreas ligadas à saúde como escolha para o ensino superior e continuação para a vida profissional. Os alunos foram, todas as manhãs, aleatoriamente distribuídos por vários serviços, os quais incluíam: Imagiologia, Raio X, Hospital de Dia, Obstetrícia, Pediatria, Consulta Externa, Consulta Externa de Pediatria, Laboratório, Urgência, Medicina A e B, Ortopedia… Enquanto participante desse projeto, achei-o deveras interessante, embora cansativo, dado não estar habituada ao ambiente hospitalar. Deu-nos a oportunidade de saborear (a cru) o quotidiano hospitalar, de interagir com utentes e profissionais de saúde (mesmo estagiários!) – assistir à prestação de cuidados, trocar ideias, pedir conselhos… Deu-nos a conhecer o funcionamento “interno” do Hospital, o qual, enquanto utentes, nos passa ao lado. Sara Félix, 12ºA
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Out of curiosity and because I´m always telling my students how important the English Language may become in their lives, I (English teacher Hélia Rodrigues) decided to ask some of my former students, who followed different paths in life, about the importance of the English language in their lives after leaving Secondary School. Here’s what they said: Ana Catarina Silva: I am studying pharmaceutical sciences and English is essential in my life. All books are in English and if I want to do an internship during the course, knowing English is a requirement. Another big reason of why English is so important is that we live in a world of globalization and probably a part of our generation will have to emigrate, which requires being fluent in English, at least in my area. So, train your English as much as you can now, because English is no longer an advantage but something mandatory. Vanessa Rolim: Atualmente, a minha área de estudo e trabalho é Comunicação Empresarial e recorro todos os dias, sem exceção, à língua inglesa. No entanto, isto não acontece só na área de comunicação. Seja qual for a área de estudo que escolham para o vosso futuro, irão sempre precisar de saber inglês, nomeadamente, na faculdade, onde a maioria da bibliografia das cadeiras é em inglês, claro. Apliquem-se antes que seja tarde, o inglês é essencial para tudo. Good Luck! Joana Cabrita: A Língua Inglesa... Um futuro Aprender uma língua nova acarreta sempre um certo grau de dificuldade, é sabido. Mas a aprendizagem sempre traz consigo a chave para abrir uma nova porta ou, pelo menos, uma nova janela. Num universo já tão interligado, torna-se necessário arranjar métodos que não nos afastem desta mesma ligação. Aprender a manusear a língua inglesa não nos oferece mais do que inúmeras vantagens. Há que pensar no futuro, meninos! E a verdade é que Portugal está cada vez mais a abrir as fronteiras e "deixar voar" o seu futuro... que somos nós. Daí a necessidade cada vez maior em apostar numa língua que não nos abre as portas apenas para os países ingleses, mas para o resto do mundo. Na faculdade? Páginas e páginas em Inglês. No trabalho? Estrangeiros curiosos com a beleza de um país que nós não soubemos encaminhar... Acreditem, o Inglês é a grande aposta no futuro de um estudante Português. Apliquem-se, aprendam... e especialmente, tenham gosto nisso! Selene Martinho: De facto, quando andamos no ensino básico não damos o devido valor ao inglês, nem temos noção do que queremos para o nosso futuro. Quando chegamos ao ensino secundário, por muita vontade que tenhamos, as lacunas já são tantas que não conseguimos acompanhar o processo. Nunca dei muita importância a línguas estrangeiras e confesso que tenho
muitas dificuldades. Frequentei cursos de inglês e, mesmo motivada, as dificuldades foram muitas. Mas nunca deixei que o inglês me impedisse de prosseguir nos estudos, tirei licenciatura em Ciências da Educação e, actualmente, frequento o mestrado em Ciências da Educação: Avaliação em Educação. Tenho tido alguma dificuldade porque na licenciatura os textos em inglês eram muitos e no mestrado passaram a ser todos, uma vez que existe pouca bibliografia traduzida. Para além de ler os textos, tenho de fazer fichas de leitura e, por vezes, apresentações acerca deles. Já me senti excluída por não dominar bem a língua inglesa. No ano passado, inscrevime numa associação para fazer um estágio internacional. Esta tem estágios em vários países do mundo e eu pensei que poderia escolher um países com língua oficial portuguesa , mas, quando cheguei à primeira reunião, foi dito que, para frequentarmos o estágio, tínhamos de fazer um teste em inglês, que comprovasse que tínhamos o nível B2. Naquele momento, percebi que não poderia participar no projecto, uma vez que não tenho esse nível. E hoje vejo que não aproveitei a oportunidade que tive na escola de aprender uma língua estrangeira, nomeadamente, inglês.
Kelly Silva: Degree in Public Relations and Corporate Communications Profession: Junior Account Executive in the Public Relations Market My life became all about English, only a few months after finishing high school. The first things teachers gave me to read in my freshman year were thousands of articles and books in English and they weren't very small. Three years later, almost all I read about communications and public relations was in English and about English authors. Thanks god I always loved this language. You can only benefit of knowing and learning it! Now that I’m in the labour market, English turned my every day routine. I work in a multinational communication and public relations agency with international clients and brands that need to be managed...in English! Most of the reports and other documents we produce are in English. All conference calls and meetings we have with our offices and clients worldwide are also in English. When we think about it, even in our personal life English plays an increasing role, especially when we consider the internet and the growing digital world that became more and more about the English language.
A Voz dos Ex-Alunos entrado na faculdade na minha primeira opção), senti-me a pessoa mais feliz do mundo. 'A parte mais difícil já passou'... Pensava eu, ingenuamente.
Lembro-me, como tivesse sido ontem, da primeira vez que entrei pelos portões verdes da ESL. Sentia um formigueiro na barriga. Ia começar uma nova fase da minha vida. Passei de uma escola, onde era das alunas mais velhas, para uma escola onde era das mais novas, e todos os meus colegas me pareciam incrivelmente grandes. Era o primeiro ano da 'ESL renovada' e, para mim, era o início de uma etapa. Talvez tenha sido esse o dia em que defini os meus objetivos: entrar em medicina. Era um grande desafio. E as coisas não foram fáceis. Tinha que ter uma média de 20, saber os conteúdos dos manuais logo no segundo dia de aulas e, para ajudar à festa, tive 14 no meu primeiro teste de Matemática e 15 no de Físico-Química... As coisas não estavam a correr bem. ‘Força, tu consegues!’, foi desde então o meu “grito de guerra”. Resolvi aplicar-me mais e, de fato, as coisas acabaram por melhorar. A vida é um fenómeno interessante. O fato de não sabermos o que vai acontecer nas próximas horas, dias ou meses é algo inquietante. E, curiosos como somos, queremos sempre ver o próximo episódio desta nossa 'novela'. Quando, em setembro de 2008, vi a bolinha azul sorridente a saltar no ecrã do computador (sinal de que tinha
Começou, então, o meu primeiro ano de estudante do Ensino Superior, na Faculdade de Ciências MédicasNOVA. Seguiu-se uma nova adaptação. Os 'manuais' agora tinham três vezes o tamanho dos antigos e tinham que ser estudados em 24 horas. Anatomia, quanto sofri por ti! Foi preciso entrar na faculdade para ter a minha primeira nega, a uma cadeira chamada Biologia Celular e Molecular. Sentia-me perdida. Tinha que definir objetivos, algo por que lutar. E assim foi. Após uma longa reflexão, decidi que queria ser médica (que é MUITO diferente de entrar em medicina). Desde então, entreguei-me de corpo e alma à minha vocação: participei em vários projetos de voluntariado, organizei e participei em vários congressos internacionais e nacionais e, recentemente, fui coordenadora do XII Hospital da Bonecada, projeto desenvolvido pela associação de estudantes que contou com a participação de 1500 crianças. O bom da medicina é o contacto com as pessoas. Não temos a noção do quanto crescemos ao ouvirmos as historias da Dona Alice, de 85 anos, ou da mãe da Sara, de 18 meses. E não tenho dúvidas de que a ESL me influenciou nesse sentido. Fiz amizades inquebráveis, conheci grandes professores e excelentes pessoas. E o ambiente acolhedor e amigável desta 'pequena' escola fez-me muita falta nos primeiros tempos de faculdade. Obrigada ESL, por tudo o que me ensinaste.
No passado dia 4 de fevereiro de 2013, os alunos das turmas 11º G e 12º E, do Curso Profissional de Técnico de Turismo, realizaram uma visita de estudo às freguesias do Vimeiro e de Ribamar, mais especificamente ao Hotel Golf Mar, às Piscinas Naturais de Porto Dinheiro, ao Monumento Comemorativo da Batalha do Vimeiro, ao Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro e à Empresa das Águas do Vimeiro. Pretendia -se que os alunos aprofundassem os conhecimentos sobre a região onde vivem, o seu património e as suas potencialidades turísticas. Esta atividade enquadrou-se no âmbito das disciplinas de Área de Integração, História da Cultura e das Artes, Técnicas de Informação e Animação Turística, Operações Técnicas em Empresas Turísticas e Tecnologias do Conhecimento do Acolhimento Turístico. O balanço desta visita foi bastante positivo, sendo de realçar o excelente acompanhamento oferecido pelos responsáveis dos espaços visitados. Os alunos tomaram consciência da grande riqueza patrimonial e natural de uma das freguesias do seu concelho, sendo este um fator de apelo turístico. Prof.ª Cecília Ogando
Carolina Pinheiro, aluna do 5º Ano do Mestrado Integrado Medicina da FCM-NOVA
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Desporto Escolar: Ténis e Xadrez TORNEIO DE TÉNIS Foi com muito entusiamo e dedicação que 14 alunos da Escola EB2,3 da Escola Afonso Rodrigues Pereira, participaram no torneio de Ténis nas Caldas das Rainha, organizado pela Escola D. João II. Foram cerca de 35 alunos que jogaram entre eles numa manhã chuvosa, mas muito alegre, em que o convívio desportivo, a boa disposição e a entrega foram as tónicas do evento. É importante que a participação nos torneios, nesta fase da vida dos alunos, seja interpretada como momentos de aprendizagem e convívio o que foi manifestado por todos os alunos presentes. Por tudo isto estão todos de parabéns e continuem a praticar o desporto que vos dá prazer com muita motivação. Prof.ª Fátima Matos
TORNEIO DE XADREZ No dia 19 de fevereiro, decorreu o segundo torneio de Xadrez Escolar do XII Circuito EAOESTE, na Escola S. Martinho do Porto. A competição teve a participação de 136 atletas, distribuídos por três escalões etários. A escola secundária participou com 7 atletas e venceu os dois escalões em que participou. Nome
Ano/Turma
Escalão
Classificação
Luís Pedro Ferreira
10ºC
Juvenil
1º
Leonardo Filipe
11ºD
Juvenil
13º
João Pereira
11ºB
Juvenil
20º
Beatriz Ferreira
12ºC
Júnior
1º
Samuel Severino
12ºG
Júnior
6º
João Dias Tiago Reis
12ºG 12ºG
Júnior Júnior
12º 13º
No dia 23 de abril, decorreu o último encontro de Xadrez escolar deste ano letivo, na Escola Frei Estevão Martins, em Alcobaça. A competição envolveu 112 atletas de três escalões etários. A escola participou com 4 atletas e venceu todos os escalões em que participou. Com mais esta vitória o Luís Pedro Ferreira, no escalão juvenil, e a Beatriz Ferreira, no escalão de juniores, venceram o XII Circuito Escolar do Oeste. Nome
Ano/Turma
Escalão
Classificação
Luís Pedro Ferreira
10ºC
Juvenil
1º
Leonardo Filipe
11ºD
Juvenil
16º
João Pereira
11ºB
Juvenil
19º
Beatriz Ferreira
12ºC
Júnior
1º
ESCOLA SECUNDÁRIA VENCE REGIONAL DE XADREZ Realizou-se, no dia 20 de Abril, em Torres Novas, o Regional Escolar de Xadrez. Este torneio contou com a participação de 70 jogadores apurados da DRELVT, do escalão júnior. A escola foi representada pelo Luís Pedro Ferreira e o Leonardo Filipe. U m a boa prestação por parte do Leonardo Filipe que ficou em 45º numa estreia de uma prova deste género. O já experiente Luís Pedro Ferreira foi Campeão Regional.
NACIONAL DO DESPORTO ESCOLAR DE XADREZ No fim de semana de 24 a 26 de Maio, realizou-se, nas Caldas da Rainha, os Campeonatos Nacionais Desporto Escolar. Luís Pedro Ferreira foi representar a escola como campeão regional e Beatriz Ferreira foi convidada, pelo coordenador nacional, para arbitrar. Depois de três dias de jogos e de muita animação, o campeonato nacional do desporto escolar de xadrez terminou com um resultado muito honroso para a nossa escola. Parabéns ao nosso jovem Luís Pedro Ferreira, que foi vice-campeão Nacional. Prof. Luís Ferreira
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