CESUMAR – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ ESTEVÃO BELO DE GOES CURSO MODA 2° ANO
CORES: COMO SÃO FORMADAS
MARINGÁ 2007
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CESUMAR – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ ESTEVÃO BELO DE GOES CURSO MODA 2° ANO
CORES: COMO SÃO FORMADAS
Trabalho apresentado ao Centro Universitário de Maringá, como requisito parcial para obtenção de nota correspondente ao 2º Bimestre da Disciplina Laboratório de Criação, sob a orientação dos Professoras Ivana e Loeci.
MARINGÁ 2007
3 INTRUDUÇÃO.................................................................04 HAJA LUZ.......................................................................05 TEORIA SOBRE LUZ.........................................................06 ESPECTRO DA LUZ...........................................................09 RADIAÇÕES DA LUZ.........................................................10 OLHO HUMANO................................................................12 TIPOS DE COR DE OLHOS.................................................16 VISÃO............................................................................19 PERCEPÇÃO VISUAL.........................................................20 TEORIA DA GESTALT........................................................21 TIPOS DE PERCEPÇÃO VISUAL...........................................23 ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO..........................................25 CORES............................................................................26 TEORIA DAS CORES..........................................................28 A COR ATRAVÉS DA HISTORIA............................................32 CULTURA E INFLUENCIAS DA COR.......................................34 PSICOLOGIA DAS CORES...................................................35 RGB/CMYK/HSV/TRIPLETO HEXADECIMAL............................36 CORES DE ISHIHARA........................................................41 DALTONISMO..................................................................42 LISTA DE CORES..............................................................49 CORES PINTADAS/ETIQUETAS...........................................57 CORES PRIMARIAS....................................................... ...57 CORES SECUNDARIAS......................................................58 CORES TERCEARIAS.........................................................59 CORES PASTÉIS...............................................................60 CORES SATURADAS..........................................................61 CONCLUSÃO....................................................................62 BIBLIOGRAFIA.................................................................63
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Desde do principio quando Deus disse haja Luz, onde esta luz passava, se formava vida, trilhões de vidas, onde cada criatura era parte importante de nosso planeta. Fomos feitos para ser filhos de Deus e governar este planeta e suas criaturas. O sol com toda sua força fez com que existisse vida e luz em nossas planeta. É através das ondas de calor e luz do sol que
este
milagre acontece. Através de nossos olhos podemos ver este mundo, a cor vem da luz, por este motivo o mundo e colorido, nossos olhos são muito importantes, pois são eles que mandam impulsos nervosos para o celebro, e com isso a magica fica completa, a luz e transformada em cor, e da cor a vida, e da vida o milagre. Podemos perceber através das
pesquisas feita na internete,
onde foi feito uma coletanea dos melhores artigos publicados sobre: a LUZ, VISÃO,CORES e também Daltonismo (pessoas que não podem ver as cores). Todos estes artigos seguem sua composição original, sendo que não fizemos resumo, pois poderia deixar de fora assuntos importantes, ficando a desejar, obtamos então, em fazer não um trabalho de resumo, mas sim uma Apostila Didatica. É através desta coletanea que fizemos uma apostila cheia de desenhos e assuntos tecnicos sobre cores, com objetivo principal e Didatico “ aprender sobre as cores”. Obs: as etiquetas estão espalhadas pelo trabalho para dar um Design exclusivo. Desde ja agradeço.
ESTEVÃO BELO DE GOES
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A LUZ
E disse Deus: Haja luz; e houve luz. Gênesis 1:3 Viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas. Gênesis 1:4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. Gênesis 1:4 E Deus chamou à luz dia, e às trevas noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. Gênesis 1:5
7 A luz na forma como a conhecemos é uma gama de comprimentos de onda a que o olho humano é sensível. Trata-se de uma radiação electromagnética pulsante ou num sentido mais geral, qualquer radiação electromagnética que se situa entre as radiações infravermelhas e as radiações ultravioletas. As três grandezas físicas básicas da luz (e de toda a radiação electromagnética) são: brilho (ou amplitude), cor (ou frequência), e polarização (ou ângulo de vibração). Devido à dualidade onda-partícula, a luz exibe simultaneamente propriedades de ondas e partículas. Um raio de luz é a representação da trajetória da luz em determinado espaço, e sua representação indica de onde a luz sai (fonte) e para onde ela se dirige. O conceito de raio de luz foi introduzido por Alhazen. Propagando-se em meio homogêneo, a luz sempre percorre trajetórias retilíneas; somente em meios não-homogêneos é que a luz pode descrever "curva". Em sentido figurado significa esclarecer ou fazer algo compreensível. Teorias sobre a luz Primeiras idéias dos gregos: No século I a.C. Lucrécio, dando continuidade às ideias dos primeiros atomistas, escreveu que a luz solar e o seu calor eram compostos de pequenas partículas. Teoria corpuscular da luz O físico inglês Isaac Newton, em 1672, defendeu uma teoria onde se considerava a luz como um feixe de partículas que eram emitidas por uma fonte, e que estas atingiam o olho, e assim estimulavam a visão. A este modelo, se deu o nome de modelo corpuscular da luz. Teoria ondulatória da luz No século XVII, Huygens, entre outros, propôs a ideia de que a luz fosse um fenómeno ondulatório. Francesco Maria Grimaldi observou os efeitos de difracção, actualmente conhecidos como associados à natureza ondulatória da luz, em 1665, mas o significado das suas observações não foi entendido naquela época. As experiências de Thomas Young e Augustin Fresnel sobre interferência e difracção no primeiro quarto do século XIX, demonstraram a existência de fenómenos ópticos, para os quais a teoria corpuscular da luz seria inadequada, sendo possíveis se à luz correspondesse um movimento ondulatório. As experiências de Young capacitaram-no a medir o comprimento de onda da luz e Fresnel provou que a propagação rectilínea, tal como os efeitos observados por Grimaldi e outros, podiam
8 ser explicados com base no comportamento de ondas de pequeno comprimento de onda. O físico francês Jean Bernard Léon Foucault, no século XIX, descobriu que a luz se deslocava mais rápido no ar do que na água. O efeito contrariava a teoria corpuscular de Newton, esta afirmava que a luz deveria ter uma velocidade maior na água do que no ar. James Clerk Maxwell, ainda no século XIX, provou que a velocidade de propagação de uma onda eletromagnética no espaço, equivalia à velocidade de propagação da luz de aproximadamente 300.000 km/s. Foi de Maxwell a afirmação: A luz é uma "modalidade de energia radiante" que se "propaga" através de ondas eletromagnéticas. Teoria da dualidade onda partícula No final do século XIX, a teoria que afirmava que a natureza da luz era puramente uma onda eletromagnética, (ou seja, a luz tinha um comportamento apenas ondulatório), começou a ser questionada. Ao se tentar teorizar a emissão fotoelétrica, ou a emissão de elétrons quando um condutor tem sobre si a incidência de luz, a teoria ondulatória simplesmente não conseguia explicar o fenômeno, pois entrava em franca contradição. Foi Albert Einstein, usando a idéia de Max Planck, que conseguiu demonstrar que um feixe de luz são pequenos pacotes de energia e estes são os fótons, logo, assim foi explicado o fenômeno da emissão fotoelétrica. A confirmação da descoberta de Einstein se deu no ano de 1911, quando Arthur Compton demonstrou que "quando um fóton colide com um elétron, ambos comportam-se como corpos materiais." Comprimentos de onda da luz visível As fontes de luz visível dependem essencialmente do movimento de elétrons. Os elétrons nos átomos podem ser elevados de seus estados de energia mais baixa ate os de energia mais alta por diversos métodos, tais como aquecendo a substancia ou fazendo passar uma corrente elétrica através dela.Quando os elétrons eventualmente retornam a seus níveis mais baixos, os átomos emitem radiação que pode estar na região do visível do espectro. A fonte mais familiar de luz visível é o Sol. Sua superfície emite radiação através de todo o espectro eletromagnético, mas sua radiação mais intensa está na região que definimos como visível, e a intensidade radiante do sol tem valor depico num comprimento de onda
9 de cerca de 550nm, isso sugere que nossos olhos se adaptaram ao espectro do Sol. Todos os objetos emitem radiação magnética, denominada radiação térmica, devido à sua temperatura. Objetos tais como o Sol, cuja radiação térmica é visível, são denominados incandescentes. A incandescência geralmente está associada a objetos quentes; tipicamente, são necessárias temperaturas que excedam a 1.000°C. Também é possível que a luz seja emitida de objetos frios; esse fenômeno é chamado luminescência. Os exemplos incluem as lampas fluorescentes, relâmpago, mostradores luminosos, e receptores de televisão. A luminescência pode ter várias causas. Quando a energia que excita os átomos se origina de uma reação química, é denominada quimiluminescência. Quando ocorre em seres vivos, tais como vagalumes e organismos marinhos, é chamado de biolumenescência. A luz também pode ser emitida quando certos cristais (por exemplo o açúcar) são comprimidos, chama-se triboluminescência Exemplo prático: A triboluminescência pode ser observada no escuro quando pressionamos balas de hortelã entre os dentes.
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Espectro da LUZ A luz é uma forma de energia sensivel a visão humana e que faz parte das ondas eletro-magnéticas, dependendo da freqüencia, as ondas eletro-magnéticas podem ser: raios gama, raios X, infra-vermeho, luz visível, ultra-violeta ou ondas de rádio. O espectro (imagem mostrada á seguir) mostra as cores, que puras ou misturadas, impressiona o olho humano.
Espectro visível (ou espectro óptico) é a porção do espectro eletromagnético cuja radiação composta por fótons, pode ser captada pelo olho humano. Identifica-se esta radiação como sendo a luz visível, ou simplesmente luz. Esta faixa do espectro situa-se entre a radiação infravermelha e a ultravioleta. Para cada frequência da luz visível é associada uma cor. O espectro visível pode ser subdividido de acordo com a cor, com vermelho nos comprimentos de onda longos e violeta para os comprimentos de onda mais curtos, conforme ilustrado acima ou nas cores de um arco-iris. Os comprimentos de onda desta radiação estão compreendidos entre os 400 e os 700 nanômetros. O espectro visual varia muito de uma espécie animal para a outra. Os cachorros e os gatos, por exemplo, não vêm todas as cores, apenas azul e amarelo, mas de maneira geral, em preto e branco numa nuance de cinzas. Nós humanos vemos numa faixa que vai do vermelho ao violeta, passando pelo verde, o amarelo e o azul. Já as cobras vêm no infravermelho e as abelhas no ultravioleta, cores para as quais somos cegos. Mesmo entre os humanos pode haver grandes variações. Por isto, os limites do espectro ótico não estão bem definidos. Pessoas daltônicas costumam ter dificuldades em visualizar cores contidas em certas faixas do espectro.
11 Radiação infravermelha
Radiação infravermelha é uma parte da radiação eletromagnética cujo comprimento de onda é maior que o da luz visível ao olho do ser humano, porém menor que o das microondas, consequentemente, tem menor frequência que a da luz visível e maior que a das microondas. O vermelho é a cor de comprimento de onda mais larga da luz visível, compreendida entre 700 nanometros e um milímetro. No espectro eletromagnético, os infravermelhos se subdividem em infravermelhos curtos (0,7-5 µm), infravermelhos médios (5-30 µm) e infravermelhos largos (30-1000 µm). Entretanto, esta classificação não é precisa porque em cada área de utilização, se tem uma idéia diferente dos limites dos diferentes tipos. Os infravermelhos estão associados ao calor porque os corpos na temperatura normal emitem radiação térmica no campo dos infravermelhos.O infravermelho foi descoberto em 1800 por William Herschel, um astrônomo inglês de origem alemã. Hershell colocou um termômetro de mercúrio no espectro obtido por um prisma de cristal com o a finalidade de medir o calor emitido por cada cor. Descobriu que o calor era mais forte ao lado do vermelho do espectro, observando que ali não havia luz. Esta foi a primeira experiência que demonstrou que o calor pode ser captado em forma de imagem, como acontece com a luz visível. Utilidade dos raios infravermelhos Os infravermelhos são utilizados nos equipamentos de Termo Visão, quando a quantidade de luz visível é insuficiente para ver os objetos. A radiação é detectada e depois refletida numa tela. Os objetos mais quentes, emitem ondas eletro magnéticas mais energéticas, que são microprocessadas para serem mais luminosas no visor. Um uso muito comum do infravermelho é para a efetuação de comandos à distância ( telecomandos ), preferíveis em relação as ondas de rádio por que não sofrem interferências de outras ondas eletromagnéticas como, por exemplo, os sinais de televisão. Os infravermelhos também são utilizados para comunicação a curta distância entre os computadores e os seus periféricos. Os aparelhos que utilizam este tipo de comunicação cumprem geralmente um padrão publicado pela Infrared Data Association. A luz utilizada na fibras óptica é geralmente do tipo infravermelho.
12 Radiação ultravioleta A radiação ultravioleta (UB) é a radiação eletromagnética ou os raios ultravioletas com um comprimento de onda menor que a da luz visível e maior que a dos raios X, de 380 a 1 nm. O nome significa mais alta que (além do) violeta (do latim ultra), pelo fato que o violeta é a cor visível com comprimento de onda mais curto. A radiação UV pode ser subdividida em UV próximo (comprimento de onda de 380 até 200 nm - mais próximo da luz visível), UV distante (de 200 até 10 nm) e UV extremo (de 1 a 31 nm). No que se refere aos efeitos à saúde humana e ao meio ambiente, classifica-se como UVA (400 – 320 nm, também chamada de "luz negra" ou onda longa), UVB (320–280 nm, também chamada de onda média) e UVC (280 - 100 nm, também chamada de UV curta ou "germicida"). A maior parte da radiação UV emitida pelo sol é absorvida pela atmosfera terrestre. A quase totalidade (99%) dos raios ultravioletas que efetivamente chegam a superfície da Terra são do tipo UV-A. A radiação UV-B é parcialmente absorvida pelo ozônio da atmosfera e sua parcela que chega à terra é responsavel por danos à pele.Já a radiação UV-C é totalmente absorvida pelo oxigênio e o ozônio da atmosfera. Interessante que as faixas de radiação não são exatas. Como exemplo podemos ver que o UVA começa em torno de 410nm e termina em 315 nm. O UVB começa 330 nm e termina em 270 aproximadamente. Os picos das faixas estão em suas médias. Seu efeito bactericida faz com que seja utilizada em dispositivos com o objetivo de manter a assepsia de certos estabelecimentos comerciais. Outro uso é a aceleração da polimerização de certos compostos. Muitas substâncias ao serem expostas à radiação UV, estas se comportam de modo diferente de quando expostas à luz visível, tornandose fluorescente. Este fenômeno se da pela excitação dos elétrons nos átomos e moléculas dessa substância ao absorver a energia da luz invisível. E ao retornarem aos seus níveis normais(níveis de energia), o excesso de energia é reemetido sob a forma de luz visível.
13 Luz negra Existem certas lâmpadas ultravioleta que emitem comprimentos de onda próximos à luz visível, inicialmente eram utilizadas em silos de armazenamento de cereais pois têm um efeito fungicida. Estas são chamadas de lâmpadas de "luz negra" e também são utilizadas para obter efeitos decorativos em certos ambientes. O UV destas lâmpadas é obtido principalmente através de uma lâmpada fluorescente sem a proteção do componente (fósforo) que a faz emitir luz visível. A chamada lâmpada de luz branca não conta com o revestimento de cálcio, deixando assim passar toda radiação ultravioleta. É muito usada em boates noturnas, rodas automotivas e utilidades diversas. A luz negra basicamente é uma lâmpada fluorescente sem a proteção do componente que a faz emitir luz visível. Dentro da lâmpada há um gás inerte (mercúrio) que, na passagem de elétrons, emite radiação no comprimento de onda do ultravioleta. Esta radiação liberada "bate" na borda da lâmpada que é revestida internamente por fósforo. O fósforo excitado com a energia recebida reemite a energia em comprimentos de onda do visível (branco). A diferênça para a luz negra, é que esta não possui o revestimento de fósforo, deixando, assim, passar toda radiação ultravioleta. Um efeito fluorescente interessante, a partir da radiação ultravioleta, pode ser obtido em qualquer superfície que seja revestida com branqueador ótico (presente na maioria das marcas de sabão em pó). Faz-se uma solução de sabão em pó e água, usa esta "tinta" para escrever ou desenhar qualquer coisa na sua roupa (de preferência escura, para que o efeito seja maior) e na presença de radiação ultravioleta (numa boate por exemplo) as marcas ficarão visíveis.
Figura mostrando o olho humano em sua órbita.
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Olho humano
O olho humano tem diâmetro antero-posterior de aproximadamente 24,15 milímetros, diâmetros horizontal e vertical ao nível do equador de aproximadamente 23,48 milímetros, circunferência ao equador de 75 milímetros, pesa 7,5 gramas e tem volume de 6,5cc. O globo ocular recebe este nome por ter a forma de um globo, que por sua vez fica acondicionado dentro de uma cavidade óssea e protegido pelas pálpebras. Possui em seu exterior seis músculos que são responsáveis pelos movimentos oculares, e também três camadas concêntricas aderidas entre si com a função de visão, nutrição e proteção. A camada externa é constituída pela córnea e a esclera e serve para proteção. A camada média ou vascular é formada pela íris, a coróide, o cório ou uvea, e o corpo ciliar a parte vascular. A camada interna é constituída pela retina que é a parte nervosa. Existe ainda o humor aquoso que é um líquido incolor e que existe entre a córnea e o cristalino. O humor vítreo é uma substância gelatinosa que preenche todo o espaço interno do globo ocular também entre a córnea e o cristalino. Tudo isso funciona para manter a forma esférica do olho.O cristalino é uma espécie de lente que fica dentro de nossos olhos. Está situado atrás da pupila e orienta a passagem da luz até a retina. A retina é composta de células nervosas que leva a imagem através do nervo óptico para que o cérebro as interprete. Não importa se o cristalino fica mais delgado ou espesso, estas mudanças ocorrem de modo a desviar a passagem dos raios luminosos na direção da mancha amarela. À medida que os objetos ficam mais próximos o cristalino fica mais espesso, e para objetos a distância fica mais delgado a isso chamamos de acomodação visual.
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O olho ainda apresenta, as pálpebras, as sobrancelhas, as glândulas lacrimais, os cílios e os músculos oculares. A função dos cílios ou pestanas é impedir a entrada de poeira e o excesso da luz. As sobrancelhas também têm a função de não permitir que o suor da testa entre em contato com os olhos. Os músculos do olho humano. Membrana conjuntiva é uma membrana que reveste internamente duas dobras da pele que são as pálpebras. São responsáveis pela proteção dos olhos e para espalhar o líquido que conhecemos como lágrima. O líquido que conhecemos como lágrimas são produzidos nas glândulas lacrimais, sua função é espalhar esse líquido através dos movimentos das pálpebras lavando e lubrificando o olho. O ponto cego é o lugar de onde o nervo óptico sai do olho. É assim chamada porque não existem, no local, receptores sensoriais, não havendo, portanto, resposta à estimulação. O ponto cego foi descoberto pelo físico francês Edme Mariotte (1620 - 1684). Histologia O bulbo do olho humano pode ser dividido em três túnicas: externa, média e interna. Túnica externa Esclera: tecido conjuntivo denso, pouco vascularizado, opaco, branco. Córnea: transparente, muito inervada, nutrida pelo humor aquoso, e é subdivida em camadas: - epitélio anterior estratificado pavimentoso membrana de Bowmann: membrana vermelha acelular, constituídas por fibras colágenas do tipo I. Da sustentação ao epitélio anterior. - estroma: formado por mais ou menos 200 camadas de fibras colágenas. membrana de Descemente: membrana basal do epitélio posterior epitélio posterior simples pavimentoso
16 Túnica média Coróide: maior porção da túnica média, feita de tecido conjuntivo, bem vascularizado e rica em melanócitos (que produzem melanina). Corpo ciliar: é um espessamento da coróide. Túnica interna Retina Cristalino (não está em nenhuma camada): transparente, avascular, formado por duas superfícies convexas. Tem a função de concentrar os raios luminosos e direcioná-los à retina. É a estrutura responsável por ajustar o foco da visão. Formação de imagens no olho humano No olho, a luz atravessa a córnea, o humor aquoso e o cristalino e se dirige para a retina, que funciona como o filme fotográfico em posição invertida; a imagem formada na retina também é invertida. O nervo óptico transmite o impulso nervoso provocado pelos raios luminosos ao cérebro, que o interpreta e nos permite ver os objetos nas posições em que realmente se encontram. Nosso cérebro reúne em uma só imagem os impulsos nervosos provenientes dos dois olhos. A capacidade do aparelho visual humano para perceber os relevos deve-se ao fato de serem diferentes as imagens que cada olho envia ao cérebro. Com somente um dos olhos, temos noção de apenas duas dimensões dos objetos: largura e altura. Com os dois olhos, passamos a ter noção da terceira dimensão, a profundidade.
17 Tipos de cor de olhos
Olhos castanhos. As cores fora da íris foram retiradas. A grande maioria da população mundial tem olhos escuros, variando desde castanhos até pretos. Olhos castanhos claros estão presentes em muitas pessoas, mas numa menor extensão. A maior parte dos habitantes da África, Asia, e das Américas têm olhos castanhos. Olhos castanhos também são encontrados na Europa, Oceania e América do Norte. Olhos castanhos também podem ser obtidos pela medicação à longo prazo de Latanoprost (também conhecido como Xalatan), que, como efeito colateral, causa o escurecimento da cor dos olhos. Olhos castanhos sempre foram considerados dominantes entre os genes, mas estudos recentes mostram que nem sempre isso é verdade.
Olhos pretos Olho castanho escuro. Pessoas com olhos castanhos muito escuros podem parecer ter olhos pretos. Isso é muito comum em pessoas de origem Africana, Asiática, nativos americanos e em descendentes de Europeus, ou Europeus do mediterrâneo, como espanhóis, portugueses e italianos.
Olhos esverdeados Um exemplo de olhos esverdeados Geralmente utilizado para descrever elementos de ambos olhos castanhos, às vezes alternando de verde nas pontas a amarelo em volta da pupila. Olhos esverdeados são dominantes (sem incluir outros continentes) em países Centro-Europeus como a Rússia, Belarus, Ucrânia, sul e centro da Polônia, sul e centro da Alemanha, norte da França, Suíça, norte da Itália, Eslovênia e outros. Essa cor de olhos é mais dominante que azul e amarelo.
18 Olhos azuis Olhos azuis vibrantes são comuns no Norte Europeu Entre os fenótipos humanos, olhos azuis são relativamente raros. São encontrados principalmente em pessoas de origem norte-européia e leste-européia, e numa extensão menor em pessoas de origem sul-européia, semita, norteafricana e asiática central. Sul-asiáticos também podem ter olhos azuis, mas é incomum, exceto entre "Pathans" e "Parsis" no Paquistão, Gujarat, Rajasthan, em Kashmir e Punjab. Finlândia tem o maior percentual de pessoas com olhos azuis. Vários bebês Caucasianos nascem com olhos azuis, porém seus olhos escurecem, ou mudam de cor. Na metade do século XX, após a invenção dos filmes coloridos, olhos azuis eram considerados muito desejáveis por estes aspirando ser atores e atrizes de Hollywood. Olhos azuis podem tornarem-se castanhos pela medicação à longo prazo de Latanoprost (também conhecido como Xalatan), que, como efeito colateral, causa o escurecimento da cor dos olhos. Olhos azuis-esverdeados Olhos azuis-esverdeados. parecer mudar de cor.
podem
também
Uma variação dos Olhos Azuis, olhos azuisesverdeados são um tanto raros e geralmente consistem de uma íris com cor azul predominante, geralmente um azul mais escuro, com riscos esverdeados. Olhos cinzas Olhos cinzas são uma variação dos olhos azuis (freqüentemente mais claros). Há uma grande variedade de sombras cinzas, do quase branco (cinza claro) ao escuro. Como também visto noutras cores, olhos cinzas também parecem mudar de cor dependendo das cores que o cercam. Olhos verdes Olhos verdes são mais raros que castanhos, pretos, "mel" e azuis. Olhos Verdes são mais freqüentemente encontrados em pessoas de origem Celta, Germânica, e Eslava. Húngaros têm o maior percentual de Olhos Verdes entre todas as populações, cerca de 20%. Olhos Verdes também são encontrados, apesar de que em proporções baixíssimas, do Oriente
19 Médio ao sul da Ásia. E eles são tão comuns entre os Pashtuns que no Paquistão, Pashtuns são freqüentemente chamados "Hare Ankheian Vaale": o povo dos olhos verdes. Os olhos verdes são formados pelo castanho desbotado. Olhos vermelhos Em animais (incluindo humanos) que têm albinismo, a iris pode parecer vermelha graças à falta de qualquer pigmentação; a iris ganha a cor do sangue. O efeito de olhos vermelhos comumente aparece em fotografias com flash, principalmente em quem tem olhos claros.
Olhos cor-de-mel Variação de castanho ou verde, variam de acordo com a luz do sol. Em cães ficam um efeito azul devido a uma membrana que envolve o globo ocular.
Olhos violetas Olhos violeta são extremamente raros, e são uma variação dos olhos azuis. Crê-se que são causados por tão pouca pigmentação nos olhos que os vasos vermelhos e azuis permeiam, causando uma coloração violeta da iris. Elizabeth Taylor é um bom exemplo deste tipo de olhos.
20 Visão A visão (a vista) é considerada um dos cinco sentidos que permitem inúmeros seres vivos ter a aprimorarem suas percepções do mundo, dentre eles os seres humanos. No entanto, há que referir que os neuroanatomistas consideram que a visão engloba dois sentidos, já que são diferentes os receptores responsáveis pela percepção da cor (i.e. pela estimativa da frequência dos fotões de luz) e pela percepção da luminosidade (i.e. pela estimativa do número de fotões de luz incidente). Olhos Do Ser Humano Embora o olho seja o órgão sensorial da visão, a visão inclui não só a habilidade de detectar a luz (as ondas electromagnéticas no espectro visível) e as imagens mas também a de as interpretar (ou seja, ver). Por isso, no sentido mais amplo da palavra visão (de percepção visual), esta requer a intervenção de zonas especializadas do cérebro (o córtex visual) que analisam e sintetizam a informação recolhida em termos de forma, cor, textura, relevo, etc. A visão é por isso a percepção das radiações luminosas, compreendendo todo o conjunto de mecanismos fisiológicos e psicológicos pelos quais estas radiações determinam impressões sensoriais de natureza variada, como as cores, as formas, o movimento, a distância e o relevo. O olho é o primeiro componente deste sistema sensorial e é no seu interior que está a retina, composta de cones e bastonetes, onde se realizam os primeiros passos do processo perceptivo. A retina transmite os dados visuais, através do nervo óptico e do núcleo geniculado lateral, para o córtex cerebral. No cérebro tem então início o processo de análise e interpretação que nos permite reconstruir as distâncias, cores, movimentos e formas dos objectos que nos rodeiam. A estrutura celular da retina (à direita, 1 cone e 9 bastonetes; à esquerda, 3 axónios de células ganglionares que pertencem ao nervo óptico)
21 Percepção visual no sentido da psicologia e das ciências cognitivas é uma de várias formas de percepção associadas aos sentidos. É o produto final da visão consistindo na habilidade de detectar a luz e interpretar (ver) as consequências do estímulo luminoso, do ponto de vista estético e lógico. Na estética, entende-se por percepção visual um conhecimento teórico, descritivo, relacionado à forma e suas expressões sensoriais. Um tipo de talento, uma característica desenvolvida como uma habilidade de um escultor ou pintor que diferencia os pontos relevantes e nãorelevantes de sua obra. Para que depois de pronta - em uma análise mais detalhada - possa explicar os atributos ali contidos. Teorias da percepção visual O maior problema no estudo da percepção visual é que o que as pessoas vêem não é uma simples tradução do estímulo da retina (ou seja, a imagem na retina). Assim, pessoas interessadas na percepção têm tentado há muito tempo explicar o que o processamento visual faz para criar o que realmente vemos. Inferência inconsciente Hermann von Helmholtz é frequentemente citado como o fundador do estudo científico da percepção visual. Helmholtz sustentava que a visão é uma forma de inferência inconsciente: visão é uma questão de derivar uma interpretação provável a partir de dados incompletos. Inferência requer assunções prévias sobre o mundo: dois fatos que sabidamente são assumidos no processamento de informações visuais é que a luz vem de cima e que objetos são vistos de cima e não de baixo. O estudo de ilusões de óptica (casos em que o processo de inferência falha) lançaram muita luz sobre que tipo de informações são presumidas pelo sistema visual. A hipótese da inferência inconsciente foi recentemente retomada nos chamados "Estudos Bayesianos" de percepção visual. Proponentes dessa abordagem consideram que o sistema visual executa alguma forma de inferência bayesiana para derivar uma percepção do estímulo sensorial. Modelos baseados nesta idéia têm sido usados para descrever vários subsistemas visuais, tais como a percepção de movimento e de profundidade. Uma introdução pode ser encontrada em Mamassian, Landy & Maloney (2002). Ver [1] para um tutorial não matemático destas idéias gerais (em inglês).
22 Teoria da Gestalt A psicologia da Gestalt em trabalhos das décadas de 1930 e 1940 levantou muitas das hipóteses que são estudadas pelos cientístas da visão atualmente. As leis de organização da Gestalt têm guiado os estudos sobre como as pessoas percebem componentes visuais como padrões organizados ou conjuntos, ao invés de suas partes componentes. Gestalt é uma palavra alemã que significa "configuração" ou "padrão". De acordo com essa teoria, há seis fatores principais que determinam como nós agrupamos coisas de acordo com a percepção visual. Proximidade Os objetos mais próximos entre si são percebidos como grupos independentes dos mais distantes. Na figura abaixo há quatro grupos, sendo que os três grupos da direita ainda podem ser agrupados entre si, distinguido-se do grupo da esquerda. Similaridade ou semelhança Objetos similares em forma ou tamanho ou cor são mais facilmente interpretados como um grupo. No desenho abaixo, os circulos brancos e pretos parecem se agrupar, mesmo que a distância entre as fileiras sejam iguais.
Fechamento Nossos cérebros adicionam componentes que faltam para interpretar uma figura parcial como um todo.
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Simetria Elementos simétricos são mais facilmente agrupados em conjuntos que os não simétricos. Na figura abaixo as duas figuras da esquerda, simétricas são mais facilemete percebidas como um grupo, que o par da direita, em que uma das figuras não é simétrica.
Destino comum Itens movendo-se sentido são mais agrupados entre si.
no mesmo facilmente
Continuidade Uma vez que um padrão é formado, é mais provável que ele se mantenha, mesmo que seus componentes sejam redistribuídos. Também já foi demonstrado que certas diferenças individuais, como a acuidade visual ou habilidades espaciais também podem afetar a percepção visual. Há também outros fatores que podem influenciar a interpretação das coisas vistas, como a personalidade, estilos cognitivos, sexo, ocupação, idade, valores, atitudes, motivação, crenças, etc. Psicologia ecológica O psicólogo James J. Gibson desenvolveu um modelo teórico da visão que difere radicalmente do de Helmholtz. Gibson considera que há percepção visual suficiente em ambientes normais para proporcionar uma percepção verdadeira (percepção acurada do mundo). Gibson troca, em sua teoria, a inferência pela coleta de informações. Apesar da maior parte dos pesquisadores atualmente se sentirem mais próximos da teoria da inferência inconsciente de Helmholtz, as teorias de Gibson têm um papel importante na identificação do tipo de informação que está disponível ao sistema visual.
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Tipos de percepção visual Percepção de formas; Percepção de faces e emoções associadas. Um tipo especializado de percepção de formas; Percepção de relações espaciais, que envolve profundidade, orientação e movimento; Percepção de cores; Percepção de intensidade luminosa (ou visão em preto e branco). Bastonete
Secção transversal da retina, com os bastonete no extremo direito da imagem Os bastonetes são células fotoreceptoras da retina que conseguem funcionar com níveis de luminosidade baixos. São basicamente responsáveis pela visão noturna (nocturna). Têm este nome devido à sua forma alongada e cilindrica. São também usados na visão periférica. Estas células estão concentradas mais externamente na retina e existem, na retina dos humanos, cerca de 100 milhões de bastonetes. Servem para quando uma pessoa vai a um ambiente mais escuro ele trabalhe de forma que fique mais perceptível as coisas e quando você vai para um lugar mais claro você veja de forma melhor. Estão localizadas na região fóvea. São 100 vezes mais sensíveis à luz que os cones, mas detectam apenas tons de cinza. A óptica é um ramo da Física que estuda a luz ou, mais amplamente, a radiação electromagnética, visível ou não. A óptica explica os fenómenos de reflexão, refracção e difracção, a interação entre a luz e o meio, entre outras coisas. Geralmente, a disciplina estuda fenômenos envolvendo a luz visível, infravermelha, e ultravioleta; entretanto, uma vez que a luz é uma onda electromagnética, fenómenos análogos acontecem com os raios X, microondas, ondas de rádio, e outras formas de radiação electromagnética. A óptica, nesse caso, pode se enquadrar como uma
25 subdisciplina do electromagnetismo. Alguns fenômenos ópticos dependem da natureza da luz e, nesse caso, a óptica se relaciona com a mecânica quântica. Segundo o modelo para a luz utilizada, distingue-se entre os seguintes ramos, por ordem crescente de precisão (cada ramo utiliza um modelo simplificado do empregado pela seguinte): Óptica geométrica: Trata a luz como um conjunto de raios que cumprem o princípio de Fermat. Utiliza-se no estudo da transmissão da luz por meios homogêneos (lentes, espelhos), a reflexão e a refração. Óptica ondulatória: Considera a luz como uma onda plana, tendo em conta sua freqüência e longitude de onda. Utiliza-se para o estudo da difração e interferência. Óptica eletromagnética: Considera a luz como uma onda eletromagnética, explicando assim a reflexão e transmissão, e os fenômenos de polarização e anisotrópicos. Óptica quântica ou óptica física: Estudo quântico da interação entre as ondas eletromagnéticas e a matéria, no que a dualidade onda-corpúsculo joga um papel crucial. luz é uma propagação de uma perturbação eletromagnética, ou melhor dizendo, a luz é uma onda eletromagnética. As diferentes freqüências de oscilação estão associadas a diferentes tipos de radiação. Por exemplo, ondas de rádio tem freqüências menores, a luz visível tem frequências intermediárias e a radiação gama tem as maiores frequencias.
26 ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO A palavra espectro (do latim "spectrum", que significa fantasma ou aparição) foi usada por Isaac Newton, no século XVII, para descrever a faixa de cores que apareceu quando numa experiência a luz do Sol atravessou um prisma de vidro em sua trajetória. Atualmente chama-se espectro eletromagnético à faixa de freqüências e respectivos comprimentos de ondas que caracterizam os diversos tipos de ondas eletromagnéticas. As ondas eletromagnéticas no vácuo têm a mesma velocidade , modificando a freqüência de acordo com espécie e, conseqüentemente, o comprimento de onda. As escalas de freqüência e comprimento de onda são logarítmicas. Fisicamente, não há intervalos no espectro. Podemos ter ondas de qualquer freqüências que são idênticas na sua natureza, diferenciando no modo como podemos captá-las. Observe que algumas freqüências de TV podem coincidir com a freqüência de FM. Isso permite algumas vezes captar uma rádio FM na televisão ou captar um canal de TV num aparelho de rádio FM.
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CORES
A consciência sobre as cores sempre esteve presente no humano, desde o tempo que ele andava em um universo verde atento para um alerta vermelho, fosse fruta, animal ferido ou fêmea no cio. Cor Cor é como o olho humano (dos seres vivos animais) interpreta a reemissão da luz vinda de um objeto que foi emitida por uma fonte luminosa por meio de ondas eletromagnéticas, e que corresponde à parte do espectro eletromagnético que é visível (380 a 750 nanômetros). Luz A fusão nuclear ocorrida no Sol produz um fluxo maciço de energia. A parte visível pelo olho humano desta energia é chamada de luz. Devido à dualidade onda-partícula, a luz exibe simultaneamente propriedades de ondas e de partículas. A distância entre cada crista de tal onda é chamada de comprimento de onda. Espectro visível Os comprimentos de onda visíveis se encontram entre 380 e 750 nanômetros. Ondas mais curtas abrigam o ultravioleta, os raios-X e os raios gamas. Ondas mais longas contêm o infravermelho, o calor, as microondas e as ondas de rádio e televisão. O aumento de intensidade pode tornar perceptíveis ondas até então invisíveis, tornando os limites do espectro visível algo elástico. Cor não é um fenômeno físico. Um mesmo comprimento de onda pode ser percebido diferentemente por diferentes pessoas, ou seja, cor é um fenômeno subjetivo e individual.Exatamente como dizia aristoteles. O olho humano O olho humano é um mecanismo complexo desenvolvido para a percepção de luz e cor. É composto basicamente por uma lente e uma superfície fotossensível dentro de uma câmera, grosseiramente comparando a uma máquina fotográfica.
28 A córnea e a lente ocular formam uma lente composta cuja função é focar os estímulos luminosos. A íris (parte externa colorida) é fotossensível e comanda a abertura e fechamento da pupila da mesma maneira que um obturador. O interior da íris e da coróide é coberto por um pigmento preto que evita que a luz refletida se espalhe pelo interior dos olhos. O interior dos olhos e coberta pela retina, uma superfície não maior que uma moeda de um real e da espessura de uma folha de papel. Neste ponto do processo da visão, o olho deixa de se assemelhar a uma máquina fotográfica e passa a agir mais como um scanner. A retina é composta por milhões de células altamente especializadas que captam e processam informação visual a ser interpretada pelo cérebro. A fóvea, no centro visual do olho, é rica em cones, um dos dois tipos de células fotorreceptoras. O outro tipo, o bastonete, se espalha pelo resto da retina. Os cones são responsáveis pela captação da informação luminosa vinda da luz do dia, das cores e do contraste. Os bastonetes são adaptados à luz noturna e à penumbra. Os três tipos de cones Os cones se dividem em três tipos e respondem preferencialmente a comprimentos de ondas diferentes. Temos cones sensíveis aos azuis e violetas, aos verdes e amarelos, e aos vermelhos e laranjas. Aos primeiros se dá o nome de B (blue), aos segundos G (green) e aos últimos R (red). Os cones são distribuídos de forma desequilibrada sobre a retina. 94% são do tipo R e G, enquanto apenas 6% são do tipo B. Esta aparente distorção é de fato uma adaptação evolutiva. A presença de um terceiro cone é uma característica dos primatas. Os demais mamíferos contam com apenas dois cones. O terceiro cone que desenvolvemos, além da mais informação sobre cores, traz fundamentalmente uma melhoria na percepção de contrastes. Isto proporcionou aos primatas uma vantagem na competição por alimentos e na vida nas copas das árvores.
29 TEORIA DAS CORES A cor é um fenómeno óptico provocado pela acção de um feixe de fótons sobre células especializadas da retina, que transmitem através de informação pré-processada no nervo óptico, impressões para o sistema nervoso. A cor de um material é determinada pelas médias de frequência dos pacotes de onda que as suas moléculas constituintes refletem. Um objecto terá determinada cor se não absorver justamente os raios correspondentes à freqüência daquela cor. Assim, um objeto é vermelho se absorve preferencialmente as frequências fora do vermelho. A cor é relacionada com os diferentes comprimento de onda do espectro eletromagnético. São percebidas pelas pessoas, em faixa específica (zona do visível), e por alguns animais através dos órgaos de visão, como uma sensação que nos permite diferenciar os objetos do espaço com maior precisão. Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da sobreposição de todas as cores, enquanto o preto é a ausência de luz. Uma luz branca pode ser decomposta em todas as cores (o espectro) por meio de um prisma. Na natureza, esta decomposição origina um arco-íris. Mapa de cores. Observar que cada cor é sempre a intermediária entre as duas vizinhas e que diametralmente opostas estão as cores complementares Quando se fala de cor, há que distinguir entre a cor obtida aditivamente (cor luz) ou a cor obtida subtractivamente (cor pigmento). No primeiro caso, chamado de sistema RGB, temos os objectos que emitem luz (monitores, televisão, Sol, etc.) em que a adição de diferentes comprimentos de onda das cores primárias de luz Vermelho + Azul (cobalto) + Verde = Branco. No segundo sistema (subtractivo ou cor pigmento) iremos manchar uma superfície sem pigmentação (branca) misturando-lhe as cores secundárias da luz (também chamadas de primárias em artes plásticas); Ciano + Magenta + Amarelo. Este sistema corresponde ao "CMY" das impressoras e serve para obter cor com pigmentos (tintas e objectos não emissores de luz). Subtraindo os três pigmentos temos uma matiz de cor muito escura, muitas vezes confundido com o preto.
30 O sistema "CMYK" é utilizado pela Indústria Gráfica nos diversos processo de impressão, como por exemplo: o Off-Set, e o processo Flexográfico, bastante usado na impressão de etiquetas e embalagens. O "K" da sigla "CMYK" corresponde à cor "Preto" (em inglês, "Black"), sendo que as outras são: 1. 2. 3. 4.
C = Cyan (ciano) M = Magenta Y = Yellow (amarelo) K = Black (preto)
Alguns estudiosos afirmam que a letra "K" é usada para o "Preto" ("Black") como referência a palavra "Key", que em inglês significa "Chave". O "Preto" é considerado como "cor chave" na Indústria Gráfica, uma vez que ele é usado para definir detalhes das imagens. Outros afirmam que a letra "K" da palavra "blacK" foi escolhida pois, a sigla "B" é usada pelo "Blue" = "Azul" do sistema RGB. As cores primárias de luz são as mesmas secundárias de pigmento, tal como as secundárias de luz são as primárias de pigmento. As cores primárias de pigmento combinadas duas a duas, na mesma proporção, geram o seguinte resultado: magenta + amarelo = vermelho amarelo + ciano = verde ciano + magenta = azul cobalto Focos de luz primária combinados dois a dois geram o seguinte resultado: azul cobalto + vermelho = magenta vermelho + verde = amarelo verde + azul cobalto = ciano. Muitas vezes o amarelo, azul e vermelho são chamados de primários, o que é incorrecto em ambos espaços de cor. Assim o que se chama azul primário corresponde ao ciano. O vermelho primário ao magenta e o amarelo Primário ao próprio amarelo. O uso de cores diferentes (azul , amarelo, vermelho) neste espaço de cor leva a que não seja possível fabricar todas as cores, e que no circulo das cores certos opostos estejam trocados. Note-se ainda que antes da invenção do prisma e da divisão do espectro da luz branca (veja também difração), nada disto era conhecido, pelo que ainda hoje é ensinado nas nossas escolas que Amarelo/Azul/Vermelho são as cores primárias das quais todas as outras são passíveis de ser fabricadas, o que é falso. A principal diferença entre um corpo azul (iluminado por luz branca) e uma fonte emissora azul é de que o pigmento azul está a absorver o verde e o vermelho reflectindo apenas azul enquanto que a fonte emissora de luz azul emite efectivamente apenas azul. Se o objecto fosse iluminado
31 por essa luz ele continuaria a parecer azul. Mas, se pelo contrário, ele fosse iluminado por uma luz amarela (luz Vermelha + Verde) o corpo pareceria negro. Medição e reprodução Podemos dizer que dois diferentes espectros de luz que tem o mesmo efeito nos três receptores do olho humano (células-cones) onde serão percebidos como sendo a mesma cor. A medição da cor é fundamental para poder reproduzi-la com precisão, em especial, nas artes gráficas, arquitetura e sinalização. Existem diversos métodos para medição da cor, tais como a tabelas de cores, o círculo cromático e os modelos de cores. Percepção da cor A cor é percebida através da visão. O olho humano é capaz de perceber a cor através dos cones (Células cones). A percepção da cor é muito importante para a compreensão de um ambiente. A cor é algo que nos é tão familiar que se torna para nós difícil compreender que ela não corresponde a propriedades físicas do mundo mas sim à sua representação interna, a nível cerebral. Ou seja, os objectos não têm cor; a cor corresponde a uma sensação interna provocada por estímulos físicos de natureza muito diferente que dão origem à percepção da mesma cor por um ser humano. Não notamos, por exemplo, nenhuma diferença fundamental na cor dos objectos familiares quando se dá uma mudança na iluminação. Para o nosso sistema visual, as cores da pele e das caras das pessoas e as cores dos frutos permanecem fundamentalmente invariáveis, embora seja tão difícil conseguir que esse tipo de objecto fique com a cor certa num monitor de televisão. A cor não tem só que ver com os olhos e com a retina mas também com a informação presente no cérebro. Enquanto, com uma iluminação pobre, um determinado objecto cor de laranja pode ser visto como sendo amarelado ou avermelhado, vemos normalmente mais facilmente com a sua cor certa, laranja, porque é um objecto de que conhecemos perfeitamente a cor. E, se usarmos durante algum tempo óculos com lentes que são verdes de um lado e vermelhas do outro, depois, quando tiramos os óculos, vemos durante algum tempo tudo esverdeado, quando olhamos para um lado, e tudo avermelhado, quando olhamos para o outro. O cérebro aprendeu a corrigir a cor com que «pinta» os objectos para eles terem a cor que se lembra que eles têm; e demora algum tempo a perceber que deve depois deixar de fazer essa correcção. A chamada constância da cor é este fenómeno que faz com que a maioria das cores das superfícies pareçam manter aproximadamente a sua aparência mesmo quando vistas sob iluminação muito diferente. O sistema nervoso, a partir da radiação detectada pela retina, extrai aquilo
32 que é invariante sob mudanças de iluminação. Embora a radiação mude, a nossa mente reconhece certos padrões constantes nos estímulos perceptivos, agrupando e classificando fenómenos diferentes como se fossem iguais. O que vemos não é exactamente «o que está lá fora», mas corresponde a um modelo simplificado da realidade que é de certeza muito mais útil para a nossa sobrevivência. Os organismos complexos não reagem directamente aos estímulos físicos em si, mas sim à informação sobre os estímulos representada internamente por padrões de actividade neuronal. Se os estímulos fornecem informação sobre a cor, é apenas porque a qualidade sensorial, a que chamamos cor, emerge nos mecanismos sensoriais pelo processo de aprendizagem e é por estes projectada sobre os estímulos. E uma grande variedade de combinações de estímulos muito diferentes podem gerar esse mesmo padrão de actividade neuronal correspondente a um mesmo atributo de uma qualidade sensorial. São essas qualidades sensoriais que permitem aos seres vivos detectar a presença de comida ou de predadores, sob condições de luz diferentes e em ambiente variados. Correspondem a um modelo simplificado do mundo que permite uma avaliação rápida de situações complexas e que se mostrou útil e adequado à manutenção de uma dada espécie. O nosso sistema sensorial faz emergir todo um contínuo muito vasto de cores com as diferenças de tonalidades que nós aprendemos a categorizar, associando determinados nomes a certas bandas de tonalidade (com uma definição extremamente vaga). É este hábito humano de categorizar que nos faz imaginar que o nosso sistema nervoso faz uma detecção «objectiva» de uma determinada cor que existe no mundo exterior. Círculo cromático A cor pode ser representada utilizando um círculo cromático. Um círculo de cor é uma maneira de representar o espectro visível de forma circular. As cores são arrumadas em seqüência em uma circunferência na ordem da freqüencia espectral. Combinação de cores Os artistas, designers e arquitetos usam as cores para causar situações na percepção humana. As cores podem se combinar[1] para geração destes efeitos. Por exemplo, pode se conseguir, com correta combinação, um ambiente mais calmo, uma pintura mais suave, desde que usemos percentagens de cores proporcionais e relacionadas.
33 História da COR A mais antiga teoria sobre cores que se tem notícia é de autoria do filósofo grego Aristóteles. Aristóteles Aristóteles concluiu que as cores eram uma propriedade dos objetos. Assim como peso, material, textura, eles tinham cores. E, pautado pela mágica dos números, disse que eram em número de seis, o vermelho, o verde, azul, amarelo, branco e negro. Idade média O estudo de cores sempre foi influenciado por aspectos psicológicos e culturais. O poeta medieval Plínio certa vez teorizou que as três cores básicas seriam o vermelho vivo, o ametista e uma outra que chamou de conchífera. O amarelo foi excluído desta lista por estar associado a mulheres, pois era usado no véu nupcial. Leonardo da Vinci Na renascença a natureza das cores foi estudada pelos artistas. Leon Battista Alberti, um discípulo de Brunelleschi, diria que seriam quatro as mais importantes, o vermelho, verde, azul e o cinza. Essa visão reflete os seus gostos na tela. Alberti é contemporaneo de Leonardo da Vinci, e teve influencia sobre ele. Leonardo da Vinci reuniu anotações para dois livros distintos e seus escritos foram posteriormente reunidos em um só livro intitulado Tratado da pintura e da paisagem. Ele se oporia a Aristóteles ao afirmar que a cor não era uma propriedade dos objetos, mas da luz. Havia uma concordância ao afirmar que todas as outras cores poderiam se formar a partir do vermelho, verde, azul e amarelo. Afirma ainda que o branco e o preto não são cores mas extremos da luz. Da Vinci foi o primeiro a observar que a sombra pode ser colorida, pesquisar a visão estereoscópica e mesmo tentou construir um fotômetro. Isaac Newton Newton acreditava na teoria corpuscular da luz tendo grandes desavenças com Huygens que acreditava na teoria ondulatória. Posteriormente, provou-se que a teoria de Newton não explicava satisfatoriamente o fenômeno da cor. Mas sua teoria foi mais aceita devido ao seu grande reconhecimento pela gravitação. Apesar disso, Newton fez importantes experimentos sobre a decomposição da luz com prismas e acreditou que as cores eram devidas ao tamanho da partícula de luz.
34 Século XVIII Ainda no século XVIII, um impressor chamado Le Blon testou diversos pigmentos até chegar aos três básicos para impressão: o vermelho, amarelo e azul. Século XIX No século XIX o poeta Goethe se apaixonou pela questão da cor e passou trinta anos tentando terminar o que considerava sua obra máxima: um tratado sobre as cores que poria abaixo a teoria de Newton. Ele realmente descobriu aspectos que Newton ignorara sobre a fisiologia e psicologia da cor. Observou a retenção das cores na retina, a tendência do olho humano em ver nas bordas de uma cor complementar, notou que objetos brancos sempre parecem maiores do que negros. Também reinterpretou as cores, pigmentos de Le Blon, renomeandoos púrpura, amarelo e azul claro, se aproximando com muita precisão das atuais tintas magenta, amarelo e ciano utilizadas em impressão industrial. Porém as observações de Goethe em nada feriam a teoria de Newton, suas explicações para os fenômenos eram muitas vezes insatisfatórias e ele não propunha nenhum método científico para provar suas teses. Sua publicação "A teoria das cores" caiu em descrédito na comunidade científica, não despertou interesse entre os artistas e era deveras complexo para leigos. Suas observações foram resgatadas no início do século XX pelos estudiosos da gestalt e sobre pintores modernos como Paul Klee e Kandinsky. Atualmente, o estudo da teoria das cores nas universidades se divide em três matérias com as mesmas características que Goethe propunha para cores: a cor física (óptica física), a cor fisiológica (óptica fisiológica) e a cor química (óptica fisico-química). O conteúdo é basicamente a teoria de Newton acrescida de observações modernas sobre ondas. Os estudos de Goethe ainda podem ser encontrados em livros de psicologia, arte e mesmo livros infantojuvenis que apresentam ilusões de óptica.
35 Cultura e influência Culturas distintas podem ter diferentes significados para determinadas cores. A cor vermelha foi utilizada no império romano, pelo nazismo e comunistas. Usualmente é também a cor predominante utilizada em redes de alimentação fast food. O vermelho é a cor do sangue e naturalmente provoca uma reação de atenção nos indivíduos. Outras cores possuem significados difererentes em culturas diferentes, como por exemplo o luto. A COR, elemento indissociável do nosso quotidiano, exerce especial importância sobretudo nas Artes Visuais. Na Pintura, Escultura, Arquitectura, Moda, Cerâmica, Artes Gráficas, Fotografia, Cinema, Espectáculo etc, ela é geradora de emoções e sensações. A cor tem vida em si mesma e sempre atraiu e causou no ser humano de todas as épocas, predilecção por determinadas harmonias de acordo especialmente com factores de civilização, evolução do gosto e especialmente pelas influências e directrizes que a arte marca. Através da teoria da cor, do uso de várias gamas cromáticas, da sua aplicação e experimentação práticas, irão ser ministrados conhecimentos que lhe permitirão descobrir e explorar por si mesmo o mundo extraordinário da "HARMONIA DAS CORES" e passar a exprimir-se com maior segurança através do cromatismo. Entre tudo cores que combinam ex.rosa e magenta, azul celeste, etc...
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Psicologia das cores Na cultura ocidental, as cores podem ter alguns significados, alguns estudiosos afirmam que podem provocar lembranças e sensações às pessoas. Cinza: elegância, humildade, respeito, reverência, sutileza; Vermelho: paixão, força, energia, amor, velocidade, liderança, masculinidade, alegria (China), perigo, fogo, raiva, revolução, "pare"; Azul: harmonia, confidência, conservadorismo, austeridade, monotonia, dependência, tecnologia; Ciano: tranqüilidade, paz, sossego, limpeza, frescor; Verde: natureza, primavera, fertilidade, juventude, desenvolvimento, riqueza, dinheiro (Estados Unidos), boa sorte, ciúmes, ganância; Amarelo: concentração, otimismo, alegria, felicidade, idealismo, riqueza (ouro), fraqueza; Magenta: luxúria, sofisticação, sensualidade, feminilidade, desejo; Violeta: espiritualidade, criatividade, realeza, sabedoria, resplandecência; Alaranjado: energia, criatividade, equilíbrio, entusiasmo, ludismo; Branco: pureza, inocência, reverência, paz, simplicidade, esterilidade, rendição; Preto: poder, modernidade, sofisticação, formalidade, morte, medo, anonimato, raiva, mistério; Castanho: sólido, seguro, calmo, natureza, rústico, estabilidade, estagnação, peso, aspereza.
37 Lista de cores RGB
RGB é a abreviatura do sistema de cores aditivas formado por Vermelho (Red), Verde (Green) e Azul (Blue). É o sistema aditivo de cores, ou seja, de projeções de luz, como monitores e datashows, em contraposição ao sistema subtrativo, que é o das impressões (CMYK). A escala de RGB varia de 0 (mais escuro) a 255 (mais claro). Nos programas de edição de imagem, esses valores são habitualmente representados por meio de notação hexadecimal, indo de 00 (mais escuro) até FF (mais claro) para o valor de cada uma das cores. Assim, a cor #000000 é o preto, pois não há projeção de nenhuma das três cores; em contrapartida, #FFFFFF representa a cor branca, pois as três cores estarão projetadas em sua intensidade máxima. As cores são complementares às do sistema CMYK - Ciano (Cyan), Magenta (Magenta), Amarelo (Yellow) e Preto (blacK) - e a sua mistura forma a cor branca. CMYK
CMYK, acrônimo em língua inglesa de Cyan Magenta Yellow BlacK (ciano, magenta, amarelo e preto), é um sistema de cores baseado na síntese subtractiva, segundo a qual, a mistura em partes iguais dos três pigmentos primários substrativos (ciano, magenta e amarelo) resulta em preto. CMYK contém quatro pigmentos; os mencionados três primários mais o preto. CMY(K) funciona devido à absorção de luz. As cores que são vistas vêm da parte da luz que não é absorvida. CMY(K) como oposição ao RGB
38 Ciano é a cor oposta ao vermelho, o que significa que actua como um filtro que absorve dita cor (-R +G +B). Magenta é a oposta ao verde (+R -G +B) e amarelo é a oposta ao azul (+R +G -B). Assim, magenta mais amarelo produzirá vermelho; magenta mais ciano, azul; e ciano mais amarelo, verde. O porquê do preto Por varias razões, o preto que se cria misturando os três pigmentos primários não é puro e é preciso adicionar tinta preta ao sistema. Outras razões são: Empregar o 100% das tintas ciano, magenta e amarelo produz uma camada de tinta que molha a folha e tarda demasiado em secar, e ainda pode romper-se se é muito fina. Os textos imprimem-se geralmente no preto e incluem detalhes muito finos que seriam complicados de conseguir mediante a superposição de três tintas. O pigmento preto é o mais barato de todos, razão pela que criar negro com três tintas seria muito mais caro. Este sistema é empregado por imprensas, impressoras e fotocopiadoras para reproduzir toda a gama de cores do espectro visível, e é conhecido como quadricromia. Alguns programas de computador trabalham de maneira diferente com este sistema de cor. O CMYK que se usa na indústria gráfica é baseado na mistura de tintas sobre o papel, enquanto que o CMYK usado nos sistemas de computador não passa de uma variação do RGB. O espectro de cores CMYK (gráfico) é significativamente menor que o RGB, o que quer dizer que nem todas as cores vistas no monitor podem ser conseguidas na impressão.
HSV
O sistema de cores HSV sendo visto como um círculo. HSV é a abrevitura para o sistema de cores formadas pelas componentes Hue (tonalidade), Saturation (Saturação) e Value (Valor). Esse sistema também é conhecido como HSB (Hue, Saturation e Brightness - Tonalidade, Saturação e Brilho, respectivamente). Essse sistema de cores define o espaço de cor conforme descrito abaixo, utilizando seus três parâmetros:
39 Tonalidade: Verifica o tipo de cor, abrangendo todas as cores do espectro, desde o vermelho até o violeta, mais o magenta. Atinge valores de 0 a 360, mas para algumas aplicações, esse valor é normalizado de 0 a 100%. Saturação: Também chamado de "pureza". Quanto menor esse valor, mais com tom de cinza aparecerá a imagem. Quanto maior o valor, mais "pura" é a imagem. Atinge valores de 0 a 100%. Valor, ou brilho: Define o brilho da cor. Atinge valores de 0 100%. Esse sistema foi inventado no ano de 1978, por Alvy Ray Smith. É caracterizada por ser uma transformação não-linear do sistema de cores RGB. Transformando RGB para HSV Seja uma cor definida por (R, G, B), onde R, G e B estão entre 0.0 and 1.0, aonde 0.0 e 1.0 são, respectivamente, o maior e o menor valor possível para cada. A transformação para os parâmetros (H, S, V) dessa cor pode ser determinada pelas fórmulas abaixo. Seja MAX e MIN os valores máximo e mínimo, respectivamente, dos valores (R, G, B):
Os resultados dão a tonalidade variando de 0 a 360, indicando o ângulo no circulo aonde a tonalidade (H) está definido, e a saturação e o brilho variando de 0.0 a 1.0, representando o menor e o maior valor possível.
40 Transformação de HSV para RGB Seja uma cor definida por (H, S, V), aonde H, varia de 0.0 a 360.0, informando o ângulo, em graus, no circulo aonde esse parâmentro esta definido, e com S e V variando de 0.0 a 1.0. A transformação para os parâmetros (R, G, B) desta cor podem ser calculados conforme as fórmulas abaixo: Primeiramente, se S = 0, o resultado será cinza. Para esse caso, os valores de R, G e B são iguais a V e, o valor de H é irrelevante. Para S diferente de zero, as fórmulas abaixo são aplicáveis:
Essas fórmulas, dão R, G e B variando de 0.0 a 1.0.
41 Tripleto hexadecimal O Tripleto hexadecimal é um número de seis dígitos formado por três bytes em hexadecimal. É utilizado em documentos HTML, CSS e em outras aplicações em computação. Os bytes representam as porções das cores vermelho, verde e azul (RGB). Cada byte usa a faixa de 00h a FFh (notação hexadecimal) ou de 0 a 255 em notação decimal. O tripleto hexadecimal é formado pela concatenação dos três bytes em hexadecimal: Byte 1: valor de vermelho Byte 2: valor de verde Byte 3: valor de azul
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Teste de cores de Ishihara
Figura do teste de Ishihara, método utilizado para diagnosticar o daltonismo. O número 8 somente é vísivel para as pessoas de visão normal
Mais uma figura do teste. Nesse caso as pessoas com visão normal devem ver perfeitamente o número 2 no centro da figura O Teste de cores de Ishihara é um teste para detecção do daltonismo. Recebeu esse nome devido ao Dr. Shinobu Ishihara (1879-1963), um professor da Universidade de Tóquio, que foi o criador desses testes em 1917. O exame consiste na exibição de uma série de cartões coloridos, cada um contendo vários círculos feitos de cores ligeiramente diferentes das
43 cores daqueles situados nas proximidades. Seguindo o mesmo padrão, alguns círculos estão agrupados no meio do cartão de forma a exibir um número que somente será visível pelas pessoas que possuírem visão normal. Ao todo são exibidas 32 placas para identificação dos algarismos ocultos entre os círculos. O número de acertos pode variar conforme o grau e o tipo de daltonismo. Daltonismo
John Dalton, primeiro cientista a pesquisar o distúrbio ocular. O daltonismo (também chamado de discromatopsia ou discromopsia) é uma perturbação da percepção visual caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verde do vermelho. Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos orgãos responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica. O distúrbio, que era desconhecido até ao século XVIII, recebeu esse nome em homenagem ao químico John Dalton, que foi o primeiro cientista a estudar a anomalia de que ele mesmo era portador. Uma vez que esse problema está geneticamente ligado ao cromossoma X, ocorre mais frequentemente entre os homens (no caso das mulheres, será necessário que os dois cromossomas X contenham o gene anômalo).
44 Os portadores do gene anômalo apresentam dificuldade na percepção de determinadas cores primárias, como o verde e o vermelho, o que se repercute na percepção das restantes cores do espectro. Esta perturbação é causada por ausência ou menor número de alguns tipos de cones ou por uma perda de função parcial ou total destes, normalmente associada à diminuição de pigmento nos fotoreceptores que deixam de ser capazes de processar diferencialmente a informação luminosa de cor.
Mecanismo
As três cores primárias são captadas pelos cones e combinam-se formando uma imagem colorida A retina humana possui três tipos de células sensíveis à cor, chamadas cones. Cada um deles é sensível a uma determinada faixa de frequências do espectro luminoso (mais precisamente ao picos de frequência situados a 419 nm (azul-violeta), 531nm (verde) e 559nm (verde-amarelo). A classificação dos cones em "vermelho", "verde" e "azul" (as três cores primárias - RGB) é uma simplificação usada por comodidade para tipificar as três frequências alvo, embora não corresponda à sensibilidade real dos fotoreceptores dos cones. Todos os tons existentes derivam da combinação dessas três cores primárias. As tonalidades visíveis dependem do modo como cada tipo de cone é estimulado. A luz azul, por exemplo, é captada pelos cones de "baixa frequência". No caso dos daltônicos, algumas dessas células não estão presentes em número suficiente ou registam uma anomalia no pigmento característico dos fotoreceptores no interior dos cones.
45 Tipos de daltonismo Podemos considerar que existem três grupos de discromatopsias: Monocromacias, Dicromacias e Tricromacias Anómalas. A Dicromacia, que resulta da ausência de um tipo específico de cones, pode apresentar-se sob a forma de: - Protanopia (em que há ausência na retina de cones "vermelhos" ou de "comprimento de onda longo", resultando na impossibilidade de discriminar cores no segmento verde-amarelo-vermelho do espectro). O seu ponto neutro encontra-se nos 492nm. Há igualmente menor sensibilidade à luz na parte do espectro acima do laranja. - Deuteranopia (em que há ausência de cones "verdes" ou de comprimento de onda intermédio, resultando, igualmente, na impossibilidade de discriminar cores no segmento verde-amarelovermelho do espectro).Trata-se uma das formas de daltonismo mais raras(cerca de 1% da população masculina), e corresponde àquela que afectou John Dalton (o diagnóstico foi confirmado em 1995, através do exame do DNA do seu globo ocular). O seu ponto neutro encontra-se nos 492nm. - Tritanopia (em que há ausência de cones "azuis" ou de comprimento de onda curta, resultando na impossibilidade de ver cores na faixa azul-amarelo). A Tricromacia anómala resulta de uma mutação no pigmento dos fotoreceptores dos cones retinianos , e manifesta-se em três anomalias distintas: - Protanomalia (presença de uma mutação do pigmento sensível às freqüências mais longas ("cones vermelhos"). Resulta numa menor sensibilidade ao vermelho e num escurecimento das cores perto das freqüências mais longas (que pode levar à confusão entre vermelho e preto). Atinge cerca de 1% da população masculina. - Deuteranomalia (presença de uma mutação do pigmento sensível às freqüências intermédias ("cones verdes")). Resulta numa maior dificuldade em discriminar o verde. É responsável por cerca de metade dos casos de daltonismo. - Tritanomalia (presença de uma mutação do pigmento sensível às freqüências curtas ("cones azuis"). Forma mais rara, que impossibilita a discriminação de cores na faixa do azul-amarelo. O gene afectado situa-se no cromossoma 7 ao contário das outras tricromacias anómalas, em que a mutação genética atinge o cromossoma X.
46
Um tipo raro de daltonismo é aquele em que há uma "cegueira" completa para as cores: o mundo é visto a preto e branco e em tons de cinza. Nesse caso, estamos perante aquilo a que se dá o nome de visão acromática. Genética A mutação genética que provoca o daltonismo sobreviveu pela vantagem dada aos daltônicos ao longo da história evolutiva. Essa vantagem advém, sobretudo, do fato de os portadores desses genes possuirem uma melhor capacidade de visão noturna, bem como maior capacidade de reconhecerem elementos semi-ocultos, como animais ou pessoas disfarçadas pela sua camuflagem. Como o daltonismo é provocado por genes recessivos localizados no cromossomo X (sem alelos no Y), o problema ocorre muito mais freqüentemente nos homens que nas mulheres. Estima-se que 8% da população seja portadora do distúrbio, embora apenas 1 % das mulheres sejam atingidas. Gen ótipo XD Xd Xd Y Y
Fenótipo
Detalhes
XD |
Mulher visão normal
com
Homozigota não portadora do gene anômalo (DD, normal)
XD |
Mulher visão normal
com
Heterozigota portadora anômalo (Dd, normal)
Xd
Mulher daltônica
|
XD |
Homem visão normal
Xd
Homem daltônico
|
Homozigota daltônica) com
recessiva
do
gene (dd,
Hemizigoto dominante (D, normal) Hemizigoto recessivo (d, daltônico)
No caso de um indivíduo do sexo masculino, como não aparece o alelo D, bastará um simples gene recessivo para que ele seja daltônico, o que não acontece com o sexo feminino pois, para ser daltônica, uma mulher precisa ter os dois genes recessivos dd. Se a mãe não for daltônica nem portadora (DD) e o pai possuir visão normal (D), nenhum dos descendentes será daltônico nem portador. Se a mãe possuir visão normal (DD) e o pai for daltônico (d), nenhum dos descendentes será daltônico, porém as filhas serão portadoras do gene (Dd).
47 Se a mãe for portadora do gene (Dd) e o pai possuir visão normal (D), há a probabilidade de 50% dos filhos serem daltônicos e 50% das filhas serem portadoras do gene. Se a mãe for portadora do gene (Dd) e o pai for daltônico (d), 50% dos filhos e das filhas serão daltônicos. Se a mãe for daltônica (dd) e o pai possuir visão normal (D), todos os filhos serão daltônicos (d) e todas as filhas serão portadoras (Dd). Se a mãe for daltônica (dd) e o pai também (d) 100% dos filhos e filhas também serão daltônicos. Diagnóstico Figura do teste de Ishihara, método utilizado para diagnosticar o daltonismo. O número 8 somente é vísivel para as pessoas de visão normal Existem três métodos para se diagnosticar a presença do daltonismo e determinar em que grau ele está afetando a percepção das cores de uma pessoa: Anomaloscópio de Nagel Consiste em um aparelho onde o indivíduo que vai ser examinado tem seu campo de visão dividido em duas partes. Uma delas é iluminada por uma luz monocromática amarela, enquanto a outra é iluminada por uma diversas luzes monocromáticas verdes e vermelhas. O examidado deve tentar igualar os dois campos, alterando a razão entre a intensidade das luzes vermelha e verde, e modificando a intensidade da luz amarela. Lãs de Holmgreen - Consiste na avaliação da capacidade de separar determinados fios de lã em diversas cores. Teste de cores de Ishihara - Consiste na exibição de uma série de cartões pontilhados em várias tonalidades diferentes. Esse é o método mais frequentemente utilizado para se diagnosticar a presença do daltonismo, sobretudo nas deficiências envolvendo a percepção das cores vermelho e verde. Uma figura (normalmente uma letra ou algarismo) é desenhada em um cartão contendo um grande número de pontos com tonalidades que variam ligeiramente entre si, de modo que possa ser perfeitamente identificada por uma pessoa com visão normal. Porém um daltônico terá dificuldades em visualizá-la. Como o teste de Ishihara não pode ser utilizado por crianças ainda não alfabetizadas, desenvolveu-se um método secundário onde os
48 cartões, em vez de números e letras, contêm desenhos de figuras geométricas, como quadrados, círculos e triângulos, que podem facilmente ser identificados por crianças em idade pré-escolar.
Tratamento Atualmente não existe nenhum tipo de tratamento conhecido para esse distúrbio. Porém, um daltônico pode viver de modo perfeitamente normal, desde que tenha conhecimento das limitações de sua visão. O portador do problema pode, por exemplo, observar a posição das cores de um semáforo, de modo a saber qual a cor indicada pela lâmpada. Como na idade escolar surgem as primeiras dificuldades com cores, sobretudo em desenhos e mapas, os pais e professores devem estar atentos ao problema, evitando constranger e traumatizar a criança. Pode ser frustrante para uma criança ter a certeza de que está vendo algo em determinada cor, enquanto todos os colegas e a professora afirmam que ela está errada. Adaptações Para um daltônico, navegar em websites coloridos da Internet pode ser uma experiência não muito agradável. Alguns textos podem estar ilegíveis, de acordo com o esquema de cores utilizado. Devido ao grande número de deficientes para cores e a existência de dificuldades para navegar pela Web, há uma tendência das empresas pensarem com mais seriedade na criação de páginas que sejam acessíveis a todos. Algumas cidades já possuem semáforos adaptados para os portadores de daltonismo (quer condutores/quer peões), que apresentam uma faixa branca ao lado da luz amarela, possibilitando ao daltônico distinguir qual a cor do sinal aceso pela posição da luz (acima ou abaixo da faixa). Lápis de cores podem ter o nome de cada cor gravada em seu corpo de modo a facilitar sua identificação.
49
Os daltônicos são incapazes de discernir as sete cores de um arco-íris O daltonismo pode representar uma vantagem evolutiva sobre as pessoas portadoras de visão normal, tal como descrito num artigo publicado pela BBC Online. [1] Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Cambridge demonstrou que algumas formas de daltonismo podem, na verdade, proporcionar uma visão mais aprimorada de algumas cores. Durante a 2ª Guerra Mundial se descobriu que os soldados daltônicos tinham mais facilidade para detectar camuflagens ocultas na mata. Os daltônicos possuem uma visão noturna superior a de uma pessoa com visão normal. Eles também são capazes de identificar mais matizes de violeta que as pessoas de visão normal. A maioria dos daltônicos não sabe que possui esta anomalia. A percepção das cores varia muito de uma pessoa com daltonismo para outra. O pintor Vincent van Gogh sofria de daltonismo. A incidência de daltonismo é maior entre os descendentes de europeus. Os daltônicos vêem, em média, entre 500 a 800 cores. Normalmente as cores prediletas de quem tem esta alteração genética são o azul ou roxo, por serem cores vivas. Para os daltônicos o arco-íris não possui 7 cores.
50 Lista de cores A lista parcial seguinte contém diversas cores, individualmente associadas a seus devidos artigos. Observe que os valores CMYK são nominais, e que não há conversão perfeita de RGB para CMYK. É recomendável a não utilização destes valores onde uma impressão de alta qualidade é necessária. Os valores atuais das cores abaixo estão corretas, mas muitos inferem que a amostra atual de cores que são exibidas é contraditória, devido à falta de correção gama. O branco realmente é branco, e assim também o preto, mas as cores entre este intervalo, especialmente cores escuras, são mostradas de maneira incorreta. Por exemplo, 50% cinza (metade entre branco e preto) deve ser tão claro como 50% de branco, e sem a correção gama, é apenas tão claro como 18% do brilho do branco em um monitor com 2.5 de gama (0.5 2.5 = ~0.1768), que é o valor gama padrão para a maioria de monitores LCD e CRT. Enfim, se a proposta destas cores é mostrar como os valores realmente parecem em monitores, e não em um mundo com correção gama perfeita, este argumento não se aplica ao caso.
A Nome Água Água-marinha (cor) Água-marinha média Amarelo Amarelo claro Amarelo esverdeado Amarelo ouro claro Amarelo queimado Ameixa Amêndoa
Amostra
Tripleto hexadecimal #00FFFF #7FFFD4
0 255 255 100 0 127 255 212 50 0
0 0 180 100 100 17 0 160 50 100
#66CDAA
102 205 170 50 0
17 20 160 50 80
#FFFF00 #FFFFE0 #ADFF2F #FAFAD2 #EEAD2D #DDA0DD #FFEBCD
255 255 0 0 255 255 224 0 173 255 47 32 250 250 210 0 238 173 45 6 221 160 221 0 255 235 205 0
100 0 60 100 100 12 0 60 12 100 82 0 84 82 100 16 2 60 16 98 95 0 40 81 93 0 13 300 28 87 20 0 36 20 100
RGB
CMYK
0 0 0 0 34 28 8
HSV
51 #0000FF #4682B4 #B0C4DE #F0F8FF #6A5ACD #8470FF #483D8B #7B68EE #5F9EA0 #F0FFFF #87CEEB #87CEFA #00BFFF #ADD8E6 #00008B #6495ED #1E90FF #0000CD #191970 #B0E0E6 #4169E1 #8A2BE2
Azul Azul aço Azul aço claro Azul alice Azul ardósia Azul ardósia claro Azul ardósia escuro Azul ardósia médio Azul cadete Azul celeste Azul céu Azul céu claro Azul céu profundo Azul claro Azul escuro Azul flor de milho Azul furtivo Azul médio Azul meia-noite Azul pólvora Azul real Azul violeta
0 0 255 100 100 0 70 130 180 61 28 0 176 196 222 21 12 0 240 248 255 6 3 0 106 90 205 48 56 0 132 112 255 48 56 0 72 61 139 48 56 0 123 104 238 48 56 0 95 158 160 41 1 0 240 255 255 6 0 0 135 206 235 43 12 0 135 206 250 46 18 0 0 191 255 100 25 0 173 216 230 25 6 0 0 0 139 100 100 0 100 149 237 58 37 0 30 144 255 88 44 0 0 0 205 100 100 0 25 25 112 78 78 0 176 224 230 23 3 0 65 105 225 71 53 0 138 43 226 39 81 0
0 240 100 100 29 207 61 71 13 214 21 87 0 208 6 100 20 248 56 80 0 248 56 100 45 248 56 55 7 249 56 93 37 182 41 63 0 180 6 100 8 197 43 92 2 203 46 98 0 195 100 100 10 195 25 90 45 240 100 55 7 219 58 93 0 210 88 100 20 240 100 80 56 240 78 44 10 187 23 90 12 225 71 88 11 271 81 89
B Nome
Amostra
Bege Branco Branco antigo Branco fantasma Branco floral Branco fumaça Branco navajo
Tripleto hexadecimal #F5F5DC #FFFFFF #FAEBD7 #F8F8FF #FFFAF0 #F5F5F5 #FFDEAD
RGB 245 255 250 248 255 245 255
245 255 235 248 250 245 222
220 255 215 255 240 245 173
CMYK 0 0 0 3 0 0 0
0 0 6 3 2 0 13
10 0 14 0 6 0 32
HSV 4 0 2 0 0 4 0
60 0 34 240 40 0 36
10 0 14 3 6 0 32
96 1 98 100 100 1 100
C Nome Cáqui Cáqui escuro
Amostra
Tripleto hexadecimal #F0E68C #BDB76B
RGB 240 230 140 0 189 183 107 0
CMYK 4 3
HSV
42 6 54 42 94 43 26 56 43 74
52 #D8BFD8 #D2B48C #D2691E #00FFFF #E0FFFF #008B8B #808080 #708090 #778899 #2F4F4F #D3D3D3 #A9A9A9 #696969 #DCDCDC #FFF5EE #FF7F50 #F08080 #FFE4C4 #F5FFFA
Cardo Castanho Chocolate Ciano Ciano claro Ciano escuro Cinza Cinza ardósia Cinza ardósia claro Cinza ardósia escuro Cinza claro Cinza escuro Cinza fosco Cinza médio Concha Coral Coral claro Creme de marisco Creme de menta
216 210 210 0 224 0 128 112 119 47 211 169 105 220 255 255 240 255 245
191 180 105 255 255 139 128 128 136 79 211 169 105 220 245 127 128 228 255
216 140 30 255 255 139 128 144 153 79 211 169 105 220 238 80 128 196 250
0 0 0 100 12 100 0 22 22 41 0 0 0 0 0 0 0 0 4
12 14 50 0 0 0 0 11 11 0 0 0 0 0 4 50 47 11 0
0 33 86 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 69 47 23 2
15 18 18 0 0 45 50 44 40 69 17 34 59 14 0 0 6 0 0
300 12 85 34 33 82 25 86 82 180 100 100 180 12 100 180 100 55 0 0 1 210 22 56 210 22 60 180 41 31 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 25 7 100 16 69 100 0 47 94 33 23 100 150 4 100
D Nome
Amostra
Dourado Dourado escuro Dourado pálido
Tripleto hexadecimal #DAA520 #B8860B #EEE8AA
RGB
CMYK
HSV
218 165 32 0 24 85 15 43 85 85 184 134 11 0 27 94 28 43 94 72 238 232 170 0 3 29 7 55 29 93
E Nome
Amostra
Tripleto hexadecimal
RGB
CMYK
HSV
RGB
CMYK
HSV
Esmeralda Encarnado
F Nome Feldspato
Amostra
Tripleto hexadecimal #D19275
209 146 117 0 30
44 18 19 44 82
53 #A0522D #FF00FF
Ferrugem Fúcsia
160 82 45 0 49 72 37 19 72 63 255 0 255 0 100 0 0 300 100 100
G Nome
Amostra
Gelo
Tripleto hexadecimal #F8F8FF
RGB
CMYK
248 248 255 3
3
0
HSV 0
240 3 100
H Nome
Tripleto hexadecimal
Amostra
RGB
CMYK
HSV
RGB
CMYK
HSV
Havana Hortelã
I Nome
Amostra
Índigo
Tripleto hexadecimal #4B0082
75 0 130
42 100 0 49 275 100 51
J Nome
Amostra
Tripleto hexadecimal
RGB
CMYK
HSV
Amostra
Tripleto hexadecimal
RGB
CMYK
HSV
Jade Jambo
K Nome
L Nome Laranja Laranja escuro
Amostra
Tripleto hexadecimal #FFA500 #FF8C00
RGB 255 165 0 255 140 0
CMYK 0 0
HSV
35 100 0 39 100 100 45 100 0 33 100 100
54 Lavanda Lavanda avermelhada Lima Linho
#E6E6FA #FFF0F5 #00FF00 #FAF0E6
230 255 0 250
230 240 255 240
250 8 245 0 0 100 230 0
8 6 0 4
0 4 100 8
2 0 0 2
240 8 98 340 6 100 120 100 100 30 8 98
M Nome
Amostra
Madeira Magenta Magenta escuro Mamão batido Maná Marfim Marrom Marrom amarelado Marrom claro Marrom rosado Marrom sela Milho Mocassim
Tripleto hexadecimal #DEB887 #FF00FF #8B008B #FFEFD5 #F0FFF0 #FFFFF0 #800000 #F4A460 #A52A2A #BC8F8F #8B4513 #FFF8DC #FFE4B5
RGB 222 255 139 255 240 255 128 244 165 188 139 255 255
184 0 0 239 255 243 0 164 42 143 69 248 228
135 255 139 213 240 208 0 96 42 143 19 220 181
CMYK 0 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0
17 100 100 6 0 0 100 33 75 24 50 3 11
39 0 0 16 6 6 100 61 75 24 86 14 29
HSV 13 0 45 0 0 0 50 4 35 26 45 0 0
34 39 87 300 100 100 300 100 55 37 16 100 120 6 100 60 6 100 0 100 50 28 61 96 0 75 65 0 24 74 25 86 55 48 14 100 38 29 100
N Nome
Amostra
Naval Neve
Tripleto hexadecimal #000080 #FFFAFA
RGB
CMYK
HSV
0 0 128 100 100 0 50 240 100 50 255 250 250 0 2 2 0 0 2 100
O Nome Oliva Oliva escura Oliva parda Orquídea Orquídea escura
Amostra
Tripleto hexadecimal #808000 #556B2F #6B8E23 #DA70D6 #9932CC
RGB 128 85 107 218 153
128 107 142 112 50
0 47 35 214 204
CMYK 0 21 25 0 25
0 0 0 49 75
100 56 75 2 0
HSV 50 58 44 15 20
60 100 50 82 56 42 80 75 56 302 49 85 280 75 80
55 #BA55D3 #FFD700
Orquídea média Ouro
186 85 211 12 60 0 17 288 60 83 255 215 0 0 16 100 0 51 100 100
P Nome
Amostra
Peru Pêssego Prata Preto Púrpura Púrpura média
Tripleto hexadecimal #CD853F #FFDAB9 #C0C0C0 #000000 #800080 #9370DB
RGB 205 255 192 0 128 147
133 218 192 0 0 112
63 185 192 0 128 219
CMYK 0 0 0 0 0 33
35 15 0 0 100 49
69 27 0 0 0 0
HSV
20 0 25 100 50 14
30 69 80 28 27 100 0 0 1 0 0 0 300 100 50 260 49 86
Q Nome
Amostra
Tripleto hexadecimal
RGB
CMYK
HSV
RGB
CMYK
HSV
]R Nome
Amostra
Renda antiga Rosa Rosa claro Rosa embaçado Rosa forte Rosa profundo Rubro
Tripleto hexadecimal #FDF5E6 #FFC0CB #FFB6C1 #FFE4E1 #FF69B4 #FF1493 #DC143C
253 255 255 255 255 255 220
245 192 182 228 105 20 20
230 203 193 225 180 147 60
0 0 0 0 0 0 0
3 25 29 11 59 92 91
9 20 24 12 29 42 73
1 0 0 0 0 0 14
39 350 351 6 330 328 348
9 25 29 12 59 92 91
99 100 100 100 100 100 86
S Nome Salmão Salmão claro Salmão escuro Seda
T
Amostra
Tripleto hexadecimal #FA8072 #FFA07A #E9967A #FFFACD
RGB 250 255 233 255
128 160 150 250
114 122 122 205
CMYK 0 0 0 0
49 37 36 2
54 52 48 20
HSV 2 0 9 0
6 17 15 54
54 52 48 20
98 100 91 100
56
Nome
Amostra
Tijolo refratário Tomate Trigo Turquesa Turquesa escura Turquesa média Turquesa pálida
Tripleto hexadecimal #B22222 #FF6347 #F5DEB3 #40E0D0 #00CED1 #48D1CC #AFEEEE
RGB 178 255 245 64 0 72 175
34 99 222 224 206 209 238
34 71 179 208 209 204 238
CMYK 0 0 0 71 100 66 26
81 61 9 0 1 0 0
81 72 27 7 0 2 0
HSV 30 0 4 12 18 18 7
0 81 70 9 72 100 39 27 96 174 71 88 181 100 82 178 66 82 180 26 93
U Nome Urucum
Amostra
Tripleto hexadecimal #EC2300
RGB 236
CMYK
35 0 1 97 100
HSV 1 9 100 93
V Nome Verde Verde amarelado Verde azulado Verde claro Verde escuro Verde floresta Verde grama Verde lima Verde mar Verde mar claro Verde mar escuro Verde mar médio Verde pálido Verde Paris Verde primavera Verde primavera médio Vermelho Vermelho escuro Vermelho indiano
Amostra
Tripleto hexadecimal #008000 #9ACD32 #008080 #90EE90 #006400 #228B22 #7CFC00 #32CD32 #2E8B57 #20B2AA #8FBC8F #3CB371 #98FB98 #7FFF00 #00FF7F
0 128 0 100 0 154 205 50 25 0 0 128 128 100 0 144 238 144 39 0 0 100 0 100 0 34 139 34 76 0 124 252 0 51 0 50 205 50 76 0 46 139 87 67 0 32 178 170 82 0 143 188 143 24 0 60 179 113 66 0 152 251 152 39 0 127 255 0 50 0 0 255 127 100 0
100 50 120 100 50 76 20 80 76 80 0 50 180 100 50 39 7 120 39 93 100 61 120 100 39 76 45 120 76 55 100 1 90 100 99 76 20 120 76 80 37 45 146 67 55 4 30 177 82 70 24 26 120 24 74 37 30 147 66 70 39 2 120 39 98 100 0 90 100 100 50 0 150 100 100
#00FA9A
0
38 2 157 100 98
#FF0000 #8B0000 #CD5C5C
255 0 0 0 139 0 0 0 205 92 92 0
RGB
CMYK
250 154 100 0
100 100 0 0 100 100 45 0 55 55 20 0
HSV
100 100 100 55 55 80
57 Vermelho laranja Vermelho violeta Vermelho violeta mĂŠdio Vermelho violeta pĂĄlido Violeta Violeta escuro
#FF4500 #D02090
255 69 0 0 208 32 144 0
73 100 0 16 100 100 85 31 18 322 85 82
#C71585
199 21 133 0
89 33 22 322 89 78
#DB7093
219 112 147 0
49 33 14 340 49 86
#EE82EE #9400D3
238 130 238 0 45 0 148 0 211 30 100 0
7 300 45 93 17 282 100 83
58 CORES PINTADAS NAS ETIQUETAS . -
CORES PRIMÁRIAS:
59
CORES SECUNDÁRIAS:
60
CORES TERCEÁRIAS:
61
CORES PASTÉIS:
62
CORES SATURADAS:
63 CONCLUSÃO
Este trabalho foi na realidade uma pesquisa sobre como as cores são formadas desde o seu principio. Foi feito pesquisas na internete em varios sites, sendo o objetivo principal o estudo das cores, não foi feito resumo das obras aqui sitadas, sendo a copia exata de todo os conteudos. Utilizado tambem o livro Psicodinâmica das cores em comunicação, Heliodoro Teixeira bastos, Clotilde Perez para dar consistencia e credibilidade no trabalho, sendo que se optasse pela resumo pessoal para colocar no trabalho, teria a consequencia negativa de alguma parte importante do assunto em foco ficar faltando.
64 BIBLIOGRAFIA:
Psicodinâmica das cores em comunicação, Heliodoro Teixeira bastos, Clotilde Perez, ed. Edgar Blucher, 2006, São Paulo Biblia sagrada http://pt.wikipedia.org/wiki/Olho_humano http://pt.wikipedia.org/wiki/Luz http://pt.wikipedia.org/wiki/Cor