Paraná Praia - dez 2021

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Pontal do Paraná

Câmara de Vereadores de Pontal do Paraná realiza “Concurso de Redação” e “Natal Iluminado” www.paranapraia.com.br

Foto: Amanda Gouveia

1º a 30 de dezembro de 2021 Ano I - Edição 06 - Pontal do Paraná - PR

Um dos últimos ourives do litoral paranaense, Almeida Prata se destaca pela exclusividade de suas peças | Páginas 08 e 09

| Página 15 Paranaguá

Em grande operação, Porto de Paranaguá embarca 154 ônibus para a Costa do Marfim

| Página 14 Moda

Vista Mare, marca de roupas curitibana, lança coleção

Educação

Portos

Uninter lança mais de 30 cursos superiores para 2022 | Página 3 Guaratuba

Porto de Paranaguá simula vazamento de óleo para testar capacidade de resposta | Página 02

| Páginas 12 e 13

Pontal do Paraná

Em Guaratuba, mar verde de gera renda no Litoral e supera desafios | Páginas 04 e 05

Comitiva de Pontal do Paraná participa do Festival das Cataratas em Foz do Iguaçu

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Meio Ambiente

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Porto de Paranaguá simula vazamento de óleo para testar capacidade de resposta Portos do Paraná realizou simulado de atendimento a emergência no Porto de Paranaguá nesta terça-feira (7). O cenário do exercício foi de vazamento de óleo combustível de uma draga, com fauna atingida. O exercício foi feito sob condições adversas: com bastante vento e chuva. Visando simular o atendimento mais próximo possível da realidade, a equipe operacional da empresa de prontidão não estava previamente preparada e os tempos de mobilização e resposta dos diversos agentes envolvidos – internos e externos – foram cronometrados. “A proposta foi utilizar uma hipótese acidental de responsabilidade direta da Portos do Paraná”, disse o gerente de Meio Ambiente, Thales Schwanka Trevisan. “Foi um simulado completo de resposta, testando toda a capacidade de atendimento que temos buscado executá-lo no menor tempo possível, mas dentro do que preconiza a Resolução Conama nº 398/08, referência dessa área”. A atividade analisa os fluxos de comunicação interno e externo, além da capacidade e celeridade de atendimento da empresa de prontidão e atuação de todas as entidades envolvidas em um incidente com vazamento de óleo. A ação, prevista no cronograma do Plano de Emergência Individual (PEI) do porto, foi planejada pela Diretoria de Meio Ambiente. Internamente, também envolveu a Guarda Portuária, a Diretoria de Operações e a Gerência de Comunicação da empresa pública durante a execução do simulado. Ainda participaram do exercício a AlBriggs, empresa contratada para defesa ambien-

Foto: Claudio Neves

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Porto faz simulação de vazamento de óleo na Baía de Paranaguá para testagem de sua capacidade de resposta

tal (responsável pelo Centro de Prontidão Ambiental instalado na faixa primária); e a equipe técnica do convênio técnico, científico, operacional e financeiro com a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e a respectiva Fundação de Apoio ao Desenvolvimento (Funespar) para atendimento à fauna oleada. Entre os órgãos externos envolvidos no simulado, estavam a Coordenadoria da

Defesa Civil do Governo do Estado, Capitania dos Portos, além dos órgãos ambientais federal (Ibama) e estadual (IAT) e da praticagem, que também foram comunicados da ação. Este foi o primeiro e único simulado de atendimento a emergência ambiental envolvendo vazamento de óleo realizado no ano, devido às restrições impostas pela pandemia. * Assessoria

Expediente Uma publicação Grupo Paraná Praia - MEI | CNPJ: 32.760.700/0001-70 | Rua Paranoá, nº 103 - Marissol - Pontal do Paraná - 83255-000 | Telefone/Whats: (41) 995382645 | Diagramação e Impressão: Exceuni (41) 3657-2864 - 99983-3933 | Diretor Geral, fotógrafo e jornalista responsável: | Kauhê Prieto - 109MTB/MS | E-mail: contato@paranapraia.com.br | Tiragem: 5 mil exemplares. AS MATÉRIAS NÃO ASSINADAS SÃO DE RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES


Educação

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Uninter lança mais de 30 cursos superiores para 2022 A instituição apostou na criação de cursos inovadores para atender um mercado em transformação O mundo vem apresentando novas necessidades e oportunizando inovações no campo de trabalho. Com a pandemia, a área de saúde foi uma das mais impactadas por este processo. Em um cenário de hospitais lotados, falta de estrutura e insumos, também faltam profissionais qualificados para as intervenções. Segundo relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo enfrenta uma escassez de 5,9 milhões de enfermeiros. No Brasil, uma pesquisa realizada pela Fiocruz, por iniciativa do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem), revela que a proporção de enfermeiros por cada 100 mil habitantes é de 217, sendo que o ideal proposto pela OMS é de 500 para cada 100 mil habitantes. Esses dados mostram a necessidade de profissionalização na área da saúde, não somente em enfermagem, mas em todo o eixo de profissões relacionadas ao atendi-

CONFIRA OS NOVOS CURSOS DISPONÍVEIS PARA 2022: GRADUAÇÃO: Engenharia Agronômica Engenharia Ambiental Administração Rural Agricultura Agronomia Gestão da Qualidade Paisagismo e Jardinagem Engenharia Biomédica Automação Industrial Tecnologia em Gastronomia Bacharelado em Gerontologia Bacharelado em Psicanálise Bacharelado Interdisciplinar em Saúde Ciências Econômicas Arquitetura e Urbanismo Negócios Imobiliários Comunicação Institucional

mento das necessidades básicas da população. O Agronegócio brasileiro é outro setor em franco crescimento. Segundo o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), no mês de março deste ano, o setor bateu recorde de US$ 11,57 bilhões em exportações, o que significa crescimento de 28,6% em comparação com 2020. Além disso, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 4,33% no segundo trimestre de 2021 e representa uma

contribuição de 24,33% no PIB do país. Pensando em todos os setores, a Uninter lançou para o ano letivo de 2022, mais de 30 cursos de graduação e pós-graduação, estruturados para atender novos conhecimentos e demandas atuais do mercado. “Elaboramos cursos modernos, com disciplinas pensadas no que há de mais inovador e atual para contribuir com mercado e com o desenvolvimento do nosso país”, explica Benhur Gaio, reitor da Uninter.

PÓS-GRADUAÇÃO Arquitetura Aplicada à Saúde, Bem-Estar e Neurociências MBA em Gestão Estratégica em UX Design Atividade Física, Saúde e Envelhecimento Humano Gestão, Comunicação e Marketing no Esporte Branding e Comunicação Digital Comunicação Política e no Setor Público Comunicação, Cultura e Consumo Comunicação Eleitoral e Marketing Político Gestão de Franquias Gestão de Mídias Sociais MBA em Gestão de Mídias Sociais Gestão de Turismo E Hospitalidade Gestão Pública Gestão e Liderança em Serviços de Saúde Gestão Educacional e Municipal para o Desenvolvimento de Cidades Educadoras Pedagogia Social e Espaços não Escolares Proposta Pedagógica e Itinerários Formativos no Ensino Médio

Brasil precisa de mais estudantes no ensino superior Com a pandemia, o ensino brasileiro passou por grandes modificações. Préconceitos estabelecidos sobre a educação a distância (EAD) foram rompidos e, durante quase dois anos, alunos do ensino presencial tiveram suas aulas adaptadas para o modelo remoto, quebrando a resistência a essa modalidade. Contudo, o ensino superior no país vem se transformando desde o fim dos anos de 1990, quando os cursos EAD se tornaram mais populares democratizando o acesso aos estudantes. No entanto, a inserção ao ensino superior no Brasil continua longe do que

poderia ser considerado ideal. De acordo com dados do Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, em 2019, apenas 20% da população entre 25 e 34 anos possuía um diploma de nível superior no país. O mesmo estudo ainda aponta que, 40% dos ingressantes em universidades pertenciam aos 20% da população com maior poder econômico. Para Gaio, o crescimento econômico de um país se baseia na profissionalização das pessoas em diferentes áreas. “O Brasil possui hoje, cerca de 1,5 milhão de jovens entre 15 e 17 anos fora dos bancos escolares.

Muitos já estão no mercado de trabalho, porém, sem qualificação adequada. Esses mesmos jovens adiarão sua entrada no ensino superior, ou nem chegarão a alcançálo, deixando de contribuir com mão de obra especializada e, consequentemente, com o desenvolvimento do país”, explica Gaio. O reitor ainda destaca a importância da qualificação como caminho para melhora da qualidade de vida. “As pessoas mais afetadas pelo desemprego são aquelas que não tem uma formação. Quem tem o ensino superior sofre menos com demissões e possuem uma renda mensal mais equilibrada.

Estudos no Brasil apontam que, uma pessoa com ensino médio ganha R$ 1.800 mensais. Já para quem tem curso superior, a média de salário é de R$ 4.000, ou seja, 122% a mais”, conclui o reitor. ENSINO SUPERIOR PÓS-PANDEMIA Dados do relatório do Observatório da Educação Superior realizado pela Educa Insights em parceria com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), divulgado em novembro, aponta que 63% dos jovens entrevistados têm a intenção de

ingressar no ensino superior no primeiro semestre de 2022. Este índice é maior que o de novembro do ano passado, durante o auge da pandemia de Covid-19, quando apenas 38% dos estudantes planejavam entrar na faculdade. “Isso demostra que os estudantes estão mais confiantes, visto que muitos já foram vacinados e a pandemia mostra indícios de retração no Brasil. Além disso, revela maior conscientização entre os jovens sobre a importância do ensino superior em suas vidas”, comenta Gaio. Mais informações: www.uninter.com / 0800 702 0500


Guaratuba

Em Guaratuba, mar verde de bananas N

em só do mar salgado vive o Litoral do Paraná. Um dos municípios mais procurados como destino para o veraneio, Guaratuba é também o maior produtor de banana do Estado. O mar verde desce pelos morros e se estende a perder de vista por 3,3 mil hectares plantados. Rende 61,8 mil toneladas ao ano e garante renda e trabalho para 350 famílias locais. Guaratuba registra uma produtividade acima da média brasileira: 25 toneladas por hectare. Segundo dados do IBGE para a safra 2020, a produtividade do Paraná é de quase 20 ton/ ha e a brasileira é de 14 ton/ha. A engenheira agrônoma Elaine Cristina Stolf Correa é a segunda geração a cuidar dos atuais 80 hectares do bananal plantado a partir de 1987 pelas mãos diligentes do pai, João Stolf. Ela conta que as bananeiras encontradas naturalmente ali, tinham seus cachos colhidos por extrativismo e levados de barco pela baía para a venda na região.

Vindo de família experiente no plantio de fumo e de arroz irrigado, João e o irmão deram o impulso para a primeira grande onda da cultura da banana em Guaratuba, que hoje corresponde a mais de 40% do Valor Bruto da Produção (VBP) do município – o que corresponde a aproximadamente R$ 63,4 milhões ao ano, conforme dados da Secretaria estadual da Agricultura e Abastecimento. Elaine e a irmã – engenheira agrônoma e engenheira ambiental, respectivamente – deram sequência às ondas verdes de uma Guaratuba que se acessa por estradas de pedra, pontes e onde se pisa e se pensa na terra. Acompanhar o pai desde os 4 anos, fez brotar em Elaine o interesse pelo cultivo da terra: cursou Agronomia em Florianópolis, voltou com um olhar apurado para o manejo e a defesa sustentável do bananal e hoje une forças com 55

produtores como responsável técnica da Associação Pró-Agricultura Sustentável de Guaratuba (APASG). “A minha filha de 7 anos não trabalha ainda, mas é o controle de qualidade das nossas

bananas”, brinca. PRODUÇÃO FAMILIAR Pai, filha e neta. A estrutura familiar é a base para a continuação da bananicultura na maioria das propriedades e é também a analogia com que se configura o bananal. O sistema chamado “mãe, filha, neta” garante a produção de bananas ao longo de todo o ano. “Tem a mãe, que seria a primeira planta, que já colhemos o cacho”, ensina Nilton Natal Fedalto. “E a filha e a neta, que são a continua-

ção”, continua Grilo, como é conhecido, em referência ao segundo e terceiro troncos em ordem decrescente de espessura. O que é externo a esse núcleo familiar é cortado. Cada planta dá um cacho só, o que explica o ditado “bananeira que já deu cacho”. Carlos Henrique Andrade, técnico em agropecuária do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDRParaná), explica essa organização. “A planta que já deu cacho não absorve mais nutrientes do solo. A filha dela, que vai produzir no próximo ano, começa a absorver os nutrientes da plantamãe até começar a formar o novo cacho, e assim sucessivamente”, explica. A parte do tronco que

vai ao solo sofre decomposição e a renovação é contínua, com as “novas gerações”. Para produzir esse único cacho, a planta leva um ano e meio em média – um ano para emitir a flor que vai dar origem ao cacho e mais outros quatro a sete meses para “engordar” as bananas, dependendo da temperatura. “Sai um botão e depois vai abrindo folha por folha, cada folha tem uma penca. E vai abrindo até que no final só tem as que são de flor masculina e não dão mais fruto”, afirma a produtora e agrônoma Elaine. O cacho depois é ensacado em plásticos, que podem ter diferentes cores para identificar mais facilmente quais estão na mesma fase de maturação. MERCADO Com as bananas ainda verdes, os cachos colhidos são levados às etapas de lavagem, despenca e embalagem. No barracão da empresa Banaze, localizado na comunidade Caovi, em Guaratuba, Vagner Souza da Silva


Guaratuba

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gera renda no Litoral e supera desafios por pessoa, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2017/2018. O caminho até o consumidor, porém, envolve muito trabalho, dedicação e superação. DESAFIOS

dispensa em poucos segundos um cacho que pesa, em média, 35 quilos para a caturra e 25 quilos para a prata, ficando apenas o engaço – suporte que sustenta os cachos. Habilidade de quem trabalha há sete anos na área. Destinada ao mercado interno e ao consumo in natura, a produção da maioria dos bananicultores de Guaratuba é repassada a um intermediário da Ceasa de Curitiba e vendida direto no box ou ainda na pedra, que é quando o produtor transporta e vende seu produto diretamente em uma unidade da Ceasa. Há também venda para a merenda escolar. No caso da produção da família da Elaine, 90% vai para o Rio Grande do Sul, por meio de um atacadista, onde fica na estufa até amarelar por uns três ou quatro dias e daí segue para os supermercados. A banana, aliás, é a fruta mais consumida pelos brasileiros: em média 16,3 gramas ao dia

Um desafio recente para toda a cadeia produtiva da banana em Guaratuba é a recuperação após a destruição causada pelo ciclone-bomba de 2020, que praticamente dizimou as áreas da espécie caturra (ou nanica) no município, e prejudicou bastante as de banana-prata, porém com perdas menores. André Fagundes Resende, com 22 anos de trabalho nos bananais, presenciou os efeitos da tempestade. “Derrubou quase tudo aqui, o que não derrubou o vento rasgou e caíram as folhas. A gente foi colhendo os cachos da bananaprata, que é mais resistente”, relembra ele, que é funcionário na Banaze. Além de fatores e desastres climáticos e da lida diária para manter o bananal nutrido, os produtores lutam diariamente contra pragas. Para combater a Sigatokanegra, doença da bananeira temida em todo o mundo, os bananicultores de Guaratuba contam com o monitoramento da equipe do IDR Paraná. “Toda semana visitamos o bananal em algumas plantas previamente estipuladas e verificamos a ocorrência, ou não, da doença. Esse monitoramento acontece para que os produtores possam visualizar se há a entrada

da doença e então fazem a aplicação dos defensivos recomendados pela pesquisa”, explica Nilo Bragagnolo, engenheiro agrônomo do IDR Paraná. A pulverização dos fungicidas costuma acontecer de 6 a 8 vezes ao ano em Guaratuba, uma média bem abaixo da praticada em muitos países produtores. SÉRIE A banana de Guaratuba faz parte da série de reportagens “Paraná que alimenta o mundo”, desenvolvida pela Agência Estadual de Notícias (AEN). O material mostra o potencial do agronegócio paranaense. Os textos são publicados sempre às segundasfeiras. Banana está no programa Vocações Regionais Sustentáveis A banana está entre os produtos que o projeto Vocações Regionais Sustentáveis (VRS) Mata Atlântica, desenvolvido pelo Governo do Estado, elencou com potencial de mercado, com o objetivo de introduzir inovação e agregar valor. O coordenador do VRS na Invest Paraná, que presta assessoria técnica aos produtores e empreendedores locais, Bruno Banzato, conta que produtores e proprietários de pequenas agroindústrias dos municípios de Morretes, Antonina e Guaraqueçaba (o segundo maior produtor de banana no Paraná; o terceiro é Novo Itacolomi, na região Norte) participaram na primeira oficina da cadeia de valor da banana e seus deriva-

dos. “A oficina foi um trabalho inicial. Estamos desenvolvendo agora as análises econômicas, ambientais e sociais. Acreditamos muito no potencial desses produtos e no trabalho de agregar valor. Queremos contar a história desse produto, a qualidade, a originalidade, para que o produtor tenha uma renda maior”, destaca Banzato. O incentivo ao processamento da banana busca oferecer mais produtos derivados da fruta, como as balas com embalagens verde (Antonina) e laranja (Bananina) que receberam o reconhecimento de Indicação de Procedência. Mais produtos podem entrar logo para a lista de ofertas incentivadas: banana-passa de Guara-

queçaba, chips de banana de Morretes e, se depender da Elaine, a farinha de banana verde da propriedade da família, em Guaratuba. O programa Vocações Regionais Sustentáveis é uma política integrada entre diversas instituições governamentais. Além da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo participam as secretarias de Justiça, Família e Trabalho; da Agricultura e Abastecimento e do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, o Paranacidade, o Instituto Água e Terra (IAT), o IDR-Paraná e o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), e universidades e comunidade. * AEN


Estado

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Prazo para renegociação de contratos com a Fomento Paraná termina no dia 31 de dezembro é o último dia para aproveitar as condições especiais oferecidas pela Fomento Paraná às empresas e empreendedores que precisam ou desejam renegociar seus contratos de empréstimo ou financiamento contratados na instituição, como as linhas Paraná Recupera, Fomento Turismo, Banco do Empreendedor, Banco da Mulher Paranaense e microcrédito. A renegociação permite estender o prazo de carência e parcelar o pagamento do crédito em até 60 meses, o que ajuda a reduzir o valor das parcelas e alivia o fluxo de caixa da empresa. As condições especiais de renegociação foram criadas a partir do decreto estadual de calamidade pública por conta da pandemia de Covid-19, em março de 2020. Os efeitos dessa medida tem validade até 31 de dezembro de 2021. “Estamos trabalhando com foco na retomada da atividade econômica, visando manter e expandir os negócios, gerar empregos, agora que a população paranaense alcançou um alto índice de vacinação, reduzindo a contaminação e a ocupação de leitos”, afirma o diretor jurídico da Fomento Paraná, Nildo Lübke. “Por isso estamos orientando os clientes a aproveitar as condições facilitadas e ajustar os contratos, para manter as contas no azul e ter acesso a novos créditos para alavancar os negócios. Ter boa situação perante o sistema financeiro nesse momento é importante, porque o crédito é um fator fundamental para uma empresa”, completa. De janeiro a novembro deste ano, quase 3 mil contratos referentes a aproximadamente R$ 100 milhões em financiamentos foram renegociados. “São recursos importantes para o caixa das empresas e que permanecem em circulação mantendo a economia aquecida, gerando novos negócios e ajudando a manter empregos”, diz o gerente de Recuperação de Créditos, João Carlos Mineo.

Foto: Geraldo Bubniak

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Prazo para renegociação de contratos com a Fomento Paraná termina no dia 31

COMO RENEGOCIAR As condições de renegociação variam de acordo com a modalidade ou linha de crédito e podem ter descontos de encargos e de juros moratórios em alguns casos, mediante consulta. Ao renegociar é possível obter novos prazos de carência para retomar os pagamentos, entre duas e oito parcelas. Mesmo contratos de financiamentos que estão com os pagamentos em dia podem ser renegociados para alongar o prazo de parcelamento – até 60 meses – e assim reduzir o valor pago mensalmente. Estão disponíveis ainda condições especiais de renegociação para contratos com recursos do BNDES, em que estão dispensa-

das, até 31 de dezembro, a apresentação de Certidão Negativa de Débitos (CND) para contratações e renegociações. A renegociação de contratos com a Fomento Paraná pode ser feita mediante solicitação diretamente por meio da rede de agentes de crédito e correspondentes nos municípios parceiros. Em alguns casos, o agente atua na prefeitura, em salas do empreendedor ou agências do trabalhador. A solicitação também pode ser feita online, no portal institucional da Fomento Paraná http://www.fomento.pr.gov.br/Renegociacao, por e-mail cobranca@fomento.pr.gov.br ou, ainda, por meio do WhatsApp Corporativo (41) 999389215. * Assessoria


Matinhos

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Novidades chegam à programação do Natal Encantado em Matinhos Seguem em Matinhos as atrações do Natal Encantado na Praça Central, que teve início no dia 10. Até a véspera de Natal, uma programação especial movimenta o local com diversas atrações. E novidades nos dias restantes estão por vir, aumentando o cardápio de eventos na praça. A principal atração é o Show de Luzes, apresentação 3D na fachada da Paróquia São Pedro Apóstolo. O espetáculo vai ser novamente apresentado nesta sexta (17), sábado (18) e domingo (19), além da próxima quarta (22), quinta (23) e sexta (24), sempre às 21 horas. Nesses mesmos dias, das 19 às 21 horas, está aberta à visitação a Casa do Papai Noel. Outra novidade é a instalação de um cinema que exibe filmes com temática natalina. Ainda haverá a distri-

buição de pipoca e algodão doce para as crianças e sorteio de bicicletas. A Praça Central também vai receber eventos organizados pela Secretaria de Educação, com apresentações artísticas de alunos das escolas da rede municipal de ensino.

Além dessas atrações, a Feira de Natal acontece diariamente até o dia 24, das 19 às 23 horas. O Natal Encantado na Praça Central é organizado pela Prefeitura de Matinhos, por meio da Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico.

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Prefeito fala sobre PPP que vai possibilitar transporte coletivo gratuito em Matinhos O prefeito Zé da Ecler falou sobre o projeto enviado da Prefeitura de Matinhos que fala sobre a tarifa zero para usuários do transporte coletivo. De acordo com a lei municipal n.º 2.276, de 30 de setembro, aprovada pelos vereadores após ser enviada à Câmara pelo Poder Executivo, a gratuidade na passagem será viabilizada por uma PPP, Parcerias Públicoprivadas. A ideia é implantar, a partir do segundo bimestre de 2022, cinco linhas de ônibus em Matinhos (com dois ônibus em cada linha, sendo um deles micro). Os veículos irão circular das 7 às 23 horas, com passagem gratuita aos usuários. O custo seria bancado pela publicidade de empresas privadas em telas de LED dentro dos ônibus, que

também trariam notícias da administração municipal. De acordo com Zé da Ecler, além de aquecer o comércio do município, possibilitando que mais gente circule pela cidade, a proposta visa valorizar o morador, em especial o menos favorecido financeiramente. O prefeito ainda informou que já foi aberto o processo de licitação para a escolha da empresa responsável pelo serviço. Departamento de Comunicação

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Destaque

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Um Um dos dos últimos últimos ourives ourives do do litoral litoral paranaense, paranaense, Almei Almei

A

uando deu os primeiros passos na direção da oficina do seu Ildo, Willian Joel Almeida Santos (Almeida Prata) só tinha 10 anos de idade. Foi há quase 25 anos. Hoje, ele ocupa uma profissão quase extinta. Ourives é o artesão que manipula o ouro e a prata, desmancha o metal, constrói novas peças, recupera joias. É um inventor de peças valiosas e únicas, propriamente dito, um artista que transforma metal bruto em objetos de arte. Profissional da ourivesaria, a arte de criar ornamentos, a partir de metais preciosos, ouro ou prata. Curioso é ver o ouro ou a prata no estado

sólido se transformar em líquido pelas mãos do ourives. Willian, por exemplo, usa uma peça de madeira (cedro) como base, por ser uma madeira resistente ao fogo, um maçarico movido a gás, alicate, e muita paciência para alcançar a transformação e a perfeição. Muitas das vezes o trabalho é feito na frente do freguês. Em meio a uma parafernália de ferramentas, máquinas e outros instrumentos, cada um com uma função, nas mãos do ourives, foi Willian Almeida quem a reportagem encontrou em plena atividade em sua oficina. Em Pontal do Paraná, ele é o único profissional ainda em atividade.

Willian Almeida falou sobre o início do seu aprendizado e das lembranças dessa época, quando teve que aprender o ofício obrigado pela sua mãe, dona Isabet Prestes Almeida. “São muitas lembranças, meu pai faleceu quando eu tinha dez anos de idade, minha mãe ficou sozinha com três filhos pra criar, e ela então decidiu encaminhar cada filho para o trabalho, pra aprender uma função, sendo assim minha mãe me levou para um amigo da igreja que era ourives, me lembro como se fosse hoje do primeiro dia na oficina do seu Ildo, minha mãe disse pra ele que não precisava pagar nada apenas dar a opor-

tunidade para eu aprender um ofício, e assim foi, seu Ildo era um bom homem mas tinha seu jeito peculiar e me dizia, não vou te ensinar nada, não tenho tempo, senta, presta atenção e aprende, e foi assim que tudo começou”, completou. E foi assim que Willian aprendeu o ofício, nunca teve salário na sua primeira oficina, mas relata que o que recebeu de conhecimento não tem preço. “Sou muito agradecido ao seu Ildo, tenho uma profissão muito nobre e foi ele, do seu jeitinho rústico, que me ensinou, me repassou um dom, vinte e cinco anos que estou no ramo e hoje posso dizer que carrego uma bagagem grande

nessa área”, destacou o ourives. Depois que saiu da sua primeira experiência na oficina do amigo e professor, trabalhou em uma oficina de joias com uma equipe de quatro ourives, e depois disso montou a sua própria e também uma loja no município de Guarapuava, foram catorze anos com a loja, após terminar a sociedade decidiu residir no litoral do Paraná. O artesão explicou ainda que a profissão está se perdendo com o tempo e com a industrialização do setor que hoje fabrica grande quantidade de peças em poucas horas. “Com toda certeza é uma profissão que está ficando cada vez mais


Destaque

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da Prata ida Prata se se destaca destaca pela pela exclusividade exclusividade de de suas suas peças peças rara, devido a produção em massa de peças, o que não tem o mesmo significado para os clientes do que uma peça feita a mão, eu demoro um dia ou dois para fazer determinada peça e isso valoriza o trabalho de um artesão, aqui no litoral que eu saiba sou o único profissional. As pessoas ficam encantadas com as peças fabricadas artesanalmente, exclusivas e com muito carinho e dedicação”, afirmou. Willian Almeida falou a reportagem do Paraná Praia sobre o processo de construção. “O processo inicia pegando o metal, que é a prata ou ouro, fazendo a fundição com oxigênio e gás, derretendo, transformando em barra e da barra vamos

para o laminador, depois para banca de madeira e daí começa todo o processo manual, montagem, corte, até o processo de solda, limar, lixar e o polimento final”, disse ele. O ourives finalizou dizendo que atualmente sua pasta de clientes fixos é muito boa, com pessoas de Matinhos, Paranaguá, que procuram o trabalho pois dão valor ao trabalho exclusivo e artesanal. “Temos muitos clientes graças a Deus, e todos que passam por aqui uma hora voltam ou trazem amigos, porque tem muita diferença você usar uma peça artesanal, com certeza tem muito mais valor. Quero agora me

aperfeiçoar, fazer cursos, montar uma outra loja aqui no litoral com uma produção maior também. Meu grande sonho é ter uma escola de ourives para ensinar a profissão que é tão nobre, garantindo assim o futuro de outras pessoas, ajudando jovens que assim como eu tiverem interesse nesse ramo”, finalizou. Para entrar em contato com o ourives Willian Almeida, mais conhecido como Almeida Prata, pode ser pelo Whatsapp: 41-97678449; pelo Facebook: https:// www.facebook.com/ almeida.prata.35 ou pelo https:// www.instagram.com/ almeidaprata925/

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Atualidade

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Sobre a paranóia e narciso - você é paranóico e vivemos numa sociedade paranóica ara além da paranoia patológica, como aquela manifestada na Esquizofrenia, temos vários estados paranoides, ou seja, períodos longos ou curtos em que “saímos de nós” e acreditamos em perseguições, desconfiamos, vemos coisas e situações que possivelmente não existiram ou nunca existirão,.... SAÍMOS DE NÓS, como assim compreende a etimologia grega da palavra paranoia (fora de si). Na maioria das vezes, a paranoide está intimamente ligada ao nível de narcisismo. Lembrando que o narcisismo é uma infantilidade, quando o sujeito, assim como a criança, tem uma ideia de endeusamento, em que há a falsa sensação de que tudo gira em torno de si, existe e depende de si para continuar existindo. “Eu sou o centro do mundo” – diz a mente narcisista. Se há um nível alto de narcisismo, por exemplo, o estado paranoide pode aumentar; o olhar do outro e o outro começam a ter grande importância. “Todos estão me olhando, falando sobre mim, pensando em mim,... tudo está acontecendo por minha causa,... tudo me afeta, todos estão preocupados em me afetar,... o que as pessoas estão pensando sobre mim?,... tudo depende de mim,... tudo só acontece se eu estiver presente,... nada de mal irá acontecer se eu estiver presente,... se eu não orar, Deus não vai ouvir,... ” – perturba-se o narciso em sua ideia de ser único, centro das atenções e detentor de grande poder. Vale

Foto: Canva

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dizer que o estado narcísico e paranoide pode se manifestar em períodos específicos da vida; não precisa ser permanente e pode se alterar, dependendo do momento em que se vive. O lado coletivo é o outro aspecto da paranoide, onde se criam ideias fantasiosas coletivas sobre o contexto social e político. No Brasil, por exemplo, observamos muitas paranoides no campo político: “O Bolsonaro vai acabar com o Brasil; o Lula vai destruir o país; ou o Bolsonaro vai salvar o país; o Lula vai salvar todos os pobres; você votou no Bolsonaro, é genocida! Votou no Lula, é ladrão!” Estes são pensamentos extremos que, ao

serem analisados, estão “fora de si”. Todavia, a dificuldade está em que — no estado paranoico —, o indivíduo não se percebe como tal, pelo contrário, ele busca inúmeras justificativas para fundamentar a paranoide. Em aspectos gerais, outros pensamentos podem surgir no campo coletivo, tais como: “Todos os homens são iguais, eu sei que são! Todas as mulheres são iguais, tenho certeza!”. As sentenças e suposições são, em suma, de base paranoide, associadas a níveis de medo, insegurança e ansiedade. Precisamos estar muito atentos. Em tempos de pandemia, da mesma forma, estados paranoi-

des surgem com frequência, pois os discursos de medo produzem incertezas que, por sua vez, fazem com que se criem imaginações extremas, como uma forma de proteção. Sim, a paranoide é uma forma de proteção, tanto no campo individual, como no coletivo. Visto que é mais fácil a mente lidar com o que cria do que com as suas próprias questões narcísicas, do seu próprio Eu. E, nisto, torno a dizer, precisamos cuidar com os nossos estados paranoides, passando a observar mais o funcionamento da nossa mente. Caso contrário, enfrentaremos altos níveis de ansiedade. *Por Carlos Colect


Pontal do Paraná

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Comitiva de Pontal do Paraná participa do Festival das Cataratas em Foz do Iguaçu

A

prefeitura Municipal de Pontal do Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico está com sua comitiva participando da 16ª Edição do Festival das Cataratas em Foz do Iguaçu, um dos maiores eventos do ramo turístico do país. O município está participando juntamente com o secretário da pasta, Gilberto Keserle e equipe, onde levaram para o evento uma diversidade de produtos típicos regionais, além de um stand completo com circuito turístico de Pontal do Paraná. Neste stand, os visitantes conhecem mais sobre Pontal do Paraná e suas belezas, além de receberem informações de suma importância sobre o turismo local.

De acordo com informações do Secretário Gilberto Keserle, a movimentação no stand neste primeiro dia de evento é absolutamente grande e a equipe recebeu a visita ilustre do vice-governador Darci Piana e grande equipe do governo do estado como Márcio Nunes, Rafael Andreguetto, Jacob Mehl e Isabela Tioqueta. “Trouxemos algumas inovações de publicidade de nossa cidade nesta edição do evento: material de marketing reformulado, vídeo de realidade virtual com imagens do Rio Guaraguaçu, estrada ecológica, Canal das Marinas, Ilha do Maciel, baía de Paranaguá, Ilha dos Currais e de nossas praias”. Destacou Keserle. Outra curiosidade levada para a feira foi o famoso e tradicional

artesanato feito com o couro de peixe, cataia e chopp para degustação. “Estamos distribuindo materiais promocionais: canetas, blocos de anotações, sacolas e

mochilas. O evento tem como público alvo operadores e agências de turismo do Brasil todo e de países do cone Sul’. Finalizou o secretário. * Assessoria de Comunicação


Moda

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Vista Mare, marca de roupas curitibana, lança coleção em parceria com Ong MarBrasil em prol da fauna marinha paranaense 50% do lucro das vendas será revertido para a proteção da vida marinha do litoral do Paraná

“Uma parceria pelo bem do mar”, é assim que a Ong MarBrasil e a marca Vista Mare descrevem a collab que lançaram recentemente. No projeto, 50% do lucro das vendas será revertido para a proteção da vida marinha. A collab apresenta três modelos de camisetas e três modelos de regatas, com estampas de espécies típicas do mar brasileiro: Toninha, o Mero e a Tartaruga Verde. As peças já estão à venda no site www.vistamare.com.br.

Se não ajudarmos todas as espécies do nosso planeta, nós humanos seremos os maiores prejudicados

A ideia da parceria para a coleção surgiu para, além de chamar atenção as causas ambientais, convidar as pessoas a conhecerem melhor o trabalho que já é feito no litoral paranaense, pela MarBrasil. A Ong, fundada há quase 20 anos, com sede em Pontal do Paraná, busca soluções

para a conservação e uso racional do ecossistema marinho-costeiro. E o foco ambiental da coleção vai além, pois as peças têm em 50% da sua composição, poliéster feito de garrafas pet recicladas retiradas da natureza. “O impacto ambiental causado pelo homem é devastador, e não podemos reverter isso com

Robin Hilbert Loose, Coordenador de Projetos

MODA SUSTENTÁVEL E CONSCIENTE

medidas brandas. É por isso que estamos doando um percentual tão significativo do lucro da campanha (50%). Se não ajudarmos todas as espécies do nosso planeta, nós humanos seremos os maiores prejudicados”, explica Anderson da Rocha Baggio, sócio fundador da Vista Mare. “A Vista Mare tem, em sua essência, o amor pelo mar, pelo estilo de vida livre e pela consciência ambiental. Por isso, nos unimos nesta collab pelo bem do mar e estamos muito felizes em poder trabalhar com a MarBrasil. É uma ONG local, que trabalha no nosso litoral, com as espécies locais e tem total credibilidade para receber esses recur-

sos”, conta Anderson. Robin Hilbert Loose, Coordenador de Projetos e Coordenador de Logística e Operações Náuticas da MarBrasil, conta da importância desta parceria. “Nós desenvolvemos projetos de pesquisa e conservação marinha, além da educação ambiental e a melhoria da qualidade de vida das comunidades litorâneas. Então, os recursos desta parceria vão nos permitir dar continuidade neste trabalho”, explica. “É essencial sensibilizar as pessoas da importância da conservação marinha e das espécies ameaçadas de extinção. Precisamos cuidar da natureza”, enfatiza Robin. “Por isso, foi maravilhoso receber o convite para esta parce-

Siga a Vista Mare e a MarBrasil nas redes sociais: @vistamarestyle @associacaomarbrasil www.marbrasil.org

ria. Precisamos de mais empresas que tenham essa preocupação com a conservação do meio ambiente e das espécies, e que apoiem as causas ambientais, assim como a Vista Mare!”, finaliza. VISTA ESSA CAUSA! Você também pode contribuir com o trabalho da MarBrasil! Ajude a divulgar a ONG e seu belo trabalho no mar paranaense e, ainda, ajude a pesquisar e salvar os animais marinhos. As peças podem ser adquiridas pelo site www.vistamare.com.br. Quer saber mais sobre este projeto? Acesse o site escaneando o QR.


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Portos

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Fotos: Claudio Neves/Portos do Paraná

Em Em grande grande operação, operação, Porto Porto de de Paranaguá Paranaguá embarca embarca 154 154 ônibus ônibus para para aa Costa Costa do do Marfim Marfim O

Porto de Paranaguá voltou a fazer uma grande operação com ônibus nesta segunda-feira (13). O navio Maestro Universe carregou 154 veículos com destino para a África. Apesar de ser um embarque um pouco menor em relação ao último recorde, com três unidades a menos na comparação com 2020, a operação é um marco para o exportador que começa a atender um contrato que prevê a entrega de 472 veículos. “Ficamos muito satisfeitos por sermos a opção de embarque desses grandes lotes de ônibus, que estão cada vez mais frequentes, desde o ano passado”, comenta o diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Junior. A mão de obra envolvida na operação no porto paranaense, como destaca o diretor, é reconhecida pela capacitação e pelo

baixíssimo índice de avaria. “Tanto os trabalhadores avulsos, quanto a equipe da operadora portuária têm mais de 15 anos de prática com esse tipo de embarque”, afirma Teixeira. Nesse carregamento, os ônibus acessam os vários pisos do porão do navio em pleno funcionamento. Quem guia os veículos do cais até o navio são os estivadores que sobem pela rampa da embarcação (tipo roro). No interior, a carga é ajeitada com distâncias fixas e definidas entre as unidades. A fabricante e exportadora dos ônibus é a Marcopolo. A operadora da carga no Porto de Paranaguá foi a Marcon. O armador do navio Maestro Universe, na operação desta segunda (13), foi a empresa Wasa. EXPORTAÇÃO Segundo a fabricante gaúcha,

os 472 ônibus serão embarcados em lotes mensais até julho de 2022, foram adquiridos pela Scania West Africa e serão fornecidos para a Société des Transports Abidjanais (SOTRA) para utilização no sistema de transporte de Abidjan, na Costa do Marfim. “Este negócio demonstra todo o empenho da Marcopolo em desenvolver novos negócios e mercados e reforça a nossa expressiva e crescente presença no continente africano”, afirma Ângelo Luís Corsetti Oselame, coordenador Comercial de Mercado Externo para a região do Oriente Médio e África da Marcopolo. De acordo com o executivo, apenas nos últimos seis anos a empresa já exportou cerca de 5 mil ônibus para mais de 20 países da África. Segundo a empresa, são 402 veículos do modelo Viale BRS,

de 13 metros de comprimento e capacidade para 29 passageiros sentados, equipados com duas portas, tomadas USB nos assentos e itinerários eletrônicos; 50 unidades do modelo Viale BRS Articulado, de 18 metros, com três portas, 48 assentos com tomadas USB e itinerários eletrônicos; e 20 micro-ônibus Volare Fly 10 Urbano, com nove metros de comprimento, 29 assentos e sistema de arcondicionado, complementando o portfólio de produtos da Marcopolo no projeto. Das 154 unidades embarcadas nesta segunda, 109 integram o contrato de Abdjan. As demais vão para outros clientes. É o primeiro navio fretado exclusivamente pela montadora nos últimos anos. * Assessoria


Fotografia feminina Pontal do Paraná

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Câmara de Vereadores de Pontal do Paraná realiza “Concurso de Redação” e “Natal Iluminado” Fotos: Amanda Gouveia

A Câmara Municipal de Vereadores de Pontal do Paraná, realizou na noite de terça-feira (14) a entrega das premiações do concurso anual de redação para alunos dos 5º anos do ensino fundamental, “Conhecendo a Câmara”, e também deu início ao “IV Natal Iluminado”, projeto que decora o prédio “Palácio Professor Getúlio Serafim do Nascimento” para o período natalino. O projeto “Conhecendo a Câmara”, uma parceria entre a Secretaria de Educação do Município e a Câmara Municipal de Vereadores, leva as crianças, em um dia de atividades externas, a conhecer a Câmara, sua história, atividades e funções. A vereadora e presidente da Casa de Leis, Nega (MDB), explicou que a visita guiada mostra o dia-a-dia dos vereadores e funcionários, e que a atividade ajuda na formação de um cidadão consciente no desenvolvimento de seu município. “Esse projeto mostra para as crianças que a função dos vereadores é muito importante para a cidade, todos os vereadores que passaram pelo plenário foram eleitos pelo povo e fizeram seu trabalho da sua melhor forma, todos que se candidatarem podem ser eleitos se assim o povo decidir. As crianças elaboraram redações muito legais, e o

que me deixa em especial mais feliz, foi que muitos trabalhos lembraram da importância em hoje uma mulher ocupar a cadeira de presidente da Câmara, pois é a primeira vez desde a emancipação de Pontal do Paraná, é uma experiência emocionante receber as crianças pontalenses e mostrar um pouco do nosso trabalho”, disse Nega. Participaram do concurso sete escolas municipais: Professora Anita Miró Vernalha, Benvinda de Miranda Lopes Corrêa, Ezequiel Pinto da Silva, Luiz Antônio Amatuzzi de Pinho, Primavera , Zélia Ceranto Rivatto e Luiz Antônio Amatuzzi de Pinho. “Em nome da professora Carla Gouveia Costa, que coordena o projeto com as crianças, quero agradecer a colaboração de todos nesse processo, as professoras, o pessoal do transporte, a todos da Secretaria de Educação, uma parceria de sucesso que promove mais conhecimento da história da cidade aos nossos alunos”. Foram trezentos e setenta e cinco crianças que passaram pelos corredores da Câmara Municipal, seguindo os protocolos de segurança, usando máscara e álcool gel. Foram inscritas trinta e três redações, para no final uma comissão julgadora escolher três vencedores. O prefeito Rudão Gimenes (MDB), que participou do

evento, enalteceu a iniciativa que a cada ano abrilhanta o Natal do balneário Pontal do Sul. “Esse evento já se tornou uma tradição e sempre estaremos aqui participando, a vereadora Nega e toda sua equipe se dedicaram bastante e tivemos a oportunidade de ver a alegria no olhar das crianças”, completou o prefeito Rudão. Todos os alunos participantes receberam prêmio e certificado de participação e os vencedores uma bicicleta cada um. Além de sorteios relâmpagos de brindes e de um patinete. Os vencedores foram: Sofia Rosa, representando a Escola Municipal Artur Tavares; Rebeca Vitória C. de Lima, da Escola Municipal Anita Miró Vernalha e João Bondan, da Escola Municipal Ezequiel Pinto da Silva. NATAL ILUMINADO Um evento que já se tornou uma tradição no município de Pontal do Paraná, o Natal Iluminado, em sua IV edição deixa a sede da Câmara Municipal, o

“Palácio Professor Getúlio Serafim do Nascimento” mais colorido e iluminado. Muitas pessoas com suas famílias se deslocam para participar do evento e verem as luzes serem acessas, e também a chegada do Papai Noel. Esse ano a casinha onde o Papai Noel recebeu as crianças foi feita de material reciclado, um incentivo para o cuidado ao meio ambiente. Finalizando a presidente da Câmara, vereadora Nega, agradeceu a participação de todos os funcionários no evento e também falou sobre o ano de muito trabalho e o bom relacionamento entre os vereadores. “Quero finalizar agradecendo todos os nossos funcionários pela dedicação em preparar o evento e aos meus colegas vereadores, foi um ano de muito trabalho, de boa convivência e harmonia entre todos nós e também junto ao poder Executivo. Ano que vem teremos um Natal ainda mais iluminado e com mais atrações”, finalizou Nega.



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