ana rafaela

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O desaparecimento dos Duendes

Ana Rafaela, nยบ1, 6ยบG


Era uma linda noite no Polo Norte, onde Pai Natal e os seus duendes acabavam o seu trabalho, na fábrica. Então o Pai Natal, depois do seu trabalho, decidiu ir beber uns copos ao bar das Renas, meteu-se na sua moto 4 e foi.

Quando chegou ao bar das Renas reparou que estava cheio de pinguins todos bêbados, depois de terem bebido vários copos de licor Beirão e terem visto Liga Zon Sagres. O Pai Natal chegou-se à beira do balcão e pediu um copo de Água-ardente, bebeu, gostou e pediu outro copo e mais outro copo até ter chegado aos vintes copos de Água-ardente. Como já se fazia tarde, o Pai Natal muito bêbado, levanta-se da cadeira e cai (ouve-se um grande estrondo), e a seguir outro e assim sucessivamente até chegar a casa na sua moto 4.


Quando chegou a casa, meio tonto e enjoado, deitou-se na cama e adormeceu. No dia seguinte, acorda, e nota que tinha um duende a dormir à sua beira e outro sobre o puff, levanta-se e com pena dos acordar deixa-os a dormir, vai tomar o pequeno-almoço e volta ao seu quarto e observa que ainda dormiam. O Pai Natal tinha muitos

duendes por

isso

não

conseguia

distinguir quem era quem, mas dos mais recentes já recordava melhor os seus nomes ao contrário dos seus aspectos, não se lembrava de como eram, então

foi

buscar uma

pequena

lista

onde

se

encontravam as imagens deles com a descrição física.


Pegou e observou, foi lendo para si mesmo a descrição:

Nome: Sónia

Descrição física: Alta, magra, tem o cabelo longo esticado azul e uma franja azul escuro, olhos verdes, nariz pequeno, boca pequena. Tem vestida, uma T-shirt azul sem mangas com gola branca e uns pompons brancos, corsários de ganga, Sapatilhas pretas e azuis com a ponta revirada para dentro, chapéu grande azul escuro

Nome: Gui

Descrição física: Alto, magro, tem os cabelo pretos e azuis na ponta, olhos azuis, nariz pequeno, boca pequena.


Tem vestido uma camisola às riscas azuis e pretas por cima uma T-shirt preta com a letra G a branco, corsário de ganga , sapatilhas pretas e azuis com a ponta revirada para dentro e cachecol azul.

Depois feliz por saber quem eram começou aos saltos, e a casa estremeceu fazendo os duendes, Sónia e Gui, acordarem de repente e assustados. O Pai Natal ainda continuava aos saltos e cada vez fazia mais barulho, por isso o Gui levantou-se da cama e disse: - Paiiiiiii Nataaaaaaaaaaalllllllllllllllllllllll! O Pai Natal, por ser velhinho, já não ouvia muito bem e continuou aos saltos, mas desta vez o Gui estava pelos cabelos e disse outra vez: -PAAIIIIIIIIIIIII NATTTTAAAAALLLLLLLLLLL!


Mas

desta

vez

ele

ouviu e reparou que o Gui estava muito chateado, e a Sónia

não

atrás

dele,

ficava e

muito

murmurou

muito baixo: - Desculpem, como posso ajudar-vos… O Gui já pronto para dar um sermão ao pobre do Pai Natal, Sónia lembra-se porque estavam ali e o que vinham fazer, então agarra o Gui pelo braço e aperta puxando-o para a sua beira e murmura-lhe ao ouvido: - Gui, nós não viemos aqui para dar um sermão ao Pai Natal, mas sim para o avisar do que aconteceu na fábrica dos brinquedos…lembras-te … Gui fecha os olhos e pensa um bocado, no que ia fazer, e diz para a Sónia: -Tens razão, … o que aconteceu é pior do que eu ia fazer… Depois disto o Pai Natal olha para a Sónia e pergunta-lhe:


-Sónia, o que aconteceu na minha fábrica dos brinquedos? E Sónia com um olhar triste responde: - Os Duendes da Fábrica estão a começar a desaparecer, não sei como, mas tenho medo de ser a seguinte… - Não te preocupes com isso – acalmou o Pai Natal - eu estarei aqui para vos ajudar, Sónia e Gui. Mais uma coisa Sónia, achas que consegues dizer onde começaram a desaparecer? -Não sei muito bem, mas começou tudo com um pequeno bilhetinho, de um colega nosso, ele era muito aventureiro, então, quando soube que havia uma Gruta subterrânea debaixo da fábrica, foi logo ver e desde que entrou na gruta nunca mais foi visto e ninguém sabe dele… - Mmmmmmm… e o que dizia no bilhete? – Voltou a questionar o Pai Natal Sónia pega no pequeno bilhetinho que trazia no bolso e lê: -Dizia……… Adeus amigos, eu não sei se isto será o meu fim… mas a minha curiosidade levoume a saber o que haveria nos túneis subterrâneos


debaixo da fábrica… por isso um grande abraço do vosso amigo Trovão. O Pai Natal pede o bilhete à Sónia, e observa-o e no final volta a questionar: - Era só o Trovão? Ou foram mais duendes? E o Gui responde: -Foram mais duendes, o que aconteceu foi o seguinte: o Trovão por ser muito aventureiro meteu-se na gruta e desapareceu deixando o bilhete para sabermos onde ele estava, mas como contavam que aquelas grutas eram assombradas, nós ficamos preocupados e mandámos duendes ir procurá-lo mas esses também desapareceram, e quando mais tarde reparámos que já não havia muitos duendes, aí é que ficámos à rasca e pensámos vir o mais rápido possível contar-lhe.


O Pai Natal sentou-se no banco que tinha lá no seu quarto e por alguns minutos ficou muito pensativo, pensou e pensou, até vir uma ideia, levantou-se da cadeira e disse: - Só há uma forma, uma solução, uma maneira

dos

encontrar

é…entrar

nesse

túnel

assombrado, e vou precisar de vocês os dois e mais alguns duendes que vocês vão escolher.

- O QUÊ?!- Gritaram em coro. - É isso mesmo que ouviram, toca ao trabalho! - Disse o Pai Natal


O Gui e a Sónia sem remédio, foram a correr para a fábrica para seleccionar os duendes que iam com o Pai Natal e começou por escolher o Oráculo, depois a Rachel, em seguida a Cristal e a Anne e finalmente o Solarengo. A equipa já estava feita, então foram ter com o Pai Natal que estava a preparar

as

coisas

para

a

missão.

Quando

chegaram ele estava a arrumar as lanternas na sacola, que ia levar com as coisas necessárias para a missão, chamou-os para a sua beira e disse: - Duendes, nós vamos fazer uma coisa muito importante que é salvar o Natal, pois eu sem os meus

queridos

duendes

não

consigo

fazer

presentes para entregar aos meninos que tanto esperam no Natal. Como eu gosto de dar nomes às missões vamos chamar a esta missão, a missão das cabeças na toca. - Eu não gosto do nome! – Exclama a Cristal. - Nem eu - disse o Solarengo - eu preferia um nome mais cool, como por exemplo… Missão toca Assombrada. - É fixe – exclama o Oráculo. - Ok! Fica esse nome - respondeu o Pai Natal.


Depois foram todos em direcção há gruta, o Pai Natal com a sacola às costas e os Duendes com as lanternas na mão. Entraram na gruta e fazia-se um terrível silêncio, depois uma corrente de ar, que arrepiou a Sónia que se foi esconder atrás do Gui com medo, avançaram uns dois metros e começava a fazer muito escuro, e cada vez mais longe, mais escuro era, de repente ouve-se uma vozinha a cantar: - “Hey baby Hey hey baby (uh ah) I wanna know if you'd be my girl Hey hey baby (uh ah) I wanna know if you'd be my girl”

E todos a olhar uns para os outros a ver quem estava

a

cantar,

excepto

um.

Chegaram

à


conclusão que, havia só um duende que estava distraído e a balançar-se de trás para a frente, com um ar muito divertido que era o Oráculo. Ao princípio ninguém percebeu o que ele queria dizer, mas

mais

gargalhada

tarde de

ouviu-se

fundo

um

uma

bocado

atrevida de um dos duendes que era o Gui , a Rachel e a Sónia olham para ele e perguntam : - Ainda não percebemos, podes-nos dizer? E o Gui olha para a Sónia e de seguida para a Rachel com um ar muito atrevido, e diz: - As escuras, ah ah, com uma música que no refrão diz: “(uh ah)”, o que achas que é? - Ahhhhhh! Percebi! – Responderam em coro. - Ainda bem… Mais tarde, já começava a ficar de noite, já era isto previsto pelo Pai Natal, então ele pega no seu saco e tira de lá de dentro 5 cobertores e atira-os ao ar e diz: -Nós somos 8, por isso os cobertores vão ter de ser partilhados, eu organizei um jogo para ver


quem vai dormir com quem, e se perguntam como é o jogo é simples, vocês os duendes vão-se sentar no chão aleatoriamente, eu vou atirar o cobertor ao ar e ele, como é grande, vai cobrir 2 duendes, os 2 duendes que forem cobertos com o mesmo cobertor é com quem vão dormir, mais uma coisa eles são mágicos, por isso não escolhem ao acaso. Depois de uma curta explicação, o Pai Natal atira o primeiro cobertor, que era azul com osso a preto, que cai em cima da Sónia e do Gui, atira o segundo cobertor, que era às riscas branco e roxo, que cai sobre a Rachel e a Cristal, atira o terceiro cobertor, que era castanho com corações rosa, que cai em cima da Anne e do Oráculo e agora só sobrava um, que era vermelho com as bordas forradas com uma tira de algodão branco e o Solarengo resmunga: -Só a mim, vou ter de dormir com o Pai Natal… o Gui não quererá trocar comigo, ele já dormiu com o Pai Natal uma vez… ou prefere dormir com a Sónia…vou-lhe perguntar …


O Solarengo dirige-se ao Gui que conversava com a Sónia sobre a coincidência de dormir com ela, aproxima –se e pergunta-lhe: - Gui, não

queres trocar comigo? Tu já

dormiste uma vez com o Pai Natal … - Não, obrigado. Já vou dormir com a Sónia Explicou o Gui. - Mmmmm…já percebi! Tu gostas dela, certo? - Não tens nada a ver com isso – respondeu o Gui. - Tu não queres é deixá-la dormir comigo, tens ciúmes… - Grrrrr… Subitamente a Cristal pede ao Pai Natal que não quer dormir com a Rachel, ele troca o Solarengo com a Rachel, e agora ela dorme com o Pai

Natal,

e

o

Solarengo

com

a

Cristal.

O

desentendimento do Solarengo com o Gui acaba. Já era de noite e o Pai Natal mete a mão na sacola e começa-se a rir dizendo: -Duendes, olhem o que eu trouxe aqui na sacola e não sabia: 2 puffs grandes e 2 colchões de


ar grande, isto foi uma salvação já não temos de dormir no chão.

O Pai Natal pega num puff preto e atira à Sónia e ao Gui, o outro puff preto atira à Cristal ea o Solarengo, e os 2 colchões ficam para os restantes. A Sónia já com sono põe o puff todo ajeitado no chão e coloca-se em cima e adormece, Gui ainda estava acordado e estava com o cobertor na mão quando reparou que Sónia já dormia, mas com frio, foi em direcção a ela e deitou-se ao lado, cobrindo-se aos dois com o cobertor, Sónia mesmo assim estava com frio então Gui abraçou-a e ela foi aquecendo aos poucos e acabaram por adormecer confortáveis. A Anne enche o colchão de ar e adormece que nem uma pedra, Oráculo sentado à beira observando os outros a acomodarem-se olha para a sua parceira e repara que era o único que não dormia e que ela se tinha destapado, então


tapou-a e deitou-se ao lado de barriga para o ar a pensar

como

iam

encontrar

os

duendes

desaparecidos e adormeceu. No

dia

ensonados,

seguinte mas

acordaram,

tinham

todos

caminho

a

meios fazer,

arrumaram as coisas e puseram-se a caminho, andaram e andaram e quando deram por si estavam já do outro lado do mundo que era o Pólo Sul, viram uma luzinha lá ao longe e começaram a correr. Estavam cada vez mais perto da luz e começavam-se a ouvir vozes muito familiares, quando chegaram à luz repararam que havia muitos duendes, estavam a circular pela neve que havia lá, saíram do túnel e viram um sítio muito diferente, era mais alegre e tinha muitas cores, mesmo sendo no Pólo Sul. Um bocado mais à frente viram um grande placar que dizia: “hóquei no gelo Hoje” e o Pai Natal disse: - UAU! Eu nunca vi este sítio, tem hóquei pelos vistos, pescaria e outras coisas muito estranhas. - Onde estamos?


E mais lá a frente aparece uma placa a dizer:” Bem-vindos a Duendolandia, zona de diversão para duendes”. Também não era de estranhar os duendes já não tinham férias ou folga há mais de um ano.


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