Tcc Esportes não convencionais

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RESUMO

Este trabalho de conclusão de curso apresenta como objetivo analisar se os professores de educação física utilizam os esportes não convencionais em suas aulas, se os esportes não convencionais são utilizados, e se não qual é o motivo. Os esportes não convencionais são apresentados no parâmetro curricular nacional da educação física escolar, onde é citado que os alunos do âmbito escolar devem ter a vivência dos mesmos. Também é ressaltada a importância da cultura corporal utilizada no esporte, o aluno deve ter juntamente ao movimento a experimentação de diversas modalidades esportivas, através de métodos pedagógicos o professor deve oferecer ao seu aluno essas práticas, através do esporte da escola cujo é inserido pedagogicamente. Utilizamos a pesquisa de campo com um questionário para analisarmos se os professores utilizam os esportes não convencionais em suas aulas, foram analisados dezoito professores, entre as redes de ensino: Particular, Estadual e Municipal, para cada rede de ensino foram analisados seis professores de educação física, ao todo somente sete professores apresentaram o uso da pratica não convencional em suas aulas, os outros onze professores relataram o não uso dos esportes não convencionais em suas aulas, e apresentaram motivos esses que não justificam, como relata os resultados.

Palavras-chaves: Esportes não convencionais, objetivo, escolas, pesquisa de campo e dezoito professores.


ABSTRACT

This course conclusion work has to analyze whether the physical education teachers using unconventional sports in your classes, if unconventional sports are used, and if not what is the reason. Sports unconventional parameters are presented in the national curriculum physical education, where it is mentioned that the students of the school should have the same experience. Also emphasized is the importance of body culture used in the sport, the student should have to move along the experimentation of various sports, through teaching methods the teacher should offer its students this practice through the school sport which is inserted pedagogically. We use the field survey with a questionnaire to analyze whether teachers use unconventional sports in their classes, were analyzed eighteen teachers among school systems: Private, State and City, for each school system were analyzed six education teachers physical, altogether only seven teachers presented the use of unconventional practices in their classrooms, the other eleven teachers reported not using unconventional sports in their classes, and showed that these reasons do not justify, as reports the results.

Keywords: Sports unconventional goal, schools, field research and eighteen teachers.


2 INTRODUÇÃO

A Educação Física Escolar no Brasil nos últimos anos vêm adquirindo novos Conceitos, formas e métodos, de inserir os desportos chamados de não culturais, cujo qual é um ambiente novo no âmbito, os professores de Educação física estão mais determinados e diferenciados, se fomos comparar a um passado não muito distante de uns 20 anos atrás, onde era um meio cheio de limitações, e os professores vinculados com a diretoria e a forma que a escola trabalha, não tinha essa visão de introduzir esportes não culturais nas escolas, apenas viver no ciclo dos quatros grandes desportos, futebol, basquete, voleibol, handebol,ginástica e lutas, estes dois últimos foram introduzido ao longo do tempo, a ginástica por exemplo era um método utilizando mo regime militar de antigamente, que era imposto nas escolas do exército, e com o tempo foram sendo introduzida nos parâmetros curriculares das escolas do Brasil. Já a modalidade de lutas vem sendo concebidas por professores e planos de cursos nacionais(PCN’s) de algumas escolas, porém muitas vezes a pedagogia da luta em si no plano escolar, é elaborada para demonstração e não como forma de um novo desporto adquirido pelo aluno e não pela a história e seus conceitos dentro do país existe luta cultural como a capoeira que não é trabalhada dentro das escolas. (Ávila. 1995. Volpe. 1994). “A luta não é conhecida pela sua história e apresentada na escola , quando isso acontece o próprio professor, trabalha esse ensino fortalecendo a questão de aluno-atleta”. Quando se trata da introdução de esportes não “conhecidos” nas escolas, é necessário de um grande planejamento do professor, para com as modalidades que deseja ser praticada e vivenciada pelos seus alunos, pois a todo custo, entram problemas e intervenções vinda da diretoria, dos próprios alunos e do governo, questões desde ambiente a equipamentos são relevadas, nessas intervenções é que cabe o professor de educação física intimado a envolver a pratica de um novo desporto, no currículo escolar, a defender a sua proposta e desenvolvendo soluções de um novo esporte para muitos e de um grande desafio para o professor.


3 OBJETIVO

Analisar quais são os fatores, relacionados a introdução de desportos não convencionais nas escolas, investigar se os profissionais de educação física utilizam a pratica desses desportos nas escolas, e analisar como esses desportos não culturais são aceitos nas escolas.

4 Cultura Corporal Segundo Geertz (1989) “É por meio desse mecanismo chamado cultura que o homem adquiriu a capacidade de ser o construtor de sua própria história, desde a utilização de ferramentas, passando pelo convívio social, pela linguagem chegando a outras formas mais complexas de significar o fazer humano”.

Então a cultura corporal não depende somente do movimento como estamos acostumados a citar nas aulas de educação física, vai mais além pode ser utilizado em forma de expressão, gestos, o uso da sociedade e pelo seu comportamento, conforme o homem se desenvolve a cultura corporal o acompanha. Geertz (1989) Afirma também que em cada local diferente, região, ou país essa cultura será diferente, pois a linguagem, os costumes e a sociedade são diferentes. Portanto antes que se priorize o movimento na educação física, é importante que se entenda que, quem faz a cultura corporal são os próprios homens desde os primeiros primitivos essa cultura já se desenvolve acompanhando o desenvolvimento humano, chegando até os dias de hoje.


4.1 Cultura Corporal e Esporte Não é possível obter uma prática esportiva, vivenciar o esporte sem a utilização do movimento essa atividade tão intrínseca se deve a corporeidade de cada individuo. “O homem não nasceu pulando, saltando, arremessando, balançando, jogando etc. Todas essas atividades corporais foram construídas em determinadas épocas históricas, como respostas a determinados estímulos, ou desafios, ou necessidades humanas”. Coletivo de Autores (1992, p.39).

O ser humano é fruto de seus hábitos e suas vivencias, principalmente no esporte, se o individuo tem uma vivência ampla de sua cultura corporal fica evidente que ele desenvolve suas habilidades com mais precisão e seus movimentos ficam mais definidos, em qual modalidade esportiva ele for praticar, o movimento é bastante utilizado no esporte segundo o dicionário da educação física e esporte movimento é o aspecto externo e visível de uma atividade física, se delimita com a ação devido ao ambiente, por exemplo: andar, saltar ou correr. No esporte o movimento se delimita junto com a ação motora que segundo o dicionário da educação física é: O caráter interno ou as modificações que foram processadas para que aquele movimento fosse possível, por exemplo: Arremessar uma bola de basquete, ou realizar um chute, através da ação motora.

5 Esporte

Esporte é o tema mais trabalhado na educação física escolar hoje em dia, devido a essa importância devesse estudar o tema com relevância. Como cita (Oliveira, 2004), O esporte tem suas raízes etimológicas do francês “Desport”, mais foi modificado pelos ingleses para “Sport”. O termo significativo prazer, divertimento e descanso. Brasil (2000, p. 48), conceitua o esporte como sendo: As práticas em que são adotadas regras de caráter oficial e competitivo, organizadas em federações regionais, nacionais e internacionais que regulamentam a atuação amadora e a profissional. Envolvem condições espaciais e de


equipamentos sofisticados como campos, piscinas, bicicletas, pista, ringues, ginásios, etc.… O esporte é uma instituição na sociedade muito importante que leva as pessoas o lúdico da cultura corporal, e varia de lugar pra lugar que porque consegue se mistura com a cultura e com os costumes regionais de cada região onde se prática. O esporte originasse na Europa e por volta do século XVIII e com a imigração dos europeus para vários lugares do mundo o esporte se espalhou para todas as regiões do mundo, os grandes idealizadores do esporte foram os ingleses que criaram em suas universidades e colégios a maioria dos esportes chamados de principais, e com regionalismo os esportes podem varias de região para região e também pode mudar as características dos praticantes e regras.

5.1 Esporte na escola

O Esporte nos dias de hoje sofre grande influência da mídia, a educação física não é considera uma instituição do esporte e sim o esporte é um componente da Educação Física, portanto existem duas classificações, esporte da escola e esporte na escola, por fim o esporte na escola visa Segundo Bracht:

“O esporte na escola é um prolongamento da própria instituição esportiva”. Os códigos da instituição esportiva podem ser resumidos em: princípio do rendimento atlético-desportivo, competição, comparação de rendimentos e recordes, regulamentação rígida, “Sucesso esportivo e sinônimo de vitória, racionalização de meios e técnicas” (Bracht,1992,Pag.;22)

Entende-se então que o esporte na escola visa através de regras e rendimentos, a competição e não valoriza os meios pedagógicos por completo é necessário que o individuo esteja apto para realizar movimentos especializados, habilidades motoras refinadas, já que o esporte na escola visa o lado competitivo e não educativo.


5.2 Esporte da escola

Essa classificação se denomina ao ensino pedagógico sobre os esportes da escola, se apropriando aos valores dos alunos e ao ambiente escolar, a educação física da escola é reformulada para os meios pedagógicos, onde não foca a competição, o auto rendimento e as regras, na educação física da escola o esporte não

é

considerado

uma

instituição,

é

retratado

no

esporte

os

valores

culturais,socioculturais, intrínsecos . Porém a uma legitimidade do esporte nas aulas de Educação física seguindo Bracht:

“Ser esportivo, aparentar boa forma física, já quase não é uma opção, mas sim uma imposição social. Ligada a este bem do corpo ou das práticas corporais, temos o boom da indústria do lazer e dos materiais esportivos”, (Bracht,Pag.46)

Portanto muitas vezes a visão que se passa sobre o esporte é que para poder praticar é necessário que o individuo tenha uma boa forma física, isso se torna imposição da sociedade, a educação física da escola vai em contradição , ressalta o ensino pedagógico através da expressão corporal contida no esporte.

6 Esporte não convencional no Parâmetro curricular

A nomenclatura esporte não convencional é citada no PCN (Parâmetro Curricular Nacional) da Educação Física no terceiro e quarto ciclo em: Conceitos e Procedimento dos esportes, jogos lutas e ginástica: Vivência de esportes radicais, alternativos ou não Convencionais (skate, surfe, mergulho, alpinismo, ciclismo etc...). Parâmetro Curricular Nacional (Pag.96).


Onde fica claro que o aluno do âmbito escolar deve ter a vivência de esportes não convencionais segundo KUNZ (1994) Todos os alunos devem ter a capacidade de vivência e realização de movimentos esportivos independentemente do talento de cada um, é isso que deve permanecer como foco principal, é a vivencia esportiva o aluno deve através da cultura corporal e movimento, vivenciar além dos jogos,lutas, ginástica e esportes da hegemonia que esses muitas vezes se sobre põe os esporte não convencionais.

6.1 Esporte não convencional

Já sabemos que a nomenclatura esportes não convencionais é citada no PCN da educação física e que o aluno deve ter a vivência desse esporte, o termo “não convencional” refere-se aquilo que não está relacionado a cultura que não é tão difundido, entretanto os esportes não convencionais são difundidos de outras culturas, não é algo hegemônico, como o futebol, vôlei, basquete e handebol onde esses são os mais utilizado nas escolas porém algumas vezes esse termo pode cair em contradição, existe regiões do país que pratica o hóquei e se torna de cultura local, como a cidade de sertãozinho, então esse modalidade já não é considerado não convencional por essa região. O esporte não convencional não deve ser entendido como uma nova criação de conteúdos para a educação física, e sim um meio de agrupamento para a prática esportiva pouco utilizada nas escolas, tirando o ciclo da hegemonia e esportes te sentido competitivo propriamente dito, os alunos devem ter a vivência corporal desse esporte segundo Vaghetti e Pardo (2007):

Essa experimentação irá auxiliar o estudante a compor um estilo próprio de enfrentar seus medos, de construir seus argumentos, suas retóricas, suas performances corporais, suas exposições e disputas no mercado de trabalho e fundamentalmente, na vida. (VAGHETTI, César Augusto Otero & PARDO, Eliane Ribeiro. Um esporte não convencional pag.03)


Fica evidente que o aluno, através da viabilização e utilização do corpo e sua cultura corporal desenvolvem saberes, no esporte na sua integridade física e psicológica, também elevando fundamentos para a vida e seu cotidiano. Esporte não convencional não é tratado como aquilo que se segue a risca, visando a competição em si, e sim um novo estilo de vida, trazendo a cultura de novos países, enfatizando ambientes diferentes, por exemplo, o skate, onde o movimento é livre não se tem uma regra seguida é de estilo próprio, outro esporte que segue a diferenciação é o esporte de aventura e natureza, onde se trabalha os temas transversais, meio ambiente, interagindo o aluno com o meio ecológico e social, é importante ressaltar que não é necessário que o professor elimine os esportes de quadras e hegemônicos, pois isso é impossível, envolve meios socioculturais e a mídia faz com que esses esportes como: basquete, vôlei, handebol e futebol, tenham um peso maior e maior utilização sobre outros desportos, mas o professor deve oferecer a vivência das práticas e teóricas dos esportes não convencionais com seus alunos, já que é citado no parâmetro curricular nacional. Com isso além de enriquecer as aulas de educação física, saindo do ciclo monotomo dos quatros grandes esportes, oferece ao aluno oportunidade de experimentos que não está acostumado a praticar e a vivenciar em nossa cultura, além de ser mais um artifício ao professor estimular seus alunos , trabalhar novos conceitos culturais e intrínsecos .

7. Metodologia Esse trabalho de conclusão de curso foi realizado, através da metodologia da pesquisa de campo. Tendo como uso de questionário contendo 3 (três) perguntas fechadas, direcionadas aos professores de educação física do âmbito escolar, sendo elas: 1) Já utilizou em alguma aula? 2) Se o utilizou, qual era o esporte? 3) Se não Utilizou em suas aulas; Qual é o Motivo?

Pergunta essas que foram feitas com 6 (seis) professores de cada rede de ensino escolar. Seis professores da rede de ensino escolar Estadual, seis professores da


rede de ensino escolar Municipal e seis professores da rede de ensino escola Particular. Totalizando ao todo 18 (dezoito) professores inseridos na pesquisa de campo.

8. Resultados Conforme a metodologia apresentada, iremos demonstrar graficamente os professores que já utilizaram esportes não convencionais em suas aulas.

Já Utilizou em alguma aula? Professores de Escola Estadual

Professores de Escola Municipal

Professores de Escola Particular 4

2 1

Professores de Escola Estadual

Professores de Escola Municipal

Professores de Escola Particular

Dos dezoitos professores de educação física analisados, somente sete professores utilizaram esportes não convencionais em suas aulas. Entre eles 1 (um) professor da rede de ensino estadual, 2 (dois) professores da rede de ensino municipal e 4 (quatro) professores da rede de ensino Particular. Como os gráficos demonstram os professores de escolas particulares teve o maior uso dos esportes não convencionais em suas aulas, já os professores de escolas Municipais de seis professores questionados, somente 2 (dois) professores relataram o uso dos esportes não convencionais em alguma aula. Os professores de escolas estaduais teve o menor índice de utilização dos esportes não convencionais em suas aulas,


somente 1 (um) professor, relatou que já inseriu o esporte não convencional em suas aulas.

Se o Utilizou; Qual era o Esporte?

Rede de Ensino Escolar

Esporte

N° de professores

Escola Particular

Skate

2

Escola Particular

Escalada

1

Escola Particular

Surf

1

Escola Municipal

Frisbee

1

Escola Municipal

Flagbol

1

Escola Estadual

Badminton

1

Como demonstra a tabela os esportes utilizados nas aulas pelos professores de educação física no âmbito escolar são skate, escalada, surf, frisbee, flagbol e badminton, ressaltando que dos dezoito professores analisados na pesquisa de campo somente sete, apresentaram o uso ou vivência dos esportes não convencionais nas aulas de educação física escolar.

Se não Utilizou em suas aulas; Qual é o Motivo?

Rede de Ensino Escolar

Motivo

Escola Particular

Difícil aceitação dos alunos

Escola Particular

Fora do Planejamento do Professor

Escola Municipal

Falta de Materiais

Escola Municipal

Má infraestrutura

Escola Municipal

Fora do Planejamento do Professor


Escola Municipal

Má infraestrutura

Escola Estadual

Falta de Materiais

Escola Estadual

Falta de divulgação da Mídia

Escola Estadual

Má Infraestrutura Escolar

Escola Estadual

Falta de Materiais

Escola Estadual

Fora do Planejamento do Professor

Como demonstra a tabela acima dos dezoito professores entrevistados somente 7 (sete) demonstraram o uso dos esportes não convencionais em suas aulas, os outros 11(onze) professores demonstrados na tabela acima, não utilizam esportes não convencionais em suas aulas, e relatam que o motivo para a não utilização ou aplicação em suas aulas foram: Nas escolas particulares 2 (dois) professores relataram a difícil aceitação dos alunos, os esportes não convencionais estão fora do planejamento do professor. Nas escolas municipais 4 (quatro) professores foram analisados e apresentaram como motivo, a falta de materiais para a não aplicação de esportes não convencionais, a má infraestrutura da escola e esse esporte não está no planejamento do professor. Nas escolas estaduais 6 (seis) professores que não utilizam esportes não convencionais em suas aulas apresentaram como motivo o não uso: A falta de divulgação da mídia sobre os esportes não convencionais, fora do planejamento do professor, a falta de materiais e má infraestrutura escolar.

9 Discussão

Com a metodologia e os resultados apresentados, é possível ver que a introdução dos esportes não convencionais se baseando na pesquisa de campo, é muito pequena dos dezoito professores analisados, entre as escolas particulares,


estaduais e municipais somente sete utilizam os esportes não convencionais em suas aulas, os professores que apresentaram um motivo para a não aplicação relatam a falta de materiais, cujo qual não é significativo como apresentamos é necessário que o professor se adapte ao ambiente escolar, podendo confeccionar os materiais esportivos, também foi relatado o esporte não convencional como fora do planejamento do professor, que vias de fato de acordo com o parâmetro curricular nacional apresentado, é necessário que o aluno tenha a vivência de esportes não convencionais no âmbito escolar. Outro fato que os professores relataram é a infraestrutura da escola, que também é injustificável, pois se os profissionais ficarem na mesmice dos esportes hegemônicos onde a quadra é feita para esses esportes, os alunos não iram vivenciar os esportes não convencionais, é necessário que o professor, tenha a variação dos ambientes de suas aulas, adapte conforme o publico e sua faixa etária, também obteve relato como a difícil aceitação dos alunos, fica evidente se o professor de educação física não apresentar o esporte não convencional como uma prática pedagógica e evolutiva, obviamente que não terá uma boa aceitação dos alunos, uma aula que é bem estruturada ,planejada e com objetivos centrados faz com que o aluno participe da aula tenha o prazer em participar e vivenciar o esporte. Já outros professores relataram a intervenção da mídia que não divulga esses desportos, é um fato não se vê uma partida de badminton em um domingo a tarde, e sim um jogo de futebol, porém se o professor esperar da mídia para a introdução dos esportes não convencionais em suas aulas, ele não estará oferecendo a vivência e o experimento dos alunos, cabe o profissional de educação física oferecer ao aluno fazer essa vivência e conhecimento aos seus alunos, e não esperar que a mídia em si faça isso. Os professores que apresentaram maior aplicação dos esportes não convencionais em suas aulas são os de escolas particulares com quatro professores citados no gráfico e na tabela, e os que menos utilizam os esportes não convencionais são os professores de escola estadual somente um professor apresentou a utilização dos esportes não convencionais.


10 Conclusão

A utilização de esporte não convencional apresentado na pesquisa é praticada em algumas escolas, porém sendo ainda descriminalizada até mesmos pelos próprios professores, por falta de conhecimento ou de má uso dos professores pelo parâmetros curriculares da educação física. O skate, por exemplo, poderia ser um desporto bem elaborado dentro da escola, pois existe uma história, já existe pedagogia de ensino e é uma maneira de interagir o aluno que nunca vivenciou a modalidade, e permite a que o aluno crie o seu próprio estilo, é um esporte que não visa a competição em primeiro lugar e sim um novo estilo de vida. Se nós professores de educação física observar bem os “novos” desportos no país que de novos não tem nada só são mal aproveitados por nós mesmos, enfim se for verificado, todos os alunos independentemente da sua faixa etária, tem condições de obter a prática. Nossa função é elaborar atividades conhecendo a modalidade para depois aplicar a faixa etária correta, um aluno de 10 anos não conseguiria praticar a escalada? Um aluno de 14 anos não conseguiria praticar o skate? Um aluno de 7 anos conseguiria praticar o flagbal?. Enfim essas questões são visíveis cabe a nós professores alem de adaptar, conciliar a faixa etária adequada. Não é fácil introduzir os novos conceitos de esportes não convencionais é mais um desafio na nossa carreira de graduado, porém é aos poucos reagrupando ideias, enfatizar-se sua metodologia criada, junto a pesquisas, artigos relacionados, e impor tudo isso junto a prática com os alunos do âmbito escolar, fatores já citados para o interesse do aluno facilitaram na pedagogia do novo desporto para com o aluno, não basta apenas, trazer textos partes escritas e teorias aos alunos, isso não basta para que eles se envolvam com a nova matéria, pois se os professores de educação física fizerem isso, se tornará uma aula desestimulantes, pois o aluno já não conhece a modalidade esportiva e ainda irá ler textos e mais textos, ficará um conhecimento vago,

o aluno quer interação, atividade e movimento, se

conseguirmos colocar a teoria junto a prática, terá uma ampla evolução. Basta o profissional de educação física obter um pouco de conhecimento e determinação, sobre esses esportes diferenciados, para a sua boa aceitação por alunos desportos que tenham um pouco de consciência histórica, como o flagbal, tchoukbol cujo qual já é utilizado, ou o próprio badminton, que teve uma ótima


aceitação dentro das escolas, ou seja, é necessário que tenhamos nós professores a contemplação desses desportos, que tem uma cultura envolta, a pratica totalmente evolutiva, e também a absorção de novos valores que estes desportos nos tem a oferecer, para isso pode-se desenvolver oficinas desportivas, fora do horário de aula, também adaptar materiais, desenvolver olimpíadas que estimulem os alunos a praticar o esporte, através da cultura corporal contida no esporte é necessário que os alunos vivenciem de diversas formas junto ao movimento, os esportes não convencionais, além de trazer um novo conceito cultural nas aulas de educação física.


11 Referenciam Bibliográficas

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