Comunidade Ami - julho 2021

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EDIÇÃO NO 235 - JULHO.2021 - ANO XVII

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“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5) SITE: www.comunidadeami.com.br

PALAVRA DE DEUS: Mateus 10 "1. Jesus reuniu seus doze discípulos. Conferiu-lhes o poder de expulsar os espíritos imundos e de curar todo mal e toda enfermidade. 2. Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. 3. Filipe e Barto-lomeu. Tomé e Mateus, o publi-cano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu. 4. Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor. 5. Estes são os Doze que Jesus enviou em missão, após lhes ter dado as seguintes instruções: "Não ireis ao meio dos gentios nem entra-reis em Samaria; 6. ide antes às ovelhas que se perderam da casa de Israel. 7. Por onde andardes, anunciai que o Reino dos Céus está próximo. 8. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demô-nios. Recebestes de graça, de graça dai! 9. Não leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos, 10. nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calçados, nem bastão; pois o operário merece o seu sustento. 11. Nas cidades ou aldeias onde entrardes, informai-vos se há alguém ali digno de vos receber; ficai ali até a vossa partida. 12. Entrando numa casa, saudai-a: Paz a esta casa. 13. Se aquela casa for digna, descerá sobre ela vossa paz; se, porém, não o for, vosso voto de paz retornará a vós. 14. Se não vos receberem e não ouvirem vossas palavras, quando sairdes daquela casa ou daquela cidade, sacudi até mesmo o pó de vossos pés. 15. Em verdade vos digo: no dia do juízo haverá mais indulgência com Sodoma e Gomorra que com aquela cidade. 16. Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas. 17. Cuidai-vos dos homens. Eles vos levarão aos seus tribunais e sereis açoitados com varas nas suas sinagogas. 18. Sereis por minha causa levados diante dos governadores e dos reis: servireis assim de testemunho para eles e para os pagãos. 19. Quando fordes presos, não vos preocupeis nem pela maneira com que haveis de falar, nem pelo que haveis de dizer: naquele momento vos será inspirado o que haveis de dizer. 20. Porque não sereis vós que falareis, mas é o Espírito de vosso Pai que falará em vós. 21. O irmão entregará seu irmão à morte. O pai, seu filho. Os filhos se levantarão contra seus pais e os matarão. 22. Sereis odiados de todos por cau-

sa de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo. 23. Se vos perseguirem numa cidade, fugi para uma outra. Em verdade vos digo: não acabareis de percorrer as cidades de Israel antes que volte o Filho do Homem. 24. "O discípulo não é mais que o mestre, o servidor não é mais que o patrão. 25. Basta ao discípulo ser tratado como seu mestre, e ao servidor como seu patrão. Se chamaram de Beelzebul ao pai de família, quanto mais o farão às pessoas de sua casa! 26. Não os temais, pois; porque nada há de escondido que não venha à luz, nada de secreto que não se venha a saber. 27. O que vos digo na escuridão, dizei-o às claras. O que vos é dito ao ouvido, publicai-o de cima dos telhados. 28. Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode precipitar a alma e o corpo na geena. 29. Não se vendem dois passarinhos por um asse? No entanto, nenhum cai por terra sem a vontade de vosso Pai. 30. Até os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. 31. Não temais, pois! Bem mais que os pássaros valeis vós. 32. Portanto, quem der testemunho de mim diante dos homens, também eu darei testemunho dele diante de meu Pai que está nos céus. 33. Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus. 34. Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada. 35. Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, entre a nora e a sogra, 36. e os inimigos do homem serão as pessoas de sua própria casa. 37. Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim não é digno de mim. 38. Quem não toma a sua cruz e não me segue não é digno de mim. 39. Aquele que tentar salvar a sua vida irá perdê-la. Aquele que a perder, por minha causa, irá reencontrá-la. 40. Quem vos recebe, a mim recebe. E quem me recebe aquele que me enviou. 41. Aquele que recebe um profeta, na qualidade de profeta, receberá uma recompensa de profeta. Aquele que recebe um justo, na qualidade de justo, receberá uma recompensa de justo. 42. Todo aquele que der ainda que seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em verdade eu vos digo: não perderá sua recompensa.""

Expediente Utilidade Pública em Curitiba, Lei 7035; de Almirante Tamandaré, Lei 969 e Estadual do Paraná, Lei 11.937-CNPJ 78.897.808/0001-00 Sede: Av. Vereador Wadislau Bugalski, 6956 Colônia Lamenha Grande - Almirante Tamandaré - PR Horário da Secretaria: 2ª a 6ªfeira das 8h30 às 12h30 Fone da Secretaria: (41) 3657-4285 - Coordenador Geral: Jacira Alves Marinho Borges Jornalista: Alexsandra Carla de Souza Godri - Mtb 5947 - E-mail: ami.sede@bol.com.br Diagramação: Aldemir Batista (41) 3657-2864 - Tiragem: 1 mil exemplares

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Homilia - Pe. Paulo Ricardo Ao enviar seus Apóstolos para pregar a Boa-nova do Reino, Jesus não se limita a confiar-lhes um encargo, uma função como outra qualquer; pede-lhes, antes de tudo, um estilo de vida condizente com o apostolado cristão. Como já meditamos noutra ocasião, os discípulos de Cristo e, de forma bastante especial, os sacerdotes - têm de viver abandonados aos cuidados da Providência divina: "Não leveis ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos". Esta entrega filial aos braços de Deus significa, em primeiro lugar, que a riqueza do apóstolo deve ser a sua pobreza: pobreza essa não somente material, mas sobretudo espiritual. Com efeito, a própria palavra "apóstolo" - ou seja, "embaixador" (cf. 2 Cor 5, 20) - já é sinal dessa realidade: o apóstolo é aquele que, fazendo as vezes do seu emissário, tem a obrigação de comunicar uma mensagem que não é sua, mas daquele que o enviou. Ele nada tem de seu, nada considera como próprio, vive para ser a voz e o guardião dos interesses de seu rei e senhor. Assim também os bispos e os padres nada

devem ter de seu: nem ouro nem prata nem nenhuma riqueza pessoal; são, como se costuma dizer, meros servos e ministros: celebram o sacrifício da Missa, que não é propriedade nem invenção sua; administram sacramentos, que não são seus; pregam, enfim, um Evangelho, que não é obra de homens. É justamente nessa pobreza que reside a autoridade e o poder, vindos do alto, de curar os doentes, que sentem palpitar dentro de si a inclinação para o pecado; ressuscitar os mortos, que se deixaram sepultar pela iniquidade; purificar os leprosos, que, com sua vida pouco honesta, são escândalo e ocasião de pecado para os demais; e expulsar os demônios, ou seja, libertar os que já fizeram da maldade um estilo de vida. Peçamos, pois, a Deus que envie à sua messe trabalhadores com tais disposições, desapegados de si mesmos e das coisas do mundo. Que o Senhor, pela intercessão da Bem-aventurada e sempre virgem Maria, se digne dar à sua Igreja sacerdotes que vivam humildemente à altura de ser embaixadores em nome de Cristo. Fonte - padrepauloricardo.org

ORAÇÃO - PE. PIO

Fica comigo, Senhor! Fica Senhor comigo, pois preciso da Tua presença para não te esquecer. Sabes quão facilmente posso te abandonar. Fica Senhor comigo, porque sou fraco e preciso da Tua força para não cair. Fica Senhor comigo, porque és minha vida, e sem Ti perco o fervor. Fica Senhor comigo, porque és minha luz, e sem Ti reina a escuridão. Fica Senhor comigo, para me mostrar Tua vontade. Fica Senhor comigo, para que ouça Tua voz e te siga. Fica Senhor comigo, pois desejo amar-te e permanecer sempre em tua companhia. Fica Senhor comigo, se queres que te seja fiel. Fica Senhor comigo, porque, por mais pobre que seja minha alma, quero que se transforme num lugar de consolação para Ti, um ninho de amor. Fica comigo, Jesus, pois se faz tarde e o dia chega ao fim; a vida passa, e a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam. Preciso de Ti para renovar minhas energias e não parar no caminho. Está ficando tarde, a morte avança e eu tenho medo da escuridão, das ten-

tações, da falta de fé, da cruz, das tristezas. Oh, quanto preciso de Ti, meu Jesus, nesta noite de exílio! Fica comigo nesta noite, Jesus, pois ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de Ti. Faze, Senhor, que te reconheça como te reconheceram teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a Comunhão Eucarística seja a luz a dissipar a escuridão,a força a me sustentar, a única alegria do meu coração. Fica comigo, Senhor, porque na hora da morte quero estar unido a Ti, se não pela Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor! Fica comigo, Jesus. Não peço consolações divinas, porque não às mereço, mas apenas o presente da tua presença, ah, isso sim eu te suplico! Fica Senhor comigo, pois é só a Ti que procuro o Teu amor, a Tua graça, a Tua vontade, o Teu coração, o Teu Espírito, porque te amo, e a única recompensa que te peço é poder amar-te sempre mais. Como este amor resoluto, desejo amar-te de todo o coração enquanto estiver na terra, para continuar a te amar perfeitamente por toda a eternidade. Assim seja. São Padre Pio, rogai por nós!

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“... Unidos de Coração...” (At 2,46)

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Método curto e devoto para assistir com fruto à Santa Missa Era opinião de São João Crisóstomo, opinião aprovada e confirmada por Gregório, no quarto de seus Diálogos, que, no momento em que o padre celebra a Missa, os céus se abrem, e multidões de Anjos descem do Paraíso para assistir ao santo Sacrifício. São Nilo abade, discípulo do mesmo São Crisóstomo, afirma que via, quando este santo doutor celebrava, uma grande multidão daqueles espíritos celestes assistindo os ministros sagrados em suas augustas funções. E no fim lá estava escrito: "Porque quem deseja o próprio bem, faça-o a si durante a vida, e não conte com os outros para que lho façam depois de morto." É provérbio bastante conhecido que uma vela à frente clareia mais que uma tocha atrás. Eis o meio mais adequado para assistir com fruto à Santa Missa: consiste em irdes à Igreja como se fôsseis ao Calvário, e de vos comportardes, diante do altar, como o faríeis diante do trono de DEUS, em companhia dos Santos Anjos. Vede, por conseguinte, que modéstia, que respeito, que recolhimento são necessários para receber o fruto e as graças que DEUS costuma conceder àqueles que honram, com sua piedosa atitude, mistérios tão santos. Entre os hebreus, enquanto se celebravam os sacrifícios da antiga Lei, nos quais se ofereciam apenas touros, cordeiros e outros animais, era coisa digna de admiração ver com quanto recolhimento, modéstia e silêncio o povo todo acompanhava. E, se bem que o número de assistentes fosse incalculável, além dos

setecentos ministros que sacrificavam, parecia, no entanto, que o templo estava vazio, pois não se ouvia o menor ruído, nem um sopro. Ora, se havia tanto respeito e veneração por esses sacrifícios que afinal, não eram mais que uma sombra e figura do nosso, que silêncio, que atenção, que devoção não merece a Santa Missa, na qual o próprio Cordeiro Imaculado, o Verbo de DEUS, se imola por nós?! Bem o compreendia Santo Ambrósio. No testemunho de Cesário, quando ele celebrava a Santa Missa, após o Evangelho virava-se para o povo e o exortava a um piedoso recolhimento e impunha a todos guardar o mais rigoroso silêncio, não só proibindo a menor palavra, mas ainda abstendo-se de tossir ou fazer qualquer ruído. E era obedecido. Quem quer que assistisse à Santa Missa do santo Bispo, sentiase tomado de profundo respeito e comovido até ao fundo da alma, tirando assim grande proveito e acréscimo de graças.

Do livro "As Excelências Da Santa Missa", São Leonardo de Porto Mauricio

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São Gerardo Majela, Religioso Redentorista e grande Taumaturgo São Geraldo Majela ou Gerardo Majela ou ainda Gerardo Maiela (na Itália é chamado de Gerardo Maiella), é um santo muito querido na Itália. A congregação à qual pertencia, a dos Redentoristas, encarregou-se de divulgar sua vida repleta de fatos maravilhosos. Também aqui em Fortaleza há uma paróquia e um bairro a ele consagrados: o bairro de São Gerardo e a paróquia de mesmo nome. Trago aqui um resumo de sua vida. Foi um grande santo, um grande místico e um grande taumaturgo. Os milagres que Deus dignou-se fazer por meio de seu servo foram tão grandes que parecem até "histórias de pescador" de tão inacreditáveis; no entanto, a história os atesta visto que foram vistos por várias testemunhas. Espero que esse resumo de sua vida desperte a devoção e a veneração de todos aqueles que lerão essas linhas e que os mesmos se sintam estimulados a lerem mais sobre esse grande santo. Na internet é fácil achar (pelos sites de busca) uma biografia mais completa de são Geraldo Majela. Geraldo nasceu em Muro, no sul da Itália, no dia 6 de abril de 1726. Nasceu de uma família pobre de bens, mas rica de bênçãos. Domingos Majela e Benedita Majela foram os seus pais. O pai Domingos, era alfaiate. A mãe Benedita, era lavadeira. Os dois se amavam com um amor imenso. Deste amor puro e santo nasceu-lhes o Geraldo. O filho Geraldo, tinha o jeito de anjo. Era bom. Era uma graça. Era de paz. Ele foi batizado no mesmo dia em que nasceu. Seus pais entendiam que Deus em seus planos não deixa ninguém nascer à toa. Quem nasce é para ser gente; é para sentir-se amado e saber-se capaz de amar. É neste sentido que está certo quem disse: "Amar a vida é mais do que construir catedrais!" O menino Geraldo era franzino de corpo. De espírito, porém, era robusto. Deus lhe deu uma inteligência brilhante. Os professores logo viram nele um prodígio. Em geral as crianças são egoístas e cheias de manhas. Por incrível que pareça, Geraldo com apenas 7 anos já sabia quem eram os outros para ele. Que beleza quando na família os pais ensinam o evangelho aos filhos

com a vida! Foi dos pais que Geraldo aprendeu desde pequeno o amor ao trabalho e a sabedoria da oração. Daí floriu a sua vocação. Conforme o testemunho de suas próprias irmãs, ele era muito dedicado às devoções, também se confessava todos os dias e se disciplinava diariamente. Aos sete anos, em vista da pobreza da família, dirigia-se à ermida de Capodigiano, onde recebia um pãozinho branco que o Menino Jesus lhe entregava e com quem ele brincava. Somente mais tarde, quando já na Congregação, Geraldo compreende quem era aquele Menino.

O Arcanjo são Miguel aparece ao santo menino trazendo-lhe a Santíssima Eucaristia

QUEM SOMOS Somos uma comunidade de aliança que nasceu no seio da Igreja no ano de 1991 pelo chamado do nosso fundador Eliud José Borges (1942-2000), sua esposa Jacira, juntamente com um grupo de co-fundadores apaixonados por Jesus e já profundamente comprometidos com a evangelização através da espiritualidade da renovação carismática católica, hoje Charis. Atuamos através da evangelização nos grupos de oração "Maria Mãe da Igreja" e "Bodas de Caná"; do atendimento de aconselhamento e escuta em oração; da evangelização e assistência de famílias carentes e da promoção de retiros. Nosso carisma: "oração contínua para evangelizar e ser evangelizado, vivendo as bemaventuranças; nada se fará sem antes perguntar ao Senhor se é da Sua Vontade, ou, se pelo menos, não é contra a Sua Vontade." Ami - palavra hebraica que significa "meu povo". "Vossos irmãos serão chamados Ami" (Os2,3)

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Entregava-se à oração. Sua mãe encarregava-se de educá-lo na fé. Conforme ele mesmo conta, como tivesse muita vontade de comungar e que por causa de sua idade não lhe era possível, São Miguel apareceu-lhe de noite para lhe dar a comunhão. Assim como - afirma posteriormente - também fazia o próprio Menino Jesus.

O Menino Jesus aparece a são Geraldo Majela trazendo-lhe um "pãozinho"

JUVENTUDE Por causa da necessidade do lar, sua mãe o mandou à alfaiataria do senhor Martin Pannuto, mestre alfaiate, para que Geraldo aprendesse uma profis-

são e assim pudesse ajudar nas despesas da casa. Aí sua bondade de vida e sua simplicidade eram interpretadas como estupidez, e todos zombavam dele, insultavam-no, chegando até a maltratá-lo. Mas sua resposta era sempre: "Meu Deus, que se faça a tua vontade". Ali, no esforço diário, foi assimilando o mistério da Cruz de Cristo. TRABALHANDO PARA O BISPO Quando tinha 14 anos, chegou Dom Albino à cidade de Muro e lhe administrou o sacramento da crisma, que deverá ser o sinal da fortaleza e do valor que marcarão toda a sua vida. Dom Albino era natural de Muro. Com o Bispo, lá se foi Geraldo para ser seu empregado. Nesse ofício precisou praticar verdadeiro heroísmo. Um sacerdote contemporâneo deixou por escrito, sob juramento, esta declaração: "O bispo irascível se irritava por qualquer coisinha. Impacientava-se com tudo. Se nunca chegou a bater em Geraldo, contudo, não lhe poupou toda classe de censuras". Dom Albino cria-se no direito de fazer o que bem entendesse com seu jovem empregado. Fazia-o trabalhar sem descanso e reprovando-o sempre de não fazer tudo o que devia e de fazêlo mal. Era impossível agradálo. Geraldo, por sua parte, tinha para com ele grande respeito e dedicação. Seu espírito de mortificação e penitência encontrou ali um bom lugar de realização. A tudo isso ia unindo seus jejuns e uma intensa vida de oração. O tempo que passava numa capela da vizinhança era algo que se repetia diariamente. Mas o bispo adoeceu. E Geraldo, depois de cuidar dele como se fosse seu próprio pai, após a sua morte, teve de deixar Lacedônia. TRABALHANDO NA ALFAIATARIA Em 1745, com 19 anos, voltou para Muro onde montou uma alfaiataria. Seu negócio


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prosperou, mas ele não ganhou muito dinheiro. Praticamente dava tudo para os outros. Guardava o que era necessário para sua mãe e suas irmãs e dava o resto aos pobres ou para Missas em sufrágio das almas do purgatório. Geraldo não passou por uma conversão repentina e espetacular, apenas foi crescendo constantemente no amor de Deus. Durante a Quaresma de 1747 ele resolveu ser completamente semelhante a Cristo o quanto lhe fosse possível. Fez penitências mais severas e procurava explicitamente a humilhação, fazendo-se passar por louco e sentindo-se feliz quando riam dele nas ruas. Sua preocupação com os pobres e necessitados era grande, ao ponto de se privar do necessário, quando via alguém sofrendo penúria.

missionários. Eram os Redentoristas, e entre eles achava-se o irmão Onofre que contou a Geraldo como era sua vida. Mas, percebendo que o jovem estava entusiasmado, mudou de assunto, dizendo-lhe que ele não resistiria àquele tipo de vida. Pouco tempo depois voltaram os missionários. Entre eles estava o padre Paulo Cáfaro, que depois de muito vaivém e oposições, lhe permite que o acompanhe ao convento. "Meu filho, lhe diz, você me venceu. Recebo-o como religioso, e que Deus lhe dê saúde e forças para perseverar até a morte". Enviou-o para lliceto com uma carta ao superior. Na carta ele dizia: "Aí vai um irmão inútil para o nosso trabalho. Ele não tem saúde. É fraco. Mas eu não pude rejeitar sua admissão sem dar-lhe uma chance. Ele insistiu até cansar-me e é grande a consideração que lhe têm os moradores de Muro". Geraldo vibrou. Deixar a casa, sua mãe e as irmãs foi um drama para Geraldo. Teve de fugir. Deixou-lhes apenas um bilhete, no qual dizia: "Querida mamãe e irmãs, fugi. Já estou com os Redentoristas. Não se preocupem. Vou tornar-me santo. Esqueçam-me. Adeus"! VIDA RELIGIOSA

São Geraldo trabalhando como alfaiate

BUSCANDO SUA VOCAÇÃO Mas Geraldo sentia que o Senhor tinha escolhido para ele um outro lugar. Assim, entra em contato com os capuchinhos, mas em vão solicita ser admitido, mesmo na condição de empregado. Não é aceito, dada sua saúde precária e sua aparência doentia. Para Geraldo esse golpe foi terrível. Contudo, entregase à oração, pedindo a Deus que o encaminhasse para vida religiosa. Mas tendo chegado a Muro seu amigo Luca Valpiedi, antigo condiscípulo, parte com ele para ajudá-lo em seu colégio, no cuidado das crianças. Ali encontrou um novo calvário. Naquele tempo caiu-lhe em mãos certa obra de Antônio de Olivedi, intitulada: "O ano doloroso de Jesus Cristo". Cada palavra daquele escrito foi um dardo penetrante no coração do nosso jovem Geraldo. Sentiu crescer extraordinariamente suas ânsias de sofrer mais e mais para assemelhar-se ao Redentor. VOCAÇÃO Quando tinha 22 anos chegaram a seu povoado alguns

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ATIVIDADES DO IRMÃO GERALDO No convento de Iliceto realizavam-se retiros espirituais para sacerdotes e leigos no decorrer do ano. Para Geraldo era uma ocasião propícia para extravasar o seu zelo. Muitos pecadores que nem sempre se comoviam com as palavras dos pregadores se rendiam às exortações e súplicas do zeloso Irmão. Até padres renitentes no mal, tocados pelas humildes considerações de Geraldo, mudavam de vida. Homem de oração e de profundo amor e intimidade com Jesus Eucarístico

dor como só ele, muito dedicado à oração, exemplo de virtudes. Tudo isso fez com que ganhasse logo a simpatia e estima de seus confrades. No dia 16 de julho de 1752 fez sua profissão religiosa. Já religioso, sua vida desenvolvia-se no cuidado constante de seus deveres comunitários, de um modo especial, prestando serviços a seus irmãos, e na preocupação pelo seguimento de Cristo missionário, anunciando aos pobres a palavra divina. Sua vida era a concretização das Regras. O respeito por seus coirmãos e em particular pelos superiores (nos quais encarnava a vontade de Deus), atingia os limites de heroicidade. Pense-mos como soube calar-se diante de santo Afonso quando foi caluniado...

Era muito comum o santo ser flagrado em êxtase e levitando

Nesta quadra de sua existência a fama de sua santidade ia crescendo sempre mais e inúmeros foram os prodígios a ele atribuídos como curas de muitos doentes. Sempre que podia, Geraldo continuava sua assistência aos pobres e necessitados tanto é verdade que tempo é questão de opção. Ele nem falhava nas tarefas que os superiores lhe davam, nem à oração na qual vivia imerso e ainda tinha como ir ao encontro dos indigentes e doentes. Isto se deu sobretudo quando, diante das dificuldades do Convento, foi escalado para recolher esmolas.

São Geraldo em afazeres "domésticos" na cozinha de seu convento

No dia 17 de maio de 1749, Geraldo partia radiante de alegria para a casa de noviciado de Iliceto. Em novembro desse mesmo ano vestia a batina redentorista e começava sua interiorização na vida religiosa. O Padre Cáfaro seria o seu mestre de noviciado, e também seu diretor espiritual. E sendo esse sacerdote tão severo, contudo, teve de se esforçar por moderar para que Geraldo não se consumisse pelas penitências. Desde o começo, passou a ser na comunidade um modelo de abnegação e serviço. Trabalha-

A GRANDE PROVAÇÃO A santidade verdadeira deve sempre ser testada pela cruz, e assim, em 1754, Geraldo devia sofrer uma grande provação, aquela que bem pode ter merecido a ele o poder especial para assistir às mães e a seus filhos. Uma das suas obras de apostolado era a de encorajar e assistir as moças que queriam entrar para o convento. Muitas vezes ele até garantiu o necessário dote para alguma moça pobre que de outra forma não poderia ser admitida numa ordem religiosa.

Exemplo dos grandes milagres que aconteciam com o o santo: um dia, passando próximo ao mar vendo um barco que estava em perigo de afundar nas ondas revoltas, o santo caminha sobre as águas e arrasta tranquilamente o barco para a praia. O milagre foi testemunhado por muitas pessoas

Em uma das ocasiões nas quais assistia aos pobres o santo, movido por seu ardente amor a Deus, entrou em êxtase e levitou na presença de todos

Um dia o santo foi injustamente caluniado. São Geraldo sem protestar ou defender-se, humildemente se ajoelha de santo Afonso de Ligório para receber sua "reprimenda" e penitência

Néria Caggiano era uma das moças assistidas desta forma por Geraldo. Porém, ela achou desagradável a vida do convento e dentro de três semanas voltou para casa. Para explicar sua atitude, Néria começou a espalhar mentiras sobre a vida das freiras, e quando o povo de Muro recusou-se a acreditar em tais histórias a respeito de um convento recomendado por Geraldo, ela resolveu salvar sua reputação destruindo o bom nome do seu benfeitor. Para isto, numa carta dirigida a santo Afonso, o superior de Geraldo, ela o acusou de pecados de impureza com a jovem de uma família em cuja casa muitas vezes Geraldo ficava nas suas viagens missionárias. Geraldo foi chamado por santo Afonso para responder a acusação. Mas em vez de se defender, permaneceu em silêncio, seguindo o exemplo do seu divino Mestre. Diante deste silêncio, santo Afonso nada pôde fazer senão impor ao jovem religioso uma severa penitência: foi negado a Geraldo o privilégio de receber a santa Comunhão e foilhe proibido todo contato com os de fora.


“... Unidos de Coração...” (At 2,46) Não foi fácil para Geraldo renunciar aos trabalhos pelo bem das almas, mas este era um sofrimento pequeno em comparação com a proibição de comungar. Sentiu isto tão profundamente, que chegou a pedir para ficar livre do privilégio de ajudar a Missa, receando que, a veemência do seu desejo de receber a comunhão o fizesse arrancar a hóstia consagrada das mãos do padre no altar. Algum tempo depois, Néria ficou gravemente enferma e escreveu uma carta a santo Afonso confessando que as suas acusações contra Geraldo não passavam de invenção e calúnia. O santo ficou cheio de alegria ao saber da inocência do seu filho. Mas Geraldo, que não ficara deprimido no tempo da provação, também não exultou indevidamente quando foi justificado. Em ambos os casos sentiu que a vontade de Deus tinha sido cumprida, e isto lhe bastava.

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ção do convento de Caposele. Sente-se mal. É a tuberculose. Estava com 29 anos. Ao morrer diz ao superior: "Meu leito é a vontade de Deus. Ele e eu somos uma só coisa". No dia 16 de outubro de 1755, com apenas 29 anos de idade, e somente 7 na Congregação, entregou a Deus seu espírito. Seus funerais foram grandiosos e soleníssimos. De Caposele e de todos os povoados vizinhos, a multidão acorreu atropelandose para despedir-se do santo e solicitar graça por sua intercessão. E como em vida realizou tantos prodígios, maiores foram os milagres que realizou depois da morte. E a piedade popular que por ele sente a Itália e muitos outros lugares, é com justa razão.

ÚLTIMOS DIAS

São Geraldo Majela partindo para a glória do Céu

Santa morte de são Geraldo Majela. A Santíssima Virgem Maria lhe aparece para consolá-lo em seus últimos momentos

Geraldo tinha exigido de seu corpo mais do que ele podia dar. Sua saúde estava destruída. A anemia consumia-o e seus pulmões já não trabalhavam como deviam. Contudo, continuou esforçando-se em servir os outros e em enfraquecer sua pessoa. Em 1755 Geraldo sai para pedir esmolas para a constru-

A CANONIZAÇÃO Embora a fé no santo fosse muito grande, contudo, somente em abril de 1839 foi aberto em Muro o processo recolhendo os testemunhos daqueles que o tinham conhecido e daqueles que tinham recebido alguma graça por meio dele. Em 1847, Sua Santidade Pio IX concedeu-lhe o título de Venerável e em 1893 o Papa Leão XIII o declarou beato. Finalmente, no dia 11 de dezembro de 1904, o Papa Pio X canonizou Geraldo Majela em meio a uma magnífica cerimônia, como é costume em tais ocasiões. Fonte www.santosebeatoscatolicos.com

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O capelão militar que se fingiu de bandido para resgatar um menino do tráfico de órgãos Por 25 dólares, o comprador negociou um adolescente paralítico de 14 anos chamado Manuel. O padre que se fingiu de bandido para resgatar um menino do tráfico de órgãos foi o arrepiante destaque de uma reportagem do jornal espanhol El País, geralmente pouco dado a elogios à Igreja e ao clero. A história do padre Ignacio María Doñoro de los Ríos, no entanto, é difícil de ignorar. O excapelão militar de 57 anos acaba de ser indicado ao Prêmio Princesa de Astúrias da Concórdia por trabalhar há 25 anos em prol de jovens vitimados pela pobreza extrema e pela abominação do tráfico humano. "MERCADORIA DEFEITUOSA" Na década de 1990, o pe. Ignacio fez parte de uma missão especial da Polícia Nacional espanhola em El Salvador, na América Central, e lá presenciou, para seu grande choque, a inesperada transação comercial de uma "mercadoria defeituosa". Com o dinheiro da negociação, a família vendedora, em desesperada miséria, pretendia comprar comida para alimentar quatro filhas. Com a "mercadoria defeituosa" adquirida, o grupo comprador pretendia lucrar milhares de vezes o investimento efetuado. Foi assim que, por 25 dólares, o grupo comprador esteve prestes a adquirir da família vendedora um adolescente paralítico de 14 anos chamado Manuel. Embora "defeituoso" no "atacado", ele ainda renderia negociações suficientemente aceitáveis no "varejo": o menino seria "abatido", desmembrado e embalado aos pedaços, como um boi ou um porco num matadouro, para suprir demandas do tráfico internacional de órgãos humanos. TRÁFICO DE ÓRGÃOS Tudo é chocante nessa horrenda história real. A miséria de uma família que chega ao desespero extremo de vender um filho. A catalogação de um ser humano vulnerável e indefeso como

O Padre Ignacio María Doñoro de los Ríos quando era capelão militar

produto defeituoso. A compra de um ser humano por parte de outros - já conscientemente predispostos a assassiná-lo, trucidálo e vendê-lo aos pedaços dentro de uma rede de homicidas sem parâmetros morais sequer elementares. Chocante é saber também que o caso de Manuel está longe de ser uma isolada excrescência de duas décadas atrás. Seres humanos continuam a ser comercializados desta mesma forma em pleno século XXI. UM TENSO RESGATE NAS MONTANHAS Quando soube que um menino paralítico estava prestes a ser entregue a um traficante de órgãos, o padre Ignacio não hesitou em arriscar a vida para salvá-lo. Ele passou uma semana sem fazer a barba, alugou um caminhão, vestiu-se à paisana e, com extraordinário autocontrole, foi até a casa da família miserável, nas montanhas remotas de Panchimalco, fazendo-se passar pelo famigerado traficante comprador. Ofereceu à família um dólar a mais que o combinado, recebeu o pobre menino, colocou-o no caminhão e foi embora. Manuel acabava de ser resgatado de uma morte abominável. "Em décimos de segundo, eu percebi que esse era um trem que passava uma vez na vida e que você tinha que pegar ou largar. E, se você pegar, ele vai levar você para onde você nunca pensou que iria (…) Eu estava muito ciente de que aquela criança iria mudar a minha vida".

Mas e quanto à família que vendeu o próprio filho? Sabiam qual seria a finalidade? Sabiam que se tratava de tráfico de órgãos? O padre apenas comenta: "Uma coisa que você aprende com o tempo é que não pode julgá-los. Aquela criança já ia morrer e eles a venderam por desespero". A morte "certa" de Manuel, no entanto, só precisava da ajuda certa para ser impedida. E foi. O padre Ignacio obteve para ele o tratamento de que precisava, com intensiva terapia de reabilitação, para não apenas sobreviver como também recuperarse da própria paralisia. Passados 25 anos, Manuel é hoje um adulto grato pela bênção da vida. E o pe. Ignacio, de volta à sua Espanha natal, teve a certeza disto quando recebeu uma carta de Manuel declarando-lhe que o sacerdote havia sido "a pessoa mais importante da sua vida". O pe. Ignacio não se limitou ao resgate de Manuel, nem às fronteiras do seu país. Na Amazônia peruana, ele e um grupo de parceiros locais fundaram o Lar Nazareth, uma estrutura inteiramente dedicada a cuidar de crianças órfãs ou filhas de outras famílias que, assim como a de Manuel em El Salvador, se veem às voltas com uma batalha desproporcional contra a miséria e suas mais desesperadas tentativas de escape: a prostituição, a criminalidade ou, ainda hoje como há 25 anos, o horror do comércio de seres humanos, vivos ou mortos. Fonte: ALETEIA.ORG

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AMI - APROFUNDANDO NOSSA HISTÓRIA "RUMO AOS 30 ANOS" “Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura“ (Marcos 16,15). Através do testemunho do nosso irmão Augusto Nicolau Ratusznei podemos escutar o chamado do nosso pai fundador Eliud nos enviando para missão. Aprendi com meus pais ir à missa já na infância. Cheguei em Curitiba em 1969, vindo de Guarapuava, desde então frequento a Perpétuo Socorro e a Catedral. No início de 1992 fui diagnosticado com um tumor infeccioso atípico, submetido a uma cirurgia sem sucesso. Os médicos informaram a impossibilidade de exterminar ou remover os focos, corria sério risco de vida. As crises agudas provocavam dores insuportáveis dos fios de cabelo à ponta dos pés, ficava desfigurado e esverdeado. Minha mãe veio especialmente para me levar num retiro do padre Chico, só fui por obediência, dizendo que ia desmarcar aquela "crentaiada". Ao final do retiro o padre e a equipe de servos intercederam pela minha saúde. A partir daquela oração, por 4 anos, não senti mais dores, mas o tumor continuava lá... Através do padre Chico conheci a Comunidade AMI. Entrei para o Ministério da Promoção Humana, ao qual

Augusto Nicolau Ratusznei Membro Comunidade AMI

pertenço até hoje. Um dia, recebendo oração dos servos da comunidade, a Jacira profetizou: " Se for da vontade de Deus, Jesus mandará um médico do outro lado do mundo para te curar gratuitamente ". Eu duvidei e pensei: "Será que ela acredita em Papai Noel?!? Em meados de 1996 a Justina, orando por mim, anunciou que minha cura estava próxima. Logo as dores reco-

meçaram, fiquei muito debilitado. Mas em seguida minha esposa Rose recebeu uma ligação do Hospital das Clínicas. Tinha sido selecionado para ser operado por um renomado médico e pesquisador inglês. Dr Notaras estava em Curitiba para transferência de tecnologia. Para honra e glória de Deus, sarei completamente! Tive o privilégio de usu-

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fruir o convívio com nosso pai fundador Eliud por oito anos. Seus ensinamentos foram, e continuam sendo, fundamentais no meu processo de conversão. Deram novo sentido à minha vida. No ano 2000, cerca de um mês antes da partida do nosso fundador, tive uma visualização muito definida e real: Ao anoitecer, vi-me no pátio da chácara da AMI, e vi um homem jovem e esbelto, conduzindo uma bola, a toques curtos, com muita habilidade. Foi até o fim do campo, converteu e retornou em minha direção. Então, com o pé direito, lançou a bola, que ganhou certa altura, caindo bem no meio onde hoje está o Centro de Evangelização Eliud José Borges. Estando ele bem próximo entreolhamo-nos e vi claramente: Era o Eliud! Tinha o corpo muito forte e semblante jovem, ao mesmo tempo, seus cabelos estavam branquinhos como neve e fininhos como algodão. Na época interpretei e divulguei sua cura e longos anos de vida. Somente 12 anos após, com a edificação do Centro de Evangelização, tive o discernimento completo: a figura atlética do Eliud demonstrava seu preparo e capacitação na evangelização; a bola, a missão. Ao anoitecer, final de sua trajetória conosco, passou a bola para nós! Os letreiros com seu nome, no Centro de Evangelização, é como se ele dissesse: "Vou! Cuidem e continuem esta missão que é nossa. Olho e intercedo pela comunidade e por vocês no céu ".

Saudades Eternas Recentemente, com muito pesar, nos despedimos de duas grandes mulheres de oração que serviram a comunidade AMI.

ROSELI ANDRADE Nasc.: 03.10.1958 Falec.: 07.06.2021

Roseli Andrade serviu principalmente nos Ministérios de Intercessão, Pregação, Cura e Libertação e como Ministra da Eucaristia. Sempre dedicada e disponível aos irmãos.

Vani Maria Silva Paulim Nasc.: 26.06.1951 Falec.: 10.06.2021

Vani Maria Silva Paulim, uma Adoradora por excelência! Participou da Renovação Carismática desde seus primórdios em Curitiba, tendo exercido vários Ministérios, em destaque na Intercessão e Cura e Libertação. A nós fica o grande legado de fé e muitas, muitíssimas saudades… Foram felizes em sua missão, combateram o bom combate. No céu estão cumprindo a Vocação Maior: Adoração Eterna!!!


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LEGENDA MAIOR - CAPÍTULO 9 Fervor de sua caridade e desejo do martírio 1. Quem poderá exprimir a caridade ardente que abrasava o coração de Francisco, o amigo do Esposo? Parecia inteiramente devorado, como um carvão ardente, pelas chamas do amor de Deus. Logo que ouvia falar do amor do Senhor, ele se empolgava, ficava comovido e inflamado, como se a voz que ressoava externamente fosse um arco a fazer vibrar internamente as cordas de seu coração. Segundo ele, era uma prodigalidade digna de um príncipe uma tal compensação pelas esmolas recebidas e prova de loucura total preferir o dinheiro ao, amor de Deus, pois a inestimável moeda do amor divino é a única que nos permite resgatar o reino dos céus. Eis por que é necessário amar muito o amor daquele que muito nos amou. Impelido dessa forma por todas as coisas ao amor de Deus, ele se. rejubilava em todas as obras saídas das mãos do Criador, e graças a esse espetáculo que constituía sua alegria, remontava até Aquele que é a causa e razão vivificante do universo. Numa coisa bela sabia contemplar o Belíssimo e, seguindo os traços impressos nas criaturas, por toda parte seguia o Dileto. De todas as coisas fazia uma escada para subir até Aquele que é todo encanto. Em cada uma das criaturas, como derivações, percebia ele, com extraordinária piedade, a fonte única da bondade de Deus e. como a harmonia preestabelecida por Deus entre as propriedades naturais dos corpos e suas interações lhe parecia uma música celestial, exortava todas as criaturas, como o profeta Davi, ao louvor do Senhor. 2. A recordação de Jesus crucificado permanecia constantemente em sua alma, como a bolsa de mirra sobre o coração da esposa do Cântico dos Cânticos, e na veemência de seu amor ex-

tático ele desejava ser inteiramente transformado nesse Cristo Crucificado. Uma de suas devoções particulares era, durante os quarenta dias que seguem a Epifania, que é o tempo do retiro de Cristo no deserto, procurar a solidão e. oculto em sua cela, dedicar-se ininterruptamente, observando um jejum rigorosíssimo, à oração e ao louvor a Deus. Nutria por Cristo um amor tão ardente, e seu BemAmado correspondia-lhe com uma afeição tão familiar, que o servo de Deus julgava ter diante dos olhos a presença quase contínua do Salvador; ele mesmo por diversas vezes o disse confidencialmente a seus irmãos. O sacramento do Corpo do Senhor o inflamava de amor até ao fundo do coração: admirava, espantado, misericórdia tão amável e amor tão misericordioso. Comungava muitas vezes e com tanta devoção, que comunicava aos outros sua devoção quando, todo inebriado do Espírito e inteiramente absorto em saborear o Cordeiro imaculado, era arrebatado em freqüentes êxtases. 3. Seu amor à Mãe do Senhor Jesus era realmente indizível, pois nascia em seu coração ao considerar que ela havia convertido em irmão nosso ao próprio Rei e Senhor da glória e que por ela havíamos merecido alcançar a divina misericórdia. Em Maria, depois de Cristo, depositava toda a sua confiança; por isso a constituiu advogada sua e de seus irmãos, e em sua honra jejuava devotamente desde a festa dos apóstolos São Pedro e São Paulo até o dia da Assunção. Um vínculo de amor indissolúvel unia-o aos anjos cujo maravilhoso ardor o punha em êxtase diante de Deus e inflamava as almas dos eleitos; por devoção aos anjos, celebrava uma quaresma de jejuns e orações du-

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rante os quarenta dias que seguem a Assunção da Santíssima Virgem Maria. São Miguel sobretudo, a quem cabe o papel de introduzir as almas no Paraíso, era objeto de uma devoção especial em razão do desejo que tinha o santo de salvar a todos os homens. Os santos e a memória deles eram para ele como carvões ardentes, que reavivavam nele o incêndio deificante. Venerava com devoção ferventíssima todos os apóstolos e especialmente Pedro e Paulo, por causa da ardente caridade que tinham a Cristo. Em honra deles e por amor deles oferecia ao Senhor o jejum de uma quaresma especial. Nada mais possuía o pobre de Cristo a não ser duas pequenas moedas: seu corpo e sua alma, que ele podia distribuir com caridade liberal. Mas oferecia continuamente a Deus seu corpo e sua alma por amor a Cristo, pois quase a cada instante imolava o corpo com o rigor do jejum e a alma com a chama do desejo: holocausto, seu corpo, imolado fora, no átrio do templo; incenso, sua alma, exalado dentro do templo. 4. Sua devoção fervorosa e sua caridade ardente de tal maneira o elevavam às coisas divinas, que os efeitos daquelas virtudes se derramavam copiosamente nos outros homens que lhe eram iguais em natureza ou em graça. Os sentimentos bem naturais de seu coração eram suficientes para torná-lo fraterno diante de toda criatura. Não admira que seu amor a Cristo o tenha transformado ainda mais em irmão daqueles que levam a imagem do Criador e são resgatados por seu sangue. Só se considerava amigo de Cristo empenhando-se pelas almas resgatadas por ele. E afirmava que nada se deveria preferir à salvação das almas,

apresentando para isso como prova decisiva o fato de que o Unigênito de Deus dignara-se morrer por elas na árvore santa da cruz. É o que explica a veemência com que ele orava, a atividade extraordinária de suas viagens de pregação e seus excessos em se tratando de dar o exemplo. Quando lhe censuravam as austeridades exageradas, respondia que tinha sido dado aos outros como exemplo. Embora sua carne inocente, sujeita voluntariamente ao espírito, não merecesse castigo algum por suas faltas pessoais, contudo, a fim de dar o exemplo, impunhalhe sempre novas penas e trabalhos, "caminhando pelos outros por duras sendas" (SL 16,4). "Pois, dizia, se eu falasse a língua dos anjos e dos homens e não tivesse em mim a caridade (1Cor 13,1-3) nem desse àqueles que estão à minha volta o exemplo da virtude, de nada me adiantaria, muito menos aos outros". 5. No fervor de sua caridade sentiu-se inspirado a imitar o triunfo glorioso dos mártires nos quais o fogo da caridade não se extinguia nem se quebrantava a coragem. Inflamado por esse perfeito amor que "expulsa o temor" (1Jo 4,13), suspirava por se oferecer como hóstia viva a Deus imolada pela espada do martírio; dessa forma ele passaria a Cristo a morte que ele aceitara por nós e levaria os homens ao amor de Deus. No sexto ano depois de sua conversão, ardendo de desejo de martírio, resolveu ir à Síria pregar a fé cristã e a penitência aos sarracenos e a outros infiéis. Mas o navio que o conduzia foi arrastado pelos ventos contrários para as costas da Eslavônia. Aí ficou algum tempo sem encontrar navio com destino ao Oriente. Entendeu que lhe era re-

cusado o que desejava. E como alguns marinheiros se aprestavam a ir a Ancona, pediu para embarcar por amor de Deus. Mas como não tivessem com que pagar, os marinheiros nem quiseram ouvi-lo e o homem de Deus, entregando-se inteiramente nas mãos de Deus, introduziu-se subrepticiamente no navio com seu companheiro. Entretanto, um homem certamente enviado por Deus para socorrer o pobre Francisco chegou trazendo víveres, chamou um dos marujos, homem temente a Deus, e lhe disse: "Guarda com todo cuidado estas provisões para os pobres irmãos que estão escondidos no navio; tem a bondade de lhes entregar de minha parte quando tiverem necessidade". Os ventos sopravam com tal violência que os dias passaram sem que fosse possível abicar em parte alguma; os marujos estavam no fim das provisões; sobravam apenas as esmolas graciosamente oferecidas pelo céu ao pobre Francisco. Eram muito modestas, mas o poder de Deus as multiplicou de tal forma e em tanta quantidade que, apesar do atraso ocasionado pela tempestade que continuava a castigar duramente, elas satisfizeram totalmente às necessidades de todos até Ancona. E os marujos, vendo afastado o perigo de morte de que os livrara o servo de Deus, deram graças ao Altíssimo onipotente, que sempre se mostra admirável e amável nos seus amigos e servos. E com muito acerto, pois haviam enfrentado de perto os tremendos perigos do mar e visto as admiráveis obras de Deus nas águas profundas. 6. Afastou-se do mar e começou a peregrinar pela terra espalhando a semente da salvação e colhendo uma messe abundante de bons frutos.


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Mas o fruto que mais o atraía era o martírio, o mérito de morrer por Cristo; desejava a morte por Cristo mais do que os méritos de uma vida virtuosa, e dirigiu-se a Marrocos para anunciar o Evangelho de Cristo ao Miramolim e seu povo e tentar assim conquistar a suspirada palma do martírio. O desejo que o levava a tais gestos era tão poderoso que, apesar de sua saúde precária, ia sempre à frente de seu companheiro de caminhada e, na pressa de realizar seu plano, parecia voar, inebriado do Espírito Santo. Havia já chegado à Espanha, mas Deus, que o queria para outras missões, dispusera de modo diferente os acontecimentos: uma doença bastante grave o prostrou, impedindo-o de realizar seu desejo. Não obstante a certeza do Lucro que a morte representava para ele, o homem de Deus compreendeu ser necessário viver ainda pela família que gerara. Por isso voltou para cuidar das ovelhas entregues à sua guarda. 7. Mas o ardor de sua caridade o impelia ao martírio. Pela terceira vez tentou ele partir aos países infiéis para difundir com o derramamento de seu sangue a fé na Trindade. Aos treze anos de sua conversão, foi às regiões da Síria, enfrentando corajosamente muitos perigos a fim de comparecer diante do Sultão da Babilônia, pessoalmente. Uma guerra implacável castigava cristãos e sarracenos. Os dois exércitos encontravam-se acampados muito próximos, separados apenas por uma estreita faixa de terra, que ninguém podia atravessar sem perigo de morte. O Sultão havia publicado um edito cruel: todos que lhe trouxessem a cabeça de um cristão receberiam uma grande quantidade de ouro. Mas o intrépido soldado de Cristo Francisco, julgando chegada a ocasião de realizar seus anseios, resolveu apresentar-se diante do

Sultão, sem temer a morte, mas antes desejoso de enfrentá-la. Confortado pelo Senhor, depois de fervorosa oração, repetia com o profeta: "Ainda que ande em meio às trevas da morte, não temerei mal algum, porque estás comigo" (Sl 22,4). 8. Tomou, pois, consigo um companheiro chamado Iluminado, homem de inteligência e coragem 22. E havendo começado a caminhar, saíram-lhes ao encontro duas mansas ovelhinhas, à vista das quais, cheio de alegria, disse a seu companheiro: "Confiemos no Senhor, irmão, porque em nós se realizam hoje as palavras do Evangelho: 'Eis que vos envio como ovelhas entre lobos"' (Mt 10,16). E tendo-se adiantado, encontraram as sentinelas sarracenas que, quais lobos vorazes contra ovelhas, capturaram os servos de Deus e, ameaçando-os de morte, maltrataram-nos com crueldade e desprezo, os cobriram de injúrias e violências e os algemaram. Por fim, depois, de havê-los afligido e atormentado de mil maneiras, a divina Providência fez com que os levassem à presença do Sultão, realizando-se desse modo as fervorosas aspirações de Francisco. Colocados em sua presença, perguntou-lhes aquele bárbaro príncipe quem os havia enviado, a que vinham e como tinham conseguido chegar a seu acampamento. Ao que respondeu o servo de Deus com intrepidez que sua missão não procedia de nenhum homem, mas de Deus altíssimo que o enviava para ensinar a ele e a todo o seu povo os caminhos da salvação e para pregar-lhes as verdades de vida contidas no Evangelho. Com tanta constância e clareza em sua mente, com tanta virtude na expressão e com tão inflamado zelo pregou ao Sultão a existência de um só Deus em três pessoas e a de um Jesus Cristo, Salvador de todos os homens, que claramente se

viu realizar-se em Francisco as palavras do Evangelho: "Porei em vossos lábios palavras tão cheias de sabedoria, que a elas não poderá resistir nenhum de vossos adversários" (Lc 21,15). Admirado o Sultão ao ver o espírito e o fervor do seráfico Pai, não apenas o ouvia com grande satisfação, mas até insistiu com repetidas súplicas que permanecesse algum tempo com ele. Mas o servo de Deus, iluminado pela força do alto, logo lhe respondeu dizendo: "Se me prometeres que tu e os teus vos convertereis a Cristo, permanecerei de muito bom grado entre vós. Mas se duvidas em abandonar a lei impura de Maomé pela fé santíssima de Cristo, ordena imediatamente que se faça uma grande fogueira e teus sacerdotes e eu nos lançaremos ao fogo, a ver se deste modo compreendes a necessidade de abraçar a fé sagrada que te anuncio". A essa proposta, replicou sem demora o Sultão: "Não creio que haja entre meus sacerdotes um só que, para defender sua doutrina, se atreva a lançar-se ao fogo nem esteja disposto a sofrer o menor tormento". E sobrava-lhe razão para dizer isso, pois vira que um de seus falsos sacerdotes, ancião e protervo sequaz de sua lei, desaparecera, mal ouviu as primeiras palavras do santo. Este acrescentou, dirigindose ao Sultão: "Se em teu nome e em nome de teu povo me prometes abraçar a religião de Cristo, com a condição que eu saia ileso da fogueira, estou disposto a entrar eu sozinho nela. Se o fogo me consumir entre suas chamas, atribua-se isso a meus pecados; mas se, como espero, a virtude divina me conservar ileso, reconhecereis a 'Cristo, virtude e sabedoria de Deus' (cf. 1Cor 1,24) e único Salvador de todos os homens". A essa proposta respondeu o Sultão que não podia aceitar esse contrato aleatório, pois

ANIVERSARIANTES - JULHO.2021 A TODOS OS ANIVERSARIANTES, DESEJAMOS MUITA PAZ E ALEGRIA! PARABÉNS!!!! DIA ANIVERSARIANTE 02 ........... Maria Gonçalves dos Santos 03 ........... Atílio G. Bressan 05 ........... Soleandra Zandonay de Araújo 05 ........... Marcelo André Lorenzon 07 ........... Belenice Becker Weigert 08 ........... Pe. Rivael de Jesus Nascimento 08 ........... Elizabeth Soares Pereira (in memoriam) 11 ........... Sebastião Valdir Ganz 14 ........... Edna de Fátima Roque Cerqueira 21 ........... Antônio Daniel Fressarolli 22 ........... Maria Dulce de Souza 25 ........... Pedro Neves de Souza 27 ........... Claudecir Flores 28 ........... Daniele Nikkel Kfouri

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temia uma sublevação popular. Mas ofereceu-lhe numerosos e ricos presentes que o homem de Deus desprezou como lama. Não era das riquezas do mundo que ele estava ávido, mas da salvação das almas. O Sultão ficou ainda mais admirado ao verificar um desprezo tão grande pelos bens deste mundo. Não obstante sua recusa ou talvez seu receio de passar à fé cristã, rogou ao servo de Deus que levasse todos aqueles presentes e os distribuísse aos cristãos pobres e às igrejas. Mas o santo que tinha horror de carregar dinheiro e não via na alma do Sultão raízes profundas da fé verdadeira, recusou-se terminantemente a aceitar sua oferta. 9. Vendo frustradas suas ânsias de martírio e conhecendo que nada adiantava seu empenho na conversão daquele povo, resolveu Francisco, por inspiração divina, voltar aos países cristãos. E assim, por disposição da bondade divina e pelos méritos e virtude do santo, sucedeu que o amigo de Cristo procurou com todas as suas energias morrer por ele, mas não conseguiu. Desse modo não perderia o mérito do desejado martírio e ainda gozaria de vida para ser mais adiante assinalado com um singular privilégio. Aconteceu assim para que aquele fogo primeiro ardesse em seu coração e mais tarde se manifestasse em sua carne. Ó varão verdadeiramente ditoso, cuja carne, embora não tenha sucumbido sob o ferro do tirano, teve, contudo, tão perfeita semelhança com o Cordeiro morto por nosso amor! Ó varão mil vezes feliz, cuja alma, "embora não haja sucumbido debaixo da espada do carrasco, nem por isso deixou de alcançar a palma do martírio!" (cf. Breviário, Ofício de S. Martinho de Tours, ant. das Vésperas).

GRUPO DE ORAÇÃO BODAS DE CANÁ: Segundas feiras às 20h - Paróquia São João Batista Precursor R. Imbronisio, 100 Ecoville - Curitiba. F: 3373-1349 (Paróquia) 3657-4285 (Âmi) ATENDIMENTO DE ORAÇÃO: na Châmi Toda terça, das 8h às 17h Av. Ver. Wadislau Bugalski, 6956 Colônia Lamenha Grande Almirante Tamandaré FAÇA PARTE DA NOSSA FAMÍLIA: Seja um evangelizador conosco. Entre em contato. F: (41)3657-4285 ou pelo e-mail ami.sede@bol.com.br DEIXE SEU PEDIDO DE ORAÇÃO: (41) 3657-4285 / ami.sede@bol.com.br Atividades temporariamente suspensas devido à Pandemia do Coronavírus

CARO(A) IRMÃ(O): Faça seu pedido de oração pelo telefone da secretaria: (41)36574285 (manhã) ou pelo e-mail da Comunidade Ami ami.sede@bol.com.br Todos os dias estaremos intercedendo as 15:00h.


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