Ocapuchinhonovembro2013

Page 1

Ano XIV - nยบ 141 - Novembro.2013


>> Igreja Matriz

>> Demonstrativo Financeiro - Outubro 2013 RECEITAS

Nossa Senhora das Mercês Horários e atendimentos ENDEREÇO da Paróquia e Convento Av. Manoel Ribas, 966 80810-000 Curitiba-PR Tel. Paróquia: (041) 3335.5752 (sec.) Tel. Convento: (041) 3335.1606 (freis) Tel. Catequese: (041) 3336.3982

Dízimo Paroquial ....................................................................... R$

73.347,00

Ofertas ....................................................................................... R$

12.347,00

Espórtulas/Batizados/Casamentos ........................................... R$

2.400,00

Total ........................................................................................... R$

88.094,00

Dizimistas cadastrados .................................................................................. 1212 Dizimistas que contribuíram ........................................................................... 875 Novos Dizimistas ............................................................................................... 08

DESPESAS DIMENSÃO RELIGIOSA

EXPEDIENTE DA SECRETARIA PAROQUIAL: De segunda a sexta-feira Sábado

Das 8h às 12h e das 13h às 18h das 9h às 12h

HORÁRIO DE MISSAS: MISSAS Segunda-feira: Terça, quarta e quinta-feira: Sexta-feira: Sábado: Domingo:

HORÁRIO 6h30 6h30 e 19h 6h30, 15h e 19h 6h30, 17h e 19h 6h30, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h

ENTREAJUDA

Quinta-feira

9h, 15h e 20h

Salários/encargos sociais e férias ............................................. R$

16.075,00

Côngruas .................................................................................... R$

5.424,00

Casa Paroquial (Auxilio Alimentação - IPAS) ............................ R$

3.034,00

Desp.cultos /ornamentação/homenagens ............................... R$

1.989,90

Luz/água/telefone .................................................................... R$

2.621,90

Bancos da Igreja ......................................................................... R$

13.300,00

Conserv. dos imóveis/ Pinturas/Invest .................................... R$

10.366,80

Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ........................... R$

1.025,50

Despesas com correios (dizimo) ............................................... R$

415,80

Serviços de contabilidade ......................................................... R$

96,00

Serviços de alarme/ Segurança ................................................. R$

745,76

Manut. de Veículos/Combustíveis/ Seguros ............................ R$

466,36

Material de limpeza .................................................................. R$

1.726,15

Material de expediente/Xerox/Gráficas .................................. R$

2.724,55

NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

Revistas/Internet/ Web TV/"O Capuchinho" ............................ R$

1.895,95

Sexta-feira

Plano de Saúde de Func. / farmácia .......................................... R$

1.470,82

Vales transportes,/Alimentação e fretes.................................. R$

3.371,00

Total ..................................................................................... R$

66.749,49

8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Sexta-feira Benção com o Santíssimo

das 9h às 19h às 18h30

BÊNÇÃOS

De segunda a sexta-feira: Sábado:

das 8h às 11h30 e das 14h às 17h50 das 10h às 12h e das 14h às 17h

Telefone para agendar bênçãos: 41 3335.1606

DIMENSÃO MISSIONÁRIA Taxa para Arquidiocese Ref. 09/13 ............................................ R$

8.411,40

Taxa para a Província freis Capuchinhos ................................... R$

8.985,68

Mat.Pastoral/Catequético/Cursos / Seminário ........................ R$

1.596,63

Total ..................................................................................... R$

18.993,71

DIMENSÃO SOCIAL ANIVERSARIANTES

Nossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de novembro, oferecendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa. Saúde, paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e Nossa Senhora em suas famílias.

>> Expediente do Boletim

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC) ............................ R$

4.000,00

Total ..................................................................................... R$

4.000,00

TOTAL GERAL ....................................................................... R$

89.743,20

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das Mercês Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos no mês de outubro/13, os donativos abaixo discriminados: DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: OUTUBRO/2013

O CAPUCHINHO Pároco: Frei Pedro Cesário Palma Vigários Paroquiais: Frei Benedito Félix da Rocha e Frei João Daniel Lovato Freis do Convento: Frei Moacir Antonio Nasato, Frei Juarez De Bona, Frei Hélio de Andrade e Frei Luiz Roberto Portella Jornalista responsável: Luiz Witiuk – DRT nº 2859 Coordenação: Izilda de Figueiredo Capa: Mayra Armentano Silvério Diagramação e Arte: Editora Exceuni - (41) 3657-2864 / 3657-4542 Impressão: Press Alternativa - (41) 3047-4511 Tiragem: 5.000 exemplares

2

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês

Destinatário

Peças de Roupas

Pares de Calçados

Diversos

Total

Alimentos Kg 406 KG

N. Sra. da Luz (Vila)

1563

277

391

2231

Almirante Tamandaré

1194

138

253

1585

350KG

Vila Verde

1200

109

311

1620

230 KG

Setor Mercês

0060

001

001

062

406 KG

TOTAL

4017

525

956

5498

1.392KG

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC), doamos em dinheiro: R$ 4.000,00 para a promoção humana. Agradecemos a você, pela sua generosa doação. Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

novembro.2013


>> Mensagem do Pároco

O mês de novembro nos convida à meditação e ao silêncio interior para contemplarmos o mistério da vida e da morte. Três fatos nos levam a esta atitude de maior recolhimento no mês de novembro: a celebração de todos os santos, o dia de finados e o encerramento do ano litúrgico. O Papa Francisco, em sua mensagem do Ângelus do dia de todos os Santos deste ano, recorda-nos que os Santos foram pessoas que conheceram o amor de Deus, seguiram a Jesus Cristo de todo o coração, sem condições nem hipocrisias e consumaram a sua vida ao serviço dos outros. O papa considerou, ainda, que ser santo não é um privilégio de poucos, mas uma vocação para todos. Isso nos leva à reflexão neste mês de novembro, para avali-

armos como estamos vivendo nossa vocação à santidade. O dia de finados nos convida à celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca. É celebrar essa vida eterna, pois a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre. É também tempo de meditarmos na vida e na morte. Essas não são duas realidades que se excluem, mas uma está contida na outra. Mas a vida é mais forte, e vence. Como dizia São Francisco de Assis: "É morrendo que se vive para a vida eterna". Por fim, o mês de novembro nos possibilita uma reflexão sobre "o fim", quando concluímos o ano litúrgico. Isso nos faz pesar que tudo nesta vida tem "um fim". Porém não se trata de um fim destruição, mas plenitude. Tudo caminha para uma finalidade. Também nossa vida terá seu fim aqui neste mundo, para vivermos eternamente com Deus, no céu. Contudo, novembro não é um mês triste. É um mês alegre, porque anima nossa esperança de futuro, quando todos seremos melhores e mais santos; traz-nos a lembrança saudosa de pessoas queridas que partiram, mas que estão em comunhão com Deus e em comunhão conosco; lembra-nos o fim de todas as coisas, como realização plena de tudo. Um grande abraço e que Deus o(a) abençoe!

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.

Deus quer nos visitar, abramos as portas....... Ao se aproximar o tempo feliz do Natal, reencontramos os caminhos da fraternidade, da bondade e da paz. Jesus nasce nos presépios e em nossos corações. Queremos que Ele nos traga a paz verdadeira e duradoura e nos ajude a vencer a maldade, a tristeza e a morte. É tempo da Novena de Natal em família. Ler juntos a Palavra de Deus, produzir gestos de amor e gratidão a Deus e aos irmãos, é forma mais concreta de experimentar a

novembro.2013

alegria do Natal. Saber que Jesus vai nascer, é uma coisa, experimentar a sua presença e o seu amor, é outra. E nós experimentamos de fato o seu amor, quando abrimos as portas do coração e de nossas casas, quando partilhamos a fé, a amizade e a vida. Isso acontece nos pequenos grupos de famílias que preparam o Natal, e aqui vai o nosso desafio: convide o seu grupo para permanecer unido, durante todo o ano. Dom João Bosco Barbosa de Souza Presidente do Regional Sul 2 da CNBB

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês

3


Santa Cecília, padroeira dos músicos Dia 22 de novembro, dia do músico e da música queremos agradecer e homenagear os músicos que prestam este serviço voluntário à Liturgia, sobretudo nas missas. Esta homenagem se estende a todos os músicos, mas especialmente aos que atuam na Igreja das Mercês. Sabemos ser um trabalho que exige primeiramente o dom da música e depois a disponibilidade em prestar este serviço, cuja finalidade é enfatizar o que se está celebrando e ajudar a assembleia a rezar melhor. Agora, apresentemos brevemente Santa Cecília. Ela é padroeira dos músicos e da música sacra, pois cantou a Deus quando estava morrendo. Normalmente é apresentada tocando órgão ou outros instrumentos musicais. Não se têm muitas informações sobre a sua vida. É provável que tenha sido martirizada entre 176 e 180, sob o império de Marco Aurélio. Escavações arqueológicas não deixam dúvidas sobre sua existência, mas sua história só foi registrada no século V, na narrativa Paixão de Santa Cecília. Santa Ce-

cília é a santa da Igreja Católica que mais tem basílicas em Roma e uma das santas mais veneradas da Idade Média. Cecília ia diaramente participar da missa celebrada pelo papa Urbano nas catacumbas da via Ápia, aguardada por uma multidão de pobres que conhe-

ciam a sua generosidade. Noiva de Valeriano, no dia das núpcias, “enquanto o órgão tocava ela cantava em seu coração somente para o Senhor” (deste trecho de sua paixão originou-se a informação que Cecília é a protetora da música sacra). Depois, quando chegou a noite, a jovem disse a Valeriano: “Nenhuma mão humana pode tocar-me, pois sou protegida por um anjo. Se você me respeitar, ele amarará você como ele me ama”. O esposo decepcionado, não teve alternativa: seguiu o conselho de Cecília. Fez-se instruir e batizar pelo papa Urbano e depois participou do mesmo ideal de pureza da esposa, recebendo em recompensa a mesma sorte gloriosa: a palma do martírio, ao qual, pela graça de Deus, foi associado também Tibúrcio, o irmão de Valeriano. Apesar desta narrativa parecer fruto de piedosa fantasia, historicamente é certo que os mártires Valeriano e Tibúrcio estão sepultados nas catacumbas de Prestato. No Ofício das Leituras do dia de Santa Cecília Santo Agostinho faz um

profundo comentário sobre os Salmos enunciando: Cantai a Deus com arte e com júbilo e explica o que significa ‘Cantar a Deus um cântico novo’. Segue a antífona das Laudes: ‘Bem cedo, ao romper da aurora, Cecília falou em voz alta: Ó soldados de Cristo Jesus, despojai-vos das obras das trevas e revisti-vos das armas da luz!’ No dia da música e do músico, externamos novamente os parabéns a todos os músicos, mas sobretudo àqueles que colaboram voluntariamente nas celebrações litúrgicas da nossa Igreja das Mercês.

Fr.. Juarez De Bona, Fr capuchinho e também músico

Dia de Finados “Somos cidadãos do céu, de onde esperamos receber o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso corpo humilde na forma do seu corpo glorioso....” (Fl 3,20-21) A instituição de um dia especial no ano para lembrar aqueles que nos precederam na eternidade, chamado também de dia de finados, deve-se a uma iniciativa tomada pelos monges beneditinos em 998. O abade Odilon, superior do mosteiro de Cluny na França, deu ordem para que em todos os conventos pertencentes a esta Ordem celebrassem um ofício pelos defuntos na tarde do dia 1° de novembro. Esse costume foi adotado pela autoridade da Igreja, de tal modo, que aos poucos, se tornou universal a dedicação do dia 2 de novembro à memória dos irmãos já falecidos. O apóstolo São Paulo nos diz, em sua carta “irmãos não queremos que ignoreis o que se refere aos mortos, para não ficardes tristes como os outros que não têm esperança. Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, cremos também que Deus levará com Jesus os que nele morrerem” (1 Ts 4,13-14). Esta exortação de Paulo é dirigida também a cada um de nós. O dia dos finados não é dia de tristeza ou lamento, mas é dia de saudosa recordação, confortada pela fé, que nos garante que nosso relacionamento com aqueles que partiram desta vida terrena não foi interrompido pela morte, mas é sempre vivo e atuante pela oração de sufrágio. É verdade que o fato da morte nos entristece. Isto porque, não fomos feitos para a morte e sim para a vida

4

eterna. Cristo nos consola com a certeza da felicidade sem fim, trouxe para nós a esperança da ressurreição. Sabemos porém, que a morte do cristão, como a de Cristo, será seguida pela ressurreição. Para os vossos filhos e filhas Senhor, a vida não é tirada mas transformada e desfeita esta morada terrena, firma-se uma habitação eterna no céu. Possamos nós merecer um dia ouvir também as palavras confortadoras de Jesus: “Vinde benditos de meu Pai, possuir o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo” (Mt 25,34)

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês

Lembro aqui o Seráfico Pai, Francisco que em 1226, já debilitado e fraco ainda encontra forças para exortar os que se dirigem a ele. E aos confrades diz: “Meus irmãos, comecemos tudo de novo porque até agora pouco ou nada fizemos” (1 Cel 103). Percebendo que mais nada lhe restava Francisco exclama: “Bem vinda irmã minha, a morte!” E convida aos irmãos Angelo e Leão para cantarem o Cântico do Irmão Sol, ao qual Francisco acrescenta a última estrofe em louvor a Deus “por nossa irmã a Morte corporal, da qual homem algum pode escapar”. Aproximando-se o momento final, Francisco deseja ser levado para a capela de Nossa Senhora dos Anjos, na Porciúncula. Lá, num gesto de abnegação, identificando-se com o Cristo crucificado, pede que o deixem nu sobre a terra e diz aos frades: “Filhos todos, adeus no temor do Senhor. Permanecei sempre Nele. A tentação e a tribulação estão para chegar. Felizes os que perseverarem no que começaram. Eu vou para Deus, a cuja graça recomendo-vos todos” (2 Cel 216). Portanto, Cristo é a raiz da esperança estaremos sempre com o Senhor. Jesus é a razão última do nosso viver, morrer e esperar como cristão. Esse é o itinerário que o discípulo deve percorrer. Pois “ser testemunha de Cristo é ser testemunha da sua ressurreição (At 1,22)... A esperança cristã na ressurreição está toda marcada

pelos encontros com o Cristo ressuscitado. Ressuscitaremos com Ele, como Ele, por Ele” (Catecismo Católico n° 995). A celebração de hoje poderia ser chamada muito bem de liturgia da esperança. Pois, como “o último inimigo a ser destruído é a morte” (1Cor 15,26), a vitória sobre a morte é o parâmetro da esperança do cristão. Ao lembrarmos nossos mortos, não apenas nos recordamos deles, mas refazemos dentro de nós a fé na vida eterna. Com o dia de finados, quando sobem aos céus as preces dos corações que amam, possa recordar a incerteza da hora da morte. Não sabemos nem o dia nem a hora. Acima de tudo, que esta data cristã confirme a certeza da Ressurreição. A morte é apenas uma passagem para a vida definitiva. O céu é o lugar de quem vive na fé.

Frei Luiz Roberto Portella

novembro.2013


“Vi uma multidão imensa…” “Vi uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas, e que ninguém podia contar. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro; trajavam vestes brancas e traziam palmas na mão”(Ap 7,9). No dia 1º. de novembro lembramos aqueles que morreram bem e alcançaram a salvação e já estão no céu pelos méritos da Paixão de Cristo e agora vivem com ele: OS SANTOS, que são “uma multidão imensa”. Nós católicos lembramos dos que morreram e temos certeza que são santos e estão no céu, mas também aqueles dos quais não temos certeza (no dia dos finados), com esperança lembramos de todos, sem exceção, os anônimos e desconhecidos. Não excluímos ninguém de nossas preces. Sabemos que os que são salvos, o são pela misericórdia de Deus, pois ele não quer a desgraça de ninguém, por isso nossa prece é uma prece esperançosa. QUEM SÃO OS SANTOS? São aqueles que alcançaram a santidade não pelo seu esforço, pois a santidade não é fruto do esforço humano, mas é dom do amor de Deus e resposta da pessoa à iniciativa de Deus. Os santos e as santas são homens e mulheres que, em sua vida viveram a filiação divina e deram continuidade a atividade de Jesus de anunciar e testemunhar o amor de Deus para com a humanidade. Nos santos o mais importante não é buscar neles milagres extraordinários, mas perceber que no dia a dia de sua existência, através de pequenos gestos, testemunharam que é possível viver neste mundo uma experiência antecipada da eternidade e que é o Deus da vida que abre a cada pessoa a caminho da vida plena que não tem fim. CHAMADOS À SANTIDADE Vejamos o que diz o Concílio Vaticano II a respeito da vocação à santidade. Ele proclama o chamado de todos à santidade. Segundo a Constituição Dogmática Lumen Getium Cristo amou a Igreja e por ela se entregou para a santificar, cumulando-a com o dom do Espírito Santo, unindo-a a si para a glória de Deus Pai. Portanto uma só é a vocação à santidade, pois ela é a vontade de Deus para todas as pessoas (cf LG 39). A ordem de Jesus foi explícita: ser perfeito como o Pai é perfeito (cf Mt 5,48). Síntese do mandamento da perfeição é o mandamento do amor (cf Lc 10, 27). Pela vocação batismal vivida na fé, os seguidores e seguidoras de Jesus, seguem o caminho da santidade, como convém a santos e santas. Os frutos da santidade aparecem na vida cotidiana e são benéficos para toda a sociedade humana. Na história da Igreja há inúmeros exemplos de homens e mulheres que seguiram o caminho da santidade e são venerados por nós (cf LG 40). Nos vários gêneros de vida que compõem a Igreja, não faltam mulheres e homens santos, abertos ao sopro do Espírito no seguimento de Jesus Cristo, adorando a Deus Pai em “espírito e em verdade”: os pastores, presbíteros, os diáconos, os consagrados e as consagradas pelos connovembro.2013

selhos evangélicos; os esposos, as pessoas viúvas, as celibatárias, pessoas enfermas, e todas as pessoas em seu estado peculiar, são chamadas à santidade pela participação no amor com o qual Cristo amou a sua Igreja e por ele se entregou (cf LG 41). Portanto, para os cristãos a santidade não pode ser uma linguagem estranha, longínqua, mas a linguagem da família de Deus. CAMINHOS E MEIOS DE SANTIDADE Deus é amor e difundiu seu infinito amor em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. A caridade é cultivada pela oração, pelos sacramentos principalmente pela Eucaristia e confirmada pelas boas obras. Este amor dá a maior prova de si mesmo quando entrega a própria vida. O martírio, que é a máxima semelhança com Jesus Cristo, é a maior prova de amor. Embora seja concedido a poucas pessoas, todas, porém, devem estar dispostas a confessar a Cristo e segui-lo no caminho da cruz em meio das perseguições que nunca faltarão para a Igreja e para ninguém. O Pai concede múltiplos dons a homens e a mulheres de todos os tempos. Segundo a Constituição Dogmática Lumen Gentium o celibato e a virgindade, abraçados pelo Reino sempre gozam de grande estima pela Igreja, tornando-se sinal, incentivo do amor e fonte de fecundidade espiritual no mundo. De igual valor e estima são a pobreza e a obediência abraçadas por amor a Cristo e ao seu Evangelho. Enfim, todos os cristãos são chamados e têm o compromisso com à santidade e a perfeição do próprio estado de vida, desapegando seus corações de si próprios e das coisas terrenas. “Os que se servem deste mundo, não se detenham nele, pois passa a figura deste mundo”(1Cor 7,31) (cf LG 42).

Amiga e amigo leitor! Os ensinamentos da Igreja nos dizem que veneramos a memória dos santos e santas não somente a título de exemplo; fazemo-lo ainda mais para confirmar a união de toda a Igreja no Espírito Santo, pela prática da caridade fraterna. Pois, como a união a entre os cristãos na terra nos aproxima de Cristo, da mesma forma a comunhão com os santos nos une a ele, do qual, como fonte e cabeça, promana toda a graça e a vida de todo povo de Deus (cf C.I.C. n. 957). Por isso cremos na comunhão de todos os fiéis em Cristo, dos que ainda peregrinam neste terra, os falecidos que estão terminando sua purificação, dos que já estão na glória, formamos todos juntos uma só Igreja (cf C.I.C. n. 962). Todos os que vivem na graça de Deus estão em comunhão com ele e com os seus santos. Somos ramos vivos da videira (cf Jo 15,5), membros vivos do Corpo de Cristo, numa comunhão no amor e na santidade, a caminho da “vida em plenitude”.

Frei João Daniel Lovato,OFMCap fr.lovato@terra.com.br Vigário paroquial Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês

5


>> Nossos Freis

Parabéns, Frei Serafim! Frei Serafim, desde o início do ano passado faz parte da fraternidade do Convento das Mercês. No dia 22 de novembro celebra seu aniversário. Agradecemos, pois, a Deus o precioso dom de sua vida. Frei Ivo Bonamigo, também da fraternidade das Mercês, compôs esta poesia, apresentando-nos nosso querido Frei Serafim. Frei Serafim (João Nissete de Oliveira) Jaboti – Pr, 22 de novembro de 1937 Joaquim e Geralda estavam felizes, Pois no dia 22 de novembro de 1937, nasceu, Belo menino e o chamaram de João, Até os 20 anos com eles permaneceu. Nossa Ordem o denominou Frei Serafim, No dia 11 de fevereiro de 1958, com a vestição iniciou, E dia 12 de fevereiro de 1959, fez a 1ª profissão, Dia 12 de fevereiro de 1962, a mesma perpetuou. Tornou-se um religioso dedicado, Estatura baixa, mas com vontade alta, Levou a sério sua opção pelo Senhor, Procurou ser fiel, sem cometer falta. Ingressou no postulantado em Irati, Do frei Bernardo foi bom motorista, Porteiro do Convento das Mercês, e Serviçal em Butiatuba entre seminarista. Viveu em diversas fraternidades, Em todas elas mostrou qualidade, Foi bom recepcionista, a serviço da Cúria, É frei muito humano, com boa hospitalidade. A figura de frei Serafim Oliveira, Baixinho, reforçado, barbudo, Quando chega gente, fala alto, Sorri, abre a porta e indaga tudo. Frei Serafim João de Oliveira, Hoje é seu aniversário e seu dia, Parabéns por esta data festiva, Muitos anos se repitam com alegria. Frei Serafim de Oliveira, Você é frade mui querido, A Província tanto o admira, E também o considera amigo. Avante na caminhada, Mantenha firme sua saúde, Com exemplo transparente, E a graça divina em plenitude. Viva frei Serafim de Oliveira, Frade que tem bom coração, Amigo de todos: freis e povo, Receba hoje nossa oração.

Homenagem de Frei Ivo Severino Bonamigo - OFMCap

6

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês

novembro.2013


Vida e Morte A vida é um dom de Deus, porém estamos de passagem neste mundo, e a qualquer momento, podemos perder alguém querido, alguém que amamos. Apesar de ser um processo natural de todos, e a única certeza que temos na vida, porque todos passarão por ela, a morte ainda é um mistério, que desperta nossa curiosidade e ao mesmo tempo nos assusta, porque o que sabemos a respeito dela é aquilo que nos garantiu Nosso Senhor Jesus Cristo: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá" (Jo 11, 25). E, ainda: "Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna" (Jo 6, 47). Sendo assim, a morte põe fim a nossa peregrinação terrestre, mas não é o fim, para aquele que tem fé ela é apenas uma passagem para a vida eterna, como em outra ocasião, afirmou Jesus: "Pois Deus amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna" (Jo 3, 16). Tenho insistido naquilo que é uma verdade: a morte não foi criada por Deus, ela entrou no mundo pela ação do próprio homem, pelo pecado, como escreve São Paulo, na Carta aos Romanos: "Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram." (Rm 5,12). Ao olharmos para a morte devemos valorizar a vida, como uma forma e oportunidade de nos prepararmos para a eternidade com Deus. O fundamento para nossa fé em torno da vida nova que começa na morte está na ressurreição de Jesus Cristo. Este é o ponto principal de tudo, Jesus venceu a morte e ressuscitou e esta certeza da fé descarta completamente qualquer ideia de reencarnação. Deus ressuscitou seu filho Jesus, como nos exorta São Pedro: Bendito seja Deus, o Pai de nosso Se-

novembro.2013

nhor Jesus Cristo! Na sua grande misericórdia ele nos fez renascer pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma viva esperança, para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível, reservada para vós nos céus; para vós que sois guardados pelo poder de Deus, por causa da vossa fé, para a salvação que está pronta para se manifestar nos últimos tempos(1Pd1,3-5). O Novo Catecismo da Igreja Católica ensina: "A visão cristã da morte é expressa de forma privilegiada na liturgia da Igreja: Senhor, para os que creem em vós, a vida não é tirada, mas transformada. E, desfeito nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível" (CIC 1012). E, ainda que: "Cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna a partir do momento da morte, num Juízo Particular que coloca sua vida em relação à vida de Cristo, seja por meio de uma purificação, seja para entrar de imediato na felicidade do céu, seja para condenar-se de imediato para sempre. Ao entardecer de nossa vida, seremos julgados sobre o amor" (CIC1022). Ou seja, se entraremos imediatamente nas alegrias eternas dependerá da observância que tivemos dos mandamentos, da vivencia das Bem-aventuranças, do seguimento a Jesus, da nossa perseverança e de entender que o sofrimento, a cruz tem que nos santificar. Depende se somos ou não pobres em espirito, carentes de Deus, necessitados de Deus. Se, de fato buscamos com afinco, com dedicação a antecipação do Reino de Deus, se em nossa vida formos e exercitamos a mansidão, se formos construtores da paz e se a nossa vida está de acordo com a justiça de Deus. Nós fomos criados por Deus para a eternidade, em Cristo recuperamos essa eternidade que tínhamos perdido pelos nossos pais na desobediência do paraíso. Jesus ressuscitou e tendo ressuscitado nos dá a garantia que a morte não é o fim, mas o começo de uma vida nova em Jesus Cristo.

Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso - Obra sem fins lucrativos, benfeitora nacional, que objetiva a evangelização pelos meios de comunicação - e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos em parceria com milhares de emissoras no país e algumas no exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br. Facebook: www.facebook.com/padrereginaldomanzotti. Twitter: @padremanzotti

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês

7


Cristo Rei e o reinado de Deus O final do ano litúrgico culmina com a festa de "Cristo Rei do Universo". A Igreja celebra Cristo Ressuscitado e Glorificado à direita do Pai como Senhor da história. O vocábulo grego "basiléia tou Theou" traduzido por "reino de Deus" (Mc 1,15), indica o governo de Deus. Na verdade as coisas deveriam acontecer conforme a sua vontade. A vontade de Deus é que seja realizado seu projeto de amor, justiça e paz. Enquanto não houver esta busca o reino não aparece, não há manifestação de sua grandeza, sua luz e sua força. A administração dos homens, quando alicerçada nos valores da justiça, da ética e do respeito aos direitos fundamentais dos cidadãos, de antemão torna-se sinal positivo do reino. Diria que os governos, quanto mais trabalham para produzir resultados justos, que os bens sejam acessíveis às pessoas menos afortunadas; espelham o governo de Deus. Um governo participativo, com projetos justos, não deixa de ser em certa medida uma "democracia de Deus", como bem lembrou o teólogo Leonardo Boff: "Em tempos que os governos monárquicos quase desapareceram, em lugar de "reino de Deus" seria mais apropriado chamar "democracia de Deus". O poder de Cristo Rei, foi na prática um paradoxo: a negação de todo reinado, a "onipotência sem poder" no sofrimento e na cruz. A prática de Jesus era bastante diferenciada do sistema dos governos monárquicos, que, com freqüência conferiam poder absoluto ao rei. No período da monarquia Israelita o rei, não detinha todo o poder, pois o Senhor é o único rei. Seu governo deveria revelar a realeza de Deus pela prática da justiça e da misericórdia. Quando isso não acontecia, o rei recebia fortes críticas, sendo denunciado pelas injustiças e abuso de poder (cf. 1Rs 21). Diante das frustrações dos reinados dos reis, o reino de Deus passou a ser associado ao anúncio da esperança messiânica, como uma libertação futura. Um futuro messias deverá vir. No período neo-testamentário, os contrastes entre reino dos homens e reino de Deus foi bem claro nas palavras de Jesus ao governador Pôncio Pilatos: "Meu reino não é deste mundo" (Jo 18,36). Isso significa que o governo de Deus não era igual àqueles governos e impérios que dominam e tiranizam. "Entre vós não deve ser assim", dizia ele ensinando seus discípulos: "Aquele que quiser ser grande seja o servidor". "Quem quiser ser o primeiro seja o servo de todos"(Mc 10,43). Em nosso tempo embora, não apareça a dominação na forma monárquica e na forma da ditadura de tempos passados, surgem outras formas de poder, que até escapam ao controle dos governantes: é a dominação econômica, o poder do mercado e do capital. Quando há crise nesse setor, todos sofrem as conseqüências negativas. Constata-se ainda: quan-

8

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês

to maior a tirania do lucro, que se reflete na busca da hegemonia de grupos econômicos; mais se evidencia o distanciamento do ideal humanitário. Por mais que a competição no mercado, tenha também aspectos positivos, no sentido de aumentar as possibilidades de aquisição e opção dos consumidores; se não houver leis mais rígidas em favor dos cidadãos, instaura-se também uma "tirania" e "dominação" do poder econômico. Nesse caso, o reino já não é de Deus. O grande pecado contra Deus, dizia Dom Oscar Romero: "é fazer do dinheiro um ídolo". Chegando a esse ponto o Deus verdadeiro fica excluído e também o ser humano, sua imagem e semelhança acaba em segundo plano, apenas útil enquanto capaz de produzir ou consumir. O reino de Deus é um reino feito de homens e para a humanidade e não pode deixar lugar para o anti-reino, que não governa, mas destrói as relações humanas. O livro de Daniel bem descreveu a fisionomia dos reinados tiranos da sua época (Dominação dos Selêucida 175-160 a.C) com a imagem simbólica de animais ferozes que matam e devoram. No entanto, em meio àqueles animais o autor visualizou alguém como "Filho do Homem" (Dn 7,14). Essa imagem refletia o sonho da realização de um governo humano, que tem sentimento, compaixão, solidariedade. A visão reflete a linha profética do código da Aliança que regula relações de uma sociedade mais humana e justa. É significativa a imagem de Deus pastor, que cuida, se compadece da ovelha fraca, reúne as dispersas (Ez 34), tem humanidade. Assim, o Deus da Aliança é aquele que tem compaixão. "O rosto divino de Deus se revela no rosto humano dos homens de hoje" (Papa Bento

XVI -Doc.Aparecida). Por isso Jesus glorificado também se revela com aparência humana, e o critério no julgamento será a prática da misericórdia. "Quando o Filho do Homem vier em sua glória" (Mt 25,31), para aqueles que foram misericordiosos, dirá: "tive fome e me destes de comer", "tive sede e me destes de beber", "vinde benditos do meu Pai". Ele é o rei que assume os direitos dos homens: comer, beber, vestir-se, ter saúde. Por causa da humanidade de Jesus em favor dos últimos da sociedade, Deus Pai o glorificou à sua direita, com poder e glória. Com razão dizia Tertulhano: "A glória de Deus é a vida do ser humano". Assim o reino de paz e justiça acontece, quando os governos olharem para os últimos da sociedade e tiverem a promoção da vida como valor maior. Assim o reino, irradia sua luz, então "a justiça e paz se abraçam, amor e verdade se encontram" (Sl 84,11).

Frei Vicente Artuso. Professor do curso de mestrado em Teologia da PUCPR

novembro.2013


O Tempo do Advento INTRODUÇÃO Estamos no último mês do Ano Litúrgico. Eis que se aproxima o inicio de mais um Ano Litúrgico que vejo como uma grande oportunidade para celebrarmos a vida, para sentirmos o quanto Deus nos ama e nos quer perto dele. E o tempo do Advento vai nos preparar para vivermos profundamente todos os aspectos do Ano Litúrgico. MAS O QUE É O ADVENTO? O Advento vem da palavra latina “Adventus”, que quer dizer chegada. Quer dizer, chegou a hora de prepararmos para a grande solenidade do Santo Natal do Senhor. Para nós cristãos, essa preparação já nos traz grande alegria, nos deixa na expectativa, onde esperando o Nascimento de Jesus Cristo, vivemos o arrependimento, promovendo a fraternidade e a Paz. A duração deste tempo é de quatro semanas. A espiritualidade do Avento A espiritualidade do Advento aponta para valores essenciais na vida dos cristãos, como “a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão”. Alegria, porque vemos Deus cumprindo a suas promessas: “o Salvador virá”; essa alegria deve não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera vai acontecer com certeza. Não é uma ficção, mas uma realidade concreta e atual. O que a Igreja espera é o que esperava Israel e já foi realizado em Cristo, mas que só se consumará definitivamente na “parusia” (volta) do Senhor. Por isso, a Igreja canta com voz forte: “Marana tha”! Vem Senhor Jesus! Esperança porque, como diz São Paulo a Timóteo Cristo é a nossa esperança. O que se espera é que todas as coisas sejam renovadas, todas as nossas misérias sejam suprimidas, pecados e fraquezas serão transformados e fortalece a nossa paciência diante de tantas dificuldades e tribulações da vida. Conversão porque se não retornamos a Cristo com todo o nosso ser não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da vinda do Senhor. É necessário, como fez João Batista, que “preparemos o caminho do Senhor “ nas nossas próprias vidas, nos dispondo para a oração e numa profunda leitura orante da palavra de Deus. Pobreza, não só material, mas aquela pobreza que nos faz abandonar e depender inteiramente de Deus e não dos bens terrenos, pois Jesus viveu em tudo a condição humana menos o pecado. O Filho de Deus colocou-se inteiramente nas mãos do Pai. Personagens bíblicos deste tempo Isaías é o profeta que, durante os tempos difí-

novembro.2013

ceis do exílio do povo eleito, levava a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, dos capítulos 40 - 55 (Livro da Consolação) anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso êxodo e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando assim os exilados. As principais passagens deste livro são proclamadas durante o tempo do Advento num anúncio perene de esperança para os homens de todos os tempos. Ele que no capítulo 7 do seu livro já anuncia a vinda do Senhor João Batista é o último dos profetas e segundo o próprio Jesus, “mais que um profeta”, “o maior entre os que nasceram de mulher”, o mensageiro que veio diante d’Ele a fim de lhe preparar o caminho, anunciando a sua vinda (Lc 7, 26 - 28), pregando aos povos a conversão, pelo conhecimento da salvação e perdão dos pecados (Lc 1, 76s). A figura de João Batista como precursor aponta o Senhor como presença já estabelecida no meio do povo. Assim ele encarna todo o espírito do Advento. Por isso ele ocupa um grande espaço na liturgia desse tempo, em especial no segundo e no terceiro domingo. José se destaca nos textos bíblicos como o esposo de Maria, o homem justo e humilde que aceita a missão de ser o pai adotivo de Jesus. Ao ser da descendência de Davi e pai legal de Jesus, José tem um lugar especial na encarnação, permitindo que se cumpra em Jesus o título messiânico de “Filho de Davi”. José é justo por causa de sua fé, modelo de fé dos que querem entrar em diálogo e comunhão com Deus. Maria de Nazaré: a mulher do sim a Deus e do serviço aos irmãos. Maria tem algumas referências significativas, sobretudo na versão Lucas, autor do Evangelho da Infância. São textos que impõem Maria de Nazaré como um modelo de espera atenta do Senhor. É por isso que, com João Baptista, ela é uma das figuras que a liturgia propõe à nossa consideração e que pode ajudar-nos a viver de forma mais empenhada e coerente o nosso “caminho de advento”. (Joaquim M.G. Mendes scj). Símbolos do Advento Existem muitos símbolos referentes ao Advento e Natal. Aqui gostaria de destacar apenas dois: a cor dos paramentos e a coroa do Advento. Os paramentos deste tempo litúrgico levam a cor roxa. A única exceção é o terceiro domingo do Advento, Domingo Gaudete ou da Alegria, cuja cor tradicionalmente usada é a rósea, em substituição ao roxo, para revelar a alegria da vinda do Salvador que está bem próxima. A coroa do Advento tem a forma de circular representando a eternidade. Os Cristãos utiliza-

ram a Guirlanda ou coroa do Advento como um símbolo de esperança e amor divino. O material da qual é formada, galhos de pinheiros e azevinho, é verde como a esperança e seu laço vermelho, simboliza o amor de Deus aos homens. As quatro velas simbolizam os 4 domingos do advento (cf. <ideeanunci ai.wordpress.com/2010/11/ 30/símbolos-do-advento/) O Advento deve ser celebrado com sobriedade e com discreta alegria. Não se canta o Glória, para que na festa do Natal, nos unamos aos anjos e entoemos este hino como algo novo, dando glória a Deus pela salvação que realiza no meio de nós. Pelo mesmo motivo, o diretório litúrgico da CNBB orienta que flores e instrumentos sejam usados com moderação, para que não seja antecipada a plena alegria do Natal de Jesus. Conclusão “O Advento é ponto de partida e ponto de chegada do ano litúrgico (espiral do tempo). A Igreja se prepara para o Natal, recordando o nascimento histórico de Cristo. O Advento apresenta sempre a tríplice “vinda” de Cristo: Cristo veio, Cristo vem, Cristo virá (ontem, hoje e sempre). É esta a chave de leitura dos textos litúrgicos do advento. Cristo veio. Mas de que adianta se ele não vem agora para cada pessoa? “Nós é que temos que nascer para Ele” (fr.Walter Hugo). Portanto, Advento é também o nosso tempo; estamos sempre no “advento” de nós mesmos. Cada um vive no Antigo Testamento de si mesmo. Celebrando sua vinda histórica, realiza-se sua vinda atual no mistério do culto, realizando-se assim, mais uma etapa da preparação da última vinda de Cristo. A Igreja vive e celebra esta tensão do “já presente” e do ainda “por vir”. Cristo é sempre aquele que ainda deve vir e continua chegando para cada um e para todo o mundo” ( h tt p : / / w w w.f ra n c i s c a n o s . o r g . b r / ?p=5869#sthash.E2rxFS6L.dpuf; cf. também: CIC n. 524 ). Aproveito para desejar a todos os nossos leitores um tempo de graças na espera alegre do Santo Natal.

Frei Benedito Félix da Rocha Vigário Paroquial freidito@bol.com.br

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês

9


Um dia para agradecer Na educação familiar é muito comum a mãe ou o pai incentivar o filho, desde muito pequeno, a agradecer quando recebe algo – um doce, um presente – de alguém. Assim, bem cedo na vida a criança aos poucos vai entendendo que o reconhecimento, a gratidão é um valor que precisa fazer parte do seu viver. A importância dessa experiência é fundamental para que o ser humano passe a entender que os benefícios, sejam materiais ou espirituais, que a vida lhe dá não são fruto apenas da sua competência, inteligência ou trabalho. Ninguém evolui sozinho, ninguém cresce isoladamente, ninguém é bom apenas por si mesmo. O que somos também é fruto das oportunidades que tivemos. Todo ser humano desfruta do fato de estar em sintonia com o seu semelhante e se beneficia também, nesse crescimento, dos dons recebidos do seu Criador, tão necessário e essencial para a vida espiritual quanto o ar que se respira. Agradecer é reconhecer o nosso limite diante da realidade, assumir a importância das outras pessoas em nossa caminhada, testemunhar a presença de Deus em nossa vida. O sentimento de gratidão é tão antigo quanto o próprio ser humano. As diversas culturas sempre buscaram um momento para celebrá-lo. Alguns países transformaram em lei esse gesto e instituíram a quarta quinta feira do mês de novembro como o Dia de Ação de Graças, inclusive com feriado nacional, como ocorre nos Estados Unidos. Na cultura norte-americana, o costume de se ter um dia para dar graças, vem desde o ano de 1621, quando pela primeira vez uma comunidade se reúne para agradecer a Deus a colheita abundante que garantiria o sustento de todos. Até hoje, nos Estados Unidos, o Dia de Ação de Graças, além do feriado nacional, é celebrado com muita intensidade e com um profundo significado na vida das famílias e

comunidades, mantendo aquela conotação também religiosa. Trata-se de uma data em que se reconhece os benefícios da ação de Deus na vida de um povo. No Brasil, embora também se comemore o Dia de Ação de Graças, contudo sua celebração não carrega o mesmo peso cultural que tem para o americano. Não importa a nação, o país, ou o continente a que se pertença. O ato de agradecer ou ser grato é dos mais nobres no ser humano. A gratidão faz parte do sentimento mais nobre cultivado pelos homens e mulheres de bem. É na capacidade de agradecer que se identifica o bem e o benefício da solidariedade, manifestação de um coração marcado pelo amor que recebe os benefícios da vida e é capaz de dizer “obrigado”. O ato de agradecer é capaz de estender o olhar bem mais além do horizonte desta vida terrena e reconhecer a presença e a atuação da dimensão divina na vida do ser humano, Deus. As primeiras comunidades cristãs entenderam isto perfeitamente, concitadas pelos apóstolos. Na Carta aos Efésios está escrito: “Entretei-vos uns com os outros com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor com todo o vosso coração, dando graças continuamente por tudo, em nome

do Senhor Jesus Cristo, ao Pai e Deus” (Ef 5,19). Para quem valoriza a dimensão da fé em sua vida entende que aquele que é grato a Deus saberá também ser grato com os seus semelhantes igualmente portadores e compartilhadores dos bens materiais e espirituais. O Dia de ação de graças, que acontece na quarta quinta-feira de novembro é uma oportunidade para que aquela criança que aprendeu a manifestar sua gratidão até pelos pequenos atos de bondade recebidos, agora adulta, manifeste em família, em comunidade, o reconhecimento da presença de cada um e de Deus em sua vida. A virtude da gratidão além de enobrecer o cristão, proporciona felicidade de viver, oportuniza o compartilhar da alegria de reconhecer o bem no próximo e, também, o que é extremamente importante, reconhece que todo o bem que recebe vem de Deus, que concede como Pai bondoso para que seus filhos construam um mundo de partilha, felicidade e alegria. Obrigado, meu Deus, no Dia de Ação de Graças e em todos os dias.

Luiz Witiuk Jornalista e professor

A misericórdia de Deus no Evangelho de Lucas O Evangelho de Lucas, estudado esse ano no curso bíblico da Paróquia Nossa Senhora das Mercês, apresenta já nas suas primeiras páginas um tema de elevada importância e beleza: a misericórdia de Deus. Vários acontecimentos possibilitam um “clima de misericórdia”: Maria exulta no Senhor e diz que “sua misericórdia perdura de geração em geração” (Lc 1,50); as pessoas se alegram, pois Deus cumulou Isabel com sua misericórdia (Lc 1,58); Zacarias também canta a misericórdia (Lc 1,72), e fala do coração misericordioso de nosso Deus (Lc 1,78), além de outros relatos que serão abordados a seguir. Entretanto, em três momentos Lucas destaca o tema da misericórdia: no relato da viúva de Naim (7,13), na parábola do bom samaritano (10,33) e na história do filho que retorna a casa do pai (15,20). Nesses relatos a palavra grega traduzida como misericórdia/compaixão é “splanchnizomai”. Originalmente, “splanchton” dizia respeito às estranhas do animal que era sacrificado, especialmente aquelas mais valiosas: coração, pulmões, fígado, baço e rins. No Novo Testamento, é traduzido como “mover-se de compaixão”. Porém o significado é muito mais profundo: é sempre uma atitude de Cristo – compaixão messiânica – diante da desesperadora necessidade humana. Leia o relato da viúva de Naim (Lc 7,11-17). Nesse texto, vários detalhes saltam aos olhos do leitor: há dois grupos distintos, um que acompanha o cortejo fúnebre, e outro junto a Jesus; Jesus está chegando à cidade: quem ele vê: a multidão? Não, ele

10

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês

enxerga a mulher, e imediatamente viu a sua dor – “o Senhor, ao vê-la, ficou comovido” (Lc 7,13). Frei Ildo Perondi, que trabalha esse tema na sua tese de doutorado, diz que “Jesus viu alem das aparências. Não viu somente uma mãe viúva; viu e sentiu seus sentimentos, sua dor, sua esperança, que acabava naquela dia, pois ela perdia tudo o que possuía. Perdia o fruto das suas entranhas, o filho que havia gerado e criado com amor... E então as entranhas de misericórdia de Jesus se contraíram” (PERONDI, Ildo. De Cafarnaum a Naim: caminhando nos passos de Jesus. São Leopoldo: Oikos, 2013. p. 71). Essa é a misericórdia do Senhor apresentada por Lucas. Um gesto que nossas palavras nem conseguem traduzir com precisão. Há profundidade e grandeza na compaixão de Deus, a ponto de suas entranhas se contraírem em favor de outra pessoa. Jesus vê com precisão e profundidade: lá onde enxergaríamos uma multidão, ele vê uma mulher; onde veríamos uma mulher chorando, ele vê o desespero de uma mãe que já não tinha mais ninguém por ela. O mesmo gesto, assim como a palavra “splanchnizomai”, também está presente no ato de amor e compaixão que leva o samaritano a socorrer a pessoa espancada e abandonada à beira do caminho (Lc 10,33), indicando que “mover-se de compaixão” é empregar todos os meios, tempo, forças e vida para salvar a pessoa que vive um momento de profundo caos. E repete-se na história do pai que de longe vê o filho, corre ao seu encontro e o acolhe com beijos e abraços (Lc 15,20).

A Salvação é fruto da misericórdia de Deus. Por isso, somente Jesus é o veículo do splanchnizomai, portador da verdadeira e profunda misericórdia e compaixão. No Filho se revela a bondade, o perdão e a graça de Deus. Ele é o verdadeiro bom samaritano, que toma em seus braços a humanidade que estava à beira do caminho, cuida das suas chagas e a cura (Lc 10,33-34). Que este tema, tão caro à teologia de Lucas, inspire-nos a nos aproximar mais do Senhor, que é sempre misericordioso, e que sejamos pessoas sensíveis à crise humana, ecológica, social, espiritual..., não como gente que quer sofrer, mas como cristãos e cristãs que também desejam ser solidários, tomar nos braços e cuidar das feridas dos outros. Isso é misericórdia e compaixão! Paz e Bem!

Frei Rogério Goldoni Silveira, OFMCap freiroger@yahoo.com.br

novembro.2013


>> Catequese em Ação

Gincana Bíblica

A gincana bíblica com os catequisandos e seus pais foi um completo sucesso. Agradecemos a todos que participaram. Foi um momento especial em que aumentamos nossos conhecimentos religiosos em uma agradável brincadeira em família

Reunião dos catequistas No último dia 27 às nove da manhã aconteceu mais uma das reuniões para a formação para catequistas. Irmã Francisca acolheu a todos com muito carinho e passou a palavra para o catequista João Guilherme Lourenço que conduziu o grupo a um momento de relaxamento e espiritualidade, em sintonia consigo mesmo. Em seguida passou a palavra para Frei Pedro que agradeceu pelo trabalho prestado na catequese, destacando a importância desse ministério, ressaltando ainda a necessidade de convidarmos mais pessoas para trabalho na catequese. Após as palavras do Frei Pedro, Irmã Francisca passou a palavra para a catequista Maria Cláudia Lourenço estudante do IPAPPI Curso de Parapsicologia que apresentou o que sig-

Dia de todos os Santos No dia 1º de novembro comemoramos o Dia de Todos os Santos com uma festa em honra a todos os santos, conhecidos e desconhecidos. No fim do segundo século, professos cristãos começaram a honrar os que haviam sido martirizados por causa da sua fé e, achando que eles já estavam com Cristo no céu, oravam a eles para que intercedessem a seu favor. A comemoração regular começou quando, em 13 de maio de 609 ou 610 DC, o Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão — o templo romano em honra a todos os deuses — a Maria e a todos os mártires. Você sabe qual é o único santo brasileiro?

nifica o IPAPPI, as três escolas de parapsicologia, a Escola Espírita, a Escola Católica e a Científica Independente. E que parapsicologia é uma ciência que estuda os fenômenos paranormais e destacou a mente humana como o agente desencadeador da fenomenologia paranormal.

Avisos da Catequese - A catequese manterá seus encontros até a última semana de novembro, e instruções serão dadas aos pais sobre o próximo ano. - A confraternização de final de ano entre pais, catequizandos e catequistas acontecerá na primeira semana de dezembro.

novembro.2013

Resposta: É também um frei, São Frei Galvão, ou Santo Antonio de Sant’Ana Galvão

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês

11


Obras de caridade de Santa Isabel da Hungria - Padroeira da Ordem Franciscana Secular - Festa Litúrgica: 17 de novembro Santa Isabel da Hungria passou à história como sendo nobre e, ao mesmo tempo, como alguém que viveu um completo desapego das coisas e de si mesma. A todos acolhia sem distinção, pobres, mendigos, leprosos, coxos, etc., encontravam na jovem duquesa o amparo e o consolo. Ao lado de seu esposo Ludovico, mostrou-se sábia, forte, corajosa e justa nas intenções de zelar pelo bem estar e felicidade do povo. Admirava os exemplos de Francisco e Clara de Assis e por isso, a princípio Isabel quis viver uma pobreza voluntária total, no que foi desaconselhada pelo seu diretor espiritual, Conrado de Marburgo, que a aconselhou a viver as virtudes do seu estado. Sua doçura e abnegação, fortemente enlaçadas por um grande amor a Deus e aos pobres foram causa de um intenso apostolado missionário junto aos sofridos e por isso mesmo suas práticas de caridade foram objeto das bênçãos divinas, que provou a virtude se sua serva com admiráveis milagres e prodígios. Ludovico apoiava e auxiliava a amada esposa em suas grandes obras de caridade e chegava até mesmo a

passar horas da noite ajoelhado ao seu lado, segurando-lhe as mãos enquanto ela rezava. Isabel tinha 20 anos quando ficou viúva. Com a morte do marido, começou para Isabel um calvário de sofrimentos e, ao mesmo tempo, de heroísmo. Os parentes do marido, achando que ela estava esbanjando os bens da família com a ajuda que prestava aos necessitados, a expulsaram da

corte. Com seus três filhinhos, e mais as ajudantes, ela se refugiou num convento de Marburgo: lá, tomou o hábito da Ordem Terceira de São Francisco. Dedicava-se a uma intensa vida de oração e, ao mesmo tempo, com a indenização recebida pelos bens que lhe haviam injustamente retirado, servia, ela mesma, aos pobres e aos doentes. Conseguiu construir até um hospital para os abandonados. O que Santa Isabel fez foi realmente viver com os pobres. Desempenhava pessoalmente os serviços mais elementares do cuidado com os doentes: lavava-os, ajudava-os precisamente nas suas necessidades mais básicas, vestia-os, tecia-lhes roupas, compartilhava a sua vida e o seu destino e, nos últimos anos, teve de sustentarse apenas com o trabalho das suas próprias mãos.(…) disse o Cardeal Ratzinger, na ocasião arcebispo de Munique Certamente o mais famoso milagre narrado a seu respeito foi o chamado Milagre das Rosas. Dela contase que certa vez, quando levava pães para os pobres nas dobras de seu manto, encontrou-se com seu marido, que

voltava da caça. Ludwig estranhou a conduta da esposa, que parecia esconder algo, talvez insuflado pela astúcia de seu irmão Henrique ou da própria mãe, Sofia. O diálogo entre os dois ficou famoso nos anais das lendas de santos. "O que tu levas no avental Isabel?" Ao que a jovem princesa respondeu, trêmula: "São rosas,meu senhor!" Espantado por vê-la curvada ao peso de sua carga, ele abriu o manto que ela apertava contra o corpo e nada mais achou do que belas rosas frescas e orvalhadas, embora fosse inverno e não fosse época de flores. Isabel, o Anjo Nobre da Caridade, veio a falecer com apenas 24 anos, no ano de 1231.

Colaboração: Antonio Aquiles Zeni Sartori - OFS

>> Parapsicologia - nº 67

OLHO GORDO EXISTE? "Eu tinha um vaso muito lindo de avenca. Recebi uma visita e a planta morreu, secou". Quantas vezes ouvimos histórias como essas sobre plantas que secam, filhotes ou pequenos animais que morrem inexplicavelmente! São situações relativamente freqüentes e popularmente atribuídas ao mau olhado, olho seca-pimenteira ou olho gordo. Na verdade não é o olho, nem a inveja que produzem estes efeitos. Se não for por falta de água ou por ação de algum fungo, broca ou uma doença, trata-se da energia (telergia) de alguém que esteve próximo. Essa energia pode ser de alguém da própria casa ou de uma pessoa visitante. O dano (ou o benefício) causado nas plantas e em outros pequenos seres vivos pode ser maior ou menor dependendo da fragilidade e delicadeza da "vítima". O efeito nocivo depende também do maior ou menor desequilíbrio parapsicológico da pessoa que emite a telergia. Os efeitos nocivos só acontecem por dois motivos. 1. A presença, a poucos metros de distância, de uma pessoa paranormal capaz de exteriorizar energia. 2. Esta pessoa paranormal

12

terá que estar mal, em desarmonia, vivenciando conflitos, sofrimentos. Ora, quando alguém está mal percebe-se isso no seu rosto, no seu olhar. Certamente é daí que surgiram expressões como "mau olhado", "olho gordo". Quando o paranormal, capaz de exteriorizar sua energia, é uma pessoa equilibrada, harmonizada, nenhuma planta seca, nenhum animal morre na sua presença. Ao contrario, sua energia pode fazer as plantas, aves e animais pequenos cresceram mais bonitos e saudáveis. Exemplo disso é o crescimento exuberante de violetas que recebem imposição das mãos ou o carinho de cuidadores que conversam com elas. Quantos benzedores ficaram conhecidos por curar, com seus benzimentos, infecções em animais. Com sua energia destruíam os microorganismos e vermes que adoeciam o rebanho. Muitas experiências científicas já foram feitas sobre a ação da telergia em plantas e pequenos seres vivos. Experiências de duas Universidades de Montreal, no Canadá, do Centro Latino Americano de Parapsicologia

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês

em São Paulo e do Dr. Richard da Silva, com bacilos da tifóide, comprovaram a exteriorização e ação da energia corporal humana em plantas e pequenos animais. Todas mostram que há influência sim, mas só de bem perto. Os grandes animais domésticos: gato, cachorro, cavalo etc. podem ficar doentes e até morrer, mas não é pela ação da telergia. Eles tem vínculo afetivo com as pessoas, sentem saudade, são hipersensíveis e têm capacidade de transformar o sofrimento em sintomas orgânicos e doenças. É o mesmo processo que acontece com as pessoas. As crianças são profundamente sugestionáveis e a sugestionabilidade é tanto maior quanto menor a idade. Captam em altíssimo grau todo tipo de emoções das pessoas com quem tenham contato, principalmente daquelas com quem tem mais vínculo afetivo. Por essa razão, em muitos casos, quando a mãe ou o pai, ou ambos, resolvem os seus conflitos, quando se harmonizam, a criança imediatamente começa a melhorar. O bem estar dos pequenos depende em grande medida da serenidade e do equilíbrio psicológico dos

adultos que as cercam. O "mau olhado", o feitiço, não atinge pessoas adultas. Nos casos em que um feitiço parece fazer efeito, não se trata de interferência de forças exteriores, mas da ação da própria mente e da telergia da vítima sobre seu próprio corpo. Nesse caso o melhor caminho é o conhecimento, o equilíbrio psicológico e uma fé madura.

Parapsicólogo Flávio Wozniack

CURSO em 4 etapas: COMO SUPERAR SOFRIMENTOS E APRENDER A PERDOAR. Sextas às 19h30 (início: 22/11) ou sábados às 10h30 (início: 23/11). Contribuição espontânea. Vagas Limitadas. Inscrições: (41) 3336-5896 / (41) 9926-5464

novembro.2013


Nossa Senhora das Graças e a Medalha Milagrosa A devoção a Nossa Senhora das Graças e da Medalha Milagrosa tem sua origem em Paris, na França, no ano de 1830. Catarina Labourè há poucos meses tinha ingressado no noviciado das Filhas da Caridade, na Casa Mãe situada na Rue Du Bac. Desde criança Catarina tinha uma afeição filial a Nossa Senhora. Com o falecimento de sua mãe, pediu a Santíssima Virgem que fosse sua única mãe e com muita frequência rezava na capela que ficava próxima a sua casa em Fain-lesMoutiers, França. Durante o noviciado, especialmente no dia 18 para 19 de julho e 27 de novembro, Catarina Labourè foi agraciada com as manifestações da Santíssima Virgem na Capela da Casa Mãe, local que nos dias de hoje é frequentada diariamente por milhares de peregrinos. A MEDALHA A missão confiada pela Virgem Maria em 1830 a Catarina Labourè em 1830, “ Fazei, disse-lhe Maria durante uma aparição, cunhar uma Medalha conforme este modelo, as pessoas que a trouxerem ao pescoço, receberão muitas graças”, foi um sinal do amor de Deus pela humanidade, manifestado na maternidade de Maria. O modelo, era a Virgem Maria, com as mãos estendidas emitindo raios de luz, com a inscrição: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Como é natural, foi preciso a Catarina Labouré um certo tempo para conseguir que seu confessor falasse com o Arcebispo de Paris, Monsenhor de Quelém. Finalmente, as primeiras medalhas foram cunhadas em 1832, logo distribuídas e solicitadas por toda a França e, em breve, por toda a Europa, acompanhadas

de uma tal profusão de curas e conversões que então só se falava na Medalha Milagrosa. No decorrer dos dez anos que vão de 1832 a 1842, foram cunhadas e distribuídas mais de cem milhões de Medalhas Milagrosas! Sobre tantos milhões de lábios havia pois ressoado, através de toda a Europa, a invocação: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. A Medalha é a expressão da maneira de agir de Deus, quando vem no meio de nós, quando quer se revelar a nós. É sempre com meios pobres e inesperados: uma gruta, um burrinho sobre o qual monta, uma cruz, a dos escravos... Para compreender todo o alcance da mensagem da Medalha, precisamos despir-nos de nosso orgulho para nos revestirmos do espírito de humildade. Numa linguagem simples e universal, a Medalha dirige-se, principalmente, a todos os que têm um coração de pobre. Comunicando a Medalha ao mundo, Maria espera que ela seja, não apenas um sinal de Amor, mas também um convite à

fé absoluta neste Amor: “As graças serão abundantes para as pessoas que a trouxerem com inteira confiança”. Maria procura despertar nossa confiança em Deus. Quer fazer de nós associados seus e não apenas assistidos pela graça. A Medalha só atinge seu verdadeiro objetivo quando suscita esta confiança no coração de cada um. A inscrição até então desconhecida: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”, revela-nos a identidade profunda de Maria: ela é a Imaculada Conceição. Escolhida para ser a Mãe de Jesus, Maria é cumulada de graças e preservada de todo pecado. Além disso, Maria nossa Mãe, nos diz que pede a Deus e intercede a favor de cada um de nós, como o fez em Caná. O anverso da Medalha revela o Amor. Maria Imaculada, com as mãos abertas, cheias de luz, é a mensageira de um Deus que nos ama e que não cessa de vir ao nosso encontro. Em Maria, tudo fala de amor. Ela é o sorriso de Deus para os homens. Pelo reverso da Medalha, o projeto de amor de Deus pelos homens, nos é lembrado. Maria nos indica o lugar que ocupa no mistério de Cristo: seu coração é transpassado por uma espada perto do de seu Filho coroado de espinhos, seu monograma é encimado pela Cruz. Maria está no centro do mistério da Igreja: as doze estrelas evocam os doze Apóstolos escolhidos por Cristo. O reverso da Medalha descreve as exigências do Amor. “O M encimado por uma Cruz e os dois corações dizem bastante”, diz Catarina. Eles simbolizam a estreita colaboração de Maria na missão de Jesus até o sofrimento, na paixão e na morte. Jesus e Maria nos mostram o caminho do

amor verdadeiro e fiel. Para amar de verdade, é preciso estar pronto a doar sua vida até o fim, para fazer viver os outros. É uma ilusão pensar que é fácil amar. Usar a Medalha é aprender com Maria a rezar, a meditar com o coração. A oração Mariana na rua “du Bac”, após a proclamação da escolha particular de Deus: “Ó Maria concebida sem pecado”, toma a forma de um apelo, de uma invocação: “rogai por nós”. Mas além do apelo, Maria convida-nos a pôr o nosso coração na invocação: “que recorremos a vós”. Em Curitiba a Novena Perpétua da Medalha Milagrosa acontece todas as segundas-feiras, às 17h30 na Capela da Casa Provincial das Filhas da Caridade. Avenida Manoel Ribas, 02. Em preparação a festa de 27 de novembro, de 18 a 26, uma novena especial se realiza todos os dias às 19 horas. Ontem, hoje e sempre, Nossa Senhora nos convida “VINDE AOS PÉS DO ALTAR, AQUI AS GRAÇAS SERÃO ABUNDANTES”. Fonte de Pesquisa e maiores informações: Site – http://www.filhasdacaridade.com.br www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Irmã Neriuza Franco – FC

Apresentação de Nossa Senhora no Templo Esta mesma memória que a Igreja celebra no dia 21 de novembro de cada ano, a apresentação de Nossa Senhora no Templo, não encontra fundamentos explícitos nos Evangelhos Canônicos, mas algumas pistas no chamado proto-evangelho de Tiago, livro de Tiago, ou ainda, na História do nascimento de Maria. A validade do acontecimento que lembramos possui real alicerce na Tradição que a liga à Dedicação da Igreja de Santa Maria Nova, construída em 543, perto do templo de Jerusalém. Os manuscritos não canônicos, contam que Joaquim e Ana, por muito tempo não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja infância se dedicou totalmente, e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada. Tanto no Oriente, quanto no Ocidente observamos esta celebração mariana nascendo do

novembro.2013

meio do povo e com muita sabedoria sendo acolhida pela Liturgia Católica, por isso esta festa aparece no Missal Romano a partir de 1505, onde busca exaltar a Jesus através daquela que, muito bem, soube isto fazer com a vida, como partilha Santo Agostinho, em um dos seus Sermões: “Acaso não fez a vontade do Pai a Virgem Maria, que acreditou pela fé, que pela fé concebeu e que foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação; criada por

Cristo antes que Cristo nela fosse criado? Fez Maria totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que ser a mãe de Cristo; maior felicidade gozou em ser discípula do que ser a mãe de Cristo. E assim Maria era feliz porque já antes de dar à luz o Mestre, trazia-o na mente e no coração”. A Beata Maria do Divino Coração dedicava devoção especial à festa da Apresentação de Nossa Senhora, de modo que quis que os atos mais importantes da sua vida se realizassem neste dia. Foi no dia 21 de novembro de 1964 que o Papa Paulo VI, na clausura da 3ª Sessão do Concílio Vaticano II, consagrou o mundo ao Coração de Maria e declarou Nossa Senhora Mãe da Igreja. Maria, a Mãe de Jesus e nossa Mãe, é invocada pelas pessoas de coração

simples e humilde que com muito amor e carinho a chamam pelos seus vários nomes: Nossa Senhora das Mercês ou de Aparecida, Nossa Senhora da Luz ou da Paz, Nossa Senhora das Dores ou do Amparo... Não importa o título que lhe damos pois é a mesma Mãe que nós chamamos para nos dar força, coragem e vida. Nossa Senhora das Mercês ou Nossa Senhora da Apresentação, rogai por nós!

Frei Hélio de Andrade, OFMCap

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês

13


Melhores Pais - Melhores filhos A melhor forma de ser feliz é na família... e o nosso melhor exemplo é a família de Nazaré. O ser humano tem uma necessidade inata de amar e ser amado. Quando a pessoa se casa, geralmente tem a intenção de viver um relacionamento verdadeiro, intenso e duradouro. Então por quê há tantas separações? Qual é a causa? Será que acaba o amor, o encanto? Ou o desencontro é consigo mesmo? Segundo Thomas Verny, psiquiatra infantil canadense, em seu livro “Bebês do Amanhã”, o ideal seria que toda pessoa antes de se casar fizesse um inventário de sua vida, compreendendo suas inseguranças, medos, ressentimentos. E assim, só depois de reprogramar esses sentimentos negativos, contrairia matrimônio. Em meu livro “Laços Invisíveis no Relacionamento...” acentuo que um ou os dois cônjuges poderão ter atitudes, na maioria das vezes, inconscientes, e que funcionam como verdadeiros “venenos” no relacionamento (vícios como álcool e drogas - ilusão de felicidade; desarmonia sexual; indiferença - mata o amor; imaturidade - a pessoa casa achando que o (a) outro (a) tem que fazê-lo (a) feliz; dificuldade financeira; críticas - a pessoa gostaria de ter casado com uma cópia de si mesmo; mau-humor; competição; falta de verdadeiro diálogo; ciúme anormal –

imaginário verdadeiro; e, em especial, a falta de espiritualidade). A arte de educar filhos é a missão mais nobre e difícil que Deus nos concedeu. Sabedoria é colocar os conhecimentos em prática. Que Deus nos ilumine nessa linda e maravilhosa missão de pais e, nos ajude a nos tornamos cada dia mais “sábios”, para construirmos um mundo melhor. Importante ressaltar algumas sugestões para que nossos filhos se tornem adultos mais harmonizados, de “bem com a vida”, alegres e felizes. Todo filho desde a sua concepção merece sentir-se bem-vindo, valorizado, muito amado e com muita afetividade. A melhor forma de educar os filhos é dar limites com um diálogo tranquilo. Crianças que têm limites, sentemse mais seguras, protegidas e são mais sociáveis. A falta de limites deixa a criança insegura e agressiva. É necessário salientar que a criança tem que sentir-se amada, apesar da atitude errada que praticou. Um exemplo: você vai corrigir uma criança de um ano e meio, que foi agressiva com alguém. Deixa-a no cantinho para pensar no tempo correspondente a sua idade ou seja, no caso do exemplo, um minuto e meio e, depois ao tirá-la do castigo, abraça-a com carinho. Ressalta-se que a criança tem necessidade de tempo para ser criança.

Ou seja, não devemos sobrecarregála com excessos de atividades. Outra questão é o incentivo aos exercícios físicos e uma boa alimentação, para que vá adquirindo o gosto e hábito por uma vida saudável. Devem os pais desenvolverem uma certa cumplicidade com os filhos, no sentido de terem atividades juntos, pelo menos um dia da semana. A criança deve sentir que a sua família é seu “porto seguro”. Comece a plantar em seus filhos a semente das palavras mágicas como “obrigado”, “por favor”, “com licença” e “desculpe”. Também observar, admirar e, respeitar a natureza. Valorize a escola. Imagine seu filho como um passarinho. Um das asas seria a escola e a outra, os pais. As duas precisam estar em harmonia para que a criança possa alçar vôos. Incentive a vida espiritual. Todas as noites, depois do beijo ou abraço de “boa noite”, procure rezar a oração “Santo Anjo”, para que a criança vá desenvolvendo uma “amizade” e uma cumplicidade com Deus e, assim, sinta-se “protegida”. Quando perceber uma qualidade de seu filho ou uma atitude positiva, manifeste e verbalize a sua aprovação. O elogio “levanta” a criança e a crítica destrutiva o “afunda”. Uma técnica interessante, que pode nos ajudar muito, é a hipnopedia. Consiste num segmento da hipnose em que são feitas sugestões du-

rante o sono da criança, com ótimos resultados. Os pais poderão realizá-la com a finalidade de ajudar a criança na melhora de sua autoestima, bem como auxiliar na resolução de problemas (fobias, depressão, enurese, bruxismo, hiperatividade, dificuldade de aprendizagem e concentração). Na hipnopedia, a mãe ou o pai, ao repetir o texto, passa a demonstrar comportamento de amor e parceria. Essa repetição faz com que se interiorize cada frase dita. “Sabedoria é colocar o conhecimento em prática”. Que Deus nos ilumine nessa linda e maravilhosa missão de pais e, nos ajude a nos tornamos cada dia mais “sábios”, para construirmos um mundo melhor. Vou encerrar esse texto com a palavra AMAR. Ou seja, Abrace mais (seu filho, seu cônjuge, seus amigos), Medite mais, Ame mais e Ria mais.

Ana Maria Fagundes Arana Parapsicóloga Hipnóloga e ex Odontopediatra - Fone: 3225 3526 Autora dos livros: “O Caminho para se Conhecer e se Harmonizar” e “Laços Invisíveis no Relacionamento...”

A FAMÍLIA E AS FINANÇAS Uma pesquisa realizada este ano nos Estados Unidos revelou que 40% dos casais que se separaram, a causa foi financeira. Hoje sabemos que 80% das brigas ou conflitos dentro de uma família tem como pano de fundo questões econômicas. Quando falta o dinheiro, pior ainda! Tem até um ditado que diz: "Quando a miséria entra pela porta, o amor vai embora pela janela". O ajuste financeiro entre o casal precisa começar no namoro. É ali o tempo de conhecer as crenças que cada um carrega sobre dinheiro, riqueza, economia, luxo, prosperidade, sonhos financeiros. Cada um precisa saber se o outro é uma pessoa econômica, se sabe guardar dinheiro, se possui algum problema de comprar compulsivamente ou de desperdiçar em prazeres passageiros; saber se o outro, outra é transparente no que ganha e gasta. O dinheiro pode aproximar e afas-

14

tar as pessoas, causar repulsa e apego. A sociedade estimula a mostrar riqueza, e o ter, hoje, virou sinônimo do ser. Isto pode levar o casal a se exceder no trabalhar para ostentar um padrão de vida em vista do status. Isto

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês

pode levá-los a esquecerem de viver momentos felizes, sair para passeios, jantares, para estar juntos, com os filhos e não sacrificar o precioso tempo da convivência familiar. Como o caso do filho que no jantar perguntou ao pai quanto custa uma hora de trabalho dele. O pai não quis responder e até foi grosso com o filho. Mas acabou falando: "custa uns três reais à hora". O filho imediatamente pediu um real ao pai. Este se irritou e mandou o filho pra cama. Depois repensou sua atitude e foi lá no quarto falar com o filho e pedir desculpa. Deu ao filho um real e este radiante de alegria pulou da cama e abriu uma gaveta onde havia dois reais e então disse ao pai: "venda uma hora do seu trabalho para ficar comigo!" O equilíbrio financeiro é resultado de uma vida emocional equilibrada no amor, na confiança, na aceitação e no pertencimento. Infelizmente muitos

casais acabam preenchendo a si mesmos, ao outro e aos filhos com coisas. Como se quisesse dizer: "Não consigo te dar meu amor, meu tempo, meu carinho, então te dou presentes, coisas". Num próximo artigo darei algumas dicas para que o casal tenha uma saúde financeira que dê paz e harmonia para toda a família.

Josué Ghizoni - Educador financeiro e parapsicólogo E-mail: zezoghiz@hotmail.com da Equipe do SOS Família Mercês

novembro.2013


FATOS DA VIDA PAROQUIAL >> ACONTECEU

Boas vindas aos novos dizimistas do mês de Outubro-13 Luiz Henrique da Silva, Hilda da Silva, Jeferson Ziemmer, Thais Eliane Klug, Laersion Jorge Badotti, Rosi de Fátima Wolff Morgado, Anderson Luis Dorigon Leal, Rozalia Mazuroski.

Ministro Provincial dos Freis Capuchinhos visita a Paróquia Nossa Senhora das Mercês

"A nossa Ordem tem tradição missionária de seguir o exemplo do seu fundador São Francisco de Assis, grande missionário no seu tempo. Levou e testemunhou Jesus através da Palavra em sua terra natal e também no oriente. Francisco é missionário testemunhando Jesus pobre, humilde, crucificado e ressuscitado. Na vida fraterna devemos testemunhar a partilha da Palavra com simplicidade e esperança. Servir com alegria a Deus, aos irmãos e às comunidades. Assim, como freis capuchinhos damos testemunho no mundo da minoridade franciscana." (Frei Cláudio Sérgio de Abreu).

novembro.2013

No período de 1º a 05 de novembro, nossa Paróquia recebeu a ilustre visita do Frei Cláudio Sérgio de Abreu, Ministro Provincial da Província São Lourenço de Brindes dos Frades Menores Capuchinhos do Paraná e Santa Catarina, eleito em 2011. Nestes cinco dias esteve recolhido com seus confrades do Convento e Paróquia N.Sra. das Mercês, em celebrações, orações e diálogo, e para finalizar sua visita, num gesto de desprendimento e acolhimento, recebeu os paroquianos e líderes de movimentos e pastorais da comunidade das Mercês para uma conversa animada e descontraída. Com o apoio de seu vigário provincial Frei Rivaldo Vieira, frei Cláudio transmitiu aos presentes um breve relato sobre a presença dos freis capuchi-

nhos na comunidade das Mercês, contando um pouco da história dos primeiros freis que aqui estiveram, e deram início a obra dos capuchinhos, até os que hoje aqui se encontram, e perseveram no serviço da fraternidade, caridade, orientação espiritual, confissões, adoração ao Santíssimo, celebrações e bênçãos. Estiveram presentes 55 paroquianos, evidenciando 100% de representatividade das Pastorais e Movimentos. Alguns líderes emocionados contaram, também, um pouco da sua história, vivência e respeito, admiração e gratidão que sentem pelos Freis Capuchinhos das Mercês. Foi, para todos os presentes um momento especial, traduzido por alegria, valorização, serenidade, conforto e paz.

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês

15


16

Boletim Informativo da Par贸quia Nossa Senhora das Merc锚s

novembro.2013


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.