Fileira de Madeira e Mobiliário
2009/2010
SECTORWOOD REDE DE SUPORTE À ACTIVIDADE EMPRESARIAL
PROGRAMA DESENVOLVIDO COM O APOIO DO SIAC- SISTEMA DE INCENTIVO A ACÇÕES COLECTIVAS
Fileira de Madeira e Mobiliรกrio SECTORWOOD REDE DE SUPORTE ร ACTIVIDADE EMPRESARIAL
2009/2010
Apoios à Fileira de Madeira e Mobiliário 2009 | AIMMP | Apresentação
Apresentação A aimmp – Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal viu aprovadas as suas candidaturas apresentadas ao COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade, no âmbito do Sistema de Apoio às Acções Colectivas (SIAC), apoiadas pelo FEDER. Essas candidaturas constituem-se como um projecto de natureza colectiva, orientado para a implementação de acções de carácter sectorial e transversal. Trata-se de um conjunto de acções consideradas indispensáveis para a criação de condições favoráveis ao desenvolvimento sustentado das indústrias da Fileira de Madeira e Mobiliário. Estas acções não se consubstanciam em intervenções directas nas empresas mas constituem a alavanca necessária à implementação de um conjunto de factores dinâmicos de competitividade.
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Resultados atingidos com a implementação deste projecto: Potenciar a cooperação através da definição de um modelo único e adequado para a Indústria Portuguesa de Madeira e Mobiliário e a disponibilização de Menu de Soluções de Cooperação a disseminar pelas empresas; • Captar investimento privado (nacional e estrangeiro) para injecção nas empresas, seja para financiar as operações correntes, seja para investimento em inovação; • Promover a imagem de Portugal enquanto país fabricante de produtos para a casa de elevada qualidade e design; • Apoiar as empresas portuguesas de mobiliário e de outros produtos de madeira no acesso a mercado internacionais estratégicos para a sua cultura de empresa, dimensão e tipo de produção; • Monitorizar o desenvolvimento sectorial, as suas carências e valências; • Adoptar objectivos e sustentar a definição, implementação e controlo de uma estratégia empresarial para a fileira; • Disponibilizar às empresas da fileira de madeira informação relevante, sistematizada e permanentemente actualizada sobre os mercados e o sector, que lhes permita maior capacitação para a tomada de decisões estratégicas, nomeadamente ao nível da inovação dos produtos e do design e da adequação dos produtos fabricados às tendências de consumo e à evolução dos mercados; • Promover a inovação e a melhoria da competitividade nas empresas do sector, ao disseminar as melhores práticas encontradas; • Combate ao nemátodo da madeira do pinheiro e elaboração e disseminação do Plano Estratégico para a Reestruturação e Modernização da Indústria de Primeira Transformação de Madeira em Portugal. • Sistematizar e disseminar boas práticas em matéria de Produtividade, Tecnologia e Optimização de Lay-out, Marcação CE para Pavimentos, Portas e Estruturas de Madeira, Eficiência Energética e Energias Renováveis na Fileira de Madeira, Gestão Ambiental, Certificação da Cadeia de Responsabilidade, Segurança e Higiene. • Tratam-se indiscutivelmente de resultados que contribuem para a competitividade no mercado nacional e global das indústrias da Fileira de Madeira e Mobiliário.
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SECTORWOOD – REDE DE SUPORTE À ACTIVIDADE EMPRESARIAL • Este projecto nasce do Plano Estratégico que a aimmp traça para a Fileira de Madeira, no horizonte temporal 2007-2013. • A Visão Estratégica para a Fileira de Madeira está, naturalmente, subordinada ao objectivo central de relançar a competitividade destas indústrias, e acrescentar valor às empresas desta Fileira, sobretudo nos mercados externos. • A Estratégia assim definida traduz-se num Quadro Estratégico Base e num Plano de Acções, centrado na necessidade da alteração dos sistemas de criação de valor na Fileira de Madeira, para que estas se posicionem, com sucesso, no mercado global.
VISÃO • As indústrias da madeira e mobiliário portuguesas tornam-se, até 2020, numa referência mundial, num quadro de reconhecimento de Inovação, Design e Qualidade, assente num Desenvolvimento Sustentável.
MISSÃO • Agregar os principais actores das indústrias da madeira e mobiliário, entidades do SCTN, entidades de formação, e outras relacionadas com a indústria, em torno de iniciativas e projectos que contribuam para que as empresas melhorem a sua competitividade na economia global, através da difusão da prática da Inovação, Design e Qualidade. • Promover, em particular, a especialização e a cooperação empresarial. • Através de processos de selecção de grande transparência e qualificação, definir as áreas de intervenção, estabelecer uma rede de apoio à I&DT, Inovação, Marketing e Internacionalização.
VALORES • Valorizar o potencial florestal nacional, único recurso natural renovável do País; • Inovar e progredir na cadeia de valor vertical até ao consumidor final; • Aumentar produtividade e a intensidade tecnológica dos produtos. • Organizar a Indústria de Madeira e Mobiliário em torno de um cluster altamente competitivo e inovador, orientado pelas tendências e dinâmicas da procura internacional;
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ESTRATÉGIA DE ACTUAÇÃO • Promover amplas acções de disseminação de resultados e boas práticas, que provoquem e desencadeiem processos de mudança nas empresas não participantes. • Levar um conjunto significativo de empresas do sector de madeira e mobiliário, a participar na implementação integrada de um conjunto de factores de competitividade, assegurem o desenvolvimento sustentado do seu negócio. • Promover amplas acções de disseminação de resultados e boas práticas, que provoquem e desencadeiem processos de mudança nas empresas não participantes. • Este trabalho será levado a cabo através de uma complementaridade de acções identificadas em áreas fundamentais, tais como: gestão estratégica, marketing, design, desenvolvimento de produto e processo, recursos humanos e formação, tecnologia e I&D. • A prioridade é a intervenção nas empresas da Fileira de Madeira, através do seu envolvimento em iniciativas empresariais que conduzam a uma reestruturação empresarial e ao reforço das capacidades destas empresas num processo de adaptação à mudança.
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OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS 1.Desenvolver a prática da Inovação Despertar as empresas para a importância da Inovação, identificação de necessidades de I&DT, melhoria de processos, técnicas e práticas, e reforço das cadeias de valor. Criação de Redes de Excelência estratégica entre empresas industriais e entidades do SCTN vocacionadas para a intervenção no sector (Centros Tecnológicos e de Design, Institutos de Investigação e Universidades, incluindo Faculdades de Design e Tecnologia). Conduzir à diversificação e inovação das gamas de produtos e serviços, com especial incidência para o desenvolvimento de produto e design. Facilitar o acesso a formas alternativas de financiamento. Promover modelos de negócio baseados no Desenvolvimento Sustentável.
2.Desenvolver o networking Potenciar o acesso das empresas ao conhecimento relevante no apoio à decisão: Gerir o Observatório da Competitividade da Fileira de Madeira; Produzir os Diagnósticos e Estudos prospectivos sobre o sector que não existam no mercado e adquirir e divulgar os que existam; Produzir e disseminar ferramentas de apoio às operações. Reforçar a cooperação entre as empresas para produzir e vender mais e melhor; Qualificação da envolvente empresarial para resposta às necessidades de inovação nas empresas e a incorporação de conhecimento nos seus modelos de negócio, tendentes ao sucesso do empreendedorismo empresarial.
3.Desenvolver a Internacionalização Expandir mercados-alvo internacionais e inovar nos canais de distribuição; Desenvolver estratégias de marketing: produto, preço, promoção, distribuição; Desenvolver estratégias de internacionalização e cooperação entre as empresas, que não sejam as habituais participações avulsas em feiras, mas que contemplem a preparação da empresa para a abordagem ao mercado. Promoção de marcas nacionais, sectoriais e individuais.
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4.Melhorar a produtividade Desenvolver processos de melhoria da qualidade da gestão estratégica e operacional; Inovação em engenharia e tecnologia, flexibilizando processos internos e melhorando decisivamente a qualidade e a produtividade; Promover a utilização de novos processos tecnológicos nas empresas, designadamente ao nível da automação, de TIC na gestão da produção; Promover o acesso das empresas a informação / formação em gestão, abrangendo todas as áreas funcionais da empresa; Promover a implementação de sistemas de gestão da qualidade ISO9000.
5.Promover a Sustentabilidade nos modelos de gestão Optimização do aproveitamento integral da madeira da forma mais rentável e nos modelos de gestão reorientação da produção no sentido da progressão na cadeia de valor; Despertar as empresas para a importância da Sustentabilidade, eco-eficiência industrial, na utilização optimizada dos recursos, na eficiência e diversificação energética e na incorporação de valor imaterial nos seus produtos. Despertar as empresas para a importância da Responsabilidade Social.
6.Aumentar a percepção do valor da madeira e seus produtos Promover campanha de comunicação que dê a conhecer as características da Fileira de Madeira, enquanto: matéria-prima de excelência: a mais eco-eficiente para utilizações de construção, decoração e embalagem; sector importante na economia nacional (e internacional); indústria moderna, tecnologicamente avançada, a nível de produtos e processos; produtora de produtos essenciais ao bem estar e estilo de vida contemporâneo.
7.Promover a Qualificação dos Recursos Humanos Junto das entidades de ensino e formação profissional, adequar os padrões de ensino e formação às futuras necessidades das empresas da Fileira; Promover o acesso das empresas a informação / formação em gestão, abrangendo todas as áreas funcionais da empresa; Promover a formação nas profissões de amanhã.
• O projecto SECTORWOOD responde aos Objectivos demarcados a bold..
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Estado de Arte da Inovação nas Indústrias de Madeira e Mobiliário • A Inovação é um dos factores chave de melhoria da competitividade das empresas e um dos elementos fulcrais no seu desenvolvimento sustentado. E se inovar em sectores de elevado conteúdo tecnológico, é explorar áreas com um conteúdo científico e de I&D elevado, já ser Inovador nos sectores tradicionais (como a Fileira de Madeira) não é o mesmo que noutros sectores. • Este estudo do Estado de Arte da Inovação da fileira da madeira e mobiliário em termos gerais, tem um duplo objectivo: • Fornecer um referencial objectivo, às autoridades de gestão, em que estas se possam basear para aferir, de forma mais uniforme, da Inovação dos projectos de desenvolvimento das empresas propostos a financiamento público; • Constituir uma ferramenta de orientação para as empresas se apoiarem nos seus processos de desenvolvimento e no planeamento dos seus investimentos. • O estudo é baseado nas metodologias de Benchmarking e Boas Práticas e Scoring de Inovação, nomeadamente as de Avaliação de Desempenho e determinação de Melhores Práticas de Inovação, complementando-a com a elencagem real de processos, práticas e tecnologias inovadoras existentes no mercado. • O Estudo conclui que, em termos de modelo de inovação poderemos afirmar que em função dos dados apresentados sobre o estado de arte da inovação nos subsectores da fileira da madeira e mobiliário a verdadeira matriz de inovação que pode constituir um factor crítico de sucesso para o sector assenta na inovação organizacional e no marketing. • Se, por um lado, se deve perceber que as inovações de processos são alavancadoras e que as inovações de produto são fundamentais para o posicionamento no mercado e o aumento do valor acrescentado, será na inovação organizacional (na estrutura e na gestão interna da empresa e desta com a sua envolvente), mas sobretudo na inovação de marketing que residem os factores de alavancagem da competitividade da fileira
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Estudo Sectorial sobre a Competitividade na Fileira de Madeira • A economia portuguesa, em geral, e a fileira da madeira, em particular, necessitam de melhorar os seus níveis de competitividade, de forma a serem capazes de vencer os desafios que enfrentam para a sua afirmação plena nos mercados internacionais. • No caso da fileira da madeira, é necessário definir objectivos e estratégias de actuação para as empresas portuguesas deste sector que permitam melhorar a sua capacidade para concorrer nos mercados nacional e internacional. Mas para que tal possa ser feito de forma fundamentada, é preciso identificar os factores de competitividade que necessitam de ser melhorados, atendendo ao seu menor desenvolvimento comparativamente às empresas internacionais a actuar no sector. • O objectivo geral deste estudo foi o de apoiar o processo de definição das condições necessárias à valorização dos produtos da fileira da madeira e à melhoria da competitividade das empresas do sector, atenuando ou eliminando as desvantagens competitivas face à concorrência externa. • Para concretizar este objectivo geral, pretendeu-se com este estudo e a partir de uma pesquisa documental sobre a fileira da madeira e os seus subsectores, proceder a uma análise estatística da evolução dos subsectores das serrações, painéis, carpintaria e mobiliário, em termos nacionais, europeus e mundiais. • Na sequência dessa análise, realizou-se um exercício de benchmarking a um conjunto de empresas de cada um destes subsectores, para se poder avaliar a posição relativa das empresas analisadas num conjunto de indicadores seleccionados. • Para reforçar esta análise, pretendeu-se colher um contributo alargado dos responsáveis das empresas dos subsectores avaliados no exercício de benchmarking e das suas organizações representativas, discutindo os problemas que o sector enfrenta e as possíveis estratégias e acções a desenvolver para os ultrapassar. • Com base neste diagnóstico prévio, estamos assim em condições de propor, de forma mais fundamentada, um conjunto de propostas para a melhoria da competitividade das empresas da fileira da madeira em Portugal e assim identificar factores de competitividade que urge desenvolver num futuro próximo para melhorar a capacidade competitiva a longo prazo de toda a fileira e aumentar o seu valor e a rentabilidade das suas empresas.
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Estudo Sectorial sobre a Competitividade na Fileira de Madeira • A economia portuguesa, em geral, e a fileira da madeira, em particular, necessitam de melhorar os seus níveis de competitividade, de forma a serem capazes de vencer os desafios que enfrentam para a sua afirmação plena nos mercados internacionais. • No caso da fileira da madeira, é necessário definir objectivos e estratégias de actuação para as empresas portuguesas deste sector que permitam melhorar a sua capacidade para concorrer nos mercados nacional e internacional. Mas para que tal possa ser feito de forma fundamentada, é preciso identificar os factores de competitividade que necessitam de ser melhorados, atendendo ao seu menor desenvolvimento comparativamente às empresas internacionais a actuar no sector. • O objectivo geral deste estudo foi o de apoiar o processo de definição das condições necessárias à valorização dos produtos da fileira da madeira e à melhoria da competitividade das empresas do sector, atenuando ou eliminando as desvantagens competitivas face à concorrência externa. • Para concretizar este objectivo geral, pretendeu-se com este estudo e a partir de uma pesquisa documental sobre a fileira da madeira e os seus subsectores, proceder a uma análise estatística da evolução dos subsectores das serrações, painéis, carpintaria e mobiliário, em termos nacionais, europeus e mundiais. • Na sequência dessa análise, realizou-se um exercício de benchmarking a um conjunto de empresas de cada um destes subsectores, para se poder avaliar a posição relativa das empresas analisadas num conjunto de indicadores seleccionados. • Para reforçar esta análise, pretendeu-se colher um contributo alargado dos responsáveis das empresas dos subsectores avaliados no exercício de benchmarking e das suas organizações representativas, discutindo os problemas que o sector enfrenta e as possíveis estratégias e acções a desenvolver para os ultrapassar. • Com base neste diagnóstico prévio, estamos assim em condições de propor, de forma mais fundamentada, um conjunto de propostas para a melhoria da competitividade das empresas da fileira da madeira em Portugal e assim identificar factores de competitividade que urge desenvolver num futuro próximo para melhorar a capacidade competitiva a longo prazo de toda a fileira e aumentar o seu valor e a rentabilidade das suas empresas.
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Estudo de Cooperação e Concentração na FilEira da MadEira
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Estratégias para a Reestruturação e Modernização da Indústria de Serração de Madeira em Portugal • Foi realizado, tendo por base o “Estudo Estratégico da Primeira Transformação”, promovido anteriormente pela aimmp ao abrigo de um protocolo com o IFAP (por a sua realização ter sido considerada fundamental para a vitalidade do sector) que efectuou o Diagnóstico à Indústria de Primeira Transformação e a sua ligação à Exploração Florestal, a que acresceu a identificação e compilação das mais recentes técnicas e tecnologias disponíveis para o aumento da produtividade e rentabilidade das operações de primeira transformação e as principais alternativas estratégicas existentes. • Este estudo apresenta-se no presente momento para ajudar os empresários do sector a encontrar respostas e conceber planos de acção capazes de ajudar as suas empresas no quadro de imprevisibilidade actual na área dos mercados, decorrente do abrandamento da economia global, e na área das matérias-primas, devido à súbita percepção do nemátodo da madeira de pinheiro e da crescente falta de disponibilidade de madeira. Assim, ao mesmo tempo que se dão respostas para estas questões, apresentam-se diversas alternativas para a definição de estratégias empresariais que permitam acrescentar valor à matéria-prima existente. • Para isso, são propostos planos de acções, de nível material e imaterial, que permitam aos empresários do sector seguir um rumo de evolução sustentável, capaz de permitir a consolidação das empresas nacionais de serração e, em alguns casos, a sua evolução no panorama internacional. • Igualmente, sugerem-se acções transversais ao sector, no sentido de pressionar o governo e a sociedade em geral para a importância económica da indústria de serração na economia nacional.
Estudo sobre equipamentos e tecnologias para a Indústria de Serração • Na sequência do estudo ESTRATÉGIAS PARA A REESTRUTURAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DA INDÚSTRIA DA SERRAÇÃO DE MADEIRA EM PORTUGAL, este estudo foi concebido para ajudar os empresários do sector de serração no processo de selecção e aquisição de equipamentos com base nas definições estratégicas apresentadas no estudo atrás citado. • Assim, no Volume I deste estudo é apresentado um breve diagnóstico ao sector da serração portuguesa, a caracterização da floresta e da matéria-prima, um sucinto resumo de produtos para acréscimo de valor na serração definidos nas estratégias para o sector e as metodologias e boas práticas de selecção e aquisição de equipamentos. • Referir, que as últimas secções são exclusivamente dedicadas ao processo de selecção e aquisição de equipamentos, apresentando metodologias de selecção e boas práticas de aquisição e contratualização, assim como modelos de documento de apoio à decisão, de contratos de aquisição e de ferramentas de apoio à planificação. • No Volume II apresentam-se os diversos fornecedores de equipamentos para a indústria de serração e para acréscimo de valor numa lógica de definição da sua origem e identificação de todas as competências que cada um tem para oferecer, dividindo-os posteriormente em subgrupos.
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Observatório da Competitividade da Fileira de Madeira Fundamentação O Observatório da Competitividade da Fileira de Madeira e Mobiliário (OBSERMAD) é um sistema de informação sectorial que proporciona informação conjuntural e estrutural sobre a Fileira de Madeira e Mobiliário, com base na informação global, proveniente dos Sistemas de Estatísticas Nacional e Internacional, em estudos realizados, no conhecimento disperso pelos agentes que actuam na fileira, conjugada com a situação, avaliada em tempo real através dos contributos de empresas e outras entidades ligadas ao sector. O (OBSERMAD) desenvolverá parcerias com um vasto conjunto de entidades públicas e privadas em múltiplas áreas do sector com o objectivo de acompanhar a evolução do sector. Para o seu funcionamento será constituído um Painel de Acompanhamento que integra empresas da Fileira de Madeira e Mobiliário, bem como um conjunto de agentes com interesses no sector, nomeadamente associações, Câmaras Municipais, Organismos da Administração Pública local e central e entidades do Sistema Científico e Tecnológico, que irão contribuir com o seu conhecimento sobre a evolução de uma bateria de indicadores de desenvolvimento económico. Da conjugação desta informação, resultará um conjunto de outputs essenciais ao conhecimento detalhado, estruturado, permanentemente actualizado e devidamente fundamentado sobre o cenário actual e prospectivo, permitindo identificar as principais actividades específicas a cada momento e delinear orientações e opções estratégicas para o desenvolvimento da Fileira.
Objectivos O “OBSERMAD - Observatório da Competitividade da Fileira de Madeira e Mobiliário” é um sistema de informação, fundamental para a difusão de informação de alto valor acrescentado, em tempo útil, com o objectivo de reduzir a incerteza nos processos de tomada de decisão pelas empresas, associações e administração pública. O seu objectivo principal é avaliar de forma regular a competitividade da Fileira de Madeira e Mobiliário, e das suas empresas, permitindo nomeadamente: • Monitorizar o desenvolvimento sectorial, as suas carências e valências; • Elaborar previsões sobre a evolução económica do sector; • Adoptar objectivos e sustentar a definição, implementação e controlo de uma estratégia empresarial para a fileira; • Priorizar estratégias, através de uma previsão acertada dos seus impactos e resultados; • Disponibilizar informação agregada às empresas e ao cluster em geral, capacitando as empresas nas suas decisões estratégicas; • Disponibilizar informação detalhada a uma rede de empresas participantes “activas” (as que disponibilizarem a própria informação); • Acompanhar e avaliar o impacto dos projectos estruturantes de apoio ao sector.
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Guia de Boas Práticas: Produtividade, Tecnologia e Lay-out • Com a aplicação de boas práticas apresentadas nas áreas de produtividade, tecnologia e optimização de lay-out, as empresas terão oportunidade de desenvolver processos modernos e mais adequados ao mercado actual, permitindo-lhes aumentar a competitividade. O guia apresenta sugestões de melhoria e metodologias simples de optimizar e rentabilizar os processos e métodos de produção. • Actualmente, a velocidade com que as mudanças tecnológicas ocorrem, é muito superior ao ritmo das mudanças estratégicas dependentes dessas mesmas tecnologias, com que as empresas estavam habituadas, em épocas anteriores. • Sistemas on line de informação no chão-de-fábrica, engenharia simultânea, produção just in time são, entre outras, algumas das respostas que as organizações encontraram, face ao ambiente extremamente mutável verificado actualmente. • Este ambiente de mudanças força cada vez mais as organizações a desenvolverem uma capacidade de aprendizagem e adaptação, para poderem reagir eficazmente às solicitações do mercado globalizado, ou seja, tornarem as suas estruturas produtivas robustas às constantes solicitações dos clientes no que refere a prazos de entregas mais curtos e em menores quantidades, produtos cada vez mais personalizados e com ciclo de vida mais curto, além da permanente preocupação de fazer com qualidade, ao mais baixo custo. • O presente Guia de Boas Práticas tem por objectivo sensibilizar as empresas para a necessidade da adequação tecnológica dos seus processos, face às crescentes alterações nas regras do posicionamento estratégico e, consequentemente, encontrar resposta às perguntas – “Para onde vamos?” e “Como vamos lá chegar?”, tendo em conta, as preocupações sociais, nomeadamente a preocupação da adequação do trabalho ao homem, com implicações directas na produtividade, e legalmente prevista. • Aborda as questões relacionadas com: • Tecnologia: automatização, concepção assistida por computador, sistemas CAD/CAM • Produtividade: Planeamento estratégico da produção, Sistemas informatizados de Planeamento das Necessidades de Materiais (MRP) • Lay-out: Método Lógico para elaboração do Layout Funcional, Fluxo de Produção, Tipos de Layout adequados para os diferentes fluxos padrão
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Guia de Boas Práticas: Combate ao Nemátodo da Madeira de Pinheiro • A criação do Guia de Boas Práticas de Combate ao Nemátodo da Madeira de Pinheiro pretende proporcionar o acesso a informação global sobre o combate à praga do Nemátodo da Madeira de Pinheiro (NMP), que afecta sobretudo o pinhal e a indústria de primeira transformação (serração e embalagem) que exporta os seus produtos e tem como objectivo apoiar estas empresas a adaptarem-se aos novos e exigentes requisitos aportados pelo recente alastramento da praga do Nemátodo da Madeira de Pinheiro a todo o território nacional. • Face à presença de NMP na madeira serrada de coníferas, torna-se necessário eliminar a sua ocorrência nos produtos finais e comprovar essa eliminação. • Este Guia visa uma compilação dum conjunto de requisitos legais e regulamentares que conduzem ao controlo dos processos de tratamento fitossanitário para eliminação do NMP no material lenhoso. Estes procedimentos, de carácter obrigatório para a exportação de madeira serrada e embalagem de madeira, são novos para grande parte das empresas, e as práticas necessárias ao cumprimento da legislação não estão ainda estabilizadas. • O Guia permitirá, entre outros, a correcta interpretação da legislação em vigor, adequação da mesma à realidade das empresas, e disponibilização de listagens das entidades com intervenção no processo: direcções regionais de agricultura e outras entidades. Disponibilizará ainda listagens dos operadores económicos que já estão autorizados a efectuar os tratamentos fitossanitários, de forma a promover a transparência dos processos. • O Guia contém a forma como as empresas se devem registar para actuar cumprirem as exigências comunitárias para exportação, nomeadamente: • Requisitos das infra-estruturas tecnológicas necessárias; • Sistemas de controlo do tratamento, e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) associadas; • Requisitos mínimos do sistema de gestão do processo que permite ao agente económico efectuar a marcação.
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Guia de Boas Práticas: Importação de Madeiras Tropicais
• A extracção ilegal de madeira e o comércio associado de madeira ilegal são responsáveis por danos imensos ao meio ambiente nos países em desenvolvimento e empobrece as comunidades rurais que dependem de produtos da floresta para o seu sustento. • O assunto da extracção ilegal de madeira foi levantado pela primeira vez como problema internacional relevante, em 1998, no “Programa de Acção para Florestas” dos ministros das relações exteriores do G8. Na Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, realizada em Joanesburgo em 2002, a Comissão Europeia confirmou o seu compromisso firme no combate à extracção ilegal de madeira e o comércio associado de madeira extraída ilegalmente, reforçando esse compromisso com a instituição do Plano de Acção FLEGT - Forest Law Enforcement, Governance and Trade, o qual obriga os Estados-membros a controlarem as importações de madeiras de países tropicais. • Em Portugal, apesar da importação de madeiras tropicais ser uma prática corrente, as empresas sentem bastantes entraves, sobretudo com a dificuldade de actualização em relação à legislação em vigor, assim como à dificuldade sentida em relação à certificação de madeira importada. É assim fundamental para as empresas o conhecimento aprofundado destas matérias. • O Guia de Boas Práticas aborda questões relacionadas com: • Políticas Públicas de Aquisição dos Estados-Membro da União Europeia • Regulamentação nos principais países de origem: no Continente Africano, Estados Unidos da América, Brasil • Regulamentação Comunitária em vigor e política futura • CITES – Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e Flora • A Certificação Florestal como garantia – sistemas FSC e PEFC
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Guia de Boas Práticas: Gestão Ambiental • Actualmente, o bom comportamento ambiental das organizações, nomeadamente as industriais, ultrapassa a mera óptica ambiental e tornou-se parte da responsabilidade social das organizações com o seu meio envolvente. A responsabilidade ambiental assume particular importância uma vez que as consequências ambientais condicionam não só a actual geração, mas também as vindouras. Ou seja, as consequências do nosso comportamento actual perpetuar-se-ão no futuro. • Por outro lado, a regulamentação nacional e europeia a que estas organizações estão sujeitas é cada vez mais numerosa e exigente e o seu desconhecimento não justifica o incumprimento. • Neste âmbito foi desenvolvido este Guia de Boas Práticas de Gestão Ambiental, cujo objectivo é apoiar os industriais do sector da indústria da madeira e do mobiliário na identificação das acções que são necessárias desenvolver nas suas organizações, de forma a atingir um patamar superior de desempenho ambiental e de controlo da poluição. • O Guia de Boas Práticas aborda todos os aspectos relativos a obrigações legais explicadas na prática, assim como os requisitos dos Sistemas Voluntários de certificação. Apresenta uma ferramenta de auto-diagnóstico específica para o sector, que permite aos utilizadores identificar os impactes negativos da sua actividade e aponta oportunidades para os dirimir. Encontra-se organizado em 5 capítulos distintos, que se complementam: • Capitulo 1 - Legislação e Normas aplicáveis • Capítulo 2 - Caracterização Ambiental do Sector • Capítulo 3 – Auto-Diagnóstico • Capítulo 4 – Boas Práticas • Capítulo 5 – Equipamento
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Guia de Boas Práticas: Eficiência Energética e Energias Renováveis na Fileira de Madeira • A energia é um importante factor de produção pelo que a diminuição dos custos energéticos reflecte-se directamente na diminuição do custo de produção fabril, aumentando a competitividade das empresas. Assim, qualquer empresa industrial, deve avaliar de forma detalhada a eficiência energética dos seus equipamentos e instalações. As acções correctivas a efectuar devem ser estabelecidas com o objectivo claro de optimizar o consumo de energia, tendo em consideração os requisitos da actividade diária da unidade industrial. • O presente “Guia de Boas Práticas de Eficiência Energética e Energias Renováveis - Fileira da Madeira”, pretende disponibilizar aos empresários e gestores das empresas da fileira da madeira um conjunto de conceitos, medidas e boas práticas de eficiência energética e uso de fontes de energias renováveis que possam conduzir a economias no consumo de energia. • O Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – Portugal Eficiência 2015 (PNAEE), é constituído por um conjunto de programas e medidas, consideradas fundamentais para que Portugal possa alcançar os objectivos nacionais e comunitários de poupança de energia. O Guia de Boas Práticas resume as medidas de eficiência energética transversais e as específicas do sector da Madeira e Artigos de Madeira consideradas fundamentais no âmbito do PNAEE. • Apresenta ainda um conjunto de medidas e boas práticas, que podem ser implementadas nas indústrias da madeira e que envolvem quer tecnologias transversais (aplicáveis nos vários sectores industriais) quer aquelas consideradas mais específicas para este sector. • Relativamente ao uso de energias renováveis, a biomassa desempenha um papel preponderante, dada a grande quantidade de subprodutos gerada por estas indústrias, ou seja, biomassa (serrim, fitas, casca, ….), que pode e deve ser aproveitada para produzir energia. A substituição de combustíveis fósseis por biomassa, em centrais construídas para o efeito, é uma prática que pode levar a poupanças energéticas significativas.
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Guia de Apoio: Marcação CE para Pavimentos, Portas e Estruturas de Madeira • As exigências do consumidor por uma qualidade controlada e o respeito por princípios de actuação de forma livre e justa numa economia de mercado, levaram os organismos comunitários a criar um conjunto de normas e regras que permitam a livre circulação de produtos no espaço comunitário europeu, salvaguardando os direitos do consumidor e orientando a actuação dos fabricantes e produtores para a aplicação das melhores práticas na produção e comercialização dos seus bens. • A marcação CE dos produtos para a construção vem trazer esse efeito regulador em prol da satisfação dos clientes e do respeito pela produção responsável, segundo regras de livre concorrência. • A marcação CE apresenta o desafio à indústria de madeira de colocar no mercado produtos (características físicas, mecânicas e de durabilidade definidas e tendo em atenção uma determinada aplicação), ao invés de simples materiais brutos. Refira-se que a tendência a nível europeu é neste momento já da passagem do conceito de produto para o de sistema (paredes, fachadas, pavimentos, telhados, deckings, etc.). • O presente manual tem por objectivo sensibilizar as empresas da fileira da madeira para a necessidade de implementarem a marcação CE, fornecendo indicações de como, quem e porquê do enquadramento da aplicabilidade desta exigência, nomeadamente os aspectos relacionados com os ensaios de tipo iniciais, que dão satisfação aos requisitos da norma harmonizada, bem como o controlo da produção na fábrica e as tarefas da responsabilidade do fabricante. • Com a aplicação das ferramentas apresentadas neste Guia, as empresas terão oportunidade de valorizar os seus produtos e comercializá-los livremente no Espaço Económico Europeu, tornando-se mais competitivas. Dá a conhecer a tramitação do processo de marcação, as obrigações e direitos de cada parte envolvida (fabricante, importador, mercado, organismo de certificação), e as normas e requisitos a cumprir.
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Guia de Apoio: Certificação da Cadeia de Responsabilidade • A certificação florestal é um processo que garante ao consumidor que um produto provém de uma floresta gerida de forma sustentável /responsável, ou seja, de acordo com orientações de natureza económica, social e ambiental. • Esta certificação compreende dois processos: a certificação da Gestão Florestal e a da Cadeia de Responsabilidade. A certificação da Gestão Florestal é um processo que permite verificar, de forma independente, que uma área florestal é gerida de acordo com normativos internacionalmente reconhecidos. • A Cadeia de Responsabilidade ou de Custódia tem como objectivo estabelecer uma ligação, entre a matéria-prima incluída num produto de base florestal e a origem dessa matéria-prima. É a Cadeia de Responsabilidade que permite à empresa certificar, perante a exigência do mercado, que o seu produto é fabricado com matérias-primas sustentáveis. • O cumprimento dos requisitos de uma certificação pode ser assegurado recorrendo a diversas metodologias, ferramentas e procedimentos. Cabe a cada empresa reflectir sobre a mais adequada. Este Guia pretende fornecer um conjunto de orientações técnicas para empresas que desejem implementar e certificar a sua Cadeia de Responsabilidade (CdR). • Para que um determinado produto possa ser vendido como certificado, todas as entidades que intervêm na sua cadeia de transformação e comercialização devem estar certificadas de acordo com o mesmo esquema de certificação florestal, isto significa que, para que uma empresa possa vender aos seus clientes um produto certificado tem que comprar matéria-prima certificada a fornecedores certificados. • Assim, este Guia de Apoio é útil a todas entidades que processam e/ou vendem produtos florestais, em bruto ou transformados, como sejam: • Comerciantes de madeira, cortiça, papel, produtos em madeira, resina, cogumelos, etc. • Unidades de transformação (indústria de mobiliário, serrações, indústria de aglomerados, carpintarias, parques de madeira, unidades fabris, indústria da cortiça, indústria da pasta e do papel, etc.).
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Diagnóstico e Manual Avançado de Segurança e Higiene • Os acidentes de trabalho e as doenças profissionais representam um custo económico elevado para as empresas, para os trabalhadores e para a sociedade em geral. • Podem no entanto prevenir-se através de metodologias apropriadas, preferencialmente através da prevenção integrada, que consiste em agir na fase de concepção, intervindo a montante (até para eliminar o risco ou, ao menos, para o reduzir), tendo presente um número cada vez maior de factores (organização do trabalho, planificação do trabalho, ritmos de trabalho, monotonia de tarefas, concepção do posto de trabalho, cargas físicas e mentais do trabalho e factores de natureza psicossocial). • Além disto, deverão ser tidas em conta o conjunto de metodologias não médicas necessárias à prevenção das doenças profissionais, tendo como principal campo de acção o controlo da exposição aos agentes físicos, químicos e biológicos presentes nos componentes materiais do trabalho. No sentido de atingir o objectivo primordial de responsabilidade pela saúde dos trabalhadores, os serviços de SHSST devem ter em consideração, bem como respeitar e transmitir ao empregador, um conjunto de premissas que de seguida se enumeram: • Preservar a integridade dos colaboradores e de outras pessoas envolvidas; • Organizar o trabalho de modo a que o risco seja mínimo; • Privilegiar a prevenção em detrimento da correcção; • Possuir os equipamentos de protecção colectiva necessários; • Possuir instalações de higiene e instalações sociais para os colaboradores; • Possuir os equipamentos de protecção individual necessários; • Informar e formar os colaboradores sobre os riscos a que estão expostos; • Possuir primeiros socorros; • Utilizar sinalização adequada; • Conhecer e cumprir a legislação vigente. • O presente manual tem como função servir de instrumento de consulta e apoio às empresas do sector das madeiras, no sentido de atingirem níveis de desempenho e eficiência operacional de excelência em termos de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SHST).
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Participação em organizações internacionais Objectivo A aimmp tem parcerias estratégicas com as principais infra-estruturas vocacionadas para o apoio às indústrias da Fileira de Madeira, quer no plano nacional quer no plano internacional, e que se assumem como instituições fundamentais para garantir o desenvolvimento sustentado do sector. A participação da aimmp junto destas instituições tem como principal intuito o acompanhamento e intervenção dos assuntos debatidos por estas organizações e posterior divulgação junto a empresas do sector. É importante salientar a participação regular da aimmp em reuniões, congressos, grupos de trabalho e no acompanhamento directo de actividades e iniciativas destas organizações. Salientam-se as parcerias com as seguintes instituições internacionais:
CEI - Bois - Confederação Europeia das Indústrias de Madeira A CEI - Bois tem como objectivos: • Assistir e manter uma ligação permanente entre as organizações nacionais membros da Confederação Europeia; • Determinar, defender e reconciliar os interesses das indústrias europeias do sector da madeira, nas relações estabelecidas entre os países representados pelas associações nacionais membros da Confederação e em particular nas relações com a UE e com os países extra-comunitários; • Estudar todos os problemas comerciais, técnicos, económicos, sociais e fiscais e genericamente todas as questões de interesse para o desenvolvimento das indústrias de madeira.
EFIC - Confederação das Indústrias Europeias de Mobiliário A EFIC tem como principal objectivo tratar de todas as questões relacionadas com a indústria do mobiliário como um todo, além de: • Representar os interesses dos seus membros, proporcionando-lhes um bom relacionamento com organizações nacionais e europeias; • Promover estudos de mercado, técnicos e económicos, contribuindo para o desenvolvimento das condições dos seus membros;
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• Analisar e distribuir documentação relevante; • Participar em projectos que tenham interesse para os seus membros.
FEFPEB - Federação Europeia dos Fabricantes de Paletes e Embalagens de Madeira Como principais objectivos, salientam-se: • Promover a embalagem de madeira e defender os interesses dos fabricantes europeus de paletes e embalagens de madeira; • Facilitar a troca de informação entre os membros da federação, assegurando uma cooperação efectiva entre os mesmos, focada sobretudo na obtenção de resultados; • Participar na redacção da Norma Internacional ISPM 15 e na sua divulgação aos membros – nesta norma estão explícitas as medidas fitossanitárias para redução de risco de contaminação de material de embalagem.
EPAL - Associação Europeia de Paletes A EPAL, enquanto associação sem fins lucrativos e representante da união entre gestores de pool de paletes, fabricantes, comerciantes, reparadores e utilizadores, tem como principais objectivos: • Assegurar a qualidade de paletes reutilizáveis, auxiliares de empilhagem e transporte de qualquer tipo de material, concebidas para transitar mercadorias, criando as condições necessárias para a sua transferência; • Determinar, em cooperação com a normalização internacional, os requisitos de qualidade, a identificação e aprovação das condições de teste aos diversos produtos e aconselhar o gestor de pool sobre as determinações relativas a estas questões; • Assegurar a manutenção da qualidade destes produtos, através da supervisão do cumprimento dos regulamentos da qualidade e das condições de testes, durante o fabrico e reparação destes produtos; • Representar os interesses comerciais dos associados, no que respeita a normalização, garantia de qualidade e marcação; • Representação das marcas EPAL e EUR.
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Associação das Indústrias da Madeira e Mobiliário de Portugal Rua Álvares Cabral,281 4050-041 Porto Tel. +351 223 394 200 Fax. +351 223 394 210 www.aimmp.pt aimmp@aimmp.pt