Paraná Praia - Edição de setembro 2021

Meio Ambiente Tar as marinhas, uma arttarug arugas das espécies de animais mais antig as da T err a antigas Terr erra Foto Erika Beux

www.paranapraia.com.br 1º a 31 de setembro de 2021 Ano I - Edição 03 - Pontal do Paraná - PR

Pontal do Paraná serve como ponto de apoio ao caravanismo | Páginas 10 e 11

Tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta)

| Página 06

Guaratuba

Artista plástica colore o litoral paranaense com seu talento

| Página 07 Paranaguá

Grupo Moana Litoral, opção para passeios e atividades ao ar livre

Fotografia Feminina

Oportunidade

Em tempos de depressão: Ensaios sensuais ajudam a recuperar autoestima

Uninter oferece bolsas integrais de estudo para cursos EAD | Página 02 Destaque

Matinhos

Em nossa reportagem destaque dessa edição conheceremos um pouco mais sobre Juliana Leonet | Página 14

| Página 13

| Página 12 Pontal do Paraná

Matinhos se regulamenta ao Plano Estadual de Resíduos Sólidos

| Página 04

Projeto social faz a diferença na vida de centenas de pessoas em Pontal do Paraná | Página 08

Opinião

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E d i t o r i a l

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m meio a tantas notícias, manifestações de esquerda, de direita, do centrão, de todos os lados, vivemos um dilema real ou uma série surreal dentro de alguma plataforma de streaming. As pessoas se esquecem que estamos vivendo um período onde aglomeração de pessoas ainda é uma atitude que prejudica por completo todas as medidas de segurança que estão sendo divulgadas. Enquanto algumas pessoas já se imunizaram por completo, e agradecem muito por isso, outras deixam de ir tomar o reforço e acabam furando todo o planejamento, um absurdo descabido. É muito fácil criticar o sistema de saúde pública, quando temos tudo de graça, o SUS – Sistema Único de Saúde – funcionando corretamente é o melhor modelo que existe, quando estamos doentes é para lá que nós vamos, afinal pagamos nossos impostos. Agradeço ao SUS, aos profissionais da saúde, aos cientistas e a todos os gestores que fizeram de tudo nesse primeiro semestre, diante todas as complicações, para imunizar sua população. Em Pontal do Paraná não foi diferente, onde toda equipe de saúde trabalha incansavelmente para proteger a comunidade, e diante as notícias tristes de amigos que se foram, nos resta a obrigação moral de ir tomar as vacinas e continuar com as medidas de segurança. O Brasil vai vencer a pandemia sem politicagem, que é bem diferente da boa política. Viva a ciência, a integridade, a moralidade e o amor ao próximo. Menos poder e mais empatia!

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Uninter oferece mais de 16 mil bolsas integrais de estudo para cursos EAD A oportunidade é válida para os polos de todo o Brasil Posicionada entre as melhores instituições de Educação a Distância do país segundo avaliação do Ministério da Educação (MEC), o Centro Universitário Internacional Uninter está com inscrições abertas para o Concurso de Bolsas, chegando a benefícios de até 100%.

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AS MATÉRIAS NÃO ASSINADAS SÃO DE RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES

Pontal do Paraná

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Passarela do Balneário de Ipanema será revitalizada e o município ganhará um mirante

Projeto da Passarela de Ipanema (Rua São Luis), em Pontal do Paraná

novembro e teremos uma temporada com um equipamento público de qualidade, esperamos que logo o projeto se estenda a outros balneários”, finalizou.

Com a proximidade da temporada de verão e o consequente aumento do fluxo de pessoas na região, a Prefeitura da cidade deu início às obras de revitalização no local, que incluem reforma das passarelas e a construção de um mirante. A expectativa, de acordo com Walter Garcia, é que as obras

ofereçam mais balneabilidade, tornando a orla mais bonita e atrativa, facilitando o acesso à praia e assim protegendo a restinga.

Heitor Kayamori, Secretário Municipal de Projetos e Planejamento Urbano, explica que a necessidade da reforma das passarelas se deu à má conservação da estrutura. “ O deck e o guarda corpo estavam danificados e poderiam acarretar acidentes”, disse Heitor.

Durante a alta temporada, quando ocorre um aumento exponencial no

número de pessoas circulando pelo local, transitam diariamente pelas passarelas em torno de vinte mil pessoas.

Próximo a passarela que será revitalizada, onde hoje existe um posto do Corpo de Bombeiros desativado, será construído um mirante.

“Estamos reaproveitando a estrutura existente, fazendo a substituição da madeira condenada e contemplando decks com espessura maior, além de uma revitalização em todo o local, para que a

Fotos: Reprodução

O Balneário de Ipanema com suas águas cristalinas e uma extensa faixa de areia é um dos destinos mais procurados pelos veranistas durante a alta temporada. Considerado um dos balneários mais urbanizados de Pontal do Paraná, a praia é bastante frequentada por jovens surfistas e turistas.

Walter Garcia, Presidente da AABIP define Ipanema como uma praia que tem uma estrutura parecida com uma pequena cidade e por isso deve oferecer opções seguras aos visitantes e moradores “Essa obra está tornando a orla mais bonita e atrativa, vai facilitar o acesso à praia e assim proteger a restinga. A passarela estava com vários pontos na estrutura apodrecendo e quebradas, oferecendo grande risco de acidentes. Nosso olhar tem que estar voltado ao turismo, em oferecer melhor acessibilidade e um visual prazeroso, com desejo de retorno pelos visitantes”, explicou Walter Garcia.

De acordo com Walter, a obra conta com ampliação da passarela atual interligando ao antigo Posto do Corpo de Bombeiros, que será transformado em um mirante. “A licitação já foi assinada pelo prefeito Rudão Gimenes, a empresa ganhadora terá que concluir a obra até o final de

Segundo cronograma da obra, a revitalização deve ser entregue à população até o mês de novembro

população tenha acesso ao nível da laje e possam contemplar a paisagem'', explica o arquiteto Heitor Kayamori.

O mirante será um atrativo a mais para os visitantes e moradores locais, que poderão contemplar o mar de um ponto mais elevado. A licitação já foi assinada pelo prefeito Rudão Gimenes e a expectativa é que as obras sejam concluídas até o início da temporada, próximo a véspera do aniversário do município.

Por Karina Mancini

Meio Ambiente

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Município de Matinhos será o primeiro a se regulamentar ao Plano Estadual de Resíduos Sólidos M

atinhos será a primeira cidade do Paraná a se regulamentar conforme à Lei n.º 20.607/ 2021, que institui o Plano Estadual de Resíduos Sólidos. O termo de adesão foi assinado nesta terça-feira (24) pelo prefeito Zé da Ecler. Ele recebeu em seu gabinete o vice-presidente do Instituto Gestão Brasil, José Carlos de Farias. Também esteve presente o secretário municipal de Meio Ambiente, Ari Nomax, e a e a diretora-geral da pasta, Jaqueline Heimann.

Segundo Farias, Matinhos foi escolhida pelo Estado para ser o primeiro município paranaense a se adequar ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos, previsto na Lei n.º 12.305/ 2010, que é a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ele explicou que a cidade irá cadastrar seus grandes geradores de resíduos, se adequando também à Lei n.º 14.026/20, que é o Marco Regulatório do

Saneamento Básico.

Segundo José Carlos de Farias, os resíduos domésticos são de responsabilidade dos municípios. No entanto, estabelecimentos comerciais de grande porte são responsáveis pela destinação final desses resíduos, sendo obrigados a contratar um profissional habilitado pelo conselho

de classe - engenheiro, biólogo ou bioquímico.

Cabe a esse profissional elaborar o plano de gerenciamento de resíduos sólidos que deverá ser enviado pelo município.

Ainda conforme o vicepresidente do Instituto Gestão Brasil, é no plano de gerenciamento que estão informações como

quais são os resíduos gerados, quem irá fazer o transporte e qual será a sua destinação. Além disso, o local para onde o resíduo será destinado precisa de autorização do município para o seu recebimento.

O plano de gerenciamento será elaborado por meio do Primeiro Sistema

para Recepção Eletrônica para o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. O PGRS digital vem sendo distribuído gratuitamente para todos os municípios do Paraná pelo Instituto Gestão Brasil. A empresa desenvolve projetos e ações integradas nas áreas de consultoria ambiental.

Prefeitura abre processo para a contratação de estagiários na área de Direito Estão abertas as inscrições do processo seletivo para a contratação de estagiários de Direito pela Prefeitura de Matinhos. O período para os interessados se inscreverem será até 8 de setembro (quarta-feira), com a avaliação marcada

para 11 de setembro (sábado).

São 25 vagas junto às secretarias da administração municipal, com carga horária de 6 horas diárias, de segunda à sexta-feira.

A remuneração será de R$ 1.124,00 - somadas Bolsa-auxílio e Bolsa-

transporte. Também será formado cadastro de reserva com os nomes dos outros aprovados para eventuais vagas que venham a surgir.

Podem se inscrever estudantes de Direito que tenham no mínimo 16 anos completos e estejam

matriculados em instituição de ensino reconhecida pelo Ministério de Educação. É preciso ser observada a previsão do estágio no projeto pedagógico do curso.

Os interessados devem fazer a inscrição preenchendo o formulário

eletrônico disponível no site da Prefeitura. No dia 11, a prova será aplicada das 9 às 12 horas, no Complexo Educacional Francisco dos Santos Junior. O endereço é Rua Rio Negro, s/n, no bairro Tabuleiro.

Pontal do Paraná

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Quatro dias incríveis! Conexão, criatividade e parceria na 1ª etapa de capacitação dos receptivos Assim foi a 1ª etapa do Programa de Capacitação dos receptivos turísticos no destino Grande Reserva Mata Atlântica, ação que pretende tornar a região um destino mais qualificado e competitivo no segmento de turismo de natureza.

O evento Abeta Conecta foi organizado pela – Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura – para aproximar e capacitar de maneira criativa, sustentável e inspiradora os diferentes atores da cadeia produtiva do turismo do litoral paranaense.

A capacitação reuniu, de segunda a quinta-feira (26), na Ilha do Mel, as agências de ecoturismo e turismo de aventura que não perdem uma oportuni-

dade para fortalecer a Grande Reserva Mata Atlântica como destino de ecoturismo nacional e internacional.

O programa é uma iniciativa da Adetur Liroral e contou com o apoio da Fundação Grupo O Boticário e da Prefeitura Municipal de Paranaguá, e contará ainda com mais dois módulos.

Segundo Patrícia Assis, diretora-executiva da Adetur, é preciso valorizar e dar treinamento a comunidade local, e assim ao fortalecer os empreendimentos locais, valorizamos e conservamos os patrimônios cultural e natural.

“Com essas ações valorizamos nosso patrimônio da Grande Reserva e os transformamos em oportunidades cada vez maiores de

emprego, renda e qualidade de vida. São centenas de famílias envolvidas, e que se beneficiam de todo esse processo.

Foram 25 empresas capacitadasEssas empresas já possuem atuação no destino, elas já atendem aos critérios de seleção da Adetur Litoral, que preza sempre pela representatividade do nosso Litoral”, completou Patrícia.

Patrícia disse ainda que, no primeiro módulo foi realizada a capacitação dos operadores do turismo de aventura, que vão formatar os destinos e atrativos turísticos, no segundo módulo serão capacitados o CMC Competências Mínimas para Condutores de Turismo de Aventura, sendo que a prioridade é

dar oportunidade aos jovens locais que já conhecem a área, mas precisam de treinamento.

“O terceiro módulo é identificar as atividades que são os carros chefes das empresas que participaram no início, e a implementação do SGS Sistema de Gestão de Segurança da atividade.

Teremos um destino com um propduto bem formatado, condutores qualificados e com muita segurança, esse é o posicionamento da Grande reserva mata Atlântica enquanto destino de natureza”, completou Patrícia.

A Agência de Turismo Comunitário de Caieiras (ATC), ligada ao Instituto Guaju, com o professor, líder comunitário e vereador Fabiano Cecilio

da Silva, representou o município de Guaratuba.

“O evento vem em boa hora, pois o litoral paranaense tem grandes potencialidades ainda pouco exploradas no que se refere a turismo de aventura e ecoturismo.

Os aprendizados farão total diferença na melhoria dos processos e na qualidade do atendimento ao público nos passeios. Em nossa cidade temos um potencial enorme para gerar emprego e renda para nossas comunidades: praias lindas, cultura, cachoeiras, trilhas e uma baía que por si só nos convida a diversas aventuras e a viver experiências extraordinárias, da gastronomia a contemplação da natureza”, finalizou Fabiano Cecílio. *Por Kauhê Prieto

Meio Ambiente

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As belas tartarugas marinhas. Carismáticas, migratórias e uma das espécies de animais mais antigas da Terra Foto: Noeli Ribeiro

Tartaruga-verde (Chelonia mydas)

No dia 16 de junho comemoramos os Dia Internacional das Tartarugas Marinhas! E porque que essa data? Conscientizar as pessoas sobre a importância desse animal para a fauna marinha e sobretudo a ameaça que sofrem a décadas em todos os oceanos.

“Esses animais fazem parte de uma cadeia de relações ecológicas fundamental para o desenvolvimento e sobrevivência de todo o ecossistema que inclui as praias, as dunas e os oceanos”.

As tartarugas marinhas são conhecidas como engenheiras do mar, pois transportam nutrientes entre componentes do ecossistema, garantindo energia vital à sobrevivência de diversas formas de vida, tais como os bancos de grama marinha (nos quais elas são responsáveis pela ciclagem nos nutrientes), para peixes, crustáceos, moluscos, esponjas, medusas, entre outros. Atuam também como substrato para organismos epibiontes, que se agregam em sua carapaça. As características ecológicas das tartarugas marinhas contribuem para a manutenção da qualidade e saúde ecossistêmica.

No mundo, são conhecidas sete espécies de tartarugas-marinhas: a tartaruga-decouro (Dermochelys coriacea), tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta); tartarugaverde (Chelonia mydas), tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea), tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata); tartaruga-de-Kemp (Lepidochelys kempii) e a tartarugamarinha-australiana (Natator depressus).

Em geral, as tartarugas

Foto: Projeto TAMAR

Tartaruga de couro ou tartaruga gigante (Dermochelys coriácea)

marinhas apresentam distribuição cosmopolita, com áreas de alimentação nas regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo; com exceção da tartaruga-marinha-australiana que é endêmica da região da Austrália, e a tartaruga-dekemp que ocorre apenas no Golfo do México e na costa leste dos Estados Unidos.

As tartarugas-de-couro também tem uma distribuição diferente, pois além de áreas equatoriais, tropicais e subtropicais, são registradas até as latitudes temperadas e subpolares.

Cinco espécies ocorrem no litoral brasileiro, a verde, oliva, de couro, de pente e a cabeçuda. As principais áreas reprodutivas das tartarugas marinhas no Brasil são: litoral norte do Rio de Janeiro, litoral da Bahia e litoral norte do Espírito Santo para a tartarugacabeçuda; litoral norte do Espírito Santo para a tartaruga-de-couro; litoral norte da Bahia e sul do Rio Grande do Norte para a tartaruga-depente; litoral de Sergipe para tartaruga-oliva; e as Ilhas oceânicas de Fernando de Noronha, Atol das Rocas e Trindade, para a tartarugaverde.

As tartarugas marinhas passam a maior parte do seu ciclo de vida em áreas de alimentação, transitando entre áreas com alta disponibilidade de recursos e investindo em crescimento até atingir a maturidade sexual (20-30 anos). Como estas regiões abrigam diferentes espécies e estoques genéticos é fundamental compreender a dieta e a ecologia alimentar dos animais, assim como a

relação com as áreas utilizadas. Uma vez conhecida a ecologia alimentar das tartarugas marinhas, pode-se definir a potencial área de alimentação para cada fase de vida, a disponibilidade de alimentos nas diferentes regiões, os impactos potenciais aos quais estas áreas estão submetidas e o grau de exposição à riscos para os animais. A costa brasileira é reconhecida por sua importância para a alimentação de indivíduos das cinco espécies de tartarugas marinhas.

O ciclo de vida complexo das tartarugas marinhas envolve praias de nidificação e as regiões costeira e oceânica para migração e alimentação. O uso de múltiplos habitats em diferentes estágios de vida resulta em exposição dos animais à uma série de impactos diretos e indiretos, ampliando desafios para diagnósticos de riscos e efetivação de ações de conservação das espécies.

Características do grupo como o longo ciclo de vida, a maturação sexual tardia, o baixo sucesso reprodutivo e os diferentes impactos que afetam os animais em todos os estágios de vida são os fatores que levam estes animais ao risco de extinção em todo o mundo.

São reconhecidos grandes impactos globais sobre as tartarugas marinhas como a caça e consumo de carne e ovos, a captura incidental em redes pesqueiras de emalhe, espinhéis pelágicos, redes de arrasto e a pesca com dinamites; a destruição do habitat pela ocupação humana erosões costeiras. A poluição: por substâncias

Foto: Paula Vianna

Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata)

químicas, os quais aumentam a suscetibilidade das tartarugas a doenças, como a fibropapilomatose que vem acometendo muitas populações; por lixo, principalmente plástico, que quando ingerido pode levar a morte do animal por obstrução do trato digestório; e pela iluminação costeira que desorienta fêmeas e filhotes no momento de desova e nascimento, interferindo no comportamento natural da espécie; As mudanças climáticas globais: as quais promovem impacto nas áreas de reprodução com o aumento da temperatura de incubação dos ovos alterando a proporção de filhotes machos e fêmeas que nascem. As alterações climáticas também promovem eventos naturais extremos como tempestades costeiras que promovem a perda de desovas e descaracterização de praias de nidificação, bem como alteram áreas de alimentação como corais e bancos de gramíneas.

As cinco espécies de ocorrência global estão classificadas na lista vermelha de fauna ameaçada pela União Internacional de Conservação da Natureza (do inglês, IUCN: International Union for Conservation of Nature and Natural Resources). No Brasil, o estado de conservação foi avaliado por um grupo de especialistas junto ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e constam na Lista vermelha de fauna ameaçada do Brasil e na Portaria MMA 444/2014.

Os múltiplos impactos que acometem as populações de tartarugas marinhas no mundo começaram a ser

identificados no Brasil a partir da década de 70. No decorrer dos anos, o diagnóstico do estado de conservação das espécies trouxe a necessidade de implementação de medidas protetivas no país, que incluíram o monitoramento de áreas de desova e a criação de unidades de conservação nestes locais, bem como o monitoramento de importantes áreas de alimentação e o impacto da pesca. Além de diversas medidas legais em esferas nacionais e estaduais, desde 2011 o governo brasileiro organizou, via Centro Tamar/ICMBIO, o Plano de Ação Nacional para Conservação das tartarugas marinhas (PAN). O conjunto das informações sobre as espécies, incluindo conhecimento biológico, quanto aos impactos e medidas de gestão (como a criação de políticas públicas) foram compilados no plano de ação nacional, o qual traz um diagnóstico dos principais impactos, demandas de pesquisa e de ações de mitigação, bem como a indicação de áreas prioritárias para a conservação das cinco espécies de tartarugas marinhas.

No Brasil alguns projetos voltados à conservação marinha trabalham pelas tartarugas. O maior deles, o Projeto TAMAR é pioneiro e focado nesses animais. www.tamar.org.br Outro projeto é o REBIMAR, com foco em espécies ameaçadas de extinção nos litorais do Paraná e São Paulo, dentre elas a tartaruga-verde. www.marbrasil.org/rebimar *Por Robin Hilbert Loose

Guaratuba

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Conheça a artista plástica que está colorindo o litoral paranaense S

e você é um admirador da arte e morador do litoral paranaense, precisa conhecer o trabalho da artista plástica Erika Carvalho de Mello, basta andar pelas praias de Guaratuba para encontrar algumas delas enfeitando espaços públicos, praias e praças ou espalhadas em comércios e residências da região, é da artista a janela localizada no Balneário Eliane, em Guaratuba.

Comumente os locais que recebem as obras de arte se tornam atração turística e são escolhidos por quem visita a praia e deseja ter uma fotografia “instagramável” para registrar a passagem pelo local.

Erika conta que a arte não é sua principal fonte de renda e que tudo começou com a intenção de contribuir para deixar a praia mais bonita e atrativa, foi por meio de um grupo da vizinhança no whatsapp e a realização de uma rifa, que os moradores arrecadaram a quantia necessária para dar início ao projeto, construindo o contorno do caminho que leva até a praia.

“Depois eu não precisei mais fazer rifa porque todo mundo queria ver pronto o caminho, o cantinho, então eu fazia o desenho, fazia o projetinho via quanto ficaria o orçamento e todo mundo ajudava com R$10,00 ou R$20,00 cada um como podia, e quem não tinha ajudava com mão de obra, então logo ficou pronto”, comemora Erika.

A artista é natural de Ribeirão do Pinhal-PR e há cinco anos vive com a família em Guaratuba-PR, ela e o marido tem um container e vendem hambúrgueres na praia.

Filha de uma professora de artes, a paixão de Erika pela arte é herança de família e começou

ainda na infância, foi uma professora que chamou atenção da família para o dom da menina.

“Mesmo depois da conversa com a professora, minha mãe escondia as tintas, o material era muito caro, as coisas eram mais difíceis naquela época. Então minha mãe me colocou em uma aula para aprender a pintar pano de prato, eu vendia os panos de prato e com o dinheiro consegui comprar material para pintar as telas e foi assim que comecei”, relembra Erika.

Para realizar as obras e intervenções artísticas na praia, além da ajuda dos vizinhos, Erika conta com a dedicação do carpinteiro Adilson Ferreira, natural de Palmeiras-PR, que há nove anos é morador de Guaratuba, “esse trabalho é maravilhoso porque além de deixar a praia mais bonita a gente acaba fazendo muitas amizades e através dessas amizades o meu trabalho fica conheci-

do”, comemora Adilson, além do trabalho em parceria com a artista, o carpinteiro também faz manutenção e reformas em residências e diversos tipos de artesanatos em madeira.

Uma das melhores clientes e incentivadora do trabalho de Erika é Consuelo Lopes Dieguez Gonzalez Lima, moradora de BlumenalSC, “Lolo” como é conhecida pelos amigos, conta que se apaixonou imediatamente a primeira vez que viu um quadro da artista e quis levá-lo para casa na mesma hora.

Consuelo tem descendência espanhola e conta que cresceu em uma casa cheia de quadros e obras de arte. “Após a primeira compra pedi que ela fizesse alguns outros que tivessem significados muito importantes para mim e passei a comprar no mínimo duas obras dela por ano. Todas idealizadas junto com ela, conversávamos sobre o que eu queria e ela fazia o

milagre acontecer”, explica Consuelo, que faz questão de retirar todas as obras pessoalmente.

Para conhecer as obras da artista Erika Carvalho de Mello você pode visitar o Balneário Nereidas e Eliane e conhecer as janelas e o portal. *Por Karina Mancini

Pontal do Paraná

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Projeto social “Port diferença na vida de F

azer a diferença diante as diversidades, enfrentar um período de pandemia com o

sentimento de empatia, usar de suas próprias mãos para ajudar o próximo, focado em diminuir as desigualdades intelectuais e sociais, esse é o foco do Projeto Social “Porto Seguro – Presente e Futuro”, que é realizado em Pontal do Paraná.

Sem fins lucrativos, o Projeto trabalha com aproximadamente setenta e cinco alunos com atendimento de segunda a sexta-feira das 13h as 17h30, e as terças-feiras até 22h, no balneário Pontal do Sul. O programa de “Reforço Escolar”, atende crianças de sete a dez anos, divididas em três turmas as terças e quintas-feiras, totalizando vinte e sete alunos, com material oferecido pelo Projeto.

O projeto “Hora da Leitura”, faz parte das atividades e atende aproximadamente vinte e cinco alunos, nas segundas, quartas e sextasfeiras, sempre em grupos de seis, com revezamento de hora em hora. Nesta atividade os alunos

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o Seguro - Presente e Futuro” faz a centenas de pessoas em Pontal do Paraná escolhem os títulos que querem ler, anotam palavras desconhecidas, pesquisam o significado das mesmas, e por fim, fazem um resumo da obra.

Segundo a estudante do ensino médio, Emelly Correia Mendes Bandeira, é um momento de reflexão, onde se pode deixar os problemas de lado e adquirir mais conhecimentos por meio da leitura e interação com os participantes.

“A “Hora da Leitura” me ajudou muito nessa pandemia, um ambiente aconchegante, onde eu desejaria passar horas e horas lendo meus títulos favoritos, lembro que comecei com um livro grande, 732 páginas, e meu amor por livros só cresceu a partir daí.

Tenho apenas que agradecer ao projeto pelas viagens que fiz dentre as páginas e histórias, indo a mundos onde a pandemia não nos afeta, lendo livros e deixando a imaginação brincar a solta”, disse a estudante.

A idealizadora e coordenadora do projeto, professora e pedagoga, Laura Schmitz de Moraes, sempre teve anseios pelo trabalho junto à comunidade, foi a primeira vereadora titular eleita e duas vezes secretária de Educação do município.

Segundo Laura, a “Hora da Leitura”, conta com o apoio do Projeto Freguesia do Livro, sediado em Curitiba, além dos setecentos títulos disponíveis no acervo.

“Temos orgulho de nossa história junto à

“Após conhecer um pouco do Projeto já fiquei interessada e já fui logo colocando minhas duas filhas no reforço escolar que nos ajudou muito nesse momento de pandemia, hoje elas contam nos dedos os dias para ir para a aula de reforço, e aos poucos fui ingressando minha família no projeto, estou realizando meu sonho, o curso de elétrica predial para não ser mais rejeitada em obras por ser mulher num trabalho supostamente masculino, e agora meu marido também conseguiu a vaga no mesmo curso, estamos muito gratos a todos os envolvidos no projeto”, esclareceu.

comunidade e de nossos projetos também, o nosso acervo conta hoje com mais de setecentos livros, material que faz com que as pessoas realmente conquistem mais conhecimentos, a leitura pode modificar vidas e esse é nosso objetivo, desenvolver pessoas por meio de cultura e informação, além de todas nossas ações de importância social direta, que promovemos junto a população”, completou.

A dona de casa Jodeana Carlin dos Santos, tem duas filhas que participam do Projeto, ela explicou que conheceu o Projeto e em pouco tempo já levou as meninas para participar.

Outra atividade oferecida pelo Projeto é a “Aula de Crochê”, criado para as mães dos alunos, e também para mulheres da comunidade. “Hoje contamos com oito alunas matriculadas, que produzem peças para uso pessoal e domiciliar, porém com intuito de tornar está atividade manual, uma fonte de

geração de renda extra para suas famílias”, completou.

Finalizando Laura Schmitz disse que o “Curso de Eletricista NR 10” em parceria com o Instituto Eleven, unidade Paranaguá, já conta com doze alunos da comunidade do Mangue Seco, no balneário de Pontal do Sul. “Esse é um curso híbrido, com 264 horas/aula, onde os alunos saem preparados para atuar no mercado de trabalho, nas áreas residenciais, prediais e industriais”,

finalizou a professora.

Todas as atividades são gratuitas aos alunos. O maior investidor financeiro/ social, e o Grupo JCR, o projeto conta com apoio de empresários locais como a Frutaria da Família e Supermercados Mergulhão, Pontalão, Netflay e Construsul.

Para mais informações pode ligar nos telefones (41) 99687-1724 ou (41) 99870-3656, ou por meio de e-mail: proj.soc.pspf@gmail.com. *Por Kauhê Prieto

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Pontal do Paraná

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Pontal do Paraná serve como ponto de apoio ao caravanismo, uma opção de turismo diferenciado para os fãs de motorhome C

aravanismo é o nome dado ao turismo de trailer ou motorhome no Brasil, uma atividade diferenciada que vem crescendo a cada ano. Na cidade de Pontal do Paraná os turistas podem hospedar-se no Camping Beira Mar, que desde 2019 recebe trailers e motorhomes com uma estrutura totalmente preparada para oferecer conforto, praticidade e segurança.

Rodolfo Schalkoski, que administra o camping junto com sua esposa, conta que ele e a esposa sempre foram campistas, gostavam de camping e costumavam acampar de barraca, mas há alguns anos tornaram-se caravanistas.

“Nós já viajamos boa parte do Brasil e do exterior, temos muitas histórias para contar e foram aventuras inesquecíveis, e foi dessa experiência toda que sentimos a necessidade desse apoio e resolvemos montar o nosso próprio camping, para oferecer mais comodidade e oportunidades para os caravanistas”, explica Rodolfo.

O local foi estruturado para receber uma quantidade razoável de equipamentos, com instalação elétrica que

suporta até sessenta “casas sobre rodas”, reservatório de água, internet e todo apoio que os hóspedes precisam.

GRUPO ESTRADEIROS DO PARANÁ O Grupo Estradeiros do Paraná, é adepto ao caravanismo, o grupo é o mais antigo do Brasil e há trinta anos reúne campistas de todo o estado, em todo o país são dezoito grupos e todos espelhos do Estradeiros do Paraná.

Para participar do grupo não é preciso ter motorhome ou qualquer equipamento, basta se identificar com o estilo de vida dos campistas, o grupo hoje conta com 725 sócios e as atividades estão paradas desde o início da pandemia, em março do ano passado.

Moacir Antonio Feiten, conta que a finalidade do grupo é o relacionamento entre as

pessoas que curte um estilo de vida.

“Eu conheço pessoas do Brasil inteiro que tem motorhome, que curtem campismo, coisas assim, se eu tiver que visitar esses amigos

no Brasil inteiro, é um pouco complicado, então uma vez por mês ou a cada dois meses nós fazemos um encontro, e nesse encontro vem pessoas do brasil inteiro e lá a gente faz esse reencontro com os amigos”, completou Moacir.

Os encontros são jantares, bailes e outras atrações com o intuito de promover socialização e diversão aos participantes.

PARANÁ TURISMO A função da Paraná Turismo é apoiar, divulgar e promover esse tipo de turismo em todo o estado, Irapuan Cortes

Santos, diretor de marketing e inovação da Paraná Turismo, destaca o caravanismo e o campismo como uma inovação para o Estado.

Estamos procurando dar estrutura principalmente com relação a pontos de apoios, a ideia é que os turistas que venham ao Paraná tenham esses pontos de apoio e se sintam em casa e desta forma tornar o Paraná um local para que todos os caravanistas de todos os estados, e também do exterior, venham e tenham pontos de apoio e possam conhecer nosso Estado”, finalizou Irapuã.

A Paraná Turismo é

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EXPO MOTOR HOME Após uma grande pausa nas atividades em decorrência da covid-19 no país, o grupo Estradeiros do Paraná prepara-se para a Expo Motor Home, que está prevista para acontecer do dia 09 a 12 de dezembro no município de Pinhais, próximo a Curitiba-PR e espera reunir pessoas de toda a América do Sul, a previsão é que durante os quatro dias de evento, ao menos 10 mil pessoas passem pela feira.

Será a primeira vez que o evento acontecerá no estado, as edições anteriores aconteceram todas no Rio Grande do Sul-RS, onde estão a maior parte das fábricas e montadoras. Essa é uma conquista do Grupo Estradeiros do Paraná, que durante anos lutou para trazer o evento para uma região mais central, que fosse capaz de receber pessoas de diversas regiões do sul do mundo.

Alexandre Rodolfo Boff é o idealizador da feira que teve as três primeiras edições na cidade de Novo Hambugo-RS e a última, em

2019 em Canela-RS. A ideia para a edição de 2021, em Pinhais-PR é unir mais de 120 expositores, entre eles estarão presentes fabricantes de motor home, fabricantes de peças, de acessórios para motorhome, fabricantes de ar condicionado e sistema de resfriação, fabricantes de eixos, engates para trailer e carretas.

Albanir Terencio, Coordenador da 5ª Expo MotorHome explica que, “o objetivo é disseminar a cultura do motorhome, da aventura, do turismo sobre rodas, do turismo de forma geral, a nossa feira, congrega todos os tipos de AVCS, Veículos de Recreação que são, motorhomes, trailers, campers, kombis homes e outros tipos de veículos usados para recreação e também campismo”, explicou Albanir.

O acesso à feira será por ingressos que estão sendo vendidos em lotes de R$ 45,00 antecipado, R$ 50,00 no mês da feira e R$ 60,00 no dia do evento.

EXPO CAMPING Outro grande evento que está sendo preparado para os adeptos ao estilo de vida é a Expo Camping, um grande encontro de caravanistas e campistas, onde espera-se receber mais de 500 veículos de motorhome, camping e barracas, serão 1500 pessoas acampadas.

O local que está sendo preparado para receber o evento terá água, energia elétrica, ponto de esgoto, e uma grande área de convivência. “Estamos planejando ter uma tenda de circo ou

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Rodolfo, Irapuã e prefeito Rudão Gimenes conversando sobre incentivo no setor de caravanismo em Pontal do Parabná.

FotoS: Kauhe Prieto

uma das apoiadoras da Expor Motor Home, feira que está prevista para acontecer em dezembro, na cidade de Pinhais, próximo a CuritibaPR. Nós apoiamos o evento com divulgação e também com o estande que teremos para divulgar o estado do Paraná para os visitantes, estamos participando de todos os eventos para que dessa forma possamos ser uma referência desse segmento em nosso país”, explica Irapuan.

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um grande barracão, com uma estrutura para as pessoas se encontrarem, mesas cadeiras, estruturas para jantar, pontos de apoio para pia, cozinha e neste local teremos todas as noites, apresentações artísticas, bandas, música ao vivo, no último dia do evento, nós vamos ter um grande churrasco fogo de chão, e um jantar dançante se for permitido até lá devido as medidas de segurança contra a pandemia, nesse local também serão realizadas atividades de entretenimento, como ginástica, yoga, e outros tipos de

atividades dessa natureza, bingos, promoções e brincadeiras”, explica Albanir Terencio.

Os eventos são uma ótima opção para os apreciadores de aventura, atividades como o campismo e caravanismo vem ganhando cada

vez mais adeptos no mundo e atraindo pessoas de todas as idades.

Para mais informações sobre a feira basta acessar o site oficial www.ExpoMotorHome.com ou entrar em contato pelo telefone (41) 98701-0603.

Paranaguá

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Canoagem na Baía de Paranaguá é opção de passeio e atividade física para todas as idades

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oradores e turistas do litoral paranaense que visitam a cidade de Paranaguá e gostam de esportes e aventura precisam conhecer o trabalho do Grupo Moana Litoral Canoagem, próximo ao palco Tutóia, é uma excelente opção para passeios e para a prática de atividade física ao ar livre.

Alex Salles Ferreira, responsável pelo grupo, conta que o projeto começou entre amigos.

“Nós fomos em cinco amigos até São SebastiãoSP buscar a canoa para a gente poder treinar, remar, começamos as remadas e abrimos ao público”, completou.

O trabalho começou há quatro anos e no início o grupo oferecia ao público apenas passeios que saíam da Baía de Paranaguá em direção às ilhas da região, aos poucos e com o interesse do público é que começaram as aulas.

“O pessoal foi se interessando, já tinha uma base em Paranaguá, nós somos a segunda base, e com tantos passeios bonitos e interação com a natureza, não tinha outro caminho a não ser recebermos muito mais pessoas em nosso projeto, somos

gratos por todas as pessoas que sentem a natureza como nosso grupo. O nome da Canoa, Moana foi dado em homenagem a filha de um amigo nosso, o Doutor”, conta Alex.

O Grupo Moana é a segunda base de canoagem na região e hoje conta com duas canoas polinésia laço 6, que levam seis pessoas.

Os treinamentos acontecem terças e quintas às 5h30 da manhã e às 19h e os passeios às quartas, sextas, sábados e domingos. É também nos finais de semana que acontecem os treinos mais longos, com saídas da Baía de Paranaguá em direção à Ilha do Mel e Ilha das Peças.

Isabel Chilli, 62 anos, é uma das alunas de Alex, ela conta que já pratica a canoagem há dois anos, e que não pretende parar de participar junto a equipe.

“Comecei indo num passeio com a Moana Litoral, amei é claro e nunca mais sai. Espero remar muito, a parte do treinamento físico é espetacular, sentimos o esporte, mas a parte de saúde mental, realmente faz a diferença, estar com pessoas do bem, vivendo essa experiência de interação com o mar que é mágica, o nascer do sol, o

frio e depois o calor, é muito mágico, só agradeço a turma”, destacou Isabel.

A atividade não tem contraindicações e é indicada para qualquer pessoa, a partir dos oito anos de idade.

“A canoagem é uma atividade muito social, pela cultura dela, ela ajuda muito as pessoas nessa questão de estreitar laços, fazer amizades, e nessa época tão difícil de pandemia, de pessoas nos deixando, essa fuga mental para uma atividade tão interessante, pode modificar por completo a vida das pessoas, venham experimentar, com certeza vão se emocionar com a beleza e a força da natureza, que com certeza tem poder de cura em muitas situações de estresse principalmente”, finalizou Alex.

Alex tem planos de fechar parceria com a APAE da região e abrir atividades voluntárias como terapia para inclusão de pessoas com deficiência e necessidades especiais.

Seja para a prática de atividades físicas ou pelo passeio, se você estiver visitando Paranaguá, não deixe de visitar a Moana Litoral. *Por Karina Mancini

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Fotos: Arquivo

Grupos de amigos e esportistas se reúnem para desvendar os mistérios do mar remando em uma canoa.

Destaque

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Pontalense descobre asteroide e é reconhecida pela Nasa Em nossa reportagem destaque dessa edição conheceremos um pouco mais sobre Juliana Leonet

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uliana Leonet, de 20 anos, moradora em Pontal do Paraná, tem um projeto que é motivo de orgulho para os estudantes Pontalenses e representa o litoral paranaense na área da Astrofísica, isso porquê o projeto que ela participa foi selecionado pela NASA National Aeronautics and Space Administration, (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço).

Juliana falou para a reportagem do Paraná Praia e se mostrou muito feliz e contente com o resultado de seus estudos, contou também que pretende seguir carreira como Astrofísica. “É uma profissão um pouco incomum, mas muito curiosa que se trata do estudo do cosmos através da física e da astronomia. No início deste ano decidi concretizar meu amor pela astronomia criando um grupo chamado Calisto, inicialmente dedicado a caçar asteroides, mas que agora pretende ser muito mais que isso, estamos pensando grande”, disse a estudante.

Paraná Praia – Juliana fala um pouquinho sobre você para nos conhecermos melhor?

Juliana – Me chamo Juliana Leonet tenho 20 anos e tenho um sonho um tanto incomum, desvendar os maiores mistérios do universo através dos fundamentos da física, uma área da Astronomia que se chama Astrofísica. Talvez essa seja a primeira vez que você ouça sobre ela, mas grandes nomes da ciência dedicaram sua vida a ela, como Albert Einsten, Stephen Hawking e Neil Degrasse Tyson.

Paraná Praia – Conte um pouquinho sobre esse projeto relacionado aos asteroides?

Juliana – No dia 8 de maio de 2021 a coisa mais inusitada da minha vida aconteceu, o Projeto da Nasa publicou minha descoberta, eu tinha encontrado um Asteroide. Mas como se não bastasse essa incrível surpresa, nosso outro membro de nosso grupo também teve a sorte grande, Caio Santos descobriu outro Asteroide no dia 17 de maio de 2021.

Totalizando duas descobertas em nossa primeira participação no projeto. Foi incrível!

Paraná Praia – Foi um processo simples e fácil, conta para a gente?

Juliana – Foram vinte e duas tentativas com objetos em movimento em que duas foram certeiras. E sobre as descobertas, além do enorme prazer de contribuir com a ciência, nos possibilita nomear esses objetos celestes e também um belo destaque no currículo com esse certificado da Nasa. Muito orgulho de nosso trabalho!

Paraná Praia – Quando iniciou esse projeto tinha noção de que chegaria a esse patamar?

Juliana – Desde o início sabia que o projeto poderia ser uma referência para jovens como eu.

Minha jornada ultrapassa esse sonho que para mim ainda está distante tendo em vista minhas condições financeiras para estudar fora. Mas isso não me impediu de fazer algo que pudesse contribuir para ciência de alguma forma.

Paraná Praia – Como foi o processo inicial dessa grande aventura, como surgiu tudo isso?

Juliana – Decidi iniciar o Projeto Calisto Ciência, meu objetivo inicial era reunir alguns jovens para participar de uma Campanha da Nasa National Aeronautics and Space Administration, onde jovens poderiam procurar por asteroides ainda não catalogados através de um software avançado chamado Astrometrica.

Paraná Praia – Esse projeto é individual ou formou um grupo para otimizar os resultados?

Juliana – Hoje o projeto é na verdade composto por vários membros que me ajudam a coordenar as atividades. Nosso grupo foi aceito e conseguimos uma vaga na campanha de caça asteroides, porém a campanha demoraria dois meses para começar e nesse tempo ficamos muito ansiosos e várias ideias começaram a surgir.

Paraná Praia – E a repercussão entre os jovens, afinal os jovens se espelham nos colegas, como foi?

Juliana – O projeto realmente cresceu e foi visto, nos deixou muito orgulhosos. Decidimos então transformar aquele grupo que inicialmente reuniu três jovens em um verdadeiro projeto, que hoje reúne mais de mil espectadores em nossas redes sociais, seis grupos de caça Asteroides com mais de trinta caçadores.

Paraná Praia – Diante toda essa aventura de conhecimento e ciência, qual foi a continuidade da caça aos asteroides?

Juliana – A caça dos asteroides não era o suficiente, então começamos a participar de mais projetos internacionais ligados ao estudo do espaço, como SGAC, SEDS e IAAC, ambos são projetos onde participamos de competições que variam de astronomia, astrofísica, ideias inovadoras de exploração sustentável do espaço e hackathons. Também realizamos caça de outros astros como Galáxias e Supernovas.

Paraná Praia – O que cientistas tão jovens esperam do futuro?

Juliana – Nossos planos futuros para o projeto incluem realizar palestras em escolas e chamar atenção dos jovens para que participem do meio científico. Já os meus projetos pessoais incluem me tornar uma cientista de verdade formada em astrofísica que é o meu sonho.

REDES SOCIAIS Hoje, a comunidade está crescendo através das redes sociais, Instagram: @projeto.calisto.ciencia. = YouTube: Canal Calisto Ciência.

Onde o grupo está fazendo o possivel para que a ciência seja algo simples e compreensível.

CONVITE O grupo está aberto a novas inscrições, se você quer fazer parte da nossa comunidade basta acessar uma de nossas redes sociais e nos enviar uma mensagem nos dizendo porque você quer participar. Vamos juntos fazer a ciência brasileira ser reconhecida. *Por Kauhê Prieto

Fotografia feminina

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Em tempos de depressão: Mulheres contam como posar para fotos sensuais contribui para autoestima E

mbora haja variações do resultado dos ensaios conforme o estilo de modelos e fotógrafos, alguns pontos em comum chamam a atenção de profissionais como o fotógrafo Kauhê Prieto, que retratou Deise e hoje trabalha quase exclusivamente com esse tipo de fotografia: “Quem me procura, em geral, são mulheres já não tão jovens, boa parte com filhos, que sentem o desejo de realizar algo para elevar a autoestima. Estimo que uns 40% sejam do ramo da saúde: médicas, enfermeiras, biólogas. Aquilo me intrigava, e comecei a perguntar o motivo.

Uma delas disse: “É óbvio, né, Kauhê? Pensa como é ser mulher e trabalhar horrores o dia inteiro debaixo de um coque e coberta por um

jaleco”, faz sentido. É o caso de Aline Mayra, uma das recentes modelos do fotógrafo feminino Kauhê Prieto para o seu projeto focado na autoestima da mulher com o Instagram @CaseSensual. Questionada sobre as razões de ter posado, ela começa pela frase mais ouvida ao longo desta reportagem.

“Já tinha feito alguns ensaios mas esse me surpreendeu pela delicadeza do profissional em nos tratar. Acho que a confiança que o profissional passa é que faz você se sentir livre no dia do ensaio. Acho que toda mulher tem certa curiosidade de se enxergar através da lente de um profissional. A gente passa pelo espelho muitas vezes correndo. Ali, durante as fotos, tu

estás focada em ti e em um momento raro de contato físico e mental com teu corpo.

Fora isso tem todo um barato de escolher um lugar, comprar e testar as lingeries. Ainda mais alí na prainha em Pontal do Sul, um lugar paradisíaco.

O resultado é que comecei o processo com a confiança muito frágil e, no dia das fotos, embora ansiosa, estava muito segura”, confessou Aline.

Tanto fotografadas quanto fotógrafos valorizam o momento da conversa prévia olhos nos olhos.

“Gosto de convidá-las para um café. De saber sobre o momento de vida delas, pelo que elas estão passando.

Porque meu objetivo como fotógrafo é que as imagens transmitam de alguma forma o

Fotografia feminina

que aquelas mulheres estão sentindo”, explicou o fotógrafo Kauhê Prieto, residente no litoral do Paraná.

De acordo com o fotógrafo Kauhê Prieto são variados os papéis de maridos e namorados (ou ex-maridos e ex-namorados) nesse processo. Há mulheres que procuram o serviço para reencontrar a feminilidade depois de uma separação. Outras fazem as fotos justamente para surpreender os parceiros – algumas trazem o companheiro para participar da ideia.

Embora a produção em geral não passe por eles, é bonita a forma como as fotos, na maioria das vezes, aproxima o casal de maneiras inusitadas.

Eis uma das mágicas do processo: ao se enxergarem pelos olhos dos outros, tanto dos fotógrafos quanto das pessoas para quem elas mostram as fotos, é comum mulheres fazerem as pazes com

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partes do corpo que antes eram motivo de complexo.

Kauhê Prieto explica que algumas mulheres são aficionadas por sua beleza e sensualidade, como é o caso da sua cliente Nathalia Almeida que descobriu no ensaio sensual uma forma de empoderamento e autoestima que pode ter dado outro sentido em seu caminho.

“Hoje o que mais gosto de fazer é ser vista com o olhar de um fotógrafo, quando temos confiança no trabalho do profissional, nos libertamos de amarras e deixamos nosso corpo apenas ser dirigido pelo fotógrafo, temos que ter confiança na pessoa dele para conseguirmos fazer um trabalho lindo”, disse Nathalia.

“Hoje também é o tipo de trabalho que acho mais gratificante. É indescritível a felicidade delas ao receberem as fotos. Tanto que um dos meus próximos projetos envolve encon-

trar parceiros, como marcas de lingerie e maquiagem, para fotografar mulheres carentes. Imagina propiciar essa sensação a quem nunca pensou em se enxergar assim”, completou o fotógrafo.

Enquanto muitos ensaios se amparam na ideia de elevar a autoestima de mulheres propiciando a elas luz, cenários, ângulos e tratamentos de imagem profissionais, cresce também a procura por fotos mais naturalistas. Pessoas que desejam ser retratadas com bom gosto, mas que fazem questão de registros em fotos nuas e cruas como forma de afirmação de uma beleza mais realista.

“Esse é meu trabalho, luz natural, pouca maquiagem e cabelos bagunçados, a naturalidade da mulher em forma de arte, considero minhas fotografias arte, com o corpo e a essência feminina dando todo o contexto do meu trabalho”, finalizou Kauhê Prieto.

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