PANAMERA TURBO S – 911 GT3 RS 4.0 – PORSCHE CLUB CURITIBA – PORSCHE GT3 CUP
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JUN JUL AGO 2011
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Porsche recomenda
Há algumas poucas maneiras de se chegar ao topo. Nenhuma é tão rápida e confortável como esta. Panamera Turbo S. O topo de linha Porsche: motor V8 turbo com 550 cv de potência. 0 a 100 km/h em 3,8 segundos. Velocidade máxima: 306 km/h. Tração nas quatro rodas com controle eletrônico de torque. Acabamento interno em carbono. Som Burmester de 1.000 watts. Sistema de entretenimento com DVD e TV.
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Editorial
Regis Schuch Presidente do Porsche Club do Brasil
Velocidade pura Um dos fatores mais importantes para a Porsche, desde seu início, foi a participação em competições. Ferry e Ferdinand Porsche tinham consciência de que as vitórias nas pistas teriam um impacto positivo considerável para agregar à marca valores como esportividade, qualidade e tecnologia. Esse princípio permanece até hoje e, como resultado, a Porsche é um dos fabricantes mais bem-sucedidos da história do automobilismo esportivo. As provas de longa duração sempre foram fundamentais para a Porsche mostrar a confiabilidade de seus carros. Isso se repetiu na edição mais recente das 24 Horas de Nürburgring, na Alemanha. Competindo contra equipes apoiadas por grandes fabricantes, a Porsche conquistou uma vitória marcante, demonstrando mais uma vez sua capacidade tecnológica. Mais uma vez, o vitorioso foi o modelo 911 GT3, um carro que já integra a galeria dos carros esporte mais emblemáticos da história. Sempre buscando oferecer mais prazer e esportividade para seus clientes, a Porsche apresentou dois novos modelos (Panamera Turbo S e 911 GT3 RS 4.0), além de anunciar a futura fabricação do 918 Spyder. No Brasil, o Porsche GT3 Cup Challenge e os eventos do Porsche Club atraem cada vez mais pessoas. Tudo isso pode ser conferido nesta edição de Clubnews. Boa leitura!
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Foto de capa: Porschepress
Edição Luiz Alberto Pandini
Redação LetraNova Comunicação
Projeto Gráfico e Edição de Arte Heraldo Galan e Patricia Tagnin
Fotografia Jorge Sá, Liane Neves, Luca Bassani, Pedro Bicudo, JV Photo Racing, Porschepress
Colaboraram nesta edição Andrei Spinassé, Nelson Velho, Sérgio Ricardo Ramos Giro
Jornalista Responsável Luiz Alberto Pandini – MTB 22.560
Impressão Neoband
Clubnews Magazine é uma publicação trimestral da LetraNova Comunicação Tel. (11) 2367-0608
Clubnews Magazine é a revista oficial do Porsche Club do Brasil. A LetraNova Comunicação não se responsabiliza por informações, conceitos ou opiniões emitidos em artigos assinados, bem como pelo teor de anúncios publicitários. Salvo indicação em contrário, as imagens apresentadas nas matérias são de responsabilidade do Porsche Club do Brasil.
Presidente Regis Schuch
Diretoria Marcel Visconde, Dener Jorge Pires, Roberto Keller, André Lara Resende, Regis Schuch
Conselho Deliberativo Marcel Visconde, Henry Visconde, Regis Schuch, André Lara Resende, Jauvenal de Oms
Redação, administração e correspondência Porsche Club do Brasil Av. Europa, 459, São Paulo,SP CEP 01449-001 Tel. (11) 3061-9544
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Mundo Porsche Panamera Turbo S
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Nave espacial? Não: é o Panamera Turbo S, ultraconfortável e inacreditavelmente rápido.
911 GT3 RS 4.0
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Um carro muito especial: simplesmente o 911 com motor aspirado mais potente de todos os tempos.
918 Spyder
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Porsche decide transformar em realidade o carroconceito que fez sucesso em 2010. E ainda oferece uma edição especial do 911 Turbo S.
Porsche Club Porsche Sport Driving School Curitiba
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Muitos carros e um recorde de participações femininas no evento paranaense.
Competição Porsche GT3 Cup Challenge Brasil, Buenos Aires
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Provas na Argentina dão prosseguimento à temporada internacional das categorias Cup e Challenge.
Porsche GT3 Cup Challenge Brasil, Velopark
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Na volta ao Brasil, categoria dá um show no novo traçado do Velopark.
Porsche GT3 Cup Challenge Brasil, Interlagos
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Um festival de recordes na volta ao circuito onde tudo começou.
24 Horas de Nürburgring
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Porsche vence mais uma vez a difícil corrida no traçado completo do circuito alemão.
História Rearview
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Em 1931, era aberto o escritório de projetos de Ferdinand Porsche. Oitenta anos depois, a Porsche Design é referência em diversos segmentos.
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É mais que seguro, é AD.
Mundo Porsche
Porsche Panamera Turbo S Texto: Nelson Velho Fotos: Porschepress
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Nave espacial Repleto de tecnologia, confortåvel e ainda por cima muito råpido. O Panamera Turbo S faz o motorista se sentir capaz de vencer qualquer distância sem ver o tempo passar.
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Sentado ao volante, a sensação pode ser a de estar a bordo de uma nave espacial. O banco tem comandos elétricos para todas as regulagens possíveis, o painel é futurista e, ao alcance das mãos, está uma gama de teclas, botões e alavancas com as mais variadas funções – desde as ligadas ao desempenho e comportamento dinâmico até os mais minuciosos detalhes para prover o máximo conforto possível. No centro do painel, uma tela colorida mostra um mapa enquanto uma simpática voz (feminina ou masculina, à sua escolha) indica o caminho a ser seguido. Para completar, tudo isso está instalado em uma máquina extremamente rápida. Sim, você está a bordo do Panamera Turbo S, uma combinação extremada de desempenho, eficiência, dinâmica de direção e conforto.
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Mundo Porsche | Porsche Panamera Turbo S |
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Panamera Turbo S possui motor V8 biturbo de 4,8 litros com 550 cv de potência – dez por cento ou 50 cv a mais que o motor já muito potente do Panamera Turbo. O torque aumenta de 700 para 750 Nm. Nos modos “Sport” e “Sport Plus” do pacote Sport Chrono Package Turbo (de série) e durante a redução de marchas no modo normal, o motor proporciona até 800 Nm com a chamada função overboost. Graças à função Launch Control, 100 km/h são alcançados em 3,8 segundos e a velocidade máxima é de 306 km/h. Mesmo com o significativo aumento no desempenho, o consumo de combustível continua no mesmo nível do Panamera Turbo, o que representa outro exemplo do “Porsche Intelligent Performance”. De acordo com o Novo Ciclo de Direção Europeu, o Panamera S Turbo tem consumo de 8,7 km/h. O consumo de combustível cai para 8,8 km/l quando o carro é equipado com rodas de 19 polegadas e pneus para todos os tipos de clima com diminuição de resistência de rolagem, desenvolvidos especialmente para o Panamera. O aumento no desempenho em relação ao Panamera Turbo pode ser atribuído a dois aperfeiçoamentos principais: os turbocompressores melhorados com uma turbina com rodas de titânio-alumínio e controle de motor modificado. O uso da liga inovadora de titânio-alumínio reduz o peso na turbina e na roda do compressor. Isso resulta em um momento de inércia mais baixo e assim oferece uma resposta mais ágil do motor. Mesmo para um modelo de luxo, o Panamera Turbo S ostenta um nível de equipamentos extraordinariamente abrangente. Ele é equipado de série com os sistemas de controle de dinâmica de direção mais importantes. O controle dinâmico de chassi Porsche (Porsche Dynamic Chassis Control, PDCC) é um sistema ativo de estabilização de rolagem que interrompe desde o início a tendência do veículo de se inclinar quando passa por uma cur-
O potente motor V8 biturbo de 4,8 litros com 550 cv garante mais desempenho ao Panamera Turbo S. E o nível de conforto está à altura do que o carro entrega em comportamento dinâmico.
va, realçando assim a agilidade e o conforto na mesma medida. O sistema Porsche Torque Vectoring Plus (PTV Plus) aplica uma distribuição variável de torque às rodas traseiras combinado com uma trava no diferencial traseiro controlada eletronicamente, garantindo assim tração superior e, portanto, mais agilidade em todas as situações de direção. O sistema do volante de direção utiliza o Servotronic dependente da velocidade. O pacote Sport Chrono Package Turbo, que regula a suspensão e o motor, fazendo com que eles sejam ainda mais esportivos ao pressionar o botão “Sport Plus”, também vem de fábrica, assim como o sistema de exaustão esportivo para proporcionar um som do motor ainda mais emocionante. As características do novo Panamera Turbo S também estão refletidas no seu exterior. Rodas de 20 polegadas “Turbo II”, um aumento da bitola traseira, saias laterais do tipo Porsche Exclusive e spoiler adaptável de quatro posições pintado na cor externa do carro garantem desempenho e um visual particularmente esportivos. A fusão de exclusividade e esportividade é transmitida no interior do carro por um acabamento em couro de duas cores que vem de fábrica. A nova combinação preto/ creme é oferecida exclusivamente para o Panamera Turbo S e o conjunto cinza ágata/creme será também incluído com combinação exclusiva.
Mundo Porsche
Porsche 911 GT3 RS 4.0 Texto: Luiz Alberto Pandini Fotos: Porschepress
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Ouro branco Motor com tecnologia de corrida e 500 cv de potência. Este é o 911 GT3 RS 4.0, que leva para as ruas as características vitoriosas dos recentes carros de corrida da Porsche.
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Mundo Porsche | Porsche 911 GT3 RS 4.0 |
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adical. O novo Porsche 911 GT3 RS 4.0 não deixa dúvidas: é exclusivo para quem aprecia atributos que só um autêntico carro de competição pode oferecer. Uma fera com motor de 500 cv, reunindo todas as características que fizeram do Porsche 911 GT3 um vencedor nas pistas. O 911 GT3 é uma das versões mais conhecidas, cobiçadas e de maior sucesso da Porsche. E o GT3 RS 4.0 chega para derrubar todos os recordes em sua categoria. Oferece tecnologia purosangue até o seu nível mais profundo. O virabrequim do motor boxer foi tirado – sem alterações – do motor do 911 GT3 RSR, a versão homologada para corridas de longa duração como a 24 Horas de Le Mans e de Nürburgring e para os campeonatos Le Mans Series. O motor boxer de 6 cilindros tem 4 litros (o motor de maior cilindrada na história do 911). As bielas dos pistões são feitas de titânio, o que ajuda a alcançar 500 cv a 8.250 rpm – a maior potência conseguida pela Porsche em um motor naturalmente aspirado. O torque máximo é de 460 Nm a 5.750 rpm. Na pista, o 911 GT3 RS 4.0 entrega tudo o que a ficha técnica promete. Um desempenho impressionante, que lhe dá a capacidade de percorrer uma volta no Nordschleife de Nürburgring, com mais de 20 km de extensão, em 7 minutos e 29 segundos. Disponível apenas com transmissão manual de 6 marchas, vai de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos e chega a 200 km/h em pouco menos de 12 segundos. A dirigibilidade excepcional do 911 GT3 RS 4.0 é fruto de detalhes meticulosamente coordenados. Além de usar componentes da suspensão derivados dos carros de corrida da Porsche, ele teve o peso reduzido graças ao uso de componentes mais leves como os assentos contornados, o capô e as asas dianteiras feitos de fibra de carbono, janelas traseiras de plástico e tapetes com otimização de peso. Concebido para dois passageiros, pesa 1.360 kg. O 911 GT3 RS 4.0 é oferecido na cor branca e sua aparência enfatiza a proximidade com o automobilismo. A posição rebaixada do veículo, a asa traseira de grande porte com placas laterais adaptadas, o escapamento central duplo típico e a carroceria com otimização aerodinâmica refletem o parentesco com os Porsche 911 de competição. Os defletores de ar frontais laterais, as chamadas aletas, aparecem pela primeira vez em um Porsche de produção e são resultado de uma engenharia de precisão aerodinâmica. Elas criam um aumento na força vertical descendente no eixo e, juntamente com a asa traseira fortemente inclinada, colocam o veículo em equilíbrio aerodinâmico. Assim, na velocidade máxima, as forças aerodinâmicas exercem uma pressão de mais 190 kg sobre o 911 GT3 RS 4.0. Para tornar o 911 GT3 RS 4.0 ainda mais “cobiçável”, a Porsche produzirá somente 600 unidades. Um “grid” que levará para todo o mundo um carro com tudo o que a Porsche é capaz de oferecer de melhor. 22
Faixas, inscrições e asas dão ao 911 GT3 RS 4.0 a aparência agressiva de um carro pronto para alinhar no grid de uma corrida. Faltam somente os números nas laterais e no capô dianteiro...
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Mundo Porsche
Porsche 918 Spyder Texto: Luiz Alberto Pandini Fotos: Porschepress
Supermáquina O Porsche 918 Spyder será fabricado em edição limitada. Quem comprá-lo terá o direito de adquirir outra exclusividade: o 911 Turbo S da série especial “Edition 918 Spyder”. Ilustrações mostram como será o Porsche 918 Spyder, que terá edição limitada. Ele é derivado de carro-conceito apresentado no Salão de Genebra de 2010. Motor V8 entrega 500 cv de potência e combina-se com dois motores elétricos que somam 218 cv.
U
m novo supercarro ganhará as ruas no prazo de dois anos. O sucesso do carro-conceito 918 Spyder, apresentado no Salão de Genebra de 2010, levou a Porsche a decidir produzi-lo para venda ao público. Um modelo muito especial: dele, serão produzidas somente 918 unidades – número que o tornará ainda mais raro que o Carrera GT, que teve 1.250 unidades produzidas entre 2003 e 2006. Belo, futurista e... ecologicamente correto. Além do estilo e do desempenho, ele terá rendimento energético exemplar, sendo capaz de fazer até 33,3 km/l. Seu motor V8, posicionado em posição central e com cilindrada superior a 4 litros (o número exato ainda será definido), é baseado no do bem sucedido RS Spyder de corrida. Proporciona 500 cv de potência e é assistido por dois motores elétricos (um no eixo dianteiro e outro no traseiro) com potência conjunta de 218 cv. O sistema de transmissão é composto por câmbio PDK de sete marchas e tração nas quatro rodas com distribuição variável e controle independente da força de propulsão em cada eixo. A unidade de armazenagem de energia é uma bateria de íon lítio com arrefecimento líquido carregada diretamente em uma tomada doméstica convencional. Movido somente a energia elétrica, o 918 Spyder tem autonomia de cerca de 25 km. O tempo de recarga varia de acordo com a rede elétrica de cada país. Na Alemanha, estima-se em aproximadamente 24
três horas. Uma opção de carga rápida está planejada para o carro. Os índices baixos de consumo de combustível e de emissões (70 g/km de CO2) contrastam com o alto desempenho do 918 Spyder. Ele acelera de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos e alcança 320 km/h de velocidade máxima. Mesmo quando movido somente a energia elétrica, o 918 Spyder poderá chegar a 150 km/h. O monocoque do 918 Spyder é feito em plástico reforçado com fibra de carbono. O estilo tem inspiração em três modelos Porsche: Carrera GT, RS Spyder e 917, sendo os dois últimos modelos de corrida que dominaram as provas de esporte-protótipos em suas respectivas eras. As linhas são muito semelhantes às do carro-conceito apresentado em 2010; a diferença maior é que o modelo a ser produzido terá uma capota manual com painéis removíveis que poderão ser guardados no compartimento de bagagem dianteiro. Gostou do 918 Spyder? Então, faça seu pedido o quanto antes. A fabricação na planta de Stuttgart-Zuffenhausen será quase artesanal e feita de acordo com a ordem de chegada dos pedidos à fábrica. A data prevista para o início da produção é 18 de setembro de 2013 – e não foi escolhida à toa. Na convenção norte-americana, as datas são apresentadas com o número correspondente ao mês à frente do dia – ou seja, 9/18. Os primeiros compradores receberão suas unidades em novembro de 2013.
Tão exclusivo quanto o 918 Spyder O 918 Spyder é um carro tão especial que a espera por sua chegada poderá gerar uma ansiedade próxima do insuportável aos compradores. Para compensar essa expectativa, a Porsche oferece a eles uma oportunidade exclusiva: comprar o 911 Turbo S “918 Spyder Edition”, cupê ou Cabriolet, igualmente limitado a 918 unidades.
individuais do modelo que o inspira. Entre elas, está a cor verde cítrico presente em detalhes como logotipos, agulhas do painel de instrumentos, tela para PCM específica, costuras e inscrição nas proteções internas das portas. A plaqueta de edição limitada, localizada na tampa do porta-luvas, tem o mesmo número do 918 Spyder pedido pelo cliente.
Tecnologia e equipamentos básicos do “918 Spyder Edition” se baseiam nos do 911 Turbo S, cujo motor de 3,8 litros desenvolve 530 cv de potência. Tanto por dentro quanto por fora, o 911 Turbo S “918 Spyder Edition” recebe várias características
Se o cliente preferir, pode pedir seus dois carros (918 Spyder e 911 Turbo S “918 Spyder Edition”) na mesma cor. Os primeiros 911 Turbo S “918 Spyder Edition” serão entregues a partir do final de 2011.
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Porsche Club
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XXXI Porsche Driving School Texto: Luiz Alberto Pandini
Fotos: Pedro Bicudo
Sol, chuva e recordes Clima instável foi um tempero extra e representou um desafio a mais em Curitiba. Grande número de estreantes (alguns vitoriosos) e recorde de participação feminina foram os destaques.
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Porsche Club | XXXI Porsche Driving School |
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empre bem cuidado e acolhedor, o Autódromo Internacional de Curitiba, localizado no município vizinho de Pinhais, recebeu os participantes do Porsche Club do Brasil para o segundo encontro do ano. O clima, sempre ele, contribuiu para dar sua cutucada nos nervos dos proprietários de Porsche: as chuvas esparsas deixaram no ar a perspectiva de cancelamento de algumas atividades, mas felizmente isso não foi necessário e todos puderam extrair o melhor de si e de seus automóveis. Os boxes de Curitiba receberam um número recorde de participantes para eventos realizados no Paraná: nada menos que 50 pilotos, com destaque para o total de seis mulheres inscritas. Todos receberam a orientação dos pilotos instrutores Maurizio Sala, Marcelo Maiolli e Thiago Marques, um trio respeitável. Sala, um dos mais experientes pilotos brasileiros, foi campeão de kart no Brasil e de Fórmula Ford na Inglaterra, além de ter participado das mais importantes categorias de monopostos, GT e protótipos do mundo e de ter feito testes na Fórmula 1 pelas equipes Toleman e Benetton. Maiolli, bicampeão paulista de kart, e Marques, campeão brasileiro de Stock Car Light, correm atualmente em categorias nacionais de turismo. Em outras ocasiões, como a abertura da temporada em Interlagos, a prova Flying Lap foi cancelada por impossibilidade de realizá-la com pista seca. Nesta prova, entrou em vigor uma regra que deverá ser usada até o final da temporada 2011. Em caso de cancelamento da prova motivado por más condições climáticas ou qualquer outra razão ligada à segurança, passam a valer para efeito de resultado e premiação os tempos obtidos nas baterias de treinos livres. Em Curitiba, foram excluídas as primeiras sessões de cada categoria (Iniciantes, Turismo e Sport), a fim de permitir que cada participante usasse sua primeira entrada na pista para se adaptar ao carro e ao circuito. A expressiva participação feminina foi celebrada com resultados à altura. Anna Maria (Cayman S) venceu a Regularidade com menos de quatro pontos de diferença sobre Michel Nun (Boxster Spyder). Armando Dinar e Armando Dinar Filho mostraram um entrosamento além da perfeição: cada um foi navegador do outro e ambos, como pilotos, terminaram com o mesmo número de pontos. No desempate, o pai ficou com o terceiro lugar. Na Flying Lap, Fábio Abudabi e Carlos Bap subiram ao pódio nos dois primeiros lugares da categoria A depois de travarem um duelo virtual: os cronômetros apontaram apenas 3 décimos de segundo de diferença entre os dois pilotos, que correram
Revezando-se entre chuva e pista seca, os pilotos tiveram muita ação no asfalto de Curitiba e fizeram um dos melhores eventos do Porsche Club realizados no Paraná.
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Em Curitiba, uma nova regra entrou em vigor: em caso de chuva, a Flying Lap passa a ser decidida pelos tempos dos treinos livres. Felizmente, nรฃo foi necessรกrio usรก-la desta vez.
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Simulador de corridas proporcionou diversão a convidados de todas as idades. As crianças também marcaram presença e tiveram atividades exclusivas, além de acompanhar o desempenho de seus pais na pista.
com 911 Carrera da geração “993”. Na C, aberta aos 911 “997” com motores aspirados, Luiz Cláudio (Carrera 4S) ficou à frente de Fábio Rod, com um carro idêntico, e Ewerton Brand (Carrera S). Entre os Cayman e Boxster da categoria E, Sílvio Mor (Cayman) ficou à frente de Sandro Rubi (Boxster) e da estreante Eliane Mir, que chamou a atenção pela rapidez com que se adaptou ao Boxster. Henrique Andre (Cayman S), Michel Nun (Boxster Spyder) e Gustavo Trun (Cayman S) foram os três primeiros colocados na categoria F – a mais numerosa do evento, com 13 participantes inscritos. Armando Dinar confirmou a boa forma mostrada na Regularidade e venceu a Flying Lap na categoria G com seu 911 Turbo S, ficando à frente de Roberto Mel e Peter Fic, ambos com 911 Turbo. A categoria H mostrou sua competitividade: os três primeiros colocados pilotavam carros de modelos dife-
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rentes. Rogério Weh, ex-piloto de Turismo, obteve o primeiro lugar com seu 911 GT3 RS, seguido por Paulo Rig (911 Turbo da geração “997”) e Murilo Los (também com 911 Turbo, mas da geração “996”). Todas as provas foram atentamente seguidas pelos convidados e pelos familiares e amigos por meio dos monitores instalados nos boxes sociais montados pela Stuttgart Sportcar, Yokohama, AD Seguros, Chubb Seguros, Banco Alfa, CART Blindagens e Cisa Trading. Em outro box, destacavam-se dois Porsches clássicos em exposição: um 911 Targa 1974 e um 911 Turbo 1975. As crianças tiveram um espaço exclusivo para pintar e desenhar. Três simuladores de corrida foram instalados em frente à secretaria de prova – uma boa maneira de matar a vontade de guiar, que aparecia de modo irresistível depois de ver os Porsches na pista.
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Pai e filho na pista
Armando pai e filho com seus Porsches: prazer de pilotar.
No começo, a intenção era apenas ter um Porsche para passear nas ruas e estradas. Mas não demorou para Armando Dinar e Armando Dinar Filho descobrirem os encontros do Porsche Club do Brasil como oportunidades perfeitas para aproveitar seus carros da melhor maneira. Essa “descoberta” aconteceu há apenas dois anos – e hoje pai e filho são presenças certas nos autódromos onde o Porsche Club realiza seus eventos. “No começo, eu não queria colocar o carro na pista: temia submetê-lo a um desgaste excessivo. Depois, vi que era exatamente o uso mais, digamos assim, ‘saudável’ para ele”, afirma Armando pai. Seu primeiro Porsche foi comprado em 2006 – um 911 Turbo usado, modelo 2001. Dois anos depois, passou para um Carrera S e, finalmente, para o 911 Turbo S com o qual saiu líder da Porsche Club Cup após vencer a categoria G da Flying Lap e terminar em terceiro lugar na Regularidade.
Armando Filho, como o pai, também não se imaginava pilotando em um autódromo. Seu primeiro Porsche foi um Cayenne, mas logo depois ele comprou um Boxster, trocado neste ano por um Cayman R. Na Regularidade, um atua como navegador do outro. Além do prazer de pilotar Porsches na pista, pai e filho destacam o ganho de qualidade ao dirigir nas ruas. “A percepção aumenta muito e o conceito de dirigir passa a ser outro”, atestam. Armando pai nunca teve intenção de ser piloto, mas afirma ter um sonho a realizar: “Quero um dia guiar um Porsche Cup, apenas para ter a sensação de guiar um carro de corrida”. O ambiente amigável dos encontros também é um atrativo para pai e filho: “Todo mundo passa a fazer parte de uma família adotiva, da qual não se quer mais sair. Queremos continuar aqui por muitos anos”, finalizam.
“Damas, liguem os motores!”
As seis mulheres participantes do Porsche Driving School em Curitiba. Anna Maria venceu na Regularidade e Eliane foi a terceira colocada em sua categoria na Flying Lap.
Um dos aspectos mais notados no Porsche Driving School de Curitiba foi o expressivo número de mulheres inscritas para participar das provas Regularidade e Flying Lap. Nada menos que seis estavam presentes, compondo um grupo suficiente até para criar uma categoria à parte – isso se fosse necessário, o que por enquanto não parece ser o caso. Todas elas mostraram habilidade suficiente para competir de igual para igual com os homens.
em autódromos, Eliane se destacou desde os primeiros treinos pela rapidez e segurança de sua condução – sua experiência anterior era em corridas de karts de aluguel. “Ter instrutor me ajudou muito a evoluir”, afirmava poucas horas antes de subir ao pódio para receber o troféu de terceira colocada em sua categoria da Flying Lap. “Eu não esperava que seria tão bacana. A Anna Maria veio conversar comigo e achei isso muito legal.”
Em Curitiba, a “veterana” do grupo era Samanta Los. Filha de Alex Los e irmã de Murilo e Diogo (veja Clubnews número 43), ela participou pela primeira vez de um evento do Porsche Club em 2005. Em Curitiba, entrou na pista pela primeira vez desde 2007. “Deu saudade”, admitia. “Sempre gostei de pilotar, mas só agora consegui me organizar para voltar.”
Mayara Bian é outra garota com potencial para seguir os passos de Anna Maria rumo ao degrau mais alto do pódio. Também “ligada” em automóveis desde criança, ela fazia em Curitiba seu terceiro evento. “No começo, achei que seria muito difícil conseguir bons resultados, mas percebi que poderia ir bem e me apaixonei por isto aqui. O sucesso da Anna me motivou bastante e espero evoluindo”, afirma.
O período em que Samanta ficou afastada coincidiu com a chegada de Anna Maria, que compete desde 2007 com seu pai, Sérgio Paulo. No ano passado, ela obteve uma vitória histórica na Regularidade em Curitiba, sendo a primeira mulher a subir ao degrau mais alto do pódio em um evento do Porsche Club, e terminou em terceiro lugar na Porsche Club Cup. Tornou-se uma inspiração para todas as “meninas” que vestiram macacão e capacete em Curitiba. Uma delas, Eliane Mir, gosta de carros e motos desde criança e dividiu com o namorado Flávio Abrun a condução de um Boxster. Estreando
Andressa Weh e Melissa Cos também marcaram presença em Curitiba. Ambas demonstraram bom potencial, apesar de não terem participado de todas as baterias de treinos livres realizadas durante o evento. Andressa fez somente a prova de Regularidade, enquanto Melissa só disputou a Flying Lap. Em comum com as colegas de pista, elas têm a paixão por carros e a vontade de evoluir. No caso de Andressa, a inspiração vem do pai, Rogério, que disputou várias corridas de categorias de turismo na década de 1980 e voltou às pistas justamente no Porsche Club.
XXXI Porsche Sport Driving School Curitiba (PR) 1° e 2 de julho de 2011
Flying Lap
Regularidade
Categoria A
1
11 Anna Maria
Cayman S 2006
216,667
1
8
Fábio Abudabi
911 Carrera 4 1996
1:48.318
2
42 Michel Nun
Boxster Spyder 2011
220,000
2
5
Carlos Bap
911 Carrera 1994
1:48.625
3
3
Armando Dinar
911 Turbo S 2011
240,000
4
7
Armando Dinar Filho
Cayman R 2012
240,000
5
8
Fábio Abudabi
911 Carrera 4 1996
416,667
Categoria C 1
46 Luís Cláudio
911 Carrera 4S 2008
1:42.948
6
44 Diogo Los
911 Turbo 2002
540,000
2
47 Fábio Rod
911 Carrera 4S 2008
1:44.829
7
1
911 Turbo 2009
550,000
3
100 Ewerton Brand
911 Carrera S 2005
1:45.329
8
12 Peter Fic
911 Turbo 2008
620,000
4
55 Humberto Giac
911 Carrera S 2005
1:45.677
9
53 Mayara Bian
911 Turbo 2011
680,000
5
57 Márcio Men
911 Carrera GTS 2011
1:50.199
10 99 Paulo Rig
911 Turbo 2008
684,615
11 43 Murilo Los
911 Turbo 2002
720,000
12 80 Henrique Andre
Cayman S 2009
742,857
Categoria E
Roberto Meo
1
22 Sílvio Mor
Cayman 2011
1:45.621
13 14 Basilios Eleu
Cayman S 2010
757,143
2
18 Sandro Rubi
Boxster 2011
1:46.703
14 24 Samanta Los
Boxster S 2007
800,000
3
33 Eliane Mir
Boxster 2011
1:49.150
15 10 Sérgio Paulo
Cayman S 2006
800,000
4
23 Francis Pie
Boxster 2011
1:50.299
16 19 Gustavo Truc
Cayman S 2011
1.542,857
5
59 Leonardo Ckyd
Boxster 2008
1:50.834
17 25 Fábio Palm
911 Carrera 4S 2009
2.100,000
6
30 Eduardo Dan
Boxster 2008
1:52.785
18 46 Luís Cláudio
911 Carrera 4S 2008
2.214,286
7
13 Gustavo Sel
Boxster 2011
1:53.158
19 18 Sandro Rubi
Boxster 2011
2.250,000
8
56 Salvador Por
Cayman 2008
1:56.301
20 45 Alex Los
Boxster S 2007
2.266,667
9
76 Alberto Bur
Boxster 2008
1:58.748
21 28 Alex Fab
911 Carrera 4S 2009
2.460,000
Boxster 2011
2:01.519
22 13 Gustavo Sel
Boxster 2011
2.660,000
23 100 Ewerton Bran
911 Carrera S 2005
2.725,000
24 16 Luís Felipe
911 Carrera 2010
2.800,000
25 5
911 Carrera 1994
2.833,333
26 76 Alberto Bura
Boxster 2008
2.882,353
27 57 Márcio Men
911 Carrera GTS 2011
3.500,000
28 40 Andressa Weh
911 GT3 RS 2010
3.877,778
29 69 Rogério Mar
Boxster S 2011
4.600,000
30 22 Sílvio More
Cayman 2011
5.900,000
31 27 Marcos Vale
Boxster 2011
6.371,429
32 51 Fredy Deb
Cayman S 2011
7.525,000
33 30 Eduardo Dan
Boxster 2008
7.855,556
34 23 Francis Pie
Boxster 2011
8.733,333
35 59 Leonardo Ckid
Boxster 2008
17.300,000
10 27 Marcos Vale
Categoria F 1
80 Henrique Andre
Cayman S 2009
1:42.762
2
42 Michel Nun
Boxster Spyder 2011
1:45.249
3
19 Gustavo Trun
Cayman S 2011
1:46.733
4
69 Rogério Mar
Boxster S 2011
1:48.543
5
14 Basilios Eleu
Cayman S 2010
1:49.588
6
49 Rubens Mar.
Cayman S 2010
1:51.105
7
7
Cayman R 2012
1:51.130
8
51 Fredy Deb
Cayman S 2011
1:51.728
9
45 Alex Los
Boxster S 2007
1:53.701
10 11 Anna Maria
Cayman S 2006
1:55.905
11 24 Samanta Los
Boxster S 2007
1:56.376
12 48 Melissa Cos
Boxster S 2005
1:59.108
13 10 Sérgio Paulo
Cayman S 2006
2:00.450
Armando Dinar Filho
Categoria G
Carlos Bap
Participaram somente das baterias de treino: 2, Marco Bil, 911 Targa 1985; 9, Carlos Sar, Boxster S 2005; 21, Renato Ter, Boxster 2011; 32, Flávio Abrun, Boxster 2011;
1
3
Armando Dinar
911 Turbo S 2011
1:41.679
2
1
Roberto Mel
911 Turbo 2009
1:42.058
3
12 Peter Fic
911 Turbo 2008
1:46.422
Categoria H
38, Fernando César, Cayman S 2010; 50, Larri Hart, Boxster S 2011.
Classificação da Porsche Club Cup 1
Armando Dinar
911 Turbo S 2011
63
1
39 Rogério Weh
911 GT3 RS 2010
1:37.379
2
Diogo Los
911 Turbo 2002
57
2
99 Paulo Rig
911 Turbo 2008
1:38.469
3
Murilo Los
911 Turbo 2002
56
3
43 Murilo Los
911 Turbo 2002
1:39.810
4
Michel Nunn
Boxster Spyder 2011
55
4
44 Diogo Los
911 Turbo 2002
1:40.461
5
Henrique Andre
Cayman S 2009
53
5
52 Rodolfo Port
911 Turbo 2011
1:41.399
6
Anna Maria
Cayman S 2006
51
6
16 Luís Felipe
911 Carrera 2010
1:44.086
7
Roberto Mel
911 Turbo 2009
50
7
35 Márcio Camp
911 GT3 RS 2011
1:45.834
8
Fábio Ab
911 Carrera 4 1996
42
8
53 Mayara Bian
911 Turbo 2011
1:45.854
9
Paulo Rig
911 Turbo 2008
39
9
25 Fábio Palm
911 Carrera 4S 2009
1:48.289
10 Peter Fic
911 Turbo 2008
39
Mundo Porsche
Stuttgart Porto Alegre
Novo endereço Stuttgart Sportcar inaugura nova e moderna loja em Porto Alegre para atender ainda melhor a seus clientes do Rio Grande do Sul. Texto: Sérgio Ricardo R. Giro
Fotos: Liane Neves
A
Porsche tem uma nova casa em Porto Alegre. Desde junho, a Stuttgart Sportcar, importadora oficial da marca para o Brasil, está funcionando em novas instalações na capital gaúcha. Mais ampla, mais moderna e com maior capacidade de atendimento, a nova Stuttgart Sportcar foi concebida para potencializar toda a qualidade do atendimento da Porsche aos clientes do sul. A Stuttgart Porto Alegre foi inaugurada oficialmente na noite de 9 de junho com uma recepção a convidados e clientes gaúchos. Durante algumas horas, loja e oficina foram transformadas em “salões de festas”, nos quais brilharam o Cayman R (em lançamento oficial ao público brasileiro e com duas unidades em exposição) e unidades representantes das linhas Caynne, 38
Boxster, 911 e Panamera. Como atrações extras, estavam presentes o Porsche Carrera GT (superesportivo produzido em edição limitada de 1.250 unidades entre 2003 e 2006, tendo como base um projeto da fábrica para a 24 Horas de Le Mans) e o Porsche 911 GT3 RSR que representa a Stuttgart Sportcar nas provas de longa duração. Marcel Visconde, presidente da Stuttgart Sportcar, e Regis Schuch, presidente do Porsche Club do Brasil, estiveram presentes à inauguração. A imprensa local também foi convidada e, ao longo dos dois dias anteriores, jornalistas de importantes órgãos de comunicação gaúchos tiveram oportunidade de fazer um test-drive com o Cayenne S, gerando reportagens e artigos bastante elogiosos às qualidades do carro. “O Rio Grande do Clubnews 44
Moderna e ampla, a concessionária Stuttgart Sportcar em Porto Alegre segue os padrões mundiais da marca. Regis Schuch, presidente do Porsche Club do Brasil, e Marcel Visconde, presidente da Stuttgart Sportcar, prestigiaram a festa de inauguração.
Clubnews 44
39
Sul sempre foi um mercado importante para a Porsche no Brasil e cresceu significativamente nos últimos anos. Nada mais natural do que acompanhar esse crescimento com a abertura de uma concessionária maior, ainda mais moderna e capacitada para prestar um atendimento à altura do esperado por um cliente Porsche”, destaca Marcel Visconde. Equipada com showroom, oficina completa e boutique para venda de produtos Porsche Selection, a Stuttgart Sportcar Porto Alegre ocupa um prédio de 1.237,95 m² e possui uma loja com 295,8 m² – esta, incluindo o espaço Selection, onde são vendidos produtos como roupas, canetas, livros e miniaturas alusivos à Porsche. A oficina, ampla e equipada com ferramental de última geração, tem capacidade para atender 200 carros por mês. 40
Stuttgart Sportcar Porto Alegre Av. Sertório, 1.815 – Navegantes Porto Alegre-RS – CEP 91020-001 Tel. (51) 3083-6100
Clubnews 44
Showroom da Stuttgart Porto Alegre inclui espaço Selection para venda de produtos Porsche. Setor de pós-venda possui estrutura para atender cerca de 200 carros por mês.
Clubnews 44
41
YELLOWCOMUNICACAO
6OCÐ ACREDITA QUE QUEBRAR ESPELHO DÈ ANOS DE AZAR .ÍO CONTE COM A SORTE
DEIXE AS SOLUÎÜES DE COMÏRCIO INTERNACIONAL NAS MÍOS DEIXE AS SOLUÎÜES DE COMÏRCIO INTERNACIONAL NAS MÍOS DE QUEM Ï O ESPECIALISTA DO SETOR #ISA 4RADING DE QUEM Ï O ESPECIALISTA DO SETOR #ISA 4RADING
#ONl ANÎA NÍO SE COMPRA NÍO SE VENDE E NEM SE ALUGA #ONl ANÎA SE CONQUISTA 0ARA A #ISA 4RADING A RELAÎÍO DE CONl ANÎA COM OS CLIENTES DERIVA DO SEU KNOW HOW EM COMÏRCIO INTERNACIONAL E DA DISPOSIÎÍO DE CADA UM DE SEUS COLABORADORES EM OLHAR O DIA A DIA DE UMA FORMA DIFERENTE ROMPENDO COM O SENSO COMUM E CRIANDO SOLUÎÜES PRÈTICAS E INTELIGENTES %NQUANTO VOCÐ SE DEDICA AO SEU FOCO PRINCIPAL DE ATIVIDADES A #ISA 4RADING CUIDA DO PLANEJAMENTO l NANCEIRO TRIBUTÈRIO E LOGÓSTICO DOS PROCESSOS DE IMPORTAÎÍO E EXPORTAÎÍO DESENVOLVENDO ESTRUTURAS El CIENTES E LEGAIS PARA O SEU NEGØCIO 3UA EMPRESA NÍO PODE CONTAR COM A SORTE %LA PRECISA CONTAR COM SEGURANÎA AGILIDADE E DE UM PARCEIRO DE CONl ANÎA #ISA 4RADING WWW CISATRADING COM BR
!NTECIPANDO 3OLUÎÜES
Porsche GT3 Cup Challenge Brasil
Autódromo Juan y Oscar Galvez Buenos Aires – Argentina Extensão: 4,259km
Texto: Andrei Spinassé Fotos: Jorge Sá
Triunfos no exterior Em Buenos Aires, Porsche GT3 Cup Challenge Brasil fecha em grande estilo sua jornada internacional de 2011, com emoções até nos treinos classificatórios.
A
maior jornada internacional da história do Porsche GT3 Cup Challenge Brasil teve um bem-sucedido encerramento em Buenos Aires, na Argentina. No autódromo Oscar y Juan Gálvez, entre os dias 12 e 14 de maio, o que se viu foi uma competição intensa dentro da pista e uma organização de primeira linha fora dela. O Porsche GT3 Cup Challenge Brasil já havia corrido em Buenos Aires em setembro de 2010. Desta vez, os pilotos tinham maior conhecimento dos segredos do autódromo, fato que propiciou uma disputa da melhor qualidade. O traçado usado foi o de número 6, de 4,259 km – o mesmo em que a Fórmula 1 correu de 1995 a 1998, quando se despediu de Buenos Aires. O campeão de 2010 da Cup, Ricardo Rosset, então piloto da Tyrrell, disputou aquele derradeiro GP da Argentina. O autódromo Oscar y Juan Gálvez recebe provas do forte e popular automobilismo local. E o público argentino, acostumado aos muitos “pegas” de TC2000 e Top Race, vibrou com o Porsche GT3 Cup Challenge Brasil. As dez primeiras posições do grid de largada da Cup foram definidas na manhã de sábado, um pouco antes da realização da primeira corrida. Isso porque choveu durante a primeira fase do treino classificatório de sextafeira e a direção de prova optou por adiar o Q2 (Qualifying 2) para o dia seguinte. Essa situação gerou uma mudança no regulamento a partir da etapa seguinte: o grid de largada passa a ser definido pelo Q1 (Qualifying 1) quando o Q2 não puder ser realizado no mesmo dia. A pole position foi obtida por Constantino Júnior, que dividia a liderança do campeonato com Rosset, segundo colocado no grid, que se posicionou à frente de Clemente Lunardi e Tom Valle. Embora tenha liderado com tranquilidade, Constantino enfrentou um vazamento de óleo nas voltas finais e quase perdeu o primeiro lugar para Rosset. “A luz de alarme de óleo começou a piscar e percebi que tinha perdido um pouco do sistema hidráulico do volante. Na metade da última volta, ficou extremante difícil guiar o carro. Minha sorte foi que o motor manteve a potência”, contou Constantino. Com o problema do líder, Rosset viveu uma situação no mínimo diferente, pois perdia ade44
Clubnews 44
USA E RECOMENDA
Clubnews 44
45
Porsche GT3 Cup Challenge Brasil
Página anterior: Constantino Júnior (00) e Ricardo Rosset (1) disputaram a primeira colocação em Buenos Aires desde a largada da primeira corrida da Cup. Marcel Visconde recebeu no pódio argentino placa comemorativa de cem provas na categoria. Ricardo Baptista (27) e Tom Valle (99) conseguiram um terceiro lugar cada um.
rência quando passava sobre o óleo deixado pelo carro do adversário: “Em alguns momentos, sentia perda repentina de aderência. Na última volta, me aproximei muito dele, mas meu para-brisa ficou cheio de óleo. Quase rodei antes de cruzar a linha final, pois novamente passei pelo óleo”. Valle superou Lunardi logo no começo para ficar com a terceira posição. Marcel Visconde, quinto colocado, completou cem corridas na Cup. É o único piloto que participou de todas as etapas da categoria mais potente realizadas até agora. A segunda prova foi menos tensa para Constantino. Por ter sido vencedor da corrida inicial, ele largou em oitavo, mas conseguiu completar a primeira volta em terceiro. Tornou-se o segundo na abertura da segunda passagem e virou líder no início da quarta. “Ganhei a corrida na largada”, afirmou Constantino. “Na largada, todos puxaram para dentro. Escolhi o lado certo e, como aconteceu na primeira prova, minha estrela brilhou um pouco. Percebi pelo retrovisor que Rosset vinha muito rápido e tentei me manter na pista sem errar.” O campeão de 2010 teve mais dificuldades no início. Completou a primeira volta na mesma sétima posição em que largou e aos poucos ganhou colocações, menos a de Constantino. Ricardo Baptista, Clemente Lunardi, Tom Valle e Marcel Visconde também foram ao pódio. As provas da Challenge foram até mais movimentadas que as da Cup. A emoção começou no treino classificatório: apenas cinco milésimos separaram o pole position Fernando Barci de Gilberto Farah, segundo no grid, e somente três milésimos distan-
46
ciaram quarto e sexto colocados. Além disso, na primeira fase da sessão 14 competidores ficaram dentro do mesmo segundo. Como havia chovido de madrugada, o safety car comandou o pelotão desde a largada da primeira corrida. Mas logo o asfalto secou e os pilotos foram aos boxes para troca de pneus. Barci não teve muito trabalho para obter sua segunda vitória em Buenos Aires. “Quando a pista está assim, meio molhada, meio seca, sempre ficamos receosos nas frenagens. Mas a corrida foi tranquila. Consegui abrir logo na largada. Gosto muito daqui”, disse o Clubnews 44
PORSCHE CUP
Prova 3
No Piloto
Tempo (Q1)
P
No
Piloto
Voltas
Tempo
1
00 Constantino Júnior
15
28:36.881
1°
1:53.073 (1:54.209)
1
00
Constantino Júnior
15
28:39.535
8º
2
1
15
a 0.367
2º
1:53.280 (1:53.664)
2
1
Ricardo Rosset
15
a 1.005
7º
3
99 Tom Valle
15
a 13.021
4°
1:54.633 (1:54.589)
3
27
Ricardo Baptista
15
a 7.380
2°
4
7
15
a 14.973
3°
1:53.923 (1:54.863)
4
7
Clemente Lunardi
15
a 7.790
5°
5
55 Marcel Visconde
15
a 22.666
5°
1:54.697 (1:53.910)
5
99
Tom Valle
15
a 8.411
6°
6
70 Marcelo Franco
15
a 25.538
9°
1:55.020 (1:54.370)
6
55
Marcel Visconde
15
a 17.579
4°
7
27 Ricardo Baptista
15
a 26.398
6°
1:54.805 (1:54.527)
7
34
Maurizio Billi
15
a 18.428
9°
8
9
15
a 27.767
7°
1:54.855 (1:56.056)
8
9
Guilherme Figueirôa
15
a 18.678
1°
9
34 Maurizio Billi
15
a 35.921
8°
1:54.959 (1:54.469)
9
52
Roberto Posses
15
a 27.377
10°
Clemente Lunardi
Guilherme Figueirôa
Tempo Grid
Prova 4
P
Ricardo Rosset
Voltas
PORSCHE CUP
Grid
10 52 Roberto Posses
15
a 1:03.317 15°
1:58.716
10 70
Marcelo Franco
15
a 38.300
3º
11 10 Adalberto Baptista
15
a 1:07.758 11°
1:56.065
11 89
Daniel Paludo
15
a 58.935
13°
12 16 Esio Vichiese
15
a 1:30.135
14º
1:57.641
12 63
Sérgio Ribas
15
a 1:01.143
15°
13 89 Daniel Paludo
15
a 1:30.918 17°
sem tempo
13 3
Eduardo S. Ramos
15
a 1:02.125
17°
14 11 Omilton Visconde Jr.
15
a 1:31.742 13°
1:57.426
14 10
Adalberto Baptista
15
a 1:02.366
11°
15 63 Sérgio Ribas
15
a 1:32.604 10°
1:57.514 (1:55.887)
15 11
Omilton Visconde Jr.
15
a 1:31.413
13°
16 15 Henry Visconde
15
a 1:49.029 16°
sem tempo
16 16
Esio Vichiese
15
a 1:32.048
12º
8
abandono 12°
1:57.294
17 15
Henry Visconde
15
a 2:02.013
16º
17 3
Eduardo S. Ramos
Prova 3
Prova 4
Melhor volta: Ricardo Rosset, 1:53.636, média de 134,926 km/h
Melhor volta: Gilberto Farah, 1:56.265, média de 131,875 km/h
Média horária do pole position: 135,597 km/h
Média horária do vencedor: 129,926 km/h
Média horária do vencedor: 133,955 km/h
Todos com Porsche 911 GT3 Cup “997” 3.8 equipados com pneus Yokohama
Recorde absoluto: Constantino Júnior, 1:52.998, média de 135,687 km/h (treino livre 2)
Visite: www.porschegt3cup.com.br
Os pódios das duas corridas da Cup realizadas em Buenos Aires: Rosset e Constantino dividiram os degraus mais altos.
Clubnews 44
47
Porsche GT3 Cup Challenge Brasil
Na Challenge, Fernando Barci (046) e Gilberto Farah (081) obtiveram as vitórias. Edu Guedes (009), Sylvio de Barros (005) e Gui Affonso (004) também chegaram nos primeiros lugares.
vencedor. Gil Farah, segundo colocado, protagonizou dois bons duelos, um com Amilcar Collares e outro com Gui Affonso. A segunda prova da Challenge teve quatro líderes diferentes e foi ainda melhor. Gil Farah conquistou a vitória. Ele não fez uma boa largada, mas se recuperou e assumiu a ponta quando realizou uma bela ultrapassagem em cima de Sylvio de Barros. Antes, Barci e Gui já haviam passado pela primeira posição. Gil, após a má largada, não ima-
48
ginava poder vencer. “Já estava ciente de que talvez não conseguisse ficar entre os três primeiros. O resultado foi fantástico”, disse. “Tive uma disputa espetacular com o Sylvio. Assisti ao duelo entre ele o Gui como espectador. Depois da rodada do Gui, comecei a me concentrar e me aproximar. A ultrapassagem que fiz foi um pouco arriscada. Se o Sylvio não fosse consciente e gentil, teríamos nos tocado.” A exemplo do que aconteceu em Portugal, apenas o melhor resultado de cada piloto da Challenge valeu para o campeonato. Clubnews 44
PORSCHE CHALLENGE Piloto
Prova 3
Voltas
Tempo Grid
PORSCHE CHALLENGE
N
Tempo
P
N
Voltas
Tempo
Grid
1
046 Fernando Barci
12
26:41.118
1°
1:56.327 (1:56.540)
1
081 Gilberto Farah
14
27:32.112
2°
2
081 Gilberto Farah
12
a 7.682
2°
1:56.332 (1:56.739)
2
005 Sylvio de Barros
14
a 0.695
4°
3
004 Gui Affonso
12
a 8.787
4°
1:56.999 (1:56.932)
3
009 Edu Guedes
14
a 22.201
6°
4
005 Sylvio de Barros
12
a 11.241
6°
1:57.002 (1:56.698)
4
018 Carlos Ambrósio
14
a 29.365
12°
5
027 Amilcar Collares
12
a 13.588
3°
1:56.728 (1:56.681)
5
069 Sérgio Maggi
14
a 30.863
14°
6
009 Edu Guedes
12
a 14.275 11°
1:57.172
6
008 Rodolfo Ometto Rolim
14
a 34.263
20°
7
077 Daniel Schneider
12
a 15.013
7°
1:57.091 (1:56.730)
7
077 Daniel Schneider
14
a 34.314
7°
8
017 Marcelo Stallone
12
a 32.932
9°
1:58.291 (1:57.094)
8
011 Johnny Freire
14
a 40.239
9°
9
011 Johnny Freire
12
a 33.369
5°
1:57.001 (1:56.849)
9
016 Ludovico Pezzangora
14
a 1:01.114
16°
10 010 Carlos Silveira
12
a 33.667 19°
1:58.968
10 099 Alan Turres
14
a 1:07.054
13°
11 057 Jorge Borelli
12
a 33.968 17°
1:58.501
11 007 Tommy Soubihe
14
a 1:08.442
19°
12 018 Carlos Ambrósio
12
a 36.615 10°
1:59.306 (1:56.918)
12 017 Marcelo Stallone
14
a 2:00.611
8°
13 099 Alan Turres
12
a 38.016 14°
1:57.500
13 010 Carlos Silveira
13
a 1 volta
10°
14 069 Sérgio Maggi
12
a 39.339 15°
1:57.589
14 021 Armando Marracini
11
a 3 voltas
17°
15 063 Beny Lago
12
a 52.263 20°
1:59.977
15 057 Jorge Borelli
11
a 3 voltas
11°
16 016 Ludovico Pezzangora
12
a 52.537 21°
2:00.658
16 046 Fernando Barci
10
a 4 voltas
1°
17 021 Armando Marracini
12
a 1:00.284 18°
1:58.625
17 004 Gui Affonso
10
a 4 voltas
3°
18 033 Flávio Rietmann
12
a 1:34.407 16°
1:57.829
18 063 Beny Lago
9
a 5 voltas
15°
19 007 Tommy Soubihe
11
1:57.197
21°
a 1 volta 12°
19 088 Eduardo Azevedo
6
abandono
8°
1:57.186 (1:56.950)
20 027 Amilcar Collares
6
abandono
5°
abandono 13°
1:57.246
21 033 Flávio Rietmann
1
abandono
18°
20 008 Rodolfo Ometto Rolim 11 21 088 Eduardo Azevedo
7
o
Piloto
Prova 4
P
o
a 1 volta
Prova 3
Prova 4
Melhor volta: Daniel Schneider, 1:59.105, média de 128,730 km/h
Média horária do vencedor: 114,858 km/h
Média horária do pole position: 131,804 km/h
Volta mais rápida: Rodolfo Ometto Rolim, 2:08.201. Média: 117,462 km/h
Média horária do vencedor: 114,912 km/h
Todos com Porsche 911 GT3 Cup com pneus Yokohama.
Pódios da Challenge foram animados, assim como as duas boas corridas da categoria em Buenos Aires.
Clubnews 44
49
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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil
Velopark Nova Santa Rita – RS Extensão: 2,278km
Texto: Andrei Spinassé Fotos: Jorge Sá e José Longhi
Velocidade no parque Acirradas e emocionantes, as três provas realizadas no Velopark exigiram o máximo dos pilotos. Constantino, Rosset e Cristiano Piquet ficam com as vitórias.
A
s provas do Velopark, em Nova Santa Rita (RS), marcaram a estreia em circuitos brasileiros dos novos Porsche 911 GT3 Cup com motor de 3,8 litros e 450 cv de potência. A terceira data do calendário de 2011 teve grande significado por esse motivo, mas não se restringiu a isso: dentro da pista houve competitividade e surpresas. Em sua segunda visita ao circuito gaúcho, o Porsche GT3 Cup Challenge Brasil encontrou um traçado ligeiramente diferente. Ele passou a ter 2,278 km após mudanças no trecho imediatamente posterior à reta de largada, fazendo com que os primeiros treinos fossem fundamentais para os pilotos se familiarizarem com as primeiras curvas. O público, cuja expectativa era ver muitos duelos nas três provas (uma da Challenge e duas da Cup), recebeu dos pilotos um espetáculo à altura. Constantino Júnior conquistou na sexta-feira mais uma pole position. Mas, para garantir outra vitória no sábado, ele precisou de velocidade e concentração. A primeira prova teve forte ritmo do começo ao fim. Constantino em momento algum teve tranquilidade, pois Rosset pressionou-o durante toda a disputa. A diferença entre eles na bandeirada foi de apenas 0,6 segundo. “A pressão foi intensa, como tem sido nas últimas corridas e como deve ser até o fim do ano”, disse Constantino. “Praticamente tive de fazer uma volta de classificação atrás da outra, ou seja, andar muito perto do limite, mas com uma margem para evitar erros. O Rosset imprimiu um ritmo forte e não me permitiu aliviar em hora alguma.” Rosset pressionou Constantino, mas não quis assumir grandes riscos. O campeão de 2010 esperava por erros alheios, que acabaram não acontecendo. Atrás deles, Ricardo Baptista e Clemente Lunardi protagonizaram outra disputa eletrizante pelo terceiro lugar. Nas voltas finais, Lunardi assumiu o terceiro lugar, recebendo o forte assédio de Baptista até a bandeirada. Daniel Paludo terminou em quinto e Marcel Visconde
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em sexto, depois de levar a melhor em uma disputa que também teve a participação de Marcelo Franco, Maurizio Billi e Roberto Posses.
Na página anterior: Constantino (00) e Rosset (1) novamente duelaram, mas pneu furado arruinou segunda prova de Constantino. Marcel Visconde (55), Tom Valle (99), Adalberto (10) e Ricardo Baptista (27) também se destacaram.
Como o grid da segunda prova foi formado com a inversão dos oito primeiros colocados da primeira, Maurizio Billi e Marcelo Franco dividiram a primeira fila. Antes da primeira curva, entretanto, um toque entre ambos iniciou uma série de colisões e pequenas batidas. Franco ficou fora da prova e Billi caiu para as últimas posições. Com a confusão, Constantino caiu para 14º, e Lunardi e Daniel Paludo assumiram as duas primeiras posições. Depois, Rosset, que conseguiu completar a primeira volta em terceiro, foi à liderança. “A largada foi um salseiro”, disse Rosset, que teve de ir à área de escape para evitar acidentes no início. “Demorei algumas voltas para ultrapassar o Daniel e fui atrás do Clemente, que é difícil de ser ultrapassado, ainda mais nesta pista. Quando tentava, o Tom Valle estava atrás de mim. Tive de me arriscar bastante, travando rodas, para superar o Clemente. Abri distância e depois administrei a vantagem.” Enquanto isso, Constantino empreendeu uma bela reação, subindo de posição e iniciando uma disputa com Tom Valle pelo segundo lugar, até que Valle derrapou levemente e atingiu Constantino, que fazia a curva pelo lado de fora. O toque resultou em um furo no pneu traseiro direito de Constantino, que perdeu duas voltas entre a volta aos boxes e a operação para troca do pneu. Nas voltas finais, a atração foi a disputa pelo segundo lugar entre Ricardo Baptista e Clemente Lunardi, que acabou em sexto depois de rodar no final da reta oposta. Baptista terminou em segundo, seguido por Valle, Marcel Visconde e seu irmão Adalberto Baptista, que obteve seu melhor resultado na categoria.
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Porsche GT3 Cup Challenge BrasilCUP PORSCHE
Prova 5 Voltas
Tempo Grid
Prova 6
P
No Piloto
Tempo (Q1)
P
No
Piloto
Voltas
Tempo
1
00 Constantino Júnior
28
26:10.096
1°
55.621 (55.822)
1
1
Ricardo Rosset
28
26:45.265
7º
2
1
Ricardo Rosset
28
a 0.625
2º
55.691 (56.110)
2
27
Ricardo Baptista
15
a 7.070
5°
3
7
Clemente Lunardi
28
a 17.386
5°
56.326 (56.803)
3
99
Tom Valle
28
a 9.035
10°
4
27 Ricardo Baptista
28
a 18.431
3°
55.891 (56.271)
4
55
Marcel Visconde
28
a 16.440
3°
5
89 Daniel Paludo
28
a 37.495
4°
56.294 (56.429)
5
10
Adalberto Baptista
28
a 18.644
9°
6
55 Marcel Visconde
28
a 41.601
7°
56.361 (56.525)
6
7
Clemente Lunardi
28
a 18.755
6°
7
70 Marcelo Franco
28
a 46.906
8°
56.631 (56.834)
7
9
Guilherme Figueirôa
28
a 24.947
14°
8
34 Maurizio Billi
28
a 47.973 10°
56.879 (56.695)
8
16
Esio Vichiese
28
a 26.965
12º
9
10 Adalberto Baptista
27
a 1 volta 11°
57.144
9
63
Sérgio Ribas
28
a 31.297
11°
10 99 Tom Valle
27
a 1 volta 15°
58.642
10 11
Omilton Visconde Jr.
28
a 35.727
13°
11 63 Sérgio Ribas
27
a 1 volta 13°
57.603
11 52
Roberto Posses
27
a 1 volta
17°
Grid
12 16 Esio Vichiese
27
a 1 volta
12º
57.298
12 18
Danilo Fernandez
27
a 1 volta
16°
13 11 Omilton Visconde Jr.
27
a 1 volta 14°
57.746
13 15
Henry Visconde
27
a 1 volta
15º
14 9
27
a 1 volta
9°
56.782 (56.945)
14 00
Constantino Júnior
26
a 2 voltas
8º
15 15 Henry Visconde
27
a 1 volta 16°
58.803
15 34
Maurizio Billi
26
a 2 voltas
1°
16 18 Danilo Fernandez
26
1:04.783
16 89
Daniel Paludo
26
a 2 voltas
4°
17 52 Roberto Posses
24
56.360 (56.728)
17 70
Marcelo Franco
0
acidente
2º
Guilherme Figueirôa
a 2 voltas 17° pneu furado
6°
Prova 5
Prova 6
Melhor volta: Ricardo Rosset, 55.242, média de 148,452 km/h
Melhor volta: Constantino Júnior, 1:53.982, média de 147,876 km/h
Média horária do pole position: 147,441 km/h
Média horária do vencedor: 143,043 km/h
Média horária do vencedor: 146,247 km/h
Todos com Porsche 911 GT3 Cup “997” 3.8 equipados com pneus Yokohama
Recorde absoluto: Ricardo Rosset, 54.964, média de 149,203 km/h (treino oficial 1)
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PORSCHE CUP
Visite: www.porschegt3cup.com.br
55
Na Challenge, a vitória ficou com Cristiano Piquet, que voltou ao Porsche GT3 Cup Challenge Brasil no Velopark e fez bonito. O piloto mineiro radicado em Miami largou na pole e soube administrar a primeira posição durante a disputa que teve com Fernando Barci na primeira parte da prova. Atrás deles, outra disputa acontecia pelo terceiro lugar entre Carlos Ambrósio, Eduardo Azevedo, Gil Farah e Johnny Freire. Este grupo se dispersou depois da colisão que eliminou Farah e Azevedo. Nas voltas finais, o carro de Barci perdeu potência e ele foi ultrapassado por Ambrósio e Azevedo.
Cristiano Piquet (305) voltou à competição e venceu no Velopark. Carlos Ambrósio (018), segundo colocado, obteve seu melhor resultado na categoria. Fernando Barci (046), Eduardo Azevedo (088) e Sérgio Maggi (069) subiram ao pódio junto com o estreante Zeca Feffer (054).
Sylvio de Barros largou em 14º e chegou a andar em quinto, mas nas voltas finais foi ultrapassado por Zeca Feffer e Sérgio Maggi. Mesmo terminando em sétimo, Sylvio se beneficiou do abandono de Farah, até então líder do campeonato, e assumiu a liderança da pontuação. Depois da corrida, Cristiano não escondia seu contentamento. “Administrei o ritmo, já que havia líquido deixado na pista por algum carro acidentado. Nessa primeira fase, não arrisquei muito para não rodar. Depois a situação da pista melhorou e aí sim eu acelerei”, declarou Cristiano, que fez sua estreia na Challenge, mas já havia corrido com o Porsche 911 GT3 Cup na temporada passada. Até a penúltima volta, Fernando Barci era o segundo colocado, mas seu motor perdeu potência na passagem final e ele recebeu a bandeirada em quarto. Com isso, Carlos Ambrósio obteve a segunda colocação, seu melhor resultado na categoria. Eduardo Azevedo aproveitou-se de dificuldades alheias para ser terceiro colocado. Também se destacaram no Velopark os estreantes Zeca Feffer, que largou em oitavo e chegou em quinto, e Vitor Scheid, que estava afastado das pistas havia dez anos e terminou na zona de pontuação.
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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil
PORSCHE CHALLENGE Piloto
Prova 5
P
N
1
305 Cristiano Piquet
27
26.12.629
1°
56.431 (56.998)
2
018 Carlos Ambrósio
27
a 14.962
4°
56.967 (57.526)
3
088 Eduardo Azevedo
27
a 20.274
5°
57.003 (57.569)
4
046 Fernando Barci
27
a 22.157
2°
56.537 (57.299)
5
054 Zeca Feffer
27
a 27.128
8°
57.383 (57.641)
6
069 Sérgio Maggi
27
a 28.736 10°
57.537 (57.726)
7
005 Sylvio de Barros
27
a 35.362 14°
8
033 Flávio Rietmann
27
a 43.665
7°
57.382 (57.591)
9
007 Tommy Soubihe
o
Voltas
Tempo Grid
Tempo
58.055
27
a 49.452 11°
57.840
10 010 Carlos Silveira
27
a 55.998 19°
58.969
11 025 Guilherme Ribas
26
a 1 volta 13°
57.996
12 021 Armando Marracini
26
a 1 volta 18°
58.968
13 002 Vitor Scheid
26
a 1 volta 20°
59.567
14 016 Ludovico Pezzangora
25
a 2 voltas 21°
1:01.062
15 099 Alan Turres
24
a 3 voltas 16°
16 081 Gilberto Farah
15
17 011 Johnny Freire 18 027 Amilcar Collares
58.653
colisão
6°
57.288 (57.588)
15
colisão
3°
56.944 (57.316)
12
câmbio 17°
58.791
19 004 Gui Affonso
0
acidente
9°
57.472 (57.666)
20 009 Edu Guedes
0
acidente 12°
57.846
21 057 Jorge Borelli
0
acidente 15°
58.153
Melhor volta: Cristiano Piquet, 57.081, média de 143,669 km/h Média horária do pole position: 145,324 km/h Média horária do vencedor: 140,797 km/h
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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil
Autódromo José Carlos Pace Interlagos, São Paulo – SP Extensão: 4,309 km
Texto: Andrei Spinassé Fotos: Jorge Sá e Luca Bassani
Domadores de cavalos Barci, Rosset e Constantino vencem as corridas do evento que marcou a estreia do cavaleiro olímpico Rodrigo Pessoa no automobilismo.
I
nterlagos sediou em junho três das corridas mais importantes da história do Porsche GT3 Cup Challenge Brasil. Foram das mais badaladas da história da competição. Na Challenge, a vitória ficou com Fernando Barci, que triunfou pela primeira vez em solo brasileiro – suas duas conquistas anteriores haviam sido em Buenos Aires, na Argentina. Barci largou na pole position e impôs um bom ritmo para manter-se à frente de Gui Affonso, segundo colocado. “Não posso reclamar, deu tudo certo”, comemorou. “Conseguir largar na frente aqui é uma grande vantagem. Apesar de ter o Gui colado na traseira no começo, deu para abrir no fim. Foi cansativo, e parece que ele cansou também um pouco.” Sylvio de Barros disputou o terceiro lugar com Daniel Schneider – um dos grandes destaques da prova até que seu câmbio ficou apenas com a terceira marcha. Sérgio Maggi, Johnny Freire e Eduardo Azevedo também foram ao pódio da sexta corrida da temporada. As duas provas do Porsche Cup em Interlagos foram ainda melhores. Ricardo Rosset e Constantino Júnior foram os vencedores, o que mantém aberta a disputa pelo título. A combinação dos resultados permitiu a Constantino aproximar-se do ex-piloto de Fórmula 1 na tabela de pontuação. Nos treinos, Rosset estabeleceu o novo recorde absoluto do Porsche GT3 Cup em Interlagos ao marcar a pole position com 1:38.518 – a marca anterior, com o 911 GT3 Cup com motor de 3,6 litros e 420 cv, era de Alex Barros, com 1:39.838. A primeira corrida do dia (a sétima da temporada da Cup) foi marcada por várias disputas – a principal delas pela liderança entre Rosset e Constantino, que até teve a chance de ultrapassar seu adversário, mas precisou tirar o pé por causa da bandeira amarela permanente no Café. “Talvez tenhamos tido um leve toque naquela disputa, mas, com habilidade e experiência, ele conseguiu evitar qualquer incidente”, disse Constantino. Rosset, o vencedor, teve dificuldades com os freios e também valorizou a disputa: “Na Junção, ficamos lado a lado. Contornamos a curva juntos
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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil
e, na bandeira amarela, ele talvez estivesse centímetros à frente. Se não houvesse aquela bandeira, talvez ele tivesse me ultrapassado, porque eu estava com desgaste muito grande de pneus e não conseguia manter o ritmo. Se eu tivesse sido ultrapassado, talvez não pudesse acompanhá-lo”. Atrás deles, vários blocos de competidores proporcionaram um bom espetáculo. Ricardo Baptista e Tom Valle tiveram certa tranquilidade para manter terceiro e quarto lugares. Atrás deles, a briga pelo quinto lugar terminou com Marcel Visconde recebendo a bandeirada na frente, com Roberto Posses, em sua centésima corrida na categoria, em sexto, Marcelo Franco em sétimo e Maurizio Billi em oitavo. Um dos destaques da primeira prova foi a participação de Daniel Paludo: ele largou em último por não ter participado do treino classificatório e recebeu a bandeirada em nono lugar. Guilherme Figueirôa, quinto colocado no grid, manteve a posição nas primeiras voltas, mas teve um pneu furado em um toque com Clemente Lunardi e abandonou a corrida. Na segunda prova, a regra de formação do grid com inversão dos oito primeiros colocou, pela segunda vez, Maurizio Billi e Marcelo Franco na primeira fila. Franco conseguiu superar Billi na saída e liderou as três primeiras passagens. Na quarta, foi superado por Roberto Posses. Nessa fase, os dois aproveitaram para abrir uma pequena distância de Valle, Billi, Rosset, Constantino, Baptista, Lunardi e Marcel, que andavam juntos na luta pelo terceiro lugar. Rosset e Constantino conseguiram ultrapassar os concorrentes e, na décima volta, passaram a disputar a liderança com Posses. Duas voltas depois, aconteceu o lance decisivo da corrida: na tentativa de se defender do ataque de Rosset, Posses rodou no Laranjinha e atingiu o adversário, que também fez um “pião”. Constantino conseguiu desviar e partiu para a vitória. Lunardi, fazendo uma excelente corrida de recuperação, terminou em segundo lugar, à frente de Rosset. Baptista, Billi e Marcel completaram o pódio. Depois da prova, Constantino comentou: “Livrei-me do incidente entre o Rosset e o Posses por muito pouco”. Página anterior: mesmo com dificuldades com os freios, Rosset (1) segurou Constantino (00) na primeira corrida. Ricardo Baptista (27) conseguiu um tranquilo terceiro lugar em Interlagos, enquanto Clemente Lunardi (7) destacou-se: largou em décimo e chegou em segundo. Guilherme Figueirôa estreou novo número (8) e teve bom desempenho. Maurizio Billi (34), pole na segunda corrida, ficou em quinto. Marcel Visconde (55) e Omilton Visconde Júnior (11) também tiveram bons desempenhos.
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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil
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PORSCHE CUP
Prova 7
No Piloto
Tempo (Q1)
P
No
Piloto
Voltas
Tempo
1
1
Ricardo Rosset
16
26:48.951
1º
1:38.518 (1:39.078)
1
00
Constantino Júnior
16
27:07.256
7º
2
00 Constantino Júnior
16
a 0.221
2°
1:39.154 (1:40.087)
2
7
Clemente Lunardi
16
a 2.145
10°
3
27 Ricardo Baptista
16
a 8.852
3°
1:39.358 (1:39.972)
3
1
Ricardo Rosset
16
a 5.139
8º
4
99 Tom Valle
16
a 19.868
5°
1:39.532 (1:39.469)
4
27
Ricardo Baptista
16
a 7.128
6°
5
55 Marcel Visconde
16
a 22.724
7°
1:39.574 (1:39.819)
5
34
Maurizio Billi
16
a 9.594
1°
6
52 Roberto Posses
16
a 23.453
6°
1:39.570 (1:39.408)
6
55
Marcel Visconde
16
a 10.419
4°
7
70 Marcelo Franco
16
a 25.935 11°
1:40.219
7
52
Roberto Posses
16
a 13.717
3°
8
34 Maurizio Billi
16
a 26.155
1:40.072 (1:39.797)
8
8
Guilherme Figueirôa
16
a 15.966
18°
9
89 Daniel Paludo
16
a 30.292 18°
sem tempo
9
63
Sérgio Ribas
16
a 21.004
11°
16
a 31.899
8°
1:39.670 (1:39.783)
10 10
Adalberto Baptista
16
a 21.873
12°
11 63 Sérgio Ribas
16
a 36.487 12°
1:40.521
11 97
Marcos Barros
16
a 29.954
17°
12 10 Adalberto Baptista
16
a 44.237 14°
1:41.036
12 11
Omilton Visconde Jr.
16
a 37.640
15°
13 36 Charles Reed
16
a 44.469 10°
1:40.093 (1:40.111)
13 15
Henry Visconde
16
a 38.088
16º
14 11 Omilton Visconde Jr.
16
a 51.985 15°
1:41.232
14 36
Charles Reed
16
a 45.684
13°
15 16 Esio Vichiese
16
a 56.979
16º
1:41.517
15 16
Esio Vichiese
16
a 1:04.810
15º
16 15 Henry Visconde
16
a 57.766 17°
1:42.999
16 99
Tom Valle
13
abandono
5°
17 97 Marcos Barros
16
a 1:14.918 13°
1:40.967
17 70
Marcelo Franco
12
abandono
2º
1:39.528 (1:39.960)
18 89
Daniel Paludo
3
abandono
9°
18 8
Clemente Lunardi
Guilherme Figueirôa
8
Tempo Grid
Prova 8
P
10 7
Voltas
PORSCHE CUP
pneu furado
9°
4°
Prova 5
Prova 6
Melhor volta: Constantino Júnior, 1:39.422, média de 156,026 km/h
Melhor volta: Constantino Júnior, 1:40.012, média de 155,105 km/h
Média horária do pole position: 157,458 km/h
Média horária do vencedor: 152,526 km/h
Média horária do vencedor: 154,261 km/h
Todos com Porsche 911 GT3 Cup “997” 3.8 equipados com pneus Yokohama
Grid
Visite: www.porschegt3cup.com.br
Posses (52), que completou cem corridas na categoria, protagonizou o duelo decisivo com Rosset na segunda prova. Valle (99) foi o quarto na prova 7, mas abandonou na seguinte. Charles (36) treinou bem e vem subindo de produção nas últimas provas. Pilotos como Henry (15) e Barros (97) protagonizaram boas brigas nas duas provas.
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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil
De um para 420 cavalos A estreia do cavaleiro Rodrigo Pessoa, medalha de ouro no hipismo da Olimpíada de Atenas, foi uma das maiores atrações da prova 6 da categoria Challenge. Pessoa fez em Interlagos sua estreia oficial no automobilismo, embora já tivesse pilotado carros como o Mercedes-Benz do DTM e feito provas de kart. Para competir no Porsche Challenge, Pessoa fez curso de treinamento e recebeu orientações do experiente piloto Nonô Figueiredo. Durante o fim de semana de corrida em São Paulo, também contou com a ajuda de Max Wilson. A evolução do estreante foi clara: de 1:49.353 na quinta-feira, baixou para 1:46.818 na sexta e classificou-se com 1:44.618 no sábado, mesmo dia em que disputaria a corrida. “Estou conhecendo o carro ainda e a minha expectativa é fazer uma boa corrida, com cautela e sem atrapalhar ninguém”, avaliou. Max aprovou o desempenho do estreante: “A disciplina dele como atleta ajuda muito. Além disso, é uma pessoa concentrada e perfeccionista, o que é fundamental na absorção das informações passadas”. Pessoa ambicionava completar a corrida. Recebeu a bandeirada em 21° lugar, mas a perda da terceira marcha na quarta volta fez com que tivesse dificuldades. “Mesmo assim, foi muito bom. Fui muito bem recebido e o serviço da categoria é sensacional. Todos me receberam de braços abertos”, elogiou. “Por enquanto, estou interessado no básico, em aprender sem cometer muitos erros. Foi uma experiência sensacional. Tive professores de primeira linha. O mais difícil para mim é a redução das marchas e encontrar o ritmo certo”, completou o cavaleiro, agora domando os 420 cv do Porsche 911 GT3 Cup equipado com motor de 3,6 litros.
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PORSCHE CHALLENGE Piloto
Voltas
Prova 6
P
N
1
046 Fernando Barci
2
004 Gui Affonso
16
a 3.360
2°
1:41.598 (1:41.802)
3
005 Sylvio de Barros
16
a 8.411
4°
1:41.831 (1:41.650)
4
069 Sérgio Maggi
16
a 13.883
8°
1:42.275 (1:41.475)
5
011 Johnny Freire
16
a 19.858
7°
1:42.064 (1:41.795)
6
088 Eduardo Azevedo
16
a 25.729 10°
1:42.468 (1:41.941)
7
009 Edu Guedes
16
a 31.216
9°
1:42.275 (1:42.069)
8
077 Daniel Schneider
16
a 32.415
3°
1:41.671 (1:41.487)
9
007 Tommy Soubihe
16
a 34.763 12°
16
a 35.688
o
10 099 Alan Turres
16
Tempo Grid 27:39.599
1°
Tempo 1:41.301 (1:41.279)
1:42.175
6°
1:42.051 (1:41.687)
11 017 Marcelo Stallone
16
a 35.987 13°
1:42.182
12 018 Carlos Ambrósio
16
a 36.558 18°
1:42.499
13 054 Zeca Feffer
16
a 38.910 11°
1:42.072
14 010 Carlos Silveira
16
a 48.029 21°
1:42.945
15 015 Ricardo Cosac
16
a 50.272 22°
1:43.341
16 057 Jorge Borelli
16
a 53.161 20°
1:42.690
17 012 Marcello Sarcinella
16
a 1:04.144 24°
1:43.992
18 021 Armando Marracini
16
a 1:22.251 16°
1:42.424
19 025 Guilherme Ribas
16
a 1:32.061 19°
1:42.578
20 016 Ludovico Pezzangora
16
a 1:37.065 23°
1:43.392
21 029 Rodrigo Pessoa
15
a 1 volta 25°
1:44.618
22 033 Flávio Rietmann
13
abandono 17°
1:42.453
23 081 Gilberto Farah
11
abandono 15°
1:42.252
24 008 Rodolfo Ometto Rolim
5
abandono
5°
1:41.854 (1:41.737)
25 027 Amilcar Collares
4
abandono 14°
1:42.230
Melhor volta: Daniel Schneider, 1:42.441, média de 151,428 km/h
Fernando Barci (046) venceu pela primeira vez em solo brasileiro, à frente de Gui Affonso (004) e Sylvio de Barros (005). Sérgio Maggi (069), Johnny Freire (011) e Eduardo Azevedo (088) completaram o pódio. Destaque nos treinos, Daniel Schneider (077) era o terceiro colocado quando teve problemas. Recebeu a bandeirada em oitavo. Edu Guedes (009) passou perto do pódio: sétimo lugar.
Clubnews 44
Média horária do pole position: 153,312 km/h (Q1: 153,165 km/h) Média horária do vencedor: 149,553 km/h
65
Competição
24 Horas de Nürburgring Texto: Luiz Alberto Pandini Fotos: Porschepress
66
Vitória dramática Menos de meia volta. Após 24 horas, foi esta a margem de vitória da Porsche em uma das mais difíceis corridas de longa duração do mundo.
67
Competição | 24 Horas de Nürburgring |
A
Porsche obteve uma vitória brilhante em uma das mais emocionantes e dramáticas edições da 24 Horas de Nürburgring. Diante de 220 mil espectadores que compareceram ao lendário Nordschleife (o circuito de 25 km formado pela junção dos 4,5 km do traçado inaugurado em 1984 com os 20,5 km nos quais a Fórmula 1 correu até 1976), o Porsche 911 GT3 RSR da equipe Manthey Racing, pilotado pelo quarteto Marc Lieb/Lucas Luhr/Timo Bernhard/Romain Dumas, recebeu a bandeirada em primeiro lugar, pouco mais de 4 minutos (nesse traçado, o equivalente a menos de meia volta) à frente do segundo colocado. Para vencer em 2011, a Porsche superou equipes oficiais de fábrica ou apoiadas por fabricantes como BMW, Ferrari, Audi, Mercedes-Benz, Volkswagen e Mini. A Manthey Racing representou a Porsche e, entre outros carros, inscreveu o 911 GT3 RSR vencedor e o 911 GT3 R Hybrid pilotado por Jörg Bergmeister/Richard Lietz/Marco Holzer/Patrick Long. Como mais fortes concorrentes dos Porsche, apareciam o BMW M1 GT da BMW Motorsport (tripulado pelo brasileiro Augusto Farfus, pelo português Pedro Lamy e pelos alemães Jörg Müller e Uwe Alzen), a Ferrari F458 Italia GT do Team Farnbacher (com o brasileiro Jaime Melo Júnior, os alemães Marco Seefried e Dominik Farnbacher e o dinamarquês Allan Simonsen), os Mercedes-Benz SLS AMG GT3 da Black Falcon e os Audi R8
LMS da Audi Sport, divididos entre as equipes Abt e Phoenix. Além dos carros esporte, havia entre os mais de 200 carros inscritos (distribuídos entre nada menos que 37 categorias) modelos de turismo de baixa cilindrada e esportivos de pequena série como o N.Technology P4/5 com motor Ferrari, cuja construção foi financiada por James Glickenhaus – roteirista, produtor e diretor de cinema (são dele filmes como “O Exterminador”, “O Protetor” e “Dupla Fatal”) que depois passou a se dedicar ao mercado financeiro. Seus pilotos eram Mika Salo, Nicola Larini, Fabrizio Giovannardi e Luca Cappellari. As duas sessões de treino deram a pole position à Ferrari de Melo/ Seefried/Farnbacher/Simonsen, com o tempo de 8:23.764. Atrás dela, apareciam dois Mercedes-Benz e, em seguida, dois BMW. O melhor Porsche no grid era o 911 GT3 R Hybrid, em oitavo lugar, enquanto o futuro vencedor alinhou em 16° lugar. A Porsche permanecia confiante na vitória: acompanhando tudo de perto, estavam Dr. Wolfgang Porsche (presidente do Conselho de Administração da Porsche AG) e Matthias Müller (presidente do Conselho Executivo da Porsche AG). A largada foi dada às 16 horas de sábado, 25 de junho. Começava, então, uma das mais sensacionais edições da 24 Horas de Nürburgring. Carros Porsche, BMW, Mercedes, Audi e Ferrari lutaram pela vitória até que o 911 GT3 RSR de Lieb/Behrnard/ Luhr/Dumas assumiu a liderança às 23:25 minutos. Nas 16 horas e 35 minutos seguintes, foram percorridas 108 voltas sob
No começo da prova, a fila de mais de 200 carros passa pela famosa curva “Carrossel” do anel norte de Nürburgring. À direita, os dois Porsche mais observados da prova: o 911 GT3 RSR vencedor e o 911 GT3 R Hybrid
Os pilotos do Porsche 911 GT3 R Hybrid a bordo do “Semper Vivus”: surpresa com a tecnologia criada por Ferdinand Porsche há mais de um século. A luta pela vitória teve a participação de equipes apoiadas por renomadas fabricantes de automóveis. À direita, o frenesi noturno, um dos momentos mais fascinantes de uma corrida de longa duração.
70
Clubnews 44
24 Horas de Nürburgring - 25 e 26 de junho de 2011 Piloto
Carro
Voltas
1
18 Marc Lieb/Lucas Luhr/Timo Bernard (Alemanha)/Romain Dumas (França)
Porsche 911 GT3 RSR (Manthey Racing)
156*
2
1 Jörg Müller/Uwe Alzen (Alemanha)/Augusto Farfus (Brasil)/Pedro Lamy (Portugal)
BMW M3 GT (BMW Motorsport)
3
14 Marc Basseng (Alemanha)/Marcel Fässler (Suíça)/Frank Stippler (Alemanha)
Audi R8 LMS (Audi Sport Team Phoenix)
4
15 Frank Stippler/Marc Hennerici/Christopher Haase/Markus Winkelhock (Alemanha)
Audi R8 LMS (Audi Sport Team Phoenix)
5
16 Matthias Ekström (Suécia)/Timo Scheider/Marco Werner/Christian Abt (Alemanha)
Audi R8 LMS (Audi Sport Team Abt Sportsline)
a 2 voltas
6
22 Kenneth Heyer/Thomas Jäger/Jan Seyffarth (Alemanha)/Jeroen Bleekemolen (Holanda)
Mercedes-Benz SLS AMG GT3 (Black Falcon)
a 3 voltas
a 4:23.792 a 1 volta a 1 volta
* 24h01:51.598, média de 164,744 km/h
imensa pressão em um dos circuitos mais difíceis do mundo: a distância em relação aos segundos colocados nunca foi suficiente para permitir um ritmo tranquilo. Restava acelerar, e forte. O resultado é que o Porsche vencedor estabeleceu um novo recorde de distância ao completar 156 voltas, equivalentes a 3.958,968 km percorridos. Dos 202 carros que largaram, 135 percorreram a distância mínima necessária para serem considerados classificados. “Antes da largada, sabíamos que poderíamos vencer se trabalhássemos todos juntos, dos pilotos aos mecânicos, como equipe. Isto funcionou muito bem, o tempo todo”, comemorou Timo Bernhard, que se juntou ao português Pedro Lamy e ao alemão Marcel Tiemann no seleto grupo de pilotos recordistas em vitórias na 24 Horas de Nürburgring (cinco para cada um). Além das tensões habituais em uma corrida de 24 horas, o quarteto vencedor enfrentou mais uma, lembrou Lucas Luhr: “Durante uma das paradas, a bomba de combustível não funcionou e o combustível não saía para o tanque. Tivemos que empurrar o carro para junto de outra bomba e, ao fazer isso, perdemos quase um minuto”. O 911 GT3 R Hybrid também teve um desempenho marcante, ainda que a segunda participação do modelo na clássica corrida de 24 horas não tenha terminado com a esperada primeira colocação. Pilotado por Jörg Bergmeister/Richard Lietz/ Clubnews 44
Marco Holzer/Patrick Long, o modelo inscrito pela Porsche Team Manthey terminou em 27° lugar. Como em 2010, ele chegou a liderar a prova. Mas uma pane no diferencial trocar por obrigou-o a fazer um pit stop para reparos que custou seis voltas em relação ao líder. Após sete horas, o mesmo problema tornou necessária mais uma parada, desta vez com 40 minutos de duração. Com 10 voltas de atraso, o 911 GT3 R Hybrid voltou à corrida em 105° lugar. No domingo de manhã, o carro ocupava a 23ª colocação quando Patrick Long sofreu um pequeno acidente ao rodar para evitar uma colisão mais forte com um retardatário. Por precaução, Long levou o carro aos boxes, onde nenhum dano sério foi constatado. Depois da corrida, as comemorações irromperam no box da Manthey Racing. “Um sucesso como este só é possível por causa de uma equipe. Quero agradecer a todos os que contribuíram para que isto acontecesse. Hoje, estou especialmente orgulhoso: somos uma empresa pequena, mas bem-sucedida”, afirmou Dr. Wolfgang Porsche. Matthias Müller, que acompanhou pela primeira vez uma prova de 24 horas como executivo da Porsche, agradeceu a todas as equipes que correram com Porsche: “Foi um grande final de semana. Eu não podia imaginar que seria tão emocionante”. Juntos, eles prestigiaram a quinta vitória da Porsche e da equipe Manthey Racing nas últimas seis edições da 24 Horas de Nürburgring. No total, a Porsche tem 11 vitórias na prova, realizada pela primeira vez em 1970. 71
História
Texto: Nelson Velho Fotos: arquivo Porsche
Rearview
80 anos de Porsche Design Ferdinand Porsche abriu seu escritório de projetos em 1931. Foi o primeiro passo para a criação da Porsche como fabricante de automóveis em 1948.
O
primeiro Porsche, o 356/1, data de 1948. No entanto, as raízes da Porsche como fabricante de automóveis são ainda mais antigas – e completam 80 anos de existência em 2011. Foi em 1931, mais precisamente no dia 25 de abril, que Ferdinand Porsche fundou seu escritório de projetos, denominado oficialmente “Dr. Ing. h.c. F. Porsche Gesellschaft mit beschränkter Haftung, Konstruktion und Beratung für Motoren und Fahrzeugbau”, localizado no número 24 da Kronenstrasse, em Stuttgart. O nome comprido, cuja tradução é “Doutor Engenheiro honoris causa Ferdinand Porsche Sociedade de Responsabilidade Limitada Construção e Consultoria para Montagem de Motores e Automóveis”, resumia – na medida do possível – todas as habilidades de Ferdinand Porsche, seu filho Ferry e sua equipe
Na foto maior, Ferdinand Porsche e o engenheiro de motores Josef Kales no escritório localizadom na Kronenstrasse, em Stuttgart. Acima: Ferdinand Porsche (à esquerda) e o piloto Hans Stuck ao lado do Auto Union A no circuito de Brno, na Tchecoslováquia, em 1934, durante o GP de Masaryk; o protótipo “W30”, um dos primeiros do Volkswagen; e um legítimo Porsche pré-Segunda Guerra: o “Typ 64”, construído para a corrida Berlim-Roma de 1939. A eclosão do conflito fez a prova ser cancelada e o carro nunca participou de uma competição.
Clubnews 44
de engenheiros. Nessa época, Ferdinand Porsche já tinha uma sólida reputação como projetista: havia projetado seu primeiro carro, o Lohner-Porsche, mais de três décadas antes. Nos anos 30, Porsche se destacou por ter projetado um automóvel que ficaria conhecido em todo o mundo: o Volkswagen, que só deixaria de ser produzido sete décadas depois. A atuação no projeto de carros esporte e de corrida de fabricantes como Mercedes-Benz e Auto Union deixava clara a vocação do escritório de Porsche. Em 1939, foi apresentado o “Typ 64”, um carro esporte aerodinâmico cujas linhas privilegiavam a aerodinâmica. A intenção de Ferdinand era participar da corrida Berlim-Roma, que aconteceria naquele mesmo mas foi cancelada devido à eclosão da Segunda Guerra Mundial. Mais tarde, já na década de 1960, seu neto “Butzi” destacou-se como estilista após dar forma a modelos como os Porsche 911 e 904. As tradições iniciadas por Ferdinand Porsche em 1931 continuam até hoje por meio da Porsche Engineering Group GmbH, baseada em Weissach, e do estúdio Porsche Design – ambos sinônimos do que pode ser feito de melhor para terceiros em termos de engenharia, tecnologia e estilo. Hoje, a Porsche Engineering e a Porsche Design se destacam no projeto de barcos, cabines de aviões, motocicletas, empilhadeiras, roupas, calçados, relógios, canetas e outros artigos. 73
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