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ÁGUA. Bandeira azul num mar interior
Crómlech do Xerez (Foto: C.M. Reguengos de Monsaraz)
3. ARQUEOLOGIA O que as pedras nos contam
Entramos no passado mais distante da região do Alqueva para descobrir os seus elementos arqueológicos mais representativos, bem como alguns museus que se aprofundam neste assunto. Este é um percurso fácil que pode complementar com outras visitas ou atividades.
Sugerimos começar o percurso visitando o Museu Municipal de Arqueologia de Serpa, o qual servirá para por no contexto do que irá ver no roteiro. De lá, sugerimos-lhe ir ao Núcleo Museológico de São Cucufate, na Vidigueira. Composto por ruínas do período romano, datadas do século I d.C., é considerado como um antigo centro agrícola.
Depois pode dirigir-se para a freguesia de Pedrógão para visitar a anta Grande de Corte Serrão, um grupo de dólmenes Neolíticos de tamanho médio. Tenha cuidado pois a entrada não está sinalizada. Daqui pode ir até à dólmen de Torrejona, numa península do lago, a 4 km de Amieira.
No concelho de Reguengos de Monsaraz não deixe de visitar a Torre do Esporão, que alberga o Museu Arqueológico do Complexo dos Perdigões, dedicado ao Neolítico e ao Calcolítico. Também em Reguengos está o Museu Megalítico José Maria da Fonseca, com uma maravilhosa exposição de ferramentas neolíticas e uma grande estela menir com símbolos desenhados há 6000 anos. Namorados, um menir com mais de 2 metros de altura em forma de cogumelo. Ali, as raparigas, na Páscoa, atiram para cima da Rocha uma pequena pedra: Se ficar em cima do Chapéu o casamento está mais ou menos para breve, em caso contrário se cair ao solo representa que terá que esperar pelo menos mais um ano para contrair matrimónio.
Perto de Monsaraz encontrará outros magníficos exemplos megalíticos. O primeiro é o complexo do Olival da Pega (3500-3000 AC). Outro é o menir da Bulhoa, listado como Monumento Nacional desde 1970. Está sinalizado na estrada e dispõe de um parque de estacionamento. O terceiro é o menir do Outeiro, mais difícil de aceder. É preciso entrar num caminho cuja existência não está indicada, mas é um caminho curto e simples. Finalmente, o Crómlech do Xerez, um grupo de 50 menires de granito em redor de um grande menir central de quase 4 metros de altura.
Para terminar a rota, recomendamos a visita à sala arqueológica do Museu Etnográfico “González Santana” para conhecer as diferentes povoações e culturas que tiveram lugar no território de Olivenza.