Exposição de trabalhos do resultado da reflexão decorrente do I Workshop - Alburrica e Quinta do Braamcamp
ALBURRICA
EXPOSIÇÃO PROMOVIDA PELO PROJETO DE INVESTIGAÇÃO ESTEJO APOIO DA CÂMARA MUNICIPAL DO BARREIRO
Área de estudo: ALBURRICA E QUINTA BRAMCAMP
BARREIRO
FICHA TÉCNICA TITULO: ALBURRICA E QUINTA DO BRAAMCAMP ANO: 2013 PARTICIPANTES DO WORKSHOP: ANTÓNIO CARNEIRO BODGAN MIHAILA BRUNO SILVA CLÁUDIA MARTELLI RAQUEL FONSECA RUI PEDRO GOMES SARA RODRIGUES SILVINO MACHADO ORIENTADORES: ANTÓNIO NEVES ANTÓNIO ANTUNES DIAS ANTÓNIO MAIA NABAIS EMANUEL SANTOS JOSÉ BARBOSA RODRIGO DIAS COORDENAÇÃO: FÁTIMA SILVA RODRIGO OLLERO APOIO COORDENAÇÃO: ABRAHAM ARAÚJO FILIPE FREITAS JOÃO BENTES MARTA ROQUE RAQUEL FONSECA TIAGO COELHO
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ÍNDICE 1. 2. 3.
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Introdução e Enquadramento da área de intervenção Identificação do património histórico e elementos marcantes Estudo do Plano de Requalificação de Alburrica 3.1 Frente urbana 3.2 Nova praça de Nª Sr.ª do Rosário e Quinta Braamcamp 3.3 Percursos ciclo pedonais e Clube Naval Reportagem fotográfica do inicio e desenvolvimento do I Workshop
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INTRODUÇÃO Enquadramento ao Workshop O trabalho que aqui se apresenta é o resultado do 1º programa de workshop Estejo e constitui mais um passo na metodologia gizada para o desenvolvimento do projeto de investigação; “ O Estuário do Tejo e as suas áreas ribeirinhas: estratégia para a sua sustentabilidade”. Inserindo-se no âmbito da candidatura REPARA proposta pela Autarquia do Barreiro e ao abrigo de uma parceria de colaboração realizado entre esta Instituição e o Centro de Investigação Arquitetura Território e Design (CITAD) da Fundação Minerva-Universidade Lusíada de Lisboa, a área ribeirinha de Alburrica foi assim indicada como espaço de estudo, contemplada no referido programa de reabilitação urbana, definindo para o efeito estratégias de reabilitação urbana com a especificidade daquele lugar. O caso de Alburrica pela evidente singularidade paisagística, outrora apresentando uma harmonia entre a natureza do lugar e o espaço humanizado do sistema estuarino, apresenta-se como um exemplo significativo de simbiose entre ação transformadora do homem e o recurso natural. A sua delicada posição ribeirinha no sistema estuárino, com especial expressão dentro da dinâmica do sistema ecológico, na sua biodiversidade, espaço de habitat e banco de nutrientes, somado ao valor da caracterização antrópica reconhecida na identidade do edificado agroindustrial que num passado próximo lhe conferiu e ainda lhe confere, um caráter único, dentro desta unidade de paisagística. Este trecho da orla ribeirinha, integrado na sua 1ª coroa, pelas suas características de valor e pelo estado de degradação paisagística a que foi votado pela desativação funcional das indústrias aí edificadas, ressalta como um caso de estudo que reúne os principais “argumentos” na procura de estratégias e critérios para a sustentabilidade desta paisagem estuarina com a identidade de um rio; o Tejo, na História do desenvolvimento de toda uma área territorial e humana envolvente.
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12345 Não sendo objetivo último do PI Estejo atuar diretamente no desenho dos lugares ribeirinhos entendeu-se no entanto um exercício académico como resposta concreta à atuação de revitalização por intermédio do desenho, poderia servir de pretexto ativo para um reconhecimento mais concreto do “espirito… ” destes lugares ( ) no seu potencial, servindo como exercício pedagógico para quem no seu futuro profissional terá que lidar com estas questões, no âmbito do desenho e do planeamento dos espaços e da paisagem, sensibilizando-os sobre as principais questões que se colocam nas opções programáticas e sobre a importância do seu desenho na qualificação sustentável da paisagem, sempre numa perspetiva integrada. A proposição desenvolve-se com base no programa traçado pelo programa REPARA construindo um argumento programático e de redesenho do espaço de Alburrica, numa ação de requalificação e reintegração económica/social, na dinâmica do Barreiro enquanto espaço de interação direto e na estrutura ribeirinha do estuário, como unidade de Paisagem. O trabalho desenvolvido procurou assim partir das diversas sensibilidades disciplinares que reconhecem no seu conjunto o caráter morfológico deste lugar, e desenvolver uma estratégia de regeneração urbana integrada, da cidade do Barreiro. Com base numa definição em três níveis de leitura; a unidade de paisagem Estuário do Tejo, a subunidade estuarina, o lugar Alburrica na sua caracterização antrópica e ecológica. A estratégia adotada , no seu desenvolvimento, passou sempre pelo entendimento de que a sustentabilidade física passa também pela sustentabilidade económica e funcional, colocando-se como necessidade vital o encontrar um programa funcional adequada ao caráter natural do espaço, compatível com a sua posição relativa dentro do sistema territorial e administrativo. O exemplo do passado funcional deste lugar, permitiu ainda entender que a dinâmica de uma da ação programática, cuida e mantem a vitalidade do espaço físico e qualifica a paisagem integrando-a no seu “Genius locci”( ). A forma e imagem de Alburrica é o resultado direto desta adequação de uma estrutura natural às necessidades da indústria humana de produção de bens e riquezas, inserindo-se numa estrutura circunstancial de organização económicosocial de uma comunidade humana que habita as margens deste espaço de água. Esta identidade que Alburrica ainda reconhece, pertence a um tempo no qual o espaço do estuário e do seu rio, o Tejo, serviam de suporte e de elo unificador à vida e ritos das comunidades que nas suas margens se desenvolveram, em particular o Barreiro. Nesta fase, este espaço estuarino era gerido e ordenado com centro nesse imenso plano de água e na dependência político/administrativa da cidade de Lisboa, pese embora cada parte fosse adquirindo uma função própria dentro do sistema natural. Alguns exemplos deste entendimento e gestão territorial encontram-se nos relatos e descrições de rituais católicos que se organizavam como roteiros unificadores dos vários pontos dentro da orla ribeirinha do estuário; caso da igreja de Nossa Senhora do Rosário, da estrutura de quintas de produção agrícolas, assim como o sistema de gestão e administração destes vários territórios centrados na dinâmica de desenvolvimento de Lisboa, localizados em lugares estratégicos ao longo desta bordadura.
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ENQUADRAMENTO DA AREA DE INTERVENÇÃO ALBURRICA NO ESTUÁRIO DO TEJO
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12345 O conceito incontornável de sustentabilidade económica e paisagística, reconhecido hoje como basilar no quadro do Ordenamento do Território, nas suas três valências: Ecologia, economia e cultura, faz-nos sublinhar a importância destes lugares na sustentabilidade global das comunidades humanas. Lugares como Alburrica são o testemunho do engenho humano, permitem (ainda com alguma visibilidade) reavivar memórias e reconhecer uma identidade comum que possibilita reestabelecer a continuidade interrompida, como caminho capaz de gerar novamente riqueza. Com algum tempo de obsolescência por desadequação económica e marginalização da malha urbana da cidade do Barreiro, esta área ribeirinha de Alburrica que ainda num passado próximo, acolheu uma última indústria de produção (significativa para a dinâmica económica local a Industria Corticeira com a Fábrica de Cortiça da Sociedade Nacional de Cortiça) desativada em 2008 por declaração de insolvência e posteriormente vítima de incêndio, soma-se às demais ruinas de um legado industrial; moinhos de maré, que neste momento constroem e caracterizam a imagem deste lugar. Alburrica apesar de estar hoje votada a uma situação de obsolescência no seu património edificado, continua a ser um lugar vivido por uma população que lhe reconhece o potencial paisagístico, potencial económico e ecológico. Zona de sedimentação marinha e de grandes aluviões oferece à pesca artesanal abrigo e matéria-prima, e aos tempos livres um espaço de lazer pelas condições de zona ribeirinha e praia fluvial que continua a ser frequentada por um número significativo de pessoas na época Balnear. Este lugar abriga ainda uma outra área de interesse ligada aos desportos náuticos: vela, canoagem e circunstancialmente, até ao Surf; O trabalho desenvolvido em regime de workshop pelos alunos, sendo prepositivo ao nível do programa e do próprio desenho do espaço, é desenvolvido e apresentado essencialmente numa perspetiva de reflexão e identificação dos valores paisagísticos em presença, sendo esta leitura, com que a equipa de investigação pretende, sempre que possível, realizar em regime de Workshop, envolvendo desta maneira os futuros arquitetos , sensibilizando-os para a necessidade de um reconhecimento mais completo dos lugares onde serão chamados a intervir, contribuindo assim para a sua formação. O caderno que agora se apresenta reúne os conteúdos teóricos apresentados nas conferências pelos oradores convidados especialmente como apoio ao trabalho de workshop, que se veio a desenvolver em duas fases: A primeira fase de proposição programática para a reabilitação arquitetónica e paisagística deste trecho ribeirinho de Alburrica, que correspondeu à semana de trabalho em regime de workshop e foi desenvolvido no espaço da Universidade Lusíada de Lisboa, a segunda fase correspondeu à fase de concretização da proposta e transmissão e tratamento gráfico, para realização da exposição do trabalho. Esta fase igualmente desenvolvida no espaço da Universidade, pela equipa que participou no workshop. Fátima Silva
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Área de intervenção
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MOINHOS DE VENTO
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MOINHOS DE MARÉ
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CLUBE NAVAL
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IGREJA DE Nª SRª DO ROSÁRIO
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QUINTA DO BRAAMCAMP1 2 3 4 5
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ESTALEIRO NAVAL
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ESTAÇAO FERROVIÁRIA
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12345 PONTOS FORTES
PONTOS A MELHORAR Frente urbana ribeirinha com edificios voltados para dentro; cidade voltada para si mesma; a frente-urbana ignora a zona de Alburrica, efeito 'traseiras'. Barreiras fisicas e visuais entre a cidade, Alburrica e o seu rio/ribeira. Abandono/ruina do património cultural e paisagístico deste lugar. Zonas balneares descuidadas sem infraestruturas de apoio. Sem espaços públicos de qualidade. Falta de bons acessos aos pontos mais distantes (moinhos e praias).
Ambiente natural e biodiversidade única. Património histórico a valorizar (moinhos de maré, moinhos de vento, Quinta Braamcamp). Proximidade com a ribeira de Coina e o Estuário do Tejo. Proximidade com o interface importante da cidade (fluvial, bus e ferroviário). Potencial turístico pela singularidade da paisagem de Alburrica. Potencial económico humano com atividades primárias. Vocação do território para desenvolver energias renováveis e consequentemente procederes sustentáveis e exemplares para a comunidade local.
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ESTUDO DE REQUALIFICAÇÃO DE ALBURRICA E QUINTA DO BRAAMCAMP
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ACESSIBILIDADES
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CIRCUITOS CICLOPEDONAIS reorganiza o território ligando pontos distantes percurso continuo e dinâmico circundando zonas de valor paisagistico percurso de material de madeira sobre estacas não interferindo com o coberto vegetal ESTRUTURA VIÁRIA com orientação seguindo as vias da cidade, direcionada para o Clube Náutico, Quinta-Hotel e apoios de praia zonas condicionadas apenas para transito de mercadorias ou em emergencia bolsas de estacionamento ESPAÇOS PUBLICOS/MIRADOURO praças e grandes zonas de espaço publico sao pontos de paragem para observação/comtemplação material diferenciado e mais resistente
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EQUIPAMENTOS reabilitação e reconversão de edificios estratégicos na dinâmica do novo circuito de cariz pedagógico de Alburrica(museu CP, estaleiro naval, centro de artes, escola tecnológica) criação de um equipamento singular e emblemático no Estuário do Tejo - Clube Náutico
PROGRAMA
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ZONA HABITACIONAL/PESCADORES realojamento dos pequenos aglomerados de habitações precárias nova localização na proximidade das atuais zonas de aglomerados ZONA TURISTICA E ZONAS ENVOLVENTES Á QUINTA-HOTEL DO BRAAMCAMP reabilitação e expansão do edifício principal da Quinta reconvertida para Hotel - receção e serviços edifícios mais pequenos reconvertidos para armazéns de apoio ao Hotel zona turística complementar com alojamentos unifamiliares T3 - agrupados ou singulares - e zona de agroturismo
ÁREAS VERDES PROPOSTAS unificam e ligando as zonas verdes existentes requalificam e vão diversificando os espaços públicos ao longo da frente urbana e Alburrica CALDEIRAS caldeira do Braamcamp - atividades desportivas 3 caldeiras de Alburrica - reativação do antigo sistema de moinhos de maré e pesca.
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CORTE GERAL DA PROPOSTA
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CORTE GERAL DA PROPOSTA
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FRENTE URBANA
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O objetivo da Proposta é melhorar a relação entre a Cidade do Barreiro e o Rio, através de uma série de pequenas intervenções de requalificação da área de estudo. A ideia principal é criar um espaço público na margem do rio, que começa na frente ribeirinha e estende-se até Alburrica, tornando-se parte de um sistema integrado que inclui áreas verdes diferenciadas, percursos, espaços de exposição, etc, tendo sempre como referência a água como elemento unificador.
O sistema permite um jogo de espaços, para diferentes usos criando uma dinâmica num ambiente em mudança ao longo do tempo. O Projeto assenta em dois percursos pedonais distintos, um de contemplação e outro de ação: - O percurso de contemplação mais longo, liga-se à paisagem e às atividades náuticas, dando dinamismo e fluidez à frente ribeirinha; - O percurso de Acão com duas vertentes, liga-se às atividades físicas e ao programa cultural criado, salientando o Museu Ferroviário/Hostel, a Casa da Muleta (centro cultural), a Escola e o Estaleiro Naval, a Requalificação do Moinho/Café. Ao longo do rio requalificam-se os edifícios existentes mais significativos do local, dando-lhe novos usos, mantendo-os integrados através de um equilíbrio perfeito com a área da paisagem circundante. Os caminhos são a estrutura que suporta o projeto de intervenção. Os percursos fluidos ligam pontos de intensidade programática gerando novos espaços ao longo do seu desenvolvimento estático e dinâmico, complementados por pequenos equipamentos.
Esta proposta de intervenção, cria diferentes espaços verdes, com diferentes usos ao longo da frente ribeirinha, transmitindo ambiências distintas entre eles, como é o caso do jardim de Inverno e o jardim de Verão. Com a revitalização e requalificação dos espaços obsoletos existentes, criou-se uma nova dinâmica e identidade do local, restabelecendo o diálogo entre a cidade pré-existente e a nova proposta para a frente ribeirinha. 26
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NOVA PRAÇA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
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- FAZ A LIGAÇÃO ENTRE ZONAS VERDES - CIDADE E ALBURRICA - O PASSEIO DE FRENTE URBANA E A NOVA ÁREA DE AGRO-TURISMO DA QUINTA-HOTEL DO BRAAMCAMP. - FAZ O PROLONGAMENTO DA FRENTE RIBEIRINHA DO PASSEIO AUGUSTO CABRITA COMO INTUITO DE TERMOS NOÇAO DA CONTINUIDADE DOS ESPAÇO VERDE - É UM PONTO DE PARAGEM E DE ENCONTRO ENTRE VISITANTES DA PRAIA , DA CIDADE, ESTUDANTES E PEREGRINOS - ZONA COM COMÉRCIO DE PRODUTOS LOCAIS, ÁREA DE EVENTOS E MERCADO SAZONAL - ZONA-MIRADOURO SOBRE O RIO TEJO COM ANCORADOURO DE PEQUENAS EMBARCAÇÕES, TAL COMO ACONTECIA OUTRORA NAS ROMARIAS DE NOSSA SRA DO ROSÁRIO
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QUINTA-HOTEL DO BRAAMCAMP REABILITAÇÃO E EXPANSÃO DO EDIFICIO PRINCIPAL PARA RECEÇÃO E SERVIÇOS DO HOTEL REABILITAÇÃO DO PALACETE DA QUINTA PARA CASA-MUSEU DO FABRICO DA SEDA
ATIVIDADES LIGADAS AO HOTEL: CAMPOS DE AGROTURISMO: REORGANIZAÇÃO DAS ZONAS VERDES PARA CAMPOS DE AGROTURISMO E JARDINS AROMÁTICOS INICIAÇÃO Á CANOAGEM: UTILIZAÇÃO DA CALDEIRA DO BRAAMCAMP TANQUE PISCICULTURA: PRODUÇÃO DE PEIXE ECO-VISITAS: VISITAS E OBSERVAÇÃO DO HABITAT DE NIDIFICAÇÃO DE GARÇAS
REABILITAÇÃO DE ANTIGOS EDIFICIOS NAS ZONAS VERDES PARA APOIO AO HOTEL E ARMAZENAMENTO DE MATERIAL DE CULTIVO
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ATIVIDADES RECREATIVAS NA QUINTA-HOTEL DO BRAAMCAMP
ECO-LODGES CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS E RESILIENTES Á SUBIDA DO NIVEL DAS ÁGUAS
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REQUALIFICAÇÃO DA ZONA DAS NAMORADEIRAS
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CIRCUITOS CICLO PEDONAIS EM ALBURRICA
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HABITAÇÕES DE PESCADORES
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ALOJAMENTOS PISCATÓRIOS SOBRE ESTACAS resilientes á subida do nível das águas ancoragem de embarcações próprias
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CLUBE NAVAL
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Elemento marcante e simb贸lico deste lugar, no enquadramento do Estu谩rio do TEJO
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Reportagem fotogrรกfica do inicio e desenvolvimento do I Workshop
VIAGEM A ALBURRICA
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DESENVOLVIMENTO DO WORKSHOP
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ELABORAÇÃO DA MAQUETE DA PROPOSTA
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MAQUETE DA FASE FINAL DA PROPOSTA
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Área de estudo:
ALBURRICA E QUINTA BRAMCAMP
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