ÁGUA NA PETROBRAS —
Trecho do rio Juruena, região do Projeto Pacto das Águas
COMO UTILIZAMOS
GESTÃO
AÇÕES DE
AÇÕES DE
PESQUISA E
PROGRAMA PETROBRAS
RECONHECIMENTO
A ÁGUA
INTERNA
ENGAJAMENTO
RACIONALIZAÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO
SOCIOAMBIENTAL
EXTERNO
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USO DA ÁGUA
SUMÁRIO — APRESENTAÇÃO
COMO UTILIZAMOS A ÁGUA
03
AÇÕES DE ENGAJAMENTO
17
04
AÇÕES DE RACIONALIZAÇÃO DO USO DA ÁGUA
19
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
24
Volumes captados
07
Fontes de captação
09
Descarte de efluentes
10
Corpos receptores
11
GESTÃO INTERNA
12
Gerenciamento de informações Data Hidro
14
Identificação e mitigação dos riscos de escassez hídrica
15
Unidade móvel de reúso de água
26
Unidade móvel de monitoramento de águas de resfriamento
27
Reúso do efluente final em sistema de resfriamento da Regap
28
PROGRAMA PETROBRAS SOCIOAMBIENTAL
29
RECONHECIMENTO EXTERNO
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Água na Petrobras
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AÇÕES DE
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RACIONALIZAÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO
SOCIOAMBIENTAL
EXTERNO
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USO DA ÁGUA
APRESENTAÇÃO — Água é um recurso essencial para as nossas operações e vital para a sociedade. Em todas as nossas atividades, utilizamos água e geramos efluentes, tornando o tema de relevância estratégica para a sustentabilidade dos nossos negócios. As projeções da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD), referentes à produção industrial, geração de energia elétrica e uso doméstico, estimam que a demanda mundial por água cresça 55% até 2050, se comparada à do ano 2001. A intensificação do uso da água e o crescimento da demanda podem acarretar situações de escassez hídrica em diversas bacias hidrográficas mundiais. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o mundo deverá enfrentar um déficit hídrico global de 40% até 2030, em um cenário de manutenção dos padrões de consumo (“business-as-usual”). Diante disso, bem como da importância desse bem tão valioso para a sociedade, buscamos constantemente a utilização da água de forma racional em todas as nossas instalações. Temos como compromissos expressos em nossa política de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) a prevenção e a minimização dos impactos ambientais de nossos projetos, processos e produtos, incluindo os relacionados a recursos hídricos e efluentes.
Água é um recurso essencial para as nossas operações e vital para a sociedade.
Ao longo dos últimos anos, aprimoramos o nosso sistema de gestão de recursos hídricos e efluentes, o banco de dados corporativo que centraliza e torna rastreáveis as informações sobre o uso de água na companhia, nossas ferramentas de identificação e mitigação de riscos hídricos e as nossas práticas de racionalização do uso e de reúso do recurso. Investimos em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e atuamos em conservação e recuperação de mananciais por meio do Programa Petrobras Socioambiental. Convidamos você a conhecer uma parte das nossas práticas e esforços relativos à utilização dos recursos hídricos e desejamos que você se inspire e, assim como a gente, possa buscar – na sua realidade – as melhores formas de agir para garantir um futuro sustentável, com segurança hídrica.
Boa leitura!
Reserva Ecológica de Guapiaçu, Cachoeiras de Macacu, Rio de Janeiro.
1) OECD, 2012. OECD Environmental Outlook to 2050: The Consequences of Inaction. OECD Publishing, Paris. 2) WWAP (United Nations World Water Assessment Programme). 2015. The United Nations World Water Development Report 2015: Water for a Sustainable World. Paris, Unesco.
Água na Petrobras
COMO UTILIZAMOS A ÁGUA —
Profissional trabalhando no laboratório da Refinaria Henrique Lage (Revap)
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USO DA ÁGUA
A disponibilidade de água em quantidade e qualidade é essencial para as nossas operações. Em todas as nossas áreas de negócio, utilizamos água doce diretamente em diversas atividades, tais como dessalgação de petróleo, geração de vapor, utilização nas torres e nos sistemas de resfriamento, combate a incêndio e consumo humano. Veja no quadro abaixo.
Profissional trabalhando no laboratório da Refinaria Henrique Lage (Revap)
PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS - Preparação de fluidos de perfuração e completação e resfriamento de brocas; - Testes hidrostáticos; - Reposição de água de resfriamento; - Geração de vapor; - Combate a emergências; - Recuperação secundária; - Consumo humano.
REFINO - Dessalgação do petróleo; - Unidades diversas de processamento de petróleo e derivados; - Testes hidrostáticos; - Reposição de água de resfriamento; - Geração de vapor; - Combate a emergências; - Consumo humano.
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - Reposição de água de resfriamento; - Geração de vapor; - Combate a emergências; - Consumo humano.
FERTILIZANTES - Reposição de água de resfriamento; - Geração de vapor; - Combate a emergências; - Consumo humano.
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USO DA ÁGUA
Consequentemente, quase todas as nossas atividades geram algum tipo de efluente hídrico (industrial, sanitário, água produzida e outros). Dessa forma, entendemos que os temas “recursos hídricos” e “efluentes” são, além de transversais, de relevância estratégica para a sustentabilidade dos nossos negócios. Portanto, buscamos constantemente a utilização da água de forma racional em cada processo,
em todas as nossas instalações, seja como insumo de produção, ou como meio de assimilação de efluentes. Temos como compromissos expressos em nossa política de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) a prevenção e a minimização dos impactos ambientais de nossos projetos, processos e produtos, incluindo os relacionados a recursos hídricos e efluentes.
CICLO SIMPLIFICADO DA ÁGUA DOCE NA CADEIA PRODUTIVA DA PETROBRAS
Para conhecer nossa política e nossas diretrizes de SMS, acesse: http://www.petrobras.com.br/pt/sociedade-e-meioambiente/meio-ambiente/politica-de-segurancameio-ambiente-e-saude/
FÁBRICA DE FERTILIZANTES USINA DE BIOCOMBUSTÍVEL
ÁGUA DOCE CAPTADA
Biocombustível
CORPOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS
DISTRIBUIDORA
EFLUENTES LANÇADOS
CORPOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS
Derivados REFINARIA
CORPOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS
Vapor
CORPOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS
TERMELÉTRICA Óleo + água TERCEIROS (Concessionárias e outras fontes)
Água TERMINAL
Óleo + água
CONCESSIONÁRIAS DE ABASTECIMENTO OU EMPRESAS TERCERIZADAS
Óleo + água
PRODUÇÃO ONSHORE
Transporte por embarcação
PRODUÇÃO OFFSHORE
Água na Petrobras
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USO DA ÁGUA
VOLUMES CAPTADOS — Ao longo de 2017, captamos 177,7 milhões de m³ de água doce para nossas atividades operacionais e administrativas. A seguir, ilustramos o balanço hídrico simplificado de água doce da companhia no ano.
BALANÇO HÍDRICO
VOLUME CAPTADO
177,7 MILHÕES de m3 em 2017
SAÍDAS
USOS
ENTRADAS
(milhões de m³)
REFINO
SUPERFICIAL (RIOS E RESERVATÓRIOS)
SUPTERRÂNEA (POÇOS)
CAPTAÇÃO
DEMANDA
EFLUENTES
TOTAL
TOTAL
TRATADOS
REÚSO OUTROS GERAÇÃO TERCEIROS (CONCESSIONÁRIAS E OUTRAS FONTES)
PRODUÇÃO
FERTILIZANTE
a) Os valores apresentados foram obtidos por meio da consolidação de medições diretas nas unidades (Inventário de Recursos Hídricos e Efluentes 2017). b) O volume de efluentes hídricos descartados apresentado no balanço contempla os efluentes de origem industrial e a água produzida associada ao petróleo extraído. c) Os volumes de água pluvial estão contabilizados na categoria “Terceiros (Concessionárias e outras fontes)”, tendo somado 0,05 milhão de m³. d) O volume de água doce recebido de outras unidades do Sistema Petrobras está contabilizado na categoria “Terceiros (Concessionárias e outras fontes)”, em função da sistemática de apuração definida. e) Os volumes contabilizados para reúso não incluem condensado recuperado em ciclos térmicos, água de resfriamento recirculada e água produzida reinjetada para fins de recuperação secundária e terciária de petróleo. f) Não estão incluídas as entradas e saídas de água doce de resfriamento em circuito aberto. Em 2017, utilizamos 30,9 milhões de m3 de água doce para esse fim.
Água na Petrobras
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USO DA ÁGUA
CAPTAÇÃO DE ÁGUA DOCE POR TIPOLOGIA DA FONTE
23% TERCEIROS (Concessionárias e outras fontes)
12% SUBTERRÂNEA
65%
SUPERFICIAL
CAPTAÇÃO DE ÁGUA DOCE POR TIPOLOGIA DE ATIVIDADE
5%
OUTROS
7%
FERTILIZANTES
9%
GERAÇÃO
10% PRODUÇÃO
69%
REFINO
No que se refere à água salobra ou salina, captamos, em 2017, 2,9 bilhões de m³ para nossas atividades operacionais e administrativas, incluídos nesse valor os volumes de água de resfriamento em circuito aberto.
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USO DA ÁGUA
FONTES DE CAPTAÇÃO — Com relação à água doce, utilizamos 175 fontes de captação, sendo 158 localizadas no Brasil (respondendo por cerca de 97% do volume total de água doce que captamos) e 17 nos demais países onde atuamos (Paraguai, Colômbia, Uruguai, Bolívia, México, Estados Unidos, por exemplo). No Brasil, os limites máximos de retirada de água doce do ambiente são estabelecidos pelos órgãos públicos responsáveis pela gestão de recursos hídricos, considerando critérios hidrológicos e os múltiplos usos humanos e ecológicos da água dentro de uma bacia hidrográfica.
CAPTAÇÃO
175 FONTES
158 localizadas no Brasil 97% do volume total captado
Investimos continuamente na avaliação de impactos das nossas atividades, observando áreas protegidas e identificando áreas sensíveis localizadas nas regiões de influência das nossas unidades. No que concerne aos potenciais impactos ambientais, inclusive àqueles relacionados a recursos hídricos, são implementadas medidas de mitigação e monitoramento por meio dos programas ambientais de nossas unidades.
Província petrolífera de Urucu
Água na Petrobras
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DESCARTE DE EFLUENTES — Em 2017, o volume de efluentes hídricos descartado no ambiente foi de 293,2 milhões de m³, incluindo efluentes de natureza industrial e água produzida oriunda do processo de extração de petróleo.
VOLUME DESCARTADO
293,2 MILHÕES de m3 em 2017
Esse volume apresentou a seguinte carga: 1,9 mil toneladas de óleos e graxas, 5,4 mil toneladas em termos de demanda química de oxigênio (DQO) e 1,7 mil toneladas de amônia. No que diz respeito aos efluentes sanitários, o volume que descartamos no ambiente foi de 3,82 milhões de m³ em 2017. Os efluentes descartados são previamente tratados, de forma a atenderem aos padrões de qualidade de lançamento estabelecidos na legislação ambiental. Além disso, aprimoramos constantemente nossa gestão e controle de processos operacionais para melhoria contínua da qualidade dos efluentes descartados. Como exemplo, podemos citar que, nos próximos dois anos, estão previstos investimentos e desenvolvimento de novas tecnologias para o tratamento de água produzida. Lagoa de aeração da Refinaria Duque de Caxias (Reduc)
Água na Petrobras
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USO DA ÁGUA
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CORPOS RECEPTORES — VOLUMES DE EFLUENTES LANÇADOS (milhões de m³) POR TIPO DE DESTINAÇÃO
0,4 (0,1%)
CORPOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS
Para a assimilação de nossos efluentes, utilizamos 52 corpos hídricos superficiais, 13 pontos de descarte subterrâneo e 21 concessionárias de abastecimento/tratamento ou empresas terceirizadas. Não identificamos impactos quantitativos ou qualitativos significativos nos mananciais onde nossos efluentes são lançados.
7,7 (2,6%)
CONCESSIONÁRIAS DE ABASTECIMENTO OU EMPRESAS TERCEIRIZADAS
285,1 (97,3%) CORPOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS
a) A fonte de dados utilizada para os cálculos foi o Inventário de Recursos Hídricos e Efluentes 2017. b) Não foram considerados efluentes sanitários quando lançados de forma isolada.
Água na Petrobras
GESTÃO INTERNA —
Trabalhadores a bordo do navio-plataforma FPSO Cidade de Angra dos Reis
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Nossa gestão de Recursos Hídricos e Efluentes (RHE) tem como princípio básico a constante busca pela racionalização do uso da água, o que nos permite tanto garantir o suprimento necessário às nossas atividades, quanto contribuir para a conservação dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas onde atuamos. Assim, buscamos a adoção de tecnologias pouco intensivas no uso da água, a minimização do seu uso em operações e processos, o reúso e a identificação de fontes alternativas de suprimento, sempre considerando a disponibilidade hídrica local e a viabilidade técnicoeconômica das ações. Em relação aos efluentes gerados, buscamos a minimização das substâncias poluentes descartadas,
a segregação, o tratamento e a destinação adequada das correntes, observando os padrões de lançamento.
resultados dos “ Os projetos e das ações são acompanhados pela alta administração.
”
Em nossa empresa, a gestão de RHE é liderada por uma gerência corporativa dedicada ao tema. Os resultados dos projetos e das ações são acompanhados pela alta administração.
13
O documento que estabelece e organiza o nosso Sistema de Gestão de RHE é o Padrão de Processo Gerir Recursos Hídricos e Efluentes. Esse documento padroniza os princípios norteadores e as práticas a serem adotadas para a gestão ambiental de RHE em toda a companhia, tanto nas unidades em operação, quanto nos novos empreendimentos que utilizem água e lancem efluentes no meio ambiente, ou que tenham o potencial de interferir em corpos d’água superficiais ou subterrâneos, considerando todo o seu ciclo de vida (fases de projeto, operação e desativação). Os requisitos do padrão são desdobrados por todas as nossas áreas de negócio, abrangendo, portanto, todos os nossos tipos de atividade. Possuímos, também, Normas Técnicas Petrobras que complementam esse padrão, com o objetivo de definir requisitos técnicos e de engenharia para os nossos processos. A principal delas é a Norma Técnica Petrobras Plano de Gerenciamento de Recursos Hídricos e Efluentes (PGRHE), que estabelece requisitos mínimos para a elaboração dos PGRHEs das nossas unidades, possibilitando o planejamento da gestão e o monitoramento dos usos de recursos hídricos e geração de efluentes, bem como a promoção da melhoria contínua dos processos associados. Avaliamos o nosso desempenho ambiental em Recursos Hídricos e Efluentes por meio da apuração, do acompanhamento e da análise crítica mensal dos seguintes indicadores corporativos: Volume de Água Doce Captada (ADC), Volume de Efluente Hídrico Descartado (EHD), Volume de Água Reusada (VAR) e Massa de Óleos e Graxas do Efluente (OG).
Navio-tanque Nilza atracado no píer da Refinaria Isaac Sabbá (Reman)
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USO DA ÁGUA
GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÕES - DATA HIDRO — O Data Hidro (Sistema Corporativo sobre Recursos Hídricos e Efluentes) é o nosso banco de dados corporativo. Nele, são registradas, consultadas e processadas informações sobre volumes de água utilizados, fontes de captação, cargas potencialmente poluidoras lançadas, volumes dos efluentes industriais e sanitários, custos envolvidos, entre outras necessárias à gestão do tema. É por meio desse sistema que realizamos, anualmente, o nosso Inventário de Recursos Hídricos e Efluentes, o qual, em 2017, contemplou 455 instalações usuárias de água e geradoras de efluentes.
INVENTÁRIO DE RECURSOS HÍDRICOS E EFLUENTES
455 INSTALAÇÕES
usuárias de água e geradoras de efluentes
Em 2017, investimos no desenvolvimento de um novo módulo para o sistema, que facilitará o acompanhamento a análise crítica do comportamento
ESTRUTURA DO SISTEMA CORRENTES HÍDRICAS As principais correntes hídricas de entrada e saída nos processos industriais das unidades operacionais são classificadas e agrupadas em função de sua origem, de suas características físico-químicas e das atividades a que estão relacionadas.
das nossas correntes de efluentes descartadas frente aos padrões de lançamento, contribuindo para a melhoria no nosso desempenho ambiental.
PADRÕES DE LANÇAMENTO O sistema permite o cadastro dos padrões de lançamento determinados pela legislação federal e pelas legislações estaduais, além de possibilitar o cadastro de padrões específicos (condicionantes de licenciamento ambiental, por exemplo) ou voluntários para melhoria do desempenho ambiental da companhia.
RELATÓRIOS [ O Data Hidro conta, também, com algumas ferramentas de apoio à gestão, como a emissão de relatórios dos resultados de monitoramento das correntes hídricas, de balanço hídrico, de apuração dos indicadores corporativos e dos custos referentes ao pagamento pelo uso dos recursos hídricos. Os relatórios podem ser emitidos para os diferentes níveis da organização (por exemplo, nível corporativo, nível das áreas de negócio, até o nível das unidades operacionais).
O Data Hidro permite o registro e a consulta de dados qualitativos e quantitativos das principais correntes hídricas de entrada e saída nas unidades operacionais da companhia, possibilitando rápido acesso às informações, de forma integrada. O sistema está estruturado para o registro de dados sobre o monitoramento dos parâmetros físicos, químicos e biológicos que caracterizam as correntes hídricas. A apuração dos dados registrados permite a verificação, pelo usuário, do atendimento aos padrões de qualidade da água para os distintos usos pretendidos, assim como aos padrões legais ou voluntários de lançamento dos efluentes.
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USO DA ÁGUA
IDENTIFICAÇÃO E MITIGAÇÃO DOS RISCOS DE ESCASSEZ HÍDRICA — Assegurar o acesso ao suprimento necessário de água para a continuidade das nossas atividades de forma ambientalmente sustentável é uma das prioridades da nossa gestão de recursos hídricos. Para avaliar a exposição de nossas instalações a riscos de escassez hídrica, utilizamos diferentes ferramentas. A mais completa delas é o estudo de avaliação de disponibilidade hídrica, que deve ser revisado periodicamente, para atualização das informações. Entre os ciclos de revisão desses estudos, utilizamos, também, uma ferramenta desenvolvida internamente com o objetivo de orientar/direcionar a atuação da companhia em ações de mitigação onde existirem os riscos mais significativos. Trata-se do Índice de Risco de Escassez Hídrica (IREH), elaborado em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O IREH é composto por três subíndices:
ÍNDICE DE RISCO DE ESCASSEZ HÍDRICA:
••
disponibilidade - avalia as vazões disponíveis para uso na bacia hidrográfica, considerando as demandas da instalação e dos diferentes usuários;
••
vulnerabilidade - considera a maturidade do sistema de gestão e o estado de preservação da bacia hidrográfica onde a instalação se situa, e
••
resiliência - verifica a capacidade de reação/ resistência da instalação diante de eventuais situações de escassez hídrica.
HIDROLOGIA E BALANÇO DOS USOS
DISPONIBILIDADE relação entre água necessária e água disponível
CARACTERÍSTICAS DA BACIA
VULNERABILIDADE nível de exposição do sistema e sua susceptibilidade a danos CARACTERÍSTICAS DA UNIDADE
RESILIÊNCIA
O Índice resulta de um cálculo matemático que agrega os resultados dos diversos indicadores que compõem os três subíndices.
capacidade de reisitência, reação, recuperação do sistema
Província petrolífera de Urucu
Água na Petrobras
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O Índice de Risco de Escassez Hídrica é representado em uma escala de significância, dividida em cinco categorias:
A B C D E
NÍVEL DE RISCO BAIXO
0 - 20% NÍVEL DE ACOMPANHAMENTO
20 - 40% NÍVEL DE ATENÇÃO
por cerca de 90% do total de água doce captada por nossas operações no Brasil e classificamos tais unidades conforme as categorias de risco citadas. Os resultados obtidos foram avaliados em conjunto com a representatividade financeira de cada unidade e subsidiaram a priorização das instalações críticas (classes D e E) para desenvolvimento de ações visando à segurança hídrica. Em 2017, estabelecemos e iniciamos a implementação do Plano de Ação Corporativo para mitigação e acompanhamento dos riscos hídricos das instalações priorizadas. Tal plano é composto por 40 ações de diferentes naturezas, envolvendo, por exemplo:
40 - 60%
••
NÍVEL DE RISCO PREOCUPANTE
••
60 - 80% NÍVEL DE RISCO CRÍTICO
••
80 - 100% ••
Assim, a aplicação do índice permite a identificação e a priorização das localidades e unidades operacionais para as quais devemos direcionar o desenvolvimento de estudos de disponibilidade hídrica, ou mesmo nas quais devemos implementar outras medidas de mitigação ou monitoramento de riscos. Entre 2015 e 2016, aplicamos o índice em um conjunto de unidades operacionais que respondem
•• ••
ações de articulação com os órgãos públicos gestores de recursos hídricos; intensificação da participação de nossas unidades em fóruns de recursos hídricos (como os Comitês de Bacias); acompanhamento corporativo de grupos de trabalho específicos que tenham foco em segurança hídrica, conduzidos nos níveis locais nas unidades; desenvolvimento/atualização de estudos de disponibilidade hídrica local e identificação de fontes alternativas de abastecimento; desenvolvimento de estudos sobre novas oportunidades de racionalização do uso da água nas unidades; condução de pesquisas com foco em desenvolvimento tecnológico para otimização do uso da água.
Quando são necessários o desenvolvimento ou a atualização de estudos de avaliação de disponibilidade
hídrica e de estudos de fontes alternativas de abastecimento, contamos, ainda, com uma ferramenta auxiliar, o Guia Técnico sobre Avaliação de Disponibilidade Hídrica, também desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Esse documento possui uma série de orientações para as nossas unidades operacionais com relação à contratação e à condução desse tipo de estudo.
iniciamos a implementação do “ ...Plano de Ação Corporativo para mitigação e acompanhamento dos riscos hídricos ...
”
Realizamos estudos de disponibilidade hídrica para as bacias hidrográficas onde estão localizadas 12 unidades do nosso parque de refino, para avaliar a situação atual e futura do balanço entre a oferta e a demanda de água nessas regiões. Concluímos, também, estudo detalhado nas bacias hidrográficas do estado da Bahia que concentram diversas atividades de exploração e produção, movimentação, refino e fabricação de fertilizantes, além do estudo em bacias do Rio Grande do Norte do Ceará onde se situam atividades de produção. Dessa forma, temos mapeada a disponibilidade hídrica com maior nível de detalhamento em unidades que, em conjunto, respondem por cerca de 70% do total de água doce que captamos.
Água na Petrobras
AÇÕES DE ENGAJAMENTO — Projeto Guapiaçu
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USO DA ÁGUA
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Estamos alinhados às iniciativas, globais e locais, referentes ao uso sustentável da água. Fomos, por exemplo, a primeira empresa brasileira a se associar ao World Water Council (WWC), rede global que tem como missão promover a conscientização, provocar ações e construir compromissos políticos com relação a temas críticos associados à água, para facilitar a conservação, a proteção, o desenvolvimento, o planejamento, a gestão e o uso eficiente do recurso. Para acompanhar as discussões e propostas de alterações em requisitos legais e para identificar possíveis melhorias de gestão do uso da água, integramos, também, a Rede de Recursos Hídricos da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e participamos da Câmara Temática de Água (CT Água) do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). Outra importante ação de engajamento é a nossa participação em fóruns de recursos hídricos em nível local, tais como os Comitês de Bacias Hidrográficas, de forma a colaborar com a gestão participativa das bacias onde estão situadas nossas instalações.
Reserva Ecológica de Guapiaçu, Cachoeiras de Macacu, Rio de Janeiro
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AÇÕES DE RACIONALIZAÇÃO DO USO DA ÁGUA —
Província petrolífera de Urucu
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USO DA ÁGUA
Investimos no uso racional da água por meio, por exemplo, de projetos de minimização do uso, de reúso interno e de reúso de efluente final. Entre os benefícios alcançados pelo reúso, obtivemos a redução das nossas necessidades globais de captação de “água nova”, retirando, assim, menos recurso do meio ambiente.
EVOLUÇÃO DO VOLUME DE ÁGUA REUSADA (milhões de m³)
25,4 VOLUME TOTAL DE REÚSO
24,2
25,4 MILHÕES
23,6
24,8
21,5
de m3, 12,5% de nossa demanda total de água doce
17,6 Em 2017, o volume total reutilizado foi de 25,4 milhões de m³, o que corresponde a 12,5% de nossa demanda total de água doce. Esse volume reusado seria suficiente para abastecer, por exemplo, uma cidade de, aproximadamente, 615 mil habitantes por um ano.
12,9 8
Graças às ações de reúso, estimamos uma economia anual de, aproximadamente, R$ 24,2 milhões nos custos de captação de água e lançamento de efluentes.
2007 ATIVIDADE DE REFINO
98,5%
do volume total de água reusada
2012
2017
a) A fonte de dados utilizada para os cálculos foi o Inventário de Recursos Hídricos e Efluentes 2017. b) Não estão contabilizados os volumes de condensado recuperados em ciclos térmicos, a água de resfriamento recirculada e a água produzida reinjetada para fins de recuperação secundária e terciária de petróleo.
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USO DA ÁGUA
Avançamos bastante nas ações de racionalização do uso da água e reúso em nossas operações e nossos processos. A maior parte da água, aproximadamente 25 milhões de m³, foi reutilizada na Área de Negócio de Refino e Gás Natural (RGN). Nesse segmento, destacamos o reúso de correntes hídricas residuais internas que, muitas vezes, caracterizam-se por não demandar tratamento prévio para serem reutilizadas.
Ainda em 2014, entrou em operação um sistema de tratamento e reutilização de água produzida (água associada à produção de petróleo) no Campo de Furado, em Alagoas. A água produzida, após tratamento adequado, passou a ser reutilizada para reinjeção nos reservatórios de petróleo (recuperação secundária).
REÚSO DE ÁGUA AUMENTOU REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA
25 MILHÕES
de m3 na área de Refino e Gás Natural
A seguir, apresentamos nossos destaques em relação às medidas de racionalização e reúso de água nos últimos anos. Em 2013, na Unidade de Industrialização de Xisto (SIX), no Paraná, como resultado da adoção de um amplo conjunto de ações operacionais e melhorias tecnológicas, foi registrada a redução de mais de 60% da captação de água doce, em comparação ao anobase de 2008. Em 2014, as refinarias foram grandes destaques. Implementamos uma série de medidas para promover o uso racional e eficiente da água, as quais propiciaram que o volume de água reusada subisse de 20,3 milhões de m³ em 2011 para 23,3 milhões de m³ em 2014 no nosso parque de refino. Esse incremento é suficiente, por exemplo, para abastecer uma cidade de 75 mil habitantes por um ano.
3 MILHÕES
de m3 no período de 2011 a 2014 no Refino
No ano seguinte, na Refinaria Henrique Laje (Revap), em São Paulo, por meio do aperfeiçoamento da tecnologia e da gestão do processo, aumentamos os ciclos de concentração nos sistemas de resfriamento e reduzimos a necessidade de água de reposição, sem comprometer a eficiência operacional. Essa mudança gerou uma economia de 23 m³/h de água e a refinaria recebeu o prêmio ROE (Return on Environment) concedido pela GE Water & Process Technologies, o qual reconhece trabalhos que buscam o equilíbrio entre os desafios industriais e os de sustentabilidade ambiental.
ECONOMIA
23
m3/h de água na Refinaria Henrique Laje (Revap) em 2015
Ainda em 2015, destacamos o conjunto de medidas adotadas na Refinaria de Paulínia, em São Paulo, para o enfrentamento do cenário de disponibilidade hídrica limitada. As ações envolveram desde medidas operacionais de otimização do uso de vapor e água (reutilização de água ácida retificada, por exemplo), até a intensificação do processo de manutenção, a realização de pequenos projetos para o aproveitamento de água subterrânea e ações de contingência. As medidas somadas contribuem para uma redução de 200 m³ por hora na captação de água no Rio Jaguari, localizado na bacia hidrográfica do Rio Piracicaba, atingida pela crise hídrica ocorrida no período 2014-2015.
REDUÇÃO
200
m3/h na captação de água do Rio Jaguari entre 2014-2015
Na Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, diversos projetos foram implantados entre 2012 e 2016, como, por exemplo, investimentos em novos alinhamentos de água retificada - que permitiram maximizar a utilização de água tratada nas demais unidades da refinaria, em processos de dessalgação, lavagem e resfriamento – e reaproveitamento do rejeito do processo de osmose reversa. Os projetos contribuíram para uma economia de 14,4 milhões de m³ em cinco anos. Nesse período, houve um aumento de 75% do volume de água reutilizada pela refinaria, o qual cresceu de, aproximadamente, dois milhões de m³ em 2012 para 3,5 milhões de m³ em 2016.
Água na Petrobras
COMO UTILIZAMOS
GESTÃO
AÇÕES DE
AÇÕES DE
PESQUISA E
PROGRAMA PETROBRAS
RECONHECIMENTO
A ÁGUA
INTERNA
ENGAJAMENTO
RACIONALIZAÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO
SOCIOAMBIENTAL
EXTERNO
USO DA ÁGUA
22
Em 2017, a Estação de Tratamento e Reúso de Água (Etra) do Complexo Cenpes, nosso centro de pesquisas, completou cinco anos de funcionamento, atingindo o marco de um bilhão de litros de água de reúso. O volume reusado a cada ano (média de 200 milhões de litros) é o equivalente à demanda anual de uma comunidade de três mil habitantes. A Etra é uma unidade de processo integrada e ecoeficiente que reflete o nosso compromisso com o meio ambiente e a sociedade. Todo o efluente sanitário e industrial que seria descartado é tratado e utilizado nos processos industriais, evitando os descartes e a necessidade de novas captações da rede pública. A estação reúne tecnologias de ponta, como biorreatores com membrana e sistema de osmose inversa, destacando o Complexo como construção ecoeficiente. Além da Etra, o Cenpes conta, ainda, com sistema de captação da água da chuva de telhados e pisos, para utilização em bacias sanitárias e irrigação. Além de propiciar benefícios ambientais, a reutilização se mostrou bastante atrativa economicamente. Com a operação da Etra, estimamos uma economia mensal de R$ 750 mil na conta de água do Complexo Cenpes. Ainda no ano de 2017, nossa Unidade de Operações de Exploração e Produção do Rio Grande do Norte e Ceará (UO-RNCE) identificou o aproveitamento da água produzida como uma oportunidade de enfrentamento da escassez hídrica e de otimização do uso da água. Para tanto, foram construídas duas plantas de tratamento – uma localizada no Ativo de Produção Alto do Rodrigues e outra no Ativo Industrial de Guamaré, capazes de tratar, juntas, até 2.100 m³ desse recurso. Projeto Floresta de Valor
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RACIONALIZAÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO
SOCIOAMBIENTAL
EXTERNO
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USO DA ÁGUA
O tratamento implementado, cujo início de operação está previsto para o primeiro semestre de 2018, tem por objetivo adequar as características da água produzida possibilitando o seu reúso para fins industriais, no caso do Ativo de Guamaré, e para geração de vapor e posterior injeção em reservatórios de petróleo (recuperação secundária) no caso do Ativo de Produção Alto do Rodrigues. Dessa forma, a necessidade de captação de água nessas regiões será consideravelmente reduzida. Em Guamaré, por exemplo, estima-se uma redução de até 90% na captação de água de poços artesianos para uso em atividades industriais. Em nossos prédios administrativos, também desenvolvemos diversas ações para a racionalização e a minimização do uso de água. Essas ações vão desde iniciativas simples, como a conscientização da força de trabalho e a adequação de equipamentos hidrossanitários (instalação de arejadores em torneiras, registros redutores de vazão, descargas de acionamento duplo, sensores de presença em torneiras e mictórios), até intervenções de maior complexidade, como a eliminação de perdas, a setorização do consumo, o aproveitamento das águas pluviais para fins não potáveis, o reúso e a otimização de processos, como, por exemplo, a modernização da torre de resfriamento do nosso edifício-sede ou o reaproveitamento da água de condensação dos ventiloconvectores (‘fan-coils’) do Edíficio Bahia.
331
REDUÇÃO DE 97 MIL m³/ano (Quantidade suficiente para o uso médio de 9 mil funcionários)
258
204
209
204 185
2012
2014
As medidas de racionalização empregadas em quatro dos nossos prédios de maior demanda hídrica no Rio de Janeiro (edifício-sede, Edifício Cidade Nova, Edifício General Horta Barbosa e Edifício Ouro Negro), realizadas entre 2012 e 2014, proporcionaram uma redução de, aproximadamente, 33% no uso de água. A economia alcançada, de cerca de 100 mil m³/ano, poderia atender a um contingente de mais nove mil funcionários com demanda per capita média similar. Além disso, nossos edifícios mais modernos, o Edifício Santos e o Edifício Vitória, realizam reúso de água.
2017
Com o objetivo de fornecer orientação para as ações e medidas de racionalização, conservação e reúso de água nas nossas áreas administrativas, desenvolvemos uma ferramenta auxiliar em parceria com o Centro Internacional de Referência em Reúso de Água (Cirra), da Universidade de São Paulo (USP), resultando no Guia Técnico sobre Conservação e Reúso de Água em Unidades Administrativas, que abrange tecnologias que podem ser aplicadas em projetos de novos edifícios, em adaptações de prédios existentes e na aquisição de novos imóveis.
Água na Petrobras
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO —
Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes)
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AÇÕES DE
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RACIONALIZAÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO
SOCIOAMBIENTAL
EXTERNO
USO DA ÁGUA
25
Criado em 1973, o nosso Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) é um dos complexos de pesquisa aplicada mais importantes do mundo. Localizado na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, ocupa uma área de mais de 300 mil m², com laboratórios modernos e salas de simulações e imersão em processos da indústria de energia projetados para atender às demandas tecnológicas das áreas de negócios da companhia. A missão do Cenpes é fornecer e antecipar soluções tecnológicas em produtos e processos para o Sistema Petrobras. Na sua carteira de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento, uma linha específica é dedicada aos temas Recursos Hídricos e Efluentes devido à transversalidade, à relevância e à importância estratégica desses assuntos. Dentro desse contexto, apresentamos, a seguir, alguns dos projetos de destaque desenvolvidos pelo Cenpes ao longo dos últimos anos.
Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes)
Água na Petrobras
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RACIONALIZAÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO
SOCIOAMBIENTAL
EXTERNO
USO DA ÁGUA
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UNIDADE MÓVEL DE REÚSO DE ÁGUA —
Unidade Móvel Experimental em Reúso de Água
Desenvolvida pelo Cenpes em parceria com a empresa EP Engenharia do Processo, a Unidade Móvel tem o objetivo de subsidiar iniciativas que visam a implantações de reúso em nossas instalações. Essa Unidade Móvel recebeu investimento de cerca de R$ 10 milhões e é composta por duas carretas com 15 unidades de tratamento em escala-piloto, as quais,
combinadas de diferentes formas, podem testar até 90 rotas tecnológicas para o tratamento e o reúso de água. A unidade foi projetada para poder se deslocar até as diferentes instalações da companhia e ser autônoma, ou seja, funcionar de forma independente da área do processo, minimizando os custos e prazos necessários à instalação de unidades de pesquisa.
O objetivo principal da Unidade Móvel é pesquisar in loco as melhores rotas para o tratamento e o reúso de água nas refinarias ou em nossas outras instalações. Com base nos resultados obtidos, é indicada a melhor alternativa de reúso de água, sob os pontos de vista técnico e econômico.
Água na Petrobras
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RACIONALIZAÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO
SOCIOAMBIENTAL
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USO DA ÁGUA
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UNIDADE MÓVEL DE MONITORAMENTO DE ÁGUAS DE RESFRIAMENTO — Reúne, de forma integrada, os instrumentos responsáveis pela aquisição de dados analíticos relacionados ao monitoramento da qualidade de águas em sistemas de resfriamento. Foi construída em estrutura de contêiner habitável, de forma a permitir o deslocamento para diferentes unidades operacionais. Por intermédio de processos de automação, a unidade realiza o monitoramento, em tempo real, de parâmetros de controle e a correção de dosagens de produtos químicos, gerando otimização dos sistemas, possibilidade de redução dos gastos com produtos químicos e possibilidade de antecipação de necessidades operacionais, evitando impactos negativos na integridade dos sistemas de resfriamento. A operação dessa unidade será fundamental em futuros estudos de avaliação da aplicação de águas de reúso oriundas de diferentes correntes de águas industriais, como água de reposição em sistemas de resfriamento.
Técnico no Cenpes
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SOCIOAMBIENTAL
EXTERNO
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REÚSO DO EFLUENTE FINAL EM SISTEMA DE RESFRIAMENTO DA REGAP — Para que o reúso do efluente final de uma refinaria seja realizado, é necessário reduzir a concentração de sais nos efluentes até níveis próximos ao da água a ser substituída. Uma alternativa tecnológica é a dessalinização, por exemplo, por osmose inversa ou eletrodiálise reversa (EDR). Nesse contexto, foi iniciada, na Refinaria Gabriel Passos (Regap), em 2011, a operação de uma unidade de reúso de efluente final para utilização no sistema de resfriamento da unidade de coque da refinaria. A unidade implantada tem capacidade de produção de 50 m3/h de água de reúso e é composta por sistema físico-químico de clarificação com decantador de alta taxa (ACTIFLO®), filtros de areia, filtros de carvão ativado granular e eletrodiálise reversa. O volume de água reusada por intermédio dessa unidade desenvolvida pelo Cenpes (438.000 m³/ano, em média) é equivalente à demanda de uma cidade com seis mil habitantes. É importante ressaltar, também, que essa foi a primeira vez, no mundo, em que efluentes de refinaria tratados pelo processo de dessalinização por EDR foram utilizados como água de reposição em sistema de resfriamento.
Trabalhador na Refinaria Gabriel Passos
Água na Petrobras
PROGRAMA PETROBRAS SOCIOAMBIENTAL —
Projeto Semeando Sustentabilidade
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RACIONALIZAÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO
SOCIOAMBIENTAL
EXTERNO
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USO DA ÁGUA
Em nossa Política de Responsabilidade Social, reafirmamos que fornecemos a energia que move a sociedade a realizar seu potencial, respeitando os direitos humanos e o meio ambiente, relacionandonos de forma responsável com as comunidades nos locais onde atuamos e superando os desafios de sustentabilidade relacionados ao nosso negócio. Nesse sentido, investimos em programas e projetos socioambientais, contribuindo para as comunidades onde atuamos e, de forma ampliada, para a sociedade, em alinhamento com os objetivos do nosso negócio e colaborando para a conservação do ambiente e a melhoria das condições de vida. Desde 2003, implementamos programas corporativos de investimentos voluntários em projetos sociais e ambientais nos quais o tema água tem grande destaque, incluindo ações como a reversão de processos de degradação, a preservação das águas, a proteção de nascentes e matas ciliares, o fortalecimento de instrumentos de gestão de bacias, além de iniciativas de conscientização e educação ambiental. Nosso apoio a projetos que abrangem ações voltadas para a gestão sustentável e o uso racional dos recursos hídricos foi reconhecido pela Agência Nacional de Águas, que nos concedeu a Menção Honrosa do Prêmio ANA em 2006.
2007 a 2013
INVESTIMENTOS
2,4 BILHÕES
de R$ em projetos sociais e ambientais
BIOMAS ALCANÇADOS
6
CONSERVAÇÃO
600 MIL
hectares de áreas recuperadas e conservadas
NASCENTES PROTEGIDAS
400 FAUNA E FLORA
2,4 MIL
espécies abrangidas
CURSOS REALIZADOS
10 MIL
Os resultados obtidos no período de 2007 a 2013 são apresentados no diagrama:
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RACIONALIZAÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO
SOCIOAMBIENTAL
EXTERNO
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USO DA ÁGUA
Em 2013, lançamos o Programa Petrobras Socioambiental , consolidando a integração dos investimentos sociais e ambientais como ferramenta para ampliar nossa atuação junto a comunidades, instituições do terceiro setor, governo e universidades, contribuindo para a mitigação dos riscos sociais relacionados ao nosso negócio e para o desenvolvimento local nas áreas onde atuamos. Em sua dimensão ambiental, o Programa Petrobras Socioambiental contempla ações em três linhas de atuação denominadas: Água; Biodiversidade; e Floresta e Clima. Os projetos dessas três linhas de atuação englobam questões relacionadas ao tema “água”, seja a proteção de nascentes e florestas, a preservação da biodiversidade e de espécies aquáticas, a gestão de recursos hídricos, o fomento ao uso racional da água, o monitoramento e a promoção da qualidade de recursos hídricos, entre outras. Com atividades que incluem a disseminação de alternativas tecnológicas de baixo custo e ecoeficientes, os projetos oferecem estímulos e mecanismos que contribuem para a efetivação da governança das águas nos diferentes territórios. Veja, ao lado, os resultados obtidos no período de 2014 a 2017:
2014 a 2017
INVESTIMENTOS - MAIS DE
850 MILHÕES
de R$ em projetos socioambientais
CONSERVAÇÃO
1,6 MILHÃO
hectares com atividades de reconversão produtiva, recuperação de áreas degradadas e conservação/manejo de florestas
AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
890 MIL
pessoas envolvidas
FAUNA
430
espécies abrangidas diretamente
FLORA
1 MIL
espécies abrangidas
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EXTERNO
USO DA ÁGUA
Projeto Lontra
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A expectativa para os próximos dois anos é a implementação de uma carteira de projetos socioambientais voluntários em 20 estados brasileiros, beneficiando diretamente mais de 110 mil pessoas. Serão iniciativas sociais ligadas à educação, ao esporte e ao direito da criança e do adolescente e ações ambientais que irão proteger nascentes, florestas e centenas de espécies da fauna brasileira, incluindo cerca de 50 espécies ameaçadas de extinção, além de gerarem conhecimento científico, informações e bancos de dados relevantes para a preservação do meio ambiente e para o desenvolvimento sustentável. Entre esses projetos, destacamos aqueles que atuam na gestão de recursos hídricos e em segurança hídrica em regiões do país de escassez e estresse hídrico. Na próxima página, conheça alguns deles em linhas gerais.
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SOCIOAMBIENTAL
EXTERNO
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USO DA ÁGUA
PROJETOS DA LINHA ÁGUA
DE OLHO NA ÁGUA Promove ações de melhoria da qualidade dos sistemas hídricos da planície costeira do município de Icapuí (CE), com vistas à recuperação dos ecossistemas e da qualidade de vida das populações. As ações se baseiam em diagnóstico ambiental, monitoramento e educação ambiental.
RENASCENDO Contribui para a sustentabilidade hídrica da Bacia Hidrográfica do Baixo São Francisco no estado de Alagoas, mediante a recuperação e a conservação da biodiversidade e a disseminação de conhecimentos e práticas, visando à melhoria da convivência com o semiárido.
OPARÁ – ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO Objetiva a recuperação de áreas degradadas das bacias hidrográficas do rio Jacaré-Curituba e Betume, na região do Baixo São Francisco no estado de Sergipe, promovendo a educação ambiental com a participação de populações locais e comunidades ribeirinhas.
SEMEANDO ÁGUA
TECENDO AS ÁGUAS
Objetiva reverter processos de degradação dos corpos hídricos na região do Sistema Cantareira (SP) por meio de mudanças no uso e na ocupação do solo. A estratégia é baseada na implantação de práticas conservacionistas nos processos produtivos, na recomposição da floresta nativa e em ações de educação ambiental.
Visa à recuperação da qualidade dos recursos hídricos do Sistema de Abastecimento Porto Novo – São Sebastião e do Sistema São Francisco e à conservação da sub-bacia do Rio Juqueriquerê e da sub-bacia do Rio São Francisco (SP).
TARAMANDAHY Investe esforços na melhoria da qualidade dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí (RS) pelo fortalecimento de seus instrumentos de gestão; pela integração entre a conservação das águas, dos solos e da floresta; por meio do programa de educação ambiental regional e por intermédio de publicações técnicas.
PLANTANDO ÁGUAS Tem por objetivo a conservação dos recursos hídricos pela adequação ambiental de imóveis rurais em oito municípios no estado de São Paulo, de forma participativa.
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Edifício Senado
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SOCIOAMBIENTAL
EXTERNO
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USO DA ÁGUA
Um bom desempenho financeiro deixou de ser o único critério para conferir valor a uma companhia e atrair investimentos. Investidores e analistas estão, cada vez mais, atentos à maneira como as empresas lidam com as questões socioambientais, passando a incorporar tais critérios nas análises de investimentos, na gestão das carteiras e na tomada de decisões. Nesse contexto, por ser estratégico, o tema “água” tem sido constantemente demandado pelos analistas de mercado, que procuram conhecer as práticas e o desempenho relativo a recursos hídricos e efluentes das companhias, com o objetivo de dimensionar os riscos que esses temas poderão trazer à imagem e à reputação de determinada empresa. Como reflexo da demanda da sociedade, as empresas têm sentido a necessidade de relatar o impacto ambiental de suas ações de acordo com métricas comparativas e dados transparentes aos seus stakeholders (partes interessadas), a exemplo da divulgação de informações por meio do Carbon Disclosure Project (CDP).
2017 (88, versus 87 pontos) e acima da média da indústria (88, versus 34 pontos). O reconhecimento por essas avaliações evidencia que demonstramos e comprovamos ações eficientes de gestão ambiental, bem como a existência de processos robustos de identificação e mitigação
de riscos hídricos e estratégias para capitalizar oportunidades relacionadas à água. Tais avaliações são feitas tanto no âmbito dos ativos operacionais, quanto no da companhia de modo geral, o que evidencia a abrangência da nossa estratégia de gestão ambiental e hídrica.
2017, obtivemos nota acima da “ Em média do setor industrial e do setor de energia no programa de água do Carbon Disclosure Project (CDP Water).
”
Em 2017, obtivemos nota acima da média do setor industrial e do setor de energia no programa de água do Carbon Disclosure Project (CDP Water). Tal programa motiva as empresas a divulgarem e reduzirem seus impactos ambientais usando o poder de influência dos investidores e de seus clientes. Outra importante conquista foi a pontuação que obtivemos no Índice Dow Jones World de Sustentabilidade. No indicador de Riscos Hídricos Associados (‘Water Related Risks’), pontuamos acima da média das empresas que integraram o índice em Edifício sede da Petrobras
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EXTERNO
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USO DA ÁGUA
EXPEDIENTE — RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES: Gerência Executiva de Segurança, Meio Ambiente e Saúde Luiz Eduardo Valente Moreira Gerência Executiva de Responsabilidade Social Beatriz Nassur Espinosa
Fotos/Banco de Imagens Petrobras - Páginas Acervo do projeto De Olho na Água, Acervo do projeto Renascendo, Acervo do projeto Opará – Águas do Rio São Francisco, Acervo do projeto Semeando Água, Acervo do projeto Tecendo as Águas, Acervo do projeto Taramandahy e Acervo do projeto Plantando Águas -> 33 Acervo do projeto Lontra -> 32 Acervo do projeto Floresta de Valor -> 22 Acervo do projeto Semeando Sustentabilidade -> 29 Adriano Eduardo de Lima -> 28 Andre Motta de Souza -> 03, 09, 17 e 18 Edher de Souza -> 04 e 05 Flavio Emanuel -> 24, 34 e 35 Geraldo Falcão -> 10 Guilherme Costa -> 12 Juarez Cavalcanti ->13 Laercio Miranda -> 01 (capa) Steferson Faria -> 25, 26, 27 Tais Peyneau -> 15, 19
PARA MAIS INFORMAÇÕES, ENTRE EM CONTATO COM: Gerência Executiva de Segurança, Meio Ambiente e Saúde Gerência Executiva de Responsabilidade Social Email: sac@petrobras.com.br Av. República do Chile, nº 65 - Centro Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20031-912 www.petrobras.com.br
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