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Edição nº 189 - 2015 - Ano XVI
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E DIRIGIDA EM CURITIBA, REGIÃO METROPOLITANA E LITORAL PARANAENSE
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Vida em Condomínio
E d i t o r i a l
Necessidades cotidianas de um condomínio
As necessidades que um condomínio tem que estar regulamentado, do ponto de vista externo e interno, depende de vários fatores, dentre os quais se destacam; apresentação (visualização), para valorização do imóvel, segurança (para que o condômino e funcionários possam tramitar de forma segura) e uma gestão administrativa competente. Com base os cuidados que um condomínio deve ter, o Jornal Boletim do Condomínio procura preencher as lacunas muitas vezes deixadas pelos seus administradores (síndicos), tanto e gestão quanto de serviços, levando informação e prestação de serviços a estes imóveis, conhecendo suas necessidades e atendendo-os na forma mais adequada, visto que procuramos suprir suas necessidades diárias. Em nossas edições mensais levamos desde a informação jurídica, administrativa, segurança, informações na área de engenharia, arquitetura, etc. Conhecimento que um profissional deve ter para estar à frente de uma sociedade que tem em mente a arte de administrar um condomínio. Enfim levamos a informação ao síndico que visa á preocupação e a capacidade no bem estar comum de um condomínio e de seus moradores. Por mais intuitivo que um síndico possa ser, sempre necessitará estar bem informado, ter atitudes e mais, estar apto a suprir as necessidades dos moradores, pois sua função é supervisionar para que tudo transcorra bem e na mais absoluta eficácia. Além disso, juntamente com as necessidades um administrador (síndico) deve ter uma preparação adequada ter um nível de capacitação em lidar com pessoas e empresas. Há que se preparar para que o propósito de uma boa gestão seja concretizado. O Jornal Boletim do Condomínio contribui na forma mais simples deste seguimento, levar aos condomínios (síndicos) a informação necessária para serviços operacionais de porte jurídico e chamar a atenção dos responsáveis gerando ferramentas necessárias ao dia a dia para uma boa administração. Observamos, então, de forma geral, que a nossa preocupação é fazer um elo entre empresa-síndico e síndico-empresa. Na visão mais aguçada de um administrador,, buscando o otimismo e tornando-o um fator importante para que o bom funcionamento siga sem maiores obstáculos. Por isso, devemos contar com a acessibilidade de fatores que levam ao conhecimento de um objetivo, ou seja, preparar-se para estar apto a exercer uma função, seja de síndico, porteiro, conselheiro, etc. Atualmente percebemos o quanto é difícil manter as ferramentas eficientes em fazer com que suas atitudes, decisões e comunicação, trabalhem a seu favor o ambiente profissional. Além desses detalhes o cuidado com a ética e a capacidade de lidar com pessoas, a habilidade, e a preocupação, em estar sempre pronto e capacitado para enfrentar mudanças e, ter consciência da importância do condomínio. Um profissional que trabalha num condomínio tem que saber focar os problemas e controlar a preocupação, entender e acreditar na própria capacidade de realização, de superação de obstáculos. Manter-se motivado, saber tratar as pessoas, deve ter pontualidade, objetividade e honestidade. O vocabulário e o tom de voz também são ferramentas importantes. Com essa capacidade de percepção, o profissional de modo geral, o sindico e os profissionais que desempenham alguma função no condomínio podem estar atentos e preparados para enfrentar o dia-a-dia desse empreendimento tão importante. O Editor.
PARA ANUNCIAR
(41) 3779-4253 EE xx pp ee d i e n t e Editor: Luiz Fernando Fernandes DRT 9034-PR Jornalista: Leônidas A. R. Dias - DRT 234/02/18v-PR
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NOSSO NOVO NÚMERO (41) 3779-4253 E-mail: boletimdocondominio@gmail.com boletimdocondominio@exceuni.com.br Site: www.boletimdocondomínio.com Tiragem: 10.000 exemplares
Fundo para cobrir danos e outras despesas
Não se tratando de despesa comum do edifício, ordinária ou extraordinária, devidamente orçada e previamente aprovada, a inclusão de despesas extras no recibo de cobrança da taxa mensal é até possível, mas não tem força vinculante. A casuística do condomínio está se tornando cada vez mais rica. De todos os recantos do país surgem fatos novos, exigindo do intérprete uma solução nem sempre encontrável no texto seco da lei. Tal riqueza de conflitos é consequência natural da grande expansão que o condomínio atingiu no Brasil, onde nossa tendência de construir próximo do vizinho se reforça pela busca de uma moradia que ofereça segurança em primeiro lugar. Antes de ler a resposta das duas perguntas que abaixo respondemos, faça você sua análise e veja que solução daria. Pode ser interessante. Fundo de indenização 1) O edifício onde reside minha filha foi obrigado pela justiça a indenizar o vizinho por prejuízos causados. Enquanto a ação tramitava, os condôminos, espontaneamente, tomaram a iniciativa de constituir um fundo, e que cada um contribuiria mensalmente com R$ 50,00, depositados em uma conta poupança, caso não lográssemos êxito na ação intentada. Somente um proprietário não aderiu à iniciativa. Decidida a questão pela justiça e tendo já uma certa quantia, ficou mais fácil fazer o acordo, já que a parte contrária encontrava-se em situação financeiramente difícil. Assim, vem a pergunta: Como proceder à cobrança da importância que 52 Luiz Fernando de Queiroz cabe a este condômino? Quais os procedimentos legais e formais? Resp.: Se, como parece, o pagamento ao vizinho foi feito à vista, e os demais condôminos já depositaram antecipadamente suas cotas correspondentes, quer nos parecer que o condômino que não aderiu ao plano de parcelamento deverá efetuar sua contribuição de uma só vez, no mesmo montante dos demais (rateio normal), baseado na data de pagamento da indenização. Entretanto, como não houve o recolhimento antecipado, é bom o síndico tomar a cautela de comunicar ao condômino com certa antecedência, para que ele possa se prover dos recursos necessários ao pagamento. Caso haja recusa, o jeito será recorrer aos meios suasórios (legais) de cobrança ou às vias judiciais. Reembolso 2) Um dos condôminos insiste em fazer o depósito da taxa mensal de condomínio diretamente na conta do condomínio, quando recolhida fora do prazo de vencimento, sem multa. A síndica, por nossa orientação, comunicou-lhe dessa impossibilidade, através de notificação feita pelo cartório de registro de títulos de documentos, alertando-o que, na insistência desse procedimento, irá acioná-lo judicialmente. Em decorrência desse ato, o condomínio teve algumas despesas e pretende recebê-las, já que o art. 40 da convenção estabelece que ficarão a cargo de cada condômino as despesas decorrentes de atos por ele praticados. Agora, a pergunta que realmente interessa: referida despesa poderá ser incluída no bloqueto de cobrança da taxa mensal, juntamente com outras despesas ordinárias? Resp.: Não se tratando de despesa comum do edifício, ordinária ou extraordinária, devidamente orçada e previamente aprovada, sua inclusão no recibo de cobrança da taxa mensal é até possível, mas não tem força vinculante, tal como as multas impostas pelo síndico aos condôminos, ou seja, se o proprietário se negar a pagar tais despesas, não será justa a recusa do síndico em receber a cota de rateio comum a todos, o que poderá ensejar a proposição de depósito com força de consignação por parte do condômino. Em suma: incluir, sim, tais despesas no bloqueto, mas apenas do ponto de vista prático, sem radicalizar. Na hipótese de não pagamento, será sempre possível pleitear o reembolso pelos meios judiciais. Luiz Fernando de Queiroz é autor do TPD-Direito Imobiliário e do Guia do Condomínio IOB Fone: (41) 3224-2709 - e-mail lfqueiroz@grupojuridico.com.br.
Endereço para correspondência: Rua Francisco Alves Guimarães, 313 Cristo Rei - Curitiba - PR - Tel./Fax: (41) 3779-4253 Impressão: Press Alternativa
Diagramação e Arte: Aldemir Batista Tel.: (41) 3657-4542 / 3657-2864 / 9983-3933 exceuni@exceuni.com.br | exceuni@terra.com.br
Distribuição: Condomínios Residenciais e Comerciais, Administradoras e distribuição dirigida a Clubes, Escolas, Hospitais, Construtoras, Bancos e Autarquias
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Brincar sem preocupação Os parquinhos são sem dúvida alguma dentro dos condomínios, um dos entretenimentos de maior sucesso entre a criançada. É só ter um balanço, gangorra, ou um escorregador, à disposição, que não faltam pedidos para o pai, mãe, para fazer de quaisquer dez minutinhos livres uma diversão segura e sadia. De acordo com dados da Associação e Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) sobre o perfil dos condomínios, os parquinhos e playgrounds posicionam-se em 3º lugar nos espaços de lazer de maior representação. Presentes em 76,30% das construções – ficando atrás apenas das piscinas e das academias. Sem contar que também colabora a favor da saúde física e mental das crianças, favorecendo o maior conhecimento corporal, melhorando a coordenação motora fina e global, incentivando a socialização e a criação da noção de indivíduo. Estimulando o hábito saudável de vida. Brincar ao ar livre é saudável para as crianças. Ar puro, brincadeiras criativas, descarregando energias, promovendo interação social, medindo-se os próprios limites, aprendendo na prática a co-
nhecer os limites dos outros; são atividades importantes para o crescimento e a formação das pessoas. Uma descida até o parquinho pode ser uma verdadeira sala de aula de convivência, através do relacionamento com o outro, do aprendizado sobre o respeito aos limites, além do exercício da imaginação e criatividade. Além desses benefícios, o uso dos playgrounds aumenta a qualidade de vida não só dos filhos, mas também dos pais. Ao saberem que seus filhos estão brincando dentro do espaço do condomínio, estimulando suas capacidades intelectuais e físicas, tranquilidade dos pais aumenta. De acordo com Fabiano Lopes, proprietário da “Titá Brinquedos” uma das maiores empresas especializadas em parquinhos para condomínios em Curitiba, ressalta a importância em levar em consideração alguns pontos na hora de escolher o parquinho. Existem normas na ABNT que servem de orientação, sugerindo padrões para a escolha e a montagem do playground, daí a importância da realização de orçamentos prioritariamente com empresas que produzem equipamentos com certificados que atendem a essas normas. O ideal na hora da escolha é buscar identificar o perfil e a faixa etária dos usuários do brinquedo. “É importante que as instruções do fabricante sejam seguidas”, chama a atenção. A TITÁ BRINQUEDOS trabalha com a linha completa de Brinquedos e Parquinhos da FRESO, Indústria Nacional que desde 1998 fabrica produtos em
Plástico Rotomoldado atóxico, resistentes ao tempo, de fácil conservação e limpeza. Todos os Produtos FRESO são de altíssima resistência e durabilidade, certificados pelo INMETRO. Ao adquirir um Brinquedo ou Parquinho FRESO, seu Condomínio tem a garantia de um Produto que foi projetado visando Diversão e Desenvolvimento para as Crianças com muita Segurança. Os Playgrounds da FRESO não apresentam cantos vivos ou rebarbas que podem machucar as Crianças, são de fácil montagem, através de encaixes e sem parafusos e tem possibilidade de expansão, por serem modulares, ou seja, permitem que novas peças sejam acopladas para aumentar ou modificar qualquer modelo de Parquinho. Os Produtos FRESO têm Design exclusivo e avançado e são confeccionados em Cores Vivas. A Linha FRESO é composta por Brinquedos de pequeno e médio porte como Escorregadores, Gangorras, Casinhas de Bonecas, Piscina de Bolinhas, Cerquinhas, Mesinhas e Cadeiras, Artigos para prática de Esporte como Tabela de Basquete, Trave de Gol e Rede de Vôlei, além de Parquinhos dos mais variados modelos e tamanhos para todas as idades. Venha fazer-nos uma visita! A “Titá Brinquedos” terá a maior satisfação em atendê-los. Fone: (41) 3014-9331 contato@titabrinquedos.com.br Alameda Dom Pedro II, 398 - Batel
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Terceirização: Tranquilidade, segurança e redução de custo Como em todo o mundo, a terceirização de serviços tem sido definida como sendo um processo planejado de transferência de atividades delegadas para terceiros (empresas terceirizante ou contratada), ficando a empresa concentrada apenas em tarefas essencialmente ligadas ao negócio em que atua. No Brasil, essa prática tem se consolidado como uma firme tendência e vem se fazendo cada vez mais presente em empresas que desejam aprimorar o seu negócio e reduzir despesas sem abrir mão da segurança e qualidade. Com a terceirização se ganha especialidade, qualidade, eficiência, desburocratização, incremento de produtividade e melhoria de competitividade. Tudo isso, gerando riqueza para o país, que por sua vez, gera maiores e melhores oportunidades de emprego. Entretanto, ao buscar terceirizar com êxito, deve-se procurar um parceiro e não apenas um prestador de serviço, adequando suporte às atividades a ele confiadas. Para tan-
to, faz-se necessário ter meios de avaliar a capacidade que esse parceiro tem de oferecer bens e serviços com qualidade desejada. Quando um cliente decide contratar uma empresa para substituição de um determinado departamento ou setor, é fundamental verificar se a empresa terceirizada possui de fato a capacidade, tradição e qualidade exigidas para assumir as funções contratadas. A qualidade dos serviços terceirizados começa pela maneira como os clientes selecionam seus futuros parceiros. A Invicta Serviços é uma empresa que se diferencia das demais por oferecer soluções personalizadas para cada situação, analisando caso a caso, todas as demandas necessárias de cada cliente. A filosofia e diferencial da empresa se destacam pelo
pronto atendimento aos seus clientes, pela tecnologia da fiscalização de supervisão semanal, pela idoneidade fiscal, pelos treinamentos fornecidos aos seus funcionários e pelas coberturas de faltas eficientes. A grande preocupação da empresa tem sido com o fator humano que inicia no processo de admissão, buscando contratar pessoas capazes de comprovar idoneidade moral, estabilidade nos empregos anteriores e que atendam aos requisitos da vaga, incluído aptidão física e mental. Todos os seus colaboradores, independente da função que ocupam, possuem uma meta de treinamento a cumprir, o que garante a sua permanente atualização. Recebendo ainda cada funcionário orientação adequada para cada situação evitando assim, as intercorrências complicações para o contratante e para a empresa. Para garantir a excelência em serviços nos setores em que atua a Invicta Serviços promove para seus funcionários um Know how que é o foco constante na qualidade dos serviços e o ponto de honra da empresa. Agende uma vista e faça um orçamento sem compromisso!
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Portaria por 24 horas é exigência de condôminos O serviço corresponde a quase a metade da taxa de condomínio Com a crise financeira, condomínios de Curitiba tiveram que alterar seus hábitos de consumo por conta da alta de preços. Mesmo economizando água, energia elétrica, reparos, os custos de mão de obra e folha de pagamento são os maiores vilões na hora de compor o valor de condomínio. Somente os custos com portaria são responsáveis por 50% da composição da taxa condominial, serviço este considerado essencial pela maioria dos condôminos. No entanto, uma novidade que promete reduzir as despesas sem comprometer a comodidade e a segurança dos moradores é a Portaria Integrada do Grupo Fera. O conjunto de soluções, oferece um atendimento 24 horas, com redução de custos e sem tirar a característica de portaria do condomínio. Funciona assim, através de um interfone, o visitante chama o porteiro que o visualiza em tempo real através do sistema de câmeras instalado no local. Em seguida, o atendente entra em contato com o morador através de uma ligação para o celular, telefone fixo ou interfone. Somente após a liberação o atendente aciona a porta ou portão permitindo o acesso do visitante. Já o morador, utiliza um controle de acesso ou um controle remoto, anti- clonagem e identificado permitindo entradas e saídas rápidas. Estes controles de acesso ou controle remoto possuem ainda uma função de "emergência" que pode ser acionada pelo morador.
Todo o processo é registrado e arquivado automaticamente. A novidade é que neste caso o porteiro não está no condomínio e sim dentro da Central de Portaria Integrada do Grupo Fera. Devido aos procedimentos padronizados e a integração com os sistemas do condomínio como, câmeras, controle de acesso, fechaduras, automatizadores, interfones, há um aumento da segurança pois só entram no condomínio os moradores previamente cadastrados e pessoas que estejam autorizadas pelos condôminos através do contato do porteiro. Todo o acesso do condomínio, contatos com a portaria e chamadas no interfone são armazenados na Central de Portaria Integrada do Grupo Fera o que oferece mais controle sobre os processos. Todas estas informações ficam à disposição do condomínio através do síndico para auditar qualquer atitude que foi tomada. Outra van-
tagem é que o porteiro não estando presente no condomínio, não há o risco de ser exposto à situações de abordagens de bandidos ou ainda de ser "rendido". Com a Portaria Integrada, todo mundo sai ganhando: os moradores economizam, o síndico coordena melhor o seu trabalho através dos registros de acessos e o condomínio torna-se um local muito mais seguro e padronizado. Com a redução dos custos, o condomínio pode readequar os funcionários e pode possuir um zelador que receberá as correspondências, acompanhará os prestadores de serviço do condomínio e pode realizar pequenos reparos reduzindo ainda mais os custos. Segundo Rodrigo Procópio, diretor da Portaria Integrada, apesar da redução de custos a segurança é um dos principais motivos que fazem com que os condomínios procurem pelo serviço. " A redução de custos é somente um detalhe, se analisarmos o quanto o condomínio ganha em segurança com um controle de acesso eficiente. Não há liberação de entrada de pessoas sem que o morador ou o síndico autorizem, isso faz com que se reduzam os riscos de assaltos por pessoas se fazendo passar por conhecidos ou prestadores de serviço." Para Rodrigo, a aceitação dos condomínios têm sido a melhor possível. " No início nossos clientes tiveram que se adaptar à nova rotina, mas quando percebem que a presença do porteiro já não se faz mais necessária e que o nosso serviço atende em todos os aspectos a satisfação é garantida." Mais informações:
www.portariaintegrada.com.br
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PINTURA EPÓXI 100% SÓLIDOS: Entrevista exclusiva com o diretor D.Borcath Incorporadora Ltda de Curitiba, Douglas Filho Cada vez mais os condomínios têm investido em serviços de revestimentos e Pintura de Alto desempenho, à base de resina Epóxi, conquistando o reconhecimento e confiança do mercado. Atualmente, as empresas têm investido em serviços especializados que reúnem novas tecnologias para dentro do condomínio, que além de agregar valor ao imóvel, proporciona maior comodidade, qualidade e conforto aos condôminos. O Jornal Boletim do Condomínio fez uma entrevista exclusiva com Douglas Filho, diretor da D. Borcath Incorporadora Ltda de Curitiba/PR, muito interessante, envolvendo uma visão de desenvolver a melhor solução em construção para garantir o atendimento e a satisfação dos clientes em todos os segmentos, através do uso de tecnologia moderna e eficiente e do uso adequado e econômico de recursos, respeitando o meio ambiente garantindo a sustentabilidade social. que pode ser conferida abaixo. JBC Como a senhor conheceu a RP Pisos? Sr. Douglas: A RP Pisos possui uma parceria algum tempo com a D. Borcath.
JBC: Poderia falar sobre um pouco sobre a empresa? Sr. Douglas: A RP pisos é uma empresa muito correta, o compromisso deles é muito grande, principalmente com prazo. JBC: O senhor está satisfeito com o atendimento da empresa durante a execução dos serviços? Sr. Douglas: A empresa está completamente satisfeita com o serviço e, inclusive, estamos começando a incluir a pintura epóxi em todas as suas obras. JBC: Poderia falar sobre os custos benefícios? Sr. Douglas: Em relação o custo benefício o estético fica perfeito, valoriza o imóvel.
O benefício é grande agrega valor à edificação. A empresa tem buscado usar Pintura Epóxi em todos os empreendimentos JBC: Após a obra concluída o Senhor indicaria a outros consumidores? Sr. Douglas: Sim, porque o serviço prestado é eficiente, supre as necessidades do Condomínio, aumentando a resistência do piso, embelezando o mesmo. Percebemos a satisfação dos clientes é muito grande quando recebem a chave e veem a pintura na garagem. JBC: Teria algum comentário á fazer sobre o procedimento epóxi? Sr. Douglas: Estamos fazendo uma
primeira experiência em um prédio comercial e o resultado tem sido bem positivo e quero repetir. Comentou ainda que quando não é feita a pintura epóxi, passado em torno de três anos o piso encontra-se já está danificado, revestimento soltando e com a aplicação da tinta epóxi não, dá longevidade para a obra.
rppisos@rppisos.com.br www.rppisos.com.br
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anddaimeengenharia@gmail.com
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Beleflex - Impermeabilização sem remoção de piso Terraços, estacionamentos, piscinas, caixas d´águas e outras aplicações. A Beleflex Impermeabilizações foi constituída por profissionais que, atuam há mais de quinze anos, no desenvolvimento da tecnologia e metodologia de aplicação do sistema da impermeabilização sem remoção de piso. O sistema Beleflex é aplicado sobre o piso existente, proporcionando conforto e qualidade de vida a seus usuários, isentada completamente do desconforto as infiltrações. O aprimoramento do conhecimento e desenvolvimento de soluções para impermeabilizações foram aperfeiçoados a partir das experiências vivenciadas pelos problemas identificados nas edificações. Satisfação, qualidade em atendimento e tecnologia de ponta são algumas das vantagens oferecidas. Onde aplicar o Sistema Beleflex: O sistema Beleflex foi criado para resolver definitivamente infiltrações de água em terraços, estacionamentos, garagens, playgrounds, piscinas, caixas d'água, câmaras frias, piso de empresas de alimentos e bebidas e taques (atende projetos especiais para armazenamento de ácidos). É possível demarcar o espaço de forma personalizada, em áreas de estacionamento e garagens, conforme numeração do box do proprietário. Como é feita a aplicação do Sistema Beleflex: O sistema Beleflex é aplicado diretamente sobre a superfície existente, sem quebra de piso, garantindo segurança e evitando o desconforto causado pelo barulho da movimentação desse tipo de trabalho. A impermeabilização com o sistema Beleflex é laminada com poliéster flexível (composição de resinas0, reforçado com fios de fibra de vidro e acabamento
em gel parafinado e estabilizado contra ação doso raios UVA (resistente à ação do sol). É aplicado sobre o piso na cor e textura, de acordo com a escolha do cliente, possuindo as mais variadas opções de cores, tamanhos e acabamentos (pode ser liso ou antiderrapante), mantendo ou modificando as características do piso anterior. O método não deixa a laje exposta durante a execução do trabalho, de modo que o usuário não corre o risco de ser surpreendido por chuvas ou aumento de goteiras durante a execução da obra. O sistema, por ser moldado diretamente sobre o piso já existente, interrompe imediatamente os vazamentos e permite acabamento uniforme a obra, formando uma camada única, sem emendas desde o rodapé até o interior do ralo. Resistente, o sistema pode ser aplicado em locais de grande fluxo de veículos e pedestre. É de fácil manutenção e, em caso de acidentes, aceita reparos a qualquer tempo de uso. -
VANTAGENS GARANTIDAS: Rapidez na execução do serviço. Sem necessidade de remoção do piso atual; Possibilidade de aplicação do produto sob o piso cerâmico, caso esta seja a exigência da obra; Mão de obra qualificada, com colaboradores responsáveis e mais de 15 anos de experiência na aplicação da impermeabilização; Resistente à ação do sol e ao trânsito de pedestres e veículos; O material aplicado é flexível, com mais de 20% de elongação, comprovado através de
laudo técnico elaborado pela CIENTEC. www.cientec.rs.gov.br - Garantida de 15 anos contra vazamentos pela impermeabilização aplicada; - Certidão negativa de débito junto aos órgãos oficiais, engenheiro responsável e de segurança, além de atestado de bons antecedentes dos colaboradores. A Beleflex tem se destacado pela experiência e profissionalismo sendo reconhecida como referência nas soluções para os problemas de impermeabilizações com sistema consolidado. Seus profissionais estão em constante treinamento técnico e de atendimento ao cliente. A vivência da empresa permite afirmar aos seus clientes que atendem as melhores expectativas, proporcionando qualidade de vida e zelando pelo seu patrimônio. Com sede na cidade de Igrejinha no Rio Grande do Sul, atende em todo o Brasil e oferecem como diferencial a eficiência no atendimento e na execução dos serviços. Agora que você já conhece a BELEFLEX Impermeabilizações aguardamos a oportunidade de visita-lo para a apresentação de nosso trabalho.
3016-7703 contatobeleflex@gmail.com
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Beleflex – Impermeabilização sem remoção de piso Terraços, estacionamentos, piscinas, caixas d´águas e outras aplicações A Beleflex Impermeabilizações foi constituída por profissionais que, atuam há mais de quinze anos, no desenvolvimento da tecnologia e metodologia de aplicação do sistema da impermeabilização sem remoção de piso. O sistema Beleflex é aplicado sobre o piso existente, proporcionando conforto e qualidade de vida a seus usuários, isentada completamente do desconforto as infiltrações. O aprimoramento do conhecimento e desenvolvimento de soluções para impermeabilizações foram aperfeiçoados a partir das experiências vivenciadas pelos problemas identificados nas edificações. Satisfação, qualidade em atendimento e tecnologia de ponta são algumas das vantagens oferecidas. ONDE APLICAR O SISTEMA BELEFLEX: O sistema Beleflex foi criado para resolver definitivamente infiltrações de água em terraços, estacionamentos, garagens, playgrounds, piscinas, caixas d’água, câmaras frias, piso de empresas de alimentos e bebidas e taques (atende projetos especiais para armazenamento de ácidos). É possível demarcar o espaço de forma personalizada, em áreas de estacionamento e garagens, conforme numeração do box do proprietário. COMO É FEITA A APLICAÇÃO DO SISTEMA BELEFLEX: O sistema Beleflex é aplicado diretamente sobre a superfície existente, sem quebra de piso, garantindo segurança e evitando o desconforto causado pelo barulho da movimentação desse tipo de trabalho. A impermeabilização com o sistema Beleflex é laminada com poliéster flexível (composição de resinas, reforçado com fios de fibra de vidro e acabamento em gel parafinado e estabilizado contra ação dos raios UVA (resistente à ação do sol)). É aplicado sobre o piso na cor e textura, de acordo com a escolha do cliente, possuindo as mais variadas opções de cores, tamanhos e acabamentos (pode ser liso ou antiderrapante), mantendo ou modificando as características do piso anterior. O método não deixa a laje exposta durante a execução do trabalho, de modo que o usuário não corre o risco de ser surpreendido por chuvas ou aumento de goteiras durante a execução da obra. O sistema, por ser moldado diretamente sobre o piso já existente, interrompe imediatamente os vazamentos e permite acabamento uniforme a obra, formando uma camada única, sem emendas desde o rodapé até o interior do ralo. Resistente, o sistema pode ser aplicado em locais de grande fluxo de veículos e pedestre. É de fácil manutenção e, em caso de acidentes, aceita reparos a qualquer tempo de uso. VANTAGENS GARANTIDAS: - Rapidez na execução do serviço. - O material aplicado é flexível, com mais de 20% de - Sem necessidade de remoção do piso atual; elongação, - Possibilidade de aplicação do produto sob o piso cerâComprovado através de laudo técnico elaborado pela mico, caso esta seja a exigência da obra; CIENTEC. www.cientec.rs.gov.br - Mão de obra qualificada, com colaboradores respon- Garantida de 15 anos contra vazamentos pela impersáveis e mais de 15 anos de experiência na aplicação meabilização aplicada; da impermeabilização; - Certidão negativa de débito junto aos órgãos oficiais, - Resistente à ação do sol e ao trânsito de pedestres e engenheiro responsável e de segurança, além de atestaveículos; do de bons antecedentes dos colaboradores. A Beleflex tem se destacado pela experiência e profissionalismo sendo reconhecida como referência nas soluções para os problemas de impermeabilizações com sistema consolidado. Seus profissionais estão em constante treinamento técnico e de atendimento ao cliente. A vivência da empresa permite afirmar aos seus clientes que atendem as melhores expectativas, proporcionando qualidade de vida e zelando pelo seu patrimônio. Com sede na cidade de Igrejinha no Rio Grande do Sul, atende em todo o Brasil e oferecem como diferencial a eficiência no atendimento e na execução dos serviços. Agora que você já conhece a BELEFLEX Impermeabilizações aguardamos a oportunidade de visita-lo para a apresentação de nosso trabalho.
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O perigo das infiltrações Infiltração é um problema que ocorre com grande freqüência nos mais diversos tipos de edificações e suas causas podem estar relacionadas á acomodação natural da estrutura, nas movimentações térmicas, nas falhas dos projetos de impermeabilização na preparação do serviço ou na falha humana. Sendo assim, todos os envolvidos nas edificações desde a sua concepção até a sua construção e utilização, devem tomar os devidos cuidados necessários para evitar a ocorrência das mesmas. Os efeitos causados pela infiltração podem estar além de estéticos, pois chegam a levar síndicos aos tribunais. Com o passar do tempo as edificações carecem de cuidados especiais. Basta uma fissura na laje ou uma telha quebrada para causar sérios problemas podendo trazer conseqüências sérias como: infiltrações em marquises e telhados que podem comprometer a ferragem dos edifícios podendo colocar em risco a estrutura do imóvel e, como conseqüência, a segurança de seus ocupantes. Problemas estruturais quando em contato com a umidade em conjunto com diversos agentes agressivos que se infiltram pelas trincas em ciclos de umedecimento e secagem dá -se à condição ideal para o favorecimento da corrosão da armadura das vigas e lajes Umidade, oxigênio, gás carbônico e outros, são os grandes vilões para o concreto e para aço das armaduras.
Outro alerta para as edificações são as “calhas” onde são extremamente prejudiciais á estrutura de concreto e contribuem para a aceleração do processo de corrosão das armaduras. Sempre há uma lâmina de água que fica permanentemente nas calhas devido às irregularidades na fixação, entupimentos na tubulação de drenagem com lascas de concreto, ausência de drenagem etc... Essa água quando evaporada passa a se condensar na superfície do concreto e pingar novamente para a calha formando um ciclo e mantendo a laje constantemente úmida, acelerando o processo de corrosão do aço. Além de acelerar o processo de corrosão nas armaduras que causam o destacamento de pedaços de concreto devido à expansão do aço as calhas ainda ocultam essas patologias que, se não tratadas a tempo, podem levar o elemento estrutural á ruína. Deve-se evitar medidas paliativas e procurar eliminar as infiltrações corrigindo o sistema de impermeabilização evitando danos à estrutura da edificação. De maneira geral, substituir toda a impermeabilização de uma laje pode-se tornar uma grande dor de cabeça, pois as mantas asfálticas ficam alguns centímetros abaixo dos pisos e para acessa-las é necessário àquela quebradeira muitas vezes de produtos nobres ou locais inacessíveis. Existem outros processos de correção das infiltrações menos agressivos. Dentre eles, o método de injeção de resinas flexíveis de polioretano nas trincas,
feito pela parte de baixo da laje sem necessidade de retirar pisos, floreiras ou playgrounds. Sendo assim a responsabilidade por danos estruturais em uma edificação poderá ser ocasionada não apenas da construtora mas também pelo mau uso da edificação e pela falta de manutenção frente aos indícios dos problemas. A consulta á empresas especializadas em diagnósticos de patologias e recuperação estrutural tem sido a melhor saída para quem tem dúvidas ou procura soluções eficazes. A Vassan Engenharia Ltda com sua equipe especializada encontra - se á disposição para atendê-los e dar o diagnóstico seguro indicando as intervenções adequadas para sua edificação. Não deixe de nos procurar. INFORMAÇÕES:
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Pintura revitaliza seu edifício A revitalização de um edifício hoje, está relacionada à valorização do mesmo, mudando assim o aspecto da edificação e embelezando os condomínios em nossa capital. Basta olhar ao seu redor para perceber que hoje em dia, tudo é feito em nome do bom gosto e da boa aparência como regem os critérios de nossa sociedade. Mas estas novas concepções arquitetônicas, não são um privilégio apenas de quem adquiri um imóvel ainda na planta, qualquer condomínio pode ter estas inovações a sua mão necessitando apenas de boa vontade para revitalizar o condomínio em que vive. Residir em um condomínio, não significa cuidar apenas das áreas internas do edifício, ou tratar do aspecto interno das áreas autônomas (apartamentos), zelar pela fachada de um edifício também é necessário. Assim como o Hall de entrada, é o cartão de visitas do condomínio, a área externa do edifício reflete e muito o zelo de seus moradores para com o seu lar, e ninguém um dia pensou em morar em um lugar cujo as paredes sejam elas internas ou externa estivessem ofuscadas pelo tempo, dando ao edifício um ar de abandono e desleixo. Quem um dia não passou pela frente de um prédio feio e marcado por infiltrações, fungos e sujeiras ocasionados pela ação do tempo e não pensou sozi-
nho ou comentou com a pessoa ao lado: Que prédio mais feio! Imagine morar em um lugar assim. Com base neste pensamento é que se sugere que, o edifício receba uma pintura sempre que se fizer necessária esta obra. Além de refletir o cuidado dos moradores com o edifício, a revitalização do imóvel através de reformas como a da pintura, mostram as pessoas de fora que ali existe um síndico atuante, que esta realmente trabalhando por melhorias no local passando principalmente uma impressão de organização coletiva e boa administração. Já com relação a custos, é possível que se encontre
empresas que ofereçam serviços de alta qualidade com um preço justo, já que a revitalização de edifícios tornou-se uma tendência, e por conseqüência surgiram empresas especializadas nestas obras oferecendo novas técnicas e produtos para a pintura e o acabamento de seu edifício. Pintar um edifício não implica ao condomínio apenas gastos, uma vez que, uma obra desta representa uma valorização de 15% a 20% do valor do imóvel. Podemos citar como opções para esta obra, a textura, o grafiato, o pastilhamento, o uso de cores vivas ou quem sabe uma miscelânea de estilos para as pessoas mais ousadas. Independente do gosto ou da opção de material, o que realmente deve ser levado em conta é que um edifício deve ser mantido sempre conservado, bem pintado, com seu acabamento em condições, devido principalmente a seu porte, e a representação que ele transmite as pessoas. Cuidar da aparência de seu edifício, é como cuidar da aparência de seu carro, quarto, apartamento, é passar para as pessoas a imagem de que ali residem ou trabalham pessoas caprichosas e de bom gosto, ou você prefere que os outros olhem para seu prédio e tenham aquela impressão de abandono e desleixo, que gera uma sensação de repúdio ao local? Sr.Síndico!!! Pense nisso.
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Revestimentos cerâmicos com problemas Certamente todos os condomínios hoje em dia, em maior ou menor escala, têm algum tipo de revestimento cerâmico, sejam estes azulejos, cerâmicas, porcelanatos, etc. É claro que junto com estes, alguns problemas são comuns e muito incidentes. . A qualidade e a durabilidade de uma superfície revestida de cerâmica estão forte e diretamente relacionadas a vários aspectos: 1. A qualidade do material utilizado; 2. A qualidade do planejamento; 3. A qualidade do assentamento; 4. A qualidade da manutenção do revestimento após o assentamento. Um defeito no revestimento cerâmico é normalmente o resultado de um ou mais erros, de negligências, omissões em relação à qualidade do material, seu planejamento, seu assentamento e como o revestimento será utilizado. Pode-se dizer que uma superfície cerâmica é considerada defeituosa quando perde sua característica estética e funcional, em outras palavras, quando a superfície não realiza mais a função decorativa do ambiente, ou perde uma ou mais de suas características mecânica, estabilidade e coesão, impermeabilidade e possibilidade de manutenção das condições de higiene. Considera-se que o defeito possa estar relacionado também ao tempo de uso. Considera-se perfeitamente normal que uma superfície cerâmica apresente desgaste após 10 ou 20 anos, por outro lado, o aparecimento de desgaste após 6 meses é, sem dúvida, um defeito. Os defeitos estéticos e funcionais são sérios quando alteram os propósitos fundamentais de uma superfície (impermeabilização, estética, facilidade de limpeza, etc.). Deve-se lembrar, porém, que, enquanto as características funcionais são essenciais e a sua falta leva invariavelmente a condições inaceitáveis, as características estéticas e sua depreciação, pos-
suem uma importância diferente, que varia de caso para caso, de um ambiente para outro. Em alguns casos a aparência do revestimento pode ser sacrificada, especialmente em ambientes onde a aparência não é de extrema importância. Isto, certamente não é o caso de ambientes de prestígio, tais como saguão de hotéis, salas de estar, recepções, etc... Para que se defina exatamente o que é um dano ou defeito, podemos citar dois exemplos. Primeiramente consideraremos a aparência, o aspecto estético, em relação a pinholes, pintas ou manchas. Para avaliar este tipo de defeito, é necessário considerar que uma superfície de um revestimento não é um prato ou copo, onde estas imperfeições seriam claramente visíveis a poucos centímetros e seriam um problema sério. O quê é importante para uma superfície cerâmica são os defeitos visíveis sob condições normais de uso, ou melhor, visíveis da distância mínima da altura de uma pessoa. Em segundo, consideraremos as características que uma superfície cerâmica tem, como por exemplo, a superfície da peça deve ser plana, respeitar um padrão de cor e todas as peças devem ter a mesma dimensão. Os problemas pré-existentes no sistema da edificação e assentamento refletem diretamente na peça cerâmica. Um bom exemplo disto são as movimentações exageradas de paredes e pisos na região de assentamento, ou infiltrações de umidade na mesma. O diagnóstico dos defeitos, em função da variedade das possíveis causas, nem sempre é tarefa fácil. O piso ou parede não é constituído apenas da peça, mas sim, de uma multi-camada complexa, formando um sistema composto por vários materiais, cujo comportamento e performance dependem de vários fatores como qualidade do material utilizado, critério de escolha, técnica de assentamento, etc.. Se ficar constatado que o defeito vem de características impróprias e inadequadas das peças, então a responsabilidade é do fabri-
cante. Se o problema for a má especificação do material, então, a responsabilidade é do profissional ou responsável pela especificação (resistência, rugosidade, dimensão, etc.). Se o problema é das juntas de assentamento, a responsabilidade é de quem planejou o assentamento. Se o problema é de assentamento das peças, a responsabilidade recai sobre o assentador destas. Às vêzes, o problema tem origem na má utilização e conservação da cerâmica, com utilização de material inadequado para limpeza, ou tráfego e/ou queda de materiais ou equipamentos pesados demais ou pontiagudos. Certamente é a partir da real causa do problema que se deve refletir sobre a estratégia ou terapia para a reforma, recuperação ou correção das imperfeições. Já é um padrão desta coluna de informações aos Síndicos e condôminos que se reitere a importância de utilização de profissionais e empresas devidamente registradas e regulares no Sistema CREACONFEA para a realização dos trabalhos, pois só assim haverá uma responsabilidade técnica real e a garantia efetiva dos serviços. Este artigo contou com o precioso auxílio de informações da empresa especializada no assunto: Eliane.
Eng. Civil Jefferson César Godoy Especialista em Perícias Técnicas pelo CEFET-PR. Especialista em Logística Empresarial pela PUC-PR. Diretor e Responsável Técnico da Fonte Segura Engenharia Civil Ltda. Fone: 3377-5980 – 9536-6656 Especializada em Manutenção de Condomínios engenharia@fonteseguraeng.com.br www.fonteseguraeng.com.br
Lei de convenção obrigam aos cuidados prediais Dando seguimento à parte anterior, deste tema, esclarecemos que muitos síndicos não imaginam que estão obrigados, pelas regras contidas nas convenções de condomínio, a fazer a MANUTENÇÃO (permanência daquilo que deve ser mantido em sua originalidade) e a CONSERVAÇÃO (diligência que deve ser tomada para que aquilo não se deteriore) das respectivas edificações. Por esse tipo de OMISSÃO, há milhares de prédios que estão com paredes, janelas, portas, sistemas elétricos e hidráulicos (água limpa e esgoto), escadas, elevadores, jardins, etc. em péssimo estado. É comum ver ferragens aparecendo no chão e nos tetos. Alertamos que essas situações denigrem as idoneidades dos síndicos e conselheiros, pois eles não tomam providências para os devidos reparos. Eles também são proprietários no condomínio, mas só vão perceber o péssimo estado de uso do condomínio quando suas unidades forem postas à venda. Os preços ofertados serão os mais baixos, pois os eventuais compradores terão que bancar os
consertos que já deveriam ter ocorrido anteriormente. Recomendamos que os síndicos e os conselheiros, primeiramente, LEIAM SUAS CONVENÇÕES CONDOMINIAIS e sigam as suas regras, impondo-as aos demais PROPRIETÁRIOS, os quais também têm o DEVER de custear as obras dos reparos ou reformas. Uma boa providência, e zelo, dos síndicos é o envio
aos condôminos de uma cópia das convenções de seus condomínios, inclusive aos novos proprietários, que não votam à favor das reformas, pois desconhecem as regras que devam cumprir. Além da convenção condomínio, há LEI MUNICIPAL que obriga a realização de pinturas dos prédios e das suas calçadas, periodicamente, pois a conservação e manutenção é um dever do munícipe, proprietário, por questão de saúde e segurança contra acidentes. Outra boa providência é a realização de assembleia geral para analisar e aprovar os reparos das partes danificadas pelas condições climáticas e poluentes, pelo desgaste nos usos normais e pelas quebras voluntárias ou involuntárias, nas partes comuns. Os prédios antigos, que estão sem reformas há muito tempo, geralmente são aqueles que, também, precisam modernizar suas convenções e regimentos internos, para que a administração condominial possa TER COMO VALORIZAR O PATRIMÔNIO DE CADA UM. Róberson Chrispim Valle – robersonvalle@globo.com - OAB nº 31.793.
Róberson Chrispim Valle – robersonvalle@globo.com OAB nº 31.793
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Cuidado com as cercas eletrificadas Acompanhamento de profissional habilitado é fundamental para evitar riscos A utilização de cercas eletrificadas nos perímetros dos imóveis é uma opção para quem busca proteção e segurança. Porém, é necessário que a população esteja alerta sobre perigos de uma instalação mal projetada e/ou instalada, e também sobre a necessidade de acompanhamento de profissional habilitado para a realização dos procedimentos. Alguns estados e cidades brasileiras já disciplinaram a instalação de cercas eletrificadas através de Lei. Em municípios que não possuem legislação específica sobre o assunto, muitos procedimentos são orientados pelas normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas e, na falta destas, conforme a norma internacional IEC 60335-2-76. O CREA-PR fiscaliza as empresas que atuam no ramo, exigindo o responsável técnico pela empresa. “É fundamental o acompanhamento de profissional habilitado. Aconselho a procurar um profissional da área de eletricidade que seja filiado ao CREA tanto para efetuar um projeto, quanto para a execução do mesmo. Além disso, é importante que seja recolhida uma ART - Anotação de Responsabilidade Técnica, o que já representa um contrato entre as partes envolvidas. A ART garante ao cliente que ele está receben-
do um equipamento seguro e que foi instalado adequadamente”, explica o engenheiro eletricista Mário Sérgio Camargo Bianchi. O choque provocado pela cerca elétrica é conhecido como choque moral, em que possui alta voltagem e baixa amperagem. Ou seja, os choques são pulsativos providos em correntes contínuas, que não queimam, não deixam marcas e não faz com que os animais e as pessoas que encostem ou segurem na cerca elétrica fiquem grudadas, por exemplo. Por isso, o engenheiro enfatiza a importância do acompanhamento, visto que os danos provocados por equipamentos não apropriados podem ser fatais. “Existem limites máximos de corrente que o corpo de um ser humano suporta. O sistema da cerca eletrificada é pulsante e a tensão fica entre oito e dez mil voltz, com uma corrente máxima 5,0 miliampéres (mA) e o tempo de 1,2 segundos. “Isso faz com que a descarga dê um tranco bem
desagradável, porém não é fatal. Agora é necessário ter cuidado com níveis acima de 30 mA, pois se a corrente alternada que possui uma frequência de rede de 60Hz entrar em frequência com o batimento cardíaco poderá provocar uma para cardíaca. Além disso, na alternada, os músculos se contraem e algumas pessoas não conseguem soltar do contato, onde facilmente a corrente sobe para níveis maiores, podendo chegar a morte”, reitera Bianchi. Dicas técnicas Para auxiliar os gestores públicos municipais quanto a necessidade de regulamentação para as cercas elétricas nos municípios, e a população quanto a importância da contratação de profissionais devidamente habilitados pelo CREAPR, que o engenheiro eletricista Cosme Damião Xavier desenvolveu o Caderno Técnico da Agenda Parlamentar denominado “Cercas Eletrificadas”. “Muitos acidentes têm ocorrido, inclusive com morte de pessoas e animais, em consequência da utilização de equipamentos não normalizados e sem certificação, muitas vezes de fabricação caseira, elaborados por pessoas sem qualificação e habilitação profissional, que desconhecem os riscos”, explica Xavier.
Jornalista responsável: Daniela Weber Licht – MTB 3791/15/15v - daniela@basicacomunicacoes.com.br / www.basicacomunicacoes.com.br
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O p i n i ã o
O buraco é mais em cima Há muito tempo que essa constatação me incomoda. Na verdade, quem leu meu primeiro livro (Marketing para Engenharia e Arquitetura) deve ter visto, já na primeira edição de 1998, no último capítulo, algo a respeito. O assunto foi abordado em todas as edições seguintes e nas últimas quatro (6ª, 7ª, 8ª e 9ª) de forma bastante explícita. Tem alguma coisa errada com essa afirmação de que o marketing é uma coisa capaz de solucionar os problemas mercadológicos dos engenheiros e arquitetos. O marketing não tem essa capacidade porque ele não consegue se aplicar a empresas sem que haja uma base na qual ele possa se sustentar. Essa base se chama Administração. Então o problema (ou a solução) não está no marketing. Está um pouco mais acima: na administração. As empresas de Engenharia e de Arquitetura são mal administradas. Os profissionais desconhecem aspectos primários das Teorias de Administração e das Teorias Organizacionais. Desconhecem Marx, Webber, Taylor, Fayol, Elton Mayo e as coisas que decorrem do que esses pensadores estudaram. Com isso, estamos administrando nossas empresas na base do chute. Com práticas gerenciais tiradas do senso comum, muitas vezes sem nenhum fundamento (o que explica os fracassos empresariais tão comuns). Não deixa de ser irônico o fato de que Taylor e Fayol, eram engenheiros e que a Administração, enquanto ciência aplicada, tenha nascido da engenharia. Os criadores abandonaram a própria criatura. As escolas de engenharia, de uma maneira geral, nunca deram suficiente atenção aos aspectos técnicos da administração empresarial nas atividades profissionais, por mais evidente que se torne a cada dia o fato de que as habilidades de relacionamento social são mais relevantes (determinantes) para o sucesso profissional do que as habilidades e conhecimentos técnicos (que são fatores mínimos obrigatórios e, portanto, commodities). A maioria dos cursos de Engenharia e de Arquitetura ainda jogam todas as fichas na capacitação técnica dos seus alunos. E eu não sou totalmente contrário a isso. Acho até que faz sentido. Afinal o curso é de Engenharia (ou Arquitetura) e não de Administração.
É razoável que o ensino se concentre em temas que digam respeito à Engenharia propriamente dita, ou seja, as questões técnicas, científicas e tecnológicas. O erro, na minha opinião está na visão de mundo que é transmitida pelas escolas aos seus alunos. Eles passam cinco anos recebendo, de forma objetiva ou subliminar, a informação de que o conhecimento das técnicas é condição necessária e suficiente para o sucesso profissional. Aí é que está o erro! O conhecimento da técnica (ser um bom engenheiro ou arquiteto, do ponto de vista técnico) é sim, condição necessária. Porém, não é condição suficiente. Longe disso. A história da Engenharia no Brasil está cheia de exemplos que demonstram isso. O mais eloqüente talvez seja o do engenheiro Emílio Baumgart, um gênio da Engenharia, considerado o pai do concreto armado no Brasil e que foi, entre 1920 e 1940, um dos maiores nomes do cálculo estrutural no mundo. Mas apesar dessa qualidade técnica inquestionável, a empresa que ele fundou, logo depois de se formar, faliu em menos de dois anos. O erro não está em não ensinar Administração aos estudantes de Engenharia. O erro está em não ensinar a eles que saber administrar é um pouco mais do que fundamental: é fator determinante do sucesso. Os estudantes de Engenharia chegam à Universidade com pouca ou nenhuma disposição/ paciência para qualquer disciplina que não seja matemática, física, química ou matérias de aplicação tecnológica. Eles precisam ser estimulados para dar atenção a esses assuntos. É função dos professores (ou antes, dos coordenadores dos cursos) fazê-los ver que conhecer história econômica, português, fundamentos de administração e contabilidade, noções gerais de direito e de economia não são apenas “perfumarias” do curso. São, antes, questões de vida ou morte (empresarialmente falando). Os diretores, coordenadores e professores dos cursos de Engenharia e Arquitetura precisam se dar conta de que não estão formando apenas engenheiros ou arquitetos. Estão formando pessoas que precisam estar aptas para realizar seus sonhos de progresso e felicidade. E este objetivo está muito além da Matemática, da Física e das disciplinas técnicas.
Ênio Padilha, engenheiro eletricista, consultor em Marketing para Engª, Arquitetura e Agronomia. Site: www.eniopadilha.com.br | E-mail: ep@eniopadilha.com.br
JURISPRUDÊNCIA DO CONDOMÍNIO* * Selecionadas pela advogada Pollyana Elizabethe Pissaia
BLOCO DE APARTAMENTOS SEM CONVENÇÃO QUE O INSTITUI NÃO POSSUI LEGITIMIDADE PARA A COBRANÇA DE TAXAS CONDOMINIAIS Apelação Cível - Ação de Cobrança - Condomínio Ausência de convenção que o institui - Ilegitimidade ativa configurada. O condomínio edilício se constitui pela convenção subscrita pelos titulares de, no mínimo, dois terços das frações ideais (art. 1.333 do Código Civil). Um simples bloco de apartamentos, sem convenção de condomínio própria, não tem legitimidade para o ajuizamento de ação de cobrança de taxas condominiais. (TJ/MG - Ap. Cível n. 1.0024.11.2761218/001- 13a. Câm. Cív. - Ac. unânime - Rel.: Des. José de Carvalho Barbosa - Fonte: DJ, 25.09.2015). Ementa publicada na Revista Bonijuris. *** DEFERIDA A JUSTIÇA GRATUITA A CONDOMÍNIO EDILÍCIO QUE PASSA POR DIFICULDADE FINANCEIRA Direito Processual Civil - Agravo de Instrumento Justiça Gratuita - Condomínio edilício - Prova de hipossuficiência - Existência - Deferimento - Recurso provido. - Se há prova de que o condomínio edilício está passando por dificuldades financeiras e não possui condições de arcar com as despesas do processo, no qual cobra taxa condominial, deve ser deferido o pedido de Justiça gratuita por ele formulado, conforme autoriza a súmula 481 do Superior Tribunal de Justiça. (TJ/MG - Ap. Cível n. 1.0000.15.050331-6/001 - 4a. Câm. Cív. - Ac. unânime - Rel.: Des. Moreira Diniz - Fonte: DJ, 25.09.2015). Ementa publicada na Revista Bonijuris. *** CONDOMÍNIO COM HIDRÔMETROS INDIVIDUAIS NÃO PODE COBRAR TARIFA MÍNIMA DE CADA UNIDADE RESIDENCIAL Apelação Cível - Ação declaratória com repetição de indébito - Condomínio - Critérios para o rateio de água - Edifício com hidrômetros individuais - Cobrança de tarifa mínima de cada unidade residencial, independentemente do consumo registrado no hidrômetro - Sistema de cobrança que gera o enriquecimento sem causa de alguns condôminos, na medida em que obriga os condôminos que consomem água abaixo do mínimo a concorrer para o pagamento devido pelos usuários que consomem água além do mínimo - Cobrança que deve ser efetuada de acordo com o consumo efetivo de cada unidade, por ser o critério mais justo e que prioriza o consumo consciente - Devolução dos valores cobrados a maior - Possibilidade - Vedação ao enriquecimento sem causa - Entendimento do artigo 884, caput, do Código Civil - Verbas da sucumbência redistribuídas - Recurso de apelação 1 prejudicado - Recurso de Apelação 2 Conhecido e parcialmente provido. (TJ/PR - Ap. Cível n. 1329220-1 - 9a. Câm. Cív. - Ac. unânime - Rel.: Des. Luiz Osório Moraes Panza - Fonte: DJ, 08.10.2015).
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A correta utilização da Garagem Um dos temas mais comentados e complexos nos condomínios é em relação às vagas de garagens. Para evitar divergências e conflitos entre moradores de um condomínio o tema deve ser claramente definido e respeitado por todos. Desde ao número de vagas disponíveis à distinção dos espaços, passando pelo aluguel a terceiros até as formas e prazos para realização de rodízios, tudo é potencial foco de problemas e discussões. Geralmente na aquisição de um imóvel já se estabelece à definição de qual (e quantas) vaga cabe para cada unidade. Portanto cada condômino tem o direito a uma ou mais vagas de garagem, segundo documento contratual de aquisição do imóvel. Mas há casos em que a escritura de compra e venda é omissa sobre esse ponto, outros casos a divisão ocorre nas primeiras assembléias e muitas vezes ainda por sorteio. Nos condomínios mais antigos a situação ainda é muito mais confusa e complicada. Porque as vagas são em menor número que os apartamentos. Muitos condôminos acreditam que com uma simples aprovação em assembléia, poderá ocorrer uma solução, principalmente quando se tratar de uma venda ou locação de garagem. Porém nossa legislação não disciplina a matéria desta forma. Para podermos entender melhor do assunto precisamos conhecer algumas definições. Bens Pertenças: são aquelas que não constituem parte integrante do principal, mas se destinam, de modo duradouro ao uso, ao serviço, ou ao aformase-
amento daqueles, nos termos do artigo 92 e 93 do Código Civil. Condomínio Edilício: é o imóvel constituído por edificações que possuem parte exclusiva e comum. Parte exclusiva: aquela que possui fração ideal próprio do condomínio entre as quais a lei destaca, os abrigos para veículos. Então toda garagem que possui fração ideal própria é uma parte exclusiva, sujeitado se as propriedades exclusivas, podendo ser alienada e gravada livremente por seus proprietários. Temos uma divisão entre as garagens com fração ideal própria - abrigos para veículos, e as garagens, puramente dita, que não possue fração ideal - sendo discriminada tanto no ato Constituitivo do Condomínio (Convenção Condominial), como na matrícula da unidade condominial. Constante do Registro de Imóveis, como na unidade que possui uma garagem cuja fração ideal é única. Portanto, a vaga de garagem não é tão primitiva quanto ao imóvel. As garagens se inserem no direito de propriedade e de convivência devendo ser tratadas como uma extensão da moradia de cada um, respeitando a todos, a fim de evitar problemas com os outros moradores. O condômino não pode fazer o que quer dentro da vaga de garagem, a não ser guardar seu veículo sempre estacionado dentro de demarcação e nunca em cima ou além dela, para não prejudicar as manobras dos vizinhos e nem causar batida no retrovisor lateral, ou pior, na lataria, fatos que comumente ocorrem. Portanto a definição de vagas deve constar
sempre na Convenção e no Regulamento Interno, que é a cartilha sobre as disciplinas do condomínio. Em caso de venda da vaga, independentemente da alienação da unidade a que corresponder, esta só pode ser transferida e incorporada à outra unidade residencial do mesmo, prédio. É o que determina a Lei do Condomínio, inclusive proibindo que a transferência da vaga seja feita à pessoa que não tenha o seu apartamento no condomínio. Quanto a empréstimo ou aluguel à pessoa estranha ao condomínio, só poderá ser feito se a Convenção permitir. Os espaços dos boxes da garagem são destinadas exclusivamente para o estacionamento dos veículos. Os proprietários da vaga não podem utilizá-las para depositar nela pneus, carrinho de feira, móvel e outros utensílios e mesmo brinquedos de crianças, como também nem circular pela garagem. O mesmo se diga da circulação de bicicletas. É recomendável que bicicletas e motocicletas tenham área e próprias na garagem para seu estacionamento.É importante não se permitir o estacionamento nas alas de entrada e saída da garagem, dificultando e mesmo impedindo a circulação dos usuários da garagem. Enfim, em todas as situações aceitáveis ou proibidas que apresentam a vaga na garagem, o proprietário deve utilizá-la bem, dentro do seu direito que tem limite no direito do outro. O EDITOR
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A vida condominial e as suas relações com seus subordinados A vida condominial é constituída de relações de pessoas, são inúmeras personalidades diferentes convivendo muito próximos, dividindo espaços em comum. Portanto é importante que se tenha boa relação entre as mesmas, tolerância e o bom senso. O condomínio é um espaço que tem que ser compartilhado, e que não dá para fazer o quer ser quer. O grande problema encontrado dentro dos condomínios é a falta de comunicação. A falta de hierarquia gera conflitos entre síndico e conselho consultivo, entre síndico e moradores, síndico com os funcionários, condôminos e funcionários etc. È como se fosse um telefone sem fio, em que todos chegam a conclusões errôneas. O condomínio é uma propriedade com mais de um dono e para ter um local aprazível e aconchegante é necessário contar com uma administração sensata e responsável além de contar com uma Convenção bem elaborada. A experiência na área condominial tem demonstrado que os incidentes e os atritos originam-se das seguintes causas. 1- ausência leal ou convencional de definição das atribuições dos funcionários, principalmente o zelador; 2- incompreensão ou desorientação do condômino no curso de tais relações, principalmente nos momentos críticos, em razão da inexistência de regras expressas. 3- alterada compreensão do zelador que, ou se inclina à omissão, ou vai pelos excessos na linguagem ou nas atitudes, ignorando que a sua exata posição fundamental é a de servidor de todos os con-
dôminos, embora subordinado ao sindico que administra. Sendo assim, é importante que as restrições previstas pela Convenção seja examinada pelo zelador, garantindo assim o bem estar de todos. A lei não cuidou da figura do zelador. Na maioria das vezes, a convenção de condomínio,
esclarece que o zelador é subordinado ao sindico e cabe a ele diversas e complexas tarefas. Em sendo o zelador empregado do condomínio e pessoa de confiança do sindico, tem autoridade para advertir os condôminos em caso de desrespeito às normas disciplinares do edifício. Por certo, o zelador tem a sua autoridade, mas não a de um gestor. Não pode encarnar a figura do síndico, na ausência deste, como muitos de forma errada pensam e agem. Mas também não é figura decorativa ou passiva. Sua posição regulamentar no mecanismo condominial é de responsabilidade e, cabe a ele impor ordem e paz no condominio. É a ponte entre moradores e a administração. Seu papel e vigiar o condomínio, e não criar laços de amizade no relacionamento com os condôminos, Tão pouco a zeladoria de um condomínio não pode ficar à mercê do gênio, do temperamento e as tendência de seu titular em aberto confronto com o gênio, o temperamento e as tendências de cada condômino. Já está comprovado que o síndico e sua autoridade são insuficientes para o entrosamento de tais relações. O entrosamento não se consegue com simples impulsos pessoais em situações concretas, mas com estabelecimento de normas. Somente estas evitarão ou poderão reduzir as vissitudes , os atritos e, capazes de abrir caminho para outras conseqüências imprevisíveis ou perigosas. As normas devem ser claras e simples, oferecendo vantagem a todos, há aqueles que têm interesse na manutenção do conceito do seu condomínio. O Editor
A importância da seleção de pessoal em condomínios A crescente exigência do mercado de trabalho impõe a busca de candidatos que melhor possam cumprir as tarefas dos cargos a serem ocupados, bem como contribuir para que a organização atinja seu objetivo. Portanto um trabalho profissional de contratação de funcionários começa pelo processo de seleção. O objetivo desse processo é identificar e selecionar o candidato com as melhores habilidades e conhecimento, isto é que melhor se enquadram no perfil determinado para desempenhar determinada tarefa. A prática comum de classificar candidatos por características pessoais consideradas necessárias para um bom desempenho no cargo, usualmente valoriza causas internas, mais do que ambientais, como determinantes de comportamento Os condomínios não fogem a regra. Hoje a contratação de funcionários a condomínios não basta as melhores referências, a apresentação da carteira de trabalho e a pesquisa de atestado de antecedentes criminais. A seleção de pessoal em condomínios é séria e realizada por profissionais habilitados, onde o selecionador utiliza diversos instrumentos de medida para prever o comportamento do candidato no ambiente de trabalho. Existem várias formas de se prever o desempenho do candidato, mas o primeiro passo a ser observado é o currículo do candidato, onde é analisado a
estabilidade nos empregos anteriores. Geralmente é selecionado o candidato estável, isto é aquele que tenha trabalhado no mínimo dois anos em cada emprego. O segundo passo é a entrevista, onde são colhidas informações a respeito da história passada do candidato. O terceiro passo o candidato passa por testes de: aptidão, habilidades e personalidade. Esses testes permitem colher do candidato informações fortes, que, quando relacionados a entrevistas e a outros instrumentos de avaliação, poderá como, por exemplo, revelar conflitos e interesses gerais do individuo.
Com esses instrumentos será possível perceber também outras características fortes da pessoa, como insegurança, ansiedade, retraimento ou dependência. Poderá ser revelado também nestes testes comprometimento mais sério, como um traço patológico de personalidade. Após todas as análises, o condomínio terá o candidato com comportamento correto para assumir o cargo, também é recomendado que o candidato deverá passar por um treinamento eficiente. Raros são os condomínios que têm por escrito regras básicas para o grupo. Orientações elementares como chamar todos os moradores por senhor e senhora, possuir boa postura corporal esses são alguns exemplos. Ter essas orientações por escrito ajudará os funcionários a seguirem normas e inclusive a se defenderem no caso de cobranças por parte dos condôminos. Pessoas motivadas apresentam uma enorme aptidão para o desenvolvimento, que é potencial para aprender novas habilidades, obter novos conhecimentos, modificar atitudes, comportamentos e liberar sua criatividade. Recomendamos que o candidato também deverá estar informado de seus direitos e deveres dentro do condomínio, como datas de pagamento, dias de folga etc... Portanto, o condomínio deverá obedecer a uma série de procedimentos para admissão prevista na legislação exigente. O Editor
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Cuidados na administração do condomínio Muitas vezes, os síndicos pagam um preço carro pela displicência com que tratam as contas e documentos do condomínio, tratar o condomínio como se fosse sua casa, é talvez um dos maiores erros cometidos pelo síndico, que na maioria das vezes, de boa fé, acaba cometendo atos que podem lhe trazer grandes aborrecimentos. Visando auxiliá-los neste aspecto, vamos abordar nesta coluna, alguns cuidados que devemos tomar em nosso dia a dia. Trato com os condôminos e com os recursos do condomínio. Começando pelo envolvimento emocional que temos com os moradores, pois como seres humanos que somos, criamos ao longo da convivência laços emocionais positivos e negativos com nossos vizinhos, até aqui, nenhum problema, pois isto é natural, ocorre que, quando estamos investidos da função de síndico, temos a obrigação de deixar de lado estes vínculos, ou seja, não importa se o condômino que estamos atendendo é nosso melhor amigo ou um condômino problema, o que importa é, se segundo as regras do condomínio, (convenção, regulamento interno e código civil) aquela reclamação ou reivindicação é procedente. Nesta hora, aplicar com isonomia as regras do condomínio, é sem dúvida, a melhor maneira de evitar constrangimentos e problemas judiciais. Na mesa linha, estão às contratações e compras efetuadas pelo síndico, mais uma vez, temos que deixar de lado nossas conveniências pessoais e optar pelo melhor para a coletividade, então, compras sem orçamentos prévios, despesas sem a comprovação por documento fiscal (lembramos que orçamentos, pedidos, recibos, e documentos sem valor fiscal não tem amparo jurídico) contratação de amigos e parentes, contratação de prestadores de serviços que não atendam às exigências legais, devem ser evitadas, pois a responsabilidade do síndico nestas contratações é ilimitada. CONSELHOS FISCAL E DELIBERATIVO Os conselhos fiscal e deliberativo são fundamen-
tais para a boa administração do condomínio e para o bom andamento dos trabalhos do síndico, pois é neles que o síndico encontra respaldo para decisões cotidianas e obtém às impressões que sua administração esta causando no grupo como um todo. Um bom Conselho Fiscal, funciona como uma fonte de credibilidade para o síndico, pois dão respaldo às contas apresentadas e divulgam a inexistência de falhas, erros ou má fé. Já o Conselho Deliberativo, garante uma melhor aceitação por parte da coletividade, das decisões controversas do dia a dia, isentando o síndico do caráter pessoal na tomada das decisões. Concluindo, com conselhos deliberativo e fiscal atuantes e representativos de todo o grupo o síndico evita a desconfiança em relação as suas contas e dá maior confiabilidade à sua atuação. TREINAMENTO DE NOSSOS COLABORADORES Outro ponto crítico, é o treinamento dos colaboradores, pois de nada adianta ter credibilidade, confiabilidade, ser competente, mais contar com colaboradores despreparados e mal orientados, afinal, são eles que fazem a ponte de ligação entre o síndico e o condômino, então, treinar seus colaboradores, ensinarlhes as regras do condomínio, dar-lhes uma noção mínima da legislação pertinente a convivência comum e explicar a responsabilidade envolvida na execução de seus trabalhos, evitará com certeza um grande número de reclamações e atendimentos. CONDUÇÃO DE ASSEMBLÉIAS As assembléias são sem dúvida, um momento crítico na vida do síndico, pois esta é a hora da verdade, onde receberemos as críticas construtivas ou não de nosso trabalho, porém, basta seguir a Lei, a convenção e o regulamento interno, que a assembléia transcorrerá tranqüilamente. Devemos dar uma atenção especial ao Edital de Convocação, verificando em nossa convenção qual o quorum mínimo para iniciar a assembléia em primeira convocação, quanto tempo deve transcorrer entre a primeira e segunda convocação, com qual antecedên-
cia deve ser entregue o edital aos moradores, entregá-los com recibo, a fim de evitar a alegação do desconhecimento da realização e do conteúdo da assembléia e se há a necessidade da publicação do edital. No Edital, deve conter a pauta do dia (assuntos a serem tratados), o horário e o local da realização da assembléia. Seja pontual iniciando a assembléia na hora exata, busque ser objetivo, não volte a tratar de assuntos já deliberados e principalmente não deixe que assuntos que não constem da pauta entrem em discussão, alegue que os mesmos devem ser tratados em outra ocasião, ou ao final da assembléia, porém, sem poder de decisão. Imponha a sua autoridade, pois nesta hora, você é o representante eleito por eles para conduzir de maneira segura a reunião. Se entre os assuntos a serem tratados estiver a prestação de contas, prestigie o conselho fiscal, deixe que eles exponham suas opiniões sobre as suas contas, isto trará maior tranqüilidade para a aprovação das mesmas. Caso o assunto verse, sobre problemas disciplinares ou de convivência, faça uma introdução ao assunto e deixe que o conselho deliberativo explane suas impressões isto facilitará a aceitação das sanções que venham a ser impostas. RECLAMAÇÕES ENTRE CONDÔMINOS Formalize tudo, esta é a regra, só aceite reclamações por escrito e assinadas, com isto só chegará ao seu conhecimento as situações realmente relevantes, garanta o sigilo ao reclamante, notifique o reclamado por escrito e contra recibo de entrega mencione o fato e a sanção cabível, porém preserve o reclamante. ****** Seguindo estes cuidados mínimos, mantendo uma postura ética e profissional, mais principalmente respeitando os direitos e cobrando as obrigações dos condôminos, ser síndico torna-se uma missão possível. Rodney Pazello ECP - Auditoria, Contabilidade & Tributos
Condômino empregador e o I.R. - II Na edição anterior, deste artigo, ressaltamos que o condômino, pessoa física, também exerce a função social de empregador e por isso merece receber o tratamento declarado no art. 145, parágrafo 1º, da Constituição Federal, que diz: “§ 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica contribuinte, facultado à administração tributádo contribuinte ria, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.” Por esse lado, o imposto de renda que tem o te CARÁTER PESSOAL, deverá ser graduado em função da capacidade econômica do contribuinte. Aí está a necessidade de que os nossos DEPUTADOS FEDERAIS revejam essa situação. A capacidade econômica do condômino fica diretamente afetada
nos impostos que ele tem que contribuir sobre o seu próprio salário e sobre o salário de seu empregado, assumindo os encargos como DUPLO CONTRIBUINTE (contribuinte fiscal como pessoa física, das suas rendas; e contribuinte fiscal, como empregador, do salario que paga ao seu contratado), lembrando que a contribuição previdenciária hoje fica com a RECEITA FEDERAL. É peso demais na capacidade econômica do “contribuinte condômino, empregador”. É ainda irônico, pois o imposto de renda que se contribui É SOBRE O SALÁRIO PERCEBIDO e o imposto que se recolhe como empregador) é sobre o PAGAMENTO DE SALÁRIO. Portanto, HÁ UM TRATAMENTO DESIGUAL entre o “empregador pessoa física” e o “empregador pessoa jurídica”, o que é vedado pela Constituição Federal. O art. 150, da Constituição, veda à União (inciso II : instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente equivalente, proibida qualquer distinção
em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;). Como empregador, em situação se vê, o condômino é empregador equivalente à empresa, empregadora empregadora. A saída que os NOSSOS DEPUTADOS FEDERAIS precisam tomar está nos dizeres do parágrafo 6º, do art. 150, da Constituição Federal, que diz: “ Qualquer subsídio ou isenção isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específifederal, estadual ou municipal, que regule excluca, federal sivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. ”. Os reclamos dos condôminos empregadores são justos e devem ser atendidos, com muita urgência.
Róberson Chrispim Valle – robersonvalle@globo.com OAB nº 31.793, especialista em condomínios
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Cuidado com a mão de obra
Com a expansão cada vez maior no mercado da construção civil, tem dado a oportunidade de aparecimento de muitas empresas, mas que, em grande parte, não possuem qualificação para a execução dos serviços. O ditado “o barato sai caro”, aplica-se adequadamente a esses casos, pois o cliente (condomínio) acaba enfrentado outros problemas, como o não comprimento dos prazos estabelecidos para a conclusão das obras, a utilização de materiais de inferior qualidade, pessoas não habilitadas para o trabalho, além, é claro, do desperdício do dinheiro, pois invariavelmente terá que refazer todo o serviço. Uma das reclamações mais constantes é quanto os valores inicialmente combinados e que no decorrer da execução da obra vai aumentando o que gera problemas quanto ao orçamento aprovado pelo Conselho. Outra forma muito comum de extorsão praticada por essas “empresas” é o pedido de antecipação do pagamento para a compra de material e depois somem sem ao menos concluir a obra. Prevenir-se contra esses aventureiros é a melhor forma de impedir que continuem lesando os condomínios, pois só uma empresa com a participação efetiva de um profissional, faz com que sua obra seja construída dentro das Normas Técnicas e do código de Posturas do Município. Por isso, é recomendável que ao contratar uma empresa para realizar obras em seu condomínio, certificar-se que, tanto a empresa como os profissionais que dela fazem parte, estejam habilitados perante o CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), fatores que são a garantia e a qualidade para a sua obra. Em sua próxima obra ou reforma, contrate um profissional Habilitado.
CUIDADOS AO INICIAR UMA OBRA Cuidados a serem observados na contratação da empresa prestadora de serviços de engenharia... 1) Registro no CREA: É comum encontrar empresas “de engenharia” que não possuem um responsável técnico efetivo em seu quadro funcional, ou nem mesmo o proprietário possue tal habilitação. Normalmente estas empresas terceirizam a responsabilidade técnica quando há tal exigência por parte do contratante. Além de responsável técnico, é muito importante que se contrate apenas empresas que estejam registradas no CREA/RS como pessoa jurídica, exigindo das mesmas a certidão que comprova tal situação. Isso evidencia a habilitação da empresa para execução de serviços de engenharia. 2) Mão-de-Obra: Deve-se ter cuidado especial quanto ao vínculo da empresa contratada com os profissionais que ela designa para atuar no condomínio. Muitas vezes, para isentar-se de obrigações trabalhistas e/ ou fiscais, algumas empresas terceirizam os serviços com empreiteiros que, eventualmente, não tem registro de pessoa jurídica. É fundamental que os profissionais tenham um vínculo formal com a empresa contratada, a fim de que o condomínio possa isentar-se de possíveis demandas decorrentes das relações de trabalho. 3) Referências: Juntamente com suas propostas, normalmente as empresas apresentam listas de condomínios onde já prestaram serviços; é extremamente importante que o síndico ou representante do condomínio confirme estas informações conversando com as pessoas indicadas na lista e, principalmente, visitando as obras relacionadas. Com isso, será possível medir a qualidade do trabalho executado, saber se a empresa cumpriu com o prometido, prestou assistência após a obra se necessário, etc. 4) Equipamentos: Todo o trabalho de engenharia
exige a utilização de ferramentas e equipamentos apropriados. Principalmente para execução de trabalhos em fachadas, o condomínio deve exigir a utilização de equipamentos que atendam os requisitos da Norma NR 18 – ABNT. Para utilização de andaimes suspensos, por exemplo, a empresa deve apresentar a ART-CREA/RS e o laudo referente a sua montagem, comprovando que o mesmo possue as dimensões permitidas, tem os dispositivos de segurança apropriados, como trava-quedas, etc. Deve ser verificada, também a disponibilidade de equipamentos de proteção individual para todos os profissionais em atividade no condomínio. Independentemente dos dispositivos de segurança existentes nos andaimes suspensos, o profissional que trabalha neste equipamento deve estar equipado com sistema individual de proteção, com cintos de segurança, trava-quedas, etc. 5) Técnicas e Materiais: Quando o condomínio contrata um serviço de engenharia, deve preocuparse com a técnica e os materiais a serem empregados para a execução do mesmo. Se possível, antes de solicitar os orçamentos, deve ser elaborado um memorial descritivo dos serviços, onde estas técnicas e materiais estejam bem definidos. Com este procedimento, os orçamentos serão padronizados, facilitando a escolha da empresa e também a fiscalização da obra durante sua execução. Uma boa dica, neste caso, é que se identifique, entre os condôminos, algum que tenha conhecimentos na área de engenharia para integrar uma comissão e elaborar um bom memorial descritivo. A qualidade dos materiais a serem empregados em uma obra são determinantes para um bom resultado. O condomínio deve definir os fabricantes e os produtos que serão utilizados, além de analisar os fornecedores do mesmo. O EDITOR
Hora de decorarmos nosso condomínio
Mais um ano está chegando ao seu final, onde começam as correrias para a preparação da chegada do Natal. Época de Luz, alegria, onde o calor humano reina com abraços, cumprimentos e reencontros, pois o espírito natalino cativa a todos. Muitas histórias e lendas são contadas, em referência à ornamentação do Natal. As primeiras referências vêm do século XVI, quando na antiga Strasboug, Alemanha (hoje Alsasia, território francês), as famílias tinham por hábito de enfeitar pequenas árvores com flores de papel colorido, frutas e doces. A bonita tradição foi-se espalhando pelas regiões vizinhas e pelo mundo, independente de religião ou credo. No Brasil é tradição, por mais simples que seja, a ornamentação. Ela está presente em todo lugar nos lares, escritórios, ruas, hospitais e também nos condomínios. É nessa época natalina que se vê as ornamentações mais lindas. As árvores de Natal são coloridas, cheias de bolas reluzentes, enfeites brilhantes, ou simplesmente enfeitadas com bolas pequenas de algodão esteticamente colocado, tudo para
evocar o espírito de Natal, mas que constante em sua simples presença. Nos condomínios, a ornamentação também existe. O síndico precisa preocupar-se com os tipos de enfeites que serão utilizados, pois o condomínio precisa ter pelo menos uma árvore no saguão de entrada. Alguns moradores se empenham na montagem das decorações e chegam a participar de concursos para escolha da melhor decoração. Os prédios além de iluminar as fachadas, enfeitam suas partes internas e externas, como por exemplo: os jardins e hall de entrada. Hoje existem iluminações diversas, da mais simples até as mais sofisticadas. Os Pisca-piscas de todo os tipos, coloridos e frost (branco fosco), cortinas frost (cordões e mangueiras). Os iluminários então possui vários formatos (árvores, estrelas, trenós, papai Noel, mamãe Noel) enfim uma infinidade. Algumas decorações chegam a utilizar máquina de neve artificial para deixar a decoração mais clima mais natalino. Enfim todos querem enfeitar seus empreendimentos para deixar o clima natalino e aproveitarmos essa
época maravilhosa. É o momento da energia reinante entre os “seres” para uma onda intensa de muita paz comemorarmos a vinda de Jesus menino recebendo a sublime benção da luz que Ele nos traz. Antes de iniciar a decoração do condomínio o síndico deve tomar alguns cuidados, tais como: - Contratar uma empresa especializada para fazer uma revisão no sistema elétrico para que não haja sobrecarga nas instalações e conseqüentemente levar a um incêndio; - Os enfeites de jardim precisam ser mais resistentes à exposição do tempo. - Instalações elétricas devem ser compatíveis com o acréscimo da carga elétrica do edifício. - Cuidado com as tomadas para que não tenha outros aparelhos ligados a mesma; Por isso é bom contratar um profissional para colocação dos enfeites. Este saberá utilizar os pontos e fixação, onde a fiação e as lâmpadas devem ficar presas, evitando que fiquem ao alcance das pessoas, especialmente das crianças. O Editor
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