Apostilo Anglo 2021 - História e Geografia - 3º ano EM/Caderno 1 - Material Adaptado

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Sumário AULA 1 – Antiguidade clássica: Grécia antiga..............................03 AULA 2 – Antiguidade clássica: Roma antiga................................17 AULA 3 – Alta Idade Média (séculos V a X)......................................31 AULAS 4 e 5 – Baixa Idade Média (séculos XI a XV): Cruzadas e formação das monarquias nacionais..............................................46 AULA 6 – Baixa Idade Média (séculos XI a XV): formação das monarquias ibéricas e expansão marítima......................................59 AULA 7 – O Renascimento...................................................................68 AULA 8 – A Reforma religiosa...........................................................76 AULA 9 – O absolutismo......................................................................85 AULA 10 – Pré-História brasileira e o início do período colonial..................................................................................................99 AULA

11

Brasil

colônia:

economia

e

sociedade

açucareira...........................................................................................110 AULA 12 – Brasil colônia: escravidão e administração.........121

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Página de referência: 174

Ruínas

do

Templo

de

Poseidon,

na

Grécia, 2015. 1. Formação da Grécia antiga • Origens da civilização grega. • Os tempos homéricos (séculos XII a.C. – VII a.C.). • Epopeias:

Ilíada,

Odisseia

e

a

identidade grega. Escultura de bronze de mulher espartana, século VI a.c.

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Página de referência: 175

2. Período Arcaico (séculos VIII a.C. – VI a.C.) • As pólis e o processo de colonização. • Atenas: formação e características da democracia. • O conceito de participação política. • Esparta: sociedade e militarização. 3. Período Clássico (V a.C. – IV a.C.) • Guerras Médicas e o apogeu da democracia ateniense. • O papel do teatro e dos Jogos Olímpicos na cultura grega. • Democracia: inclusão e exclusão. • Guerra do Peloponeso: a fragilização das cidades. 4. Período Helenístico (III a.C. – II a.C.) • A difusão da cultura grega e as relações com a cultura oriental.

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Em classe Página de referência: 176

1. 1. Leia o texto a seguir, que aborda as transformações políticas ocorridas nas pólis gregas: A luta contra a aristocracia representou uma crise fundamental e fundadora para a comunidade das cidadesestado. [...] seu resultado foi claro: a quebra do exclusivismo aristocrático e a abertura do espaço político que consolidou a existência das cidades como comunidades coesas. Os efeitos [...] desse processo foram a garantia da liberdade individual dos membros da comunidade; a publicação de leis escritas; a abertura dos espaços públicos [...]. GUARINELLO, Norberto Luiz. Cidade-estado na Antiguidade Clássica. In: Pinsky, J.; Pinsky, C. B. (Org.). História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2008. p. 39.

O contexto histórico, que favoreceu as transformações citadas no texto, estava relacionado: d) ao desenvolvimento do comércio através do mediterrâneo com a ampliação de circulação de pessoas, bens e ideias. e) ao desenvolvimento da circulação de mercadorias pelo mediterrâneo, que favoreceu o surgimento das cidadesEstado.

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Página de referência: 176

2. (Enem)

O que implica o sistema da pólis é uma extraordinária preeminência

da

palavra

sobre

todos

os

outros

instrumentos do poder. A palavra constitui o debate contraditório, a discussão, a argumentação e a polêmica. Torna-se a regra do jogo intelectual, assim como do jogo político. VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand, 1992. Adaptado. Na configuração política da democracia grega, em especial a ateniense, a ágora tinha por função: c) constituir o lugar onde o corpo de cidadãos se reunia para deliberar sobre as questões da comunidade. d) reunir os exercícios para decidir em assembleias fechadas os rumos a serem tomados em caso de guerra.

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Página de referência: 234

As origens da civilização grega remontam à ilha de Creta, a maior da Grécia atualmente. Os cretenses formaram uma civilização centrada no palácio e na cidade. Em torno de 2000 a.C., tribos indo-europeias rumaram em direção à região grega. Ali, em contato com a civilização cretense, esses povos formaram a civilização micênica.

A civilização micênica atingiu seu apogeu no período de 1400 a.C. a 1230 a.C. Por volta de 1150 a.C., desintegrou-se, em razão da tomada de Creta e de outros territórios sob o domínio micênico pelos dórios. Dos micênicos, a civilização grega herdou as crenças religiosas, agricultura,

a

a cerâmica, a metalurgia, a

língua

e

um

código

de

honra,

imortalizado nas epopeias de Homero. Material adaptado pelo Espaço Mosaico - 2020 | www.mosaicoespaco.com.br

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Página de referência: 235

Ruínas da antiga cidade grega de Micenas, Grécia, 2014.

O Período Homérico (séculos XII a.C. – VIII a.C.) De aproximadamente 1200 a.C. a 800 a.C., o mundo grego passou por uma etapa de intensa ruralização. Boa parte das cidades foram incendiadas e transformadas em aldeias após a invasão dória. Na Grécia, os homens viviam em genos, ou comunidades gentílicas, entendidas como uma extensa família que vivia sob a autoridade de um único chefe.

Em Havia

núcleo se organizava o

servidores e escravos,

oikos, unidade econômica

que

dos

que compreendia terras,

domésticos,

casas, ferramentas, armas

cuidavam

afazeres

campos

rebanhos.

8

desse

os

dos

ainda

torno

e

dos

e gado e da qual dependia a sobrevivência do grupo.

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Página de referência: 235

O Período Arcaico (séculos VIII a.C. – VI a.C.) A formação das cidades-Estado Após o século VIII a.C., tornou-se cada vez mais difícil encontrar terras disponíveis para o cultivo, o que estimulou o renascimento da vida urbana.

Pouco a pouco, surgiram unidades políticas e administrativas autônomas — as cidades-Estado — definidas como pólis. Uma das formas de combater a escassez de terras férteis e a pobreza da população em crescimento foi a colonização. As pólis gregas estabeleceram colônias na Sicília e no sul da Itália, nas ilhas do mar Egeu e no Oriente, no litoral da Ásia Menor e do mar Negro.

Vista das ruínas da Acrópole de Ágora (século V a.C.), em Atenas, Grécia.

Esparta: um Estado fortificado Esparta foi colonizada pelos gregos de origem dória, de forte tradição guerreira. Esparta conquistava cidades e conservava os povos conquistados como “servos do Estado” ou hilotas, que desempenhavam o trabalho agrícola.

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Página de referência: 237

✓ Os espartanos eram treinados nas artes da guerra e doutrinados para servir o Estado desde os 7 anos de idade. ✓ Esparta adotou leis rígidas contando com a existência da Gerúsia — responsável pelas principais decisões da cidade. ✓ Na sociedade espartana, a mulher era valorizada como mãe dos futuros guerreiros, portanto podiam realizar trabalhos “administrativos”.

Escultura atleta

de

uma

espartana

(corredora), de 550 a.C. – 540 a.C.

Atenas: mudanças políticas Situada próximo ao litoral da península da Ática, Atenas liderava o comércio entre os gregos, que gerava enormes riquezas. A monarquia centralizada foi a primeira forma de governo adotada na região. Durante o século VIII a.C., os aristocratas, ricos e donos de terras, usurparam o poder dos monarcas hereditários e formaram as oligarquias.

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Página de referência: 238

A expansão pelo mar Mediterrâneo A escassez de terras férteis para sustentar a população em crescimento havia se tornado um grande problema para as cidades gregas. Por isso, Atenas estabeleceu colônias no Ocidente e no Oriente. Rumo à democracia Em 594 a.C., os aristocratas nomearam Sólon como chefe executivo. Ele limitou o tamanho das propriedades, pôs fim à escravidão por dívidas e concedeu a todos o direito de participar da Assembleia de cidadãos. Sólon deu início à transformação da política ateniense, até então uma oligarquia aristocrática, que levaria à democracia.

No início do século V a.C., a Grécia teve que lutar contra os persas, que tentavam controlar a região, episódio histórico conhecido como Guerras Médicas.

Atenas, assumiu a liderança da Liga e, graças à sua força naval, expulsou os persas do mar Egeu.

Com isso, a maior parte das cidades-Estado se uniu para

defender

sua

independência e organizou uma confederação — a Liga de Delos. c

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Página de referência: 239

O apogeu ateniense O Estado ateniense se tornou uma democracia direta, em que as leis eram feitas pelos próprios cidadãos, e não por representantes eleitos. No entanto, a democracia ateniense era limitada: • os aristocratas continuaram a dominar a vida política durante a maior parte do século V a.C; • os escravos não desfrutavam de nenhuma das liberdades que os atenienses tanto prezavam; • as mulheres não possuíam autonomia na sociedade ateniense.

Vaso grego do século VI a.C. retrata mulheres recolhendo água para uso doméstico. A fonte

era

um

local

de

sociabilidade para as mulheres atenienses.

A Guerra do Peloponeso A Guerra do Peloponeso foi um conflito entre Atenas e Esparta, no século V a.C., pela disputa do domínio da Grécia Antiga.

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Página de referência: 241

A guerra durou aproximadamente anos e para

o

foi

30

decisiva

fim

da

Era

Clássica grega. A

guerra

foi

vencida por Esparta, mas seu domínio sobre a Grécia não durou muito tempo. Os não

espartanos conseguiram

impedir a invasão dos macedônicos, liderados por Filipe II.

Muitas das contribuições culturais dos gregos antigos chegaram até nós por intermédio de outro povo: o macedônico. Alexandre, o Grande, um dos grandes imperadores

macedônios,

ambicionava

conquistar todo o Império Persa. Em 334 a.C., conquistou a Ásia Menor. Após a conquista, Alexandre marchou contra a Síria e derrotou o exército persa.

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Página de referência: 242

No Egito, em reconhecimento por terem sido libertados do jugo persa, os egípcios fizeram Alexandre faraó e ali ele fundou uma nova cidade, Alexandria.

O império construído

A morte precoce

pelas vitórias do exército

de Alexandre, em 323

de Alexandre se estendia da

a.C., pôs fim ao curto

Grécia à Índia, aproximando

período

Ocidente e Oriente e dando

política

início a uma nova era.

estabelecera.

de

unidade

que

ele

Em meados do século II a.C., boa parte das regiões dominadas por Alexandre já estava subjugada por Roma, um império em ascensão no Ocidente.

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atividades 1. Em torno de 2000 a.C., tribos indo-europeias rumaram em direção à região grega. Ali, em contato com a civilização cretense, esses povos formaram a _________________: (

) civilização micênica.

(

) civilização maia.

2. O renascimento da vida urbana levou ao surgimento de: (

) Pequenas aldeias que viviam da agricultura.

(

)

unidades

políticas

e

administrativas

autônomas,

definidas como pólis. 3. Complete corretamente:

colonização – pobreza – escassez

Uma

das

formas

de

combater

a

___________________________________________________________________ de

terras

férteis

e

a

___________________________________________________________________ da

população

em

crescimento

foi

a

___________________________________________________________________.

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4. Durante o século VIII a.C., os aristocratas, ricos e donos de terras, usurparam o poder dos monarcas hereditários e formaram as:

Oligarquias (

Aristocracias

)

(

)

5. ____________________ deu início à transformação da política ateniense, até então uma oligarquia aristocrática, que levaria à democracia.

(

) Sólon.

(

) Alexandre, o Grande.

6. A Guerra do Peloponeso foi um conflito entre: (

) Atenas e Esparta.

(

) Creta e Sardes.

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Página de referência: 177

Ruína

do

Canopo, na Vila Adriana,

Itália,

2013. 1. A construção do modelo republicano • A transição da Monarquia para a República. • As lutas sociais da plebe. • O modelo romano de cidadania. 2. O papel das conquistas • As conquistas e a instituição do latifúndio escravocrata. • A marginalização da plebe e a luta pela reforma agrária. • As transformações associadas às conquistas e a crise na República.

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Página de referência: 178

3. O Alto Império Romano (séculos I a.C. -III d.C.) • A concentração de poderes e a submissão do Senado aos imperadores. • O papel das obras públicas na afirmação do poder de Roma. • O “pão e circo” como política de Estado. 4. Baixo Império Romano (séculos III d.C.-V d.C.) • A crise do modelo escravista e o enfraquecimento do Estado. • A fragilização do exército e as “invasões bárbaras”. • O processo de ruralização e a afirmação do cristianismo.

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Em classe Página de referência: 178

1. A história militar da Roma antiga é fartamente documentada. O grego Políbio (203 a.C.-120 a.C.), que conviveu com as elites patrícias romanas, escreveu sobre as diferenças militares entre romanos e cartagineses nas Guerras Púnicas: Consequentemente, mesmo quando de início sofrem um revés, os romanos se reabilitam da derrota com uma vitória final, ao passo que, com os cartagineses, acontece o contrário. Os romanos, combatendo por sua pátria e por seus filhos, nunca podem deixar arrefecer o seu ardor marcial, e lutam continuamente com todo o seu ânimo até sobrepujar o inimigo. SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. Impérios na História. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. p. 22.

marcial: relativo à guerra.

No texto, Políbio assume uma posição: b) de neutralidade no embate envolvendo os modelos romano e cartaginês. c) a favor dos romanos, por sua capacidade de se recompor após uma derrota.

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Página de referência: 179

2. O relevo em marfim é do imperador Honório (395-423), que governou Roma no Baixo Império. Ele aparece em trajes militares, carregando um estandarte na mão direita em que está escrito “Em nome de Cristo vencerás sempre”.

Relevo

de

marfim

do

imperador

Honório, século V a.C.

Neste relevo: a) os trajes militares querem ressaltar o quanto, apesar da crise política, o exército mantinha-se forte. b) o estandarte cristão é evidência do estreitamento de relações entre Estado e o cristianismo em meio à crise.

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Página de referência: 255

Entre as explicações para o surgimento da cidade de Roma, a que mais se destacou foi a mitológica.

Recém-nascidos, os gêmeos Rômulo e Remo, gerados

por

Marte,

o

deus da guerra,

foram

abandonados à margem do rio Tibre para que as águas os levassem. No entanto, acabaram sendo salvos e criados por uma loba. Em 753 a.C., ambos teriam consultado os deuses, que escolheram Rômulo para fundar a cidade.

Relevo representando o mito dos irmãos Rômulo e Remo, na imagem, alimentados pela loba que os teria criado.

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Página de referência: 256

Entre

os

romanos,

os

patrícios

formavam

uma

aristocracia de proprietários de terras que mantinham o monopólio dos cargos públicos e religiosos. excluídos da participação política. Havia também os escravos domésticos, mas a maior parte da população era formada por plebeus, em sua maioria camponeses livres e de poucas posses.

Roma tornou-se uma República em fins do século VI a.C., quando os patrícios derrubaram o último rei etrusco. Os patrícios eram a aristocracia romana, que possuía a maior parte das terras e dominava o exército. Essa elite queria evitar que o poder voltasse a se concentrar nas mãos de uma única pessoa, optando, assim, pelo regime republicano.

Os

plebeus

se

organizaram para lutar

Nascia

assim

uma

por

melhores

república aristocrática. Os

condições

e,

após

chefes de governo eram

reivindicações,

dois cônsules de origem

conquistaram direitos

patrícia que comandavam o

de

exército,

muitas

participação

política, controle

mas do

o poder

jamais saiu das mãos da

enquanto

plebeus marginalizados decisões políticas.

elite patrícia.

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os eram das


Página de referência: 257

O nascimento do Direito Romano No início da República, a religião era usada para legitimar o poder dos patrícios. Aos poucos, os romanos diminuíram as ligações entre religião e política, e suas leis passaram a ser resultado de discussões, como na Grécia.

As conquistas romanas Roma conquistou os povos da península itálica e a vitória nas chamadas Guerras Púnicas, o que permitiu-lhe assumir o controle do mar mediterrâneo.

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Página de referência: 258

A escravidão Com a expansão territorial, os conquistadores romanos levaram para a península Itálica centenas de milhares de prisioneiros de guerra, de todas as partes de seu Império.

Os

escravos

trabalhavam artesãos,

criados

domésticos maior

como e,

em

número,

na

agricultura

e

na

mineração.

A crise da República O êxodo rural Com a escravidão, os camponeses deixavam de ser necessários às grandes propriedades. Eles abandonavam suas terras

e

iam

para

Roma,

fazendo

a

cidade

crescer

incontrolavelmente.

Esses

antigos

agricultores

passaram a fazer parte de um grande grupo de marginais urbanos.

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Página de referência: 259

Reforma agrária e crise política Em 133 a.C., Tibério Graco (163 a.C.-133 a.C.) propôs uma reforma agrária em Roma. A ideia era resolver o problema da plebe marginalizada sem-terra aplicando uma lei que proibia a qualquer pessoa usar mais de 125 hectares de terra pertencentes ao Estado.

Roma

então numa

A elite patrícia se opôs

violência

radicalmente ao projeto,

mergulhou era

de

política, que levou

pois

ao

propriedades.

fim

da

ele

ameaçava

suas

República. A passagem da República para o Império Em meio à crise política, uma aliança entre setores da elite levou à criação do Primeiro Triunvirato (governo de três pessoas)

em

60

a.C.

Júlio

César,

Pompeu

e

Crasso

estabeleceram um compromisso mútuo de divisão do poder.

César ganhou destaque ao vencer, em 52 a.C., a campanha na Gália e tornou-se ditador.

Temendo o fim do poder senatorial, um grupo de aristocratas assassinou César. Roma formou um novo Triunvirato composto por Otávio (filho adotivo de César), que logo se tornou a figura central do Império, ocasionando o fim da República. Material adaptado pelo Espaço Mosaico - 2020 | www.mosaicoespaco.com.br

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Página de referência: 260

Estátua em mármore de Otávio

Augusto,

primeiro

o

imperador

romano, 63 a.C., Itália. Ele é um modelo de como os imperadores queriam ser vistos.

Otávio organizou uma ampla rede administrativa, que logo se converteria na elite do Império. A fim de garantir os privilégios e anseios das elites, Otávio e os demais imperadores

mantiveram

a

política

de

expansão territorial como garantia da conquista de novas terras e escravos.

O Coliseu tornou-se, ao longo da História, o grande símbolo da Roma antiga. Com mais de

50

altura,

metros ele

de é

considerado um dos maiores

edifícios

todo o mundo.

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de


Página de referência: 263

Os romanos não se preocuparam em desenvolver técnicas que fomentassem a produção e contrabalançassem a queda do número de escravos. Isso fez com que comércio entrasse em declínio, gerando uma crise do Estado e instabilidade política.

Aproveitando-se

dessa

fragilidade, os godos, que pertenciam a tribos germânicas, realizaram as chamadas “invasões bárbaras”.

A partir do século I, sucessivos governos buscaram se aproximar dos chefes germânicos. Em troca de pagamento em dinheiro, esses chefes se comprometiam a defender o Império Romano de invasores com seus aparatos militares. A ruralização Empobrecidos pela crise econômica e com medo das invasões germânicas, muitos moradores de cidades se mudaram para o campo em busca de abrigo e trabalho. As cidades se esvaziaram e a Europa viveu um processo de ruralização.

Os pobres que foram para o campo passaram a trabalhar para os grandes proprietários na condição de colonos. O colono cultivava um pedaço de terra e ganhava uma parte da colheita como pagamento.

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Página de referência: 265

Difusão e triunfo do cristianismo Tão vagarosamente quanto a crise que o destruía, crescia no interior do Império uma nova religião de origem oriental: o cristianismo.

Os pobres, os marginalizados e os escravos foram atraídos pela preocupação de Jesus Cristo com a humanidade sofredora.

Na tentativa de acabarem com a nova religião, os imperadores

recorreram

à

perseguição

sistemática.

Os

cristãos foram detidos, espancados, privados de alimento, queimados vivos, estraçalhados por animais ferozes na arena e crucificados. Incapazes

de

esmagar

o

cristianismo pela perseguição, os imperadores romanos acabaram incorporando-o. Constantino,

No

ano

atraído

313, pelo

cristianismo, promulgou o Edito de Milão.

No ano de 380, Teodósio fez do cristianismo a religião oficial do Império Romano e, em 391, declarou ilegal o culto aos deuses pagãos. Além disso, por meio da oficialização do cristianismo, Teodósio se tornou chefe da Igreja.

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atividades

1. Entre as explicações para o surgimento da cidade de Roma, a que mais se destacou foi a _____________________. (

) Geográfica.

(

) Mitológica.

2. Entre os romanos, os patrícios eram: (

) camponeses livres e de poucas posses.

(

) uma aristocracia de proprietários de terras.

3. Complete corretamente:

colonização – pobreza – escassez

Com a expansão _________________________________________________, os

conquistadores

___________________________________________________________________ levaram para a península Itálica centenas de milhares de ___________________________________________________________________ de guerra, de todas as partes de seu Império.

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4. Qual foi a proposta de Tibério Graco para resolver o problema da plebe marginalizada em Roma? (

) Uma reforma agrária.

(

) Uma reforma trabalhista.

5. A crise do Estado romano e a instabilidade política: (

) facilitou as chamadas “invasões bárbaras”.

(

) ampliou o processo de urbanização das cidades.

6. Qual o grande símbolo da Roma antiga?

(

) o Coliseu.

7. No

ano

(

313,

) a Estátua da Liberdade.

__________________________,

atraído

cristianismo, promulgou o Edito de Milão. (

) Teodósio.

(

) Constantino

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pelo


Página de referência: 180

Vista interna da Catedral de Santa

Sofia,

Turquia,

em

Istambul,

construída

532-537

pelo

entre Império

Bizantino.

1. O islamismo • A construção da religião muçulmana. • A

expansão

islâmica

e

as

interações

com

outras

sociedades. • A importância do islamismo na produção cultural medieval. Material adaptado pelo Espaço Mosaico - 2020 | www.mosaicoespaco.com.br

31


Página de referência: 181

2. Europa ocidental: reinos bárbaro-cristãos • O processo de fragmentação do poder político. • A estruturação da Igreja católica e suas relações com os monarcas medievais. 3. O feudalismo • Os papéis da Igreja na sociedade e na cultura medieval. • As estruturas da servidão medieval. • A suserania e a vassalagem e a fragmentação do poder político.

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Em classe

Página de referência: 181

1. Leia o texto sobre as relações do islamismo com o Ocidente:

[...] o Islã não é o outro, o oposto do Ocidente. Pelo contrário, na Idade Média mesmo, monges cristãos buscavam as grandes mesquitas do Islã para estudar. [...] A lista de proximidades e influências poderia se estender indefinidamente. Mas ela só serve para nos lembrar que o Islã não é o outro estranho, é um antepassado e um parente, pois a influência do Ocidente sobre ele é igualmente grande. SILVA, Kalina Varderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto. p. 245.

A partir do texto, e do contexto do desenvolvimento do islamismo na Idade Média, é possível afirmar que: a) as heranças judaico-cristãs servem de argumento do quanto o islã é um “parente” do Ocidente. b) o desenvolvimento cultural islâmico é um produto da proximidade com a cultura ocidental.

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Página de referência: 182

2.

Iluminura

de

manuscrito

do

século IX.

No livro História da vida privada, organizado pelos historiadores Philippe Ariès e Georges Duby, é possível ler a seguinte legenda para essa imagem: Manuscrito, século IX. O imperador Carlos Magno e seu filho Pepino [...]. Os dois comandam um tribunal com o bastão da justiça na mão e a espada ao lado. Abaixo deles um clérigo, com o cálamo [instrumento usado para escrever] numa das mãos e a faca de apontar na outra, apressa-se a anotar seu julgamento sob ditado diante de exemplar aberto da lei. No contexto da Alta Idade Média, é possível afirmar que imagem e legenda ilustram: a) a submissão da Igreja ao Estado durante a Alta Idade Média europeia. b) a importância da aliança com a Igreja na afirmação do poder dos monarcas. 34

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Página de referência: 272

Origens Ao redor do mar Mediterrâneo, marcadas por uma forte influência

da

cultura

greco-romana,

surgiram

três

importantes civilizações: • a cristã ocidental; • a islâmica; • e a bizantina. A formação da religião islâmica tem início no século VII. Na região desértica da península Arábica viviam beduínos nômades que disputavam rotas comerciais e fontes de água. A cidade mais importante da região era Meca, por estar situada numa encruzilhada de caminhos que levavam ao Egito, à Síria e à Mesopotâmia.

O profeta Maomé Maomé nasceu por volta de 570, em Meca, um próspero centro comercial na península Arábica. Certa manhã, ao acordar, teria se deparado com um anjo que lhe disse: “Maomé, és o mensageiro de Alá e eu sou Gabriel”. E revelou a existência de um único deus, Alá. Material adaptado pelo Espaço Mosaico - 2020 | www.mosaicoespaco.com.br

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Página de referência: 273

Ao afirmar um modelo religioso monoteísta, Maomé enfrentou a oposição dos governantes de Meca, pois atacava as crenças tradicionais.

Ele deslocou-se para a cidade A ida para

vizinha de Medina em 622, levando

Medina ajudou a

cerca de 300 seguidores. Essa data

construir

um

foi adotada como o ponto de partida

Estado

do calendário muçulmano e ficou

muçulmano.

conhecida como Hégira.

As bases do islamismo O islã exige o cumprimento dos seguintes preceitos: ✓ crer em um único deus, Alá; ✓ orar cinco vezes ao dia, com a cabeça voltada em direção a Meca; ✓ praticar a caridade; ✓ jejuar no Ramadã; ✓ e fazer a peregrinação à cidade santa ao menos uma vez na vida.

Arco

árabe

no

Palácio de Pena, em Portugal. Foto de 2015.

36

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Página de referência: 274

A expansão muçulmana Os sucessores de Maomé, chamados califas (líderes político-religiosos), levaram o islã a outros territórios. Em menos de 100 anos o islã se tornou a religião de toda a costa sul e leste do Mediterrâneo.

Como consequência de tantas conquistas, a civilização árabe viveu seu apogeu. Ela sintetizou, criativamente, as tradições culturais árabe, bizantina, persa, indiana e grega.

Da fragmentação europeia provocada pela queda de Roma, surgiu uma civilização com tradições germânicas e visão cristã.

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37


Página de referência: 275

Nos séculos V e VI, os invasores germânicos fundaram reinos em diversas regiões antes dominadas pelos romanos no norte da África, península Itálica, península Ibérica, Gália e Bretanha. Os povos germânicos prestavam fidelidade aos parentes e a um chefe tribal, e não a um Estado que governava cidadãos de muitas

nacionalidades.

Enquanto

isso,

a

ruralização

acelerava-se e as atividades comerciais das cidades se enfraqueciam. O Império Bizantino O Império Bizantino foi uma das principais civilizações da época medieval. Sua capital, Constantinopla, queria ser “a nova Roma”, e seu imperador usaria sempre o título de imperador dos romanos. A religião era cristã, sua cultura, marcadamente grega, e a máquina administrativa foi herdada da Roma antiga.

38

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Página de referência: 276

Após alguns séculos, o Império Bizantino entrou em declínio. Entre os fatores desagregadores, encontravam-se:

as disputas internas pelo poder político

e

a

expansão

muçulmana sobre as terras bizantinas.

Em 1453, a cidade foi tomada pelos turco-otomanos conduzidos pelo sultão Maomé II. Era o fim do Império Bizantino, marco histórico escolhido para o fim da Idade Média. O reino dos francos Em 496, Clóvis, um dos primeiros reis francos, converteuse ao cristianismo romano, aliando-se à Igreja. Ao adotar o cristianismo romano, o rei franco auxiliou o papado no combate às heresias — interpretações do cristianismo das quais a Igreja discordava e buscava rechaçá-las.

Clóvis convertido

sendo ao

cristianismo.

A síntese romano-germânica foi se solidificando por meio da aliança entre os francos e o papado. Material adaptado pelo Espaço Mosaico - 2020 | www.mosaicoespaco.com.br

39


Página de referência: 277

Em 768, subiu ao trono Carlos Magno, que, por meio de uma política de anexações, ampliou as fronteiras do Estado e as áreas de influência da Igreja. O Império Carolíngio O Império de Carlos Magno representava a ideia de um Império cristão universal. Porém, sua morte fez com que o Império começasse a declinar.

O Império Franco foi dividido pelo Tratado de Verdun (843). A divisão abalou muito a autoridade do poder central, e os grandes proprietários rurais passaram a dominar cada vez mais no âmbito local. A Europa ingressou numa era na qual a unidade essencial de governo não era o reino. O poder político era propriedade dos senhores locais. 40

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Página de referência: 278

Politicamente marcada pelo poder local dos nobres e pelo poder universal da Igreja, o feudalismo apresentou diversos elementos: • a importância dada à terra e às atividades agrícolas; • a baixa mobilidade social; • a importância das relações pessoais; • a fragmentação política; • a importância da religiosidade cristã e da instituição Igreja.

Cidade

medieval

francesa

de

Carcassonne, cercada muralhas

por e

com

castelo ao fundo.

A economia A ruralização contribuiu para o desenvolvimento de uma economia baseada na produção agrícola. A unidade produtiva, chamada de feudo, buscava satisfazer as necessidades de seu próprio

consumo,

representando

o

fim

das

atividades

comerciais.

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41


Página de referência: 279

Na sociedade feudal existiam três ordens, que tinham funções específicas: • os que oravam pela salvação de todos (clero), • os que lutavam pela proteção da sociedade (nobreza) • e os que trabalhavam para alimentar a todos (principalmente servos). As relações sociais entre senhores

Suserano ou

vassalo

senhor

Era aquele que doava um

Era aquele que recebia

feudo.

um feudo.

Em caso de guerra ou invasão, o rei acionava os seus vassalos para proteger seus territórios, mobilizando um vasto contingente de militares e exércitos. Os trabalhadores A mão de obra predominante nas atividades agrícolas medievais era a do servo, que, diferentemente do escravo na Roma antiga, tinha reconhecida sua condição humana. O servo estava vinculado à terra e trabalhava nas três partes em que se encontravam divididas as terras do senhor feudal. 42

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Página de referência: 280

Ilustração medieval do século XV que mostra a colheita de frutos por servos, a qual é oferecida ao rei, sentado do lado esquerdo.

Os sacerdotes O poder acumulado pela Igreja durante o lento processo de desestruturação da sociedade romana e início da Idade Média conferiu à instituição posição central na sociedade feudal.

Além do poder político, as terras acumuladas

nas

alianças

com

os

imperadores romanos e reis medievais davam à Igreja católica enorme poder econômico.

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43


atividades 1. A formação da religião ______________________________ tem início no século VII. Na região desértica da península Arábica viviam beduínos nômades que disputavam rotas comerciais e fontes de água.

cristã (

islâmica

)

(

)

2. Uma das bases do islamismo é: (

) crer em vários deuses.

(

) crer em um único deus, Alá.

3. Assinale com verdadeiro (V) ou falso (F) os fatores que levaram o Império Bizantino ao declínio, (

) disputas internas pelo poder político.

(

) a revolta de camponeses e senhores feudais.

(

) a expansão muçulmana sobre as terras bizantinas.

4. Em 1453, a cidade foi tomada pelos turco-otomanos conduzidos pelo sultão Maomé II. Era o fim do Império Bizantino, marco histórico escolhido para o: (

44

) fim da Idade Média.

(

) início da Idade Média.

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5. Assinale com verdadeiro (V) ou falso (F), as informações sobre o feudalismo. (

) Pouca importância dada à terra e às atividades agrícolas.

(

) Baixa mobilidade social.

(

) Centralização política.

(

) A importância da religiosidade cristã.

6. Relacione corretamente:

Suserano

Era

ou senhor

recebia um feudo.

Era vassalo

aquele

aquele

que

que

doava um feudo.

7. A mão de obra predominante nas atividades agrícolas medievais era a do _____________. (

) Escravo.

(

) Servo.

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45


Página de referência: 183

Batalha entre cruzados e muçulmanos, século XIV.

1. As Cruzadas • O movimento cruzadista e a religiosidade medieval. • As relações econômicas e culturais entre as Cruzadas e a sociedade europeia. 2. O Renascimento comercial e urbano

46

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Página de referência: 184

• O papel da expansão comercial nas alterações das estruturas medievais. • O processo de urbanização e a nova organização social.

Iluminura do século XV representa a conquista de Constantinopla pela Quarta Cruzada, em 1204.

3. A formação das monarquias nacionais • As relações entre a expansão comercial e as monarquias europeias. • Os novos papéis assumidos pela nobreza. • As relações entre as monarquias e a religião cristã. 4. As crises do final da Idade Média • Crise do século XIV. • Crise do século XV e expansão marítima.

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Página de referência: 185

Em classe 1. A respeito da visão árabe sobre as Cruzadas, leia o texto a seguir: [...] o mundo árabe não pode resolver-se a considerar as Cruzadas como um simples episódio de um

passado

remoto.

Muitas

vezes

nos

surpreendemos ao descobrir a que ponto a atitude dos árabes, e dos muçulmanos em geral, com relação ao Ocidente continua influenciada ainda hoje por acontecimentos que se considera terem encontrado o seu término há sete séculos. MAALOUF, Amin. As Cruzadas vistas pelos árabes. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1988. p. 244.

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Página de referência: 185

A atitude árabe em relação às Cruzadas, referida no texto, justifica-se: b) em função da ausência de influência nas atividades comerciais em Constantinopla e regiões africanas. c) pela diminuição de sua importância junto às economias que gravitavam em torno do mar Mediterrâneo. 2. (Enem) No início foram as cidades. O intelectual da Idade Média – no Ocidente – nasceu com elas. Foi com o desenvolvimento urbano ligado às funções comercial e industrial – digamos modestamente artesanal – que ele apareceu, como um desses homens de ofício que se instalavam nas cidades nas quais se impôs a divisão do trabalho. Um homem cujo ofício é escrever ou ensinar, e de preferência as duas coisas a um só tempo, um homem que, profissionalmente, tem uma atividade de professor e erudito, em resumo, um intelectual – esse homem só aparecerá com as cidades. LE GOFF, J. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010. O surgimento da categoria mencionada no período em destaque no texto evidencia o(a): a) apoio dado pela Igreja ao trabalho abstrato. b) relação entre desenvolvimento urbano e divisão de trabalho. Material adaptado pelo Espaço Mosaico - 2020 | www.mosaicoespaco.com.br

49


Página de referência: 287

Para

muitos

cristãos,

uma

prova

de

determinação

religiosa era visitar a Palestina (local em que Jesus nasceu), sob domínio muçulmano desde o século VII.

Promover a invasão do Oriente por meio de expedições militares — logo chamadas de Cruzadas — tinha por objetivo tirar Jerusalém das mãos dos muçulmanos. Motivações das Cruzadas Entre os séculos XI e XIII, além da questão religiosa, uma série de outras motivações ampliou a peregrinação em direção à Terra Santa. O crescimento da população na Europa gerou problemas para abastecer a população, então, camadas empobrecidas e marginalizadas de homens da pequena nobreza lançaram-se em direção ao Oriente em busca de algo mais além da salvação da alma: melhorar sua situação econômica. Ilustração representando

a

Batalha de Hattin, entre o reino dos cruzados

e

forças curdas.

50

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as


Página de referência: 289

Saldo das Cruzadas Ao todo foram realizadas oito Cruzadas oficiais. O estabelecimento

cristão

em

Jerusalém

fracassara.

Os

muçulmanos, por sua vez, ficaram enfraquecido com a guerra. As Cruzadas foram um dos principais fatores a estimular o Renascimento comercial da Baixa Idade Média. Acelerou-se o crescimento das cidades e seus centros comerciais: era o renascimento urbano.

Entre os séculos XI e XIII, a expansão da produção agrícola, a diminuição dos conflitos internos e o crescimento demográfico

impulsionaram

o

aumento

das

atividades

comerciais.

As rotas comerciais, que se ampliavam cada vez mais, fizeram com que as mercadorias fossem distribuídas pelo interior

da

Europa,

desenvolvendo-se

uma

classe

de

mercadores que passou a atuar em todo o continente.

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51


Página de referência: 291

A ascensão das cidades Ao longo das rotas de comércio multiplicaram-se os centros urbanos. Ganhavam corpo aglomerações cada

vez

chamados

mais

importantes,

burgos.

Os

os

burgos

ampliaram lentamente sua população até transformarem-se em cidades. A ampliação da oferta de alimentos, graças à melhoria das técnicas agrícolas, significava a geração de excedentes para abastecer as cidades. Os habitantes dos burgos eram chamados de burgueses, porém a palavra “burguês” logo passou a ser sinônimo de comerciante, reflexo da principal atividade desenvolvida nos novos centros. 52

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Página de referência: 295

A busca por proteção As cidades medievais eram protegidas contra ataques externos por muralhas altas e grossas. Cobrindo áreas pequenas, essas cidades muradas contavam com um excesso de moradores. Cidade

de

Florença, na Itália, em

imagem

século paisagem

XV.

do Na

urbana,

destaca-se a cidade comprimida dentro de

uma

que

muralha, também

abrigava o castelo e a igreja.

As transformações ocorridas entre os séculos XI e XIV impulsionaram

o

fortalecimento

do

poder

real,

particularmente na França, Inglaterra e península Ibérica.

Organizando a administração e assumindo o controle sobre a cunhagem de moedas, o poder dos grandes senhores e suas cortes foi lentamente ganhando contornos mais claros — gradativamente, formavam-se as monarquias.

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Página de referência: 296

A trajetória da monarquia inglesa Em 1066, o rei Guilherme I, o Conquistador, empreendeu a conquista normanda da Inglaterra, lançando as bases da monarquia nacional inglesa. O monarca passou a cobrar pesados tributos dos nobres, que se rebelaram e promulgaram a Magna Carta, que limitava fortemente a atuação do monarca, tornando-se lei na Inglaterra.

No As

disputas

acabaram

com

só a

ascensão de Henrique VII

(1457-1509)

ao

trono inglês, dando início à dinastia Tudor e unificando o país.

século

XIV,

um

importante conflito interno beneficiou

a

ampliação

do

poder real. A nobreza inglesa se

dividiu

na

disputa

pela

sucessão do trono em um conflito denominado Guerra das Duas Rosas (1455-1489).

Crise do século XIV Uma crise emergiu na Europa no século XIV: más colheitas, fome,

declínio

populacional,

doenças,

produção, desemprego, inflação,

estagnação

da

guerras devastadoras,

abandono de aldeias e rebeliões violentas nas cidades e nos campos.

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Página de referência: 297

A peste negra A peste bubônica, que ficou historicamente registrada como a peste negra, alastrou-se rapidamente por grande parte da Europa no século XIV.

Iluminura medieval representando peste

negra

Tournai,

a em

Bélgica,

1349.

Transmitida por meio da pulga do rato urbano, a doença se espalhou rapidamente, devastando mais de um terço da população europeia da época. Para muitos, a epidemia era um castigo divino. As rebeliões camponesas Os milhões de mortes resultantes da peste negra reduziram a produção de alimentos e mercadorias, e alguns preços dispararam.

Quando o valor da terra caiu e a renda agrícola diminuiu, os nobres tentaram lançar sobre os camponeses o peso da crise, o que gerou diversas revoltas e rebeliões entre os camponeses.

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Página de referência: 298

A Guerra dos Cem Anos (1337-1453) a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), se deu entre França e Inglaterra, envolvendo questões sucessórias e o domínio da rica região de Flandres. A guerra contribuiu para acelerar a unidade nacional tanto entre os franceses como entre os ingleses, além de estimular a fidelidade ao rei. Crise do século XV e a expansão marítima A crise mercantil no continente europeu trouxe a necessidade de expansão comercial para fora da Europa. A forma

encontrada

para

superar

os

impedimentos

ao

crescimento do comércio foi a expansão dos negócios por meio de novas rotas marítimas.

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atividades

1. Qual era o principal objetivo das Cruzadas? (

) punir os cavaleiros cristãos que desobedeciam a Igreja.

(

) tirar Jerusalém das mãos dos muçulmanos.

2. Complete:

comercial – urbano – Cruzadas

As ________________________________________________________________ foram um dos principais fatores a estimular o renascimento ___________________________________________________________________ da Baixa Idade Média. Acelerou-se o crescimento das cidades e seus

centros

comerciais:

era

o

renascimento

___________________________________________________________________.

3. Os habitantes dos burgos eram chamados de: (

) burgueses.

(

) vassalos.

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4. O processo de formação dos Estados Nacionais na Idade Moderna encontra-se associado: (

) à centralização de poderes nas mãos do monarca.

(

) ao fim das guerras religiosas.

5. Observe a imagem.

A Europa do século XIV foi marcada por desgraças e tragédias. O maior resultado desses problemas foi a crise do feudalismo e do regime senhorial. Assinale as principais tragédias e desgraças a que se referem a imagem e as informações anteriores.

(

) A fome, a peste negra e as guerras.

(

) a crise política e econômica e as invasões bárbaras.

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Página de referência: 186

Pintura em azulejos retrata a Batalha de Ourique de 1139. A batalha

foi

travada

entre

muçulmanos e cristãos.

1. A formação das monarquias ibéricas • A Guerra de Reconquista. • O Reino de Castela. • Portugal: a ascensão da dinastia de Avis.

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Página de referência: 187

2. A expansão marítima • O papel do Estado português no desenvolvimento marítimo. • O desenvolvimento científico e suas relações com a expansão marítima. • O périplo africano. • O desenvolvimento marítimo espanhol. • O final da Idade Média.

Em classe 1. (Enem) Todo homem de bom juízo, depois que tiver realizado sua viagem, reconhecerá que é um milagre manifesto ter podido escapar de todos os perigos que se apresentam em sua peregrinação; tanto mais que há tantos outros acidentes que diariamente podem aí ocorrer que seria coisa pavorosa àqueles que aí navegam querer pô-los todos diante dos olhos quando querem empreender suas viagens. J. PT. Histoire de plusieurs voyages aventureux (1600). In: DELUMEAU, J. História do medo no Ocidente: 1300-1800. São Paulo: Companhia. das Letras. 2009. Adaptado.

Esse

relato,

associado

ao

imaginário

das

viagens

marítimas da época moderna, expressa um sentimento de: b) fascínio pelo fantástico. c) temor do desconhecido. 60

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Página de referência: 299

Espanha Os pequenos reinos de Leão, Castela, Navarra e Aragão foram progressivamente tomando territórios árabes em direção ao sul. Nesse processo o casamento de Fernão de Aragão com Isabel de Castela, em 1469, abriu caminho para a unificação de todos os territórios, originando o reino da Espanha. Portugal A participação o guerreiro francês Henrique Borgonha na Guerra da Reconquista lhe concedeu o direito de desposar a filha do rei, Teresa de Leão e, em 1096, a posse do condado portucalense.

Com a morte de Henrique, seu filho Afonso Henriques proclamou a autonomia do conde de Portucale. Após vencer uma série de batalhas contra

tropas

de

Leão

e

Castela,

Afonso

Henriques proclamou-se, em 1140, rei de Portugal.

A expansão marítima e o pioneirismo português Portugal foi uma das primeiras regiões europeias a reunir condições econômicas, políticas e técnicas para buscar estabelecer postos de comércio em terras distantes.

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61


Página de referência: 300

A fundação da dinastia de Avis teve um importante papel na aproximação entre o rei e os comerciantes portugueses, sendo a expansão marítima o principal resultado dessa ligação. Centros de estudo da península Ibérica, incluindo universidades como Coimbra e Toledo, disseminaram saberes matemáticos, geográficos e marítimos, Além de mercadorias, as redes de comércio europeias transmitiam conhecimentos e saberes antes dispersos.

A bússola, muito útil aos navegadores do período, foi

uma

chineses,

invenção

dos

utilizada

por

navegadores

europeus

desde o século XIII.

O périplo africano A rota traçada pelos portugueses para se dirigir ao Oriente e ampliar suas redes de comércio foi a do périplo africano, ou seja, o contorno do litoral da África. Em1487, os portugueses conseguiram cruzar o cabo das Tormentas, ou cabo da Boa Esperança, no extremo sul da África,

demonstrando

a

possibilidade

de

contornar

o

continente africano e acessar as fontes produtoras de especiarias pelo oceano Índico.

62

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Página de referência: 301

Durante o périplo africano, produtos como marfim, temperos, diamantes, ouro e pessoas escravizadas passaram a abastecer o comércio português e a gerar lucros.

A primeira expedição a de fato atingir as Índias foi realizada pelo navegador Vasco da Gama, em 1498, chegando às cidades de Calicute e Goa.

Nesse

período,

Portugal

passou

a

controlar

um

verdadeiro império oceânico, que interligava Europa, África e Ásia.

Dessa

forma,

a

Coroa

portuguesa

estabeleceu

possessões ao redor do mundo. • Jesuítas e membros de outras ordens religiosas também participavam ativamente das viagens, a fim de catequizar os habitantes locais e expandir a fé católica. • Os comerciantes e banqueiros lucravam com as mercadorias e o financiamento das expedições.

Mapa da cidade e do porto português de Goa,

na

Johannes

Índia,

de

Baptista

van Helmont, 1595.

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63


Página de referência: 302

As navegações espanholas e a partilha do mundo

em 1492, os espanhóis lançaram para

uma

chegar

expedição às

Índias.

Cristóvão Colombo foi o responsável

por

realizar

essa expedição.

Porém, Colombo chegou ao continente americano na região do Caribe. Ele acreditou estar efetivamente no Oriente, e somente mais tarde, Américo Vespuccio, comprovaria que se tratava de uma nova terra.

Em

sua

homenagem,

o

novo

continente foi batizado de América.

Assim, a Espanha surgiu como principal concorrente dos portugueses nas navegações da Idade Moderna. As duas coroas ibéricas passaram a discutir como seria feita a partilha dos territórios explorados. Em 1494, foi assinado o Tratado de Tordesilhas, estabelecendo uma linha divisória de 370 léguas a oeste de Cabo Verde para Portugal, assegurando uma porção de terra para a exploração na América.

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Página de referência: 303

Em 1453 os turcos tomaram a cidade de Constantinopla, episódio que é considerado um marco no final da Idade Média e início da Idade Moderna. Foi o fim do Império Bizantino, que representava uma continuidade política do antigo Império Romano. Constantinopla – logo chamada de Istambul pelos seus novos senhores – tornou-se a capital do Império Turco. No século XVI, os turcos otomanos passaram a disputar o controle do Mediterrâneo com o Ocidente. Por essa época, o impacto da expansão marítima e do estabelecimento de novas rotas no Atlântico levou ao deslocamento do eixo econômico europeu para fora do Mediterrâneo. Material adaptado pelo Espaço Mosaico - 2020 | www.mosaicoespaco.com.br

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atividades

1. O casamento de Fernão de Aragão com Isabel de Castela: (

) originou o reino da Espanha,

(

) originou o reino da França.

2. Entre os motivos do pioneirismo português nas navegações oceânicas dos séculos XV e XVI, podem-se citar:

(

) a centralização monárquica e o desenvolvimento de

conhecimentos cartográficos e astronômicos. (

) a falta de tecnologia para os outros países da Europa.

3. A rota traçada pelos portugueses para se dirigir ao Oriente e ampliar suas redes de comércio foi: (

) a do Périplo africano.

(

) a rota das Índias.

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4. A primeira expedição a de fato atingir as Índias foi realizada pelo navegador ______________________.

(

) Vasco da Gama,

(

) Fernão de Magalhães.

5. a _________________ surgiu como principal concorrente dos portugueses nas navegações da Idade Moderna.

Espanha (

)

Itália (

)

6. Que acontecimento é considerado um marco no final da Idade Média e início da Idade Moderna? (

) O fim do Império Bizantino.

(

) O fim do feudalismo,.

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Página de referência: 189

Detalhe do afresco A criação de Adão, de Michelangelo, pintado no teto da Capela Sistina, no Vaticano, séc. XVI.

1. Elementos do Renascimento • As heranças medievais na produção renascentista. • Aproximações com a Antiguidade greco-romana. • As relações entre as artes do Renascimento e o desenvolvimento comercial e urbano. • Naturalismo e perspectiva nas artes plásticas.

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Página de referência: 189

O Homem Vitruviano foi criado por Leonardo da Vinci

em

ilustrar

1490 suas

para

notas

a

respeito da obra Os dez livros sobre arquitetura, de Marcus Vitruvius. A célebre gravura integra os

estudos

sobre

anatomia realizados por da Vinci,

principalmente

no que diz respeito às ideias

de

proporção

e

simetria.

Em classe

1. (Vunesp-Adaptada) Leonardo Bruni foi um importante humanista da cidade de Florença do século XV. No seu túmulo, na Igreja de Santa Croce, está escrito: “A História está de luto”. Duas figuras aladas, copiadas de um arco de triunfo romano, seguram a placa em que foi gravada aquela inscrição. Duas esculturas, representando águias imperiais, símbolos do antigo Império Romano, sustentam o ataúde de Bruni. Completa a decoração a representação, num medalhão, da Virgem Maria com a Criança no colo. Material adaptado pelo Espaço Mosaico - 2020 | www.mosaicoespaco.com.br

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Página de referência: 190

A decoração do túmulo de Leonardo Bruni expressa: a) a mentalidade renascentista da elite italiana, que enaltece os valores clássicos e a religiosidade cristã. b) a valorização das atividades guerreiras pela burguesia italiana, interessada na unificação política do país. 2. (Fac. Albert Einstein-SP) Leonardo [da Vinci] analisou a anatomia humana durante toda sua vida; considerava que a natureza havia criado todas as

coisas

visíveis

que

poderiam

tornar-se

pintura.

[...]

Escrevendo sobre o horror de cadáveres esquartejados com os quais costumava passar as noites, Da Vinci diz que de nada lhe

serviriam

perfeitamente;

caso a

não

dissecção

soubesse de

também

corpos

desenhar

deveria

ser

acompanhada por um conhecimento da perspectiva, dos métodos de demonstração geométrica, do método do cálculo de força e de poder dos músculos. A pintura deveria levar em conta os fenômenos naturais, a estrutura das coisas, o mecanismo dos corpos. O texto refere-se a três características centrais do Renascimento cultural dos séculos XV e XVI: c) o experimentalismo, a pesquisa científica e a valorização do homem. d) o reconhecimento da submissão absoluta do homem a Deus, o platonismo e a ausência de perspectiva. 70

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Página de referência: 310

Desde

o

fim

da

Idade

Média,

vivia-se

uma

grande

efervescência intelectual, com a expansão das universidades e os

crescentes

contatos

com

culturas

diferentes.

Encontrava-se em ascensão o movimento humanista.

O Renascimento surge como uma nova forma de expressão, que buscava romper com a época anterior e se aproximar dos valores da cultura clássica greco-romana.

Elementos da cultura renascentista A valorização renascentista do individualismo e do racionalismo, sob certos aspectos, contrapunha-se aos valores medievais de coletivismo e espiritualismo. Nas artes plásticas, o advento do naturalismo introduzia a tentativa de reproduzir a natureza detalhadamente, fazendo com que a imagem pintada ou esculpida se aproximasse ao máximo da realidade.

Retrato de uma garota, obra de Domenico Ghirlandaio, c. 1490.

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71


Página de referência: 312

O grande centro do movimento renascentista foi a Itália, onde ele se desenvolveu mais que em qualquer outra região da Europa. O comércio ajudou a propagar uma atitude fundada na racionalidade e no individualismo, além disso, a sociedade burguesa passou a investir suas riquezas em obras de arte. .

Nesse contexto, surgiram os mecenas, ricos burgueses e membros do alto clero que financiavam as artes e sustentavam artistas como: Giotto, Boticelli, Leonardo Da Vinci, Rafael e Michelangelo.

A

Mona

Lisa,

de

Leonardo da Vinci, 15031507.

A

obra

composição

é

uma

típica

do

Renascimento, valoriza

a

retrato,

que forma

do

destacando

individualmente uma figura humana

e

explorando

tanto sua forma quanto suas expressões.

72

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Página de referência: 314

Madona

com

o

pintassilgo, pintura de Rafael,

1505-1506.

A

obra expressa os ideais de beleza e equilíbrio típicos do Renascimento.

O Renascimento científico A mesma interpretação racional da natureza — e sua reprodução em forma de arte — levou ao desenvolvimento das ciências no período, abalando as explicações religiosas sobre a origem e funcionamento do mundo material. O desenvolvimento da Física, da Astronomia e da Matemática no Renascimento foi significativo, despontando os trabalhos de: • Nicolau Copérnico (1473-1543), que formulou a concepção do heliocentrismo por meio da observação do movimento de planetas e estrelas; • e

Galileu

Galilei

que

desenvolveu

importantes

conceitos no campo da Física e da Matemática.

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73


atividades

1. Sobre as características do Renascimento, movimento artístico, cultural e intelectual que atingiu seu apogeu nos séculos XV e XVI, é correto afirmar que: (

) procurava enaltecer a

Igreja

Católica,

a

e

o

nacionalismo. (

) tinha como fundamentos a

retomada

dos

valores

clássicos (greco-romanos), o antropocentrismo

e

o

racionalismo. 2. Quem eram os mecenas? (

) ricos burgueses e membros do alto clero que

financiavam as artes e sustentavam artistas. (

)

donos

de

terras

que

compravam

escravos

de

comerciantes portugueses. 3. A mesma interpretação racional da natureza — e sua reprodução em forma de arte — levou ao desenvolvimento (

) das teorias religiosas.

(

) das ciências.

74

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4. Nas

obras

Commentariolus

e

Revolução das Orbes

Celestes, Nicolau Copérnico formulou uma teoria que desafiou os dogmas da Igreja Católica Apostólica Romana, ao conceber um novo modelo. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, os valores culturais do Renascimento. (

) Heliocentrismo, antropocentrismo e racionalismo.

(

) Formalismo, relativismo e misticismo.

5. A imagem a seguir remete a aspectos da mentalidade do mundo moderno, que era caracterizado:

Homem

Vitruviano,

de

Leonardo da Vinci.

(

) pela visão de que o homem era a mais perfeita realização

de Deus. (

) por um esquema do universo baseado no modelo

heliocêntrico.

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75


Página de referência: 191

Reunião

de

reformadores

protestantes,

de

autor

desconhecido, Países Baixos, século XVIII.

1. A Reforma protestante: luteranismo e calvinismo • As

relações

entre

a

Reforma

e

o

contexto

de

transformações no início da Idade Moderna. • As críticas à Igreja católica. • O contexto histórico que favoreceu o advento do luteranismo. • O calvinismo e o conceito de predestinação. 76

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Página de referência: 192

2. Repercussões da Reforma • A readequação da Igreja de Roma por meio da Reforma católica.

Em classe Nossa

cultura

construiu

o

hábito

de

comemorar

centenários com livros, exposições, filmes, etc. Um dos marcos na construção desse costume ocorreu na Saxônia (hoje uma região pertencente à Alemanha). Em 161 , uma grande celebração foi organizada para comemorar o centenário do gesto de Lutero, que, em outubro de 1517, pregou à porta de uma igreja suas 95 teses. Observe o cartaz comemorativo do evento, leia o texto e, a seguir, responda às questões 1 e 2: Material adaptado pelo Espaço Mosaico - 2020 | www.mosaicoespaco.com.br

77


Página de referência: 193

[à direita do cartaz] Lutero lê a Bíblia em um grande feixe de luz que desce dos céus, onde a Trindade o abençoa. [...] O primeiro plano do impresso mostra Lutero escrevendo na porta da igreja com a maior pena do mundo as palavras Vom Ablass – ‘Sobre a Indulgência’ – [...]. A pena de Lutero se estende por quase metade do cartaz – até uma cidade murada, rotulada de maneira didática como Roma – e diretamente através da cabeça de um Leão rotulado como Papa Leão X [...]. Como se não fosse o bastante, a pena derruba então a coroa do papa de sua cabeça, revelando sua forma humana. MACGREGOR, Neil. A hist—ria do mundo em 100 objetos. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2013. p. 608-609.

Gravura feita para o Jubileu da Reforma protestante de 1617 exibe Lutero pregando as 95 teses na catedral de Wittemberg. Sua pena gigante atravessa a cabeça de um Leão e derruba a coroa do papa Leão X.

78

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Página de referência: 193

1. A imagem de Lutero lendo a Bíblia, iluminado por um feixe de luz que desce dos céus, pode ser relacionada: d) à importância da leitura da Bíblia pelo cristão como um fundamento da fé no luteranismo. e) aos confrontos com a Igreja católica, por questionarem a infalibilidade papal e as indulgências. 2. A partir do contexto histórico da Reforma luterana, é possível afirmar que a escolha daquilo que aparece em primeiro plano no cartaz: a) pretende denunciar o quanto a livre interpretação da Bíblia alimentou o confronto entre o papa e os reformistas. b) considera a crítica à venda de indulgências o ponto central da atitude de Lutero ao questionar a autoridade papal.

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79


Página de referência: 321

Uma das grandes novidades da Idade Moderna foi a Reforma Religiosa, movimento de ruptura com a Igreja Católica que se manifestou por meio do aparecimento de novas religiões. Essas novas religiões negavam a autoridade do papa e sua interpretação do cristianismo. O confronto entre Lutero e a Igreja O

monge

Martinho

Lutero,

criticava

a

venda

de

indulgências e a doutrina da salvação pelas obras, defendidas pela Igreja católica.

Lutero conseguiu o apoio da nobreza alemã e criou sua própria

doutrina,

fundamenta salvação rejeitava

no

pela a

que

princípio fé,

em

confissão,

se da que o

celibato clerical, o culto aos santos e a idolatria às imagens.

Mesmo após sua morte, o luteranismo continuou a se fortalecer. Grande parte dos principados do norte se tornou “protestante”, termo pejorativo utilizado para apelidar aqueles que expressavam seu protesto contra a Igreja católica.

80

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Página de referência: 323

O calvinismo Em 1533, o teólogo francês João Calvino, converteu-se ao luteranismo e teve que se exilar na cidade de Genebra, na Suíça.

Em Genebra, ele criou um modelo de religiosidade que propunha o conceito de predestinação absoluta. Para Calvino, salvação ou a condenação se daria por meio de um sinal do mistério de Deus: uma alma destinada à salvação seria aquela que se dedica ao trabalho. O anglicanismo Na Inglaterra, a ruptura religiosa foi conduzida pelo rei Henrique VIII. O pretexto para o rompimento com a Igreja veio negação do pedido de anulação de seu casamento. Em resposta, Henrique VIII decretou o Ato de Supremacia, pelo qual se tronou o chefe da Igreja na Inglaterra, com total apoio do Parlamento.

Henrique VIII, pintura do século XVI.\

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81


Página de referência: 326

A Reforma Protestante dividiu a Europa em católicos e protestantes.

Com

isso,

a

intolerância,

as

perseguições e as guerras religiosas se estenderam pela Europa.

A Igreja Católica reagiu às críticas dos reformadores criando o movimento chamado Contrarreforma ou Reforma Católica, para combater o protestantismo, reformar o que considerassem necessário e reafirmar os dogmas. Essa nova orientação foi estabelecida pelo Concílio de Trento, que procurou fortalecer o poder da Igreja Católica, proibindo a venda de indulgências. Outro importante instrumento da Reforma católica foi a Companhia de Jesus, fundada em 1534 pelo padre espanhol Inácio de Loyola. No Novo Mundo, uma das tarefas dos jesuítas consistia em converter os índios à religião católica.

Pintura representando disputa

a

entre

protestantes

e

católicos fiéis.

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atividades 1. As reformas protestantes do princípio do século XVI, entre outros fatores, reagiam contra: (

) a venda de indulgências e a autoridade do papa, líder

supremo da Igreja Católica. (

) a valorização, pela Igreja Católica, das atividades

mercantis, do lucro e da ascensão da burguesia. 2. Relacione corretamente:

Modelo de religiosidade anglicanismo

que

propunha

conceito

o de

predestinação absoluta.

Se calvinismo

fundamenta

princípio

da

no

salvação

pela fé.

Ruptura luteranismo

religiosa

foi

conduzida

pelo

rei

Henrique

VIII,

na

Inglaterra.

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83


3. Complete corretamente:

protestantismo – Católica – Contrarreforma

A Igreja __________________________________________________________ reagiu às críticas dos reformadores criando o movimento chamado ___________________________________________________________________ ou

Reforma

Católica,

para

combater

o

___________________________________________________________________, reformar o que considerassem necessário e reafirmar os dogmas.

4. Qual era o objetivo da Companhia de Jesus? (

) converter os índios à religião católica.

(

) levar conhecimentos científicos aos países colonizados.

5. 0 _________________ procurou fortalecer o poder da Igreja Católica, proibindo a venda de indulgências, (

) Tratado de Tordesilhas.

(

) Concílio de Trento.

84

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Página de referência: 194

A

recepção

dos

embaixadores suíços por Luís XIV no Louvre.

1. Conceito de absolutismo: os teóricos do Estado moderno • Maquiavel: as ferramentas do governante para manter-se no poder. • Bossuet: a teoria do direito divino. • Hobbes: contrato social em nome da garantia da ordem. 2. O papel do mercantilismo na afirmação do poder do Estado absolutista Material adaptado pelo Espaço Mosaico - 2020 | www.mosaicoespaco.com.br

85


Página de referência: 194

3. Os privilégios na sociedade do Antigo Regime e a trajetória do absolutismo francês • A questão religiosa na afirmação do poder do Estado. • Luís XIV: o apogeu do absolutismo. • Relações do Estado com as elites políticas e econômicas. 4. A ruptura do absolutismo • As tensões entre a monarquia e o Parlamento no século XVII. • Revolução Puritana e Revolução Gloriosa.

Em classe

1. Leia o texto a seguir sobre o papel da etiqueta no Antigo Regime, durante a Idade Moderna: [...] A etiqueta foi, nos séculos do seu apogeu (do XV ao XVIII), minucioso cerimonial regendo a vida em sociedade: roupas, formas de tratamento, uso da linguagem, distribuição no espaço, tudo isso esteve determinado pela lei e pelo costume. [...] Nos diversos países da Europa, também se regulava que roupas, enfeites e até tipo de comida cabiam a cada classe da sociedade: em 1533, por exemplo, uma lei inglesa reservava à família real a púrpura e os tecidos em ouro [...]. Só podiam ter seda em suas roupas os gentlemen de renda maior que vinte libras anuais, soma elevada para a época. Já o assalariado que não ganhasse mais que duas libras por ano não podia usar boné ou camisa importados [...]. 86

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Página de referência: 195

Uma

proposta

embaraçosa, obra de Antoine Watteau, 1715 1716.ZZ

O texto estabelece uma relação entre: a) etiqueta e hierarquia social. b) vestimentas e abusos de poder. 2. O processo revolucionário inglês do século XVII ocorreu em duas etapas. A primeira etapa, na década de 1640, é definida como Revolução Puritana. O segundo momento, em 1688 e 1689, é chamado de Revolução Gloriosa. As duas são vistas como parte de um mesmo processo revolucionário, por isso muitos historiadores preferem a expressão Revolução Inglesa em vez de Revoluções Inglesas. Entre os fatores que explicariam a denominação Revolução Inglesa, e não Revoluções Inglesas, podemos mencionar que: a) tanto a Revolução Puritana quanto a Revolução Gloriosa foram processos pacíficos, sem participação popular. b) ambas estão inseridas em um contexto de fortalecimento do poder parlamentar e de luta contra o absolutismo.

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87


Página de referência: 333

Absolutismo é o nome dado ao regime político que predominou na Europa durante a Idade Moderna. Sua existência representou a continuidade das monarquias nacionais. Os monarcas passaram a interferir nas questões

religiosas,

legislativas,

administrativas e judiciárias, caracterizando uma forte centralização política.

Teóricos do absolutismo A

partir

do

século

XVI,

diversos

pensadores

desenvolveram teorias políticas que legitimavam a ascensão das monarquias e o exercício do poder absolutista. • Nicolau Maquiavel, em sua obra O Príncipe, afirmava que os detentores do poder praticassem o bem sempre que possível, mas que empregassem o mal quando necessário. • O bispo Jacques Bossuet argumentava que os reis recebiam o direito de governar diretamente de Deus. • O inglês Thomas Hobbes, em sua obra Leviatã, afirmava que para conter a desordem provocada pelo desejo dos seres

humanos

de

dominarem

uns

aos

outros,

é

necessária a organização das comunidades, cada qual submetida a uma autoridade central. 88

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Página de referência: 334

O mercantilismo Mercantilismo é o nome dado a um conjunto de práticas econômicas adotadas pelos Estados absolutistas europeus durante a Idade Moderna, visando ao enriquecimento da burguesia e ao fortalecimento do Estado.

Mercadores Holanda

da e

Oriente

do Médio

comerciando

em

porto

do

Mediterrâneo.

Uma das principais práticas intervencionistas era o protecionismo,

que

funcionava

através

da

criação

de

barreiras alfandegárias na entrada de produtos estrangeiros nos Estados, o que gerava uma balança comercial favorável, Durante os séculos XV e XVIII, a aceleração das atividades mercantis e produtivas caracterizou o período como a época de desenvolvimento do capitalismo comercial. O Antigo Regime O termo “Antigo Regime” surgiu no final do século XVIII para caracterizar o conjunto formado por uma sociedade de ordens, Estado absolutista e capitalismo comercial durante a Idade Moderna.

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89


Página de referência: 336

Nesse modelo, preservou-se a estrutura de ordens do sistema feudal, dividida em três grupos sociais: • nobreza (primeiro estado); • clero (segundo estado); • e trabalhadores (terceiro estado).

A monarquia francesa mantinha estreitos laços com a Igreja católica, garantindo que os sermões dos clérigos confirmassem o direito divino dos reis. Em 1572, diante do conflito entre a nobreza católica e a burguesia protestante, o rei Carlos X ordenou a execução de milhares de protestantes pelos soldados reais em Paris, no massacre que ficou conhecido como Noite de São Bartolomeu.

Estima-se Noite

que de

na São

Bartolomeu tenham morrido mais de 30 mil

huguenotes

(calvinistas franceses).

Em 1589, ascendeu ao trono Henrique IV de Bourbon, de origem protestante. Através do decreto do Édito de Nantes, ele garantiu a liberdade religiosa aos protestantes.

90

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Página de referência: 337

Richelieu: a consolidação do absolutismo O cardeal Richelieu, primeiro-ministro de Luís XIII, de 1624 a

1642,

foi

o

grande

arquiteto

da

consolidação

do

absolutismo na França. Ele inseriu o país na Guerra Dos Trinta Anos. A vitória da França nessa guerra transformou o Estado Francês na maior potência da Europa. Luís XIV: o apogeu do absolutismo Conhecido como rei Sol, Luís XIV se fazia presente em todo o reino. O monarca francês baseava seu absolutismo na cumplicidade da nobreza e da Igreja, nas rendas arrancadas do exaustivo trabalho dos camponeses, que não tinham condições de se rebelar contra o poderoso exército do país, e no poder de sua enorme máquina burocrática. O reinado de Luís XIV concluiu um modelo de Estado que suprimiu as oposições políticas e cultivou as artes e as ciências como meios de aumentar o poderio e o prestígio nacionais. Retrato de Luís XIV. O rei aparece

com

vestimenta

luxuosa, na qual desponta a flor--de-lis,

símbolo

da

monarquia francesa.

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91


Página de referência: 338

Enquanto a monarquia francesa foi marcada pela proximidade com a Igreja católica, o fortalecimento do absolutismo inglês esteve associado à ruptura com a Igreja de Roma. Ao assumir a liderança da Igreja anglicana inglesa, Henrique VIII (1509-1547) ampliou significativamente o poder da monarquia.

Iluminura representando

o

monarca Henrique VIII no Parlamento inglês, século XVII.

Após a morte de Henrique VIII, a Inglaterra viveu um período de incertezas. Somente com o reinado de sua segunda filha, Elizabeth I, a economia mercantilista inglesa foi fortalecida. A política expansionista desenvolvida pela rainha foi responsável pela exploração de colônias na América do Norte, o que possibilitou a ampliação da oferta de matériasprimas para a produção de tecidos com o uso do algodão.

92

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Página de referência: 340

Neste retrato da rainha Elizabeth I, é possível observar

embarcações

durante

a

batalha

travada pelos ingleses contra

a

Invencível

Armada

espanhola.

A

obra retrata o período áureo do expansionismo inglês

durante

a

Era

Elisabetana. Os cercamentos Desde o fim da Idade Média ocorria na Inglaterra o processo dos cercamentos, por meio do qual grandes proprietários transformavam suas terras em áreas de criação de gado, sobretudo de ovelhas, “cercando-as”. Com essa prática, grande parte da população camponesa foi expulsa das propriedades onde vivia e se viu forçada a se deslocar para as cidades. Tensões sociais A morte de Elizabeth I, em 1603, encerrou a dinastia Tudor, pois a rainha não deixou herdeiros. Assumiu o trono o rei Jaime I, primo da rainha e do rei da Escócia, inaugurando a dinastia Stuart. Os monarcas dessa dinastia buscaram fazer o rei o centro do poder inglês, o que gerou rebeliões.

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93


Página de referência: 341

A Revolução Puritana Em 1640, a necessidade do rei Carlos I de obter novos impostos para enfrentar uma rebelião na Escócia calvinista, que recusara o anglicanismo, precipitou o confronto entre o rei e o Parlamento.

O

rei

considerou

O Parlamento se reuniu

tais

e exigiu do monarca que

exigências um ataque

fosse concedido a ele o

à sua autoridade e ordenou

que

Parlamento

direito de ser consultado

o

sobre questões tributárias

fosse

e religiosas.

fechado.

Na guerra civil que se

seguiu,

denominada

Revolução Puritana, de um lado estavam o rei, boa parte

da

membros

nobreza

e

da

os

Igreja

anglicana e, de outro, um exército

financiado

comerciantes, liderança

por sob

de

Após

anos de guerra civil, as tropas leais ao rei acabaram derrotadas. Carlos I foi

executado

e

a

Inglaterra tornou-se uma República.

Oliver

Cromwell.

94

oito

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Página de referência: 342

A execução de Carlos I, do artista flamengo Jan Weesop, século XVII. Na obra, vemos Cromwell com um machado em uma das mãos e na outra a cabeça do rei.

Oliver Cromwell governou a República inglesa no período compreendido entre 1649 e 1660 e deu ao seu governo um caráter eminentemente burguês. Em 1651, criou os Atos de Navegação, estabelecendo que o comércio externo das mercadorias

inglesas

fosse

feito

somente

com

navios

ingleses. Essa prejudicar potência

a do

medida

visava

Holanda, comércio

grande

naval

no

período, e fortalecer a indústria naval e o comércio exterior inglês.

A restauração da monarquia (1660-1688) Após a morte de Cromwell, em 1658, e de um curto período de governo de seu filho Ricardo, deposto em 1660, a Inglaterra viveria a restauração da monarquia. o Parlamento decidiu pela volta à monarquia e convidou Carlos II, filho do rei executado, para ocupar o trono.

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95


Página de referência: 342

Após a morte de Carlos I, seu irmão Jaime II assumiu o trono com a intenção de submeter o Parlamento e os governos locais, mas não teve apoio e foi destronado. A Revolução Gloriosa (1688-1689) O movimento da burguesia inglesa que destituiu do poder a dinastia Stuart ficou conhecido como Revolução Gloriosa.

A

burguesia

determinou monarca

que

o

aceitasse

Após

a

deposição

a

de

Jaime

II,

Declaração de Direitos

Guilherme de Orange foi

de 1689 (Bill of Rights).

declarado

Com isso, a Inglaterra

Parlamento.

seria

governada

rei

pelo

pelos

reis e pelo Parlamento.

Nos séculos XIX e XX, gradualmente o sistema político britânico tornou-se um governo representativo, que

repercutiu

na

França

e

nas

colônias

inglesas,

começando com os Estados Unidos.

96

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atividades

1. ____________________ é o nome dado ao regime político que predominou na Europa durante a Idade Moderna. Sua existência representou a continuidade das monarquias nacionais.

absolutismo (

Protestantismo

)

(

)

2. Relacione corretamente os teóricos do absolutismo com suas ideias principais, argumentava que os reis Nicolau Maquiavel

recebiam

o

direito

de

governar diretamente de Deus.

afirmava que os detentores Jacques

do poder praticassem o bem

Bossuet

sempre que possível, mas que

empregassem

o

mal

quando necessário.

Dizia que era necessária a organização Thomas Hobbes

comunidades,

das cada

qual

submetida a uma autoridade central.

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97


3. Complete corretamente:

enriquecimento – econômicas – Mercantilismo

___________________________________________________________________ é

o

nome

dado

a

um

conjunto

de

práticas

___________________________________________________________________ adotadas pelos Estados absolutistas europeus durante a Idade

Moderna,

visando

ao

___________________________________________________________________ da burguesia e ao fortalecimento do Estado.

4. O reinado de Luís XIV foi baseado na: (

) cumplicidade da nobreza e da Igreja e na exploração do

trabalho camponês. (

)

garantia

de

direitos

aos

camponeses

e

aos

marginalizados.

5. O movimento da burguesia inglesa que destituiu do poder a dinastia Stuart ficou conhecido como: (

) Revolução Puritana.

(

) Revolução Gloriosa,

98

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Página de referência: 197

Dança Tapuia, pintura de Albert Eckhout, sŽculo XVII. 1. Povoamento da América • Principais teorias de migração para a América. • Principais grupos hominídeos americanos. • Grupos asiático-mongoloide e negroide. 2. Principais troncos linguísticos indígenas do Brasil • Formação dos grupos indígenas brasileiros. • Diferenciações linguísticas e culturais. Material adaptado pelo Espaço Mosaico - 2020 | www.mosaicoespaco.com.br

99


Página de referência: 198

3. Primeiros contatos entre portugueses e indígenas no século XVI • Eurocentrismo. 4. Os motivos do baixo interesse de Portugal pelo território do atual Brasil nas primeiras décadas do século XVI 5. Principais atividades desenvolvidas entre 1500 e 1530 no território do atual Brasil • A extração de pau-brasil. • As expedições de mapeamento e reconhecimento da costa. • Os primeiros degredados. • O contexto de 1530 e o início da colonização agrícola portuguesa no Brasil.

Sambaqui Figueira localizado

de I, no

litoral de Santa Catarina. Trata-se de um dos maiores sambaquis do litoral sul do Brasil.

100

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Em classe Página de referência: 198

1. O mapa representa 45 línguas indígenas atualmente faladas no Brasil. Interpretando sua diversidade e sua dispersão pelo mapa, observa-se que:

c)

nas

principais

áreas

de

colonização

e

povoamento

contemporâneo, diversas línguas foram extintas e acabaram desaparecendo.

d) os indígenas brasileiros não povoavam a costa da Bahia devido às dificuldades de sobrevivência pela pesca na região.

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101


Página de referência: 199

2. (Unicamp-SP) Em carta ao rei D. Manuel, Pero Vaz de Caminha narrou os primeiros contatos entre os indígenas e os portugueses no Brasil: quando eles vieram, o capitão estava com um colar de ouro muito grande ao pescoço. Um deles apontou o colar do Capitão, e começou a fazer acenos com a mão em direção à terra, e depois para o colar, como se quisesse dizer-nos que havia ouro na terra. Outro viu umas contas de rosário, brancas, e acenava para a terra e novamente para as contas e para o colar do Capitão, como se dissesse que dariam ouro por aquilo. Isto nós tomávamos nesse sentido, por assim o desejarmos! Mas se ele queria dizer que levaria as contas e o colar, isto nós não queríamos entender, porque não havíamos de dar-lhe! Esse trecho da carta de Caminha nos permite concluir que o contato entre as culturas indígena e europeia foi: a)

favorecido

demonstravam indígenas

se

pelo em

interesse

realizar

integrariam

que

ambas

transações ao

sistema

as

partes

comerciais: de

os

colonização,

abastecendo as feitorias, voltadas ao comércio do pau-brasil, e se miscigenando com os colonizadores. b) guiado pelo interesse dos descobridores em explorar a nova terra, principalmente por meio da extração de riquezas, interesse que se colocava acima da compreensão da cultura dos indígenas, que seria quase dizimada junto com essa população.

102

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Página de referência: 350

Entre as principais teorias e hipóteses sobre as rotas que trouxeram os primeiros moradores da América, destacam-se: a)

Teoria

da

migração

pelo

estreito

de

Bering:

aproveitando os períodos de maré baixa no estreito, quando

o

oceano

ficou

congelado,

grupos

de

caçadores teriam migrado da Ásia para a América em diversas levas ao redor de 45 mil, 30 mil e 20 mil anos atrás. b) Migração

pelo

oceano

Pacífico:

por

meio

de

embarcações rudimentares, grupos de pescadores poderiam ter chegado à América pelo oceano Pacífico, aproveitando as correntes marítimas e os ventos.

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103


Página de referência: 351

As teorias de migração apontam dois grupos distintos de hominídeos que habitaram a região. Provavelmente, pelo estreito de Bering vieram os povos de origem asiáticamongoloide, que possuem traços físicos semelhantes aos dos povos asiáticos; e pelo oceano Pacífico teriam vindo os povos africanos-negroides, que se assemelham aos povos primitivos da Austrália. Pinturas rupestres em

caverna

no

Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí. A região abriga

os

mais

antigos vestígios da presença humana na América. As sociedades pré-históricas brasileiras eram caçadoras e

coletoras,

pois

não

dominavam

a

agricultura

e

se

deslocavam em busca de animais de caça e da coleta de frutos.

Em 10 mil anos, os povos primitivos da América foram se misturando e se diversificando, criando um mosaico diverso de línguas e modos de viver. Diante de um assunto vasto e complexo, especialistas da área agruparam os povos indígenas com base em suas línguas em quatro grupos principais: 104

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Página de referência: 352

a) Tronco macro-jê: a palavra “jê” significa, para esses povos, “pai”. Eles foram agrupados em um tronco macro, que engloba línguas faladas nas regiões interioranas do Nordeste e do Centro--Oeste brasileiro. A língua dos Xavante está enquadrada nesse grupo. b) Tronco tupi: reúne indígenas no Sul do Brasil, das áreas litorâneas e do leste do Paraguai, que falam línguas semelhantes ao tupi-guarani. c)

Tronco

caribe:

inclui

povos

localizados,

principalmente, na região norte-amazônica do Brasil, da Venezuela e da Colômbia. d) Tronco aruaque: refere-se a grupos diversos da América do Sul, dentre eles, os povos baníua e outros dispersos por Cuba e República Dominicana. O encontro entre europeus e indígenas Quando os europeus chegaram ao território brasileiro, no século XVI, a cultura europeia e branca era exaltada diante do indígena que por aqui encontraram, visto como um ser inferior, não civilizado e, muitas vezes, comparado aos animais.

Os europeus buscaram combater a cultura dos povos locais por meio da catequese.

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105


Página de referência: 353

A

gravura

representa um grupo de

indígenas

se

alimentando carne

de

humana.

antropofagia utilizada pretexto

A foi

como para

a

escravidão indígena.

Uma das principais colônias portuguesas foram as futuras terras brasileiras na América, contudo, entre 1500 e 1530, não havia um projeto de ocupação para a região. Sem um planejamento estruturado para o fluxo de migrações e o estabelecimento de colonos no território, essas três décadas ficaram conhecidas como período pré-colonial. O termo faz referência aos primeiros contatos entre Portugal e o território americano.

Em

suas

incursões

à

América,

os

portugueses

encontraram o pau-brasil, árvore nativa do qual se extraía uma tinta vermelha muito cobiçada na Europa. Na floresta, a madeira era explorada por meio de escambo, regime de troca de mercadorias ou serviços que não envolve dinheiro. 106

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Página de referência: 356

Como a extração de pau-brasil não exigia a fixação dos portugueses no território, eles se limitaram a construir feitorias. Com a presença de ingleses, holandeses e franceses interessados em explorar o pau-brasil, a Coroa portuguesa passou a estimular a fixação de portugueses para não perder o controle das terras.

A chegada da frota de Cabral a Porto Seguro

A Coroa decidiu colonizar efetivamente o Brasil.

em abril de 1500. Os enormes

peixes

monstros que

e

marinhos,

podem

observados

ser na

ilustração, povoavam o imaginário de viajantes europeus

naquela

época.

A partir de 1530, o rei dom João III (1502-1557) iniciou o processo de colonização do litoral brasileiro. Martim Afonso de Sousa (1500-1564), conselheiro da Coroa, recebeu a incumbência de expulsar os invasores franceses da costa brasileira e de fundar um povoado.

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107


Página de referência: 356

Com isso, em janeiro de 1532 nasceu a vila de São Vicente, no litoral do atual estado de São Paulo, a primeira cidade fundada

pelos

portugueses

no

Brasil,

Martin

Afonso

introduziu na vila o cultivo de cana. Iniciava-se, assim a efetiva colonização do Brasil.

Detalhe do Mapa de Cantino, uma das primeiras representações

cartográficas

feitas

do

Brasil, em 1502.

108

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atividades

1. As sociedades pré-históricas brasileiras eram: (

) caçadoras e coletoras.

(

) agricultoras.

2. Quando os europeus chegaram ao território brasileiro, buscaram: (

) se integrar à cultura indígena.

(

) combater a cultura dos povos locais por meio da

catequese. 3. Como a extração de pau-brasil não exigia a fixação dos portugueses no território, eles se limitaram a construir: (

) burgos.

(

) feitorias.

4. Considerando a realidade da América Portuguesa nas três primeiras décadas do século XVI, é correto afirmar: (

) a atividade desenvolvida com autorização da Coroa

Portuguesa foi a extração de pau-brasil, uma atividade nômade e predatória, que não tinha a finalidade de promover o povoamento. (

) a mão de obra indígena foi pouco explorada e bastante

valorizada pelos portugueses, que presenteavam os nativos com objetos de grande valor no mercado europeu.

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109


Página de referência: 200

Engenho com rodas movidas pela água, de Frans Post.

1. O açúcar como mercadoria na Europa moderna • O sistema mercantilista e o açúcar. 2. Implementação da cana-de-açúcar no Brasil • Características do solo e climáticas. • Sistema produtivo no Brasil: plantation. • Interligações com a economia local. 110

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Página de referência: 201

3. A participação holandesa na economia açucareira 4. Quadro geral e demográfico do Brasil no século XVI • Ocupação litorânea e concentração rural. • Miscigenação racial. 5. Elite colonial açucareira • Estratificação social. • Aristocratização. • Patriarcalismo. • Patrimonialismo. 6. Setores intermediários da sociedade • Trabalhadores livres em uma sociedade escravista.

Pequena

moenda

portátil, obra de Jean-Baptiste Debret, 1822.

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111


Em classe Página de referência: 201

1. O mapa a seguir foi produzido pelos holandeses após o governo de Maurício de Nassau, em Pernambuco, no século XVII. O engenho desenhado à direita foi ricamente colorido à mão na época da reprodução do mapa. Ao analisar os detalhes da obra, reconhecemos que:

d) a roda-d’água no canto direito assinala que se trata de um engenho real, mais complexo que os engenhos trapiches. e) não é possível concluir se é um engenho de cana ou de mandioca, que também eram muito comuns na região retratada. 112

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Página de referência: 202

2. A assunção de sua própria identidade pelos brasileiros, como de resto por qualquer outro povo, é um processo diversificado, longo e dramático. Nenhum índio criado na aldeia, creio eu, jamais virou um brasileiro, tão irredutível é a identificação étnica. Já o filho da índia, gerado por um estranho, branco ou preto, se perguntaria quem era, se já não era índio, nem tampouco branco ou preto. Seria ele o

protobrasileiro, construído como um negativo feito de sua ausência de etnicidade? Buscando uma identidade grupal reconhecível para deixar de ser ninguém, ele se viu forçado a gerar sua própria identificação. RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 107.

O texto do antropólogo Darcy Ribeiro retrata um processo histórico da formação da identidade brasileira que se relaciona com: b) a eliminação dos elementos europeus da cultura brasileira e o predomínio de elementos indígenas e africanos. c) a miscigenação entre europeus, indígenas e africanos, que contribuiu para a formação da identidade brasileira.

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113


Página de referência: 363

Os europeus já conheciam o açúcar desde a Antiguidade. Especiaria raríssima no Velho Mundo. Com a Carreira da Índia, inaugurada por Vasco da Gama, os portugueses passaram a abastecer o mercado europeu com o produto vindo do Oriente.

Os pães de açúcar eram objetos

em

formato

cônico que serviam para transportar açúcar.

O clima, o solo de massapé e a proximidade geográfica da Europa foram preponderantes para o sucesso da lavoura canavieira no nordeste do território. A colonização agrícola realizada em colônias como o Brasil pode ser enquadrada em um sistema de exploração conhecido como plantation. Além disso, a produção era monocultora (focada em um único produto), voltada para o mercado externo; a divisão da terra era latifundiária, e a mão de obra, escrava.

114

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Página de referência: 364

Desde

o

plantio,

passando pela colheita e pelo processamento da cana para a produção de açúcar, a mão de obra escrava foi amplamente utilizada

em

diversas

lavouras ao redor do mundo. Interligações com a economia local Além

dos

engenhos

e

da

estrutura

do

sistema

escravocrata, os alimentos consumidos pela maioria da população nas colônias eram produzidos localmente, e não importados. Os mercados de produtos locais eram operados com base nas trocas, na maioria das vezes, sem a utilização de moedas. A participação holandesa na economia açucareira Alguns navios de origem holandesa chegavam a atracar em portos brasileiros, desafiando o monopólio português e o sistema de portos fechados. Além de revenderem o açúcar, refinarias localizadas nos Países Baixos aprimoravam o produto e o seu refino. Assim, conseguiam agregar valor ao seu açúcar refinado, mais seco e granulado do que aquele que saía do Brasil, e abasteciam os mercados europeus.

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115


Página de referência: 366

No

século

concentrou-se

XVI, no

a

população

litoral,

colonial

principalmente

brasileira nas

áreas

produtoras de cana do Nordeste. Os povos indígenas que resistiram à invasão dos europeus migraram para o interior ou foram dizimados por doenças ou guerras.

Mapa Teixeira

de

João Albernaz

mostra a cidade de Salvador, na Bahia, em 1631

Com o início do tráfico negreiro, por volta de 1550, foi crescente o processo de diálogo entre diferentes culturas. Isso se deu não apenas entre negros e brancos, mas também entre negros que passaram a conviver com diversas tradições africanas entre seus pares.

O

mestiço

mameluca, Albert

e

A de

Eckhout,

século XVII.

116

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Página de referência: 368

A elite colonial açucareira A elite colonial era formada por homens livres, com o topo da sociedade sendo ocupado por grandes proprietários de terras e escravos que geralmente viviam em uma grande propriedade denominada casa-grande. Podemos resumir como características da sociedade colonial açucareira: • Estratificação social: era muito difícil a mobilidade de um grupo social para outro. • Caráter rural: a maior parte das relações sociais processava-se no campo. • Patriarcalismo: os senhores de terras possuíam amplos poderes sobre a sociedade. • Aristocratização: a concentração da riqueza e do poder

político

transformou-a

nas numa

mãos

da

elite

agrária

aristocracia

rural

conservadora. • Patrimonialismo: as elites sentiam-se no direito de usufruir o poder público e bens comuns (estatais). Tal prática colaborou para dificultar a formação e a diferenciação dos conceitos de bens públicos e privados na história do Brasil.

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117


Página de referência: 369

Setores intermediários da sociedade Colonos que imigraram de Portugal e não conseguiram prosperar nos negócios, mestiços, escravos libertos e funcionários

públicos,

lavradores,

tropeiros,

alfaiates,

artesãos e diversos outros grupos de trabalhadores deram origem a uma camada média formada por pessoas livres.

Escravos carregando um senhor e seus pertences, de Jean--Baptiste Debret, século XIX.

118

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atividades

1. Sobre a sociedade brasileira do período colonial, pode-se afirmar corretamente que (

) buscava afirmar valores nativistas contestando a

exploração colonial. (

) baseava-se em relações sociais de cunho escravista e

patriarcal. 2. A colonização agrícola realizada em colônias como o Brasil pode ser enquadrada em um sistema de exploração conhecido como ________________________.

pecuária (

plantation

)

(

)

3. Complete corretamente: litoral – Nordeste – colonial

No

século

XVI,

a

população

___________________________________________________________________ brasileira

concentrou-se

no

___________________________________________________________________, principalmente

nas

áreas

produtoras

de

cana

do

___________________________________________________________________.

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119


4. Assinale com verdadeiro (V) ou falso (F) as informações sobre a sociedade colonial açucareira.

(

) a maior parte das relações sociais processava-se no

campo. (

) os senhores de terra não tinham muito poder sobre a

sociedade. (

) a elite colonial era formada por homens livres.

(

)

os

escravos

viviam

em

grandes

propriedades

denominadas casa-grande.

5. O plantation foi caracterizado basicamente pelos seguintes elementos: (

) monocultura, balança comercial, parceria e escambo.

(

)

monocultura,

latifúndio,

exportação

e

trabalho

escravo.

120

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Página de referência: 203

Obra

do

mostra

século indígenas

XIX,

que

sendo

capturados.

1. Longa duração da prática escravista no Brasil 2. Escravidão indígena no Brasil colonial • Proibição do trabalho escravo indígena. • “Guerra justa”.

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121


Página de referência: 204

3. Escravidão africana no Brasil colonial • Tráfico negreiro. • Resistência à escravidão. 4. Sistema de capitanias hereditárias (1534) 5. Criação do governo-geral (1548) 6. Os atritos entre o poder local e o poder central

Gravura

de

navio

negreiro

francês do século XVIII.

122

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Em classe 1. (Vunesp)

Página de referência: 204

Prova da barbárie e, para alguns, da natureza não humana do ameríndio, a antropofagia condenava as tribos que a praticavam a sofrer pelas armas portuguesas a “guerra justa”. Nesse contexto, um dos autores renascentistas que escreveram sobre o Brasil, o calvinista francês Jean de Léry, morador do atual Rio de Janeiro na segunda metade da década de 1550 e quase vítima dos massacres do Dia de São Bartolomeu (24.08.1572), ponto alto das guerras de religião na França, compara a violência dos tupinambás com a dos católicos franceses que naquele dia fatídico trucidaram e, em alguns casos, devoraram seus compatriotas protestantes: “E o que vimos na França (durante o São Bartolomeu)? Sou francês e pesa-me dizê-lo. O fígado e o coração e outras partes do corpo de alguns indivíduos não foram comidos por furiosos assassinos de que se horrorizam os infernos? Não é preciso ir à América, nem mesmo sair de nosso país, para ver coisas tão monstruosas”. Luís Felipe Alencastro. Canibalismo deu pretexto para escravizar. In: Folha de S.Paulo, 12 out. 1991.

O conceito de “guerra justa” foi empregado, durante a colonização portuguesa do Brasil, para: a) justificar a captura, o aprisionamento e a escravização de indígenas. b) justificar a instalação de missões jesuíticas em áreas de colonização francesa. Material adaptado pelo Espaço Mosaico - 2020 | www.mosaicoespaco.com.br

123


Página de referência: 205

2. Em 1548, D. João III decidiu estabelecer um novo controle régio,

nomeando

um

governador-geral

e

outros

representantes da Coroa que viriam residir na colônia. No ano seguinte o primeiro governador, Tomé de Souza, desembarcou na então semideserta capitania da Bahia e imediatamente começou a construir a capital no litoral. Batizada de Salvador da Bahia de Todos os Santos, a cidade só seria substituída pelo Rio de Janeiro como capital do Brasil em 1763. […] Além do mais, por conta de sua situação

portuária,

logo

se

converteu

em

posto

exportador, do pau-brasil e, depois, da cana-de-açúcar. SCHWARCZ, Lilia; STARLING, Heloisa. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 67.

A criação da sede do governo-geral na Bahia por Portugal em 1548 teve como finalidade enfrentar desafios gerados: a) pelos ataques constantes dos holandeses e espanhóis ao Nordeste açucareiro. b) pelo fracasso econômico e pela falta de centralização do sistema de capitanias hereditárias.

124

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Página de referência: 370

Escravidão indígena no Brasil colonial Inicialmente, os portugueses recorreram à mão de obra indígena, explorada pelo escambo de mutirões de trabalho.

Nessa obra, é possível observar um casal de senhores

realizando

uma refeição servida por

escravos.

chão,

filhos

escravas

No das

recebem

migalhas da refeição de sua senhora. Porém, os padres eram contrários à escravização dos “negros da terra”, entrando muitas vezes em conflito com os colonos. Apesar de proibida pela Coroa portuguesa e combatida pelos jesuítas, a escravidão indígena continuou a ser praticada. Somente no século XVIII a venda de indígenas escravizados entrou em declínio. Escravidão africana no Brasil colonial A substituição da mão de obra escrava indígena pela africana em diversas regiões se deu por motivações práticas e econômicas.

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125


Página de referência: 371

Nas regiões produtoras de cana, predominou o trabalho escravo africano. Milhões de pessoas foram retiradas da África e trazidas para a América para trabalhar nas lavouras, nas vilas e nas cidades coloniais Os cativos eram obtidos na África por meio de escambo, processo no qual os negociadores ofereciam aguardente, tabaco, armas de fogo e outros utensílios para povos aliados que capturavam inimigos localmente e os negociavam.

Por meio da guerra interna entre os africanos é que se moldou o mercado colonial de escravos.

126

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Página de referência: 372

Resistência à escravidão Em diversos casos, os laços de domínio sobre uma pessoa escravizada rompiam-se quando este se rebelava contra a dominação de seu senhor. A resistência à escravidão poderia se dar de diversas formas.

Podia ser uma luta cotidiana e secreta, marcada pelo feitio de envenenamentos adicionados à comida do senhor, por exemplo, um aborto forçado, o suicídio ou ainda a fuga para um quilombo. Os escravos

quilombos fugitivos,

eram

aldeias

localizados

de no

interior. Eles eram habitados também por indígenas que queriam se ver livres da dominação colonial e até por brancos perseguidos pela Justiça.

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127


atividades

1. A substituição da mão de obra escrava indígena pela africana em diversas regiões se deu por motivações: (

) religiosas,

(

) práticas e econômicas.

2. Nas regiões produtoras de cana, predominou o trabalho _________________________. (

) escravo africano,

(

) livre indígena.

3. Complete corretamente:

escambo – cativos – inimigos

Os ________________________________________________________________ eram

obtidos

na

África

por

meio

de

___________________________________________________________________, processo no qual os negociadores ofereciam aguardente, tabaco, armas de fogo e outros utensílios para povos aliados que

capturavam

___________________________________________________________________ localmente e os negociavam.

128

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Página de referência: 382

No início da colonização, o governo português não tinha recursos suficientes para assumir diretamente a colonização do Brasil. Por isso, dividiu o território em quinze faixas de terra por meio do sistema de capitanias hereditárias. O modelo de doação de capitanias era interessante para a Coroa, pois os custos e os riscos da colonização ficavam a cargo de terceiros, além de garantir a posse de territórios distantes

de

Portugal

e

defendê-los

de

ocupações

estrangeiras.

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129


Página de referência: 382

Foram hereditárias,

criadas

inicialmente

e

todas

quase

catorze

faliram,

com

capitanias exceção

de

Pernambuco e São Vicente. A criação do governo-geral Com o fracasso do sistema de capitanias, a Coroa criou o governo-geral, um centro político, com sede na Bahia, que deveria centralizar a administração, cuidar da defesa do território brasileiro, fomentar a economia e controlar o comércio. para administrar todo o Brasil.

Enquanto a administração de toda a América portuguesa ficava sob a responsabilidade do governo-geral, as câmaras municipais administravam as vilas e cidades.

130

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Página de referência: 383

Outras alterações e reformas administrativas coloniais As estruturas administrativas coloniais sofreram alterações com o passar dos anos. • 1621-1662 – Divisão administrativa do Brasil em dois territórios: Estado do Maranhão (no norte) e Estado do Brasil. • 1751-1772 – Criação do Estado do Grão-Pará e Maranhão: após unificação em 1662, o Estado do Maranhão reaparece com novo nome e fronteiras. • 1759 – Extinção do sistema de capitanias hereditárias pelo Marquês de Pombal. • 1763 – Transferência da sede do governo-geral de Salvador para o Rio de Janeiro. • 1808 – Centralização administrativa no Rio de Janeiro provocada pela transferência da Corte portuguesa para o Brasil. Na

pintura

está

representada a atual praça Tiradentes,

no

Janeiro;

Rio

dentre

de as

principais construções que contornam a praça estão o Palácio do Governador da capitania

direita),

o

convento dos carmelitas (ao

fundo)

e

a

Câmara

Municipal (à esquerda).

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131


atividades

1. Por que o modelo de doação de capitanias era interessante para a Coroa? (

) pois os custos e os riscos da colonização ficavam a

cargo de terceiros. (

) porque a Coroa não tinha gastos.

2. Foram criadas inicialmente catorze capitanias hereditárias, e quase todas faliram, com exceção de ___________ e __________.

Espírito Santo (

São Vicente

)

(

Pernambuco (

)

Porto Seguro

)

(

)

3. Enquanto a administração de toda a América portuguesa ficava

sob

a

responsabilidade

do

governo-geral,

__________________________ administravam as vilas e cidades. (

) Câmaras municipais.

(

) Senzalas.

132

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as


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1


Sumário AULAS 1 e 2 – Orientação e Cartografia......................................03 AULA 3 – Movimentos da Terra e fusos horários........................17 AULA 4 – Terra: evolução e estrutura interna............................25 AULA 5 – Terra: rochas e estrutura geológica..........................35 AULA 6 – A produção mineral não energética..............................41 AULAS 7 e 8 – Elementos de Geomorfologia................................57 AULA 9 – O relevo brasileiro............................................................68 AULA 10 – Os elementos e os fatores climáticos.......................79 AULA 11 – Os grandes domínios climáticos no mundo..............91 AULA 12 – Os grandes domínios vegetais no mundo................100

2

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Página de referência: 208

A representação espacial é importante na localização e orientação do espaço.

1. Sistema de coordenadas geográficas

Composto

de

linhas

imaginárias

(paralelos

e

meridianos) traçadas sobre a superfície do planeta.

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3


Página de referência: 209

4

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Página de referência: 209

Os paralelos e os meridianos No globo terrestre, a localização é dada por linhas imaginárias denominadas paralelos e meridianos. Conhecendo essas referências, é possível localizar qualquer lugar na superfície da Terra com bastante precisão. Os paralelos são círculos perpendiculares ao eixo de rotação terrestre traçados a partir da linha do equador, o paralelo principal que atravessa a parte de maior diâmetro do planeta e que determina a divisão do globo em dois hemisférios: • o hemisfério norte, também chamado de boreal ou setentrional; • e o hemisfério sul, também denominado de austral ou meridional. Os meridianos são semicírculos que vão de um polo a outro do planeta. Sua continuação, no lado oposto, é denominada de antimeridiano e completa um círculo que define o plano meridiano. O plano meridiano que contém o meridiano de Greenwich é o que divide o globo terrestre em dois hemisférios: • o hemisfério leste ou oriental; • e o hemisfério oeste ou ocidental.

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5


Página de referência: 209

Orientação pelo GPS O

GPS

consiste

em

um

sistema

que

fornece

as

coordenadas de qualquer pessoa ou objeto no globo terrestre por meio de satélites que orbitam o planeta. Ele funciona por meio de um aparelho que capta informações de pelo menos quatro dos satélites em órbita para, assim, determinar a distância relativa entre os satélites e o ponto a ser localizado na superfície.

6

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Página de referência: 210

Os diferentes tipos de mapa Apesar de existir uma grande diversidade de tipos de mapas, é possível agrupá-los em duas categorias: • os

topográficos,

que

representam

feições

da

superfície terrestre com grande fidelidade, permitindo a determinação das altitudes;

Trecho

da

carta

topográfica

de

Bananal

na

(SP),

escala 1 : 25 000.

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7


Página de referência: 210

• e os temáticos, que tomam como base um mapa topográfico, mas representam eventos geográficos específicos (político, físico, demográfico, econômico, etc.) existentes no local mapeado.

Exemplo de mapa temático referente ao percentual da população de cada país dedicada à produção agrícola.

Existem mapas cujos limites são alterados de acordo com valores numéricos selecionados, como população, renda média, etc. Esses mapas são chamados de anamorfoses.

Anamorfose representação

é gráfica

uma com

algum tipo de deformação.

8

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Página de referência: 210

Na sequência de representações a seguir, essa técnica foi utilizada para demonstrar qual é a participação de cada estado na produção econômica e nos dados populacionais do Brasil. Diferentes formas do Brasil

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9


Página de referência: 210

4. Projeções cilíndricas

10

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Página de referência: 210

5. Escala

em classe 1. (UEG-GO) A figura a seguir ilustra referenciais importantes para a localização

espacial:

as

coordenadas

geográficas.

As

latitudes e longitudes das cidades de Chicago, Rio de Janeiro e Tóquio são, respectivamente:

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11


Página de referência: 211

a) 42° N e 82° O; 23° S e 43° O; 38° N e 140° L b) 42° N e 82° L; 23° S e 43° L; 38° N e 140° O 2. (PUC-RJ) A bandeira da ONU (1947), nas cores azul e branco, simboliza a união dos povos do mundo através dos seus continentes (com a exceção da Antártida), emoldurada por ramos de oliveira, que representam a paz. A

projeção

cartográfica

selecionada

para

representação do globo terrestre nessa bandeira é:

c) azimutal-plana. d) senoidal.

12

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a


Página de referência: 212

3. (Uece – Adaptada) As escalas representam um elemento fundamental para a cartografia. Sua utilização baseia-se nas relações de proporção entre o tamanho real e o tamanho da representação. Sobre esse assunto, analise as afirmações abaixo. I. Quanto maior a escala, menor a área representada e menor é o nível de detalhe. II. Escala é a relação que há entre a área do mapa pela área real. III. Se a escala de um mapa é 1 : 500, significa que cada centímetro do mapa representa 500 centímetros do espaço real. Está correto o que se afirma apenas em: c) II e III. d) II.

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13


atividades

1. A _______________________ é a medida angular (em graus) do arco do paralelo, observada de um ponto qualquer do planeta até o plano equatorial. (

) latitude.

(

) longitude,

2. Os meridianos são: (

) círculos perpendiculares ao eixo de rotação terrestre

traçados a partir da linha do equador. (

) semicírculos que vão de um polo a outro do planeta.

3. O que o desenho esquemático a seguir está especificamente representando?

(

14

) a latitude.

(

) um GPS.

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4. Complete corretamente:

satélites – GPS – coordenadas

O ____________________________________ consiste em um sistema que fornece

as

___________________________________________________________________ de qualquer pessoa ou objeto no globo terrestre por meio de ___________________________________________________________________ que orbitam o planeta.

5. Relacione corretamente: Apresenta territórios com áreas e formas modificadas mapa

para

destacar

determinados quantitativos.

Utilização

conjunta

de

imagem de

modernos

sensores

que

satélite

registram

imagens

da

Terra.

Representação no anamorfose

plano

que

grandes

terrestre abrange espaços

geográficos.

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15


6. A imagem abaixo representa uma projeção:

(

) Cilíndrica.

(

) Plana.

7. NA projeção ________________________, as áreas dos países são respeitadas, mas não suas formas. (

) Projeção cilíndrica de Mercator.

(

) Projeção cilíndrica de Peters.

8. Em uma escala _______________________, quanto menor o denominador, _________________ a escala, mais detalhes. (

) grande; maior.

(

) pequena; ,menor.

16

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Página de referência: 213

Composição do movimento aparente do Sol em diferentes horários de um dia nas ilhas Canárias (Espanha). O movimento aparente do Sol é resultado do movimento de rotação (ao redor do próprio eixo) da Terra. 1. Movimentos terrestres

Os

movimentos

da

Terra

ocorrem

de

maneira

constante e simultânea. Os mais conhecidos são os de rotação e de translação.

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17


Página de referência: 214

Os

dias

em

que

os

hemisférios

dois

recebem

O

eixo

de

rotação

calor

encontra-se inclinado

do

23° 27' em relação ao

equinócio. Já os dias em que a

eixo azimutal e 66º 33'

desigualdade no recebimento

em relação ao plano da

de

órbita.

igualmente

luz

denominam-se

luz e

dias

calor entre os

hemisférios extremo

e

está

são

em

seu

denominados

dias do solstício. 18

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As estações do ano

Página de referência: 214

A inclinação e a forma da Terra determinam a distribuição desigual de luz e calor entre os hemisférios norte e sul, dando origem às estações do ano – primavera, verão, outono e inverno –, que acontecem de forma invertida em cada hemisfério.

As zonas climáticas A desigual distribuição da radiação solar na superfície terrestre explica também a existência de três grandes zonas climáticas ou zonas térmicas. Essas regiões distribuem-se no planeta conforme a variação latitudinal. São elas: • zona intertropical, localizada entre o trópico de Câncer e o trópico de Capricórnio; • zona temperada, localizada entre os trópicos e os círculos polares; • e zona polar ou glacial, situada em áreas de latitudes maiores que as dos círculos polares

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19


Página de referência: 215

Fuso horário teórico Considerando que a Terra é esférica, ela pode ser dividida em 360°, e tendo em vista que a rotação terrestre dura aproximadamente 24 horas, pode-se concluir que esse é o tempo necessário para que os 360 meridianos traçados mentalmente sobre o planeta passem, em algum momento, em frente ao Sol. 20

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Página de referência: 215

Os 360 meridianos, por sua vez, são divididos pelas 24 horas que o planeta leva para completar um movimento de rotação. O resultado desse cálculo definiu 24 faixas com 15 meridianos cada uma, denominadas fusos horários teóricos, numeradas de 0 a 12 para leste e de 0 a 12 para oeste de Greenwich.

Dessa

maneira,

corresponde

a

um uma

fuso

horário

hora,

que

corresponde a 15°

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21


em classe 1. (UEPG-PR – Adaptada)

Página de referência: 215

Sobre os movimentos da Terra no espaço e suas consequências, assinale o que for correto. c) Os solstícios, incidências perpendiculares do Sol sobre um dos trópicos, iniciam a primavera e o outono. d)

Apenas

nos

equinócios,

quando

o

Sol

incide

perpendicularmente sobre o equador, a duração dos dias e das noites é igual em todos os lugares do planeta.

2. (Unisc-RS) Um congresso internacional, com sede em Tubingen, uma pequena

cidade

do

estado

de

Baden-Wurttemberg,

na

Alemanha, realizou uma videoconferência online com início às 20h do dia 12 de outubro. Sabendo-se que a cidade de Santa Cruz do Sul (RS) fica a 60° W de Tubingen, e que entre 27 de março e 30 de outubro a Alemanha estava com horário de verão, é correto afirmar que a videoconferência começou a ser transmitida em tempo real, em Santa Cruz do Sul-RS, às: a) 11h. b) 15h.

22

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Página de referência: 216

3. (UFPR) Um site da internet que trata de atualidades divulgou que a Câmara Federal, no mês de julho de 2011, aprovou um projeto de lei pelo qual o estado do Acre, localizado no norte do Brasil, passaria a ter menos 5 horas em relação a Greenwich e, portanto, menos duas horas em relação ao horário de Brasília, capital federal. Sobre essa notícia e a divisão dos fusos horários, é correto afirmar:

d) A diferença de fusos entre os estados brasileiros ocorre nos meses de outubro a fevereiro, período em que vigora o “horário de verão”. e) O Brasil tem seu território situado na porção ocidental da Terra e, considerando sua extensão leste-oeste, possui quatro fusos horários atrasados em relação ao meridiano de Greenwich.

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23


atividades 1. A ____________________ é o movimento da Terra ao redor do seu eixo polar no sentido oeste-leste. (

) Translação.

(

) Rotação.

2. Os dias em que os dois hemisférios recebem igualmente luz e calor denominam-se: (

) dias do solstício.

(

) dias do equinócio.

3. Relacione corretamente as zonas climáticas:

situada em áreas de zona

latitudes

intertropical

maiores

que as dos círculos polares.

localizada entre os zona

trópicos

temperada

e

os

círculos polares.

localizada entre o zona polar ou glacial

trópico de Câncer e o

trópico

Capricórnio.

24

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de


Página de referência: 217

A atividade vulcânica é resultado da dinâmica interna da estrutura terrestre. Foto de erupção do vulcão Kilauea, no Havaí, Estados Unidos.

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25


Página de referência: 218

A escala do tempo geológico Como o estudo da formação da Terra envolve uma grande amplitude temporal, a geologia histórica vale-se de uma escala de tempo específica, denominada tempo geológico. Nessa escala, os eventos ocorridos no planeta são distribuídos em intervalos

denominados Éons, que são

divididos em Eras, que por sua vez são divididas em Períodos. Observe a tabela a seguir. 26

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Página de referência: 218

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27


Página de referência: 219

As camadas da Terra Levando-se em conta a composição química e a densidade dos materiais que compõem a Terra, ela apresenta três camadas rochosas: crosta, manto e núcleo.

Levando-se em conta o comportamento físico ou a rigidez dos materiais existentes no interior do planeta, a Terra apresenta

quatro

camadas

rochosas:

a

litosfera,

astenosfera, a mesosfera e o núcleo (externo e interno).

28

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a


As placas tectônicas

Página de referência: 219

A litosfera não se apresenta como um anel rochoso contínuo que envolve o planeta, mas como um conjunto de placas rochosas e fragmentadas. São enormes blocos com milhões de quilômetros quadrados de área chamados placas litosféricas ou placas tectônicas. Os cientistas reconhecem, atualmente, a existência de mais de uma dezena de placas tectônicas movimentando-se lentamente em áreas continentais e oceânicas.

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29


Página de referência: 220

O cientista alemão Alfred Wegener elaborou, em 1915, uma teoria chamada de Deriva Continental. De acordo com essa

teoria,

os atuais

continentes,

na forma

que os

conhecemos, teriam se originado de uma só massa continental, a Pangeia, que teria começado a se fragmentar durante a era Mesozoica. Inicialmente, a Pangeia teria originado outros dois continentes, a Laurásia, ao norte, e a Gondwana, ao sul, que continuaram se fragmentando até apresentarem a forma atual.

30

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em classe Página de referência: 220

1. (Enem) Suponha que o Universo tenha 15 bilhões de anos de idade e que toda a sua história seja distribuída ao longo de 1 ano – o calendário cósmico –, de modo que cada segundo corresponda a 475 anos reais e, assim, 24 dias do calendário cósmico equivaleriam a cerca de 1 bilhão de anos reais. Suponha, ainda, que o universo comece em 1º de janeiro à zero hora no calendário cósmico e o tempo presente esteja em 31 de dezembro às 23 h 59 min 59,99 s. A escala a seguir traz o período em que ocorreram alguns eventos importantes nesse calendário.

Se

a

arte

rupestre

representada fosse inserida na escala, de acordo com o período em que foi produzida, ela deveria ser colocada na posição indicada pela seta de número:

d) 4.

e) 5.

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31


Página de referência: 221

2. (UFSM-RS)

Esculturas

sustentação

de

da

Terra,

continentes

e

responsáveis

oceanos,

as

pela

placas

tectônicas formam e moldam o relevo do planeta.

Com ilustração

base

na

e

nos

conhecimentos sobre as placas

tectônicas,

indique as alternativas verdadeiras

(V)

e

as

falsas (F).

(

) As placas tectônicas são gigantescos fragmentos que

atuam como “artistas” e que, continuamente, recriam a paisagem da Terra. (

) A configuração atual dos continentes é fruto de

milhões de anos de “trabalho artístico” das placas, no processo conhecido como deriva continental. (

) As placas de Nazca e a Sul-Americana agrupam-se e

provocam a subducção da placa de Nazca: a placa SulAmericana, por ser mais leve, desliza por cima da placa de Nazca, elevando as montanhas dos Andes. a) V – F – F.

32

b) V – V – V.

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Página de referência: 221

3. (UFJF/Pism-MG) As figuras 1, 2, 3, 4 e 5, a seguir, mostram a história tectônica da Terra nos últimos 250 milhões de anos de tempo geológico. Cada era, período e época da história geológica da Terra teve uma distribuição de terra e mar, com regiões

climáticas,

vegetação

e

fauna

distintas,

caracterizando uma geografia física diferente da que presenciamos hoje.

Com base nas figuras apresentadas, responda: Qual das formas representa o continente Pangeia? a) Apenas a Figura 1.

b) Apenas a Figura 2.

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33


atividades

1. A formação das bacias sedimentares oceânicas aconteceu na Era: (

) Cenozoica.

(

) Mesozoica.

2. Complete corretamente: tectônicas – oceânicas – áreas

As placas ________________________________________________________ movimentam-se

lentamente

interagindo

entre

si,

em

__________________________________________________________________ continentais

e

___________________________________________________________________

3. Levando-se em conta a composição química e a densidade dos materiais que compõem a Terra, ela apresenta três camadas rochosas: (

) litosfera, mesosfera e núcleo.

(

) crosta, manto e núcleo.

34

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Página de referência: 222

A Taça é um arenito com formato particular, no Parque Estadual de Vila Velha, no município de Ponta Grossa (PR). Foto de 2015.

1. Rochas

Formadas por um ou mais minerais naturais.

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35


Página de referência: 223

36

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Página de referência: 224

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37


Página de referência: 224

em classe 1. (Uesc-BA) Todos

os

continentes

têm

um

núcleo

de

crosta

continental estável, total ou amplamente formado por rochas

pré-cambrianas

com

estruturas

complexas,

normalmente gnássicas e xistosas, e injetadas por batólitos graníticos. Sobre a estrutura geológica descrita, pode-se afirmar: d) Configura-se como planícies fanerozoicas ou assume feições de depressões interplanálticas. e) Apresenta relevos rebaixados, por sofrer intenso processo erosivo no decorrer do tempo geológico. 38

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Página de referência: 225

2. (UEL-PR) A estrutura geológica do Brasil é composta por: I. Escudos cristalinos, muito antigos, de rochas rígidas e resistentes que originaram planaltos e algumas depressões, compondo 1/3 do território nacional. II.

Bacias

sedimentares

compostas

de

rochas

sedimentares que originaram as planícies, planaltos sedimentares ou depressões, ocupando cerca de 64% do total do país. III.

Dobramentos

modernos

que

originaram

planaltos e relevos montanhosos, formados no Terciário, ocupando cerca de 30% do território nacional. IV.

Escudos

cristalinos

recentes,

pouco

desgastados por processos erosivos, que deram origem às formas de relevo no qual predominam os planaltos montanhosos distribuídos por quase todo o território nacional.

Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.

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39


atividades

1. As rochas ___________________ são formadas pela deposição, compactação e cimentação de resíduos de outras rochas.

(

) metamórficas.

(

) sedimentares.

2. Assinale com verdadeiro (V) ou falso (F) as informações sobre o ciclo das rochas. (

) Fusão é o fenômeno de congelamento da rocha.

(

)

Cristalização

é

o

processo

de

resfriamento

e

solidificação do magma expelido por um vulcão. (

) Metamorfismo é quando a pressão e a temperatura

alteram as características de uma rocha. 3. Dobramentos modernos são: (

) estruturas rebaixadas em relação ao seu entorno.

(

) grandes cadeias montanhosas recentes.

40

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Página de referência: 226

Área de escavação de minério de ferro em Congonhas, no estado de Minas Gerais, em 2016. O

município

Quadrilátero

de

Congonhas

faz

Ferrífero, região que

parte

do

é a maior

produtora nacional de minério de ferro.

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41


Página de referência: 227

42

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Página de referência: 227

A

relevância

das

commodities

minerais

no

sistema

produtivo faz com que o valor de suas produções e exportações tenha grande relevância na economia de vários países, entre eles o Brasil, cujo território é rico em recursos minerais.

A produção de minério de ferro no mundo O minério de ferro é utilizado, sobretudo, na produção de aço e de ferroligas e aparece em diferentes minerais (hematita, magnetita, siderita, etc.). Os cinco maiores produtores – China, Brasil, Austrália, Índia e Rússia – são responsáveis por mais de 70% da produção mundial desse minério.

A Austrália e o Brasil, por

apresentarem

produção

que

excede

a

demanda de suas indústrias siderúrgicas,

são,

respectivamente, o primeiro e

o

segundo

maiores

exportadores de minério de ferro do mundo.

A China destaca-se

uma

também como o maior importador.

Isso

acontece porque o país é hoje responsável por mais

de

produção

40%

da

siderúrgica

(aço e ferro) mundial.

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43


Página de referência: 227

A produção de minério de ferro no Brasil As maiores jazidas de minérios de ferro do Brasil são encontradas em terrenos cristalinos de origem proterozoica.

O principal

ferro

é

o

minério

Estima-se

que

esses

exportado pelo Brasil,

terrenos

abriguem

representando mais de

aproximadamente

7%

80% do valor total de

reservas

suas

recurso mineral.

exportações

mundiais

das desse

minerais. Entre os importadores do minério de ferro brasileiro estão algumas das maiores potências industriais do mundo, como a China, o Japão e a Alemanha.

44

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Página de referência: 227

Navio

cargueiro

utilizado

para

exportação

de

minério de ferro no

porto

de

Tubarão,

no

município

de

Vitória

(ES),

em

2016.

Mais de 80% da produção brasileira de minério de ferro é realizada em dois estados: Minas Gerais (51,6%) e Pará (32%). A maior parte da produção de minério de ferro no Brasil é realizada pela Vale, uma empresa privada de capital aberto que se destaca nos dias atuais como uma das maiores mineradoras do mundo. A produção de manganês, estanho e nióbio Manganês O manganês é um dos mais importantes metais ferrosos do mundo e aparece na natureza em minerais como pirolusita e polianita. Seu uso mais importante ocorre na siderurgia, na fabricação do aço (tornando-o mais resistente a determinados tipos de corrosão). Os maiores produtores desse minério são a China, a Austrália, a África do Sul, o Gabão, a Índia e o Brasil. Material adaptado pelo Espaço Mosaico - 2020 | www.mosaicoespaco.com.br

45


Página de referência: 227

No Brasil, ele é explorado na Serra dos Carajás (PA), principal área produtora de minério de manganês no país; no Maciço do Urucum (MS), onde estão localizadas as maiores reservas de manganês no Brasil; e em Minas Gerais (no Quadrilátero Ferrífero).

Estanho O estanho, encontrado principalmente na cassiterita, tem grande aplicação na siderurgia para a fabricação de soldas e folhas de flandres (usadas na confecção de latas). Quando é misturado ao cobre, o estanho forma o bronze. Os maiores produtores mundiais de estanho são a China, a Indonésia, o Peru, a Bolívia e o Brasil – onde a maior parte da produção é realizada nos estados do Amazonas e de Rondônia. As exportações brasileiras são direcionadas principalmente para os Estados Unidos. 46

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Página de referência: 227

Mina

de

exploração

de

estanho

na

Indonésia,

em

2013.

Nióbio O Brasil detém as maiores jazidas de nióbio (97,5% do total mundial), localizadas nos estados de Minas Gerais, Amazonas e Goiás. Os países que mais importam esse minério – em sua maior parte, na forma de ferro--nióbio – são os Países Baixos, a China, Cingapura, os Estados Unidos e o Japão.

Área de mineração de

nióbio

no

município de Araxá (MG), em 2014. No detalhe ampliação

acima, do

mineral composto por nióbio.

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47


A produção de cobre e alumínio

Página de referência: 227

Cobre O cobre é um metal não ferroso encontrado na natureza de forma concentrada, sobretudo, no mineral cuprita. Sua aplicação é muito variada, tendo grande importância em vários segmentos industriais.

Os maiores produtores de cobre são o Chile (responsável por mais de 30% da produção mundial), o Peru, a China, os Estados Unidos e a Austrália. O Brasil é relativamente pobre em cobre, o que explica a dependência externa. O Chile é o país que mais fornece esse recurso para o Brasil (79%).

48

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Página de referência: 227

Alumínio O alumínio é obtido da alumina, que, por sua vez, é obtida principalmente do beneficiamento de bauxita. Esse metal é utilizado

na

fabricação

de

inúmeros

produtos,

como

utensílios domésticos, embalagens metalizadas, fios e cabos elétricos, latas de bebidas, motores elétricos e carrocerias de veículos. Sua utilização mais expressiva é na indústria aeronáutica.

Os maiores produtores mundiais de bauxita são a China, a Rússia e o Canadá. No Brasil, o minério é explorado no estado do Pará, na Serra dos Carajás (Parauapebas) e no vale do rio Trombetas (Oriximiná). Sua exploração é realizada pela empresa Mineração Rio do Norte.

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49


Página de referência: 227

Usina

de

secagem

de

bauxita no vale do

rio

Trombetas,

no

município

de

Oriximiná (PA), em 2013.

A produção mineral não metálica Entre as produções minerais não metálicas exploradas no país, destacam-se a cal e o sal marinho. • A produção da cal é obtida do calcário. Tem grande importância para a construção civil e para a agricultura, que a utiliza como corretivo da acidez do solo. • O sal marinho é obtido da água do mar, por meio do processo de cristalização por evaporação. Sua exploração é significativa no estado do Rio Grande do Norte, responsável por 95% da produção nacional.

Sal secando em salina no município de Porto do Mangue (RN), em 2015.

50

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Página de referência: 227

A apropriação dos recursos naturais e suas implicações ambientais O nível de apropriação dos recursos naturais, como os minerais, por um país é resultado da tecnologia e do capital de que ele dispõe.

A exploração dos recursos minerais em várias regiões do mundo tem provocado o esgotamento

de

muitas

jazidas,

além

da

degradação ambiental em muitas regiões.

No Brasil, essa degradação ambiental é observada em muitas áreas do país, sobretudo nas de maior ocorrência e produção mineral, como a Serra dos Carajás (PA) e o Quadrilátero Ferrífero (MG), onde o desenvolvimento dessa atividade tem provocado: • desmatamento; • prejuízo à biodiversidade; • aceleração do processo erosivo; • intensificação da deposição de sedimentos nos rios (assoreamento); • e contaminação de suas águas (por produtos provenientes da lavagem do minério).

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51


em classe 1. (UFSM-RS) Observe o mapa:

Página de referência: 228

De acordo com o mapa

e

os

seus

conhecimentos, observe as afirmativas: I. Os principais recursos minerais

brasileiros,

como ferro, bauxita e manganês, são utilizados como

commodities,

ou

seja,

exportados

in

natura para indústrias de

transformação

no

exterior. II. A maior parte da extração mineral no Brasil ocorre em áreas de escudos cristalinos, devido à diversidade de minerais e rochas que compõem essa litologia. III. A extração de sal em território brasileiro é totalmente realizada em áreas litorâneas, que estão em contato com bacias sedimentares. IV. A mineração pode ser considerada uma das atividades humanas que mais causam impactos ao meio ambiente. Está(ão) correta(s) d) apenas I, II e IV. 52

e) I, II, III e IV. Material adaptado pelo Espaço Mosaico - 2020 | www.mosaicoespaco.com.br


Página de referência: 228

2. (UFU-MG)

Com 317 anos, o distrito de Bento Rodrigues, na cidade mineira de Mariana, tinha história. O vilarejo de 600 habitantes fez parte da rota da Estrada Real no século XVII e abrigava igrejas e monumentos de relevância cultural. Em 5 de novembro, em apenas onze minutos, um tsunami de 62 milhões de metros cúbicos de lama aniquilou Bento Rodrigues. A onda devastou outros sete distritos de Mariana e contaminou os rios Gualaxo do Norte, do Carmo e Doce. O destino final da lama é o mar do Espírito Santo, onde o Rio Doce tem sua foz. O que causou a tragédia foi o rompimento de uma das barragens no complexo de Alegria, da mineradora Samarco. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/complemento/ brasil/paraque-nao-se-repita>. Acesso em: 7 de jan. 2016.

A barragem rompida em Mariana continha rejeito, o resíduo resultante da mineração de ferro, responsável por desencadear os seguintes impactos ambientais, EXCETO: c) Mortandade de animais, terrestres e aquáticos. d) Diminuição da vazão anual do rio.

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53


Página de referência: 228

3. (Ulbra-RS)

A

exploração

dos

recursos

minerais

no

território brasileiro tem papel fundamental na economia do país e no mercado de commodity. Associe adequadamente o produto primário à informação relacionada. 01) Minério de ferro 02) Ouro 03) Alumínio (

) Também conhecido como bauxita, o Brasil possui grande

reserva mundial e sua principal jazida está localizada no estado do Pará. (

) Tem a sua exploração no chamado quadrilátero central,

sendo que a sua produção destina-se ao abastecimento da siderurgia. (

) A lavra gera impacto ambiental pelo uso do mercúrio na

sua exploração. A sequência correta é d) 3; 1; 2. e) 2; 3; 1.

54

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atividades

1. Assinale apenas os exemplos de minerais não energéticos:

diamante (

)

petróleo (

)

ferro

areia

(

(

)

)

2. A relevância das ______________________________ no sistema produtivo faz com que o valor de suas produções e exportações tenha grande relevância na economia de vários países (

) commodities minerais.

(

) plantas para agricultura.

3. A exploração dos recursos minerais provoca: (

) o esgotamento de muitas jazidas e a degradação

ambiental. (

) o aumento de empregos e de áreas verde nas cidades.

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55


4. Observe a tabela.

Assinale a alternativa que contenha, apenas, os recursos minerais que preencham corretamente a tabela. (

) I – Nióbio II – Manganês III – Bauxita

(

) I – Manganês II – Estanho III – Cobre

56

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Página de referência: 230

Torres del Paine é uma formação montanhosa que faz parte da cordilheira dos Andes. Parque Nacional Torres del Paine, Chile, em 2016.

1. Limites de placas tectônicas

Os limites entre as placas estão associados a diferentes dinâmicas na superfície terrestre.

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57


Página de referência: 231

Os vulcões e os abalos sísmicos Entre

os

fenômenos

geológicos

que

deformam

e

condicionam as grandes estruturas da crosta, destaca-se, ainda, o vulcanismo, que envolve a ascensão do magma, o qual vem à superfície através de falhas, acompanhado ou não de gases e cinzas. O vulcão Kilauea, no Havaí, Estados Unidos, é considerado o mais ativo

do

mundo

atualmente. Na foto, erupção ocorrida em 2016.

Os abalos sísmicos, comumente chamados de terremotos, são vibrações que resultam da movimentação das placas tectônicas. Ao se deslocar, as placas geram vibrações que podem ter efeitos destrutivos.

58

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Página de referência: 231

Quando o terremoto ocorre no leito oceânico, ele provoca um maremoto, ou seja, uma agitação das águas oceânicas, que pode provocar a formação de ondas marinhas.

Cidade de Kesennuma (no nordeste

do

Japão)

destruída pelo tsunami de 2011. A foto mostra a cidade seis meses após o tsunami.

Ao atingir as áreas litorâneas de uma ilha ou de um continente, as ondas elevam-se a grandes alturas e invadem extensas áreas costeiras, provocando enorme destruição. Essas ondas marinhas são chamadas de tsunamis.

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59


Página de referência: 231

Sem a proteção da vegetação, fica

o

solo

suscetível

erosão

à e,

consequentemente, ao aparecimento de voçorocas (grandes buracos de erosão). Foto de voçoroca no município

de

Abre

Campo (MG).

60

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em classe Página de referência: 232

1. (Fatec-SP) A Teoria da Tectônica de Placas afirma que a crosta terrestre, mais precisamente a litosfera, está fracionada em um determinado número de placas tectônicas rígidas, que se deslocam com movimentos horizontais. Em faixas de contato onde ocorrem choques entre as placas tectônicas, uma placa submerge sob outra placa. Esse fenômeno, conhecido como subducção, ocorre em bordas a) destrutivas, quando a pressão entre as placas tectônicas faz com que uma delas mergulhe debaixo da outra. b) divergentes, em decorrência de erupções vulcânicas que colaboram

com

a

deformação

e

ruptura

das

placas

tectônicas. 2. (UCS-RS) Observe o mapa a seguir:

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61


Página de referência: 233

d) Os limites entre as placas tectônicas constituem áreas de intensas atividades geológicas, suscetíveis à ocorrência de vulcões, como o Kilauea no Havaí; terremotos, como os que acometem os Andes; e formação de cordilheiras, como a do Himalaia. e) Os dois tipos de movimentos existentes e divergentes entre placas, ou seja, entre placas oceânica e continental, que geram o afundamento dos oceanos, geração de sismos e vulcanismo

intrusivo

e,

entre

continental

e

oceânica,

constituem um sistema de sismos, cujos fenômenos geológicos que ocorrem com o dobramento dos continentes geram vulcanismo. 3. . (Uece) Leia atentamente a seguinte notícia: Os dois abalos sísmicos mais fortes da semana passada, de 6,5 e 7,3 graus, deixaram até agora 42 mortos na província de Kumamoto. Além disso, perto de 250 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas por causa do risco de desabamento em consequência da série de réplicas. Alerta de especialistas no Japão sobre “grande terremoto”

causa

apreensão.

Para cientistas,

recentes

tremores registrados no sudoeste do país seriam sinal de movimentação de placas tectônicas causada por falha geológica; “efeito dominó” pode causar tremor de grande magnitude. Analise as seguintes afirmações sobre a Teoria da Tectônica Global e placas tectônicas: 62

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Página de referência: 233

I. A velocidade de movimentação das placas tectônicas é diferente uma das outras. Contudo, possuem uma velocidade média de aproximadamente 2 a 3 cm/ano. II. O processo de subducção ocorre quando a parte mais antiga de uma placa se desprende e mergulha embaixo de outra placa menos densa. III. Cadeias de montanhas, como os Andes, formam-se a partir do choque entre uma placa continental e uma placa oceânica. Está correto o que se afirma em c) I e III apenas.

d) I, II e III.

4. (Uece) Os terremotos são fenômenos que demonstram nitidamente o caráter dinâmico da Terra. Considerando esses eventos, analise as afirmações abaixo. I. Os abalos sísmicos que ocorrem no Brasil são de baixa intensidade e, na sua grande maioria, resultam das forças geológicas que atuam em toda a placa que contém o continente sul-americano. II. Os terremotos podem ocorrer na área de contato entre duas placas, assim como no interior das mesmas. III. Quando ocorre um abalo sísmico, são geradas ondas sísmicas capazes de se propagar em todas as direções.

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63


Página de referência: 233

Está correto o que se afirma em: c) II e III apenas.

d) I, II e III.

5. (UCS-RS) A colisão das placas tectônicas faz com que se acumule muita tensão nas bordas dessas placas. Quando as pressões chegam a um determinado nível, ocorre a liberação da energia acumulada, que chega à superfície e provoca abalos e tremores. A força de um abalo sísmico é dada pela sua intensidade ou magnitude. Observe o desenho.

O ponto A, no desenho, corresponde à origem do sismo, e o ponto B, à projeção do sismo na superfície. Assinale

a

alternativa

que

corresponde,

respectivamente, aos pontos A e B do desenho acima. a) hipocentro – epicentro

64

b) epicentro – terremoto

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Página de referência: 234

6. (PUC-PR) Analise os dados da tabela abaixo.

Assinale a alternativa que correlaciona CORRETAMENTE o

fenômeno

natural

identificado

na tabela

com

suas

consequências para as sociedades humanas. c) Os terremotos resultam de forças internas incontroláveis, capazes de gerar enormes prejuízos sociais e econômicos, sobretudo em países com estruturas precárias. d) Muito frequentes em áreas de contato entre as placas tectônicas,

o impacto

socioeconômico

dos

terremotos

restringe-se ao epicentro. Material adaptado pelo Espaço Mosaico - 2020 | www.mosaicoespaco.com.br

65


Página de referência: 234

7. (UEL-PR) Leia o texto a seguir.

Montes Claros (MG) registrou uma sequência de tremores nos últimos três anos. O mais forte deles – de 4,2 de magnitude na escala Richter, ocorrido em 19 de maio de 2012 – motivou a instalação de estações sismográficas na Universidade de Brasília (UnB) e na Universidade de São Paulo (USP), que passaram a monitorar

os

fenômenos

em

parceria

com

a

Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

Adaptado de: <http://selmawebsite.blogspot.com.br/ 2014/04/abalos-sismicos-em-minas-gerais.html>. Acesso em: 30 abr. 2014.

Considerando tectônica

que

o

Sul-Americana,

Brasil

encontra-se

assinale

a

na

placa

alternativa

que

apresenta, corretamente, o que gerou o abalo sísmico no estado de Minas Gerais, em abril de 2014.

a) As acomodações da falha geológica, de aproximadamente 3 km de extensão. b) A colisão da placa de Nazca com a placa Sul-Americana.

66

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atividades

1. São considerados, respectivamente, agentes modeladores internos (endógenos) e externos (exógenos) da Terra: (

) Águas correntes e vulcanismo.

(

) Tectonismo e intemperismo.

2. O

encontro

de

placas,

associado

à

ocorrência

de

terremotos e erupções vulcânicas é conhecido como: (

) convergente ou destrutivo.

(

) divergente ou construtivo.

3. Os

_______________________,

comumente

chamados

de

terremotos, são vibrações que resultam da movimentação das placas tectônicas. (

) vulcões.

(

) abalos sísmicos.

4. O intemperismo é provocado por situações como: (

) a ação do vento, da água e de organismos vivos.

(

) a mudança de posição dos planetas.

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67


Página de referência: 235

Paisagem de chapadas no Parque Nacional da Chapada Diamantina, no estado da Bahia, em 2016.

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Página de referência: 236

Classificação do relevo brasileiro, segundo Jurandyr L. S. Ross

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69


Página de referência: 236

Critérios • Processo de formação dominante; • Nível altimétrico; • Base geológica e estrutural do terreno.

Unidades de relevo • 11 planaltos: superfícies irregulares, acima de 300 metros, onde prevalecem processos erosivos; originados de estruturas rochosas cristalinas ou sedimentares. • 11 depressões: superfícies aplainadas (entre 100 e 500 metros), formadas por intensos processos erosivos nas bordas de bacias sedimentares em seu contato com estruturas rochosas mais resistentes. • 6 planícies: superfícies planas, abaixo de 100 metros, onde prevalecem processos de sedimentação.

O relevo brasileiro Características gerais Como visto anteriormente, o relevo e seu modelado resultam da ação de agentes internos (formadores) e de agentes externos (modeladores).

70

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Página de referência: 236

No território brasileiro, os agentes internos atuaram há milhares de anos, por isso o país apresenta estruturas geológicas antigas, com predomínio da ação de agentes externos e cujas altitudes são modestas. Os picos culminantes do Brasil são o pico da Neblina (2 995 m) e o 31 de Março (2 974 m), ambos localizados na faixa de fronteira entre o estado do Amazonas e a Venezuela.

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Página de referência: 236

As planícies As planícies são compartimentos do relevo nos quais os processos de deposição de sedimentos superam os de erosão. Essa característica diferencia as planícies dos planaltos e das depressões, nos quais predominam os processos erosivos.

• São consideradas planícies de inundação quando seus sedimentos têm origem em processos fluviais, como ocorre com a planície do Pantanal MatoGrossense e com a planície do rio Amazonas. • Também podem ser encontradas planícies costeiras, como aquelas ao longo do litoral nordestino, cujos sedimentos são de origem marinha e fluvial; • Além das planícies lacustres, como a da lagoa dos Patos e a da lagoa Mirim, ambas no estado do Rio Grande do Sul.

Planície litorânea

no

município

de

Recife

em

(PE),

2015.

72

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Página de referência: 236

Os planaltos Os planaltos são as formas predominantes do território nacional. Sua origem pode ser tanto cristalina quanto sedimentar. Em virtude da prolongada ação do intemperismo e da erosão a que estão submetidos desde sua origem, os planaltos podem assumir diferentes feições: chapadas, serras, escarpas, tabuleiros, colinas, etc.

No Parque Nacional da

Chapada

Guimarães

dos é

possível

observar

os

paredões

formados

por

arenito.

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73


Página de referência: 236

As depressões As depressões são compartimentos do relevo rebaixados em relação ao nível do mar (depressões absolutas) ou em relação ao seu entorno (depressões relativas). No Brasil, as depressões constituem a forma de relevo mais antiga do território. Da mesma forma que os planaltos, podem se situar sobre bacias sedimentares ou escudos cristalinos.

Encontramos no Brasil apenas depressões relativas, como: • a Depressão Periférica Paulista, no estado de São Paulo; • a Depressão Sertaneja, na região Nordeste; • e

as

depressões

marginais

Norte

e

Sul-

Amazônicas.

Vista

panorâmica

da

Depressão

Sertaneja Parque

no Estadual

do Pico do Jabre, no

município

Teixeira

(PB),

de em

2014.

74

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em classe 1. (UFSC) Os mapas abaixo apresentam duas formas de divisão do

relevo

brasileiro,

resultado

de

conceitos

geomorfológicos distintos. Página de referência: 236

Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S). 01) O mapa 1 apresenta uma divisão do relevo que leva em consideração os processos erosivos sofridos pelas unidades rochosas, sobretudo pela ação climática. 02) No mapa 2, diferentemente do mapa 1, predominam as depressões. Esta classificação leva em consideração os movimentos tectônicos da crosta terrestre. 04) A compreensão do relevo é fundamental para que se possa avaliar o potencial energético de um país. 08) No mapa 2, a planície amazônica é representada como uma estreita faixa e deixa de ser, portanto, se comparada ao mapa 1, a maior planície do Brasil. Material adaptado pelo Espaço Mosaico - 2020 | www.mosaicoespaco.com.br

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Página de referência: 237

16) A análise mais detalhada das formações de relevo nos dois mapas permite concluir que algumas unidades que não existem no primeiro estão presentes no segundo mapa. 32) A Guerra do Contestado (1912-1916) ocorreu na área delimitada pela Planície Gaúcha, de acordo com o mapa 1. 2. (UEM-PR) Assinale o que for correto sobre o relevo e sua dinâmica no território brasileiro. 01) A classificação mais recente do relevo brasileiro foi baseada em grandes unidades ou compartimentos, dividindo-se em três tipos: os planaltos, as depressões e as planícies. 02) Ao longo do território brasileiro, não são encontradas cadeias montanhosas formadas por dobramentos modernos, pois o país se encontra no meio da placa tectônica SulAmericana. 04) Os fatores climáticos atuais não interferem na dinâmica do modelado do relevo brasileiro, devido à proximidade dele com a linha imaginária do Equador. 08) As frentes de cuestas são feições do relevo que ocorrem devido à erosão diferencial e são características de diversas áreas do Brasil. 16) Ao longo do litoral brasileiro, sucedem-se paisagens muito diversificadas.

No

litoral

nordestino,

destacam--se

as

formações arenosas dispostas paralelamente às linhas de maré, são as conhecidas enseadas que, em alguns trechos, circundam as escarpas da Serra do Mar.

76

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Página de referência: 237

3. (Fuvest-SP) O Brasil possui cerca de 7 500 km de litoral, ao longo dos quais encontramos distintas paisagens naturais, pouco ou muito transformadas pelo homem. Com base nas imagens e em seus conhecimentos, assinale a alternativa que contém informações corretas sobre a paisagem a que elas se referem.

a) Essa paisagem, resultante de

derramamentos

vulcânicos

em

geológicas

eras

recentes,

restringe-se, no Brasil, a poucos trechos do litoral da região Sudeste.

b)

Na

ausência

de

cobertura

vegetal,

formações

decorrentes

ação

eólica

essas de

constituem

paisagens que se modificam constantemente,

estando

presentes no litoral e também no interior do Brasil.

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atividades 1. Complete corretamente:

brasileiro – altitudes – antigas

No

território

___________________________________________________________________, os agentes internos atuaram há milhares de anos, por isso o país

apresenta

estruturas

geológicas

___________________________________________________________________, com predomínio da ação de agentes externos e cujas ___________________________________________________________________ são modestas. 2. As planícies são: (

) compartimentos do relevo nos quais os processos de

deposição de sedimentos superam os de erosão. (

) são compartimentos do relevo rebaixados em relação ao

nível do mar. 3. Os _____________________________ são as formas predominantes do território nacional. (

) planaltos.

(

) depressões.

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Página de referência: 238

Chuva sobre a Floresta Amazônica, no município de Porto Velho (RO), em 2017.

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Página de referência: 239

A temperatura do ar representa a quantidade de calor contida

na

atmosfera

em

determinado

instante.

Esse

aquecimento resulta da interação da radiação solar com a superfície terrestre.

A umidade do ar designa a quantidade de vapor de água contida na atmosfera. Ela está relacionada ao processo de evaporação das águas superficiais: oceanos, mares, rios, lagos, solo, plantas. Relaciona-se, portanto, ao ciclo da água.

80

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Página de referência: 239

Ciclo da água

Para que haja precipitação é necessário que ocorra o processo de condensação do vapor de água que se acumula na atmosfera e forma nuvens. Os principais tipos de chuvas são: • Orográficas (ou de relevo) – ocorrem quando a massa de ar úmido é impulsionada para uma altitude mais elevada, ocasionando a condensação do vapor de água, a formação de nuvens e a precipitação. • Convectivas – são causadas pelo aquecimento do ar na superfície, fazendo com que o ar ascenda e, dessa forma, ao atingir camadas mais frias da troposfera, o vapor de água condensa-se, formando nuvens e causando precipitações. • Frontais – resultam do deslocamento horizontal e do choque entre diferentes massas de ar. O contato entre elas forma

uma

faixa

de

instabilidade,

onde

ocorrem

as

precipitações.

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Página de referência: 239

Quando as temperaturas estão abaixo de 0 °C, o vapor de água existente na atmosfera se congela, formando flocos de cristais de gelo. A precipitação desses flocos é conhecida como neve. O granizo é outro tipo de precipitação, diferenciando-se da chuva pelo fato de ser sólido. Geralmente, ess

82

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Página de referência: 240

4. Pressão e ventos

Os ventos convergem e ascendem nos ciclones (centros de baixa pressão) e descendem e divergem nos anticiclones (centros de alta pressão).

Alguns fatores atuam na caracterização do clima, Entre esses fatores, encontram-se os estáticos como: • latitude

quanto

maior

a

latitude,

menor

a

temperatura. Isso se explica pelo formato da Terra e por seu eixo ser inclinado: os raios solares incidem mais obliquamente (inclinados) sobre a superfície conforme se distancia do equador. Material adaptado pelo Espaço Mosaico - 2020 | www.mosaicoespaco.com.br

83


Página de referência: 240

• altitude

quanto

maior

a

altitude,

menor

a

temperatura. Essa relação se justifica pela menor quantidade

de

gases

disponíveis

na

atmosfera

conforme a altitude se eleva, ou seja, o ar torna--se rarefeito, diminuindo a sua capacidade de retenção de calor. • maritimidade – quanto maior for a proximidade em relação ao mar, maior será a influência das massas oceânicas. As áreas que sofrem a influência desse fator

climático

são

mais

úmidas

e

apresentam

amplitudes térmicas relativamente baixas. •

continentalidade – quanto maior for o afastamento em relação ao mar, menor será a influência das massas oceânicas. As áreas que sofrem a influência desse fator

climático

são

mais

secas

e

apresentam

amplitudes térmicas relativamente altas. • relevo – pode facilitar ou dificultar a circulação das massas de ar, além de influenciar tanto a temperatura quanto a umidade.

84

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Página de referência: 240

• correntes marítimas – alteram a temperatura e a umidade da atmosfera sobre elas,

influenciando o clima.

Conforme a sua origem, podem ser frias ou quentes.

Se

frias,

inibem

o

processo de evaporação e formação

das

nuvens

e,

dessa forma, a ocorrência de

chuvas

nas

áreas

costeiras banhadas por suas

Se

quentes,

correntes

as

marítimas

determinam a elevação da temperatura e do nível de umidade nas áreas costeiras banhadas por suas águas.

águas. Um

exemplo

disso

ocorre ao norte do Chile, onde está situado o deserto do Atacama, por ação da corrente fria de Humboldt.

Um

exemplo

ocorre

no

Europa,

como

disso

noroeste efeito

da da

corrente do Golfo.

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Página de referência: 240

• massas

de

ar

influenciam

as

condições

meteorológicas da região por onde passam e são diretamente volumes

influenciadas

horizontais

de

por ar

elas. com

São

grandes

características

homogêneas de umidade, temperatura e pressão, e formam-se sobre oceanos ou continentes.

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em classe Página de referência: 241

1. (UFG-GO – Adaptada) Leia o texto a seguir. […] A qualidade do ar da cidade não depende somente da quantidade

de

poluentes

lançados

pelas

fontes

emissoras, mas também da forma como a atmosfera age no sentido de concentrá-los ou dispersá-los. […] Assume-se que os fenômenos de dispersão e remoção dos poluentes sejam comandados pelas feições regionais da atmosfera […], pelos aspectos locais do clima urbano (ilhas de calor e

circulação

de

ar)

em

consonância

com

as

características da superfície urbana […]. O fenômeno descrito é comum nas grandes áreas urbanas. Levando-se em conta a circulação da atmosfera na Região Metropolitana de São Paulo durante o inverno, contribuem para a concentração de poluentes no ar as condições do d) tempo, favoráveis à dispersão do material particulado. e) tempo, caracterizadas por estabilidade atmosférica. 2. (PUC-MG – Adaptada) Relacione as alternativas a seguir com os itens indicados nos parênteses. I. O calor do continente aquece as bases das massas de ar, provocando movimento ascensional da atmosfera com consequentes pancadas de chuvas.

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87


Página de referência: 241

II. A penetração do ar polar sobre o território brasileiro resfria a atmosfera e ocasiona a condensação da umidade do ar com consequentes precipitações. III. A massa Tropical atlântica, avançando sobre as regiões costeiras, encontra uma barreira formada por serras do relevo brasileiro que elevam o ar úmido e condensam o vapor d’água, causando chuvas. (

) Chuvas orográficas

(

) Chuvas frontais

(

) Chuvas convectivas A ordem CORRETA encontrada, de cima para baixo, é:

a) III – II – I

b) III – I – II

3. (Vunesp – Adaptada) As equipes de resgate trabalham para salvar milhares de pessoas que permanecem ilhadas no norte da Índia devido aos deslizamentos de terra e às inundações provocadas pelas chuvas. As pesadas chuvas, que atingem o subcontinente de junho a setembro, costumam provocar alagamentos, mas começaram mais cedo este ano. As chuvas torrenciais abordadas pelo texto estão associadas ao fenômeno climático denominado a) Monções de verão.

88

b) Monções de inverno

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atividades

1. A ______________ do ar designa a quantidade de vapor de água contida na atmosfera. (

) temperatura.

(

) umidade.

2. Relacione corretamente os tipos de chuvas:

resultam Orográficas

do

deslocamento horizontal e do choque entre

diferentes

massas de ar.

são Convectivas

causadas

pelo

aquecimento do ar na superfície.

localizada Frontais

entre

o

trópico de Câncer e o trópico de Capricórnio.

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3. O ____________ diferencia-se da chuva pelo fato de ser sólido. Geralmente, esse tipo de precipitação é formado em imensas nuvens, denominadas de cumulonimbus. (

) granizo.

(

) radiação.

4. Assinale apenas os fatores climáticos dinâmicos.

massas de ar (

)

(

correntes marítimas (

)

relevo )

altitude (

)

5. Se as correntes marítimas forem frias, elas: (

) determinam a elevação da temperatura de do nível de

umidade. (

) inibem o processo de evaporação e formação das nuvens.

6. De tempos em tempos, as águas equatoriais do Pacífico se aquecem de maneira anormal, resultando no fenômeno: (

) El Niño.

(

) Tsunami.

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Página de referência: 242

Composição de fotos de paisagens de distintos domínios climáticos: 1 – clima desértico no deserto de Gobi, na China (foto de 2016); 2 – clima frio de montanha na Alemanha (foto de 2017); 3 – clima subtropical no Rio Grande do Sul, Brasil (foto de 2014); 4 – clima tropical no Rio de Janeiro, Brasil (foto de 2015).

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91


Página de referência: 243

92

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Climogramas

Página de referência: 243

Climas quentes e úmidos

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Climas quentes e secos

94

Página de referência: 243

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Climas temperados

Página de referência: 243

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95


Climas frios

96

Página de referência: 243

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em classe Página de referência: 243

1. (UTFPR – Adaptada) “Clima quente durante o ano, no qual as estações são marcadas principalmente pelas diferenças de umidade do ar, sendo seco, no inverno, e chuvoso, no verão. Relaciona-se com um bioma onde predominam espécies herbáceas e gramíneas.” Essa descrição corresponde a um clima classificado como: b) equatorial.

c) tropical.

2. (UCS-RS) Analise os três climogramas a seguir:

Assinale a alternativa que aponta para os tipos climáticos representados, respectivamente, nos climogramas I, II e III.

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Página de referência: 244

3. (UEPG-PR) Sobre os diversos climas do planeta e suas características pluviométricas, assinale o que for correto.

01) O clima equatorial aparece na faixa do equador terrestre, aproximadamente entre 5° N e 5° S, e suas chuvas são convectivas e abundantes o ano todo.

02) O clima tropical ocorre entre 5° e 30° N e S e caracterizase pela existência de duas estações ou períodos: a estação mais úmida e a estação seca.

04) O clima desértico ocorre mais comumente em faixas tropicais, entre 15° e 45° N e S, e as chuvas são fracas ou inexistentes, sendo normalmente inferiores a 150 mm por ano.

08) O clima mediterrâneo ocorre na bacia do Mediterrâneo, na Califórnia, centro do Chile, sul da África do Sul e sul da Austrália, e as chuvas ocorrem nos meses de outono e inverno e têm origem frontal, isto é, associadas à passagem de frentes.

16) O clima polar está presente nas latitudes mais elevadas, tanto ao norte quanto ao sul do planeta, e as chuvas são inexistentes sendo que as precipitações ocorrem sob a forma de neve.

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atividades

1. Assinale o climograma que representa o clima polar.

(

)

(

)

2. O clima ______________ é quente e úmido e possui duas estações bem definidas: verão e inverno. (

) tropical.

(

) semiárido.

3. Assinale a alternativa que descreve as características do clima desértico. (

) próximo aos círculos polares e invernos rigorosos e

longos. (

) elevada amplitude térmica diária e acentuada aridez.

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Página de referência: 245

Paisagem

da

formação

vegetal

do

Cerrado

(denominação da Savana no território brasileiro) em Pirenópolis (GO), em 2015.

100

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Página de referência: 246

O mapa ao lado constitui um panorama da cobertura vegetal que originalmente existia no planeta.

A maior parte da superfície terrestre já sofreu alguma alteração humana, e, atualmente, apenas uma porcentagem dessa cobertura original pode ser encontrada. Esse

fato

decorreu

da

expansão

das

sociedades humanas, instaurando um processo de

degradação

das

formações

vegetais

originais, muitas das quais estão ameaçadas de extinção.

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Página de referência: 246

• Floresta Equatorial: As florestas equatoriais localizam-se em áreas de clima extremamente quente e úmido, próximas ao equador, como na Amazônia sul-americana, na porção centro--ocidental da África e no sudeste da Ásia.

Vista

aérea

trecho

do

Nacional

de

Parque Odzala-

Kokova, na República do Congo, em 2014.

• Floresta Tropical: Essas florestas se localizam em áreas próximas aos trópicos de Câncer e de Capricórnio, nos trechos de maior umidade, como o sudeste brasileiro e a costa meridional do México. Cobertura

original

de Mata Atlântica no Parque

Estadual

Carlos Botelho, na Serra

de

Paranapiacaba,

no

município

de

São

Miguel Arcanjo (SP), em 2017.

• Floresta Temperada: Pode ser encontrada na Europa central e ocidental e nos Estados Unidos.

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Página de referência: 246

Vista de floresta e lago

durante

o

outono no Parque Nacional

de

Yedigöller, ou dos Sete

Lagos,

na

Turquia, em 2016.

• Floresta Boreal: Também é conhecida como Floresta de Coníferas. Típica do hemisfério norte, surge em latitudes médias e altas, quase sempre a partir da latitude 50° N.

É uma formação vegetal que serve à produção de papel, especialmente no Canadá, na península Escandinava (Europa) e na Sibéria (Ásia), onde é denominada Taiga, vocábulo de origem russa.

Floresta

de

Coníferas

na

região

da

Bavária, ao sul da Alemanha, em 2017.

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Página de referência: 246

O problema da devastação nas formações arbóreas A

intensificação

das

atividades

humanas

tem

sido

responsável pelo desmatamento em diversos pontos do globo. Maior nos domínios cobertos por florestas intertropicais (Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Floresta do Congo e de Madagascar e florestas da Indonésia), o desmatamento ocorre de forma acelerada e indiscriminada. Nessas áreas é comum a prática de queimadas para abertura de campos de cultivo. Essa técnica provoca: • o empobrecimento das camadas superficiais do solo, pela combustão de seus elementos orgânicos, • e a diminuição da biodiversidade, por eliminação do habitat de muitas espécies vegetais e animais. O desmatamento acelera o processo de erosão pluvial dos solos (a velocidade de escoamento da água das chuvas é maior em lugares sem a cobertura vegetal) e contribui para a redução da absorção de água pelo solo e para seu empobrecimento.

Incêndio florestal em ilha da Indonésia, em 2016. A fumaça dessas queimadas atingir

costuma os

países

vizinhos.

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Página de referência: 246

• Vegetação Mediterrânea: Sua área de ocorrência mais típica é a porção meridional do continente europeu, junto ao mar Mediterrâneo, cujo clima recebe o mesmo nome.

Vista

do

Nacional

Parque de

Calanques, próximo à cidade de Cassis, na França, em 2016.

• Savana: Domina grande parte do continente africano e o Brasil central, onde é conhecida como Cerrado.

Grupo

de

leões

atravessando trecho da Savana na Reserva Nacional Masai Mara, no Quênia, em 2016.

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Página de referência: 246

• Pradaria: Sua principal área de ocorrência está nas planícies centrais dos Estados Unidos e do Canadá, na Ucrânia e na porção meridional da América do Sul, onde recebe o nome de Pampas.

Criação de gado nos

Pampas

gaúchos,

em

Santa Maria (RS), em 2017.

• Estepe: Aparece na Europa oriental, em especial na Rússia e na Ucrânia, onde é caracterizada pela presença de um solo muito

fértil,

conhecido

como

terras

negras,

tchernozion.

Estrada cortando a estepe na região da Sibéria, na Rússia, em 2017.

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ou


Página de referência: 246

• Tundra:

formação

herbácea

encontrada

nas

altas

latitudes, típica dos círculos polares, onde a cobertura de gelo se estende por cerca de oito meses do ano.

Tundra em solo vulcânico

na

Islândia,

em

2016.

A vegetação em áreas desérticas Nas áreas desérticas, a vegetação é bastante pobre e rara, em razão das condições climáticas dominantes, com elevadas temperaturas e acentuada aridez. As poucas espécies que aparecem são xerófilas e, geralmente, herbáceas com um ciclo de vida muito curto. As maiores ocorrências estão nos desertos da Califórnia (Estados Unidos), do Saara (África setentrional), da Arábia (Oriente Médio), de Atacama (Chile), de Kalahari (África meridional) e da Austrália. O solo pouco maduro é um

dos

fatores

responsáveis

pela

pequena diversidade de espécies

vegetais

nos

desertos. Deserto do Saara, na Argélia.

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Página de referência: 246

A vegetação e os impactos do desmatamento É importante destacar que tanto no Brasil como no mundo a biodiversidade está em risco. As espécies vegetais e animais vêm sendo ameaçadas por vários fatores, como utilização de recursos

naturais,

poluição, crescimento

urbano e expansão das fronteiras agrícolas.

Estima-se que, a cada ano, cerca de 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. Vários cientistas afirmam que muitas espécies estão sendo extintas sem mesmo serem conhecidas e estudadas.

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em classe Página de referência: 247

1. (Fatec-SP) O clima continental que se manifesta nas altas latitudes condiciona o desenvolvimento desta vegetação, caracterizada por árvores de grande porte e relativamente homogêneas. Já foi intensamente explorada para retirada da madeira. Atualmente, o reflorestamento tem reduzido o impacto dessa exploração. O texto refere-se à seguinte formação vegetal: c) Floresta de Coníferas. d) Savanas. 2. (PUC-RS) Responder à questão com base no texto a seguir. As comunidades que vivem na área que se estende no sentido Leste-Oeste ao sul do trópico de Câncer, na África, são atingidas por grandes tragédias ligadas à pobreza e à subnutrição. A desertificação dessa área está avançando no sentido sul do continente, causada principalmente pela má utilização do solo. A ajuda internacional tem sido imprescindível para amenizar o sofrimento dos povos. A paisagem a que o texto se refere é d) o deserto do Saara.

e) a região do Sahel.

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atividades 1. (Mack-SP) Esse bioma originalmente ocorre em áreas de baixas latitudes e é caracterizado como um domínio florestado, perene, intensamente estratificado e

com bastante

adensamento em sua formação vegetal. Isso ocorre em virtude do clima quente e úmido, ocasionando uma intensa heterogeneidade de espécies, tanto vegetais quanto animais. O texto refere-se às: (

) Florestas latifoliadas.

(

) Florestas Boreais.

2. (PUC-MG) Leia com atenção o texto a seguir. É formação vegetal característica das áreas em torno do paralelo 40°, ocorrendo em áreas de clima com quatro estações bem definidas. As espécies apresentam alto porte e são de folhas decíduas. O texto se refere a: (

) Coníferas.

(

) Florestas Temperadas.

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3. A ______________________ também é conhecida como Floresta de Coníferas. Típica do hemisfério norte, surge em latitudes médias e altas, quase sempre a partir da latitude 50° N. (

) Floresta Boreal.

(

) Floresta Temperada.

4. Assinale com verdadeiro (V) ou falso (F) as informações a seguir: (

) A prática de queimadas para abertura de campos de

cultivo provoca o empobrecimento das camadas superficiais do solo.

(

) A intensificação das atividades humanas não afeta o meio

ambiente.

(

) O desmatamento acelera o processo de erosão pluvial

dos solos.

5. A principal área de ocorrência da _________________ está nas planícies centrais dos Estados Unidos e do Canadá.

Tundra (

)

Pradaria (

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)

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