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ALQUEVA GOURMET. Sabores de sonho

O castelo de Miraflores, com Alconchel a seus pés

2. CASTELOS E FORTALEZAS Vigias fronteiriços

Ao longo da história, o rio Guadiana tem sido uma fronteira natural que tem funcionado como uma linha divisória entre diferentes povos e culturas. Território de confronto durante séculos, esta condição é evidente nas numerosas construções fortificadas que existem na maioria das cidades desta rota.

A rota começa em Olivenza, uma cidade que em si mesma é uma fortificação. Ostenta o reconhecimento da Red Nacional de Pueblos más bonitos de Espanha e destaca-se sem dúvida pelo seu bem preservado complexo histórico de muralhas. Ao caminhar pelas suas ruas pode ver uma multidão de edifícios militares, quartéis e baluartes.

Destaca-se o seu castelo, situado no local de uma antiga fortaleza da Ordem do Templo, do século XIII. A sua construção começou em 1334 com o reinado de Alfonso IV, filho e sucessor do rei Don Dinis. Acolhe o Museu Etnográfico “González Santana”. Não se pode deixar de subir a sua torre de 37 metros de altura, a mais alta das torres na fronteira hispano-portuguesa. Dentro da torre há 3 salas, que se podem ver sucessivamente à medida que se sobem as 17 rampas. A recompensa pelo seu esforço são as magníficas vistas sobre a cidade de Olivenza e os arredores.

É também interessante visitar o Convento de San Juan de Dios, inaugurado por volta de 1631, localizado dentro de um dos baluartes que circundam o centro histórico. Atualmente alberga o posto de turismo de Olivenza, onde encontrará informação extensiva sobre o território do Alqueva.

A só 7 quilómetros de Olivenza fica a aldeia de San Jorge de Alor. Partindo da praça pela rua Obispo Amadeo, recomendamos uma pequena rota (4 quilómetros de ida e volta) para subir até à atalaia de Las Moitas, assim chamada porque está rodeada de matagal. Está localizada numa elevação, a uma altitude de 384 me-

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