Clubnews 46

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PORSCHE 911 – PORSCHE CLUB DO BRASIL – PORSCHE GT3 CUP CHALLENGE BRASIL

CLUBNEWS 46

DEZ 2011 JAN FEV 2012

46 DEZ 2011 JAN FEV 2012


Porsche recomenda

A identidade Porsche pode ser descrita com muitas palavras, mas três dígitos bastam: 911. O novo 911. A lenda baseada no futuro. 90% de todos os componentes são novos ou foram fundamentalmente revisados. O resultado impressiona: mais potência com menor consumo de combustível e níveis de emissão de CO2 ainda mais baixos. Velocidade máxima: 302 km/h – Aceleração 0-100 km/h: 4,1 s (911 Carrera S com câmbio PDK e Sport Plus).

Cinto de segurança salva vidas.


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Clubnews


Editorial

Regis Schuch Presidente do Porsche Club do Brasil

Cada vez melhor e sempre lendário Prestes a completar 50 anos de existência, o Porsche 911 chega à sua mais nova geração. Denominada “991” no código de projetos da fábrica e lançada inicialmente nas versões Carrera e Carrera S, ela representa à perfeição o slogan “Porsche Intelligent Performance”: mais desempenho, menor consumo de combustível, menos emissões. Uma coisa não mudou nestas quase cinco décadas: o Porsche 911 continua sendo um dos carros esporte mais desejados e cultuados do mundo. Motivos para isso não faltam, mas quem olhar para o modelo pioneiro lançado no final de 1963 e o que chega às lojas neste início de 2012 não terá qualquer dificuldade para reconhecê-los como sendo o mesmo automóvel, ainda que seu estilo e tecnologia tenham acompanhado os avanços de cada época. Isso tornou o 911 praticamente imortal. Todos os detalhes do novo 911 estão nesta edição de Clubnews. Parece difícil surpreender o público com um produto tão bem conhecido. Uma das frases mais famosas de Ferdinand Porsche é “Não consegui encontrar o carro dos meus sonhos. Então, decidi construí-lo”. Uma inspiração que até hoje continua sendo aplicada. Este número traz também a cobertura dos eventos finais do Porsche Club do Brasil e do Porsche GT3 Cup Challenge Brasil. Ambos encerraram a temporada de 2011 com recordes de participantes. Certamente, estarão ainda melhores em 2012. Boa leitura! Clubnews

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Com Ă“leo de Laranja

Maximiza o agarre na pista com maior economia de combustĂ­vel


Faça revisões em seu veículo regularmente


46 DEZ 2011 JAN FEV 2012

Edição Luiz Alberto Pandini

Redação LetraNova Comunicação

Projeto Gráfico e Edição de Arte Heraldo Galan e Patricia Tagnin

Fotografia Jorge Sá, Luca Bassani, Pedro Bicudo, JV Photo Racing e Porschepress

Colaboraram nesta edição Andrei Spinassé, Nelson Velho, Sérgio Ricardo Ramos Giro

Jornalista Responsável Luiz Alberto Pandini – MTB 22.560

Impressão Neoband Foto de capa: Porschepress

Clubnews Magazine é uma publicação trimestral da LetraNova Comunicação Tel. (11) 2367-0608

Clubnews Magazine é a revista oficial do Porsche Club do Brasil. A LetraNova Comunicação não se responsabiliza por informações, conceitos ou opiniões emitidos em artigos assinados, bem como pelo teor de anúncios publicitários. Salvo indicação em contrário, as imagens apresentadas nas matérias são de responsabilidade do Porsche Club do Brasil.

Presidente Regis Schuch

Diretoria Marcel Visconde, Dener Jorge Pires, Roberto Keller, André Lara Resende, Regis Schuch

Conselho Deliberativo Marcel Visconde, Henry Visconde, Regis Schuch, André Lara Resende, Jauvenal de Oms

Redação, administração e correspondência Porsche Club do Brasil Av. Europa, 459, São Paulo,SP CEP 01449-001 Tel. (11) 3061-9544


Mundo Porsche Novo Porsche 911

12

Versões Carrera e Carrera S iniciam a renovação da linha com surpreendentes avanços tecnológicos.

Um Teto Para Meu País

44

Porsche Latin America dá apoio à construção de 356 casas em comunidades carentes da América Latina.

Porsche Club I Porsche Route Tour

22

Entre São Paulo e Campos do Jordão, a volta das provas de regularidade em estrada.

XIV Porsche Racing Festival

30

Mais de cem inscritos no evento final da temporada de 2011.

Porsche Club Cup

40

Cerimônia de premiação dos dez primeiros marca o encerramento de mais uma temporada de sucesso.

Competição Porsche GT3 Cup Challenge Brasil, Curitiba

48

Temporada se aproxima do final e cresce a tensão na disputa pelos títulos.

Porsche GT3 Cup Challenge Brasil, Interlagos

54

Na preliminar do GP do Brasil de F1, Sylvio de Barros assegura o título da Challenge

Porsche GT3 Cup Challenge Brasil, Interlagos

61

Na última prova do ano, o “rei dos recordes” Constantino Júnior conquista seu primeiro título.

História Homenagem

70

Porsche homenageia o 70° aniversário de Derek Bell, piloto inglês responsável por algumas das vitórias mais importantes da marca.

Rearview Jaroslav Juhan, um tcheco que virou guatemalteco e se tornou embaixador da Porsche na América Latina.

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Mundo Porsche

Porsche 911 Texto: Luiz Alberto Pandini Fotos: Porsche Press

Na melhor forma

Clássico, moderno, tradicional, futurista. Adjetivos antagônicos, mas não contraditórios quando destinados à nova geração do Porsche 911.

12


13


Mundo Porsche | Porsche 911 |

O

melhor 911 de todos os tempos. A definição não chega a ser original: ela se repete a cada evolução do modelo mais tradicional “ da Porsche. Mas a geração mais recente, iniciada com o lançamento das versões Carrera e Carrera S e denominada “991”, supera todas as expectativas. E comprova a capacidade da Porsche de reinventar o lendário 911. Quase cinquentão, o Porsche 911 é um caso único na história do automóvel. Vários modelos se mantêm no mercado há décadas, mas entre a versão inicial e a mais recente não há qualquer ponto em comum além do nome. O caso do 911 é diferente: a geração atual não compartilha sequer um parafuso com o lançado em 1963, mas quem colocá-los lado a lado não terá dúvida em afirmar que se trata do mesmo automóvel. A diferença entre a geração “991” e sua antecessora, “997”, é bem maior do que o exame visual permite detectar. Quase noventa por cento dos componentes são novos ou aperfeiçoados em relação aos que existiam antes. Carroceria e sistemas de chassi são totalmente novos e os motores ganharam eficiência. Os motores mantêm a configuração boxer de 6 cilindros. O Carrera teve uma redução de cilindrada (3,4 litros), enquanto a do Carrera S permaneceu a mesma (3,8 litros). Ambos ganharam potência: 350 cv no Carrera e 400 cv no Carrera S, contra 345 cv e 385 cv na geração anterior. O câmbio pode ser manual ou PDK, ambos com sete marchas. As mudanças resultaram em melhor desempenho, menor consumo de combustível e redução de emissões. Equipado com PDK e pacote

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Sport Chrono, o Carrera S pode acelerar de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos, enquanto o Carrera o faz em 4,4 segundos. As velocidades máximas são de 302 km/h na versão mais potente e 287 km/h na mais – digamos assim – moderada. A bitola dianteira foi alargada e componentes essenciais de chassi e suspensão foram revisados ou renovados para garantir ao novo 911 a melhor dinâmica de condução. Isso ficou claro durante a apresentação do carro à imprensa, realizada em Santa Bárbara, na Califórnia. O carro tem estabilidade excepcional e transmite tranquilidade e segurança ao condutor. O conforto é excepcional, adicionando ainda mais prazer à pilotagem. A nova direção com assistência eletromecânica combina precisão, esportividade e conforto. E contribui também para diminuir o consumo de combustível, já que demanda energia somente quando o motorista gira o volante. O novo sistema ativo PDCC (Porsche Dynamic Chassis Control, controle dinâmico de chassi Porsche), opcional no Carrera S, registra antecipadamente a inclinação lateral do carro nas curvas, podendo anular seu efeito quase por completo. O Carrera S recebe, pela primeira vez como equipamento de série, o PTV (Porsche Torque Vectoring, vetor de torque Porsche), que melhora a tração e a


estabilidade ao reduzir as reações ao variar as cargas. Trata-se de um bloqueio transversal mecânico do eixo traseiro e de distribuição variável de torque às rodas traseiras. As unidades com PDK recebem o PTV Plus, com bloqueio transversal variável com regulagem eletrônica. No Carrera, esses equipamentos são opcionais. O novo 911 define novos padrões dentro da filosofia Porsche Intelligent Performance. O sistema automático start-stop, instalado pela primeira vez em um 911, contribui para a economia de combustível. O novo sistema de refrigeração do motor permite dispensar entradas de ar na parte inferior da carroceria, favorecendo a aerodinâmica. A função “cruzeiro” (cruising, em inglês), aproveitando a inércia do automóvel, também aparece pela primeira vez em um Porsche esportivo: o motorista pode tirar o pé do acelerador e, dependendo da situação de condução, o motor se desacopla, permitindo ao 911 continuar seu deslocamento em baixa rotação. O 911 mudou muito além do estilo: quase 90% dos componentes são novos ou foram aperfeiçoados. Câmbio PDK oferece opção de trocas de marcha por meio de borboletas no volante.

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Visualmente, o 911 mantém a identidade característica e extremamente bem-sucedida nas últimas cinco décadas, com alterações significativas (embora algumas delas sejam imperceptíveis a olho nu) em relação à geração “997”. O entre-eixos aumentou em 100 mm, a largura em 56 mm e os balanços foram encurtados em 32 mm na frente e 12 mm na traseira. A linha do teto diminuiu cerca de 6 mm no Carrera S e 7 mm no Carrera, sem perda de espaço para a cabeça do motorista. Nas unidades com teto solar, o deslocamento passa a ser externo e o espaço para a cabeça aumentou em 15 mm. A evolução estilística do 911 Carrera é percebida em todos os ângulos. As laterais acentuam o novo traço das linhas, rodas maiores e para-brisa mais arqueado. Os faróis dianteiros possuem lâmpadas bi-xenon de série e ganharam lente externa convexa. Na traseira, destaca-se o spoiler com regulagem variável, mais largo, e grupo ótico traseiro mais estreito com LEDs. Por dentro, o 911 tem arquitetura inspirada no lendário Carrera GT. O console central avança em linha ascendente para o painel e a alavanca de câmbio (ou seletora de posição, no caso das unidades equipadas com PDK) foi posicionada próxima ao volante, como nos carros de competição. No centro do painel, uma tela

Faróis e lanternas integram a lista de detalhes estilísticos alterados na nova geração do 911. No interior, a novidade mais visível é o console ascendente, como no lendário Carrera GT.

16


de 7 polegadas sensível ao toque permite controlar uma variedade de funções, como as dos equipamentos de som e navegação. Claro, não poderiam faltar os elementos clássicos de um Porsche: chave de contato à esquerda do volante e o painel com cinco mostradores circulares com o contagiros no centro. Entre as novas funções, o sistema de série Sound Symposer proporciona uma percepção mais esportiva do som do motor no habitáculo – e que pode ser acentuada quando se pressiona a tecla Sport. O equipamento não interfere no som natural do motor – apenas o acentua, enviando-o diretamente ao habitáculo. Um novo sistema de gestão térmica foi implantado com o objetivo de fazer com que todos os componentes alcancem rapidamente suas melhores temperaturas de operação. Ele também permite alcançar rapidamente a temperatura mais confortável no habitáculo, especialmente em dias frios. A nova função automática start-stop pode ser desativada por meio de uma tecla no console central. Essa função está disponível somente depois que motor e câmbio alcançam sua temperatura de trabalho. Nas versões com câmbio manual, o motor apaga quando, parado, se engata ponto morto e se retira o pé da embre-

agem. E volta a funcionar ao pisar na embreagem e engatar uma marcha. No PDK, o motor apaga quando o carro para e o pedal de freio permanece pressionado por um segundo. Em compensação, o start-stop permanece inativo quando o modo Sport está acionado e também em manobras de estacionamento. O startstop também não é acionado quando o sistema de climatização não reconhece condições de manter a temperatura interna com o motor parado, com a tampa do porta-malas aberta, a porta do motorista aberta ou o cinto de segurança não afivelado. Estilo, mecânica, interior, acabamento, conforto, segurança, desempenho, caráter, alma. Em pleno século XXI, o Porsche 911 conserva as mesmas características que o fizeram conquistar uma legião de apreciadores e cultuadores desde seu lançamento, em 1963. A tecnologia tornou mais acessível o prazer de dirigir o 911 com total segurança e aproveitamento de performance. Um caso clássico e único na história do automóvel. Um Porsche na mais pura essência. Uma nova opção de banco com 18 regulagens está sendo oferecida pela Porsche para a linha Carrera. Impossível não encontrar a posição mais confortável para dirigir.

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Ficha técnica | Porsche 911 Carrera e Carrera S

Cupê, 2+2 lugares; carroceria de construção leve em arquitetura de alumínio e aço; aletas, portas, tampa do porta-malas e capô do motor em alumínio; airbags de duplo estágio para motorista e passageiro; airbags laterais e de joelho para motorista e passageiro. Coeficiente aerodinâmico (Cx) 0,29 Superfície frontal A: 2,01 m² (Carrera) e 2,00 m² (Carrera S) Cx por A: 0,58 Motor Boxer de seis cilindros refrigerado a água; bloco do motor e cabeçote em alumínio; duplo comando de válvulas no cabeçote, quatro válvulas por cilindros, distribuição variável de admissão e fechamento de válvulas (VarioCam Plus); regulagem elétrica de válvulas; injeção direta de gasolina; catalisador trifásico em cada bancada de cilindros, com duas sondas lambda em cada um; capacidade de óleo do motor 10,1 litros; sistema de ignição eletrônica com distribuição estática (seis módulos ativos de ignição); gestão térmica do circuito de refrigeração; sistema automático start-stop. Carrera Carrera S Válvulas (diâmetro x curso) 97 x 77,5 mm 102 x 77,5 mm Cilindrada 3.436 cm³ 3.800 cm³ Taxa de compressão 12,5:1 12,5:1 Potência máxima 350 cv a 7.400 rpm 400 cv a 7.400 rpm Torque máximo 390 Nm a 5.600 rpm 440 Nm a 5.600 rpm Potência específica 101,9 cv/litro 105,3 cv/litro Regime máximo 7.800 rpm 7.800 rpm Combustível gasolina Super Plus gasolina Super Plus Sistema elétrico 12 V; alternador 2.100 W; bateria 70 Ah, 450 A; recuperação da rede de bordo. Transmissão Carrera Motor e caixa de câmbio acoplados; tração traseira; câmbio manual ou automático PDK (dupla embreagem Porsche) com 7 marchas. Carrera S Motor e caixa de câmbio acoplados; tração traseira; câmbio manual de 7 marchas com bloqueio mecânico de diferencial e PTV (Porsche Torque Vectoring) ou PDK de 7 marchas com controle eletrônico do diferencial traseiro e PTV Plus. Relações de marcha 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª Ré Relação final Diâmetro da embreagem Manual 3.91 2.29 1.55 1.30 1.08 0.88 0.71 3.55 3.44 240 mm PDK 3.91 2.29 1.65 1.30 1.08 0.88 0.62 3.55 3.44 202 mm/153 mm Suspensão Dianteira McPherson (otimizada para padrões Porsche) com rodas montadas independentemente em braços de controle transversais, braços de controle longitudinais; molas cilíndricas com amortecedores montados internamente; assistência eletromecânica de direção. Traseira Multibraços com todas conectadas independentemente a cinco braços de controle; molas cilíndricas com amortecedores coaxiais montados internamente. No Carrera S: gerenciamento de suspensão ativa Porsche (PASM) com amortecedores eletrônicos e dois modos de atuação dos amortecedores com seleção manual. Carroceria

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Duplo circuito de freios com circuitos independentes (dianteiro e traseiro); PSM (gerenciamento de estabilidade Porsche); servofreio a vácuo; ABS; freio de estacionamento automático elétrico. Discos de freio Dianteiros: perfurados e ventilados com pinças monobloco de 4 pistões de alumínio. Diâmetro: 330 mm (Carrera) e 340 mm (Carrera S); espessura: 28 mm (Carrera) e 34 mm (Carrera S). Traseiros: perfurados e ventilados com pinças monobloco de 4 pistões de alumínio. Diâmetro: 330 mm; espessura: 28 mm (ambas as versões). Rodas e pneus Carrera Carrera S Dianteiros 8,5 J x 19, 235/40 ZR 19 8,5 J x 20, 245/35 ZR 20 Traseiros 11 J x 19, 285/35 ZR 19 11 J x 20, 295/30 ZR 20 Peso em kg (PDK) Carrera Carrera S Total (DIN) 1.380 (1.400) 1.395 (1.415) Máximo permitido 1.795 (1.815) 1.830 (1.850) Dimensões (m) Carrera Carrera S Comprimento 4,491 4,491 Largura 1,808 1,808 Altura 1,303 1,295 Entre-eixos 2,450 2,450 Bitola dianteira 1,532 1,538 Bitola traseira 1,518 1,516 Porta-malas (litros) Dianteiro: 135 / Traseiro: 205 Tanque de combustível 64 litros Desempenho (PDK)(PDK + Sport Plus) Carrera Carrera S Velocidade máxima (km/h) 289 (287) 304 (302) Aceleração 0-100 km/h (s) 4,8 (4,6) (4,4) 4,5 (4,3) (4,1) Aceleração 0-200 km/h (s) 16,2 (15,7) (15,4) 14,4 (13,9) (13,6) Consumo (NCCE), km/l Carrera Carrera S Cidade 7,8 (8,9) 7,2 (8,1) Estrada 14,7 (15,3) 14,1 (14,9) Misto 11,1 (8,9) 10,5 (11,4) Emissões CO2 (Euro 5) Carrera Carrera S 212 (194) g/km 224 (205) g/km Freios

O estilo inconfundável do 911 permanece, sendo a traseira o ângulo que mais mudou em relação à geração anterior. Novas tecnologias permitiram obter mais potência e maior economia.

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É mais que seguro, é AD.


Porsche Club

I Porsche Route Tour Texto: Luiz Alberto Pandini Fotos: Pedro Bicudo

22


De volta à estrada Primeira edição do Porsche Route Tour marca o retorno dos passeios de Regularidade em estradas, agrada em cheio aos participantes e termina com a inédita vitória de um Cayenne.

23


Porsche Club | I Porsche Route Tour |

O Cayenne vencedor, tripulado pelos irmãos Rodrigo e Renato, antes da largada na sede da Stuttgart Sportcar. Foi a primeira vitória desse modelo em um evento do Porsche Club do Brasil. Porsches de vários modelos e anos fizeram o percurso entre São Paulo e Campos do Jordão.

U

nir o prazer de uma competição às delícias de um passeio pelas estradas. Com esta proposta, o Porsche Club do Brasil organizou o I Porsche Route Tour. Extremamente bem recebido pelos participantes, o evento superou as expectativas e comprovou que os encontros com formato “rali” complementam à perfeição os realizados em autódromos. Melhor ainda, proporcionou um resultado inédito em provas do Porsche Club do Brasil: a vitória de um Cayenne. O Porsche Route Tour retoma a tradição dos ralis de regularidade organizados pelo Porsche Club entre 1997 e 2005. Nessa modalidade, vence quem tiver mais habilidade para manter as médias horárias determinadas para cada trecho do percurso. As médias obedecem os limites de velocidade estabelecidos por lei (o maior deles foi 110 km/h), já que todo o percurso é feito por rotas públicas. Vários concorrentes destacaram como pontos positivos a possibilidade de fazer o trajeto na companhia de amigos e familiares, mesmo crianças pequenas. “É um tipo de 24

diversão diferente do que é possível nos eventos em autódromos”, resumiu Sérgio Paulo, que fez o rali navegando para sua filha, Anna Maria. Álvaro e Tina, participantes assíduos dos ralis de regularidade realizados até 2005, mencionam outro aspecto: “Pode-se fazer com carros mais antigos, além de percorrer estradas diferentes, muito bonitas, que dificilmente descobriríamos de outra maneira”. De fato, a variedade de modelos participantes foi muito grande. Além dos 911, Boxster e Cayman que sempre compõem a maior parte do grid, havia vários Cayenne e até mesmo um 356 de 1958. Nesta primeira edição, o Porsche Route Tour saiu da sede da Stuttgart Sportcar, em São Paulo, e terminou no Grande Hotel, em Campos do Jordão. O percurso total teve 180 km. Foram estabelecidas duas médias de velocidade, a fim de permitir aos participantes escolher entre um ritmo mais competitivo ou mais suave. O tempo previsto para a média mais rápida seria de três horas e 39 minutos, com os da mais lenta demorando dez minutos a mais. O eixo do trajeto foi a rodovia Ayrton Senna, Clubnews



No final do evento, a tradicional foto com o grupo de participantes, staff da prova e diretorias da Stuttgart Sportcar e Porsche Club do Brasil. Muitos participantes levaram toda a família para o rali, tornando a festa ainda mais animada. À direita, o pódio com as duplas que terminaram nos cinco primeiros lugares.

com saídas para estradas secundárias (inclusive com um trecho de terra de 4 km) e entradas em cidades como Caçapava, Monteiro Lobato e Santo Antônio do Pinhal. Depois de chegar ao Grande Hotel, foi servido um almoço aos participantes. Enquanto isso, a cronometragem tabulava os resultados. No meio da tarde, foi anunciado o resultado final, que deu a vitória a Rodrigo M. e seu irmão Renato, que atuou como navegador. A dupla, que fazia seu primeiro evento no Porsche Club, entrou para a história ao ser a primeira a vencer uma prova ao volante de um Cayenne no Brasil. 26

Com dez anos de experiência em provas de regularidade, Rodrigo e Renato conseguiram um resultado incontestável: perderam apenas 28 pontos, enquanto Carlos Augusto e Gustavo Fernando, a dupla de piloto e navegador segunda colocada, perdeu 111 a bordo de seu 911 Carrera GTS. “Foi a primeira vez que fiz uma prova com o Cayenne e meu primeiro evento do Porsche Club. Gostei demais!”, elogiou o vencedor. Roberto S. E. (911 Carrera 4S), Roberto M. (911 Turbo) e Álvaro A. N. (911 Carrera 4) completaram o pódio com os cinco primeiros colocados. Menção especial para Álvaro D. S., que levou seu 356 de 1958 ao 11° lugar entre os 36 participantes. Clubnews


I Porsche Route Tour São Paulo – Campos do Jordão (180,210 km) 5 de novembro de 2011

Resultado final N°

Piloto

Carro e ano

1

19

Rodrigo M.

Cayenne S 2011

2

8

Carlos Augusto B.

911 Carrera GTS 2011

Pontos perdidos

Piloto

Carro e ano

Pontos perdidos

28

19 65

Sérgio K.

911 Turbo S 2011

2.764

111

20 35

Rogério R.

Cayman S 2011

2.805

3

41

Roberto S. E.

911 Carrera 4S 2009

178

21 14

Alberto G. N.

911 Carrera 4S 2009

4.170

4

1

Roberto M.

911 Turbo 2009

190

22 31

Sandro R.

Boxster 2011

5.308

5

5

Álvaro A. N.

911 Carrera 4 2000

260

23 9

Carlos S.

Boxster S 2005

6.164

6

11

Anna M. M.

Cayman S 2007

264

24 42

Domênico V.

911 GT3 2001

6.280

7

36

Vanderlei R.

911 Carrera 4S 2007

294

25 7

João Carlos R.

Boxster S 2010

6.554

8

99

Paulo R.

Boxster S 2011

298

26 2

Carlos Alberto L.

911 Carrera 4S 2008

6.921

9

100

Ewerton B.

911 Carrera S 2005

422

27 53

Mayara B.

911 Turbo 2011

7.146

10 27

Roberto F. P.

Cayenne S 2011

509

28 43

Ronaldo L.

911 Turbo 2011

7.210

11 23

Álvaro d. S.

356 1958

711

29 32

Basilios E.

Cayman S 2010

7.737

12 38

Francisco V.

911 Turbo 2010

714

30 46

Alexandre S.

911 Carrera S 1997

8.290

13 33

Diogo L.

Boxster S 2007

907

31 6

Brunno N. C.

911 Carrera S 2008

14 21

Flávio A.

Boxster 2011

978

32 52

Rodolfo P. T.

911 GT2 2008

11.135

15 15

Alexandre K.

Cayenne 2011

1.075

33

16 39

Alberto B.

Boxster S 2011

1.437

34 47

17 37

Fausto A.

911 Carrera 1995

1.633

18 34

Roberto P. F.

Boxster S 2011

2.196

3

9.880

Osmar S. I.

911 Targa 4S 2007

11.467

José Mário X.

911 Turbo 2007

11.512

35 4

Antônio M.

Cayenne 2011

11.684

36 88

Marco F. M.

911 Turbo 2009

12.000


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Porsche Club

XIV Porsche Racing Festival Texto: Luiz Alberto Pandini Fotos: Pedro Bicudo

Festival de recordes

Porsche Racing Festival encerra a temporada de 2011 com nĂşmero recorde de participantes, equilĂ­brio na pista e muita festa nos boxes.

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Porsche Club | XIV Porsche Racing Festival |

M

ais de 100 Porsches tomando conta do asfalto de Interlagos. Esta imagem, marcando o encerramento do Porsche Racing Festival, resumiu à perfeição o sucesso da temporada de 2011 do Porsche Club do Brasil. O tradicional evento de fim de ano foi dos mais movimentados – tanto pela quantidade de carros na pista e gente nos boxes quanto pela definição do título da Porsche Club Cup, que comemorava seu décimo ano de existência.

Quem quisesse descansar um pouco da agitação dos boxes podia subir ao camarote. Os sofás e pufes permitiam até um certo relaxamento. As crianças também tinham seu espaço, podendo brincar de autorama, disputar corridas em simulador ou mesmo soltar a imaginação nas folhas com desenhos de Porsches, pintando os carros nas cores de suas preferências. Como sempre, os patrocinadores do Porsche Club do Brasil (Stuttgart Sportcar, Yokohama, AD Seguros, Chubb Seguros, Banco Alfa, Cisa Trading, CART Blindagens e AGP) marcaram presença nos boxes e lounges sociais.

Poucas vezes se viram tantos Porsches juntos no Brasil. Nada menos que 115 participantes estavam inscritos para as provas Flying Lap e Regularidade. O número foi limitado por razões de segurança, mas foram recebidos mais de 170 pedidos de inscrição. Recordes absolutos nos 14 anos de existência do Porsche Club do Brasil.

A tradicional descontração dos eventos se somava a um clima (saudável, é bom frisar) de decisão de campeonato. Tudo porque dez concorrentes tinham possibilidades de levar para casa a Porsche Club Cup, o troféu de posse transitória oferecido desde 2001 ao campeão da temporada. O concurso de Regularidade, o primeiro do final de semana, seria decisivo para as

Boxes repletos e muita ação na pista. O sucesso do Porsche Racing Festival fechou condignamente a temporada de 2011. Nas folhas de tempo, destacou-se o Boxster Spyder número 43, vencedor na Regularidade e na Flying Lap.



Ambiente descontraído e familiar: houve atrações para todas as idades. Na pista, os Porsches deram um show de beleza e desempenho.

pretensões da maioria. Nela, todos concorrem diretamente entre si, independentemente do veículo que possuem. Ficar na frente implica não apenas marcar pontos, mas também tirá-los dos adversários. E foi na Regularidade que Michel N. e seu Boxster Spyder deram um enorme passo rumo ao título. Com 220 pontos perdidos, ele deixou para trás Ewerton B. (911 Carrera S) e Peter F. (911 Turbo), ambos com 280 pontos perdidos. Armando D.N. (911 Turbo S), líder do campeonato antes do evento final, ficou em quarto, à frente de outros dois concorrentes ao título: Henrique A. (Cayman S) e Roberto M. (911 Turbo). Na Flying Lap, o alto número de participantes fez a organização estender o tempo de pista para que todos pudessem tomar tempo. A categoria A (carros com motor aspirado fabricados até 1995, de todos os modelos) teve o já tradicional duelo entre os 34

911 Carrera 4 de Fábio A., vencedor, e Carlos B., segundo colocado, com Sérgio G. completando o pódio. Mauro K. J. levou seu 911 Carrera 4S à vitória na categoria B (modelos 911 da geração “996” com motor aspirado) por uma vantagem inferior a 2 décimos de segundo sobre Vinícius B, com um 911 Carrera. Marcelo W., também com 911 Carrera, foi o terceiro colocado. A sempre bastante competitiva categoria C (modelos 911 da geração “997” com motor aspirado) também foi definida por pequena margem. Humberto G. (911 Carrera S) terminou 4 décimos de segundo à frente de Ivo S. F. (911 Black Edition). Este, por sua vez, ficou apenas 2 décimos à frente de Artur P. (911 Carrera S). Danilo B. fez um “walk over” para ficar com o troféu de primeiro lugar da categoria D, reservada aos Boxster da geração “986”. Na E (Boxster e Cayman da geração “987”), Sílvio M. (Cayman) terminou à frente dos Boxster de Francis R. e Sandro R. Clubnews


Clubnews

35


Participantes do Porsche Racing Festival e equipe do Porsche Club do Brasil posam com exemplares de duas gerações do 911. Presença de modelos clássicos das décadas de 1970 e 1980 deu ainda mais brilho ao evento.

A categoria F, reservada aos Boxster e Cayman das versões mais potentes, teve nada menos que 29 pilotos inscritos – um novo recorde de participantes para uma única categoria da Flying Lap. Michel N. (Boxster Spyder), Gustavo T. (Cayman R) e Henrique A. (Cayman S), todos separados por pequenas margens entre si. Na G, reservada aos 911 Turbo, Ney Roberto D. superou Mayara B. por 7 décimos de segundo, com Peter F. subindo ao pódio em terceiro. Na categoria H, quase uma “força livre” em que entram todos os Porsches mais esportivos (ou os equipados com pneus especiais homologados pelo regulamento), Paulo Z. levou seu 911 GT2 ao primeiro lugar, deixando para trás Rogério W. (911 GT3 RS), Eduardo R. F. (911 GT3) e outros sete concorrentes. 36

Encerradas as atividades de pista e antes do pódio, todos os Porsche presentes foram convidados a participar da Parade Lap. Entre os líderes do pelotão estavam três Porsche 911 clássicos, pertencentes a colecionadores e em perfeito estado de funcionamento. Um dos quatro Carrera GT existentes no Brasil também estava presente. Encantou os presentes com a beleza de suas linhas, seu desempenho excepcional e o uivo de seu motor V10, que fazia alguns desavisados acharem que havia um carro de Fórmula 1 andando em Interlagos. Sob um belo pôr do sol, já com o autódromo praticamente vazio, os três 911 clássicos foram reunidos na reta dos boxes para uma foto. Uma bela imagem de despedida antes da pausa para repor as energias e iniciar a temporada de 2012. Clubnews


XXXII Porsche Sport Driving School Velopark (Nova Santa Rita–RS) – 2 e 3 de setembro de 2011

Flying Lap Categoria G

Categoria A 1

8

Fábio A.

911 Carrera 4 1996

2:04.026

1

39 Ney Roberto D.

911 Turbo 2008

1:53.386

36 84 Rogério R.

Cayman S 2011

2

5

Carlos B.

911 Carrera 4 1994

2:05.403

2

53 Mayara B.

911 Turbo 2011

1:54.064

37 107 Ho S. Y.

Cayenne 2011

2.900

3

27 Sérgio G.

911 Targa 1996

2:11.735

3

12 Peter F.

911 Turbo 2008

1:54.209

38 31 Guillermo B.

Boxster 2007

3.133,3333

3.050

4

3

911 Turbo S 2011

1:54.826

39 109 Eduardo D.

Boxster S 2008

3.383,3333

1

87 Mauro K. J.

911 Carrera 4S 2003

2:04.963

5

66 Marcelo G.

911 Turbo 2008

1:55.792

40 64 Luiz Cláudio S.

911 Carrera 4S 2008

3.436,3636

2

19 Vinícius P.

911 Carrera 2002

2:05.101

6

78 Deivis P.

911 Turbo 2007

1:56.115

41 54 Samanta L.

Boxster S 2007

3.580

3

34 Marcelo W.

911 Carrera 1999

2:10.539

7

46 Márcio P.

911 Turbo 2007

1:56.656

42 75 Frederico F.

Boxster S 2010

3.640

8

48 Francisco V.

911 Turbo 2010

1:59.971

43 68 Rogério W.

911 GT3 RS 2010

3.650

93 César P.

911 Turbo 2010

2:00.258

44 18 Eduardo A.

911 Targa 4S 2009

3.880 3.910

Categoria B

Categoria C

Armando D. N.

1

74 Humberto G.

911 Carrera S 2005

1:57.640

9

2

71 Ivo S. F.

911 Black Edition 2011

1:58.070

10 73 Rodrigo S.

911 Turbo 2001

2:01.278

45 61 Cássio D. N.

911 GT2 RS 2011

3

44 Arthur P.

911 Carrera S 2009

1:58.277

11 1

911 Turbo 2009

2:04.740

46 6

911 Targa 2008

3.960

4

100 Ewerton B.

911 Carrera S 2005

1:58.432

12 94 Fernanda P.

911 Turbo 2010

2:06.356

47 56 Claodemiro R.

Boxster S 2008

4.122,2222

5

13 Ricardo L.

911 Carrera 4S 2008

1:59.314

13 29 Bernard P.

911 Turbo 2008

2:23.730

48 85 Antônio M.

Cayenne 2011

4.618,1818

6

64 Luiz Cláudio S.

911 Carrera 4S 2008

2:01.263

49 45 José Luís P.

Cayman S 2011

7.809,0909

7

65 Fábio Henrique S. 911 Carrera 4S 2008

2:01.296

1

82 Paulo Z.

911 GT2 2008

1:50.047

50 94 Fernanda P.

911 Turbo 2010

12.866,6667

8

18 Eduardo A.

911 Targa 4S 2009

2:05.942

2

68 Rogério W.

911 GT3 RS 2010

1:51.529

51 72 Álvaro M.

Boxster 2004

13.733,3333

9

6

911 Targa 4S 2008

2:11.172

3

32 Eduardo R. F.

911 GT3 2007

1:51.623

52 105 Marcelo L.

Boxster 2008

14.650

4

99 Paulo R.

911 Turbo 2008

1:51.883

5

49 Paulo M.

911 Turbo 2010

1:52.246

6

58 Bruno X.

911 Turbo 2001

1:52.536

Vittorio D.

Categoria D 1

108 Danilo B.

Boxster 1997

2:13.507

Categoria E

Roberto M.

Categoria H

Vittorio D.

1

28 Sílvio M.

Cayman 2011

2:01.879

7

60 Alex F. S.

911 Turbo 2009

1:53.219

2

83 Francis R.

Boxster 2011

2:03.261

8

52 Rodolfo P. T.

911 GT2 2008

1:53.701

34

Marcelo W.

911 Carrera 1999

3

30 Sandro R.

Boxster 2011

2:04.960

9

112 Márcio C.

911 GT3 RS 2011

1:56.108

96

Cássio V.

Boxster S 2011

2.700

4

105 Marcelo L.

Boxster 2008

2:06.171

D

77 Marco Antônio P. 911 GT3 2007

1:51.252

115 Felipe M.

Cayman S 2006

3.012,5000

5

31 Guillermo B.

Boxster 2007

2:06.256

91

911 Turbo 2008

3.470

6

62 Arturo B.

Boxster 2007

2:06.462

104 Alberto B.

Boxster S 2011

3.592,8571

7

81 Christian F.

Cayman 2009

2:08.513

83

Francis R.

Boxster 2011

8

15 Sérgio C.

Boxster 2012

2:09.346

1

43 Michel N.

Boxster Spyder 2011

220

35

Osmar S. I.

911 Targa 4S 2007

9

36 Leonardo L. L.

Rodrigo B.

Regularidade

Tempos de volta abaixo do tempo mínimo (2:25.000)

Adrian F.

2.242,8571

5.000 6.822,2222

Boxster 2012

2:12.093

2

100 Everton B.

911 Carrera S 2005

280

23

Cayman S 2010

7.200

10 72 Álvaro M.

Boxster 2004

2:15.515

3

12 Peter F.

911 Turbo 2008

280

106 Flávio O.

Boxster 1997

7.620

11 95 Eduardo F.

Cayman 2010

2:17.275

4

3

911 Turbo S 2011

300

62

Arturo B.

Boxster 2007

7.810

D

Boxster 2012

2:07.308

5

80 Henrique A.

Cayman S 2009

320

16

José Maurício A.

Boxster 2008

6

1

Roberto M.

911 Turbo 2009

320

60

Alex F. S.

911 Turbo 2009

Armando D. N. F. Cayman R 2012

Fábio Henrique S.

101 Emílio M.

Categoria F

Armando D. N.

8.200 10.571,4286

1

43 Michel N.

Boxster Spyder 2011

1:56.280

7

7

360

65

2

2

Cayman R 2012

1:56.915

8

81 Christian F.

Cayman 2009

380

108 Danilo B.

3

80 Henrique A.

Cayman S 2009

1:57.227

9

30 Sandro R.

Boxster 2011

383,3333

4

92 Basilios E.

Cayman S 2010

1:57.726

10 99 Paulo R.

911 Turbo 2008

440

73

Rodrigo S.

911 Turbo 2001

600

5

14 Lucas M. S.

Cayman S 2006

1:58.118

11 53 Mayara B.

911 Turbo 2011

440

69

Rogério M.

Boxster S 2011

3.300

6

0

Cayman S 2010

1:58.203

12 5

Carlos B.

911 Carrera 1994

450

36

Leonardo L. L.

Boxster 2012

7

55 Murilo L.

Boxster S 2007

1:58.989

13 8

Fábio A.

911 Carrera 4 1996

516,6667

97

Sérgio G.

Boxster S 2010

8

7

9

17 Luiz Felipe R.

Gustavo T.

Gabriel S.

911 Carrera 4S 2008

14.120

Boxster 1997

29.120

Não completaram o número mínimo de voltas

5.900 10.000

1:59.032

14 11 Anna Maria M.

Cayman S 2006

533,3333

41

Marcello P.

Boxster S 2006

Cayman R 2012

1:59.547

15 51 Alex L.

Boxster S 2007

580

4

José Eduardo N.

911 Carrera S 2010

10 38 Luiz Antônio P.

Boxster S 2006

2:00.686

16 98 Ivan C.

Cayman S 2009

640

67

César M.

911 Carrera 1999

zero

11 59 Roberto P. F.

Boxster S 2011

2:01.896

17 2

Gustavo T.

Cayman R 2012

740

39

Ney Roberto D.

911 Turbo 2008

zero

12 109 Eduardo D.

Boxster S 2008

2:01.974

18 25 Rodrigo M.

Boxster S 2007

750

90

Luiz Carlos P.

911 GT3 2007

zero

13 97 Sérgio G.

Boxster S 2010

2:02.245

19 0

Cayman S 2010

780

102 Márcio T.

Cayenne S 2011

zero

14 75 Frederico F.

Boxster S 2010

2:02.416

20 110 Rodrigo M.

Cayenne S 2011

800

15 20 Leonardo B.

Boxster Spyder 2011

2:02.573

21 10 Sérgio P. P. M.

Cayman S 2006

880

9

Carlos S.

Boxster S 2005

16 41 Marcello P.

Boxster S 2006

2:03.551

22 114 Carlos B.

911 Carrera GTS 2011 1.016,6667

21

Renato T.

Boxster S 2012

17 51 Alex L.

Boxster S 2007

2:04.111

23 15 Sérgio C.

Boxster 2012

1.180

22

Joca S.

Cayman 2006

18 115 Felipe M.

Cayman S 2006

2:04.340

24 92 Basilios E.

Cayman S 2010

1.240

24

Elias A.

911 Carrera 2006

19 25 Rodrigo M.

Boxster S 2007

2:05.621

25 37 Cláudia A.

Cayman R 2012

1.300

26

Marco Antônio M.

911 Turbo 2009

20 104 Alberto B.

Boxster S 2011

2:07.170

26 38 Luiz Antônio P.

Boxster S 2006

1.350

33

Ramon de A.

911 Carrera 2011

21 69 Rogério M.

Boxster S 2011

2:07.853

27 95 Eduardo F.

Cayman 2010

1.360

42

Michael B.

911 Carrera 4S 2009

22 23 Rodrigo B.

Cayman S 2010

2:09.298

28 13 Ricardo L.

911 Carrera 4S 2008

1.680

47

Marcelo V.

911 Carrera 4S 2009

23 11 Anna M.

Cayman S 2006

2:09.548

29 87 Mauro K. J.

911 Carrera 4S 2003

1.700

50

Diogo L.

911 Turbo 2002

24 103 Décio V.

Boxster S 2011

2:12.389

30 17 Luiz Felipe R.

Cayman R 2012

1.857,1429

57

Ricardo A.

911 Turbo 2008

25 96 Cássio V.

Boxster S 2011

2:14.632

31 19 Vinicius P.

911 Carrera 2002

1.871,4286

76

José F.

Cayman S 2008

26 84 Rogério R.

Cayman S 2011

2:14.859

32 20 Leonardo B.

Boxster Spyder 2011

1.940

88

Flávio A.

Boxster 2011

27 10 Sérgio P. P. M.

Cayman S 2006

2:17.366

33 93 César P.

911 Turbo 2010

2.350

89

Jaime F.

911 Turbo 2008

28 37 Cláudia A.

Cayman R 2012

2:20.141

34 79 Marcelo T. M.

Boxster 2012

2.350

111 Fernando M.

Boxster S 2011

29 45 José Luís P.

Cayman S 2011

2:28.369

35 59 Roberto P. F.

Boxster S 2011

2.450

113 Marcelo C.

911 GT3 RS 2011

Armando D. N. F. Cayman R 2012

Gabriel S.

Participaram somente dos treinos

12.500 1.285.900




Porsche Club

Porsche Club Cup 2011

Noite de gala Porsche Club Cup comemora dez anos de existência com a premiação aos dez primeiros colocados de 2011 e consagra Michel N., seu novo campeão. Texto: Nelson Velho Fotos: Pedro Bicudo

O

cenário não poderia ser mais propício para uma bela confraternização de final de ano. Um casarão antigo, amplo, com enorme área verde e um lago central. Incrustrado entre prédios residenciais de alto padrão construídos principalmente nas décadas de 1950 e 1970, o imóvel e a vegetação que circundam o terreno sobreviveram intactos à verticalização do bairro paulistano de Higienópolis e teve outros usos antes de se tornar o que é hoje: a sede paulistana do Iate Clube de Santos. Foi nesse cenário que o Porsche Club do Brasil organizou o coquetel de confraternização e premiação da temporada de 2011. Um evento, diga-se, embalado pelo sucesso do XIV Porsche Racing Festival, realizado apenas dois dias antes. A celebração

anual somou-se à comemoração pelos dez anos de existência da Porsche Club Cup, que premia o piloto mais bem-sucedido nas provas de habilidade que integram a programação dos encontros. O charme histórico do local proporcionou um cenário perfeito para a festa e para o moderno Porsche 911 Carrera S colocado na porta do salão principal. O ano de 2011 consagrou um novo campeão da Porsche Club Cup: Michel N., que antes do Porsche Racing Festival havia obtido dois segundos e dois terceiros lugares, mas não havia vencido nenhuma prova de Regularidade ou Flying Lap. Em Interlagos, ele ganhou as duas com seu Boxster Spyder e, merecidamente, conquistou o título e o direito à posse transitória da Porsche Club Cup. O troféu possui os nomes dos campeões de todos os anos gravado em sua superfície.


Acima: Marcel Visconde, presidente da Stuttgart Sportcar, e Regis Schuch, presidente do Porsche Club do Brasil (à direita), com os dez primeiros colocados da Porsche Club Cup 2011. Abaixo, o campeão Michel com o troféu de posse transitória.

Michel recebeu a taça das mãos de Paulo R., o campeão de 2010. “Foi emocionante, e mais ainda porque antes do evento final eu não havia vencido nenhuma prova”, comemorou. Michel, Armando D. N. e Henrique A., os três primeiros colocados na pontuação final, receberam como prêmio um curso de pilotagem com os Porsche 911 GT3 Cup, a ser ministrado durante a temporada de 2012. Regis Schuch, presidente do Porsche Club do Brasil, tinha bons motivos para ficar contente com a temporada de 2011. “Tivemos bom número de participantes em todos os eventos e a volta dos concursos de regularidade em estrada foi bem recebida”, comemorava. “Vamos fazer eventos ainda melhores”, finalizou Marcel Visconde, lembrando que em 2012 o Porsche Club do Brasil completará 15 anos de existência.


Classificação final da Porsche Club Cup 1

Michel N.

Boxster Spyder

142

2

Armando D. N.

911 Turbo S

129

3

Henrique A.

Cayman S

128

4

Roberto M.

911 Turbo

110

5

Fábio A.

911 Carrera 4

107

6

Peter F.

911 Turbo

104

7

Ewerton B.

911 Carrera S

96

8

Paulo R.

911 Turbo

94

9

Anna Maria M.

Cayman S

93

911 Turbo

92

10 Mayara B.

No alto: o novo Porsche 911 Carrera S foi estrategicamente colocado na entrada do salão de festas do Iate Clube de Santos. Patrocinadores e apoiadores do Porsche Club também receberam troféus comemorativos.


No alto: os troféus oferecidos aos dez primeiros colocados da Porsche Club Cup e Marcel Visconde (com o campeão Michel) saudando os participantes. Pela primeira vez, duas mulheres, Mayara e Anna, terminaram nos dez primeiros lugares na pontuação.


Mundo Porsche

Porsche Latin America

Casa para quem precisa Parceria entre a Porsche e a organização “Um Teto Para Meu País” construirá 356 casas na América Latina até 2013. Fotos: Porsche Latin America

A

Porsche Latin America Inc. anunciou em novembro de 2011 que formará uma parceria com a organização sem fins lucrativos “Um Teto Para Meu País” (UTPMP) para construir 356 casas na América Latina até 2013. A iniciativa fará parte de um novo programa de sustentabilidade. Operada por alunos universitários e jovens profissionais, a Um Teto Para Meu País se dedica à construção de moradias de emergência, trabalhando junto com famílias que se encontram em situação de pobreza extrema em 19 países na América Latina. O processo de inclusão social apoiado pela UTPMP permitirá a estas famílias desenvolver comunidades sustentáveis. A organização começou sua expansão internacional em 2001 e tem recebido reforços desde 2005, através do apoio do Fundo Multilateral de Investimentos (Fumin) do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Atualmente, a Um Teto Para Meu País trabalha em 19 países na América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. A sede do UTPMP no Chile coordena as iniciativas das agências locais, que compartilham objetivos e métodos básicos, enquanto adapta o projeto aos desafios particulares da pobreza em cada país. Matthias Brück, presidente e diretor administrativo da Porsche Latin America, comenta a parceria com a organização: “A Porsche conta com um legado poderoso, conduzido por 44

“Um Teto para meu País” e Porsche Latin America: parceria para construir 356 casas em comunidades carentes.

pessoas e desempenho”, afirma. “Estabelecemos este programa como uma plataforma para criarmos conscientização e lançarmos parcerias que exercerão um impacto positivo e duradouro nas comunidades em que operamos, dando enfoque particularmente àqueles países que mais precisam.” Matthias Brück menciona ainda o significado da meta de construir 356 casas até 2013: “É um número simbólico, uma vez que é o mesmo do primeiro veículo de produção da Porsche, o Porsche 356/1 de 1948. É uma homenagem adequada ao nosso passado, bem como a esta primeira iniciativa internacional da Porsche”. Clubnews


Fundada em 2000, a Porsche Latin America é uma sede regional, de propriedade integral da Dr. Ing. h.c. F. Porsche. Dá apoio a uma rede de 16 importadores e 42 concessionárias em 26 países da América Latina e Caribe, nas áreas de Vendas, PósVendas, Marketing, Relações Públicas e Treinamento. Sua sede fica em Miami, nos Estados Unidos. Ignacio Gonzalez, presidente da Um Teto Para Meu País, vê muitos pontos em comum entre a organização beneficente e a fabricante de automóveis: “A filosofia da Porsche tem como raiz a Clubnews

inovação, e é essa também nossa filosofia. Estamos constantemente buscando melhores maneiras de erradicar a pobreza”, compara. “Temos sorte de contar com um parceiro como a Porsche para nos ajudar a melhorar a qualidade de vida de centenas de famílias.” A parceria entre a Porsche e a Um Teto Para Meu País terá início em 2012, com planos de construir cerca de cem casas já no primeiro ano. Os países contemplados serão Bolívia, Honduras, Nicarágua, Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia, Guatemala, México, Panamá, Haiti e República Dominicana. 45


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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil

Autódromo Internacional de Curitiba (Pinhais-PR) Extensão: 3,695 km

Texto: Andrei Spinassé Fotos: Jorge Sá e Luca Bassani

Na reta final Vitórias de Lunardi e Constantino na Cup e de Sylvio na Challenge dão contornos mais nítidos às disputas pelos títulos da temporada.

E

mocionantes e imprevisíveis, as provas válidas pela sétima etapa do Porsche GT3 Cup Challenge Brasil realizadas no Paraná tiveram efeitos inversos na luta pelo título das duas categorias. Na Cup, a disputa pelo título entre Constantino Júnior e Clemente Lunardi ficou ainda mais indefinida. Na Challenge, surgiu pela primeira vez um franco favorito para ser campeão: o vencedor da prova, Sylvio de Barros. Os treinos da Cup prenunciavam o equilíbrio que seria visto nas corridas. Ricardo Baptista cravou a pole position, 1 décimo de segundo mais rápido que Lunardi. A 2 décimos deste estava Constantino, com Maurizio Billi, Marcel Visconde e Roberto Posses completando os seis primeiros colocados. Na primeira corrida do dia (prova 13 da temporada), Lunardi assumiu a liderança logo na largada e abriu 3 segundos de distância sobre Baptista. Mas este conseguiu descontar a distância. Constantino caiu para quinto na largada, subiu para terceiro e se aproximou dos dois líderes. Com os três primeiros colocados da prova andando juntos e em ritmo forte, a corrida ganhou emoção. E mais ainda quando, atrás deles, outro trio, formado por Marcel Visconde, Marcelo Franco e Maurizio Billi, passou a lutar pelo quarto lugar. Terminaram nesta ordem – e quem observou as colocações intermediárias notou a bela corrida de recuperação de Daniel Paludo. O gaúcho largou em último por não ter marcado tempo no treino classificatório e fez uma corrida de recuperação que o levou ao sétimo lugar na bandeirada final. Na prova 14, com grid de largada formado pelo resultado da prova anterior mas com inversão dos oito primeiros colocados, Charles Reed e Daniel Paludo dividiram a primeira fila. Paludo liderou a primeira volta, mas na segunda foi ultrapassado por Constantino. Na terceira, Baptista tentou ultrapassar Paludo e ambos colidiram, ficando fora da corrida. Isso deu o segundo lugar a Lunardi, com Franco e Marcel protagonizando uma disputa empolgante pelo terceiro lugar até o final da prova. O quinto colocado, Zeca Feffer, fez uma corrida agressiva, recuperando-se do 11º lugar no grid de largada e conseguindo a colocação depois de uma boa briga com Maurizio Billi, sexto colocado.

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Clubnews


USA E RECOMENDA

Nos treinos, Baptista (à esquerda, na frente do pelotão) fez a pole. Nas corridas, Lunardi (7) e Constantino (00) dividiram as vitórias em Curitiba e passaram a ser os maiores favoritos ao título da Cup.

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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil

Na Challenge, as emoções começaram nas tomadas de tempo. Na luta pela pole position, Sylvio de Barros levou a melhor sobre Rodolfo Ometto Rolim por apenas quatro milésimos de segundo. Na segunda fila, alinharam Carlos Ambrósio (a 19 milésimos do pole) e Guilherme Ribas (a 78 milésimos). Mais ainda: os dez pilotos classificados para o “Top Qualifying” ficaram dentro de uma margem de apenas 6 décimos de segundo. Com tempos tão próximos, nada mais natural do que aguardar por uma corrida repleta de emoções e incidentes. E foi exatamente o que aconteceu. Sylvio aproveitou a vantagem da pole, saiu na frente e abriu uma distância segura sobre seus perseguidores. Com isso, passou incólume pelos incidentes que marcaram o começo da prova. Na primeira volta, Ricardo Cosac saiu da pista e bateu no guard-rail após receber uma batida de Marcello Sarcinella. Na segunda, Fernando Barci e Gilberto Farah colidiram e abandonaram. Outras pequenas colisões fizeram Ambrósio e Rodolfo terem os parachoques traseiros de seus carros danificados. O de Ambrósio se soltou por inteiro, mas o de Rodolfo ficou dependurado. Em nome da segurança, a direção de prova mostrou-lhe a bandeira preta com círculo laranja, que obriga o piloto a parar no box para corrigir o problema.

Posses (52), que completou cem corridas na categoria, protagonizou o duelo decisivo com Rosset na segunda prova. Valle (99) foi o quarto na prova 7, mas abandonou na seguinte. Charles (36) treinou bem e vem subindo de produção nas últimas provas. Pilotos como Henry (1

No alto, a largada da prova 13 da Cup, com Lunardi (7) tomando a ponta de Baptista (27) antes da primeira curva. Franco (70), Marcel (55) e Billi (34) subiram ao pódio nas duas provas. Feffer (18) conseguiu seu melhor resultado: quinto lugar na prova 14.

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Clubnews


PORSCHE CUP

Prova 13

P

No Piloto

1

7

20

27:23.454

2

27 Ricardo Baptista

20

a 1.808

3

00 Constantino Júnior

20

a 2.386

4

55 Marcel Visconde

20

5

70 Marcelo Franco

20

6

34 Maurizio Billi

7

89 Daniel Paludo

8

36 Charles Reed

20

a 45.268

9

10 Adalberto Baptista

20

10 8

Clemente Lunardi

Guilherme Figueirôa

Voltas

Tempo Grid

PORSCHE CUP

Tempo (Q1)

P

No

Piloto

1:20.996 (1:21.941)

1

00

1:20.860 (1:21.297)

2

7

1:21.126 (1:21.615)

3

a 23.837

1:21.690 (1:22.068)

a 23.958

20

a 24.413

20

Prova 14 Voltas

Tempo

Grid*

Constantino Júnior

20

27:34.804

Clemente Lunardi

20

a 4.463

70

Marcelo Franco

20

a 9.021

4

55

Marcel Visconde

20

a 9.668

1:21.884 (1:22.009)

5

18

Zeca Feffer

20

a 10.018

11°

1:21.637 (1:21.589)

6

34

Maurizio Billi

20

a 12.419

a 45.062 17°

sem tempo

7

52

Roberto Posses

20

a 30.565

14°

1:22.081 (1:21.773)

8

36

Charles Reed

20

a 32.279

a 47.814 12°

1:22.516

9

97

Marcos Barros

20

a 38.962

13°

20

a 52.433

1:22.077 (1:21.896)

10 10

Adalberto Baptista

20

a 45.526

11 18 Zeca Feffer

20

a 59.550 10°

sem tempo (1:22.069)

11 11

Omilton Visconde Jr.

20

a 1:02.266

15°

12 63 Sérgio Ribas

20

a 1:07.487 11°

1:22.258

12 16

Esio Vichiese

20

a 1:02.495

17º

13 97 Marcos Barros

20

a 1:08.044 13°

1:22.558

13 63

Sérgio Ribas

20

a 1:05.166

12°

14 52 Roberto Posses

20

a 1:11.693

1:21.690 (1:21.764)

14 15

Henry Visconde

20

a 1:17.020

16°

15 11 Omilton Visconde Jr.

20

a 1:54.911 14°

1:23.011

15 8

Guilherme Figueirôa

5

abandono

10°

16 15 Henry Visconde

16

abandono 16°

1:24.801

16 89

Daniel Paludo

2

abandono

17 16 Esio Vichiese

11

abandono

1:23.357

17 27

Ricardo Baptista

2

excluído

15º

Prova 13 Melhor volta: Constantino Júnior, 1:21.014, média de 164,194 km/h — Média horária do pole position: 164,507 km/h Média horária do vencedor: 161,879 km/h — Recorde da pista: Constantino Júnior, 1:20.843, média de 164,541 km/h (treino oficial 2) OBS: Carros 55 e 52 fizeram o mesmo tempo no Top Qualifying. Carro 55 ficou com a melhor posição por ter feito o tempo antes. Carros 11, 18 e 52 punidos com 20 segundos por queima de largada. Prova 14 Melhor volta: Zeca Feffer, 1:21.629, média de 162,957 km/h — Média horária do vencedor: 160,768 km/h OBS: números 8 e 63 punidos com 20 segundos por atitude anti-desportiva; número 27 excluído por atitude anti-desportiva.

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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil

Enquanto tudo isso acontecia, o paranaense Guilherme Ribas progredia do sexto lugar, posição em que completou a primeira volta, para o segundo na 11ª passagem. Ribas passou a aproximar-se cada vez mais de Sylvio, deixando no ar a expectativa de uma batalha pela vitória nas voltas finais. A diferença entre os dois chegou a ser de menos de dois segundos e Sylvio entrou na última volta com uma vantagem pequena, mas que dificilmente poderia ser descontada em condições normais. Na saída do “S de alta”, a apenas duas curvas da bandeirada, quebrou-se a ponta de eixo dianteiro esquerdo do carro de Ribas e ele bateu na barreira de pneus, sem sofrer ferimentos. Com o abandono de Ribas, Ambrósio recebeu a bandeirada em segundo lugar. Sérgio Maggi, 14° no grid, fez uma corrida brilhante e terminou em terceiro, seu melhor resultado na Porsche Challenge. Daniel Schneider, em quarto, também comemorou muito o resultado - na prova anterior, no Rio de Janeiro, ele havia abandonado na primeira volta após um acidente. Omar Camargo Neto finalizou sua segunda corrida na Challenge em quinto lugar, com Alan Turres completando os seis primeiros com direito a subir ao pódio.

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Go, Speed Racer! Sylvio de Barros (05) largou da pole, venceu de ponta a ponta, fez a melhor volta e virou favorito ao título. Ambrósio (018) terminou em segundo e também passou a ter chances de ser campeão. Maggi (069), Schneider (077), Omar (045) e Turres (099) fizeram ótimas corridas de recuperação e completaram o pódio.

Clubnews Clubnews44


PORSCHE CHALLENGE Piloto

Prova 9

P

No

Voltas

1

005 Sylvio de Barros

19

27:01.247

1:22.420 (1:22.702)

2

018 Carlos Ambrósio

19

a 11.438

1:22.439 (1:22.772)

3

069 Sérgio Maggi

19

a 12.015 14°

1:23.994

4

077 Daniel Schneider

19

a 17.745 11°

5

045 Omar Camargo Neto

19

a 18.396

6

099 Alan Turres

19

a 30.573 18°

1:24.910

7

009 Edu Guedes

19

a 31.659 10°

1:23.020 (1:22.987)

8

016 Ludovico Pezzangora

19

a 44.627 16°

9

011 Johnny Freire

19

a 44.781

10 057 Jorge Borelli

Tempo Grid

Tempo

1:23.487 1:22.675 (1:23.229)

1:24.185 1:22.764 (1:23.086)

19

a 59.256

1:22.947 (1:23.104)

11 008 Rodolfo Ometto Rolim 19

a 1:03.352

1:22.424 (1:22.726)

abandono

12 025 Guilherme Ribas

1:22.498 (1:22.773)

18

excluído 12°

1:23.718

13 033 Flávio Rietmann

18

a 1 volta 13°

14 046 Fernando Barci

4

D

012 Marcello Sarcinella

18

abandono

1:23.799 1:22.582 (1:22.774)

15 007 Tommy Soubihe

2

abandono 15°

16 081 Gilberto Farah

1

abandono

1:22.530 (1:23.191)

1:24.064

17 015 Ricardo Cosac

0

abandono 17°

1:24.527

Melhor volta: Sylvio de Barros, 1:23.547, média de 159,216 km/h Média horária do pole position: 161,393 km/h Média horária do vencedor: 155,891 km/h OBS: carros 009, 015 e 046 punidos em 20 segundos por queima de largada; carro 012 desclassificado por atitude antidesportiva contra carro 015. Todos com Porsche 911 GT3 Cup “997” 3.6 equipados com pneus Yokohama. Visite www.porschegt3cup.com.br

Clubnews Clubnews 44

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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil

Autódromo José Carlos Pace Interlagos, São Paulo – SP Extensão: 4,309 km

Texto: Luiz Alberto Pandini e Andrei Spinassé Fotos: Luca Bassani

Decisões em ritmo de Fórmula 1 Sylvio de Barros campeão da Challenge e Constantino Júnior a apenas dois pontos do título da Cup. As preliminares do GP do Brasil de F1 praticamente definiram o panorama da temporada de 2011.

F

oram mais que simples corridas. As provas do Porsche GT3 Cup Challenge Brasil preliminares do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 foram revestidas de um significado extra. Uma definiu o título da categoria Challenge em favor de Sylvio de Barros e seu “Mach 5”. A outra deixou Constantino Júnior a um passo de ser campeão pela primeira vez na Cup, depois de ser duas vezes vice-campeão e acumular os recordes de vitórias, pole positions e voltas mais rápidas da categoria. A programação da preliminar do GP do Brasil teve mudanças em relação aos anos anteriores. O treino classificatório deixou de contar pontos para o campeonato (prática adotada desde 2007) e foi disputado em bateria única, sem superpole. No caso da Cup, também não houve inversão do grid, diferentemente do que aconteceu em 2010. A lista de inscritos da Cup tinha duas novidades: André Posses, bicampeão da categoria Light (antecessora da Challenge), e Guilherme Spinelli, atualmente o principal piloto brasileiro de rali, com quatro vitórias no Rali dos Sertões. Tanto um quanto outro teriam pouco tempo para se adaptar aos Porsche 911 GT3 Cup “997”: André conquistou seus títulos com carros da geração “996”, enquanto Spinelli, apesar de ter experiência com carros velozes como Ford GT e protótipos, pilotaria o “997” pela primeira vez. André teria ainda outro atrativo: o de correr na mesma prova que seu pai, Roberto Posses, campeão de 2005. Nos treinos, Constantino Júnior e Ricardo Baptista, dois dos pilotos que poderiam chegar ao título da temporada, conquistaram o direito de lar54

Clubnews


USA E RECOMENDA

Arquibancadas cheias na preliminar do GP do Brasil de F贸rmula 1. Constantino (00) e Lunardi (7) disputaram a vit贸ria e terminaram nesta ordem, com Baptista (27) em terceiro. Clubnews

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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil

gar na primeira fila. O terceiro candidato (segundo, na tabela de pontuação), Clemente Lunardi, fez o quinto tempo, atrás de Roberto Posses e Tom Valle. Para ser campeão antecipado, Constantino precisaria vencer a corrida com Lunardi terminando em terceiro lugar ou abaixo disso. Baptista tinha possibilidades matemáticas, mas dependeria muito da combinação de resultados (sua e dos adversários) para se manter na disputa. Na largada, Constantino manteve a ponta, mas Lunardi surpreendeu a todos com uma excelente largada que o levou ao segundo lugar. Os dois andaram juntos nas primeiras voltas, mas depois o líder abriu uma pequena distância. Mais atrás, corriam Baptista, Posses e Valle. Em seguida, vinha o melhor duelo da prova: Maurizio Billi, que fez uma largada relâmpago pulando do 10º para o 6º lugar, e Marcel Visconde.

A disputa entre Constantino, Lunardi e Baptista eletrizou as 70.000 pessoas presentes a Interlagos. Posses (52) e Valle (99) também se destacaram: terminaram em quarto e quinto, respectivamente.

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Clubnews


À altura da Fórmula 1 Desde sua primeira temporada (2005), o Porsche GT3 Cup Challenge realiza provas preliminares do GP do Brasil de Fórmula 1. Mais do que correr, promove eventos de pista como o Porsche Experience e o Charity Drive, este destinado a levantar fundos para instituições de caridade. Tudo isso cria uma grande movimentação no Paddock Porsche, montado na Curva da Junção desde 2008, com uma completa infraestrutura de lounge, restaurante, sanitários, estacionamento e arquibancada para cerca de 800 pessoas. Os convidados podem acompanhar as corridas ao vivo e também nos monitores de TV posicionados estrategicamente. O camarote da Porsche no GP do Brasil recebeu total aprovação da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) da prefeitura paulistana, que fez vistorias diárias no local. Com isso, os alimentos excedentes (não utilizados durante o evento) foram recebidos pela Associação Brasileira de Redistribuição de Excedentes (Abre) e entregues a comunidades carentes, com elevado padrão de qualidade para reaproveitamento. “O dinheiro investido é usado para servir os convidados. O que não é usado chega posteriormente às comunidades, que recebem comida e materiais”, diz Lorena Selvaggio, responsável pela gastronomia do camarote. Entre os alimentos doados estavam minissanduíches emClubnews

brulhados, minibolos e saladas de frutas.

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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil

Na oitava volta, Baptista estava muito próximo de Lunardi, deixando no ar a expectativa de uma grande disputa pelo segundo lugar. Foi quando aconteceu um forte acidente entre Esio Vichiese e Guilherme Figueirôa, que provocou a entrada do safety car na pista. Vichiese rodou na saída da curva do Laranja e foi atingido por Figueirôa no para-lama traseiro esquerdo. A pancada aconteceu a cerca de 160 km/h e a pista ficou obstruída pelo carro de Vichiese e pelos destroços dos dois carros acidentados. Atendido pela equipe do dr. Dino Altmann, responsável pelo serviço médico da Fórmula 1 e que presta o mesmo serviço à Porsche GT3 Cup durante todo o ano, Vichiese foi removido para o Hospital São Luiz. Os exames não constataram ferimentos graves, mas por medida de segurança optou-se por manter o piloto em observação por dois dias. A prova foi encerrada sob bandeira amarela após serem completadas 12 voltas, das 16 previstas inicialmente.

Brigas emocionantes aconteceram por praticamente todas as colocações. Billi (34), Marcel (55) e Charles (36) protagonizaram uma delas, pelo sexto lugar. Vichiese (16) lutou muito até sofrer o acidente com Figueirôa.

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PORSCHE CUP Piloto

Prova 15

P

No

1

00 Constantino Júnior

12

22:39.817

1:39.145

2

7

12

a 0.748

1:39.971

3

27 Ricardo Baptista

12

a 1.884

1:39.527

4

52 Roberto Posses

12

a 3.149

1:39.813

5

99 Tom Valle

12

a 4.056

1:39.886

6

34 Maurizio Billi

12

a 4.799 10°

1:40.969

7

55 Marcel Visconde

12

a 5.287

1:40.311

8

36 Charles Reed

12

a 5.912

1:40.779

9

63 Sérgio Ribas

12

a 6.783 14°

1:41.388

10 89 Daniel Paludo

12

a 8.258 13°

1:41.377

11 10 Adalberto Baptista

12

a 9.256 11°

1:40.979

12 97 Marcos Barros

12

a 9.993 17°

1:41.776

13 50 Guilherme Spinelli

12

a 10.758 15°

1:41.504

14 11 Omilton Visconde Jr.

12

a 11.543 18°

1:41.862

15 2

12

a 12.674 12°

1:41.213

16 18 Zeca Feffer

12

a 13.324 16°

1:41.520

17 15 Henry Visconde

12

a 14.163 20°

1:43.668

Clemente Lunardi

André Posses

Voltas

Tempo Grid

Tempo

18 16 Esio Vichiese

9

acidente

19º

1:41.863

19 8

9

acidente

1:40.259

1

acidente

1:40.622

Guilherme Figueirôa

20 70 Marcelo Franco

Melhor volta: Clemente Lunardi, 1:39.626, média de 155,706 km/h Média horária do pole position: 156,461 km/h Média horária do vencedor: 136,813 km/h OBS: prova encerrada com bandeira amarela e safety car. Todos com Porsche 911 GT3 Cup 3.8 equipados com pneus Yokohama.

Estrutura para o público e também para os mecânicos. Durante o GP do Brasil, o staff técnico do Porsche GT3 Cup Challenge Brasil aproveitou como nunca as facilidades oferecidas pelos caminhões de apoio da Volkswagen para fazer os trabalhos de reparo e manutenção dos carros. Os caminhões (três no total) têm equipamento completo, possibilitam fazer nas pistas praticamente todos os trabalhos da oficina-sede e são fundamentais para garantir a presença de todos os carros no grid. Neles, também ficam guardados equipamentos sobressalentes e peças.

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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil

Na categoria Challenge, o clima também era de decisão. Sylvio de Barros tinha boas possibilidades de ser campeão por antecipação. E conquistou a pole position após um duelo com Fernando Barci, que também podia chegar ao título. Um bom começo para quem precisava apenas de um terceiro lugar, e isso se os adversários vencessem a corrida. O terceiro postulante, Carlos Ambrósio, ficou com o 12° tempo. Em terceiro, alinhava Eduardo Azevedo, que não escondia seu desejo: “Já está na hora de eu ganhar uma corrida...”. Desejo ou premonição, o fato é que Azevedo fez uma corrida perfeita e conquistou sua primeira vitória na temporada 2011. Fez a sua parte com uma boa largada (de terceiro no grid para segundo na primeira volta) e tirou proveito do incidente entre Barci e Sylvio. Ambos disputavam a liderança quando Barci, que estava na frente, rodou. Sylvio teve que sair da pista para evitar uma colisão e caiu para quarto, atrás de Azevedo, Rodolfo Ometto Rolim e Gilberto Farah. Os dois últimos protagonizaram um dos melhores duelos da corrida, disputando com garra o quarto lugar - que virou segundo com o abandono de Barci e o atraso de Sylvio. A emoção final da corrida foi acompanhar a briga pelo terceiro lugar, entre Farah e Sylvio. Já com o título assegurado, Sylvio atacou nas voltas finais e recebeu a bandeirada a menos de 0s2 do adversário. Sem ser ameaçado, Azevedo recebeu a bandeirada de sua segunda vitória na Porsche Challenge - a primeira aconteceu em Buenos Aires, em 2010. “Foi muito emocionante ganhar pela primeira vez no ano, e mais ainda por ser na preliminar da F1”, afirmava Azevedo após a corrida. “Depois de assumir a liderança, procurei ficar concentrado. Eu pensava: ‘Isto é um treino, mantenha o ritmo.’” Para Sylvio, a bandeirada de chegada proporcionou a alegria pelo título e também um enorme alívio: “Parecia que a corrida não ia terminar nunca”, dizia o campeão antecipado após a corrida. Ao sair do box para alinhar no grid, Sylvio teve dificuldades para sair, devido a um pequeno problema na embreagem. “Isso me desconcentrou e larguei mal”, admitiu o piloto do “Mach 5”, ainda comemorando seu primeiro título no automobilismo.

Azevedo (88) compensou a falta de sorte de outras corridas e venceu a preliminar da F1 de forma brilhante. A disputa pelo segundo lugar entre Rodolfo (8) e Farah (81) foi uma atração à parte. Sylvio (5) largou na pole, perdeu a liderança para Barci (46) na largada, saiu da pista para evitar um acidente... e no final comemorou o título da Challenge com uma prova de antecipação.

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Clubnews Clubnews44


PORSCHE CHALLENGE P

No

Piloto

1

88 Eduardo Azevedo

2

8

3

81 Gilberto Farah

4

5

5

Prova 10

Voltas

Tempo Grid

Tempo

16

27:42.343

1:42.073

Rodolfo Ometto Rolim 16

a 2.668

1:42.479

16

a 3.598

1:42.421

16

a 3.815

1:41.371

69 Sérgio Maggi

16

a 10.016

1:42.227

6

27 Amilcar Collares

16

a 12.832

1:42.529

7

11 Johnny Freire

16

a 17.168

1:42.521

8

25 Guilherme Ribas

16

a 19.488 16°

1:43.176

9

4

16

a 30.143 13°

1:42.625

10 21 Armando Marracini

16

a 32.790 17°

1:43.379

11 15 Ricardo Cosac

16

a 33.291 11°

1:42.553

12 7

16

a 34.166 14°

1:42.717

13 45 Omar Camargo Neto

16

a 34.710 23°

1:44.280

14 17 Marcelo Stallone

16

a 39.713 22°

1:44.028

15 57 Jorge Borelli

16

a 41.383 19°

1:43.691

16 16 Ludovico Pezzangora

16

a 59.051 24°

1:44.498

17 12 Marcello Sarcinella

16

a 59.932 20°

1:43.735

18 55 Xarlis Mud

15

a 1 volta 25°

1:46.046

19 99 Alan Turres

15

a 1 volta

1:42.483

20 33 Flávio Rietmann

15

abandono 21°

1:43.836

21 46 Fernando Barci

7

abandono

1:41.586

22 9

4

abandono 15°

1:42.910

23 18 Carlos Ambrósio

4

abandono 12°

1:42.605

24 10 Carlos Silveira

4

abandono 18°

1:43.550

25 19 Ricardo Ricca

0

abandono 10°

1:42.537

26 77 Daniel Schneider

não largou 26°

sem tempo

Sylvio de Barros

Gui Affonso

Tommy Soubihe

Edu Guedes

Melhor volta: Sylvio de Barros, 1:42.100, média de 151,933 km/h Média horária do pole position: 153,026 km/h Média horária do vencedor: 149,241 km/h OBS: carro 18 excluído por atitude antidesportiva. Todos com Porsche 911 GT3 Cup “997” 3.6 equipados com pneus Yokohama. Visite www.porschegt3cup.com.br

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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil

Autódromo José Carlos Pace Interlagos, São Paulo – SP Extensão: 4,309 km

Texto: Luiz Alberto Pandini e Andrei Spinassé Fotos: Jorge Sá e Luca Bassani

Encerramento histórico Reunião de 72 Porsches de corrida, chuva e indefinição nas definições de títulos e vice-títulos. Teve de tudo na prova final da temporada 2011.

Momento histórico: 72 Porsches de corrida, pilotos e staff do Porsche GT3 Cup Challenge Brasil reunidos na reta dos boxes de Interlagos.

A

última etapa de 2011 do Porsche GT3 Cup Challenge Brasil teve muito mais do que disputas na pista. Um dia antes das corridas, em 9 de dezembro, uma sexta-feira chuvosa em São Paulo, foram reunidos 72 Porsches de competição na reta dos boxes do autódromo de Interlagos. A reunião rendeu belíssimas fotos e uma reportagem para o programa “AutoEsporte”, da Rede Globo. Depois do alinhamento, todos os carros deram uma volta pelo tradicional circuito paulistano. Não houve como não se encantar com esse acontecimento histórico, que começou a ser montado na quinta-feira. Desses carros, o mais raro era um Porsche 934/5, que disputou o campeonato IMSA (International Motor Sport Association), nos Estados Unidos, nas temporadas de 1977 e 1978. Também foram levados à pista três modelos vencedores de corridas de longa duração realizadas no Brasil, como as Mil Milhas e os 500 Km de Interlagos: um 911 GT3 RSR “997”, um 911 GT3 RS “996” e um 911 GT2 “993”. E, claro, não poderiam faltar os modelos 911 GT3 Cup, sendo 46 “997” (20 da categoria Cup e 26 da categoria Challenge), utilizados atualmente no campeonato, e 22 da geração “996” que competiram entre 2005 (primeiro ano do Porsche GT3 Cup Challenge Brasil) e 2010. As emoções continuaram no dia seguinte, quando seriam definidos o título da Cup e o vice-campeonato da Challenge, cujo campeão havia sido conhecido duas semanas antes, na preliminar do GP do Brasil de Fórmula 1, também em Interlagos. Constantino Júnior e Clemente Lunardi eram os pilotos que podiam levar a taça mais cobiçada da divisão mais potente, e sete competidores lutavam pela segunda posição do outro campeonato. Se quisesse somente depender de si, Constantino precisaria apenas marcar dois pontos em uma das duas corridas da Cup para ser campeão. Em compensação, Clemente necessitava de duas vitórias e de infelicidades do adversário para levar o título.

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USA E RECOMENDA

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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil

Por causa da chuva de sexta-feira, os treinos classificatórios das duas categorias foram adiados para sábado, mesmo dia das três provas. A pole position da Cup foi obtida por Ricardo Baptista. Os rivais pela taça largariam um pouco mais atrás: Clemente em quinto e Constantino em sexto. E foi na primeira corrida do sábado que Constantino tornou-se campeão da Cup. Ele já era o “rei das estatísticas” da categoria: dois vice-campeonatos e os recordes de vitórias, pole positions e melhores voltas. Faltava-lhe apenas o título. Um quarto lugar definiu o campeonato por antecipação. A chuva levou a direção de prova a adotar a largada com safety car e em fila indiana nas duas provas, por medida de segurança. Com isso, as posições de partida foram mantidas nas primeiras voltas. Quando a bandeira verde foi mostrada, Marcelo Franco assumiu o terceiro lugar, atrás do líder Ricardo Baptista e de Roberto Posses. Atrás deles, aconteciam muitas disputas, principalmente entre Tom Valle e Constantino pelo quinto lugar e, depois, entre Clemente e Constantino pelo quarto. Constantino assumiu a posição e passou a se aproximar de Franco, recebendo a bandeirada apenas um décimo de segundo atrás dele. O resultado da prova, entretanto, já lhe assegurava o título.

“Fab four”, lado A: na pista, o 934/5 (número 16) seguido pelo 911 GT3 RSR “997”, pelo 911 GT2 “993” e pelo 911 GT3 RS “996”. “Fab four”, lado B: Constantino (00), Lunardi (7), Baptista (27) e Marcel (55), os quatro primeiros colocados da Porsche Cup na temporada de 2011. 64

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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil

Como sempre, o grid da segunda prova do dia foi formado de acordo com o resultado da primeira, mas com a inversão dos oito primeiros colocados. A primeira fila, então, teve a presença de Marcel Visconde e Maurizio Billi. Quando a bandeira verde foi mostrada, uma confusão entre os primeiros colocados fez Constantino bater em Lunardi, o que danificou o radiador do já campeão e obrigou-o a abandonar a prova. Marcel manteve a liderança até rodar na curva do Laranja. Billi assumiu a ponta, mas uma escorregada na Descida do Lago o fez cair para quarto, atrás de Valle, Lunardi e Baptista. A partir daí, a grande briga da corrida passou a ser pelo quinto lugar, entre Sérgio Ribas e Daniel Paludo, que conseguiu a ultrapassagem a duas voltas da bandeirada. Os pilotos destacaram as dificuldades criadas pela pista molhada. “Tive a vantagem de ter largado na pole, sem spray, e consegui abrir uma boa distância no começo”, disse Baptista sobre a vitória na primeira corrida do dia. Valle, que não vencia na Porsche Cup desde abril de 2008, comentou: “Correr com chuva é sempre difícil, mas hoje variava demais”. Roberto Posses, segundo colocado na prova 16, resumiu: “A pista estava como um trem fantasma: a cada curva, um susto. Foi divertido!”. Constantino, evidentemente, era o mais contente. “Andei com uma dose extra de cautela, pensando em ‘fechar’ o campeonato”, declarou. “Sempre corri pelo prazer de correr. O campeonato nunca foi o grande objetivo. Mas desta vez comecei o ano disposto a terminar bem a temporada”, contou o piloto, que em 2008 perdeu na última curva da última prova a chance de ser campeão pela primeira vez. Vice-campeão sul-americano de Fórmula 3 em 1992 e com participação no Campeonato Internacional de F-3000 em 1993, Constantino corre na Porsche Cup desde 2006, quando voltou às pistas. Até o final de 2011, havia acumulado 26 vitórias, 29 voltas mais rápidas e 20 poles na categoria. E, tudo indica, os recordes vão crescer ainda mais. “Gosto daqui. Os carros são bons e a organização é excelente”, elogiou.

De volta ao topo do pódio: Valle (99) voltou a vencer na Cup depois de três anos e meio. Franco (70), Posses (52), Paludo (89) e Ribas (63) também tinham motivos para comemorar: todos subiram ao pódio no evento final.

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PORSCHE CUP

Prova 16

P

No Piloto

1

27 Ricardo Baptista

14

28:24.600

2

52 Roberto Posses

14

a 5.741

3

70 Marcelo Franco

14

a 7.860

4

00 Constantino Júnior

14

5

7

14

6

99 Tom Valle

14

7

34 Maurizio Billi

14

8

55 Marcel Visconde

9

63 Sérgio Ribas

Clemente Lunardi

10 89 Daniel Paludo

Voltas

Tempo Grid

PORSCHE CUP

Tempo (Q1)

P

No

Piloto

1:51.640

1

99

1:52.878

2

7

1:53.355

3

a 8.001

1:53.578

a 15.849

a 16.307 a 21.993

14 14 14

Prova 17

Classificação final

Voltas

Tempo

Grid*

Piloto

Tom Valle

13

26.55.951

1

Constantino Júnior

282 (283)

Clemente Lunardi

13

a 2.913

2

Clemente Lunardi

258 (275)

27

Ricardo Baptista

13

a 3.832

3

Ricardo Baptista

244 (253)

4

34

Maurizio Billi

13

a 8.958

4

Marcel Visconde

197 (204)

1:53.395

5

89

Daniel Paludo

13

a 19.155

10°

5

Roberto Posses

158 (161)

1:53.105

6

63

Sérgio Ribas

13

a 20.749

6

Ricardo Rosset

1:53.663

7

52

Roberto Posses

13

a 22.392

7

Maurizio Billi

a 23.602 11°

1:54.174

8

18

Zeca Feffer

13

a 22.818

12°

8

Tom Valle

a 24.525 10°

1:53.987

9

70

Marcelo Franco

13

a 23.494

9

Marcelo Franco

a 33.049 19°

sem tempo

10 36

Charles Reed

13

a 27.915

14°

10 Adalberto Baptista

Pontos

156 141 (142) 125 123 101 (103)

11 10 Adalberto Baptista

14

a 40.649 16°

1:56.674

11 55

Marcel Visconde

13

a 38.346

11 Daniel Paludo

100

12 18 Zeca Feffer

14

a 43.175 15°

1:56.000

12 97

Marcos Barros

13

a 38.535

18°

12 Guilherme Figueirôa

85,5

13 17 Cláudio Dahruj

14

a 44.340

1:53.618

13 8

Guilherme Figueirôa

13

a 38.922

19°

13 Sérgio Ribas

14 36 Charles Reed

14

a 46.016

1:53.947

14 17

Cláudio Dahruj

13

a 42.047

13°

14 Charles Reed

84

15 11 Omilton Visconde Jr.

14

a 51.049 13°

1:55.463

15 16

Esio Vichiese

13

a 53.722

16º

15 Marcos Barros

49

16 16 Esio Vichiese

14

a 1:00.417

17º

1:57.820

16 15

Henry Visconde

13

a 55.742

17°

16 Zeca Feffer

48

17 15 Henry Visconde

14

a 1:01.172 18°

sem tempo

17 10

Adalberto Baptista

13

a 1:08.935

11°

17 Cristiano Piquet

44

18 97 Marcos Barros

14

a 1:12.675 12°

1:55.148

18 11

Omilton Visconde Jr.

13

a 1:13.622

15°

18 Esio Vichiese

42

19 8

12

abandono 14°

1:55.683

19 00

Constantino Júnior

3

abandono

Guilherme Figueirôa

91 (92)

19 Omilton Visconde Jr.

42

20 Eduardo de Souza Ramos

31

Prova 16

21 Henry Visconde

23

Melhor volta: Ricardo Baptista, 1:54.896, média de 135,013 km/h — Média horária do pole position: 138,950 km/h

22 Cláudio Dahruj

6

Média horária do vencedor: 127,404 km/h

23 Danilo Fernandez

5

Prova 17

24 Guilherme Spinelli

4

Melhor volta: Ricardo Baptista, 1:53.033, média de 137,238 km/h — Média horária do vencedor: 124,794 km/h

25 André Posses

2

Todos com Porsche 911 GT3 Cup 3.8 equipados com pneus Yokohama.

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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil

A disputa pelo vice-campeonato agitou a etapa final da Challenge em Interlagos. A largada também foi dada com a presença do safety car. Quando ele deixou a pista, Sylvio de Barros, campeão por antecipação e pole position, manteve-se à frente com certa tranquilidade; ele só seria incomodado um pouco mais nas voltas finais. Com sua terceira vitória em 2011, chegou a 126 pontos após os descartes dos dois piores resultados.

Com o título nas mãos, Sylvio “Mach 5” venceu a corrida com certa tranqüilidade. Só foi pressionado nas voltas finais por Guedes (9), que obteve seu melhor resultado na temporada. Destaques para Schneider (77), Farah (81) Borelli (57) e Ambrósio (18), que completaram o pódio.

Só que, logo atrás do campeão, ninguém teve sossego. Fernando Barci, em vantagem na luta pelo vice, disputava a segunda posição com Rodolfo Ometto Rolim e Eduardo Azevedo quando, no S do Senna, na sexta volta, protagonizou um toque que acabou por tirar ambos os adversários da corrida. Barci foi considerado culpado pelo incidente pelos comissários de prova e recebeu um drive-through, que o fez cair para 16º. Ganhou algumas posições e finalizou a etapa em 12º, resultado que lhe assegurou o vice. Edu Guedes, quinto no grid, aproveitou-se de toda essa confusão e recebeu a bandeirada final em segundo lugar, seu melhor resultado na temporada. O apresentador da TV Record passou a incomodar Sylvio nos giros finais e cruzou a linha de chegada apenas sete décimos depois do campeão. Gilberto Farah, que era o sétimo colocado na tabela de pontuação antes da última etapa, completou-a em terceiro, mesma posição em que terminou o campeonato. Sylvio comemorou muito o resultado. “Minha primeira vitória neste ano foi numa corrida com chuva e o encerramento idem”, constatou. “A pista estava muito escorregadia. Largar bem e abrir vantagem nas primeiras voltas foi fundamental para vencer.”

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PORSCHE CHALLENGE

Prova 10

No

Piloto

1

5

Sylvio de Barros

13

27:14.174

1:55.436

1

Sylvio de Barros

2

9

Edu Guedes

13

a 0.710

1:56.458

2

Fernando Barci

3

81 Gilberto Farah

13

a 5.062

1:56.597

3

Gilberto Farah

4

77 Daniel Schneider

13

a 5.575

1:56.771

4

Carlos Ambrósio

5

57 Jorge Borelli

13

a 18.544 16°

1:58.120

5

Rodolfo Ometto Rolim

85

6

18 Carlos Ambrósio

13

a 19.473

1:57.215

6

Eduardo Azevedo

80

7

11 Johnny Freire

13

a 28.953 13°

1:57.690

7

Sérgio Maggi

77

8

45 Omar Camargo Neto

13

a 29.534 12°

1:57.669

8

Gui Affonso

75

9

69 Sérgio Maggi

13

a 29.679 10°

1:57.454

9

Edu Guedes

68

10 17 Marcelo Stallone

13

a 33.118 18°

1:58.394

10 Daniel Schneider

59

11 21 Armando Marracini

13

a 39.672 22°

2:00.471

11 Johnny Freire

54

12 46 Fernando Barci

13

a 39.953

1:55.900

12 Marcelo Stallone

43

13 33 Flávio Rietmann

13

a 40.336 20°

1:59.139

13 Amilcar Collares

38

14 7

Tommy Soubihe

13

a 41.130 15°

1:58.029

14 Tommy Soubihe

37

15 25 Guilherme Ribas

13

a 42.239 11°

1:57.543

15 Jorge Borelli

32

16 12 Marcello Sarcinella

13

a 52.378 19°

1:58.742

16 Guilherme Ribas

30

17 99 Alan Turres

13

a 55.557 17°

1:58.246

17 Carlos Silveira

26

18 15 Ricardo Cosac

13

a 58.563 14°

1:57.893

18 Omar Camargo Neto

24

19 14 Joca Silveira

13

a 1:05.350 23°

2:03.149

19 Alan Turres

24

20 19 Ricardo Ricca

12

a 1 volta

1:57.205

20 Armando Marracini

21

5

abandono

1:56.395

21 Cristiano Piquet

20

22 88 Eduardo Azevedo

5

abandono

1:55.988

22 Ipe Ferraiolo

20

23 10 Carlos Silveira

não largou 21°

1:59.904

23 Ludovico Pezzangora

17

24 Zeca Feffer

15

25 Paco Salcedo

14

26 Flávio Rietmann

14

27 Ricardo Cosac

8

28 Ricardo Ricca

7

29 André Lara Resende

3

30 Vitor Scheid

3

31 Kide Aranha

3

32 Bernardo Parnes

2

33 Beny Lago

1

21 8

Voltas

Rodolfo Ometto Rolim

Tempo Grid

Classificação final

P

Melhor volta: Sylvio de Barros, 1:58.584, média de 130,814 km/h Média horária do pole position: 134,381 km/h Média horária do vencedor: 123,403 km/h Todos com Porsche 911 GT3 Cup “997” 3.6 equipados com pneus Yokohama.

Tempo

Piloto

Pontos 126 (147) 91 89 86 (99)

Sem pontos Marcello Sarcinella Xarlis Mud Joca Silveira Paulo Moreno Rodrigo Pessoa

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História

Homenagem Texto: Luiz Alberto Pandini e Andrei S;pinassé Fotos: Porschepress

Alta fidelidade Derek Bell faz 70 anos e continua ligado à marca com a qual, como piloto, foi bicampeão mundial e venceu quatro vezes as 24 Horas de Le Mans.

U

m dos pilotos mais bem-sucedidos da Porsche completou sete décadas de vida em 31 de outubro de 2011. Nascido em Pinner, na Inglaterra, em 1941, Derek Bell é considerado um dos competidores mais versáteis e famosos de seu tempo. Participou da Fórmula 1 de 1968 a 1974, mas fez sucesso mesmo em corridas de longa duração. O inglês é reverenciado até hoje pelos fãs e executivos da marca alemã. “Bell criou história automobilística com a Porsche”, disse Matthias Müller, presidente da diretoria administrativa da Porsche. “Não importava se ele estava ao volante de um 917, 936 ou um 956: ele era sempre o piloto mais rápido. Venceu as 24 Horas de Le Mans quatro vezes para a Porsche, conquistou o campeonato mundial duas vezes. Por esses motivos temos por ele gratidão e grande respeito”. Derek Bell começou sua carreira com a Lotus em 1964. Dirigiu os carros de corrida Porsche 917 e 908/03 para a equipe Porsche-Gulf em 1971, formando uma parceria de pilotos bem-sucedida com Jo Siffert. Depois disso guiou modelos Porsche como o 934, 935 e 924 Carrera GT. Em 1981, juntamente com Jacky Ickx, obteve a primeira de suas quatro vitórias em Le Mans com um Porsche 936/81. O ano de 1982 marcou o início da era do Grupo C da FIA, na qual os Porsche 70

956 e 962 reinaram absolutos durante muitos anos. Nesse período, Bell fez seu nome como um dos mais bem-sucedidos pilotos de resistência da história. Juntamente com pilotos como Jacky Ickx, Stefan Bellof, Jochen Mass e Hans-Joachim Stuck, ele conquistou muitas vitórias ao volante dos 956 e 962, além de vencer por duas vezes o Campeonato Mundial em 1985 e 1986. Esta última conquista aconteceu de modo inusitado. Bell e Stuck fizeram dupla durante todo o ano, exceto em uma prova curta, em Norisring, na qual todos os pilotos correram sozinhos. Tanto Bell quanto Stuck ficaram fora da zona de pontuação nesta prova e ambos terminaram o campeonato com o mesmo número de pontos. Mas o regulamento da FIA, talvez mais pela forma como foi redigido do que por intenção de quem o criou, obrigava a usar o resultado da prova de Norisring como critério de desempate – e Bell ficou com o título sozinho por tê-la terminado em 11° lugar, enquanto Stuck foi o 15°. Derek Bell continua próximo à Porsche até hoje e constantemente age como embaixador da fábrica em eventos de carros clássicos. Não há dúvida alguma de que Derek Bell também continuou fiel à marca Porsche fora das pistas de corrida: com um pouco de sorte, seus fãs podem encontrá-lo em alguma estrada da Grã-Bretanha dirigindo um Porsche 924 Carrera GTS, ano 1981. Clubnews


Lenda britânica: Derek Bell guiou Porsches de vários modelos, incluindo os lendários 917 (abaixo) e 962 (no pôster).


História

Rearview Texto: Andrei S;pinassé Fotos: Porschepress

Histórias de uma “Carrera” Jaroslav Juhan ajudou a Porsche a ser mais conhecida na América Latina e ainda obteve grandes resultados como piloto oficial da marca, nomeado por Ferry Porsche.

A

história da adoção do nome “Carrera” pela Porsche passa por Jaroslav “Jerry” Juhan, um piloto e empresário europeu de sucesso na América Central. Ele morreu aos 89 anos, em 28 de setembro de 2011, mas sempre será lembrado por ter exercido um importante papel para a Porsche virar uma marca conhecida na América Latina. Jaroslav Vaclav Maria Juhan nasceu no dia 13 de outubro de 1921 em Praga, onde também passou sua infância. Depois da Segunda Guerra Mundial, durante a qual ele participou ativamente de um grupo de resistência, ele disputou suas primeiras corridas com carros (e também motocicletas) em 1946. Correu com um roadster BMW 328 modificado por um mecânico chamado Vasek Polak, que mais tarde ficou famoso nos EUA ao se tornar um dos maiores concessionários Porsche daquele país. Pouco depois, Jaroslav Juhan foi para a Itália, onde visitou as fábricas da Alfa Romeo, Lancia e Ducati,

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e conseguiu firmar contratos de importação para a Tchecoslováquia. No entanto, o sucesso de sua empresa terminou no primeiro semestre de 1948, quando os comunistas tomaram o poder. Deixou seu país natal em 1951. Depois de passar algum tempo na Alemanha, Suíça e Itália, ele finalmente escolheu a República da Guatemala aleatoriamente e formou uma empresa de importação de automóveis de diferentes marcas italianas naquele país. Durante uma viagem de negócios à Itália em 1953, ele conheceu Ferry Porsche em Turim e pediu-lhe autorização para importar seus carros esportivos para a Guatemala. Para fazer com que a recém-criada marca Porsche passasse a ser conhecida entre os entusiastas na América Latina, Jaroslav Juhan decidiu participar das corridas com um Porsche 356. Ele fundou a equipe “Federación Deportiva Autos e Moto” e tomou seu lugar no grid de largada da Carrera do Pacífico, na Guatemala, em 1953, ao volante de um 356 1500 Super. Clubnews


Nascido na Tchecoslováquia, naturalizado guatemalteco, cidadão suíço, “embaixador” da Porsche. A vida de Jaroslav Juhan teve contornos cinematográficos e muitas vitórias nas pistas.

Venceu a corrida e encomendou à Porsche dois carros de corrida 550 Spyder. Patrocinado por “Los Caminos”, o Rotary Club local, Jaroslav Juhan participou da Carrera Panamericana, no México, junto com seu colega de equipe José Herrate, em 1953. Essa prova, uma das mais famosas e esperadas do calendário internacional, cobria uma distância de mais 3.000 quilômetros e deveria ser completada em apenas cinco dias. Juhan assumiu a liderança na classe de carros esporte até 1.600 cm³ na segunda etapa da corrida. Quando o presidente da Guatemala ouviu falar do seu sucesso, imediatamente enviou seu ministro do Interior ao México para conceder a cidadania guatemalteca a Juhan, nascido na Tchecoslováquia, e um passaporte diplomático. A Carrera Panamericana de 1953 confirmou sua reputação como uma das mais difíceis corridas de estrada no mundo. Todos os carros da equipe da Porsche haviam deixado a corrida e o Spyder de Jaroslav Juhan havia tido um chassi quebrado. Huschke von Hanstein, o diretor de corridas da Porsche, instruiu seu mecânico a realizar o conserto. Por não contarem com equipamento de solda, o ferreiro de um povoado acabou por consertar o chassi usando ferramentas antigas. Até mesmo o mecânico-chefe, Herbert Linge, reconheceu o profissionalismo de seu trabalho. Embora estivesse em uma posição promissora, Jaroslav Juhan teve de abandonar a corrida devido a um problema mecânico na sétima etapa. Nomeado piloto oficial de equipe por Ferry Porsche, Juhan mais uma vez disputou a Carrera Panamericana um ano depois. Houve uma disputa acirrada durante toda a corrida entre ele e Hans Herrmann, que era considerado o principal piloto da equipe. Depois de 3.077 quilômetros de distância, percorridos em velocidade muito alta, Hans Herrmann e Jaroslav Juhan cruzaram a linha de chegada nas duas primeiras posições da categoria Sports 1500, com uma diferença de apenas 36 segundos. Esse foi um sucesso extraordinário para a Porsche, uma vez que também foram para a marca alemã, além da viClubnews

tória na classe, o terceiro e o quarto lugares gerais obtidos por eles em uma corrida disputada por 149 veículos. Esse sucesso inspirou Ferry Porsche a dar no futuro o apelido “Carrera” a todos os carros esportivos da Porsche que contassem com o vitorioso motor de quatro comandos (veja Clubnews número 18). Logo depois da Carrera Panamericana vieram os 1000 Km de Buenos Aires, em que Juhan venceu em sua categoria por Juhan e foi quarto colocado na classificação geral. Jaroslav Juhan também participou das 24 Horas de Le Mans em 1955 como integrante da equipe Porsche. Juntamente com Helm Glöckler, terminou em sexto lugar. Embora tivesse conquistado esses sucessos impressionantes, Jaroslav Juhan sempre dizia que ele era um piloto amador que participava das corridas para vender carros depois. Sua concessionária de veículos foi ampliada com a inclusão de outras marcas como Jaguar, Ferrari e NSU, mas a situação política cada vez mais instável da Guatemala tornou-se um risco ainda maior na segunda metade dos anos 1950. Jaroslav Juhan e sua esposa Denise acabaram por deixar a Guatemala em 1961. Eles assumiram a responsabilidade conjunta pela importação oficial dos carros Lotus e Aston Martin na Suíça. Juhan trabalhou em muitas áreas como empresário. Também ficou conhecido como inventor: no início dos anos 1980, apresentou sua ideia para um pneu duplo para veículos de passageiros que tinha várias vantagens, especialmente durante a aquaplanagem. Embora a sua invenção tenha vencido o prêmio “Golden Steering Wheel” em 1983, o pneu não conseguiu ter muito êxito. Jaroslav Juhan sempre se manteve em contato com a Porsche e outros pilotos de corrida por toda sua vida. Era convidado especial em muitas corridas. Ferry Porsche e Huschke von Hanstein, particularmente, mantinham frequente contato com ele. Não é de surpreender que Juhan também tenha se mantido fiel à Porsche nas estradas: dirigiu um Porsche 928 S4 até o final de sua vida. 73




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