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Culture Redação agitostoronto
Samba, patrimônio cultural brasileiro
“Quem não gosta de samba bom sujeito não é, é ruim da cabeça ou doente do pé”. Se você é brasileiro e valoriza a nossa música popular, com certeza já se pegou cantarolando esta linda canção intitulada “Samba da minha terra”, de autoria do mestre Dorival Caymmi. Agora, já se perguntou como surgiu o ritmo que simboliza a identidade do povo brasileiro? De onde ele veio, quem lhe deu esse nome? Bem, o que hoje é chamado samba, segundo historiadores, era, no tempo da escravidão, chamado “semba”, uma palavra de origem africana vinda da região onde é hoje Angola e Congo, que significa umbigada, usada para denominar um tipo de dança praticada ali, que podemos chamar de avó do nosso samba atual.
Na Bahia, mais precisamente no Recôncavo Baiano, os escravos criaram o chamado “samba de roda”, reconhecido como patrimônio cultural da humanidade pela Unesco. Essa adaptação do semba ou umbigada africana sofreu novamente uma mutação, séculos depois, quando os negros foram levados da Bahia para a capital do Império, Rio de Janeiro, na metade do século XIX. Foi ali, em ruas cariocas, que o samba de roda encontrou-se com o maxixe, a polca, o xote e transformou-se no que hoje é oficialmente o samba carnavalesco. E como o ritmo está vivo, vive em metamorfoses, por isso há variações, como o pagode, partido alto, samba de gafieira, e outras variações mais espalhadas por este país tão rico e diversificado culturalmente.
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Rodrigo Matos
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Confissão via celular, a nova polêmica mundial Qual o seu pecado minha filha? Bem, eu falei mal da vizinha, comi um pouco demais e também sucumbi a desejos proibidos. Reze três pais nossos e três aves marias. Se você, leitor, é católico e já passou por um confessionário, certamente compreende o diálogo exemplificado acima. Porém, situações assim, correm o sério risco de ficarem restritas à memória ou às cenas de ficção. E o responsável por isso cabe na palma de nossas mãos.
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Os espertíssimos “smartphones” oferecem um novo aplicativo para confissões. Isso mesmo. O programa com custo de US$ 2,0 para o seu “download”, traça um perfil do digamos, pecador, e oferece até sete tipos de orações como penitência. O exame de consciência examina o sexo, a idade, a vocação e a frequência do usuário que ainda conta com a discrição de ter sua intimidade preservada por uma senha pessoal. Mas, a praticidade e conveniência de tornar o
confessionário móvel e ambulante não agradaram ao papa Bento XVI. Sua Santidade, que anteriormente já havia se mostrado a favor do uso da tecnologia como meio de estudo e aproximação de Deus, desta vez, voltou atrás. Classificou a invenção como desrespeitosa ao sacramento da penitência e reafirmou a necessidade do diálogo presente entre fiel e sacerdote para o entendimento e perdão.
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A metade mais bela do mundo O filósofo suíço Jean Jacques Rousseau resumiu com a seguinte frase o seu pensamento sobre o feminino: “As mulheres constituem a metade mais bela do mundo”. Já o escritor francês Victor Hugo advertiu: “Quando uma mulher estiver falando com você, escute o que ela diz com seus olhos.” Poetas, pintores, filósofos, escritores, todos influenciados e inspirados pela beleza e mistério que envolve o universo do que já foi considerado um dia, por desavisados, como o sexo frágil. Pois elas foram à luta, queimaram peças íntimas em praça pública e
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conquistaram seu espaço com muito talento e competência. São expoentes em todas as áreas. Os especialistas dizem que é porque a mulher usa mais uma região do cérebro que não é tão desenvolvida nos homens. Mas, elas preferem chamar essa definição científica de “Intuição”. E a usam em tudo. De decisões no trabalho a questões amorosas e creiam, até no preparo de uma receita de fogão. E também adoram discutir a relação. Falam. Como falam! Teorizam, explicam, argumentam, dramatizam. Mas, cá para nós, elas podem.
Porque é na mulher que vive a semente do mundo, a origem e o milagre da continuidade da vida. Se Deus e a natureza resolveram assim, é porque há dentro delas uma infinita capacidade de amar, um amor de entrega, doação, de gerar, acolher e cuidar de outro ser humano até o fim de suas vidas. O músico e compositor Milton Nascimento as homenageia assim: “Maria, Maria é um dom, uma certa magia, uma força que nos alerta, uma mulher que traz no corpo a marca, a graça, a força, o sonho e a estranha mania de ter fé na vida”.
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