Brincaliques quase travalínguas

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9ª Edição




Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmera Brasileira do Livro, SP, Brasil) Belinky, Tatiana Brincaliques quase travalinguas / Tatiana Belinky ; ilustrado por Renata Vilanova. - São Paulo : Evoluir, 2003.- 6ª edição 2008

1.Literatura infanto-juvenil I. Vilanova, Renata. II. Titulo. 03-0375

CDD-028.5 Índices para catálogo sistemático: 1. Literatura infantil 028.5 2. Literatura infanto-juvenil 028.5

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O poema que é “limerique” Tem só cinco es trofes, e é chique: Faz rimas brejeiras, Alegres, ligeiras – Brincando, vira “brincalique”...


A rechonchudinha Lolota, Garota até bem bonitota, Brigou, azedota, Com toda a patota Que a xinga, “Lolota gordota”


Um bolo chamado Bulbul, Que morava em Istambul, Ficou emburrado E, muito irritado, Mordeu o seu cão “Pitibul”.


Um gato chamado Donato Fugiu para o mato num jato O dono do gato N達o deixou barato E o rato foi que pagou o pato


A mosca casou com o mosquito, Formaram casal esquisito, Zumbindo e zanzando E incomodando Que tal liquidรก-los no grito?


Na Rua Araripe uma arara Se encarrapitou na taquara Mas um molecote Com um piparote A despachou pra Araraquara


Um triste doutor catedrático, Que andava demais sorumbático, De tanto pensar Só de matutar Acabou ficando lunático

Diga agora Macacapurunga Depois tente Inhanbauganga Você se debate No tatibitate? Desista e diz só Ipiranga!


Uma perereca sapeca Meleca passou na careca Careca brilhou Sapeca exultou Tatote, um titeriteiro Que nem era um trambiqueiro Ao tentar um truque Na forรงa do muque Que pena! Caiu no tinteiro!

E foi danรงar na discoteca.


Cacoca, velhota coroca, Cocada engoliu com mandioca, Leit達o pururuca Com carne maluca, E criou a maior pororoca!


Um bem brincalhĂŁo pirilampo Cruzando com um hipocampo, Saudou-o assim: Ă“ Pirlimpimpim! Vamos produzir um Pimpampo?


Uns tontos sem eira nem beira Fizeram-se ao mar na peneira

Peneira girou, E n達o afundou, Mas deu-lhes furiosa coceira


Totato era um hotentote Que gostava de passar trote PorĂŠm se deu mal Porque um canibal Passou-lhe um baita calote


Lacraia e Dom Escorpião Cruzaram ferrões, e então Nasceu um nojento E mais peçonhento Filhote: um Lacrapião.


O Tato, um tipo arguto, Metido a sabido e astuto, Catita e janota E até poliglota – Ó diacho! É um batuta fajuto!


Socó enfiou-se no saco, O saco caiu no buraco, Socó não sacou, Seu saco secou – Que saco! O saco está um caco!


A sapa, ao papar genipapo, No sapo aplicou um sopapo, O sapo pulou A sapa pirou E deu-lhe um bom tapa no papo.


Num dia de urucubaca Urucubaca, a macaca velhaca, Ficou tiririca Cuspiu na canjica E mergulhou no Titicaca

O Tato tocava a sua tuba Na toca de Itaquecetuba A tuba entupiu O Tato tossiu E foi pra Caraguatatuba


Fale Rápido – Num dia de urucubaca / Urraca, a macaca velhaca / Ficou tiririca / Cuspiu na canjica / Mergulhou no Ticaca. Através de brincadeiras como essas, que a conceituada escritora Tatiana Belinky leva, a crianças de várias idades, divertidas histórias como a da macaca velhaca e a do mosquito esquisito. São 20 versos acompanhados por belíssimas ilustrações que farão seus leitores quase travar suas línguas.

ISBN 85-87420-25-9

9 9 7788587 8 8 5 8 7 4420541 202 5 56843 1624 4

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