EDIÇÃO NO 228 - DEZEMBRO.2020 - ANO XVII
Distribuição Gratuita
"O povo que andava nas trevas viu uma grande luz" (Is9,2)
Natividade do menino Jesus Pintura de Lorenzo Lotto
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“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5) SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - DEZEMBRO.2020
PALAVRA DE DEUS: Isaías 9 O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam nas sombras da morte uma luz começou a brilhar. Multiplicastes a sua alegria, aumentastes o seu contentamento. Rejubilam na vossa presença, como os que se alegram no tempo da colheita, como exultam os que repartem despojos. Vós quebrastes, como no dia de Madiã, o jugo que pesava sobre o povo, o madeiro que ele tinha sobre os ombros e o bastão do opressor. Todo o calçado ruidoso da guerra e
toda a veste manchada de sangue serão lançados ao fogo e tornar-se-ão pasto das chamas. Porque um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado. Tem o poder sobre os ombros e será chamado "Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz". O seu poder será engrandecido numa paz sem fim, sobre o trono de David e sobre o seu reino, para o estabelecer e consolidar por meio do direito e da justiça, agora e para sempre. Assim o fará o Senhor do Universo.
QUEM SOMOS Somos uma comunidade de aliança que nasceu no seio da Igreja no ano de 1991 pelo chamado do nosso fundador Eliud José Borges (1942-2000), sua esposa Jacira, juntamente com um grupo de cofundadores apaixonados por Jesus e já profundamente comprometidos com a evangelização através da espiritualidade da renovação carismática católica, hoje Charis. Atuamos através da evangelização nos grupos de oração "Maria Mãe da Igreja" e "Bodas de Caná"; do atendimento de aconselhamento e escuta em oração; da evangelização e assistência de famílias carentes e da promoção de retiros. Nosso carisma: "oração contínua para evangelizar e ser evangelizado, vivendo as bem-aventuranças; nada se fará sem antes perguntar ao Senhor se é da Sua Vontade, ou, se pelo menos, não é contra a Sua Vontade." Ami - palavra hebraica que significa "meu povo". "Vossos irmãos serão chamados Ami" (Os2,3)
Expediente
VINDE SENHOR! Oh vinde depressa, do seio da virgem, Beleza dos céus! O mundo admire: um tal nascimento é digno de Deus.
"Jesus Cristo Foi Concebido pelo Poder do Espírito Santo e Nasceu da Virgem Maria"
Não germe de homem, mas sopro divino no seio o gerou. O verbo de Deus se fez nossa carne, o ventre deu flor. A vida já cresce no seio da Virgem que guarda a pureza. Deus mora em seu templo e brilha a virtude em toda a grandeza. Que venha o herói que é homem e é Deus, do quarto nupcial, correr glorioso seu nobre caminho, a trilha real. Igual a Deus Pai, reveste dos homens a carne, a fraqueza, e, desta maneira, nos dá a virtude, de Deus fortaleza. Já brilha o presépio, e um novo esplendor a noite nos traz. Que fujam as trevas, a fé resplandeça e reine a paz. A vós, Rei piedoso, e ao Pai que nos ama, a glória convém. Com vosso Espírito reinais sobre o mundo nos séculos. Amém. Liturgia das Horas (24/12)
Utilidade Pública em Curitiba, Lei 7035; de Almirante Tamandaré, Lei 969 e Estadual do Paraná, Lei 11.937CNPJ 78.897.808/0001-00
Horário da Secretaria: 2ª a 6ªfeira das 8h30 às 12h30 Fone da Secretaria: (41) 3657-4285 Coordenador Geral: Jacira Alves Marinho Borges Jornalista: Alexsandra Carla de Souza Godri - Mtb 5947 E-mail: ami.sede@bol.com.br | Diagramação: Aldemir Batista (41) 3657-2864 Tiragem: 1 mil exemplares Sede da Âmi: Av. Vereador Wadislau Bugalski, 6956 Colônia Lamenha Grande - Almirante Tamandaré - PR
PARÁGRAFO 1 O FILHO DE DEUS FEZ-SE HOMEM I. PORQUE É QUE O VERBO ENCARNOU? 456. Com o Credo Niceno-Constantinopolitano, respondemos confessando: "Por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus; e encarnou pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria e Se fez homem" (79). 457. O Verbo fez-Se carne para nos salvar, reconciliando-nos com Deus: "Foi Deus que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados" (1 Jo 4, 10). "O Pai enviou o Filho como salvador do mundo" (1 Jo 4, 14). "E Ele veio para tirar os pecados" (1 Jo 3, 5): "Enferma, a nossa natureza precisava de ser curada; decaída, precisava de ser elevada; morta, precisava de ser ressuscitada. Tínhamos perdido a posse do bem; era preciso que nos fosse restituído. Encerrados nas trevas, precisávamos de quem nos trouxesse a luz; cativos, esperávamos um salvador: prisioneiros, esperávamos um auxílio; escravos, precisávamos dum libertador. Seriam razões sem importância? Não seriam suficientes para comover a Deus, a ponto de O fazer descer até à nossa natureza humana para a visitar, já que a humanidade se encontrava em estado tão miserável e infeliz?" (80). 458. O Verbo fez-Se carne, para que assim conhecêssemos o amor de Deus: "Assim se manifestou o amor de Deus para connosco: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para que vivamos por Ele" (I Jo 4, 9). "Porque Deus amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n'Ele não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3, 16). 459. O Verbo fez-Se carne, para ser o nosso modelo de santidade: "Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim [...]" (Mt 11, 29). "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim" (Jo 14, 6). E o Pai, na montanha da Transfiguração, ordena: "Escutai-o" (Mc 9, 7) (81). De facto, Ele é o modelo das bem-aventuranças e a norma da Lei nova: "Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei" (Jo 15, 12). Este amor implica a oferta efectiva de nós mesmos, no seu seguimento (82).
460. O Verbo fez-Se carne, para nos tornar "participantes da natureza divina" (2 Pe 1, 4): "Pois foi por essa razão que o Verbo Se fez homem, e o Filho de Deus Se fez Filho do Homem: foi para que o homem, entrando em comunhão com o Verbo e recebendo assim a adopção divina, se tornasse filho de Deus" (83). "Porque o Filho de Deus fez-Se homem, para nos fazer deuses" (84). "Unigenitus [...] Dei Filias, suae divinitatis volens nos esse participes, naturam nostram assumpsit, ut homines deos faceret factos homo - O Filho Unigénito de Deus, querendo que fôssemos participantes da sua divindade, assumiu a nossa natureza para que, feito homem, fizesse os homens deuses" (84). II. A ENCARNAÇÃO 461. Retomando a expressão de São João ("o Verbo fez-Se carne": Jo 1, 14), a Igreja chama "Encarnação" ao facto de o Filho de Deus ter assumido uma natureza humana, para nela levar a efeito a nossa salvação. Num hino que nos foi conservado por São Paulo, a Igreja canta este mistério: "Tende em vós os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus. Ele, que era de condição divina, não se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio, assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte, e morte de Cruz" (Fl 2, 5-8) (86). 462. A Epístola aos Hebreus fala do mesmo mistério: "É por isso que, ao entrar neste mundo, Cristo diz: "Não quiseste sacrifícios e oferendas, mas formasteMe um corpo. Holocaustos e imolações pelo pecado não Te foram agradáveis. Então Eu disse: Eis-Me aqui [...] para fazer a tua vontade"" (Heb 10, 5-7, citando o Sl 40. 7-9, segundo os LXX). 463. A fé na verdadeira Encarnação do Filho de Deus é o sinal distintivo da fé cristã: "Nisto haveis de reconhecer o Espírito de Deus: todo o espírito que confessa a Jesus Cristo encarnado é de Deus" (1 Jo 4, 2). É esta a alegre convicção da Igreja desde o seu princípio, ao cantar "o grande mistério da piedade": "Ele manifestouSe na carne" (1 Tm 3, 16). Catecismo da Igreja Católica
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São Tomás Becket Em 1155, Henrique II, rei da Inglaterra e de parte da França, nomeou seu chanceler Tomás Becket. Oriundo da Normandia, onde nasceu em 1117, e senhor de grande riqueza, era considerado um dos homens de maior capacidade do seu tempo. Compararam-no a Richelieu, com o qual na realidade se parecia, pelas qualidades de homem de Estado e amor das grandezas. Ficou célebre a visita que fez, em 1158, a Luís VII, rei da França. Quando vagou a Sé de Canterbury, Henrique II nomeou para ela o chanceler. Tomás foi ordenado sacerdote a 1 de junho de 1162 e sagrado Bispo dois dias depois. Desde então, passou a ser a pessoa mais importante a seguir ao rei e mudou inteiramente de vida, convertendo-se num dos prelados mais austeros. Convencido de que o cargo de primeiro-ministro e o de príncipe da Inglaterra eram incompatíveis, Tomás pediu demissão do cargo de chanceler, o que descontentou muito o rei. Henrique II ficou ainda mais aborrecido quando, em 1164, por ocasião dos "concílios" de Clarendon e Northampton, o Arcebispo tomou o partido do Papa contra ele. Tomás viu-se obrigado a fugir, disfarçado em irmão leigo, e foi procurar asilo em Compiègne, junto de Luís VII. Passou, a seguir, à abadia de Pontigny e depois à de Santa Comba, na região de Sens. Decorridos qua-
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LEGENDA MAIOR (Biografia de São Francisco)
tro anos, a pedido do Papa e do rei da França, Henrique II acabou por consentir em que Tomás regressasse à Inglaterra. Persuadiu-se de que poderia contar, daí em diante, com a submissão cega do Arcebispo, mas em breve reconheceu que muito se tinha enganado, pois este continuava a defender as prerrogativas da Igreja romana contra as pretensões régias. Desesperado, o rei exclamou um dia: "Malditos sejam os que vivem do meu pão e não me livram deste padre insolente". Quatro cavaleiros tomaram à letra estas palavras, que não eram sem dúvida mais que uma exclamação de desespero. A 29 de dezembro de 1170, à tarde, vieram encontrar-se com Tomás no seu palácio, exigindo que ele levantasse as censuras que tinha imposto. Recusou-se a isso e foi com eles tranquilamente para uma capela lateral da Sé. "Morro de boa vontade por Jesus e pela santa Igreja", disse-lhes; e eles abateram-no com as espadas. São Tomás Becket, rogai por nós! https://santo.cancaonova.com
MEDJUGORJE, 25/11/2020 Queridos filhos! Este é um momento de amor, bondade, oração e alegria. Orem, filhinhos, para que o Menino Jesus nasça em seus corações. Abra o seu coração a Jesus que se doa a cada um de vocês. Deus me enviou para ser alegria e esperança neste momento. E digo-te: sem o Menino Jesus não tens a ternura nem o sentimento do Céu que se esconde no Recém-nascido. Portanto, filhinhos, trabalhem em vocês mesmos. Ao ler a Sagrada Escritura você descobrirá o nascimento de Jesus e a alegria, como nos primeiros dias que Medjugorje deu à humanidade. A história será verdadeira: o que hoje se repete em você e ao seu redor. Trabalhe e construa a paz por meio do sacramento da Confissão. Reconciliem-se com Deus, filhinhos, e verão milagres ao seu redor. Obrigada por terem respondido ao meu chamado.
5. Um dia disse a um companheiro seu: "Não me julgarei nunca um verdadeiro irmão menor, enquanto não chegar ao estado de espírito que te vou descrever. Imagina que eu sou o superior de meus irmãos, vou ao capítulo, faço um sermão, dou meus conselhos e quando termino, alguém me diz: 'Não tens o que é necessário para ficar conosco; não tens estudos, não és eloqüente, não tens cultura, e és idiota e simples!' E sou expulso vergonhosamente, desprezado de todos. Pois bem, se não ouvisse todos esses impropérios com igual serenidade de semblante, com a mesma alegria da alma e com igual tranqüilidadede espírito como se fossem louvores, não seria certamente irmão menor". E não contente com isso acrescentava: "Uma dignidade é uma ocasião de queda; o louvor é um precipício escancarado; mas o lugar de súdito é fonte de méritos para a alma. Por que desejar os riscos e não as vantagens, uma vez que é para nos enriquecer que o tempo nos foi dado?" Compreende-se pois por que Francisco, modelo de humildade, quis que seus irmãos fossem chamados "frades menores", e os superiores da Ordem "servos", para assim empregar os próprios termos do Evangelho (cf. Mt 25,45) que ele aceitou seguir e ensinar a seus discípulos, recordando-lhes que haviam entrado na escola de Cristo de coração humilde precisamente para dele aprenderem a humildade. Jesus Cristo efetivamente, para ensinar a seus discípulos a santa humildade, havia dito: "Aquele dentre vós que quiser ser o maior deve fazer-se servidor de todos, e aquele de vós que quiser ser o primeiro, seja vosso servo" (Mt 20,26-27). Certo dia, fa-
Na pintura de Giotto, é representada a expulsão dos demônios de Arezzo
lava o servo de Deus com o cardeal bispo de Óstia, protetor e principal propagador da Ordem dos Frades Menores, que mais tarde, segundo a profecia do santo, chegou a ser Pontífice Romano, com o nome de Gregório IX. Este lhe perguntou se desejava que seus irmãos fossem promovidos às dignidades eclesiásticas, e Francisco lhe respondeu: "Senhor, meus irmãos se chamam precisamente 'menores' para que nunca presumam elevar-se a coisas maiores. Se quereis, pois, que dêem fruto abundante na Igreja de Deus, deixai-os e conservai-os no estado de sua própria vocação e não permitais de modo algum que sejam promovidos aos honrosos cargos da Igreja". 6. Preferindo a pobreza para si e seus irmãos acima de qualquer honra deste mundo, Deus que ama os humildes julgou-o digno de maior honra. Esse fato foi revelado a um dos irmãos, homem virtuoso e santo, numa visão que teve do céu. Estava viajando com Francisco, quando entraram numa igreja abandonada, onde oraram
com todo fervor. Este irmão teve então uma visão em que via uma multidão de tronos no céu, um dos quais era radiante de glória e adornado de pedras preciosas e era o mais elevado de todos. Estava maravilhado com tanto esplendor e se perguntava a quem ele caberia. Ouviu então uma voz que lhe dizia: "Esse trono pertenceu a um dos anjos caídos. Agora está reservado ao humilde Francisco". Ao voltar a si do êxtase, o irmão seguiu o santo que estava saindo da igreja. Retomaram o caminho e continuaram conversando sobre Deus. O irmão recordou-se então da visão e discretamente perguntou a Francisco o que achava de si mesmo. Respondeu o humilde servo de Cristo: "Reconheço que sou o maior pecador do mundo". Replicou-lhe o irmão que ele não podia fazer semelhante afirmação em consciência tranqüila, nem mesmo pensar assim. Francisco continuou: "Se Cristo houvesse tratado ao maior celerado dos homens com a mesma misericórdia e bondade com que
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me tem tratado, tenho certeza que ele seria muito mais reconhecido a Deus do que eu". Ao ouvir palavras de tanta humildade, o irmão teve a confirmação de que a sua visão era verdadeira, sabendo perfeitamente que, segundo o santo Evangelho, o verdadeiro humilde será exaltado ao trono de glória de que o soberbo é excluído. 7. Em outra ocasião, enquanto orava numa igreja deserta da província de Massa, próxima a Monte Casale, soube por inspiração divina que naquela igreja jaziam relíquias de santos. Penalizado de vê-las assim tanto tempo abandonadas sem a veneração que lhes era devida, ordenou aos irmãos que as levassem ao convento. Depois, chamado a outros compromissos, deixou os irmãos, que esqueceram a ordem do Pai e perderam o mérito da obediência. Um dia, porém, desejando celebrar os sagrados mistérios, descobriram, para grande surpresa de todos, sob as toalhas do altar, ossos belíssimos e de suave perfume. Eram as relíquias transportadas para lá não pelas mãos dos homens, mas pelo poder de Deus. Voltando pouco depois, o homem de Deus lhes perguntou se haviam executado suas ordens a respeito das relíquias. Os irmãos humildemente se acusaram de haverem descuidado de obedecer e obtiveram o perdão depois de se penitenciarem. E disse-lhes o santo: "Bendito seja o Senhor meu Deus que se dignou ele mesmo fazer o que vós deveríeis ter feito!" Considerai a solicitude da divina Providência pela poeira que somos todos nós e reconhecer a excelência da virtude do humilde Francisco na presença de Deus, pois, não tendo os homens cumprido as ordens do santo, quis o próprio Deus condescender benignamente a seus desejos. 8. Certo dia Francisco chegou a Ímola e se dirigiu ao bispo local para lhe pedir
humildemente autorização de convocar o povo e pregar. Ao ouvir o bispo semelhante pedido, respondeu-lhe com certa dureza: "Meu irmão, eu mesmo prego a meu povo e isto basta!" Francisco inclinou a cabeça com toda humildade e saiu. No entanto, não havia passado ainda uma hora, e lá estava ele de novo. O bispo ficou quase irritado e lhe perguntou o que vinha fazer de novo. Então Francisco replicou respeitosamente e sem o mínimo sinal de arrogância: "Senhor, quando um pai expulsa o filho por uma porta, este deve encontrar uma outra para entrar". Vencido com tanta humildade, o bispo, entusiasmado, abraçou-o e disse-lhe: "Doravante pregareis em minha diocese, tu e teus companheiros; dou-vos permissão irrestrita, pois tua santa humildade bem a merece!" 9. Em outra ocasião chegou Francisco a Arezzo e encontrou toda a cidade num grande tumulto provocado pelas lutas de facções políticas à beira da destruição. Encontrou hospedagem numa aldeia fora das muralhas da cidade e pôde ver os demônios que perturbavam os cidadãos e os excitavam à mútua matança. Resolvido a banir para longe aquelas sediciosas forças infernais, enviou para diante de si, como núncio ou embaixador, ao bem-aventurado irmão Silvestre, homem de columbina simplicidade, dizendo: "Vai, meu filho, às portas da cidade e da parte de Deus onipotente e em virtude da santa obediência, ordena a esses demônios que saiam imediatamente". Obediente como era, cumpriu imediatamente o que lhe mandava o santo. Aproximou-se das portas da cidade, cantando um hino de louvor a Deus, e clamou em altos brados: "Em nome do Deus onipotente e por ordem de seu servo Francisco, ide-vos embora, todos vós espíritos infernais!" Logo a cidade ficou pacificada e se tranqüiliza-
ram seus moradores respeitando os mútuos direitos. Assim, banida para longe dali a soberba furiosa dos demônios que haviam cercado a cidade e sobrevindo a sabedoria de um pobrezinho, quer dizer, a profunda humildade de Francisco, refez-se a paz ficando a cidade libertada, pois com a extraordinária virtude de sua obediência Francisco merecera alcançar sobre aqueles espíritos rebeldes e dispostos a tudo tal domínio, que pôde reprimir suas diabólicas fúrias e pôr em fuga sua danosa violência. 10. Como acabamos de ver, as excelentes virtudes dos humildes abatem o orgulho dos demônios. No entanto, para resguardar a sua humildade, permite Deus que recebam bofetadas, como atesta São Paulo de si mesmo (cf. 2Cor 12,7) e como Francisco experimentou. Convidado, certo dia, pelo Senhor Cardeal Leão de Santa Cruz a permanecer com ele em Roma por algum tempo, consentiu humildemente, pois respeitava e amava muito o cardeal. Mas, ao anoitecer, Francisco, depois de haver orado, se preparava para dormir, quando surgiram demônios furiosos que caíram sobre o soldado de Cristo, bateram nele e o deixaram :semimorto. Chamando então seu companheiro, o servo de Deus lhe contou o que acabara de acontecer e concluiu: "Vês, irmão, se os demônios que só possuem o poder que a Providência divina lhes concede se lançaram sobre mim com tanta fúria, é porque a minha permanência na corte dos grandes é um mau exemplo. Meus irmãos que moram em pequenos conventinhos, se souberem que vivo em companhia de cardeais, poderiam acreditar que estou mergulhado nas coisas mundanas, inebriado pelas honras e cumulado de bem-estar. Creio ser melhor que aquele que tem por vocação dar o exemplo fuja dos palácios e more hu-
mildemente em pobres conventos no meio dos humildes, a fim de lhes dar, partilhando de sua situação, mais força para suportar a sua indigência". De manhã procuraram o cardeal e com humildes escusas se despediram dele. 11. O homem de Deus detestava a soberba, origem de todos os males, e a desobediência, filha da soberba; mas estava sempre disposto a acolher toda atitude humilde de penitência e arrependimento. Certa vez, apresentaram-lhe para o justo castigo um irmão acusado de desobediência. Por sinais que não o enganavam, o homem de Deus percebeu que o irmão estava sinceramente arrependido e imediatamente se dispôs ao perdão, tanto amava ele a humildade. Todavia, para evitar que a facilidade do perdão fosse para os outros um incentivo para faltarem, ordenou que lhe tirassem o capuz e o lançassem às chamas. Cumpria mostrar a todos o rigor que merecem as faltas à obediência. Depois de algum tempo mandou que retirassem do fogo o capuz para restituílo ao irmão, humilde e arrependido. Retiraram então o capuz do meio do fogo. E que maravilha! O capuz não tinha o menor sinal de queimadura! Deus assim demonstrava com um só milagre a virtude do santo e a humildade do penitente. A humildade de Francisco merece pois ser imitada. Ele conseguiu tal mérito ainda neste mundo que fez o próprio Deus condescender com seus desejos, mudou os afetos do coração humano, reprimiu com seu poder a presunçosa malícia dos demônios e, com apenas um gesto de sua vontade, apagou a voracidade das chamas. Esta virtude é, na verdade, a que, exaltando os homens, obriga ao humilde a dar a todos o merecido respeito e faz, por outro lado, que todos o honrem e glorifiquem.
GRUPO DE ORAÇÃO BODAS DE CANÁ: Segundas feiras às 20h - Paróquia São João Batista Precursor R. Imbronisio, 100 Ecoville - Curitiba. F: 3373-1349 (Paróquia) 3657-4285 (Âmi) ATENDIMENTO DE ORAÇÃO: na Châmi Toda terça, das 8h às 17h Av. Ver. Wadislau Bugalski, 6956 Colônia Lamenha Grande Almirante Tamandaré FAÇA PARTE DA NOSSA FAMÍLIA: Seja um evangelizador conosco. Entre em contato. F: (41)3657-4285 ou pelo e-mail ami.sede@bol.com.br DEIXE SEU PEDIDO DE ORAÇÃO: (41) 3657-4285 / ami.sede@bol.com.br Atividades temporariamente suspensas devido à Pandemia do Coronavírus
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Pela Santa Missa adoramos dignamente a Deus Nossa primeira obrigação para com DEUS é adorá-Lo e honrá-Lo. É preceito da própria lei natural que todo inferior deve homenagem a seu superior. E quanto maior a dignidade deste, tanto maiores devem ser as honras que se lhes prestam. Daí resulta que, sendo DEUS de majestade infinita, homenagens infinitas Lhe devemos. Infelizes que somos! Onde encontraremos oferenda digna de nosso Criador? Passei vós em revista todas as criaturas do Universo: coisa alguma encontrareis digna Dele. Ah! é que uma oferenda digna de DEUS não pode ser senão o próprio DEUS. Necessário é que Aquele, que está sentado no trono de Sua Majestade, desça para oferecer-se como vítima sobre os nossos altares, a
fim de que a homenagem corresponda perfeitamente à Excelência de sua grandeza infinita. Isto é o que se realiza na Santa Missa, pela qual DEUS é adorado na medida que merece, porque é adorado por DEUS mesmo, isto é, por JESUS que, pondo-se sobre o altar em estado de vítima, adora a SANTISSÍMA TRINDADE por um ato de inefável dependência e tanto quanto Ela merece. E de tal modo que todas as outras homenagens que Lhe possam prestar as criaturas, comparadas a essa humilhação de JESUS, desaparecem como as estrelas em presença do sol. Conta-se de uma santa alma que, totalmente abrasada de amor a DEUS, traduzia em mil desejos o ardor de sua ternura: "Ah! meu DEUS, dizia ela, quise-
ra ter tantos corações e tantas línguas como há de folhas nas árvores, de átomos no ar e de gotas d´água, para vos amar e louvar como mereceis. Oh! Se eu tivesse em meu poder todas se consumissem de amor por vós, contanto que eu vos amasse mais que todas juntas, mais que todos os Anjos, os Santos e todo o Paraíso!" Certo dia em que tal desejo repetia com mais fervor do que nunca, ouviu o SENHOR responder-lhe: "Consola-te, minha filha, pois com uma só Missa que participas com devoção, dás-me toda esta glória que me desejas, e ainda mais infinitamente." Admirai-vos talvez esta afirmação? Não tendes motivo, pois visto nosso boníssimo JESUS ser não somente Homem, mas DEUS
verdadeiro e Todo-Poderoso, quando Ele se aniquila sobre o altar, dá com este ato homenagem e adoração infinitas à SANTISSÍMA TRINDADE. Deste modo que nós, que concorremos com Ele no oferecimento deste grande Sacrifício, damos também de nossa parte, a DEUS, honra e homenagem infinitas. Oh! Que coisa sublime! Digamos uma vez ainda, pois importantíssimo é sabê-lo: sim, assistindo à Santa Missa, prestamos a DEUS adoração, honra e homenagem infinitas. Deixai, aqui, empolgar-vos de admiração, e reconhecei que é absolutamente verdade dizer que, ao assistirmos com devoção à Santa Missa, damos a DEUS mais glória, do que lhe dão, com suas adorações, todos os Anjos
e todos os Santos juntos: pois, definitivamente, eles são apenas simples criaturas e, portanto, suas homenagens são limitadas e curtas. Na Santa Missa, porém, JESUS se aniquila e esta humilhação é de valor e mérito infinitos. Por conseguinte, a homenagem e a honra que por meio d´Ele prestamos a DEUS na Santa Missa, são homenagem e amor infinitos. Sendo assim, como quitaremos bem a nossa primeira dívida com DEUS, assistindo à Santa Missa! Ó mundo obcecado, quando abrirás os olhos para compreender verdade tão importante. E vós cristãos negligentes, tereis ainda a coragem de dizer: "Uma missa a mais, uma missa a menos, pouco importa"? Que triste cegueira!
Do livro "As Excelências da Santa Missa" de São Leonardo de Porto-maurício.
ADI 5668: Gênero a golpe de martelo (PSOL pede ao STF para impor ideologia de gênero aos alunos das escolas) No dia 25 de junho de 2014, depois de muita discussão, a presidente Dilma Roussef sancionava a Lei 13.005, que aprovava o Plano Nacional de Educação (PNE), com a exclusão a qualquer referência a gênero, igualdade de gênero, identidade de gênero, orientação sexual, homofobia ou qualquer outro termo ou expressão caros à ideologia de gênero. Não foi fácil obter essa vitória, pois tanto na Câmara como no Senado havia parlamentares desejosos de incluir a linguagem de gênero no PNE. Mas finalmente venceu a família brasileira. Martelo FamiliatrInsatisfeito com a derrota, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) resolveu ajuizar diante do Supremo Tribunal Federal em 13/ 03/2017 uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5668)[1] pedindo para que a Lei 13.005/2014, que aprovou o PNE, fosse interpretada "conforme a Constituição" a fim de obrigar as escolas a "coibir também as discriminações por gênero, por identidade de gênero e por orientação sexual e respeitar as identidades das crianças e adolescentes LGBT nas escolas públicas e particulares". Não é a primeira vez que o PSOL usa de tal artifício. Foi ele também o autor da ADPF 442, que pretende que o STF declare inconstucional a proibição do aborto até doze semanas de gestação. Diante da impossibilidade de aprovar o aborto ou a ideologia de gênero no Congresso, a Suprema Corte, com seu ativismo judicial, converteu-se em um atalho fácil. Para nossa tristeza, o Ministério Público Federal, por meio da Procuradora Geral da República Raquel Dogde, emitiu em 11/09/2019 um parecer
favorável ao pedido do PSOL formulado na ADI 5668. O perigo existe e desta vez é maior, uma vez que os onze Ministros da Suprema Corte não foram eleitos pelo povo e costumam mostrar-se pouco sensíveis às manifestações populares. A votação da ADI 5668 estava pautada para o dia 11 de novembro, mas o presidente Ministro Luiz Fux retirou-a de pauta em 04/11/2020, atendendo a um pedido da Frente Parlamentar pela Juventude (cuja presidente é a deputada Chris Tonietto) em conjunto com as Frentes Católica e Evangélica. A PETIÇÃO INICIAL A leitura da petição inicial da ADI 5668 traz-nos boas informações sobre o que pensam os fautores da ideologia de gênero[2]. Primeiramente eles rejeitam a expressão "ideologia de gênero", que teria surgido "no meio religioso" (p. 27). Segundo eles, "gênero é um conceito emancipatório" (p. 7), uma categoria que constitui uma "revolução epistemológica" (p. 7). Leiamos esta citação: Gênero é conceito que visa explicitar que as diferenças entre masculinidade e feminilidade decorrem de construções sociais através de processos de socialização que formam o sujeito desde a tenra idade. V isa, assim, explicar as relações de poder socialmente construídas entre os gêneros, a saber, do masculino sobre o feminino (para ficar na realidade empírica), desbiologizando as normas de gênero socialmente impostas e que cotidianamente geram o machismo social e institucional, demonstrando que tais normas de gênero decorrem de questões ideológico-culturais (p. 8-9). Se a masculinidade ou femi-
nilidade são apenas papeis socialmente construídos e atribuídos a cada sexo, não há nada, além da mera convenção social, que diga o que é ser homem ou ser mulher. A biologia deve ser deixada de lado. Os ideólogos de gênero negariam que há diferenças anatômicas e genéticas entre os sexos? Deixemos que eles respondam: Não se nega que as pessoas nascem com determinado genital (pênis ou vagina) bem como com determinados cromossomos. O que os estudos de gênero negam é que o genital ou, em sentido mais amplo, o sexo biológico da pessoa constitua um destino imutável, como se a biologia, por inatismo ("destino inato"), já contivesse características psicológicas e sociais de cada "sexo" (p. 7). Note-se como a doutrina por eles defendida é chamada "estudos de gênero". Como se vê, eles aceitam que as mulheres têm em todas as suas células somáticas os cromossomas XX e que os homens têm os cromossomas XY. Porém, negam que esse dado biológico seja constitutivo da natureza humana, de modo que todos nós deveríamos agir de acordo com o sexo que recebemos. Embora o corpo masculino e o feminino sejam complementares, embora os gametas masculino e feminino sejam feitos um para o outro, embora o encontro de tais gametas dê origem a um novo indivíduo da espécie humana, os ideólogos de gênero recusam-se a admitir que seja natural que homens se casem com mulheres e que seja antinatural o "casamento" entre pessoas do mesmo sexo. Assim, o comportamento homossexual nada teria de imoral e deveria ser aceito em pé de igualdade com a união perpétua, indissolúvel e aberta à vida entre um só
homem e uma só mulher. A rejeição do homossexualismo (que nunca é chamado por esse nome mas homossexualidade ou "homoafetividade") não teria fundamento natural. Seria um "preconceito", apelidado de "homofobia", a ser extirpado da sociedade por meio da educação nas escolas. Aliás, é esse o motivo da ilegalidade do home schooling no Brasil, prática corriqueira nos EUA, pela qual a criança recebe a educação formal normalmente praticada nas escolas pelos pais ou outras pessoas, em sua casa. A imposição legal de educação formal, pelas escolas, oriunda do dever legal dos pais de matricularem seus filhos a partir dos quatro anos de idade (art. 6º da LDB), existe justamente para forçar crianças e adolescentes a conviverem com outras crianças e adolescentes e, assim, aprenderem a conviver com as diferenças. Daí, inclusive, a constitucionalidade da proibição ao home schooling: o incentivo ao convívio com a diversidade, algo indispensável a uma comunidade pautada pelo pluralismo político e social (p. 1516). A família natural e a educação dada por ela representam, portanto, ameaças à ideologia de gênero, que deve ser ensinada nas escolas. Segundo o PSOL, porém, ... ninguém pretende "doutrinar" crianças e adolescentes a "virarem" LGBT [...] Até porque orientação sexual e identidade de gênero independem de "escolha" da pessoa: as pessoas simplesmente se descobrem de uma forma ou de outra, por mais que desejassem ser de outra forma (ter outra orientação sexual ou outra identidade de gênero) (p. 20). As pessoas simplesmente se descobrem como gays, lésbicas,
bissexuais, heterossexuais ou assexuais, no caso da orientação sexual, ou como travestis, transexuais ou cisgêneros, no caso da identidade de gênero. Inexiste "escolha" ou "doutrinamento" capaz de mudar isso (p. 20 - nota de rodapé). Note-se a contradição. Se o gênero é um conceito "emancipatório", ele deveria dar a cada um o direito de escolher seu comportamento, independentemente de seu sexo biológico. No entanto, pelas citações acima, a "orientação sexual" (sic) e a "identidade de gênero" (sic) não são fruto de uma escolha da pessoa. Cada criança apenas "descobre" (sic) que é homossexual ou travesti, sem que o professor tenha nehuma influência sobre seu comportamento! De um lado, a emancipação da biologia. Do outro, o determinismo da "orientação" ou "identidade". Quem entende isso? Gerard Aaardweg, psicólogo holandês, uma das poucas vozes de bom senso da atualidade em psicologia, afirma, sem rodeios, que o homossexualismo é uma anormalidade. Para a pergunta que muitos indivíduos perplexos fazem, buscando saber por que é possível que 'pessoas educadas' acreditem que a homossexualidade é coisa normal, talvez a melhor resposta seja o que disse George Orwel: 'existem coisas tão loucas nas quais somente intelectuais conseguem acreditar[3]. Oremos para que essa loucura não seja imposta às crianças e aos adolescentes em nossas escolas. Anápolis, 10 de novembro de 2020. Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz (www.providaanapolis.org.br)
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Não roubarás! 2450. "Não roubarás" (Dt 5, 19). "Nem ladrões, nem gananciosos [...] nem salteadores herdarão o Reino de Deus" (1 Cor 6, 10). 2451. O sétimo mandamento prescreve a prática da Justiça e da caridade na gestão dos bens terrenos e dos frutos do trabalho dos homens. 2452. Os bens da criação são destinados a todo o género humano. O direito à propriedade privada não pode abolir o destino universal dos bens. 2453. O sétimo mandamento proíbe o roubo. O roubo é a usurpação de um bem de outrem contra a vontade razoável do proprietário. 2454. Todo o processo de tomar e usar injustamente um bem alheio é contrário ao sétimo mandamento. A injustiça cometida exige reparação. A justiça comutativa exige a restituição do bem roubado. 2455. A lei moral proíbe os actos que, com fins mercantis ou totalitários, conduzem a escravizar seres humanos, comprá-los, vendê-los e trocá-los como mercadoria. 2456. O domínio concedido pelo Criador sobre os recursos minerais, vegetais e animais do universo, não pode ser separado do respeito pelas obrigações morais, inclusivamente para com as gerações futuras. 2457. Os animais são confiados ao cuidado do homem, que lhes deve benevolência. Podem servir para a justa satisfação das necessidades do homem.
2458. A Igreja pronunciase em matéria económica e social, sempre que os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigem. Ela preocupa-se com o bem comum temporal dos homens, em razão da ordenação do mesmo ao soberano Bem, nosso último fim. 2459. O homem é o autor; o centro e o fim de toda a vida económica e social. O ponto decisivo da questão social é que os bens criados por Deus para todos, cheguem de facto a todos, segundo a justiça e com a ajuda da caridade. 2460. O valor primordial do trabalho diz respeito ao próprio homem, que dele é autor e destinatário. Mediante o seu trabalho, o homem participa na obra da criação. Unido a Cristo, o trabalho pode ser redentor. 2461. O verdadeiro desenvolvimento é o do homem integral. Trata-se de fazer crescer a capacidade de cada pessoa para responder à sua vocação e, portanto, ao apelo de Deus (212). 2462. A esmola dada aos pobres é um testemunho de caridade fraterna; é também uma prática de justiça que agrada a Deus. 2463. Na multidão de seres humanos sem pão, sem tecto, sem residência, como não reconhecer Lázaro, o mendigo esfomeado da parábola (213). Como não ouvir Jesus quando diz: "Também a Mim o deixastes de fazer" (Mt 25, 45)? Catecismo da Igreja Católica
Professor ateu de Harvard se converte por intercessão da Virgem Maria O ex-professor de Harvard Roy Schoeman deu uma entrevista a uma televisão americana contando sua história de conversão. O professor de negócios revelou como uma série de encontros místicos o levaram ao Catolicismo, incluindo uma forte experiência com a Santíssima Virgem Maria. Schoeman explicou que virou ateu na universidade depois de abandonar a fé judaica. No entanto, explicou que o vazio do ateísmo levou seu coração a desejar mais. ENCONTRO MÍSTICO COM A VIRGEM MARIA "Estava dormindo e pensei ter sido acordado gentilmente com uma mão no meu ombro, e fui conduzido para um quarto, onde fiquei sozinho com a mulher mais bonita que já havia imaginado", começa Schoeman. "Eu soube, sem ninguém me dizer, que era a Virgem Maria." "Quando me encontrei em sua presença, tudo o que queria fazer era honrá-la abertamente. Por isso, o primeiro pensamento que veio à minha mente foi 'Oh meu Deus. Se ao menos eu soubesse rezar a Ave Maria. Mas não sabia'. Schoeman disse que Maria se ofereceu para responder as suas perguntas. "Meu primeiro pensamento foi pedir que me ensinasse a Ave Maria… mas eu era orgulhoso demais para admitir que não sabia. Então, como uma forma indireta de me ensinar, perguntei qual era a sua oração preferida. Ela era um pouco tímida, mas sua resposta foi: Amo todas as orações". "Mas depois eu fui um pouco agressivo e disse: Deve haver alguma oração que ames mais do que as outras". Schoeman contou que Maria lhe disse que sua oração favorita é 'Oh Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós'. (Oração que Nos-
sa Senhora apresentou pessoalmente a Santa Catalina Labouré). "Quando fui dormir naquela noite", continuou Schoeman, "não sabia praticamente nada acerca da Santíssima Virgem Maria… Não sabia de nada que havia me revelado nesta experiência". "Ainda que fosse perfeitamente linda à vista, indescritivelmente bonita, ainda mais perfeita era a beleza da sua voz. Era feita do que torna a música, musical". "Quando falou, quando a beleza da sua voz fluiu até mim, levando consigo seu amor, me elevou ao maior estado de êxtase, que nunca imaginei que poderia existir". O professor disse que logo que acordou estava completamente encantado pela Santíssima Virgem Maria e que "queria ser o mais completo cristão possível", o que o levou finalmente ao Catolicismo. "Durante esta experiência, vi como todas as graças que fluem da divindade à humanidade passam através da Santíssima Virgem Maria". Fonte: https://pt.churchpop.com/
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AMI - APROFUNDANDO NOSSA HISTÓRIA. "RUMO AOS 30 ANOS" Nossa história, nosso carisma, vidas transformadas! Francisquinha, querida aniversariante do mês, nos presenteia com a partilha de sua trajetória de conversão. Sempre me considerei uma pessoa de fé, mas não tinha uma orientação religiosa definida, na minha ignorância nem sentia falta, procurava Deus em qualquer lugar. Não tinha noção dos prejuízos para minha vida familiar e para minha alma. Por muita insistência de uma vizinha conheci a renovação carismática, no grupo do Padre Chico. Fui profundamente tocada e participei assiduamente por alguns anos. Deus agiu muito em minha vida, sentia mais paz e as pessoas percebiam minha mudança. Eu testemunhava, sentia o poder de Deus, mas ainda não tinha abandonado a vida velha, um pé na igreja, outro no mundo... como consequência: grandes tribulações. No ano de 1991 conheci a comunidade AMI. A Ilsa Guedes orou por mim e sentiu a necessidade de levar mais irmãos para rezar em minha casa. Aquele dia, através de revelações, o Espírito Santo me colocou face a face com os meus pecados. Chorei muito, choro de libertação. Pela primeira vez senti verdadeiramente necessidade de ser melhor. Também, neste dia, Deus colocou no meu coração a certeza que deveria caminhar com a comunidade AMI, mesmo morando longe. Logo conheci o Eliud, cada vez que eu o via minha fé aumentava, assim como minha vontade de ler a Bíblia e fazer a oração pessoal. O jeito dele me encantava, era tão humilde que
eu achava que tinha que ser igual a ele. Com o Eliud aprendi a ser uma nova pessoa, a ser honesta em tudo na minha vida. A confiança era tanta, que tudo o que ele recomendava eu seguia ao pé da letra. Até os livros que eu queria ler, primeiro perguntava a opinião dele. Ele foi o pai mais que o meu, dentro de suas limitações, não conseguiu ser. Meu pai bebia e fumava demais, sempre debochava da minha fé. Um dia ele estava bêbado e eu rezei por ele. Pedi e liberei o perdão, disse que o amava do jeito que ele era. Naquele dia ele parou de fumar e algum tempo depois largou a bebida. Na minha caminhada como intercessora presenciei
muitas curas e libertações, verdadeiros milagres, o que me impulsionava sempre mais. Deus me deu alguns dons, quanto mais eu me entregava nas orações, mais frutos colhia. Várias pessoas da minha família, muitas das quais desfaziam da minha fé, voltaram para a igreja. Minha filha por dois anos tinha febre diariamente e os médicos não encontravam a causa. Após um retiro na AMI foi realizado o diagnóstico e ela pode ser curada. Não tenho como agradecer a Deus por tantas graças! Deus fez uma aliança comigo e a comunidade AMI, mas com o tempo a gente "se acostuma com Jesus" e vai perdendo o fervor. Há pouco tempo, rezando as mil Ave Marias, em união espiritual com a comunidade, senti Deus renovando esta aliança e retornando meus dons. Deus falou no meu coração que, devido este tempo de isolamento social, eu estava me apegando demais com meu parentesco, e que Ele me quer com os irmãos da fé. "Aquele que te criou, Jacó, e te formou, Israel: nada temas, pois eu te resgatei, eu te chamo pelo nome, és meu" Is 43.1. "Vossos irmãos serão chamados AMI" Oz 2.3 Estes versículos sempre me emocionam, pois Deus me trouxe de longe para me resgatar na comunidade AMI. Francisca Mendes Camilo Alves Membro da Comunidade AMI
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“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5) SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - DEZEMBRO.2020 Aniversariantes Dezembro.2020 A TODOS OS ANIVERSARIANTES, DESEJAMOS MUITA PAZ E ALEGRIA! PARABÉNS!!!!
DIA ANIVERSARIANTE 03 ................... Augusto Nicolau Ratusnei 08 ................... Ana Maria Jacowiski 13 ................... Alcides Rigotti 15 ................... Rosângela Ferreira Lopes 16 ................... Elmira de Andrade 16 ................... Francisca Mendes Camilo Soares 23 ................... Luciane Trevisan Franco 24 ................... Paulo Rodolfo Gardini 25 ................... Domingas de Jesus Ferreira 27 ................... Verônica Vanilde Wojcik Atividades temporariamente suspensas devido à Pandemia do Coronavírus
Sermão de Santo Agostinho (Sermo 185: PL 38, 997-999) A VERDADE BROTOU DA TERRA E A JUSTIÇA OLHOU DO ALTO DO CÉU Desperta, ó homem: por tua causa Deus se fez homem. Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e sobre ti Cristo resplandecerá (Ef 5,14). Por tua causa, repito, Deus se fez homem. Estarias morto para sempre, se ele não tivesse nascido no tempo. Jamais te libertarias da carne do pecado, se ele não tivesse assumido uma carne semelhante à do pecado. Estarias condenado a uma eterna miséria, se não fosse a sua misericórdia. Não voltarias à vida, se ele não tivesse vindo ao encontro da tua morte. Terias perecido, se ele não te socorresse. Estarias perdido, se ele não viesse salvarte. Celebremos com alegria a vinda da nossa salvação e redenção. Celebremos este dia de festa, em que o grande e eterno Dia, gerado pelo Dia grande e eterno, veio a este nosso dia temporal e tão breve. Ele se tornou para nós justiça, santificação e libertação, para que, como está escrito, "quem se gloria, glorie-
se no Senhor" (1Cor 1,30-31). A verdade brotará da terra (Sl 84,12), o Cristo que disse: eu sou a verdade (Jo 14,6), nasceu da Virgem. E a justiça olhou do alto do céu (cf. Sl 84,12), porque o homem, crendo naquele que nasceu, é justificado não por si mesmo, mas por Deus. A verdade brotou da terra porque o Verbo se fez carne (Jo 1,14). E a justiça olhou do alto do céu porque todo o dom precioso e toda a dádiva perfeita vêm do alto (Tg 1,17). A verdade brotou da terra, isto é, da carne de Maria. E a justiça olhou do alto do céu porque o homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu (Jo 3,27). Justificados pela fé, estamos em paz com Deus (Rm 5,1) porque a
justiça e a paz se beijaram (cf. Sl 84,11) por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo, pois a verdade brotou da terra. Por ele tivemos acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes e nos gloriamos, na esperança da glória de Deus (Rm 5,2). Não disse "de nossa glória", mas da glória de Deus, porque a justiça não procede de nós, mas olha do alto do céu. Portanto, quem se gloria não se glorie em si mesmo, mas no Senhor. Eis por que, quando o Senhor nasceu da Virgem, os anjos cantaram: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade (Lc 2,14 Vulgata). Como veio a paz à terra senão por ter a verdade brotado da terra, isto é, Cristo ter nascido em carne humana? Ele é a nossa paz: de
dois povos fez um só (cf. Ef 2,14), para que fôssemos homens de boa vontade, unidos uns aos outros pelo suave vínculo da caridade. Alegremo-nos com esta graça, para que nossa glória seja o testemunho da nossa consciência, e assim nos gloriaremos, não em nós mesmos, mas no Senhor. Por isso disse o Salmista: Vós sois a minha glória que levanta a minha cabeça (Sl 3,4). Na verdade, que graça maior Deus poderia nos conceder do que, tendo um único Filho, fazêlo Filho do homem e reciprocamente fazer os filhos dos homens serem filhos de Deus? Procurai o mérito, procurai a causa, procurai a justiça; e vede se encontrais outra coisa que não seja a graça de Deus.
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