Revista siga final

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Direcao Segura

dica necessidade de um check-up no alternador, bateria, motor de arranque ou mesmo regulagem do motor; - Confira periodicamente as condições da chave de roda, macaco, extintor de incêndio (carga e validade),

Cuidados com o veiculo De nada adiante ser um bom motorista, se o veículo não atende às solicitações exigidas em cada situação

Assim, manter o veículo em perfeitas condições é um fator importante para a prevenção de acidentes. E isso vale para todos os tipos de veículos! É importante manter em dia itens como suspensão, direção e freios, estar atento aos amortecedores, pneus e balanceamento das rodas, molas, bandejas, sistemas de direção (alinhamento), iluminação entre outros. O Manual do Proprietário (todo veículo tem!) dá orientações importantes de como cuidar do veículo e informa quando fazer as manutenções das partes do veículo, a função e localização correta dos instrumentos do painel do veículo etc. Qualquer que seja o seu veículo ele merece cuidados especiais. As principais dicas para veículos automotores são: - Verifique o nível do óleo do motor alguns minutos após tê-lo desligado e não ultrapasse a marca máxima da vareta de medição; - Troque o óleo do motor pelo tipo e no período recomendados pela fábrica; - Vazamentos de óleo precisam ser corrigidos sempre que detectados, pois podem deteriorar outras peças do motor; - Se seu veículo realiza reboque de carreta ou trafega muito pesado, antecipe sempre as trocas de óleo; - Use somente filtros de ar, óleo e combustível de boa qualidade;

- A correia dentada que aciona o comando de válvulas deve ser trocada periodicamente, pois sua quebra pode danificar partes do cabeçote do motor; - A correia que aciona o alternador deve ser trocada dentro do especificado pelo fabricante ou quando estiver desfiando e ressecada. Se estiver frouxa, é importante ajustar; - Falhas e engasgos do motor, falta de força, fraco desempenho, são alguns sinais de que os sistemas de carburação e de ignição não estão funcionando normalmente e necessitam manutenção; - Dificuldade na partida do motor in-

Apertar parafuso de rodas

triângulo de emergência e estepe; - Jamais desça ladeiras com veículo em ponto morto, pois o sistema de freio será muito exigido e é arriscado; - Evite lavar o motor. É comum ocorrem problemas devido à infiltração da água no sistema elétrico; - O ar condicionado deve ser ligado, por alguns minutos, pelo menos uma vez no mês, pois suas peças deterioram com a falta de uso; - Observe se o som ficou ligado, ou alguma lâmpada permanece acesa após desligar e fechar seu veículo, isto pode descarregar a bateria impossibilitando ligar o veículo posteriormente; - Muito cuidado ao limpar o vidro traseiro quando o mesmo estiver equipado com desembaçador, objetos pontiagudos e abrasivos podem danificar os filetes de aquecimento.

Verificando o oleo de motor

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Concientização

Respeito: o trânsito também é a sua vida Além de pensar na própria segurança, o condutor deve prezar pela segurança dos outros

Relembre sua primeira aula na autoescola. Quais foram as primeiras lições de segurança que você recebeu? “Mantenha distância do veículo da frente”, “respeite o limite de velocidade”, “dê passagem”, “só ultrapasse onde for permitido”. Fáceis de entender, fáceis de lembrar e simples para serem colocadas em prática. E por que, ao analisar as estatísticas, vemos que essas lições muitas vezes não são aplicadas? De acordo com um estudo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (Dnit), realizado com dados do Departamento da Polícia Rodoviária Federal (DPRF), a média de acidentes em todo o território brasileiro (em rodovias federais) foi de 188 mil em 2011. Número que só vem aumentando mesmo com a intensificação de campanhas educativas. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que os veículos maiores e motorizados sejam responsáveis pelos menores e não motorizados (art. 29, § 2º), mas é preciso antes conhecer certos limites dos outros veículos. Além de pensar na própria segurança, o condutor deve prezar pela segurança dos outros, mas isso nem sempre acontece. Muitas atitudes no trânsito, 4

mesmo as inocentes, podem ter uma grande consequência. Por exemplo, ultrapassar caminhões – há mais de 2,3 milhões deles nas estradas (dados do Denatran, de 2012). Uma questão de segurança em relação a um veículo de carga é certificar-se de que, além da faixa permitindo a ultrapassagem, ela seja feita de forma segura. Esses veículos tendem a alcançar maior velocidade em descidas, o que torna mais perigosa a manobra e faz com que muitos se arrisquem. Outro exemplo é a ultrapassagem de várias carretas ao mesmo tempo. O condutor se arrisca e durante a manobra percebe que não há tempo suficiente para fazer a ultrapassagem completa, assim acaba se colocando entre eles. O risco é alto, levando-se em conta que o veículo de carga leva o dobro do tempo até parar, devido à inércia. Em 2011, colisões traseiras foram a maior causa de acidentes em rodovias federais, registrando um total de 54.999 (DPRF, 2012 – ref 2011). O número de feridos em acidentes de trânsito é ainda mais alarmante que o número de mortos – em 2011, foram registradas nas rodovias federais 63.980 vítimas (DPRF) um numero considerado altissimo

Você sabia?

Além dos fatores mais conhecidos como desatenção, sono ou falar ao celular, também integram a lista de causas de acidentes: apagar cigarro, chamar atenção dos filhos e conversar com o passageiro.

Não importa se você tem carro ou não: na essência você é pedestre, seja quando opta por um trajeto completo ou parcial. Dados de uma pesquisa realizada pelo Metrô de São Paulo mostram que, ainda em 1997, mais de 2 milhões de pessoas circulavam diariamente pela parte central da capital paulistana e que andar a pé já tinha o mesmo peso do transporte coletivo. De lá para cá, a ideia de caminhar ganhou força no Brasil, especialmente na capital paulista. Em 2012, foi lançado


Mantenha distância do veículo da frente o livro “Como viver em São Paulo sem carro”, idealizado pelo empresário Alexandre Lafer Frankel e escrito pelo jornalista Leão Serva. Ele apresenta relatos de diversos ícones da cena paulistana que deixaram o automóvel de lado e preferiram caminhar e pedalar. Os personagens dão dicas de melhores trajetos a pé ou de bicicleta para aproveitar as opções de lazer e cultura na metrópole. Caminhar não é apenas para chegar a algum lugar. Ela torna o pedestre fisicamente ativo, gerando benefícios na qualidade de vida, e colabora na redução de gastos em transportes. Porém, é preciso considerar alguns cuidados na hora de adotar os pés como meio de transporte. Um exemplo é o calçado: não é uma boa ideia andar muito de salto, se você for mulher. Se puder, ande com um tênis que lhe ofereça um amortecimento adequado. No caso dos homens, o famigerado costume de dar passadas largas também não é indicado: expõe a riscos de tropeços e torções. Na medida do possível, use uma roupa leve e, se der, carregue água com você. Todos sabem que caminhar melhora

a qualidade de vida, mas você sabe quais benefícios esta atividade traz à sua saúde? Você sabia, por exemplo, que faz bem não só ao corpo, mas também à mente? A melhora da circulação e da eficácia dos pulmões, bem como a sensação de bem-estar e o combate à osteoporose já são bem conhecidos. Isso sem contar o controle do peso e a proteção contra AVCs e infartos. Mas o que nem todos sabem é que caminhar diminui a sonolência, combate a depressão e torna o cérebro mais eficiente, melhorando a memória e a capacidade de atenção.

Na hora de cruzar uma via, priorize faixas de pedestres e passarelas, e tome medidas cautelares de segurança, como se certificar de que os veículos estão parados ou quase parando.

Infrações previstas aos pedestres É proibido ao pedestre: I - permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-las onde for permitido; II - cruzar pistas de rolamento nos viadutos, pontes, ou túneis, salvo onde exista permissão; III - atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo quando houver sinalização para esse fim; IV - utilizar-se da via em agrupamentos capazes de perturbar o trânsito, ou para a prática de qualquer folguedo, esporte, desfiles e similares, salvo em casos especiais e com a devida licença da autoridade competente; V - andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou subterrânea; VI - desobedecer à sinalização de trânsito específica.

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Inovações

A tecnologia e o trânsito A tecnologia tem sido grande aliada do homem no desenvolvimento de soluções para a segurança e a mobilidade urbana. O gerenciamento, operação e fiscalização de todo o sistema viário pode contar com a tecnologia para fiscalização de velocidade, de avanço semafórico, de rodízio de veículo, de faixa exclusiva, de veículos furtados; detecção rápida de acidentes; semáforos inteligentes; circuitos de câmeras de monitoramento; contagem e classificação da frota. O excesso de velocid-

ade nas vias urbanas e rodovias é uma das principais causas de acidentes de trânsito. Para inibir a circulação de veículos em velocidades incompatíveis com a segurança de motoristas e pedestres, os Órgãos Executivos de Trânsito utilizam equipamentos de fiscalização eletrônica de veículos nos locais de risco. Os equipamentos de fiscalização eletrônica medem a velocidade de todos os veículos, de forma democrática, registrando apenas aqueles que trafegam acima do limite de velocidade regulamentado. A imagem registrada

do veículo serve como base à Autoridade de Trânsito para a emissão do Auto de Infração e Notificação (AIN).

Veiculos Eletricos

energia elétrica externa ao veículo; • Veículo elétrico híbrido: é um veículo acionado por um motor elétrico cuja energia é suprida por um gerador e uma bateria instalados a bordo. O termo “híbrido” se deve ao fato de que no seu acionamento ele conta com um motor de combustão

bustível: é um veículo em que a energia elétrica é gerada a bordo através de processo eletroquímico em que a energia do hidrogênio (combustível) é transformada diretamente em eletricidade. A energia elétrica produzida alimenta os motores elétricos e recarrega as baterias. A frenagem regenerativa, acionada quando o freio é pressionado para reduzir a velocidade, transforma a energia cinética do veículo em energia elétrica que é armazenada na bateria; • Trólebus: é um ônibus movido a eletricidade, similar aos ônibus convencionais, que roda por meio de pneus de borracha e não sobre trilhos. A energia elétrica chega através de hastes que ficam sobre a carroceria e estão em permanente contato com a fiação específica (rede elétrica) que acompanha o percurso;

você confia neles?

Veículos elétricos são atualmente entendidos como veículos automotores que utilizam pelo menos um motor elétrico para acionamento das rodas. Eles se caracterizam, principalmente, pela alta eficiência energética e baixo ou nulo nível de emissões de poluentes e de ruídos. A Associação Brasileira de Veículos Elétricos enumerou as principais formas de utilização de eletricidades em veículos. São elas: • Veículo elétrico a bateria: acionado por um ou mais motores elétricos cuja energia é suprida por uma ou mais baterias instaladas a bordo. Essas baterias são periodicamente recarregadas a partir da rede elétrica ou de outra fonte de 6

interna, usado nos veículos convencionais, alimentado por combustível líquido (gasolina, etanol, diesel, etc.) e/ou gasoso (gás natural veicular, etc.) e também motores elétricos que acionam as rodas. • Veículo elétrico de célula a com-

Fiscalização eletrônica de velocidade Fixo (instalado em local definido e em caráter permanente); Estático (instalado em veículo parado ou em suporte apropriado); Móvel (instalado em veículo em movimento, procedendo à medição ao longo da via); Portátil (direcionado manualmente para o veículo).



Dicas

O desafio de transportar crianças em segurança

Na hora de viajar com os pequenos seja para curtas ou longas distâncias, é necessário estar de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro

Automóveis O artigo 64 do CTB e a Resolução do Contran nº 277/08 são claros: menores de dez anos devem ser transportados no banco traseiro dos veículos utilizando equipamentos de retenção. Caso os veículos possuam apenas bancos dianteiros ou cinto abdominal, o transporte poderá ser feito no banco da frente, desde que sejam utilizados os seguintes dispositivos de retenção: Tipo de assento Idade Posição Bebê conforto ou conversível Crianças até 1 ano de idade No banco traseiro do veículo, virado de costas para o motorista. Cadeirinha Crianças com idade superior a um ano e inferior ou igual a quatro anos No banco traseiro do veículo, virada de frente para o motorista. Assento de elevação ou booster Crianças com idade superior a quatro anos e inferior ou igual a sete anos e meio No banco traseiro do veículo, virada de frente para o motorista. Cinto de segurança Crianças com idade superior a sete anos e meio e inferior ou igual a dez anos deverão utilizar o cinto de segurança do veículo No banco traseiro do carro, com o cinto de três pontos passando pelo ombro, peito e quadris. Se a quantidade de crianças com idade inferior a dez anos exceder a capacidade de lotação do banco traseiro é permitido o transporte da criança de maior estatura no banco dianteiro, desde que utilize o dispositivo de retenção. Caso haja crianças sendo transportadas no banco dianteiro em um carro com airbag, o equipamento de retenção deve ser utilizado no sentido de movimento do veículo. O equipamento não poderá possuir bandejas ou acessórios equivalentes e o banco deverá ser ajustado em sua última posição de recuo, exceto no caso de indicação específica do fabricante do veículo. Quem descumprir as normas referentes ao transporte de criança está sujeito a penalidade prevista no artigo 168 do CTB. Vale lembrar que a obrigatoriedade do uso da cadeirinha não se aplica aos transportes escolares e táxis. Mas e se elas não quiserem ficar na cadeirinha? Apesar de não ser algo negociável, existem maneiras de tornar esse momento menos estressante. O

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portal da revista Crescer, perguntou para os pais o que eles fazem para controlar as reclamações de suas crianças. Se de nada adiantar explicar para eles a importância da cadeirinha, alternativas não faltam, como: distrair com brinquedos, envolvê-los em uma conversa, colocar um filme, cantar músicas e até brincar com eles na hora de colocar o cinto. Para evitar acidentes, é importante que as crianças não coloquem cabeças e braços para fora da janela, nem fiquem em pé dentro do automóvel. Uma das vantagens do assento de elevação é que confere às crianças de 4 a 7 anos a altura ideal para a utilização do cinto de três pontos.

Motocicleta De acordo com o artigo 244 do CTB, o transporte de crianças em motos é permitido a partir dos sete anos de idade, desde que tenha condições de cuidar de sua própria segurança. O uso do capacete também é obrigatório nesta faixa etária.


Crianรงas no banco de trรกs 9


Acessibilidade

Acessibilidade nas edificações e no transporte Acessibilidade, de acordo com informações do Governo Federal, significa permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida alcancem e utilizem, com segurança e autonomia, os espaços urbanos e edificações e, assim, participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação. No que diz respeito ao trânsito, significa ter ônibus e automóveis adaptados, guias rebaixadas e marcações nas calçadas, semáforos com sinais sonoros, supressão de todo tipo de barreiras no caminho, entre outros. No Brasil, a lei de acessibilidade (Decreto Lei nº 5.296) trata das temáticas de transportes e trânsito. Um dos principais pontos é que projetos arquitetônicos e urbanísticos devem

atender às normas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e os princípios do desenho universal (concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente a todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade). Após ser realizada essa adaptação, deve ser colocado em espaços ou locais de ampla visibilidade o “Símbolo Internacional de Acesso”. Estacionamentos No 10

que diz respeito aos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público ou de uso coletivo, ou naqueles localizados nas vias públicas, são reservados, pelo menos, dois por cento do total de vagas para veículos que transportem pessoa portadora de deficiência física ou visual. No mínimo, uma dessas vagas, deve ser demarcada em locais próximos à

disciplinarão sobre suas características e condições de uso, observando o disposto na Lei nº 7.405, de 1985. Direção de veículos Quanto à condução de veículos, o processo para ter permissão para dirigir é praticamente igual ao dos não portadores de necessidades especiais. O candidato com deficiência é encaminhado para o chamado exame médico

entrada principal ou ao elevador, de fácil acesso à circulação de pedestres, com especificações técnicas de desenho e traçado conforme o estabelecido nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT. Os veículos estacionados nas vagas reservadas deverão portar identificação a ser colocada em local de ampla visibilidade, confeccionado e fornecido pelos órgãos de trânsito, que

especial. Este exame avalia a necessidade do condutor e indica as adaptações veiculares necessárias para cada caso. Com a carteira na mão, portadores de necessidades especiais (PNE) e representantes legais contam com benefícios fiscais na hora de comprar um carro, tais como: • Isenção do Imposto sobre Produtos


Industrializados (IPI) para automóveis de passageiros ou de uso misto, fabricados no Brasil. Essa isenção vale também para o condutor do deficiente, quando for o caso. O benefício poderá ser exercido uma vez a cada dois anos. • Isenção do imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas operações de crédito para compra de automóvel destinado ao transporte de pessoas com deficiência. Esse benefício só é válido na compra do primeiro carro novo, fabricado no Brasil. • Isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para carros com até 127 cavalos, para uso exclusivo do comprador com deficiência. • Isenção do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA): neste caso, varia, pois a legislação que regula a isenção do IPVA compete a cada estado.

Adaptações para transportes coletivos Cada meio de transporte possui suas necessidades de adaptação. Nos meios de transporte rodoviários, por exemplo, é obrigatório que haja assentos reservados para deficientes e para seus acompanhantes. Além disso, elevadores ou rampas auxiliam o transporte de deficientes físicos que utilizem cadeira de rodas no momento de embarque e desembarque. Saiba com detalhes como o ônibus deve ser adaptado no manual da ABNT, NBR 14022. Confira aqui. De acordo com a Lei Federal nº 8.899, é concedido passe livre às pessoas portadoras de deficiência, comprovadamente carentes, no sistema de transporte coletivo interestadual. As empresas devem reservar duas vagas nos ônibus para passageiros com essas características. Nos meios ferroviário e metroviário,

a frota de veículos, assim como a infraestrutura de serviços, deverão estar acessíveis. Essa acessibilidade obedece ao disposto nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT (NBR 14020 e NBR 14021). Para o transporte aéreo comercial, foi produzida a norma 14273, que estabelece, entre outras obrigatoriedades e recomendações, que seja destinado assento de corredor, com braços removíveis ou escamoteáveis, para pessoas em cadeiras de rodas. Quanto ao transporte aquaviário, ainda estão sendo estipuladas normas para acessibilidade. A preocupação com os portadores de necessidades especiais é recente, mas diversas normas técnicas da ABNT já estão em vigor, como calçadas especiais para cegos e cadeirantes.

Rampa para cadeirantes 11




Sinalizacao

Sinalização de trânsito A sinalização de trânsito informa e orienta os usuários das vias. O respeito à sinalização garante um trânsito mais organizado e seguro para os condutores e pedestres.

Placas, inscrições nas vias, sinais luminosos, gestos etc. compõem a sinalização de trânsito. Essas informações regulamentam o trânsito, advertem os usuários das vias, indicam serviços, sentidos e distâncias, sendo classificadas em sinalização vertical, sinalização horizontal, dispositivos de sinalização auxiliar, sinalização semafórica, sinais sonoros e gestos. O artigo 90, §1 do Código de Trânsito Brasileiro determina que a sinalização de trânsito é responsabilidade do órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, e este responde pela falta, insuficiência ou incorreta colocação dos sinais. SINALIZAÇÃO VERTICAL A sinalização vertical é formada por placas, fixadas ao lado ou suspensas sobre a pista, que transmitem mensagens de perfil permanente. É classificada em três tipos, de acordo com sua função: 1. Sinalização de Regulamentação As placas de regulamentação têm a finalidade de comunicar aos usuários as condições, proibições, restrições ou obrigações no uso da via. Suas mensagens são imperativas, e o desrespeito a ela constitui infração.A forma padrão do sinal de regulamentação é a circular, nas seguintes cores: Fundo: Branco

lo, condições de estacionamento, etc. deve-se anexar uma placa adicional abaixo da sinalização ou incorporar à principal, formando uma só placa. O padrão de cores é o seguinte: Fundo: Branco Tarja: Vermelha Orla Interna: Vermelha Orla Externa: Branca Símbolo: Preto Legendas: Pretas 2. Sinalização de Advertência As placas de advertência têm por finalidade alertar aos usuários da via as condições potencialmente perigosas, indicando sua natureza. A forma padrão do sinal de advertência e quadrada, devendo uma das diagonais ficar na posição vertical, nas seguintes cores: Fundo: Amarelo Orla Interna: Preta Orla Externa: Amarela Símbolo e/ou Legenda: Pretos

Tarja: Vermelha Orla: Vermelha Símbolo: Preto

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Letras: Pretas

Sinalização especial

Informações complementares Sendo necessário acrescentar informações tais como: período de validade, características e uso do veícu-

São empregados em casos que as demais placas de advertência não podem ser utilizadas. O formato adotado é o retangular. O padrão de cores é o

seguinte: Fundo: Amarelo ou Laranja (em caso de sinalização de Obras) Símbolo e/ou Legenda: Pretos Tarja: Preta Orla Interna: Preta Orla Externa: Amarela a) Para faixas ou pistas exclusivas de ônibus b) Para pedestres c) Para rodovias, estradas e vias de trânsito rápido mentares

Informações complementares Sendo necessário acrescentar informações complementares, deve-se anexar uma placa retangular adicional abaixo da advertência ou incorporar à principal, formando uma só placa. O padrão de cores é o seguinte: Fundo: Amarelo ou Laranja (em caso de sinalização de Obras) Legenda: Preta Tarja: Preta Orla Interna: Preta Orla Externa: Amarela


SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA

É a sinalização viária que se compõe de indicações luminosas acionadas alternada ou intermitentemente

1. Sinalização semafórica de regulamentação a) Para controle de fluxo de veículos: - Vermelha: indica obrigatoriedade de parar; - Amarela: indica “Atenção”, devendo o condutor parar o veículo, salvo se isto resultar em situação de perigo; - Verde: indica permissão de prosseguir na marcha, podendo o condutor efetuar as operações indicadas pelo sinal luminoso. • Compostos de três luzes dispostas em seqüência pré-estabelecida: • Compostos de duas luzes dispostas em seqüência pré-estabelecida – vertical ou horizontal Para uso exclusivo em controles de acesso específico. Nestes casos o comando “Amarelo” é substituído pelas duas luzes acesas ao mesmo tempo. • Com símbolos O símbolo pode estar sozinho ou integrando um semáforo de três ou duas luzes. Indicam: direção controlada; controle de faixa reversível e direção livre.

b) Para controle de fluxo de pedestres: - Vermelha: indica que os pedestres não podem atravessar; - Vermelha Intermitente: assinala que a fase durante a qual podem passar os pedestres está a ponto de terminar. Isto indica que os pedestres não poderão começar a cruzar a via e os pedestres que hajam indicado a travessia na fase verde se desloquem o mais breve possível para o refúgio seguro mais próximo; - Verde: assinala que os pedestres podem passar. 2. Sinalização semafórica de advertência Tem a função de advertir da existência de obstáculo ou situação perigosa. Compõe-se de uma ou duas luzes de cor amarela cujo funcionamento é intermitente ou piscante alternado, no caso de duas luzes. No caso focal de regulamentação, admite-se o uso isolado da indicação luminosa em Amarelo intermitente, em determinados horários e situações específicas. SINALIZAÇÃO DE OBRAS

A sinalização de obras tem como característica a utilização dos sinais e elementos da sinalização vertical, horizontal, semafórica, e dos dispositivos auxiliares para preservar as condições de segurança e fluidez do trânsito e de acessibilidade. 15



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