outubro 2019 - no 109
Vo d k a f e i t a c o m d i ó x i d o d e carbono. Já isponível em todo B ra s i l
no 109 outubro 2019 rio de janeiro
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Tendências
As cores de 2020
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E no Brasil?
Nest Mini da Google agora no Brasil
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Pelo Mundo
Editorial: Ester Castro Redação: Casa Vogue Carolina Cozer Paula Jacob PublishNews Diretor de Arte: Roberta Lopes Capa: Anna Caban Redator Chefe: Jonas da Silva Chefe de Arte: Alice Ramos Gerente de Vendas: Carla Chemello Pequena tiragem Editora Abril: Centro Empresarial Mourisco - Praia de Botafogo, 501 Botafogo, Rio de Janeiro - RJ, 22250-911
Design Week Mexico e Museu do Poster
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Sustentabilidade
Roupa que faz fotossíntese?
Tendencias -
Tendências de cores para design e tecnologia em 2020 Efe Kurnaz/Unsplash
2020 marca o início de uma nova década. Quais serão as tendências de cores para este ano, e qual é a ciência por trás dessas escolhas? Por: Carolina Cozer - Consumidor moderno
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m novo ano já está chegando, e isso significa que as empresas estão focadas nas próximas tendências de cores que vão marcar (principalmente) as áreas de design, marketing, decoração e moda.
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Markus Spiske/Unsplash
Explosão neon As cores estão presentes em tudo, e ajudam a moldar as nossas experiências. Nos últimos anos vimos uma ascensão de cores vivas e explosivas, sobretudo roxo, pink e cores neon, muito presentes em ícones e interfaces de aplicativos. Um dos motivos para essa onda pode ser explicado pela alta competitividade do mercado: em um mundo abarrotado de informações tecnológicas, captar a atenção do usuário em uma fração de segundo pode ser uma estratégia vital. As cores vibrantes são percebidas muito mais rapidamente do que as neutras, e esse fator ajuda designers a comunicar suas mensagens de produto com mais agilidade e eficiência. Além disso, as cores elétricas também passam sensações futuristas aos clientes, dando a ideia de que as marcas são modernas, conectadas e atuais.
Tendências para 2020
mes em afirmar que a cor de 2020 será o verde. As pautas ambientais estão com tudo no O blog da Canva – a maior plataforma online de design do momento, e devem influenciar mundo – publicou uma pesqui- enormemente as marcas do próximo ano, com todas as sa com grandes designers dos tonalidades da cor presentes na EUA sobre suas previsões de futuro para as cores dominantes natureza. O excesso de tecnologia tem de 2020. nos sobrecarregado e nos deixado cada vez mais esA marca de tintas Dunn-Edtressados, logo, os tons natuwards Paints também lançou rais devem surgir para trazer, seu relatório de previsões para também, um pouco de alívio e o próximo ano, assim como a sintonia com a vida real. Coloro – instituto que decodifica as cores visíveis ao olho humano e as sistematiza em esquemas lógicos. As três pesquisas foram unâni-
Os azuis claros também estarão presentes pelo mesmo motivo. Dee Schlotter, gerente sênior de cores das tintas PPG, comentou em uma entrevista à Forbes: “Quanto mais rápida a tecnologia se move, e mais conveniente ela se torna, mais as pessoas procuram experiências e lifestyles que transmitam calma e verdade em suas vidas. A necessidade de simplicidade e escapismo da tecnologia é, em parte, a razão pela qual os consumidores desejam os azuis das porcelanas chinesas, que nos aproxima de elementos naturais como o mar e o céu – trazendo serenidade para qualquer espaço.”
Michał Kubalczyk/Unsplash
A Coloro aponta que o principal verde do ano será o Neo-Mint, ou o verde pastel, que tomará o lugar do Millennial Pink (aquele dos cases de iPhone), mantendo a popularidade dos tons suaves, mas os direcionando à pegada eco-friendly.
- Tendencias ing Charm Creative, a tendência Escala Pantone natural já começou em 2019 e Em setembro deste ano, a vai apenas reverberar no ano Pantone – maior autoridade que vem: mundial em cores –lançou a sua tabela de previsões com “A tendência da natureza tem foco no mundo da moda. sido muito forte no design gráfico em 2019, com muitos cremes, Seus apontamentos seguem marrons e verdes vistos nas uma curva um pouco difpublicações do Instagram. Há erente do design, mas nem também um forte foco nas plan- tanto assim: as colorações tas, em coisas aconchegantes para a primavera e verão de e ilustrações de flores delicaNova Iorque serão aquelas das, que serão usadas como que expressam sentimentos de elementos de design. Eu não aconchego familiar, amizade acredito que essa tendência vá e relações próximas. Larandesaparecer tão cedo.” jas, amarelos, vermelhos e azuis aparecem em destaque, Da mesma forma, outras cores trazendo uma atmosfera calque remetem à natureza dema e retrô, pois forma muito verão aparecer em peso, como presentes nas decorações das o laranja, mostarda, marrom e casas americanas na década ameixa. Dentro das cores elétri- de 70. cas, o roxo e o rosa deverão dar espaço para os aquáticos O foco para a moda, enfim, não turquesa neon e verde-água. está na natureza, mas também haverá a busca pelo escapismo digital, com uma energia amistosa e serena. Mehrdad Haghighi/Unsplash
Segundo Dora Blaskievich, CEO da empresa de design e brand-
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Tendencias -
Tendências para 2020: 3 paletas de cores que prometem invadir a sua casa Especialista e consultora cromática da Suvinil, Ana Kreutzer aponta as atmosferas que ditam os interiores nos próximos meses Por: Paula Jacob; Fotos: Renato Navarro; Produção Visual: Aldi Flosi; Assistente de Produção: Bruno Cruz
Está pensando em reformar a casa? O final do ano se aproxima e repaginar as cores dos interiores pode te convidar a repensar diversas coisas da vida para o próximo ano. A especialista e consultora cromática da Suvinil, Ana Kreutzer, entrega quais são as três paletas que prometem invadir a sua casa em 2020.
REPENSO
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os últimos anos, a sustentabilidade tem tomado conta do comportamento das pessoas. O que você anda repensando neste momento? “A casa nos faz refletir sobre os atos diários. Para além da estética, a preocupação agora é ética. O que tira a sustentabilidade do lugar de nicho de mercado e a coloca como algo essencial em todas as marcas e empresas. Isso se traduz no design - repare
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quantas iniciativas e produtos estão sendo feitos ou refeitos com mais responsabilidade social e ambiental. O designer mexicano Fernando Laposse, por exemplo, cria lâminas que parecem madeira, mas são feitas de cascas de espécies de milho. Essa nova forma de olhar para a natureza traz a questão do cru, da polpa, da mistura sem definição. Formando, assim, uma paleta de marrons, acinzentados, amadeirados e vermelhos naturais.”
ADAPTO Onde você está trabalhando? Em uma empresa, no home office ou em um coworking? “A transformação da nossa relação com o trabalho também interfere no nosso jeito de morar. Bater cartão todo dia faz sentido para você? Ou trabalhar em casa? E que tal em um
- Tendencias café? Já pensou em ‘qualquer lugar do mundo’? Os nômades digitais transformaram a ideia que se tinha de trabalho, o que influenciou diretamente nas formas de consumo e convivência social. O compartilhar passou a ditar esse novo estilo de vida. Em 2009 você pensava em ceder um quarto da sua casa para uma pessoa estranha alugar? O Brasil é um dos maiores mercados do Airbnb e, agora, os pequenos apartamentos feitos para compartilhar estão em alta na plataforma. E a cor entra como elemento de identificação nesses projetos. Esse ‘push’ cromático que gera identificação com o morador temporário. Por isso, a paleta do ADAPTO é colorida, prática, desapegada. Os tons vibrantes surgem acompanhados dos neutros para um impacto visual.”
EQUILIBRO Toda a busca humana pelo autoconhecimento e pelo contato etéreo com a vida reflete em uma casa calma e tranquila. “A atmosfera sensível, a consciência e o poder pessoal fazem do nosso lar um espaço de cura astral. Para essa paleta, o encontro entre o céu e o mar inspira aos tons azulados e esverdeados. A linha do horizonte poente também pincela roxos e laranjas suaves. A ideia aqui é a contemplação como experiência, guiada pelas cores calmantes e pelo onirismo da natureza. EQUILIBRO é sobre mergulhar no profundo das nossas emoções.”
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E no Brasil? -
13a Bienal Brasileira de Design Gráfico começa no dia 30 No mesmo dia serão conhecidos os vencedores das mais de 50 categorias do prêmio que ficarão expostos no Museu Oscar Niemeyer até 16 de dezembro PUBLISHNEWS, REDAÇÃO, 07/11/2019
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cerimônia de abertura e a premiação dos ganhadores da 13a Bienal Brasileira de Design Gráfico está marcada para o dia 30 de novembro, desta vez em Curitiba, no Museu Oscar Niemeyer (Rua Mal. Hermes, 999 - Centro Cívico). Dentre as mais de 50 categorias do prêmio, o livro tem seu espaço. Dentro da categoria Impressos Editoriais, na subcategoria Projeto Gráfico de Livro de Ficção e Não-Ficção, a Carambaia é finalista com cinco obras e Lote 42 e Editora Olhares aparecem com três livros cada. Em Projeto Gráfico de Livro Infantil ou Infantojuvenil, os finalistas são os livros Agora (Sesi-SP), de Ilan Brenman; Clarice (Global), de Roger Mello; Clube do livro para leitores extraordinários (Instituto Mojo) e Muito esquisito (Pulo do Gato), de Alexandre Brito. Já na subcategoria Capas de Livros, a Record aparece com sete livros finalistas, a Companhia das Letras com seis, Nova Fronteira com três e HarperCollins, também com três, sendo que dois deles foram produzidos em parceria com a Tag – Experiências Literárias. Para conferir a lista completa dos finalistas é só clicar aqui. A exposição dos projetos premiados com o Troféu Destaque se inicia no dia 30 de novembro e segue até 16 de dezembro.
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Google lança no Brasil caixa de som para comandar a casa por voz
- E no Brasil?
Nest Mini vem com 40 funções e permite controlar luzes, aparelhos eletrônicos e muito mais REDAÇÃO; FOTOS DIVULGAÇÃO - Casa Vogue - 11/11/19
Ouvir músicas no Spotify, ter as principais notícias do dia Quem pretende usar a tecnoloem mais de 20 jornais e sites gia para integrar os ambientes brasileiros, assistir ao Netflix na da casa ganha uma opção com TV ou deixar histórias infantis o anúncio da chegada ao Brasil sendo contadas para os filhos do Google Nest Mini, caixa de aparecem entre as funcionsom inteligente que vem com o alidades. É possível também Google Assistente integrado. O saber os compromissos do dia, produto foi anunciado oficialtraduzir uma expressão de outro mente em Nova York no último idioma, perguntar se vai chover dia 15 de outubro. ou criar lembretes para tarefas, entre outras funções que já estão nos celulares desde 2017.
Iniciar a limpeza da casa, controlar as luzes e o ar condicionado fazem parte dos 40 comandos que o Nest Mini executa - desde que conectado a TVs, lâmpadas e plugues inteligentes, como os que já existem das marcas Positivo, TCL, iRobot, LG e Sony. Dizendo “Ok, Google, boa noite” dá para apagar as luzes, controlar a temperatura conforme definido anteriormente e ativar uma música relaxante”. O design do aparelho é sustentável: a cobertura de tecido é fabricada a partir de garrafas pet 100% recicladas pós-consumo (PCR). Para configurar e controlar o Nest Mini é preciso ter instalado o aplicativo do Google Home, disponível nos sistemas Android e iOS. As vendas começam nesta quarta-feira (12) e é preciso desembolsar R$ 349,00.
Com menos de 10 cm de diâmetro e pesando apenas 200 gramas, o aparelho é capaz de amplificar a experiência de som, deixando os graves duas vezes mais fortes sem prejudicar os sons médios e agudos. Luzes de LED se acendem quando a mão se aproxima do dispositivo, que pode ser posto na parede para economizar espaço.
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Pelo Mundo -
Bolhas se projetam em pavilhão de concreto na Design Week Mexico
Painéis montados como um quebra-cabeça se destacam em evento que termina neste domingo (27)
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s paredes do pavilhão Egaligilo, na Cidade do México, têm chamado a atenção por seus painéis de concreto montados como um quebra-cabeça na Design Week Mexico. O arquiteto local Gerardo Broissin criou a estrutura na encosta da colina dos terrenos montanhosos e luxuriantes do Museu de Arte Contemporânea, na Floresta Chapultepec. As paredes em forma de quebra-cabeça do pavilhão
REDAÇÃO; FOTOS DIVULGAÇÃO - Casa Vogue
chamado Egaligilo são colocadas sobre uma estrutura de aço e marcadas por uma série de formas arredondadas que são iluminadas. Uma abertura circular tna parede eevela um jardim plantado com arbustos e plantas exuberantes no interior. “O design atua como um equalizador de forças entre arquitetura racional e paramétrica, preservando um ambiente natural no interior”, disse o arquiteto ao site “Dezeen”. A abertura permite a entrada de luz solar, oxigênio e chuva no pavilhão para que as plantas prosperem. “A Egaligilo cria seu próprio microclima preservando uma série de condições atmosféricas
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necessárias para manter uma pequena floresta nublada dentro do pavilhão, permitindo que a luz e a chuva penetrem nas duas peles, mantendo as plantas vivas”, prossegue Broissin. À noite, as luzes brilham de dentro do pavilhão. “As aberturas entre as peles sobrepostas e os efeitos da iluminação artificial criam cenários diferentes ao longo do dia, convidando o espectador a entrar no pavilhão redefinindo o estreito limite entre o interior e o exterior”, empolga-se. Uma entrada é projetada em um lado estreito do pavilhão, com uma grande abertura circular. Lajes de pedra criam uma passagem, junto com lascas de madeira. Cobrindo os tetos e as paredes uma grade dos círculos brancos que combinam com os que decoram as esferas do lado de fora.
- Pelo Mundo
Museu do pôster abre as portas em Nova York
Espaço em Chelsea é totalmente voltado a design, publicidade e história do cartaz REDAÇÃO; FOTOS DIVULGAÇÃO - Casa Vogue
Meca dos museus, Nova York é o destino certo para os apreciadores de arte. Sede do Metropolitan Museum of Art, do Museu Solomon R. Guggenheim, do Whitney Museum of American Art e do MoMA, entre tantos outros, a cidade agora abriga a Poster House, totalmente dedicada à história dos pôsteres. O espaço voltado ao design, à publicidade e à história do cartaz reúne uma coleção de mais de 1.000 obras, incluindo trabalhos de Shepard Fairey, que criou o pôster “Hope” de Obama. A instituição ocupa um edifício centenário na West 23rd Street, na região de Chelsea, que foi reformado pelo escritório LTL Architects. As duas exposições de estreia são Alphonse Mucha: Art Nouveau / Nouvelle Femme, dedicada à obra do artista gráfico checo que se tornou símbolo da Art Nouveau, e Designing Through the Wall: Cyan in the 1990’s, com trabalhos do coleti-
Years Later: The 2017 Women’s March & Where We Are Today, sobre a marcha das mulheres de 2017.
vo alemão de design. De outubro a janeiro de 2020 o museu recebe a mostra The Golden Age of Hand-Painted Movie Posters from Ghana, com pôsteres de filmes pintados à mão vindos de Gana, e Three
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Sustentabilidade -
Estudante brasileira cria absorvente sustentável e ganha prêmio de design mundial REDAÇÃO; FOTOS DIVULGAÇÃO - Casa Vogue
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lém da funcionalidade e da estética, o design também pode ter função social. Pensando nas mulheres em situação de rua, Rafaella de Bona, estudante de design de produto da Universidade Federal do Paraná (UFPR), desenvolveu o absorvente íntimo “Maria”, que ganhou o prêmio alemão iF Design Talent Award 2019. A curitibana de 22 anos foi a única brasileira a receber a premiação este ano, que elegeu 39 vencedores de todo o mundo. Mais de 4 mil projetos de 38 países foram inscritos na competição.
O projeto foi o TCC da estudante no curso de especialização em design “Soluções de impacto para o futuro”, com curadoria do Furf Design, que fez no Centro Europeu, em Curitiba (PR). O trabalho foi orientado pelos designers Mauricio Noronha, Rodrigo Brenner e Riorgior Ranger, além do oceanógrafo Bruno Libardoni e
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Rafaella de Bona foi reconhecida com o prêmio iF Design Talent Award 2019 pela criação do absorvente íntimo “Maria”
pela própria usuária, dependendo da necessidade e do fluxo menstrual de cada uma. Em seguida, é só enrolar, usar a fita de segurança para fixar o formato e colocar o item de higiene. O produto ainda é sustentável e tem o intuito de ter baixo impacto no meio ambiente. Rafaella de Bona escolheu como matéria-prima a fibra de banana, material biodegradável que pode ser descartado e já está sendo utilizado para fabriA partir da iniciativa, a escação de absorventes na Índia. tudante passou a estudar os O Brasil tem mais de 100 mil problemas das moradoras em situação de rua e descobriu que pessoas em situação de rua, segundo o Instituto de Pesquisa a maioria delas utiliza retalho Econômica Aplicada (IPEA). A de tecidos, sacolas ou papel intenção da estudante é que alguma autoridade se interesse pelo projeto, já que ainda não existe uma política pública que faça a distribuição gratuita de absorventes. da médica Andressa Gulin. A ideia do projeto surgiu quando a estudante escolheu a erradicação da pobreza, problema relacionado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, para desenvolver seu trabalho de conclusão de curso. Rafaella de Bona então buscou uma solução para as mulheres em situação de rua, realidade que convivia em Curitiba (PR).
higiênico como absorventes. Diante do problema de higiene pessoal, Rafaella de Bona criou o absorvente íntimo “Maria”, que oferece opções de tamanho que vão do P até G. O produto pode ser destacado
Designer cria roupa sustentável capaz de fazer fotossíntese
- Sustentabilidade
Em vez de lavar, o usuário precisa apenas borrifar água na peça uma vez por semana REDAÇÃO; FOTOS DIVULGAÇÃO - Casa Vogue
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moda está se reinventando e buscando alternativas sustentáveis ao fast fashion. Pensando nisso, a estilista canadense-iraniana Roya Aghighi criou uma roupa feita de algas que transformam dióx-
unicelular chlamydomonas reinhardtii é fiada juntamente com nanopolímeros. O resultado, que parece linho, é o primeiro tecido vivo e fotossintético criado. A Biogarmentação é ativada ao ser exposta à luz solar. Em vez de lavar a roupa, o usuário precisa apenas borrifar água na peça uma vez por semana. O tecido tem durabilidade de cerca de um mês, mas esse período pode ser estendido se ele for tratado adequadamente. Após esse prazo, a peça poderá ser descartada por meio de compostagem. Ao transformar dióxido de carbono em oxigênio, a roupa melhora o ambiente imediato do usuário, e o seu uso em massa pode ajudar a reduzir as emissões de carbono.
ido de carbono em oxigênio via fotossíntese. Desenvolvida em parceria entre a University of British Colombia (UBC) e a Emily Carr University, a técnica chamada Biogarmentação produz um tecido biofabricado a partir de células fotossintéticas vivas, que são a matéria-prima das peças. Para fabricar o tecido usando a Biogarmentária, a alga verde
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