Caderno de Mudança do Clima

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Caderno de mudança do clima —


CADERNO DE MUDANÇA DO CLIMA

1. O DESAFIO DA MUDANÇA DO CLIMA E FORNECIMENTO DE ENERGIA

2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

NOSSO ENFOQUE Na Petrobras, acompanhamos a evolução da ciência do clima e seus desdobramentos sobre os sistemas energéticos, sociais e econômicos há mais de 15 anos. Considerar mudança do clima em nosso planejamento e decisões é um requisito ético, incluído em nossas políticas de segurança, meio ambiente e saúde e de responsabilidade social. É também uma necessidade de negócio, para que nos mantenhamos competitivos e rentáveis em um ambiente de transição para uma economia de baixo carbono e com alta incerteza.

Observamos o legítimo interesse de nossas partes interessadas em conhecer como nos preparamos para continuar competitivos num mercado em transição. Neste caderno, será possível entender como vemos o futuro da energia, nossas estratégias, como gerimos as emissões vinculadas ao nosso negócio e como preparamos os processos da companhia para mitigar riscos e aproveitar oportunidades.

Tendências e incertezas

EVOLUÇÃO DA PETROBRAS

CULTURA TRANSPARÊNCIA E COLABORAÇÃO INOVAÇÃO

Processo de Gestão

Qualidade de Produto

Gestão de Investimentos

Intensidade Operacional de Carbono

Gestão Ativa de Portfólio

Gestão de Riscos

Métricas

Estratégia

Governança

Redução de intensidade de carbono na cadeia de valor Oportunidades rentáveis em sinergia com nossas vantagens competitivas

Carbono na tomada de decisão

Ao considerar mudança do clima, estamos cientes de que nosso papel transcende as emissões de nossas próprias operações. Reconhecemos nossa capacidade de influenciar a cadeia de valor, e até mesmo além dela, por meio de nossas escolhas referentes a portfólio, produtos, inovação, comunicação, gestão de fornecedores, relação com clientes, etc. Nesse sentido, nosso enfoque para a gestão de carbono e clima vai além da nossa eficiência operacional e contempla os diversos processos decisórios e de gestão.

EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE

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CADERNO DE MUDANÇA DO CLIMA

1. O DESAFIO DA MUDANÇA DO CLIMA E FORNECIMENTO DE ENERGIA

2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

AVISOS

Este documento contém possíveis cenários que refletem apenas expectativas dos nossos administradores. Os termos “antecipa”, “acredita”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “planeja”, “projeta”, “objetiva”, “deverá”, bem como outros termos similares, visam a identificar tais expectativas, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou incertezas previstos ou não pela companhia. Portanto, os resultados futuros das nossas operações podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear exclusivamente nas informações aqui contidas. A companhia não se obriga a atualizar tais previsões à luz de novas informações ou de seus desdobramentos futuros. As metas, ambições e perspectivas apresentadas ao longo deste caderno poderão ser reavaliadas em função de fatores externos e/ou internos.

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

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CADERNO DE MUDANÇA DO CLIMA

1. O DESAFIO DA MUDANÇA DO CLIMA FORNECIMENTO DE ENERGIA

2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

1. O DESAFIO DA MUDANÇA DO CLIMA E FORNECIMENTO DE ENERGIA O acesso à energia é transformador da vida e influencia nossos valores e ideais. A energia está na liberdade de ir e vir, experiências, saúde, conforto, cultura. Quanto do seu cotidiano, sonhos e valores dependem de energia? A vida como conhecemos hoje é vinculada aos sistemas energéticos e por eles foi moldada. Praticamente todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas requerem energia e 10% da população mundial (mais de 700 milhões de pessoas) ainda vivem, de forma inaceitável, em pobreza extrema (IEA, 2017 e World Bank, 2018).

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

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CADERNO DE MUDANÇA DO CLIMA 2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

1. O DESAFIO DA MUDANÇA DO CLIMA FORNECIMENTO DE ENERGIA

Por outro lado as atividades humanas emitem gases de efeito estufa (GEE) para a atmosfera, principalmente o CO2. Atualmente a concentração de CO2 na atmosfera é de 408 ppm (partes por milhão) (NOAA, 2019), o que excede a variação natural dos últimos 800 mil anos (de 180 a 300 ppm - IPCC, 2013). Esse aumento de concentração de GEE intensifica o efeito estufa natural da Terra, com alteração de padrões climáticos e previsão de maior frequência e severidade de eventos climáticos adversos (IPCC, 2014).

Concentração Global de CO2 na atmosfera nos últimos 800 mil anos 450

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

Somos hoje mais de sete bilhões de seres humanos no planeta, ocupando majoritariamente agrupamentos edificados, costeiros e densamente povoados. Nossos sistemas sociais e econômicos são vulneráveis a condições climáticas, como secas, chuvas ou ventos intensos. O Fórum Econômico Mundial aponta que eventos climáticos extremos e a deficiência na mitigação e adaptação à mudança do clima estão entre os principais riscos ao desenvolvimento econômico mundial (WEF, 2019). A sociedade reconhece a necessidade de enfrentar globalmente a mudança do clima, com atenção para as medidas de mitigação das emissões de gases de efeito estufa e de adaptação aos seus impactos, conforme consolidação da ciência reportada pelo IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change). A atividade humana deve ser conduzida de forma sustentável. Sabemos da relação intrínseca entre energia e emissões

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

de gases de efeito estufa. As atividades de produção e uso de energia representam cerca de 30% das emissões brasileiras e de 70% das emissões mundiais de GEE (Sirene/MCTIC, 2018 e CAIT/WRI, 2017). O desafio de conciliar a ampliação do acesso à energia, a segurança energética e a redução de emissões de gases de efeito estufa nos prazos necessários e a custos aceitáveis está longe de ser atingido por um governo ou setor isoladamente. Cada sociedade precisa desenvolver seu caminho na transição para um futuro de baixo carbono, em função de suas necessidades sociais e econômicas, perfil de emissões e opções de mitigação. Reafirmamos nosso compromisso de fornecer a energia que move a sociedade a realizar o seu potencial, ao mesmo tempo em que reduzimos a intensidade de carbono de nossas emissões.

400

Principais riscos ao desenvolvimento econômico pelo Fórum Econômico Mundial

Concentração de CO2 (ppm)

350

Os 10 principais riscos em termos de probabilidade

300 250 200 150 100 50 0 -800,000

-600,000

-400,000

-200,000

0

Ano

Os 10 principais riscos em termos de impacto

1

Eventos climáticos extremos

1

Armas de destruição em massa

2

Deficiência na mitigação e adaptação às mudanças climáticas

2

Deficiência na mitigação e adaptação às mudanças climáticas

3

Desastres naturais

3

Eventos climáticos extremos

4

Fraude de dados ou roubo

4

Crise hídrica

5

Ataques cibernéticos

5

Desastres naturais

6

Desastres ambientais provocados pelo homem

6

Perda de biodiversidade e colapso do ecossistema

7

Migração involuntária de larga escala

7

Ataques cibernéticos

8

Perda de biodiversidade e colapso do ecossistema

8

Colapso de infraestrutura de informações críticas

9

Crise hídrica

9

Desastres ambientais provocados pelo homem

10

Bolhas de ativos em uma grande economia

Obs: valores negativos representam período anterior à era comum. Fonte: EPA, 2018 (https://www.epa.gov/climate-indicators/climate-change-indicatorsatmospheric-concentrations-greenhouse-gases)

Econômico Fonte: WEF, 2019

Ambiental

10

Propagação de doenças infecciosas

Geopolítico

Social

Tecnológico

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CADERNO DE MUDANÇA DO CLIMA

1. O DESAFIO DA MUDANÇA DO CLIMA E FORNECIMENTO DE ENERGIA

2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Desde 2003 incorporamos aspectos da transição energética para uma economia de baixo carbono em nossas visões de futuro.

Como empresa do setor de energia, reconhecemos que a maneira como as necessidades energéticas da sociedade são atendidas está diante de transformações sem precedentes. Nesta primeira metade do século XXI, começa a se materializar um processo de transição energética que tende a consolidar a necessária descarbonização dos sistemas energéticos a fim de mitigar a mudança do clima. Entretanto, o elevado nível de incerteza sobre a cronologia e a forma da transição energética em cada país requer uma abordagem que considere diferentes cenários futuros. A elaboração de cenários é um instrumento que qualifica a análise estratégica e as consequentes decisões de posicionamento no longo prazo. Neste sentido, temos aprimorado nossas ferramentas de elaboração e utilização de cenários como insumo de nossa estratégia e planejamento, através do acompanhamento dos mercados, tecnologia e regulação por várias áreas da companhia. Elaboramos três cenários que orientam nossa visão de futuro e servem de apoio para o planejamento estratégico, tanto para quantificação das premissas, como para nossa avaliação de riscos. Os cenários se diferenciam pelo ritmo e extensão da transição energética:

• cenário de transição energética lenta; • cenário de transição energética moderada; • cenário de transição energética acelerada. Recomendamos a leitura de nosso Caderno de Cenários para mais detalhes.

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

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CADERNO DE MUDANÇA DO CLIMA

1. O DESAFIO DA MUDANÇA DO CLIMA E FORNECIMENTO DE ENERGIA

2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Em nossos cenários, observa-se que a transição, pelo menos até 2040, se desenvolve em um contexto de expansão do consumo de energia, refletindo o crescimento econômico e a inclusão energética. Nesses cenários, tendências consolidadas e incertezas críticas se combinam para dar forma às trajetórias de transição. Modelos de crescimento econômico, políticas ambientais e climáticas, inovação e mudanças de comportamento têm papel determinante na transição. Inovações no campo das energias renováveis (como eólica, solar e biocombustíveis), armazenamento de energia, eficiência veicular, CCUS (captura, utilização e armazenamento geológico de carbono), smart cities, digitalização, economia compartilhada e economia circular são vetores que atuam de forma complementar e sinérgica com a implementação de políticas públicas.

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

Nossas estratégias buscam conferir resiliência aos nossos modelos de negócios para diferentes ritmos de transição energética. Nosso modelo de negócio se estrutura a partir das nossas vantagens competitivas em exploração e produção de petróleo em águas profundas e ultraprofundas como nosso principal vetor de geração de caixa. A competitividade intrínseca dos combustíveis líquidos fósseis mantém-se ancorada na alta densidade energética e na possibilidade de transporte e estocagem, fatores com maior ou menor importância em distintos serviços energéticos. O aspecto determinante na resiliência de cada produto na transição para baixo carbono é a escala viável de substitutos.

Nossos cenários apresentam diferenças significativas em termos de evolução para dos preços de energia e do carbono. No cenário de transição acelerada, o pico da demanda por petróleo pode acontecer já na próxima década e os preços de carbono podem chegar a US$ 70,00/tonelada de CO2 nos EUA e UE.

Mesmo em um cenário de transição acelerada, observamos demanda persistente, ainda que decrescente, por petróleo pelas próximas décadas. Portanto, existe a necessidade de continuidade de investimentos para evitar queda da produção aquém da demanda.

O desafio colocado pela transição para uma economia de baixo carbono, sinalizado pelos nossos cenários, foi um dos principais motivadores para a atualização do nosso posicionamento estratégico, apresentado em 2018.

No nosso entendimento, as empresas serão tão mais competitivas para o mercado de longo prazo quanto forem capazes de produzir com baixos custos e com menor emissão de gases de efeito estufa, prosperando em cenários de queda de preço do petróleo, precificação de carbono e possíveis práticas de diferenciação do petróleo em função de sua intensidade de carbono na produção.

O conjunto das dez estratégias no Plano Estratégico 2040 privilegia o equilíbrio entre rentabilidade e risco neste contexto de profundas transformações.

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

NOSSAS ESTRATÉGIAS • Maximizar o valor da Petrobras por meio da gestão ativa do portfólio de E&P; • Garantir a sustentabilidade de produção de óleo e gás, priorizando a atuação em águas profundas; • Otimizar a posição no segmento de gás natural e energia no Brasil e desenvolver posições no mercado global, por meio de parcerias; • Maximizar o valor da Petrobras por meio de uma gestão ativa do portfólio de refino, logística, comercialização e petroquímica integrados às atividades de produção de óleo e gás nacionais; • Sair dos negócios de fertilizantes, distribuição de GLP e das participações e produção de biodiesel e etanol; • Atuar em negócios de energia renovável de forma rentável, com foco em eólica e solar no Brasil; • Desenvolver as competências críticas e uma cultura de alto desempenho para atender aos novos desafios da companhia; • Preparar a Petrobras para um ambiente mais competitivo apoiando-se na eficiência de custos, escala e transformação digital; • Avaliar as parcerias atuais e futuras buscando a integridade e a criação de valor; • Fortalecer a credibilidade, o orgulho e a reputação da Petrobras junto aos nossos públicos de interesse.

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CADERNO DE MUDANÇA DO CLIMA

1. O DESAFIO DA MUDANÇA DO CLIMA E FORNECIMENTO DE ENERGIA

2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

NOSSA DIREÇÃO

• Foco na exploração e produção de óleo e gás natural notadamente no pré sal brasileiro;

• No médio prazo a comercialização e

utilização do gás natural como fonte de geração de energia ganhará mais relevância em nossos negócios, seguindo a tendência desse combustível na transição energética;

• Como visão de longo prazo, estudaremos oportunidades em energias renováveis que tenham sinergias com nossas atividades e vantagens competitivas;

• A tecnologia digital permeará nossas atividades com o foco na redução de custos e aumento de produtividade.

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

No processo de planejamento estratégico, realizamos simulações das emissões, da intensidade de carbono das opções de portfólio e da resiliência a cenários de queda de preço do petróleo e de precificação de carbono. Pela qualidade de nossas reservas, tecnologia e ativos, entendemos ser capazes de nos mantermos como produtor competitivo, fornecendo produtos com qualidade superior em termos da intensidade de carbono no processo produtivo. Entendemos que nossa atuação em E&P sempre requer um foco na eficiência e redução de custos, como um dos principais pilares da competitividade da indústria. Nesse sentido, ao mesmo tempo que recompomos nossa carteira exploratória e promovemos uma gestão ativa de portfólio, investimos no desenvolvimento de novas tecnologias com foco em redução de custos e emissões, bem como na transformação digital como alavanca para a geração de valor, em linha com nossas estratégias de “Maximizar o valor da Petrobras por meio da gestão ativa do portfólio de E&P” e “Garantir a sustentabilidade da produção de óleo e gás, priorizando a atuação em águas profundas”. Diante da necessidade mundial de um suprimento de energia com menor intensidade de carbono, reconhecemos o papel do gás natural como combustível relevante na transição. Para o médio prazo, vislumbramos nos negócios de gás natural uma alavanca de novas competências e habilidades. Desenvolveremos

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

nossa atuação nestes negócios por meio da estratégia específica para “Otimizar a posição no segmento de gás natural e energia no Brasil e desenvolver posições no mercado global, por meio de parcerias”. Tal estratégia buscará ampliar a posição integrada em suprimento de gás natural de custo competitivo, através de opções de produção e/ ou trading. Está consolidada a tendência de eletrificação das economias, assim como a queda de custo e ampliação de escala das renováveis. Com uma visão de longo prazo, buscamos analisar as oportunidades de negócios em energias renováveis, verificando se os mesmos possuem sinergias com os ativos que já temos instalados e nossas vantagens competitivas (“Atuar em negócios de energia renovável de forma rentável, com foco em eólica e solar no Brasil”). No segmento de biocombustíveis está previsto o desinvestimento das participações que possuímos em negócios de produção de etanol e biodiesel de primeira geração, para as quais não temos alcançado os resultados desejados. Contudo, investimentos em P&D com vistas ao desenvolvimento de competências tecnológicas para produção de combustíveis por rotas industriais avançadas, como, por exemplo, a produção de BioQAV e diesel renovável em plantas integradas às refinarias de petróleo podem fazer sentido. (“Sair dos negócios de fertilizantes, distribuição de GLP e das participações e produção de biodiesel e etanol”).

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CADERNO DE MUDANÇA DO CLIMA

1. O DESAFIO DA MUDANÇA DO CLIMA E FORNECIMENTO DE ENERGIA

2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES GESTÃO DE EMISSÕES O bom desempenho operacional em emissões de gases de efeito estufa é um requisito estratégico para o longo prazo, acrescentando credibilidade e opções de mercado aos nossos produtos, ao mesmo tempo que contribui para o atendimento das ambições climáticas brasileiras. O adequado desempenho operacional em emissões se mostra ainda mais importante em um país como o Brasil, que apresenta uma matriz energética com alta participação de energias renováveis (43,2% em 2017, segundo dados do Balanço Energético Nacional - BEN, 2018) e, consequentemente, as opções de mitigação de emissões de baixo custo já foram implementadas parcial ou integralmente. Isso significa que as alternativas remanescentes de redução de emissões no setor energético são restritas ou apresentam alto custo de implementação para a sociedade. Nesse contexto, mantemos equipes dedicadas ao tema de emissões e mudança do clima há quase 20 anos. Inventariamos todos os ativos sob controle operacional e contamos com um sistema informatizado com mais de 17 mil fontes ativas cadastradas, o SIGEA® (Sistema de Gestão de Emissões Atmosféricas da Petrobras). Além disso, somos membro fundador do Programa Brasileiro GHG Protocol e publicamos nosso inventário em seu

Registro Público de Emissões, tendo sido classificados como Selo Ouro em 2017. O quadro abaixo resume o resultado de nosso Ciclo de Metas 2009-2015:

73,8 milhões de toneladas de CO2 evitadas no período;

Exploração e Produção

• • • •

Aumento de 20% no aproveitamento de gás (94% ao final de 2015); Redução de 74% em emissões em tocha; Redução de 25% na intensidade de carbono (kg CO2 e/boe); 3 milhões de CO2 reinjetadas no período.

Refino

• •

Aprimoramento na gestão de gás para tocha entre 2009-2014 (medição e detecção de vazamentos); Redução apurada de 19% de envio de gás para a tocha de 2014 para 2015.

Geração de Energia

Implantação de ciclos mais eficientes de geração de energia (ciclo combinado) nas usinas Luiz Carlos Prestes (MS), Baixada Fluminense (RJ) e Sepé Tiaraju (RS).

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

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CADERNO DE MUDANÇA DO CLIMA

1. O DESAFIO DA MUDANÇA DO CLIMA E FORNECIMENTO DE ENERGIA

2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

METAS, AMBIÇÕES E PERSPECTIVAS OPERACIONAIS 2025 Para efetivar nosso compromisso com o desempenho operacional e com a transparência, divulgamos no Plano Estratégico PE 2040 e no Plano de Negócios e Gestão PNG 2019-2023 nossas ambições, metas e projeções em emissões operacionais de gases de efeito estufa para 2025 (Ciclo 2015-2025). Para cumpri-las, adotaremos decisões de gestão ativa de portfólio e alocaremos recursos da ordem US$ 500 milhões dedicados a projetos de mitigação de gases de efeito estufa no horizonte do PNG 2019-2023.

Metas e Ambições (Em 2025 em relação a 2015)

• Crescimento zero (zero growth) das emissões operacionais.

Segmento de E&P • Meta de 15 kg CO2e/boe, 32% menor que em 2015;

• Ambição de 13 kg CO2e/boe; • Iniciativa “Zero Routine Flaring by 2030” do Banco mundial.

Destacamos nosso objetivo de sermos fornecedores de produtos com baixa intensidade operacional do carbono.

Segmento de refino • Meta de 36 kg CO2e/CWT (35,6 kg CO2/CWT), 16% menor que 2015;

• Ambição de 34 kg CO2e/CWT (33,6 kg CO2/CWT)

Perspectivas (Base 2015) Reinjeção • cerca de 40 milhões de t CO2 em projetos de CCUS-EOR até 2025. Metano • redução entre 30 e 50% na intensidade de emissões de metano em relação à produção total de hidrocarbonetos (t CH4/ mil t HC) no segmento de E&P. Segmento de geração de eletricidade • Redução de até 29% na intensidade de carbono em relação a produção de energia (tCO2e/MWhe).

Ações

•• Gestão ativa de portfólio; •• qualidade dos novos ativos; •• otimização de cargas de refino;

•• redução de queima de gás em tocha;

•• eficiência energética; •• programas de redução de perdas.

Nota 1: Para todas as metas, são consideradas as emissões de gases de efeito estufa operacionais diretas (Escopo 1) e indiretas provenientes da aquisição de energia elétrica e/ou térmica produzida por terceiros (Escopo 2). Nota 2: O crescimento zero considera as emissões absolutas do Sistema Petrobras do ano de 2015, que totalizaram 78 milhões de toneladas de CO2e. O compromisso da Petrobras é não exceder 78 milhões de toneladas de CO2e em nenhum ano até 2025, exceto se houver pressão acentuada por geração de eletricidade a partir das térmicas devido a eventos nacionais de estresse hídrico. Nota 3: O indicador kg CO2/CWT foi desenvolvido pela Solomon Associates especificamente para refinarias e foi adotado pelo Sistema de Comércio de Emissões da União Européia (EU Emissions Trading System, EU ETS) e pela CONCAWE (associação de companhias europeias de refino e distribuição de óleo e gás). O CWT (Complexity Weighted Tonne) de uma refinaria considera o potencial de emissão de gases de efeito estufa (GEE), em equivalência à destilação, para cada unidade de processo. Assim, é possível comparar emissões de refinarias de vários tamanhos e complexidades. A Petrobras acompanha o indicador kg CO2/CWT, conforme sua identidade original. Acompanhamos também um indicador adaptado: kg CO2e/CWT, para possibilitar a inclusão das emissões dos demais gases de efeito estufa (por exemplo metano), as quais, no entanto, representam pequena parcela de nossas emissões de refino. Nota 4: A iniciativa “Zero Routine Flaring by 2030” do Banco Mundial tem como objetivo eliminar a queima de rotina em tocha (routine flaring), ou seja, aquela derivada da impossibilidade de escoamento ou aproveitamento do gás produzido no segmento de E&P. Estão fora do seu escopo as queimas não rotineiras, como durante a inicialização, mau funcionamento ou manutenção de ativos, bem como a queima por razões de segurança. Nota 5: As metas, ambições e projeções apresentadas são representativas de estudos internos da Petrobras e dos esforços planejados. A sua apresentação neste caderno não se caracteriza como garantia de seu cumprimento, o qual dependerá da viabilidade técnica e/ou financeira das opções avaliadas.

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CADERNO DE MUDANÇA DO CLIMA 2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

1. O DESAFIO DA MUDANÇA DO CLIMA E FORNECIMENTO DE ENERGIA

E&P: Exploração e Produção As ações previstas preveem a continuidade na melhoria da eficiência em carbono de nossas atividades de exploração e produção, com redução da intensidade de carbono em mais de 32% no horizonte de 2015 a 2025. 35

Intensidade de CO2 e (kg CO2e/boe)

30

25

"business as usual"

20

15

10

META 2025: 15 kgCO2e/boe AMBIÇÃO 2025: 13 kgCO2e/boe

5

0 2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

PRINCIPAIS VETORES NO E&P:

•• Perfil dos novos ativos; •• Redução de queima em tocha, fugitivas e perdas; •• Eficiência energética; •• Gestão de portfólio; •• CCUS (reinjeção com EOR). Nota: A linha inferior representa a implantação com sucesso de todas as opções mapeadas no estudo estratégico de emissões. A linha superior do gráfico representa a implantação parcial das opções de redução de intensidade mapeadas.

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

Em 2018, divulgamos nosso suporte à iniciativa “Zero Routine Flaring by 2030” do Banco Mundial e aproveitamos a ocasião para divulgar que atualmente a Petrobras já não realiza queima rotineira de gás em ativos de produção sob nossa gestão operacional, com aproveitamento médio de gás, em 2018, de 97%. A reinjeção de CO2 em campos, associada à recuperação avançada de petróleo (EOR – Enhanced Oil Recovery), continuará a ter papel relevante na trajetória de redução da intensidade de gases de efeito estufa. Até 2025 projetamos reinjetar cerca de 40 milhões de t CO2, o que contribuirá para a evolução tecnológica, redução de custo e demonstração da segurança da tecnologia de CCUS para aplicação na indústria de óleo e gás e outros setores. A Agência Internacional de Energia projeta a necessidade de ampliação da escala de CCUS, dos atuais 37 milhões de t CO2/ano (GCCSI, 2019), para 2,3 bilhões de t CO2/ano até 2040, para o atingimento dos objetivos do Acordo de Paris (IEA, 2019).

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

REINJEÇÃO DE CO2 Tecnologias de reinjeção de CO2 em águas ultraprofundas premiadas na OTC 2015 Offshore Technology Conference (lâmina d’água de 2.220 m):

• Primeira separação de dióxido de carbono

(CO2) associado ao gás natural com injeção de CO2 em reservatórios de produção;

• Mais profundo poço submarino de injeção de gás com CO2;

• Primeiro uso do método alternado de injeção de água e gás.

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CADERNO DE MUDANÇA DO CLIMA 2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

1. O DESAFIO DA MUDANÇA DO CLIMA E FORNECIMENTO DE ENERGIA

Refino Nas atividades de refino, estabelecemos a meta de reduzir em mais de 16% a intensidade de carbono do segmento no horizonte de 2015 a 2025, com ganhos projetados também para emissões de outros gases (material particulado, óxidos de enxofre e óxidos de nitrogênio).

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

Geração de energia elétrica Nosso parque de geração de energia elétrica é essencialmente a gás e contamos com unidades de alta eficiência energética, com ciclo combinado e integradas aos nossos demais ativos para exportação de vapor residual.

45

0,45

Intensidade de CO2e (kg CO2e/CWT)

41 39 37 35 33 31

META 2025: 36 kgCO2e/CWT

29

AMBIÇÃO 2025: 34 kgCO2e/CWT

Intensidade de CO2e (t CO2e/MWhe)

"business as usual"

43

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

"business as usual"

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

A intensidade de carbono deste segmento é afetada pelas necessidades regionais de energia elétrica do país, em função dos regimes hidrológicos, que ditam as necessidades de despacho de nossas distintas termoelétricas. No horizonte 2025 projetamos a redução na intensidade de carbono do fornecimento de energia elétrica, através da implantação de programas de controle de emissões fugitivas (metano) em nossas térmicas, gestão de portfólio e implantação de estudos em renováveis.

Diante das características do gás de efeito estufa metano, cujo potencial de aquecimento é muito elevado no curto prazo, nosso programa de mitigação terá atenção específica para seu controle, principalmente no E&P, onde se concentra a maior parte das emissões desse gás na Petrobras. Além disso, no segmento RTC (Refino, Transporte e Comercialização), o programa de controle de emissões fugitivas já é aplicado em refino e será ampliado para as unidades de tratamento de gás e termelétricas.

0,35

0,3

0,25

0,2

0,15 2015

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

Metano

0,4

27 25 2015

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

Perspectiva de redução entre 30 e 50% na intensidade de emissões de metano em relação à produção total de hidrocarbonetos (t CH4/mil t HC) no segmento de E&P* (em relação a 2015); PRINCIPAIS VETORES EM METANO NO E&P:

PRINCIPAIS VETORES NO REFINO:

•• Otimização de cargas; •• Redução do envio de gás para tocha; •• Otimização do balanço termelétrico; •• Melhorias no desempenho energético. Nota: A linha inferior representa a implantação com sucesso de todas as opções mapeadas no estudo estratégico de emissões. A linha superior do gráfico representa a implantação parcial das opções de redução de intensidade mapeadas.

PRINCIPAIS VETORES EM GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA:

•• Gestão de portfólio; •• Programa de Controle de Emissões Fugitivas; •• Implantação de estudos em renováveis. Nota: A linha inferior representa a implantação com sucesso de todas as opções mapeadas no estudo estratégico de emissões. A linha superior do gráfico representa a implantação parcial das opções de redução de intensidade mapeadas.

•• Ampliação da utilização de sistema de recuperação de gás de flare; •• Recuperação de gases de ventilação; •• Programa de controle de emissões fugitivas; •• Verificação da eficiência das tochas; * Nota: Conforme métrica da IOGP (International Association of Oil & Gas Producers). O Sistema de Recuperação de Gás de Flare (FGRU, do inglês Flaring Gas Recovery Unit) tem como objetivo minimizar o envio de gás para queima em tocha através da operação de um sistema de recuperação fechado. A queima em tocha ocorre apenas quando as vazões requeridas excedem a especificação de projeto, por exemplo, em uma situação de emergência.

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CADERNO DE MUDANÇA DO CLIMA

1. O DESAFIO DA MUDANÇA DO CLIMA E FORNECIMENTO DE ENERGIA

2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

4. EMISSÕES DA CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO As decisões de nosso PNG 2019-2023 e PE 2040 resultam na perspectiva de redução da intensidade de carbono de nossa cadeia de valor, de forma que, para cada unidade de energia entregue aos nossos consumidores, haverá menos emissões associadas, considerando a soma de nossas emissões operacionais com aquelas do uso de nossos produtos. A inovação é o elemento mais relevante do elo para possibilitar trajetórias com redução expressiva de intensidade de carbono, e estamos comprometidos com o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação em baixo carbono. CADEIA DE VALOR Estamos cientes de que o Acordo de Paris requer a neutralidade no balanço líquido de emissões de gases de efeito estufa na segunda metade do século XXI, o que excede os atuais compromissos voluntários dos países signatários do acordo e envolve desafios para os sistemas energéticos muito além das emissões operacionais na produção de energia. Na cadeia de valor de óleo e gás, a maior parte das emissões é realizada pelos consumidores finais. Nesse sentido, divulgamos desde 2012 as emissões do uso dos nossos produtos em nosso Relatório de Sustentabilidade (Categoria 11 do chamado Escopo 3 segundo o GHG Protocol).

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

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1. O DESAFIO DA MUDANÇA DO CLIMA E FORNECIMENTO DE ENERGIA

2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Emissões de GEE da cadeia de valor (milhões t de CO2e)

Escopo 2

66,6

Escopo 1

Escopo 3 - uso de produtos Transporte Residencial Outros Indústria Elétrico Exportação e Vendas Internacionais

Nota: Escopo 1 - emissões operacionais diretas. Escopo 2 - emissões indiretas provenientes da aquisição de energia elétrica e/ou térmica produzida por terceiros. Escopo 3 - uso de produtos emissões indiretas referentes à utilização dos produtos entregues ao mercado.

Para possibilitar a consideração das emissões da cadeia de valor nas decisões estratégicas da companhia, incorporamos nova métrica às análises do presente ciclo de planejamento estratégico: Intensidade Intensidade de de CO2CO e (gCO de de energia energia entregue) entregue) 2e (gCO 2e/MJ 2e/MJ

82 82 80 80 78 78 76 76 74 74 72 72 70 70 2015 2015

2017 2017

*Emissões Totais = Escopo 1 + Escopo 2 + Escopo 3 (Categoria uso de produtos)

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

As decisões de nosso Plano Estratégico apresentam efeito de redução da intensidade de carbono da cesta de energéticos entregues quando considerada a soma de nossas emissões operacionais com as do uso dos nossos produtos. A redução se inicia no curto prazo e pode chegar à casa dos 8% no horizonte 2040, em relação a 2015.

437 0,4

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

2040 2040

Três variáveis principais respondem pela melhoria na intensidade de carbono prevista em nosso atual plano estratégico: melhorias na intensidade e emissões operacionais de carbono (conforme seção 3), mandatos nacionais crescentes para biocombustíveis em mistura com os fósseis e investimentos no longo prazo em renováveis, vinculados à viabilidade técnica, econômica e retorno do capital. INOVAÇÃO No Brasil e no mundo, as cadeias energéticas fósseis têm um papel dinamizador da economia, com impacto positivo na renda, no emprego e na arrecadação tributária. O avanço tecnológico é fundamental na identificação de arranjos energéticos que não aumentem o custo da energia para a sociedade, sejam rentáveis sem subsídios e mantenham a sua contribuição para o financiamento público através de impostos. Tecnologias de geração renovável, combustíveis líquidos menos intensos em carbono, processos menos intensos em energia, novos ciclos termodinâmicos, armazenamento de energia, eficiência na mobilidade, inovação urbana, CCUS, entre outros, serão essenciais para a criação de novos paradigmas energéticos baseados em baixo carbono, com geração de valor para a sociedade.

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

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CADERNO DE MUDANÇA DO CLIMA

1. O DESAFIO DA MUDANÇA DO CLIMA E FORNECIMENTO DE ENERGIA

2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Nosso direcionamento tecnológico manterá a importância no desenvolvimento de soluções de baixo carbono, com alocação mínima de 10% de nosso investimento anual em P&D até o ano de 2025.

Pesquisa e Desenvolvimento

11%

do investimento em soluções para uma matriz de baixo carbono

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

• CCUS - carbon, capture, utilization and

storage (captura, uso e armazenamento de carbono);

• Biocombustíveis; • Renováveis;

• Mobilidade.

R$ 13 bilhões

Pesquisa para suportar as projeções apresentadas neste caderno e para identificar inovações para viabilizar e ir além das projeções atuais.

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

COMPENSAÇÕES (OFFSETS) Principais focos da inovação em baixo carbono

• Eficiência;

P&D no PNG 2019-2023

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

As nossas atividades em pesquisa, desenvolvimento e inovação são coordenadas pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), um dos principais núcleos de inovação em energia no mundo, sendo o maior da América Latina, com mais de mil pesquisadores dedicados. As soluções de baixo carbono foram também estabelecidas como prioridade no relacionamento com empresas de base tecnológica (startups), sendo que renováveis e CCUS foram selecionadas como duas das áreas foco para o edital de fomento a empresas de base tecnológica a ser realizado com o Sebrae, em 2019.

As metas, ambições e projeções informadas ao longo deste caderno são relativas ao desempenho real de nossos processos e produtos e não consideram a utilização de offsets para seu atingimento, quer sejam oriundos de mercados de carbono industriais, condicionantes ambientais ou projetos voluntários. Entendemos que os sumidouros naturais (soluções de captura e fixação de carbono por processos naturais em florestas, solos, oceanos, manguezais, etc.) não substituem a necessidade de suprimento de energia para a sociedade com menor intensidade de carbono. Entretanto, podem ter papel relevante, principalmente enquanto as opções de redução de emissões apresentam custos elevados ou escalas ainda muito desafiadoras. Em um país como o Brasil, em que as emissões de uso da terra representaram 24% das emissões totais em 2015 (SIRENE/MCTI, 2018), consideramos relevante contribuir para as soluções naturais, as quais são objeto de investimentos voluntários (consulte a seção 6) e apresentam outros benefícios ambientais e sociais, além da fixação de carbono. Adicionalmente, desde 2009 atendemos através de investimentos florestais a condicionantes de licenciamento, correspondendo a uma emissão total de 1,2 milhão de t CO2e relativa aos testes de longa duração no segmento de Exploração e Produção.

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CADERNO DE MUDANÇA DO CLIMA

1. O DESAFIO DA MUDANÇA DO CLIMA E FORNECIMENTO DE ENERGIA

2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS A transição energética envolve incertezas que afetam nossos mercados e nossa estrutura de custos. Nosso papel no processo de transição para um futuro de baixo carbono exige que nos mantenhamos como agente econômico saudável, criando valor para a sociedade. Pela natureza capital intensiva e de ciclo longo de nosso negócio, considerar o carbono de forma adequada na governança, estratégia, gestão de portfólio, avaliação de riscos, métricas e outros processos será fator fundamental para aumentar nossa competitividade. GOVERNANÇA E MÉTRICAS O tema mudança do clima integra as Políticas de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) e de Responsabilidade Social (RS) da Petrobras.

NOSSAS POLÍTICAS

Considerar os requisitos de SMS e a mudança do clima nas decisões de negócio. Contribuir para o desenvolvimento sustentável e para a mitigação da mudança do clima, atuando em alinhamento com os compromissos nacionais e internacionais dos quais somos signatários.

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

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1. O DESAFIO DA MUDANÇA DO CLIMA E FORNECIMENTO DE ENERGIA

2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Nesse sentido, o acompanhamento do tema é atribuição formal de dois comitês da nossa governança com representantes da alta administração:

Comitê Executivo de SMS, um dos comitês que assessoram nossa Diretoria Executiva.

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

ESTRATÉGIA A transição para uma economia de baixo carbono, identificada em nossos cenários, foi um dos motivadores para a recente revisão de nosso plano estratégico (ver seções 2 e 3 deste caderno e também no Caderno de Cenários da Petrobras). RISCOS

Comitê de SMS, comitê de suporte ao Conselho de Administração, composto por conselheiros e membros externos.

A partir de 2019, a cesta de métricas relativas à avaliação do desempenho e risco em carbono e clima foi ampliada.

Nossa sistemática para avaliação e priorização de riscos engloba o levantamento de matriz de riscos, percepção de riscos da alta administração (gerentes executivos, diretores executivos e conselheiros) e acompanhamento de publicações externas. No recém-realizado ciclo de avaliação de risco, o risco carbono foi um dos mais citados dentre as entrevistas com a alta administração e no mapeamento de publicações externas, tendo sido selecionado como um dos nossos riscos estratégicos. Os riscos selecionados como estratégicos são considerados de alta relevância para o atingimento dos objetivos estratégicos, ensejando na necessidade de plano de mitigação de risco a ser acompanhado pela alta administração. Dentre as dimensões que caracterizam o risco carbono, consideramos, por exemplo, o impacto de preços mais baixos para o petróleo ou da precificação de carbono. Um dos elementos de resiliência em todos os cenários, e, em particular, em cenários de transição acelerada para baixo carbono, é o custo de produção. Nesse

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

sentido, divulgamos em nosso PNG 2019-2023 a perspectiva de operar, a partir de 2020, com custo de extração abaixo de US$ 10/boe, sendo abaixo de US$ 7/boe no caso de produção no pré-sal. Além disso, avaliamos o risco físico das alterações climáticas extremas sobre nossas operações e constatamos que, no prazo de vida útil de nossos ativos, a magnitude dos impactos encontra-se dentro dos parâmetros de segurança já considerados em nossos projetos. Realizamos pesquisas sobre modelos climáticos regionais para nossas regiões de atuação, e nosso plano de ação contempla o desenvolvimento de planos de adaptação para nossos ativos. Dentre as medidas de gestão para adaptação, destacam-se as ações relativas à gestão de estresse hídrico e à alteração de padrões de ventos e ondas. PROCESSO DE INVESTIMENTO As avaliações de SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde) são parte integrante do processo de passagem de fase de projetos de investimento. Os investimentos de capital são aprovados apenas se mantiverem a sua viabilidade em todos os nossos cenários. Tal premissa é aplicável a todos os projetos e representa a garantia de que nossos investimentos mantenham a viabilidade econômica mesmo em cenários menos favoráveis.

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CADERNO DE MUDANÇA DO CLIMA

1. O DESAFIO DA MUDANÇA DO CLIMA E FORNECIMENTO DE ENERGIA

2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Ao longo de 2019, implantaremos as seguintes medidas adicionais com o objetivo de ampliar a robustez do processo de decisão em investimentos:

• O planejamento do projeto deverá incluir a busca

documentada de soluções com menor intensidade em carbono. Na seleção de alternativas conceituais, as opções principais (em termos de locação, rota tecnológica, arranjo, etc.) deverão ser avaliadas quanto ao seu impacto nas métricas aplicáveis em gases de efeito estufa;

• Na fase de seleção de alternativas, medidas de

mitigação de carbono deverão ser avaliadas para aplicação nas opções de projeto selecionadas.

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

AQUISIÇÕES, PARCERIAS E DESINVESTIMENTOS O processo vigente para aquisições, parcerias e desinvestimentos prevê a avaliação de segurança, meio ambiente e saúde. Ao longo de 2019, implantaremos a seguinte medida adicional:

• As avaliações deverão incluir informações sobre

o impacto da referida aquisição, parceria ou desinvestimento sobre as emissões totais de gases de efeito estufa e métricas de intensidade de carbono aplicáveis.

INICIATIVAS PARA SUPORTE DO PE 2040 E PNG 2019-2023 O aprimoramento da nossa gestão de carbono será suportado por duas iniciativas com acompanhamento da alta administração:

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

• Desenvolver e implementar processos na companhia visando atender a requisitos relacionados a uma economia de baixo carbono;

• Definir carteira tecnológica que possibilite a

implantação de projetos de maior potencial em energias renováveis e baixo carbono.

As iniciativas foram planejadas a partir da análise de requisitos e tendências em regulação, indústria, transparência e questionários de investidores e buscam considerar as melhorias necessárias em todos os processos da Petrobras. O programa de mitigação de gases de efeito estufa, a ser implantado em 2019, será gerido sob os princípios da inovação aberta, com canais para captação de ideias. Com visão de portfólio integrado, serão recebidas ideias para toda a cadeia de valor e em todos os estágios de maturidade, as quais poderão ser encaminhadas para o processo de pesquisa e desenvolvimento, avaliação de investimentos e de negócios, gestão de fornecedores, relacionamento com clientes ou outros.

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2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E Investimento socioambiental Prezamos a transparência, aderindo aos principais códigos mundiais de conduta e reporting. Além disso, acreditamos que a transição para uma economia de baixo carbono é uma área na qual a colaboração é essencial e nos associamos a outras empresas e à comunidade de ciência, tecnologia e inovação (CT&I). TRANSPARÊNCIA E COLABORAÇÃO Reportamos nossa evolução com transparência e utilizamos os parâmetros da GRI (Global Reporting Initiative), correlacionados com os Princípios do Pacto Global das Nações Unidas, que suportamos desde 2003 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em nossos relatórios de sustentabilidade. Desde 2006, integramos o Carbon Disclosure Project (CDP), uma instituição sem fins lucrativos que administra um sistema para conferir transparência às ações das empresas em mudança do clima, tendo alcançado em 2018 a nota B (Nível Management). Além disso, a partir de 2018 passamos a adotar o modelo de relato integrado, conforme os princípios do IIRC (International Integrated Reporting Council), intensificando a integração das dimensões social, ambiental e financeira no nosso relato anual. Como reconhecimento, recebemos o Prêmio Abrasca 2018

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

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1. O DESAFIO DA MUDANÇA DO CLIMA E FORNECIMENTO DE ENERGIA

2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

(Associação Brasileira das Companhias Abertas), pela qualidade do conteúdo e clareza das informações, o Troféu Transparência pela ANEFAC (Associação Nacional de Finanças, Administração e Contabilidade) e o Certificado “Empresa Cidadã” pelo CRC-RJ (Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro). A partir de 2018, incluímos as recomendações do TCFD (Task Force on Climate Related Financial Disclosure), entre as referências para nosso processo de gestão e relato externo em carbono e clima. Optamos por modelos colaborativos para inovação e em 2017 atuamos em parceria com mais de 120 instituições de ciência, tecnologia e inovação, no Brasil e no mundo. Atuamos ativamente em parceria com outras empresas do setor e somos afiliados há 12 anos da IPIECA, the Global Oil and Gas Industry Association for Environmental and Social Issues, com 40 anos de atuação na promoção e troca de boas práticas em sustentabilidade na nossa indústria. Somos também afiliados da IOGP, The Internacional Association of Oil and Gas Producers e participamos do Instituto Brasileiro de Petróleo, onde somos vicecoordenadores da Comissão de Mudanças Climáticas. Além disso, em 2018 aderimos à Oil and Gas Climate Initiative (OGCI), que reúne 13 das maiores empresas de óleo e gás do mundo, responsáveis por mais de 30% da produção mundial de óleo e gás. As empresas membro da OGCI se comprometeram a investir, conjuntamente, pelo menos US$ 1 bilhão, nos próximos dez anos, para desenvolver tecnologias e iniciativas que contribuam para a redução das emissões de GEE.

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

A Petrobras participa nesse fundo com recursos que somarão US$ 100 milhões ao longo deste período. Em 2018, a OGCI anunciou o compromisso de reduzir suas emissões agregadas de metano até 2025, com o nosso suporte e contribuição (consultar 2018 OGCI Report). Em 2019, a OGCI continuará a colaborar em atividades e investimentos para redução da intensidade de carbono da cadeia de valor de óleo e gás.

MISSÃO E ÁREAS DE FOCO DA OGCI

A OGCI tem como missão alavancar as forças coletivas para reduzir a pegada de carbono das cadeias de valor de energia, indústria e transporte por meio de engajamentos, políticas, investimentos e implantação de projetos de inovação.

áreas de foco Reduzindo a pegada de carbono da cadeia de valor da energia Acelerando soluções de baixo carbono Promovendo um modelo circular de carbono

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

Buscamos cooperar também fora de nossa indústria, com o diálogo e a busca de soluções, atuando junto ao Fórum Brasileiro de Mudança do Clima (FBMC), World Economic Forum (WEF), Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Instituto Ethos e outras instituições. Investimento socioambiental EM PRESERVAÇÃO DE FLORESTAS Na nossa Política de Responsabilidade Social, apresentamos como diretriz investir em programas e projetos socioambientais, contribuindo para as comunidades onde atuamos e, de forma ampliada, para a sociedade. O Programa Petrobras Socioambiental estrutura nosso investimento socioambiental, de natureza voluntária, alinhado às diretrizes e aos princípios internacionais de responsabilidade social, como o Pacto Global das Nações Unidas, a norma ISO 26000 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. A carteira atual do Programa Petrobras Socioambiental é composta por 100 projetos, com expectativa de realização de R$ 235 milhões até 2020. Dentre as diversas linhas de atuação que compõem esse Programa, há uma específica voltada para “Florestas e Clima”, atualmente com 15 projetos que atuam em reconversão produtiva, reflorestamento de áreas degradadas e conservação de florestas e áreas naturais. Os projetos são desenvolvidos em localidades estratégicas em biomas brasileiros relevantes (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata

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2. VISÃO DE FUTURO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Atlântica e Pampa) e totalizam o investimento de R$ 36 milhões para o período 2018-2020. Juntos, os projetos pretendem recuperar uma área de cerca de 600 hectares por meio de ações de reflorestamento ou reconversão produtiva.

3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

Conforme informações fornecidas pelas instituições apoiadas, também está prevista a conservação de mais de 440 mil hectares, equivalentes à área de cerca de 3 vezes a cidade de São Paulo, contribuindo para a manutenção de um estoque relevante de carbono.

MAPA DE LOCALIZAÇÃO

Por intermédio dos referidos projetos a Petrobras busca contribuir para a conservação dos estoques de carbono e prevê a participação direta nas ações dos projetos de mais de 9.600 pessoas e o envolvimento de cerca de 110 parceiros, que potencializam seus resultados. Dez novos projetos foram selecionados em dezembro de 2018, com investimento previsto de R$ 40 milhões até 2021 e ainda não incluídos nas estimativas.

Abrangência dos 15 projetos da carteira vigente Abrangência dos dez novos projetos selecionados, para início em 2019

Nota: A Petrobras não considera as contribuições de seus projetos de investimento socioambiental para o atingimento dos compromissos e projeções relativos ao desempenho real de nossos processos e produtos, informados ao longo deste caderno. A Petrobras não divulga os dados de emissões evitadas de seus projetos voluntários por não terem sido verificadas por metodologia validada.

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

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3. REDUZINDO AS EMISSÕES DE NOSSAS OPERAÇÕES

4. EMISSÕES DE CADEIA DE VALOR E INOVAÇÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BEN, 2018: Balanço Energético Nacional 2018: Ano base 2017 / Empresa de Pesquisa Energética (EPE)/ Ministério de Minas e Energia (MME); CAIT/WRI, 2017: CAIT Climate Data Explorer. 2017. Washington, DC: World Resources Institute (WRI). Disponível em: http://cait.wri.org; GCCSI, 2019: Global CCS Institute: CCS Facilities Database. Pág eletrônica> https://www.globalccsinstitute.com/ resources/ccs-database-public/, acessada em fev/2019; IEA, 2017: pg 11, “Energy Access Outlook 2017, From Poverty to Prosperity”. World Energy Outlook 2017 Special Report. Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD) / International Energy Agency (IEA), OECD/IEA, 2017; IEA, 2019: International Energy Agency, Meeting climate and energy goals/Carbon capture, utilisation and storage. Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD) / International Energy Agency (IEA), OECD/ IEA, 2019. Pág. Eletrônica: https://www.iea.org/topics/carbon-capture-and-storage/, acessada em fev/2019; IPCC, 2013: pg 468, Carbon and Other Biogeochemical Cycles, Chapter 06, In: Climate Change 2013: The Physical Science Basis. Contribution of Working Group I to the Fifth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change, AR5 WGI/IPCC 2013;

IPCC, 2014: pgs 10 e 11, IPCC, 2014: Climate Change 2014: Synthesis Report. Contribution of Working Groups I, II and III to the Fifth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), AR5/IPCC 2014; NOAA, 2019: November 2018 / Recent Global CO2, Trends in Atmospheric Carbon Dioxide / Global. Earth System Research Laboratory: Global Monitoring Division. U.S. Department of Commerce: National Oceanic & Atmospheric Administration (NOAA) Research, 2019. Pág eletrônica:https://www.esrl.noaa.gov/gmd/ccgg/ trends/global.html, acessada em fev/2019; Sirene/MCTIC, 2018: SIRENE - Sistema de Registro Nacional de Emissões, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC). Pág eletrônica: http:// sirene.mctic.gov.br, acessada em nov/2018; WEF, 2019: pags 5 a 8, “The Global Risks Report 2019, 14th Edition”: World Economic Forum (WEF), Geneva, 2019; World Bank, 2018: pg 2, FIGURE 0.1 Global Poverty Rate and Number of Poor, 1990–2015. “Poverty and Shared Prosperity 2018: Piecing Together the Poverty Puzzle”. World Bank, Washington, DC, 2018;

5. CARBONO E CLIMA NA GESTÃO E PROCESSOS DECISÓRIOS

6. TRANSPARÊNCIA, COLABORAÇÃO E INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

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