RE
VIS
TA
Uma aula de Sustentabilidade e Meio Ambiente | Ed. 03, Nº 03 - 2016
O MUNDO EM 2050:
O que fazer para estar vivo, lúcido, saudável e feliz? Perda de alimentos custam US$ 940 bi ao ano em todo o mundo
96% dos brasileiros se preocupam com o meio ambiente
Substitua os produtos de limpeza por receitas com bicarbonato de sódio
2050 Marcelo Camargo (Agência Brasil)
O mundo em
O que fazer para estar vivo, lúcido, saudável e feliz no final da primeira metade do século XXI? A humanidade está à deriva. Desde a década de 1960, começamos a perceber que o mo-do de produção e consumo da sociedade industrial capitalista —patriarcal, racial, desi-gual etnocida, epistemicida, ecocida— erode a resiliência da humanidade e viola os limites da natureza. De forma crescente, desde a segunda metade do século XX, a hu-manidade vive momentos cada vez mais frequentes, longos e profundos de turbulências, instabilidades, incertezas, descontinuidades, fragmentação, insegurança, perplexidade e, portanto, vulnerabilidade. Por isso, caos, crises e mudanças se transformaram nas
2 | REVISTA ESPAÇO ECOLÓGICO
marcas registradas das últimas décadas do século XX e primeiras do século XXI. São as marcas de uma mudança de época histórica, conforme relata o engenheiro agrônomo José de Souza Silva. Para ilustrar a fumaça das chaminés das fábricas industriais —que o industrialismo exibia como símbolo máximo de desenvolvimento— hoje é condenada como símbolo de contaminação. Por isso, estamos vulneráveis, do ser humano ao Planeta. Depois de séculos de progresso e décadas de desenvolvimento, a humanidade nunca esteve tão desigual e o Planeta tão vulnerável. Hoje, sem sua última carta de navegação —o para-
-digma do industrialismo—, já que primeiro se orientou pelo extrativismo e depois pelo agrarianismo, a humanidade navega sem um horizonte de referência para seu rumo e sem um porto seguro onde ancorar para repensar seu futuro. Atônitos, assistimos o ocaso de uma época histórica e o alvorecer de outra época, nova, mas não necessariamente melhor, que ainda é uma fotografia fora de foco. A humanidade vive uma mudança de época —não uma época de mudanças—. O conjunto dessas circunstâncias expressa vários alertas, dos quais dois são críticos para quem aspira viver na época emergente.
Segundo José de Souza o primeiro alerta é sobre o colapso da sociedade industrial capitalista. Entre 2020 e 2040 colapsará o Sistema de Estados e as instituições moder-nas que legitimam e reproduzem a expansão incontrolável e imparável do sistema capi-talista. Além de não cumprir suas promessas, feitas em nome do progres-so/desenvolvimento —prosperidade, felicidade e paz para todos os povos—, o sistema de Estados perderá sua funcionalidade institucional por não conseguir evitar as guerras mais cruéis da história da humanidade, por acesso a recursos naturais, entre os quais a água será o mais crítico, e acesso a serviços essenciais para a vida, como os de saúde. Com 70% da humanidade tentando sobreviver com menos de dois dólares por dia, as grandes metrópoles colapsarão, sem capacidade para sustentar
os modos de vida insus-tentáveis de seus milhões de habitantes; um terço da população mundial pode desapare-cer em guerras egoístas de grupos particulares, que atuarão de forma caótica buscando sua própria sobrevivência. O segundo alerta é sobre a necessidade de cada individuo reorientar seu modo de vida para realizar a missão quase impossível de chegar em 2050 —depois do colapso da sociedade industrial capitalista— vivo, lúcido, saudável e feliz. As chances serão maiores se o esforço for coletivo: grupos de famílias imaginando, negociando e constru-indo seu Projeto de Vida Comunitário, porque o Comunitarianismo será o modo de vida sustentável, superando o capitalismo e o socialismo ocidentais. Isso inclui, primeiro, um projeto de vida de longo prazo, que dá sentido a outros ingredientes: uma reeducação alimentar (redução drástica de açúcares refinados, carboidratos refinados, sal, gordura, álcool), uma atividade física (caminhar, nadar, hidroginástica), uma atividade intelectual (ler, escrever, refletir, debater), estratégias para reduzir o perigo de morte por causas não naturais (assassinato, acidentes) e muito afeto (amar e ser amado, pois ninguém pode ser feliz sozinho; somos anjos de uma asa só que só podemos voar abraçados). “Foi a partir dessa compreensão que comecei a reorientar meu modo de vida pessoal e profissional há dezoito anos. Hoje, cultivo um Projeto de Vida que inclui comemorar meus cem (100) anos no dia 5 de dezembro de 2050 —lucido, saudável e feliz—. Antes de 2020, estarei morando numa casa de campo, próximo ao Sítio Lava-Pés onde nasci, em Areia-PB, para re-energizar-me com minhas raízes históricas. Estarei escrevendo e debatendo
(com visitantes) sobre o colapso da civilização ocidental e sua obra prima, a sociedade industrial capitalista, com ênfase na causa profunda de sua extinção: seu mo-do capitalista de produção e consumo dirigido exclusivamente à geração infinita de ri-queza material em um planeta finito. Estarei também inspirando a construção de Projetos de Vida de longo prazo por parte dos ouvintes de minhas reflexões e leitores de meus textos, que conterão sementes prenhes de indignação e esperança, para germinarem em mentes críticas e corações solidários das gerações que sobrevirem à insanidade ocidental que nos transformou na única espécie que destrói —e continua destruindo— as condições materiais e culturais para sua própria existência. Até quando? A que custo?” finaliza José de Souza que traz em seu currículo Mestrado em Sociologia da Agricultura e Ph.D. em Sociologia da Ciência e Tecnologia.
José de Souza Silva: Engenheiro Agrônomo, nascido em Areia-PB, com mestrado em Sociologia da Agricultura e Ph.D. em Sociologia da Ciência e Tecnologia. REVISTA ESPAÇO ECOLÓGICO |
3
Desperdício Perda de alimentos custam US$ 940 bi ao ano em todo o mundo
4 | REVISTA ESPAÇO ECOLÓGICO
Alerta foi feito por relatório divulgado pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente; calcula-se que um terço de toda a comida é jogada no lixo entre a produção e o consumo; mais de 800 milhões de pessoas estão subnutridas. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, alertou que o desperdício e a perda de alimentos no mundo geram um custo de US$ 940 bilhões, o equivalente a mais de R$ 3,3 trilhões, por ano. O relatório “Padrão Global para Medir Desperdício e Perda de Alimentos”, lançado no dia 6 de junho em Copenhague, na Dinamarca, afirma que um terço de toda a comida é perdida ou desperdiçada no caminho entre onde foi produzida até onde é consumida.
800 Milhões
O Pnuma disse que isso ocorre ao mesmo tempo em que mais de 800 milhões de pessoas no mundo estão subnutridas, quase quatro vezes a população do Brasil. Segundo o documento, a perda e o desperdício de alimentos são responsáveis por 8% das emissões de gases que causam o efeito estufa. Se esses dados representassem um país, estaria entre os três maiores poluidores, atrás apenas da China e dos Estados Unidos.
O diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, afirmou que o relatório pede aos países e companhias que usem os padrões estabelecidos pelo documento para medir e reportar sobre perdas e desperdício.
ODS 12
Steiner disse que isso deve ser feito em paralelo às ações para alcançar a terceira meta do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 12, que determina cortar pela metade o desperdício de alimentos até 2030. Além da agência da ONU, várias organizações participaram na criação do relatório de Padrão Global, entre eles o Instituto de Recursos Mundiais. O documento determina que companhias e países comecem a medir de forma consistente e confiável as perdas e desperdício de comida. Fonte: Rádio ONU
REVISTA ESPAÇO ECOLÓGICO |
5
96% dos brasileiros se preocupam com o meio ambiente
Pesquisa 8 | REVISTA ESPAÇO ECOLÓGICO
Um estudo inédito do Cupons Mágicos, plataforma que disponibiliza cupons de desconto para compras online, indica que 96% dos brasileiros estão preocupados com o meio ambiente. Porém, a maior parte dos entrevistados diz não estar disposta a ter gastos extras para ser sustentável. A pesquisa, realizada em maio de 2016 e que contou com 1306 pessoas maiores de 18 anos em todo o Brasil, foi feita para esclarecer o que os brasileiros pensam acerca do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho. De um modo geral, os brasileiros dizem fazer o que podem para impactar o meio ambiente o menos possível, desde que gastos extras não estejam envolvidos. O estudo aponta que 41%, por exemplo, não compram alimentos orgânicos porque são caros e 6% não acreditam que esse tipo de alimento faça a diferença na saúde e no meio ambiente. Quando o assunto é moda, 42% não consomem roupas e acessórios sustentáveis porque são mais caros do que artigos de procedência duvidosa. Além disso, apenas 19% têm sistema de captação de água da chuva, 9% possuem casas com energia solar e somente 4% cultivam parede ou telhado vivo (forrado com plantas) recursos que requerem, além de disposição para reformas, investimento para implementar essas melhorias.
Economia
Já quando atitudes sustentáveis são acompanhadas pela economia de dinheiro, os brasileiros aderem de maneira mais fácil. 80% afirmam utilizar recursos domésticos para impactar o menos possível o meio ambiente. O recurso mais utilizado é a lâmpada LED, aparecendo em 68% das respostas. Ela consome menos energia e, consequentemente, a conta de energia diminui. Já 56% dos entrevistados afirmaram que fazem reciclagem de lixo e fechar a torneira ao escovar os dentes ou fazer a barba já é um hábito de 45% dos brasileiros. A sustentabilidade não fica restrita ao lar. Também fora de casa, 90% dos brasileiros dizem tomar atitudes para impactar o meio ambiente o menos possível: 86% não jogam lixo na rua ou na natureza, 39% procuram usar transporte público e 34% usam ecobags no supermercado em vez de sacolas de plásticas.
Vilão do meio ambiente
De forma geral, brasileiros dizem que fazem o que podem pela sustentabilidade
Os brasileiros também citaram no estudo o que acham ser os maiores vilões do meio ambiente. Para eles, a solução dos maiores problemas ambientais do Brasil depende mais de ações do Estado e de empresas do que de ações individuais de cada cidadão. O desmatamento das florestas (33%) foi o problema apontado como o mais grave, seguido pela poluição de rios, lagos e mar (21%) e a falta de saneamento básico (10%). Por último, ficaram: mudanças climáticas (1,8%), a poluição do ar (7%) e desperdício de água (8%). Fonte: Equipe Ecycle
REVISTA ESPAÇO ECOLÓGICO |
9
Orgânicos O uso de frutos nativos do Brasil Castanha do baru, pequi, cagaita, mangaba, guariroba, açaí. Esses produtos nativos do Brasil o público já conhece. Mas alguns chefs resolveram ir além e estão, cada vez mais, incorporando novos produtos da biodiversidade brasileira em suas receitas, sem deixar de lado aqueles que caíram no gosto do cliente. A ideia é valorizar o produtor, o próprio alimento e conservar o meio ambiente. Outros nomes, antes desconhecidos, aparecem hoje em dia com mais frequência nos cardápios. Pimenta-de-macaco, castanha do pequi, cajuzinho do cerrado, jatobá, licuri, baunilha do cerrado, cumaru, e por aí vai. O chef Agenor Maia, 36 anos,
10 | REVISTA ESPAÇO ECOLÓGICO
sócio do Olivae, em Brasília, passou tempos indo atrás de alguma comunidade que trabalhasse com a castanha do pequi. Porque o pequi mesmo já é bem difundido na gastronomia de Goiás e do Distrito Federal, mas ele queria aproveitar tudo do fruto, inclusive a castanha que aparece após os espinhos. Foi em Januária (MG), que ele encontrou Dona Vicentina Silva, da Associação dos Produtores de Pequi de Januária, que já trabalhava com o movimento SlowFood.
BUSCA POR NOVOS SABORES
Bastante saborosa e nutritiva, a castanha do pequi, que fica dentro do caroço do fruto, pode ser
consumida in natura ou utilizada como ingrediente na preparação de pratos salgados, doces e pães. É rica em zinco e iodo, além de conter cálcio, ferro e manganês. Extrair a castanha sem deixar resíduos dos espinhos que ficam entre a polpa e a castanha não é tarefa fácil, por isso, a deliciosa castanha ainda é difícil de encontrar no mercado. A busca do chef foi demorada e tem o seu valor. Após descobrir um bom fornecedor, ele divulgou a castanha para outros chefs, como Renata (do Loca como tu Madre e Ancho Bistrô de Fogo, em Brasília), Helena Rizzo (do Maní, em São Paulo) e Alex Atala (do aclamado restaurante D.O.M., em São Paulo), entre outros.
Agenor busca uma cozinha autoral e já trabalhou no próprio D.O.M. no início da carreira. “Busco ingredientes diferentes para o restaurante. Tento criar receitas com ingredientes inovadores, valorizando quem produz e o meio ambiente. Me interesso pela história do alimento e do produtor, assim, descobrimos novos sabores e novos personagens, dando protagonismo a eles, e auxiliando os produtores na questão do manejo sustentável desses produtos”, afirma.
tanha do pequi da associação de Januária. Na safra de 2015/2016 já foi obtido o dobro. Agenor afirma que não só os alimentos da biodiversidade têm espaço garantido em seus pratos, como os orgânicos também. Ao comprar um produto orgânico, a pessoa está optando por fazer parte de uma rede que acredita que o consumo responsável tem papel fundamental para a manutenção do meio ambiente e da sustentabilidade.
PARADOXO
A chef Renata Carvalho, 32 anos, responsável pelos restaurantes brasilienses “Loca como tu madre” e “Anchô Bistrô de Fogo”, compartilha da filosofia de trabalho de Agenor Maia. Segundo Renata, promover esses produtos e as comunidades que os produzem é importante porque estimula-se a geração de renda dos agricultores familiares, que em geral não têm condições de competir no mercado. Cozinheira desde os nove anos de idade, Renata nasceu em Brasília e sua família vem de fazenda, onde muitos ainda plantam e colhem o que consomem, inclusive arroz e feijão. “Estou sempre em contato com outros chefs que utilizam produtos orgânicos. Certa vez, estava em busca do cajuzinho-do-cerrado, e o chef Tonico Lichtsztejn, do 400quatrocentos, indicou a dona Ana, produtora de Padre Bernardo, em Goiás”, conta.
O uso sustentável da biodiversidade para a alimentação e nutrição é uma solução que permite o aumento da qualidade de vida, sem danificar o meio ambiente. Apesar de muitas espécies nativas se reproduzirem gratuitamente, 90% da flora nativa do país não fazem parte da alimentação dos brasileiros. Segundo Camila Neves Soares Oliveira, analista ambiental do Departamento de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA), “é um grande paradoxo estarmos no país de maior biodiversidade do planeta e termos uma dieta simplificada baseada em espécies exóticas”. Ao consumirem alimentos nativos, as pessoas ajudam a conservar a biodiversidade do Brasil, pois não costumam proteger aquilo que não conhecem. “
O VALOR DA TERRA
As referências culinárias do chef Agenor Maiase iniciaram na infância e foram fundamentais para despertar seu interesse em seguir na gastronomia. Nascido no interior do estado de São Paulo, Agenor aprendeu desde cedo com a família o valor da cozinha e da terra. Na safra de 2014/2015, Agenor comprou 50 quilos de cas-
BENEFÍCIOS
USO SUSTENTÁVEL
Desde então Dona Ana Maria Romeiro, 55 anos, da fazenda Taboquinha, é uma das fornecedoras da chef. Dona Ana e seu Silas produzem frutas nativas há 10 anos, como jatobá, cajuzinho do cerrado e cagaita, além de outros produtos diferenciados como a pimenta-de-
-macaco, que vem sendo difundida mais recentemente na gastronomia. Lembra pimenta-do-reino, mas menos picante e com perfume de canela e cravo. O Ministério do Meio Ambiente (MMA), ponto focal da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) no Brasil, coordena a execução de diversos projetos relacionados à promoção do uso sustentável dos componentes da biodiversidade. Várias iniciativas relacionadas a essa temática estão sendo conduzidas no ministério, a exemplo do projeto Biodiversidade para Alimentação e Nutrição – BFN (sigla em inglês), que é coordenado internacionalmente pelo Bioversity Internacional e tem como agências implementadoras o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). O objetivo básico do projeto é a conservação e a promoção do uso sustentável da biodiversidade em programas que contribuam para melhorar a segurança alimentar e a nutrição humana. Ao mesmo tempo, o projeto busca valorizar a importância alimentícia e nutricional das espécies relacionadas à biodiversidade agrícola e resgatar o valor cultural desempenhado no passado por muitas dessas espécies. Ademais, visa à ampliação do número de espécies nativas utilizadas atualmente em nossa alimentação, à mitigação dos problemas relacionados à dieta simplificada e ao fortalecimento da conservação e do manejo sustentável da agrobiodiversidade, especialmente por meio da incorporação de ações de transversalidade em programas e estratégias de segurança e soberania alimentar e nutricional. Fonte: MMA
REVISTA ESPAÇO ECOLÓGICO |
11
Receitas de
Limpeza
Substitua os produtos de limpeza por receitas com bicarbonato de sódio
12 | REVISTA ESPAÇO ECOLÓGICO
Produtos de limpeza industrializados costumam ser específicos para uma função. Com isso, gastamos cada vez mais dinheiro para conseguir ter em casa todos os produtos necessários. Porém, o bicarbonato de sódio mostrou que, além de ser um componente barato e fácil de achar, ainda é utilizável em muitas funções na limpeza diária. Confirma abaixo algumas receitas, pare de gastar dinheiro com vários produtos de limpeza e evite química nociva. Confira:
Retira o mofo
240 ml de vinagre branco; 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio. Misture os dois ingredientes em um recipiente grande, pois a solução deve borbulhar bastante. Após o borbulhamento, coloque a mistura em um borrifador para aplicar e borrife a solução nos objetos mofados, deixando agir por mais ou menos 10 minutos. Depois, seque o local com um pano limpo. Esse processo deve ser repetido uma vez por mês.
Deixa camisas brancas
mais
Quando for lavar roupas brancas, acrescente um pouco de bicarbonato na máquina, assim elas ficarão ainda mais branquinhas.
Tira manchas amareladas na roupa
1 colher de sopa de vinagre de álcool branco; 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio. Faça uma pasta com os ingredientes. Com o tecido seco, espalhe sobre a parte amarelada da roupa e deixe descansar por uma hora. Depois, coloque a roupa na máquina de lavar e lave-a normalmente.
Retira odores da geladeira ou do freezer 1 colher de sopa de bicarbonato; 1 litro de água morna. Misture e passe dentro do local. Limpa o cano de pia
Junte os ingredientes e passe a solução nos recipientes que você deseja higienizar, como tábuas de carne, cascas de frutas e legumes, cestos de lixo, entre outros. Deixe-os de molho por duas horas e enxágue.
Limpeza do micro-ondas
Coloque o bicarbonato de sódio em uma esponja limpa e úmida e passe-a suavemente dentro e fora do micro-ondas sem arranhar (use o lado amarelo da esponja).
Para limpar pentes, escovas e rolos de cabelo
500ml de água morna; 3 colheres de sopa de bicarbonato de sódio. Mergulhe o que você deseja limpar nessa solução e deixe repousar durante algumas horas. Lave normalmente e deixe secar ao ar livre.
Aumente a eficácia do sabão de lavar roupas
4 colheres de sopa de bicarbonato de sódio; ½ xícara de vinagre. Misture os dois e coloque a solução no cano entupido – dependendo do motivo do entupimento, a mistura pode não funcionar.
½ xícara de bicarbonato de sódio. Acrescente ao sabão de roupas o bicarbonato a cada lavagem para tornar mais fácil a limpeza das roupas e econômica, pois com o bicarbonato, não é mais necessário colocar tanto sabão na hora da lavagem.
Higieniza recipientes e elimina odores
Limpar cortinas de chuveiro
3 colheres (sopa) de bicarbonato; ½ colher (sopa) de hipoclorito de sódio; 1 litro de água.
Coloque o bicarbonato de sódio diretamente em uma esponja limpa e úmida ou escova e passe na cortina. Fonte: Equipe Ecycle
REVISTA ESPAÇO ECOLÓGICO |
13
Dançarinos da
Natureza 14 | REVISTA ESPAÇO ECOLÓGICO
Para celebrar o Dia dos Namorados, o Terra da Gente destaca alguns casais da natureza. São espécies de aves que vivem aos pares e foram registradas em demonstrações de carinho e afeto. O periquito-rico se destaca pela postura de galanteador e troca carícias com a parceira. O casal desta espécie permanece junto a vida toda. O macho e a fêmea da arara-azul-grande demonstra muita fidelidade. O casal só se separa quando vai em busca de alimento mata adentro. A espécie que está ameaçada de extinção no Brasil vive exclusivamente aos pares.
Há também o riflebird, responsável por executar uma das mais bonitas danças de amor da floresta. O macho se exibe para a fêmea esticando as asas para mostrar a plumagem para a parceira e faz um movimento com a cabeça de forma repetitiva parecendo esconder a face entre as penas.
montagem dia dos namorados (Foto: Arquivo TG)Ararajuba, periquito-rico, tiriba-de-testa-vermelha e arara-carindé trocam carícias (Fotos: Arquivo TG) Fonte: G1
www.espacoescologiconoar.com.br FM 105.5 - Todos os sĂĄbados das 8h Ă s 9h
EstampaPB Fotos: arcevo pessoal, internet, assessorias - capa: freepick