Jornal Jardim das Graças - junho 2021

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Colombo, junho.2021 - Ano I - Edição 001

Sua rua possuí iluminação publica precária?

DESCASO TOTAL Ponte do Jardim das Graças ao Jardim Aurora espera há 20 anos por solução Pág. 05

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Avaliação do prefeito Hélder Lazarotto

FATO DA FOTO Os vereadores Nivaldo JNP e Prof. Roger se comprometeram com Associação do Jardim das Graças e com a Comunidade para solucionar o problema da via principal da rua Ângelo Falavinha Dalprá, obra abandonada pela gestão passada, essa visita foi em fevereiro e até agora nada foi feito de concreto. A via principal continua abandonada Pág. 07

Conheça o Club Red Sea Pág. 08

VIZINHANÇA Chácara Urbana traz transtorno a população Pág. 05

Mês dos namorados Dona Vera e seu Antônio, amor eterno Pág. 06

Educação de Colombo nas lentes sindicais Pág. 03


JORNAL JARDIM DAS GRAÇAS - EDIÇÃO 01 – JUNHO DE 2021

2 A força do jornalismo comunitário

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Jornal do Jardim das Graças entra em circulação neste dia 1° de julho, com o objetivo de trazer para a mídia de Colombo, as informações atuais da cidade de Colombo e a missão de colocar os fatos e a luta dos moradores do nosso bairro e seu dia a dia em destaque. A necessidade da criação do jornal impresso deve-se, ao fato da rapidez e grande massificação daquilo que as redes sociais publicam, uma vez que, não há tempo para uma maior reflexão sobre a veracidade das informações publicadas. No jornal impresso a notícia e sua análise têm o poder de situar o leitor dentro da realidade do fato. Hoje no Brasil, o jornalismo comunitário é uma das grandes forças da imprensa, uma vez que, nasce e cresce dentro da própria comunidade e não há como dissociar o cidadão da comunicação, pois não há separação entre ele e seu bairro. Na grande mídia os fatos são selecionados e nem sempre, ou quase sempre, só são divulgados notícias de editorial policial, ou algo de relevância e de interesse do poder publico. Não temos em Colombo, uma imprensa livre e que não sirva de porta voz da prefeitura ou da Câmara Municipal. Nossa intenção é ser comunitário na essência e vamos iniciar uma nova história dentro da imprensa de Colombo. Não vamos tratar a notícia a partir da perspectiva dos políticos e da sociedade dominante e sim, a partir da perspectiva da comunidade. Vamos cobrar e fazer valer as nossas reivindicações. Além do jornal impresso, estaremos nas redes sociais, sempre buscando com honestidade honrar nosso compromisso de fazer da informação a nossa resistência.

REFLEXÕES SOBRE A PANDEMIA-COVID-19

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uito se tem falado sobre o impacto da Pandemia em decorrência ao Coronavírus, impacto este que atingiu todo contexto Social, Pessoal, Profissional e principalmente o Emocional da população em geral. A incerteza que emana de um vírus potente nos deixa impotentes diante da vida, carregando um passado de dor para um futuro ainda impreciso, devido a um trauma social, quase que irreparável. Toda essa complexidade do Covid-19, revela-nos uma série de emoções, sentimentos, sensações, dando espaço ao medo, angustia, tristeza, ansiedade, depressão, insônia, efeitos colaterais desta trágica doença, efeitos esses que nos tira o horizonte. Segundo BARROS(2020) em sua pesquisa demonstra que 45.161 brasileiros respondentes, verificou-se que, durante a pandemia, 40,4% se sentiram frequentemente tristes ou deprimidos, e 52,6% frequentemente ansiosos ou nervosos; 43,5% relataram início de problemas de sono, e 48,0% problema de sono Tristeza, nervosismo frequentes e alterações do sono estiveram mais presentes entre adultos jovens, mulheres e pessoas com antecedente de depressão. Pensando nesses números significativos, podemos observar que não há quem não tenha vivenciado algum efeito, cada

um de nós, de alguma forma, foi contagiado pelo vírus, seja direta ou indiretamente, isolando nossas particularidades, bloqueando nosso convívio Familiar , Social, Profissional/Escolar. Uma forma de lidar com este momento é encontrar oportunidades em uma visão além do adoecimento, ressignificar o luto, compreender que é normal se sentir triste, assustado e/ou menos produtivo que o habitual nesse momento. Onde deprimir antes de uma patologia é um fenômeno universal que nos permite refletir sobre nós mesmos, devemos nos preocupar quando o deprimir se intensifica e não é elaborado,

se torna patológico, aí sim devemos buscar ajuda, e não há nada de errado em buscar auxilio, faz parte de um processo Autoconhecimento e cura, de voltarmos a olhar para nós mesmos e para o mundo. Apesar dos pesares desta Pandemia, ela nos faz refletir sobre nosso contexto, sobre o ritmo das nossas vidas, nos valores sociais, no cuidado com o outro e com nós mesmos, um exercício que antes , devido a automatização da vida, não costumávamos realizar. É tempo de pausa! O que quero transferir, a partir desta reflexão, é que possamos escolher maneiras de sublimação a fim de transformarmos a dor em algo menos difícil, cada um no seu tempo, com seu jeito, sua subjetividade, ajudando quem precisa, tendo mais empatia, solidariedade, esses pequenos comportamentos altera o presente e se o presente muda o futuro também muda. Sabemos que o desafio não vai terminar imediatamente, precisamos de paciência, precisamos um dos outros, para juntos curarmos a ferida. “O sofrimento precisa ser superado, e o único meio de superá-lo é suportando-o.” Carl Gustav Jung Tami Fagundes GraneiroCRP-08/22177 Psicóloga Clínica Junguiana e Analista de RH.

Referência:BARROS, Marilisa Berti de Azevedo et al . Relato de tristeza/depressão, nervosismo/ansiedade e problemas de sono na população adulta brasileira durante a pandemia de COVID19. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília , v. 29, n. 4, e2020427, set. 2020 . Disponível em <http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S167949742020000400021&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 18 maio 2021. Epub 20-Ago-2020. http://dx.doi.org/10.1590/s1679-49742020000400018.

A importância da Fono para fala das crianças Sabemos que cada criança é única e tem seu ritmo de desenvolvimento, contudo alguns parâmetros podem auxiliar os papais e mamães a identificarem a necessidade de levar à uma Fono. Se o seu filho tem 1 ano, ele já deve falar as primeiras palavras e imitar ações de outras pessoas. Se o seu filho tem 1 ano e 6 meses, ele já deve ter o domínio de 20 palavras e já solicitar coisas e objetos por

EXPEDIENTE JORNAL JARDIM DAS GRAÇAS Rua das Macieiras, 273 CEP 83407-460 – Jardim das Graças Telefone: (41) 98478-4894 e-mail: jornaljardimdasgracascolombo@gmail.com https://www.facebook.com/Jornal-Jardim-das-Graças Ficha Técnica Editor Chefe: Ademar Pereira da Costa DRT 0011747/PR Circulação Mensal Colaboração: Elias Glácio Revisão: Andressa de Mattos Viana Costa Diagramação e Impressão: Editora Exceuni - 3657-2864 | 99983-3933 As matérias assinadas não representam necessariamente a opinião desse jornal.

meio de palavras. Se o seu filho tem 3 anos, já é possível entender tudo que ele fala e já conhece as cores também. É muito importante avaliar e acompanhar a fala das crianças desde pequenas, pois há qualquer sinal de alteração, se avaliada e comprovada à necessidade de um atendimento fonoaudiológico, o quanto antes for à intervenção melhores e mais rápido serão os resultados.

Em minha prática fonoaudiológica muitas vezes escutei papais e mamães relatarem “minha sogra disse que meu marido também falou tarde”, ou “minha mãe falou que eu demorei a falar”, isso tem relação direta a dois fatores: primeiro a fonoaudiologia existe à apenas 40 anos no Brasil; segundo há poucos profissionais, sendo assim essa pode ser a causa dos mesmos não terem passado

por um atendimento para auxiliar nesse período de aquisição de linguagem. Diante dessas informações se você identificou, ficou com dúvida, ou lembrou-se de alguém que esteja com alterações na sua fala, agende uma pré-avaliação no Dia de Fono, através do telefone (41) 99122-4196. Teremos o prazer de atendê-los. Daiane da Silva Santos - CRFa 3 – 10678 fonodaiane.santos@gmail.com


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Relação professor x aluno na pandemia

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iante desse novo cenário que estamos vivendo, surgiu um novo modelo de aula e de relacionamento entre professor x aluno: o modelo virtual. Este modelo tornou-se necessário e a adaptação dos profissionais da educação (professores), foi essencial para que dentro deste novo molde, fosse possível dar continuidade a um processo de ensinoaprendizagem com a máxima qualidade possível. Este momento pandêmico se tornou um grande desafio para os professores, pois os docentes tiveram que se adequar a uma nova rotina, a um novo método, criar aulas virtuais e remotas usando recursos digitais que até então eram pouco utilizados e explorados. Posto isto, é preciso compreender, que ser professor em tempos de pandemia é algo muito novo, onde muitos questionamentos e muitas dúvidas surgem e ainda poderão surgir. Sobretudo, devemos ter a consciência que se de um lado temos os professores esgotados pelo excesso de tarefas ou ainda preocupados em como minimizar o prejuízo causado na aprendizagem, devido à situação pandêmica, do outro lado, estão os alunos com saudade dos amigos, ansiosos para voltar à escola e poder interagir com colegas e professores. Deste modo, neste momento se faz necessário apoiar este novo formato de acesso ao conhecimento, valorizando o desenvolvimento destas aulas remotas, bem como, o novo formato de relacionamento professor x aluno. Este novo procedimento educacional tem como objetivo, contribuir com o processo de aprendizado, minimizando os prejuízos educacionais na aprendizagem, enriquecer o desenvolvimento da autonomia e do conhecimento, colaborando para a formação de cidadãos críticos e reflexivos perante as circunstâncias do cotidiano. Logo, a combinação do uso da tecnologia, juntamente com a presença virtual do professor, instigará o aluno a assumir uma posição mais ativa e comprometida com a busca e com a construção do conhecimento. Sendo assim, professores e alunos estarão interligados na construção de saberes e de aprendizagens, através de relações interativas, mesmo que seja necessário recorrer aos recursos tecnológicos de comunicação, visto que, em tempos de distanciamento, essa é uma possibilidade de manter a proximidade e tornouse essencial para manter contatos e reforçar a construção do aprendizado. Enfim, é preciso acreditar no poder da educação, pois, “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.(FREIRE, 2003, p. 47). Professora Andressa de Mattos Viana Costa Funcionária Publica / Professora da Rede Municipal de Ensino de Colombo. Graduada em Pedagogia / Especialista em Psicologia do Desenvolvimento da aprendizagem / Especialista em Arte, Terapia e Educação e Especialista em Formação de Professores Tutores. Mestre em Educação.

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UM BALANÇO ATUAL DA EDUCAÇÃO COLOMBENSE NAS LENTES SINDICAIS!

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ivemos um momento histórico, atípico devido ao cenário causado pela pandemia da Covid 19, que continua assombrando os quatro cantos do mundo com recordes e recordes de mortes, contágio e disseminação do vírus maldito e cruel. Contudo, a esperança renasceu com o início da vacinação da população e recentemente com a inclusão dos trabalhadores (as) em educação como grupo prioritário. Com um governo federal “negacionista”, que dificultou a compra das vacinas retardando o processo de imunização da população e especificamente dos trabalhadores (as) em educação, Colombo sofreu e sofre as consequências desse “desgoverno”. Nesse contexto, Colombo iniciou o ano de 2021, com a perspectiva de MUDANÇA, com o slogan “MUDA COLOMBO” e as “PESSOAS EM PRIMEIRO LUGAR”. Com essa expectativa, as urnas confirmaram essa gestão para honrar esse compromisso e MUDAR Colombo, colocando as PESSOAS em primeiro lugar! Nesses primeiros CEM dias, como pode ser percebida essa mudança? Como falar em mudança? Como falar em valorização dos servidores em educação enquanto na prática, não houve REPOSIÇÃO SALARIAL; (reposição da inflação), previsto no Estatuto do Servidor para o mês de janeiro; os ANUÊNIOS e AVALIAÇÕES DE DESEMPENHO congelados (deveria ter sido pago em fevereiro). Para agravar a situação, até o presente momento sem AUDIÊNCIA com o sindicato que representa a categoria dos trabalhadores em educação: a APMC. Isso é valorização? Isso é colocar as pessoas em primeiro lugar? Isso é mudar? Segundo ponto a ser destacado, refere-se aos recursos da edu-

cação, onde se questiona no momento a compra de 28.000 (vinte e oito mil) livros no valor de quase quatro milhões de reais, R$ 4.000,000,00, sendo que cada livro custou em média R$ 141,00 (cento e quarenta e um reais). Seria isso prioridade com as pessoas, com os alunos e seus familiares? Enquanto isso, a MERENDA ESCOLAR se restringiu a entrega de um Kit de VERDURAS (6 kilos) e o restante da merenda continua travado nos bastidores sob alegação do preço muito alto. Será que os R$ 141,00 gastos em cada livro de musicalização, não seria melhor aproveitado em forma de alimento para saciar a fome e amenizar as necessidades dos alunos e seus familiares? Você como pai ou mãe de família, quando seu filho (a) pedisse comida colocaria uma música para que o mesmo matasse a fome? Qual seria a sua prioridade? A fome musical ou a fome estomacal? Afinal, 4 milhões, não é pouco dinheiro não e de acordo com análise em relação a compra de uniformes escolares e kit de material escolar dos últimos anos, esse valor daria para comprar quase todo o montante (uniformes e kit escolar), pois ambos custariam em média 5 a 6 milhões para todos alunos... Enquanto que, ape-

nas UM LIVRO, custou no total quase 4 milhões. Qual a prioridade? Outra preocupação refere-se à presença de 40% da jornada de trabalho dos profissionais dentro Unidades Escolares, sendo que, há vários locais sem recursos tecnológicos suficientes para atender a demanda, sem auxílio financeiro para custear celulares e internet dos profissionais. Ou seja, um risco desnecessário nesse momento crítico da pandemia, onde o medo de muitos profissionais se alastra com casos confirmados de covid 19, fora os suspeitos e os casos em investigação. Ainda temos o luto pela perda de vários trabalhadores, amigos e parentes para a covid 19. Cabe ressaltar que, a vida não tem volta e é nosso principal valor. Valorizar as pessoas é estimar e cuidar da vida destas pessoas. Mais vale 100% das vidas preservadas que 40% de presença dentro das escolas e Cmeis, sem necessidade real, que justifique a presença dos mesmos. A esperança está na VACINAÇÃO de todos os trabalhadores em educação, para garantir um retorno seguro! Vacinação de todos os cidadãos e cidadãs! Eis nossa bandeira e nossa luta principal nesse momento: VACINAÇÃO PARA TODOS(AS)! Merenda escolar para todos e não apenas kit de Hortifruti! Antes de matar a fome do conhecimento, faz-se necessário matar a fome do corpo! Eis um breve balanço da educação nesse novo tempo! Esperamos que dias melhores venham sobre cada brasileiro e sobre cada Colombense, onde de fato as PESSOAS sintam-se em primeiro lugar e a verdadeira mudança aconteça de verdade! Prof. Claudinei Duarte de Lima Presidente da APMC SINDICATO Gestão Foco - 2021 a 2023

Como a pandemia afetou o Jardim das Graças Há mais de um ano e três meses depois de registrado o primeiro caso de contaminação pelo Coronavírus no Brasil, não há nenhum estado ou cidade brasileira, que ficou sem ser atingida e o número de mortes já ultrapassou os 460 mil. Esta é uma grande tragédia sanitária da história e fez do país um dos epicentros da doença no mundo, devido a falta de uma política de saúde, como também por não ser tratada a sério pelo governo brasileiro, tanto que hoje enfrenta uma CPI dentro do Senado Federal, denominada a CPI do GENOCÍDIO. No Jardim das Graças, a doen-

ça demorou cerca de dois meses (após o inicio da pandemia), para que fosse registrado o primeiro caso. A rotina do bairro mudou e os moradores começaram a temer pelos efeitos deste vírus devasta-

dor. Até setembro, sem nenhum tratamento ou vacina mais eficaz, muitas famílias perderam amigos e entes queridos, mortes que poderiam ter sido evitadas se o governo federal não fosse negligente.


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Linhas do transporte coletivo COMEC precisa dar uma resposta

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ransporte coletivo, quem não precisa? No Jardim das Graças, assim como nas maiorias dos bairros de Colombo, a necessidade por um serviço de boa qualidade é grande. Todos os dias milhares de colombenses se deslocam de seus bairros rumo a cidades vizinhas, a outras localidades do município para trabalhar, estudar, realizar alguma tarefa ou algum deslocamento. A linha de ônibus do Jardim das Graças é circular dentro do bairro (não há um ponto final). O trajeto inicia no Terminal do Maracanã destino ao Bairro, passando pelas ruas Ângelo Falavinha Dalprá, Marmeleiros, Laranjeiras, Cerejeiras (essa rua é a única do transporte coletivo sem pavimentação, sua extensão é de cerca de 150 metros, onde ocorreu o atolamento de ônibus e está em processo de pagamento de pavimentação comunitária), o trajeto ainda tem um trecho de 60 metros pela rua das Gabirobei-

ras, Castanheira, Figueiras, retornando na via principal RUA ÂNGELO FALAVINHA DALPRÁ sentido Terminal, fechando o movimento circular dentro do bairro ( entrada e saída).

REIVINDICAÇÃO A COMEC É importante ressaltar que a Associação de Moradores esteve na COMEC (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba), reivindicando a extensão da linha de ônibus até a Rua das Mangueiras, passando pela Rua dos Araçaeiros, se unindo a Rua das Figueiras, sentido terminal. Essa alteração não foi possível na justificativa dos técnicos do órgão, devido às mesmas não serem pavimentadas. Atualmente, todas as ruas acima citadas, estão pavimentadas. Falta o quê agora? Com a alteração dos horários de ônibus e com o aumento da população do bairro, poderiam ser implantados mais veí-

culos. Esta é uma reclamação dos usuários do transporte do bairro, que chegam a esperar 30 minutos para pegar um ônibus. “Em dias de inverno e chuva é muito difícil ficar esperando um ônibus, sem um abrigo e arriscar pegar uma gripe ou coisa pior”. Disse João Paulo Silva. Essa modificação atenderia

Até quando prefeitura? Um bairro sem obras de urbanização e de infraestrutura para a mobilidade dos seus moradores, assim é o Jardim das Graças. Local onde a população enfrenta diariamente as precárias condições das pontes do Ribeirão de Cima e Ribeirão de Baixo. Estes dois trechos, são vitais para o deslocamento de alunos para a escola Municipal Jardim das Graças e para a Escola Estadual de Guaraituba. As péssimas condições das duas pontes e do seu entorno, trazem uma preocupação para a população e principalmente aos pais de alunos, visto que, um deslize no percurso pode ser fatal. A Associação de Moradores do Bairro, luta há anos junto a Secretaria de Obras da Prefeitura de Colombo, para que sejam realizadas algumas obras de urbanização

melhor as necessidades dos usuários da parte dos fundos do bairro, onde alguns moradores têm que fazer um deslocamento de 250 metros ou mais, até o ponto de ônibus mais próximo. A linha viária do ônibus, tem aproximadamente uns 3 km em trajeto circular dentro do bairro. Outro ponto a ser exposto, é a questão de novos horários e

trajeto do ônibus do Jardim das Graças, que se tornou uma novela que não acaba. A Associação dos Moradores como instituição organizada, está lutando para que os anseios da comunidade sejam atendidos. Em reunião com os diretores da COMEC: “expusemos nossa necessidade e também já solicitamos apoio da comissão de serviços públicos da Câmara Municipal de Colombo, na pessoa do vereador Sidnei Campos. Até hoje, não obtivemos resposta ou reunião para atender nossas reivindicações”. Frisou Ademar Costa, Presidente da Associação. Segundo Ademar Costa, a Associação de moradores também já solicitou a antecipação da pavimentação da RUA DAS CEREJEIRAS, para ao menos, amenizar o transtorno do pó ou lama nesse trajeto do ônibus. Resta agora, à comunidade continuar unida e fortalecer ainda mais a Associação dos moradores, para juntos, buscar as melhorias.

Pagamento de pavimentação comunitária Das Ameixeiras

44,42%

Da Jaqueira

21,20%

Da Cerejeira

35,74%

Do Tarumã

9,72%

Das Figueiras

30,29%

Da Jaboticabeira

35,61%

Dos Caquizeiros

55,46%

Obs.: Das Amoreiras está em processo licitatório, aguardando pavimentação.

no bairro, onde não há calçadas e nem vias em condições de fazer deslocamentos com segurança. Os perigos para os estudantes são rotineiros e segundo declarou um morador: “Nosso desespero aumenta em épocas escolares, pois o tráfego da rua principal cresce consideravelmente, por ser o único acesso a Escola Estatual de Guaraituba.” Consultando várias pessoas da comunidade, eles não entendem a falta de atenção

da prefeitura municipal para com as pontes. Ao não dar importância a obras tão básicas e necessárias a um bairro de mais de 4000 mil habitantes, fica em evidência o descaso com o mesmo. Segundo o presidente da Associação Ademar Costa, as reivindicações deverão continuar na atual gestão até por que consideramos que esse problema não teve uma solução definitiva que assegura o transito na via, a espera já passa dos vinte anos.


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TRANSTORNOS CAUSADOS POR CHÁCARA URBANA Moradores da rua Ary Cardoso da Silva, no bairro São Gabriel II, não agüentam mais tanto descaso do poder público e pedem socorro!

Matagal em chácara urbana gera transtorno para moradores locais.

De acordo com os moradores das ruas Ary Cardoso da Silva e José Pinto Martins, existe no local uma referida “chácara”, pertencente a um empresário local, do segmento imobiliário. Há várias reclamações e solicitações de limpeza do terreno, que encontra - se em total abandono. Esse descaso vem gerando vários transtornos aos moradores do bairro há muito tempo, pois existem grandes infestações de ratos, cobras e insetos, inerentes a má conservação do terreno, além de um rio morto, que serve apenas para ajudar a destruir as casas ao entorno da chácara em época de chuva devido a enchente. Em con-

sequencia a este fato, percebe-se que na região, existem várias casas com placa de vende-se na proximidade do terreno (chácara) abandonado, devido a todo transtorno. Essa situação não pode continuar e a população quer saber: Quem vai assumir essa responsabilidade? Qual o interesse do proprietário em manter essa chácara improdutiva e nessas condições? Será que há alguma especulação imobiliária para o local? Como pode tanto descaso senhores vereadores e poder público? Exigimos providências de imediato, pois de acordo com relatos de moradores da região, alguns vere-

adores, prometeram em campanha que ajudariam a resolver esse problema, mas passado as eleições, fingem que o problema não existe. Uma “união de forças” entre as secretarias de Meio Ambiente, Secretaria de Obras e Viação, com nossos vereadores e mais uma pitada de boa vontade, com certeza funcionaria e o problema seria resolvido. Nossos nobres vereadores conhecem bem essa realidade e sim, podem resolver. Agora fica a dúvida, quem realmente vai olhar pela população local que vem sofrendo há anos com essa situação? Estamos de Olho e vamos cobrar!

Descaso total Passa eleição, vem eleição e o velho problema da ponte que faz a ligação entre os bairros: Jardim das Graças e Jardim Aurora, fica apenas nas promessas dos políticos. Como sempre, depois das eleições o assunto cai no esquecimento. Em 2020, alguns candidatos estiveram nos dois bairros e reafirmaram o mesmo de sempre: “Vamos construir a ponte e resolver de vez esse problema”. O candidato vencedor e atual prefeito, Helder Lazarotto, foi um dos candidatos, que se comprometeu com a população. Passado cinco meses de gestão, a esperança é a mesma de sempre: esperar e esperar! Enquanto isso, nenhuma nota sequer de reafirmação com o compromisso assumido, foi emitida. 20 ANOS DE LUTA Há mais ou menos uns 20 anos, a prefeitura abriu a rua Veranópolis, para dar acesso a pinguela do rio Palmital, que liga o bairro Jardim das Graças ao bairro Aurora. Antes disso, o local era de mato fechado e a travessia para o outro lado, era realizada por cima de um

tronco de árvore e mais tarde por uma pinguela. Apesar de ser uma rua oficial, a rua Veranópolis, não permite o transito de carros e nem motos, um entrave e tanto para os usuários. Segundo se tem notícias, as verbas já vieram algumas vezes, mas o trabalho de construção nunca foi executado e a tão esperada ponte, sendo uma via segura e transitável para os moradores dos dois bairros, nunca foi concretizada. A atual ponte nasceu de uma pinguela e os caminhos secundários são verdadeiros convite aos marginais, devido a falta de urbanização, sem contar que a atual infraestrutura é incapaz de oferecer o

direito seguro de ir e vir da população. Com a construção e a abertura do acesso desta ponte, os moradores de ambos os bairros, ganharão em qualidade de vida. Os moradores do Jardim Aurora terão maior segurança para fazer a passagem pelo local, pois é a única via que dá acesso a escola, posto de saúde e outros serviços públicos e privados do bairro Jardim das Graças. O Jardim Aurora é um bairro bem menor que o Jardim das Graças (ver box) e não possuí nenhum serviço público, até porque o bairro vizinho é um dos maiores de Colombo e tem condições de suprir suas demandas.

Sua rua possui iluminação pública precária? ntes de abordar o problema, é importante compreender quem paga pelos serviços de Iluminação Pública no Município. O Legislador instituiuna Constituição Federal o art. 149 – A, que prevê a criação do tributo denominado “Contribuição de Iluminação pública”, cuja competência para regulamentação e arrecadação é exclusiva dos Municípios. Em razão disso, na data de 20/12/2002, o Município de Colombo editou a Lei Ordinária nº. 853, instituindo a cobrança de “Contribuição de Iluminação Pública”, visando a arrecadação através dos munícipes para o custeio da operação, manutenção e expansão do Serviço de Iluminação Pública Urbana no território de Colombo. Referida Lei Municipal nº. 853/02 além de instituir a cobrança da Contribuição de Iluminação Pública, também regulamentou a base de cálculo do tributo e a forma de cobrança, que é realizada através da fatura de luz emitida pela Copel.

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Após realizar a arrecadação, mensalmente a Copel repassa a integralidade dos valores arrecadados ao Município de Colombo, prestando as devidas contas. Quanto ao valor cobrado de cada munícipe (contribuinte), a Lei municipal 853/02 apresenta a base de cálculo, com tabela progressiva de descontos de acordo com a faixa de consumo de energia utilizada em KW/h. A Lei municipal tambémprevê isenção da cobrança para consumidores residenciais com consumo mensal de energia elétrica inferior a cinquenta KW/h. Por força constitucional, essa Contribuição tem como objetivo exclusivoo custeio do serviço de iluminação pública, ou seja, a sua finalidade é específica, o que impede a Administração Municipal de utilizar o montante arrecadado em outras frentes. Contudo, apesar da “Contribuição de Iluminação Pública” promover uma arrecadação milionária, o que vemos constantemente em nosso Município são ruas escuras, com lâmpadas antigas e queimadas há muitos anos, permitindo o aumento da criminalidade e da insegurança dos munícipes. Se esse é o caso da sua rua, entre em contato com a Secretaria de Obras do Município de Colombo através do telefone: 55.41-3663.2244 ou email: semov@colombo.pr.gov.br e solicite serviços de manutenção, melhorias ou modernização do sistema de Iluminação Pública da sua região. Juliana Lambertucci - Advogada Pós-graduada em Direito Tributário e CiênciasCriminais. Atuante nas áreas de Direito Público (Licitações e Contratos) e Direito Privado (Cível, Tributário e Empresarial).


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Mês dos Namorados: A história de um casal exemplo de amor, respeito e cumplicidade

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ais importante do que a troca de presentes nesta data, é o AMOR, a CUMPLICIDADE e o RESPEITO entre um casal. Belas são as pessoas que sabem cultivar o amor, permitindo que este sentimento cresça cada vez mais fortalecido. Neste mês dos namorados, vamos prestar nossa homenagem a todos os apaixonados e apresentar a linda história de um casal símbolo de amor, companheirismo e ternura: Antonio Janne Souto (28/05/ 1950) e Vera Lucia Janne Dias (20/09/1956). Este romance iniciou no ano de 1972, na antiga Fazenda Raminho, onde Sr. Antônio Janne Soute e dona Vera Lucia Janne Soute, se conheceram e se apaixonaram. Logo, veio o matrimônio, que foi realizado na Paróquia Nossa Senhora do Caravaggio, na cidade de Matelândia, no Oeste do Estado do Paraná. Após o casamento, continuaram morando na fazenda até o ano de 1989, quando decidiram se mudar para a cidade grande a procura de novas oportunidades. Sr. Antônio e

dona Vera já tinham os filhos e a prioridade era proporcionar uma boa educação para as seis crianças: Antonio Paulo, Susana, Zuleide, Aparecido, Carlos e Irene. Então, vieram morar na casa de parentes no bairro do Guaraituba, na cidade de Colombo, até conseguirem comprar um terreno na cidade vizinha Campina Grande do Sul e lá residiram até 2010. Mais tarde, a família resolveu se aventurar no litoral, mais especificamente em Matinhos, até 2014. Mas, como diz o velho ditado: “O bom filho a casa torna”, assim, voltaram a morar em Colombo.

Dessa vez, fixaram residência no bairro Jardim das Graças, onde se sentiram muito bem acolhidos e adoram morar aqui. O casal diz: “que nunca brigou ou discutiu na frente dos filhos. Quando um estava bravo ou chateado, o outro ficava quieto e deixava o companheiro se acalmar, para depois conversarem sobre o assunto. Desta forma, evitavam uma discussão por estarem de cabeça quente”. Ensinaram seus filhos a ter respeito um com o outro e principalmente com pessoas de mais idade, como também, a ter amor ao próximo. Hoje, se

RAP É CULTURA Você sabia? O grupo de RAP COLOMBRONX é formado por oito integrantes: Seet, Soz, Emi P, Dodi, Jamal, Goibe, Luizão e Ingrid. Todos são puro talento e a maioria dessa rapaziada, são moradores do bairro JARDIM DAS GRAÇAS

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Colombronx surgiu através de um coletivo de MC’s, onde cada integrante tinha seu som e seus trabalhos artísticos, então decidiram se unir em um projeto maior e mais consistente para formar um CREW (GRUPO). Com o passar do tempo se aperfeiçoaram, progrediram e hoje o grupo possui um estúdio onde realizam suas composições e clipes musicais. Algumas pessoas sentem dificuldade em compreender o que é HIP HOP e o que é RAP. Sendo assim, qual a diferença entre HIP HOP e RAP? HIP HOP é um movimento de periferia que envolve quatros elementos principais, que são: o GRAFITE, DJ, BREAK e MC, a junção dos elementos DJ e MC formam o RAP que é um movimento de rua, periférico e é uma cultura. De acordo com um dos integrantes do grupo, “O RAP é luta, mais do que arte é um estilo musical de voz da periferia, do povo que não tem voz, do pessoal oprimido, pobre, excluído, dos que sofrem preconceitos, do negro, marginalizado, do “cara” e da “mina” que não tem uma perspectiva de futuro, que não tem outro caminho que não seja o do tráfico, do crime, da droga e prostituição. Do “cara” e da “mina” que não tem uma família estruturada, o

RAP serve para resgatar essas pessoas, antes de ser estilo musical ou arte.” Ou seja, o estilo musical RAP, geralmente é baseado em histórias reais de experiências de vida, normalmente retratando a pobreza e o sofrimento. Aos poucos o Colombronx vem galgando o seu merecido espaço na cultura Colombense e na capital Curitibana. O grupo já apresentou seu talento na Chácara do Apavoro, assim como também tocou em eventos de Rap. O evento de maior visibilidade foi a “Batalha da Quadra”, que ocorreu no Céu das Artes. Tudo foi organi-

zado pelo próprio grupo, onde aconteceu batalha de Rimas, Street Dance e poesias, pode-se dizer que esse foi o evento do “fortalecimento” do estilo musical RAP. O Colombronx já tem dois sons lançados e seu terceiro está a caminho, um som pesado, com direito a clipe, que valerá a pena aguardar, pois COLOMBROX é a diversidade de ARTE, de experiências, de seus próprios entendimentos e hoje transmite tudo isso através da música, do RAP. A Pandemia que iniciou em 2020, deu uma “esfriada” nos projetos do grupo, mas seus objetivos continuam e o Colombronx está com novas perspectivas, visando contribuir para o crescimento local através da arte, onde a maior intenção é realizar um trabalho de inclusão das crianças mais carentes, mostrando a cultura do RAP e do grupo para a população colombense. O Colombronx é uma família onde cada integrante tem sua responsabilidade e todas as decisões são tomadas em prol do crescimento de todos. A cidade de Colombo e o bairro JARDIM DAS GRAÇAS, estão muito bem representados pelo movimento musical / cultural do RAP. Quer ver os trabalhos pesados do COLOMBRONX? Acesse o link https://www.youtube.com/ watch?v=3U_SlZfjNdo

orgulham de ver seus seis filhos, com suas famílias formadas e felizes. O casal possui 12 netos, que enchem seus corações de alegria. Nesses 48 anos de matrimônio, já viveram e passaram por muitos obstáculos. O casal sempre foi muito religioso e DEUS foi e, é a força para continuarem lutando e vivendo juntos com muito respeito, integridade e amor, pois sem amor não teriam educados seus filhos e nem vivido tudo o que viveram até hoje. Eles ainda deixam uma lição para os casais: “Tenham respeito um com o outro, ensinem

seus filhos no caminho correto, pois, eles são o nosso futuro. Saibam lidar com as crises financeiras, principalmente nesse momento difícil que estamos vivendo hoje. Amem-se, como se não houvesse o amanhã.” Esta linda história de amor está sendo construída há 48 anos,com muito amor e respeito. “Uma história de amor, não cabe numa citação, muito menos em um texto de inúmeras linhas e com três pontinhos. Uma história de amor, só pode ser escrita, se vivida. Só pode ser citada, se tiver herdeiro. Só pode ser lida, se for amor eterno.” Stéfano Avelino.


JORNAL JARDIM DAS GRAÇAS - EDIÇÃO 01 – JUNHO DE 2021

POLÍTICA

Avaliação de Helder No próximo dia 1° de julho, o prefeito Helder Lazarotto completa seis meses de mandato a frente do executivo municipal de Colombo. Eleito com um discurso de mudança para o município, Helder Lazarotto se impõe por um estilo conservador de governo e os seus secretários se dividem em dois grupos: os políticos da velha guarda - o tal núcleo duro da gestão e os políticos da nova geração - que sem a experiência necessária para entrar num jogo político, estão fazendo o projeto do “Muda Colombo.” Em março passado, a Band TV divulgou uma pesquisa de avaliação da administração nos primeiros três meses, onde 70% da população aprovam o novo prefeito e sua gestão. É de se levar em conta que, nesse período o prefeito teve a vantagem de poder administrar sem ninguém para lhe incomodar, e nesse aspecto a Prefeitura impôs seu marketing e não teve com quem debater. Mesmo assim, enfrentou problemas como: a falta da merenda escolar, a contratação de vans escolares sem licitação, livros de musicalização e a troca de secretaria de Saúde. A pasta do vice-prefeito Alcione Giareton (Secretaria da Educação, Cultura e Esporte) foi a que mais sofreu desgaste. Na pasta da Saúde, o tema que dominou o debate eleitoral e fez Helder Lazarotto pautar o debate foi à espera pelo tão sonhando Hospital de Colombo que deveria ter seu início em janeiro, segundo promessa do próprio prefeito em entrevista a Rádio Tamandaré, a Covid-19 tomou as atenções, mas sempre seguindo os protocolos do governo estadual e federal. Porém, nada de novo foi apresentado. O destaque ficou por conta da pasta da Indústria e do Comércio, de Plínio Schimidt com a conquista de 15 empresas para Colombo, e mais de 1500 postos de trabalho. No plano político, o governo

não teve com o que se preocupar uma vez que, o candidato derrotado Sérgio Pinheiro só deve começar a atuar a partir de agora e Thiago de Jesus é o único a fazer um contraponto. Até julho ou agosto, o Secretário de Comunicação e Articulador Político Onéias Ribeiro não deverá ter obstáculos. JARDIM DAS GRAÇAS E A ADMINISTRAÇÃO Para os moradores do Jardim das Graças, a expectativa para que algo de novo venha acontecer é grande. O bairro teve Sérgio Pinheiro como vencedor do pleito, pois sempre foi um reduto do grupo de Beti Pavin. O temor da retaliação por parte de alguns e a esperança de um atendimento das demandas mais emergenciais por parte de outra parcela, gera certa apreensão no bairro. O ex- candidato a vereador e presidente da Associação dos Moradores: Ademar Costa, fala da relação com o novo prefeito: “Assim que a nova gestão assumiu, procuramos diversos secretários da atual gestão e levamos as demandas do nosso bairro, que estavam paradas e também para mostrar que queremos o melhor para o nosso bairro. Fomos muito bem recebidos na secretária da Assistência Social, onde há uma maior procura de serviços pelos nos-

sos moradores. Essa pasta está muito bem representada e conta com uma excelente gestora a Sra.Vanda Assis a frente dos serviços comunitários. Se esta pasta está em alta na atual gestão, muito se deve a gestores como ela: humanos e justos. Também falamos com o secretário José Vicente (Meio Ambiente) e com o Secretário Italo Perini (Obras), entre outros. Lembramos que há uma vasta demanda de serviços solicitados pela Associação e aos poucos estamos alinhando as necessidades do bairro com a atual gestão.” É de extrema importância informar e deixar bem claro aos moradores do bairro Jardim das Graças, que no dia 25/02, o Prefeito Helder Lazarotto e o viceprefeito Professor Alcione Giaretton, receberam o presidente da Associação e ex candidato a vereador pela oposição derrotada, pois o mesmo havia solicitado uma audiência pública para tratar de assuntos pertinentes ao bairro. Sendo assim, fica bem esclarecido que todos os problemas existentes no bairro desde os mais urgentes, até as demandas mais simples, são sim de conhecimento da atual gestão. O atual presidente da Associação de moradores do Jardim das Graças, deixa claro que não faz oposição e que sempre lutará pelo bem da sua comunidade, ressalta que nessa reunião ficou bem esclarecido a forma de governo do prefeito Helder e que segundo o mesmo, nenhum bairro irá ser punido pelo fato de “A” ou “B” ser oposição durante a campanha política. A população do Jardim das Graças está receosa com a nova gestão, devido vários candidatos do bairro ser de oposição e nenhum ter sido eleito, fato este que não ocorria desde os anos 90. Agora a única representação legal está por conta do forte trabalho prestado pelos membros da Associação.

Thiago de Jesus: Eu avisei Terceiro colocado na eleição para prefeito em 2020, quando fez mais de 14 mil votos, o exvereador Thiago de Jesus do MDB, fez uma campanha sem recursos, mas com uma pauta repleta de cobranças aos dois principais e favoritos candidatos da disputa: Helder Lazarotto e Sérgio Pinheiro. Thiago de Jesus foi o fato novo desta eleição e o único que continua em sua luta, para defender seu programa de governo e aquilo que cobrou em campanha. Incisivo e firme nos seus discursos, não perdeu o foco em nenhum momento, sempre cobrando do atual prefeito Helder Lazarotto a melhoria do setor de saúde (o seu carro chefe para se eleger e conquistar a prefeitura com sua fama de gestor na área). Thiago de Jesus, sempre questionou tal fama e chegou a desafiar o governador Ratinho Júnior, para que realizasse ações mais efetivas na saúde

de Colombo. O intuito era fazer o eleitor tirar da cabeça, essa propaganda usada pelo seu candidato, com mais ênfase no que deveria ser efetivado, mas sem nada de concreto realizado, desde que deixou de ser Secretário do governo de Jota Camargo. Ou seja, o prefeito do governo do estado, não conseguiu até agora, cumprir com nenhum dos compromissos para a gestão do setor. Na semana passada, visitando a UPA do Alto Maracanã, o político constatou que nada mudou a não ser a Secretária de Saúde. O caos continua instalado. Enquanto isso, segundo Thiago de Jesus: “ O prefeito fica fazendo selfie com o Zé Gotinha e com as vacinas do governo federal.” Além da saúde, Thiago de Jesus vem denunciando outras situações estranhas na gestão, como por exemplo: a compra de saibro sem licitação, superfaturamento de vans para o trans-

porte escolar, compra de cadernos escolares, favores para aliados, troca de funcionários concursados por comissionados, a falta de isenção da imprensa local e obras que Ratinho Júnior ainda não fez aparecer em Colombo. A postura de Thiago de Jesus é coerente com seu discurso de campanha, falta o prefeito responder.

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Sérgio Pinheiro volta ao cenário político O ex-vice prefeito de Colombo e ex-candidato a prefeito pelo Democratas (DEM), Sérgio Pinheiro, está de volta ao cenário político colombense, depois da derrota sofrida em novembro de 2020 para o atual prefeito Hélder Lazarotto. Sérgio Pinheiro, também perdeu seu pai para a Covid19, logo após o pleito eleitoral e resolveu reavaliar certas situações. Pinheiro fez um esclarecimento na sua página oficial do Facebook e expôs sua situação funcional. Sua pretensão era ter seu pedido de licença sem vencimentos da Prefeitura concedida e assim, ser deslocado para outro órgão. Só que estranhamente não teve seu pedido atendido, nem de maneira oficial e nem de forma extra-oficial, ao contrário de muitos outros servidores municipais. Sobre os primeiros cinco meses de administração da nova gestão, o ex- candidato foi enfático ao dizer que esperou o tempo necessário para se colocar novamente a disposição da população, para realizar aquilo que lhe foi delegado nas urnas por mais de 34% do eleitorado. Declarou que irá atuar de forma clara, transparente e responsável na fiscalização e na cobrança das promessas que a atual administração fez em campanha. Destacou que não deve haver uma oposição irresponsável e “terrorista”, mas sim, com o dever de exercer o direito ao contraditório e projetar a partir desse momento um novo ponto de partida mostrando os dois lados

da política: o lado dos vencedores e o lado dos que foram vencidos e a esses fica o dever de manter o rígido controle sob as ações da administração, exigindo menos propaganda e mais ação no cumprimento do programa de governo dos atuais gestores. Em outro ponto de sua fala, o político conclamou os vereadores a reavaliar certas posições dizendo que, é preciso cumprir o papel de sempre estar analisando os dois lados do jogo político: o do interesse do executivo e as demandas do povo. Sérgio Pinheiro volta e sem amarras quer fazer valer a sua condição de político, que mesmo sabendo dos fatos envolvidos na sua derrota, sabe que agora é preciso olhar para o futuro e focar no presente. Para finalizar, o ex-prefeito alertou a população sobre o difícil momento que o Brasil vive devido à pandemia do Covid-19, pedindo que os cuidados se redobrem até que a imunização chegue a um patamar aceitável. O funcionário Sérgio Pinheiro está lotado no Departamento de Tributação da prefeitura municipal, e deixou ao eleitor seu contato em aberto.


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ESPORTES

RED SEA, um clube exemplo para Colombo

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undado em 20 de fevereiro de 2015, o Red Sea é dirigido atualmente por Marlon Murilo. Hoje é um dos melhores exemplos, de como o futebol, em diversas modalidades e praticado de forma amadora, pode servir a comunidade e ser uma porta de saída para jovens aqui do bairro Jardim das Graças. A administração de todas as equipes, é concebida de forma organizada, onde o atleta tem de tudo para se sentir tranqüilo e disputar as competições. RED SEA é um modelo para diversos clubes amadores. O clube não tem sede, nem canchas e muito menos patrocínio. Mas, com muita criatividade e visão esportiva, vem colhendo excelentes resultados em competições e no campo da inclusão social. No início as atividades do clube eram voltadas apenas para as categorias de futebol sintético (a modalidade principal do time era o futsal masculino). E foi nessa categoria que o Red Sea, conquis-

tou respeito dos adversários e uma série invicta de 22 jogos. RETROSPECTO Disputaram poucos certames (Mundo da Bola, UTI, Suíço São Dimas e K10 Sport Bom Retiro), mas, logo vieram muitas vitórias em jogos amistosos, como: um 3º lugar no certame da TOA TOA em Pinhais, onde foi conquistado o primeiro troféu da equipe.

Com a equipe de Futsal formada por jovens, há uma parceria muito forte com a garotada do bairro. Os jogos da equipe são disputados nas canchas do Verax e da Arena Sport. A gurizada sabe que enquanto estiver jogando, não corre perigo de cair no mundo das drogas e na marginalidade. “ Nossa estrutura é bastante boa, contamos com o incentivo de nossos atletas e de familiares. Não temos pressa em

alcançar objetivos que sejam passageiros, mas pretendemos deixar um legado para o futuro’ . Frisou Marlon Murilo, dirigente da equipe. FUTEBOL FEMININO Após dois anos da fundação da equipe masculina, surgiu a necessidade de abrir espaço para uma categoria feminina. Sendo assim, em 16 de Julho de 2017, surgiu o Red

Sea futebol feminino, para disputar torneios de futebol 7 e futsal. Até agora o time disputou seis competições e conquistou um terceiro lugar no DIGO Sport Fut 7. Quando a pandemia da Covid-19 permitir, os atletas e dirigentes do Red Sea voltarão com tudo aos bons momentos das competições. Enquanto isso, as equipes seguem se preparando para campeonatos futuros, pós pandemia.

PRAÇAS ESPORTIVAS DO BAIRRO SEM CONDIÇÕES DE USO

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á anos as praças esportivas existentes do bairro, encontram-se sem condições adequadas para utilização. Mesmo assim, a Associação de Moradores do bairro Jardim das Graças, vem solicitando manutenções e benfeitorias junto aos órgãos responsáveis. Os moradores, atletas e praticantes de esportes anseiam pelas revitalizações das mesmas. A Associação de Moradores do Jardim das Graças, fechou parceria com o Projeto: “Bom de Bola, Sucesso na Escola”, na qual visatrazerumaperspectiva de ocupação saudável do tempo ocioso das crianças. Essa parceria vem de encontro com as necessidades do bairro, uma vez que, o esporte combina com o bom desenvolvimento escolar, almejando menos crianças desocupadas nas ruas. O projeto está em fase final de documentação e será apresentado de forma oficial aos moradores e ao poder público, assim que finalizado. A Associação de Moradores já solicitou via OFÍCIO, ao Secretário de Esportes Alcione

Giaretton, a revitalização do campo de futebol para que o projeto inicie. Porém, devido a situação pandêmica que assola nosso município, nossos parceiros entendem que os serviços solicitados não são essenciais, portanto não serão efetivados no momento. Há outros projetos que a Associação quer voltar a executar, como: a Zumba e também a parceria de profissionais de Educação Física para trabalhar com idosos, entre outros. A Associação de Moradores luta por esse espaço para a realização de seus projetos. No mês de março, a Associação reuniu moradores para realizar a limpeza de roçada do campo com recursos próprios e dos voluntários. Faltam os serviços básicos por parte do poder público, para que o campo fique em condições de utilização. Atualmente essa área é ocupada nos fins de semana por crianças e adultos, não para jogar bola e sim para soltar pipa.


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