Projecto de design editorial

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E CIDADES

JUNHO

DESIGN

CIDADE SUSTENTÁVEL


ÍNDICE

Pensar Global .3 Cidade Sustentáve .4 Que Cidades no Futuro .6

Principais orientações .7 Iniciativas Diversas .8 Cidades Sustentáveis? Que futuro .9 Pulsar da Cidade .11 O Futuro é amanhã 12

PENSAR

GLOBAL Correntes Oceânicas A água nos oceanos do nosso planeta encontra-se sempre em movimento arrastada pelas marés, soprada pelas ondas, e movendo-se lentamente em volta do planeta pelas forças do Cinturão Termohalino Mundial (também conhecido como circulação termohalina). O Cinturão é alimentado pelas diferenças de temperatura e de salinidade das águas, e um dos seus componentes mais conhecidos, a Corrente do Golfo, transmite à Europa o seu clima relativamente moderado. Para além de manter o clima moderado da Europa e de desempenhar um papel importante no clima do planeta, o Cinturão fornece uma corrente ascendente aos nutrientes do fundo do oceano, e aumenta a absorção oceânica do dióxido de carbono. O futuro que se aproxima é imprevisivel quanto o estado de desgelo e o aumento dos niveis do mar cabe ao homem encontrar uma solução para este problema que não tarda em se aproximar.

FICHA TÉCNICA

Título: Design e Cidades Género: Design, Arquitectura, Urbanismo, Tecnológia e Ficção. Produção: Fábio Neves Mês: Junho 2011 Edição: nº 1 Volume: 1 Nº de Tiragem: 2.000 Periodicidade: Mensal Formato: A4 Tipos de Letra: Helvética (Regular e Bold) Programas Utilizados: Indesign, Illustrator e Photoshop CS4 Preço: 7,50 Site: www.designecidades.pt

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Cidade

Sustentável Num futuro próximo onde a tecnologia evoluiu de tal maneira que a população humana foi obrigada a tomar uma solução sustentável para a sobrevivência da raça humana, devido ao aquecimento global a água dos mares tomou conta de um terço de todas as costa beira mar homem foi responsável por todo isso e teve que construir sua habitação nas nuvens, agora as grandes cidades flutuavam pelos céus como as nuvens e tudo era ecológico e sustentável numa economia renovável. O nossa planeta havia dado sua resposta pela poluição lançada na atmosfera e a cama de ozono destruída por completo.

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QUE

CIDADES NO

FUTURO

A percepção sobre o que define a s ustentabilidade nascidades e de que forma é que pode ser avaliada e a complexidade da envolvente de uma cidade sustentável. Em 1999, a Agência Europeia do Ambiente (AEA) dava indicação de uma população urbana de quase 80% na Europa, com tendências de crescimento de 4% até 2010. O Relatório de Estado do Ambiente da AEA de 2005 refere que 75% da população europeia vive actualmente em 10% da área territorial europeia, o que faz da Europa

É claramente um reflexo da melhoriadas condições de vida da sociedade urbana actual, embora se trate de um indicador médio à escala mundial. Se atendermos aos indicadores de pobreza, mesmo em zonas urbanas, a situação é outra. O exemplo da Bolívia, retratado no relatório do World Resources Institute de 2005 (The wealth of the poor report), é ilustrativo: em 2003, cerca de 58% da população total boliviana vivia abaixo do limiar da pobreza, sendo esta relação de 39% para a população urbana e 91% para a população rural. Esta desproporção explica a forte migração do campo para a cidade nos países mais pobres, que não se traduz necessariamente numa melhoria da qualidade de vida efectiva, embora represente para muitos uma melhoria de expectativas. Um inquérito sobre a qualidade de vida na Europa questionava cidadãos da UE sobre as suas preferências em viver no campo ou na cidade. Os resultados revelam que, nos países mais ricos da UE, existem menos diferenças entre as zonas urbanas e as zonas rurais do que nos novos Estados-Membros mas, que em todo o caso, as pessoas que vivem nas zonas urbanas aparentam ser consideravelmente mais optimistas.Todos estes resultados confirmam o poder de atractividade das cidades, em países ricos ou em países pobres. Mas percebe-se que há grandes diferenças nas razões da atractividade. As pressões urbanas são de diferentes tipos e ocorrem a diferentes velocidades. Já não é apenas a motivação do emprego a principal força motriz de atractividade às cidades, em especial na Europa desenvolvida. As razões prendem-se crescentemente com outro tipo de funções urbanas, activas e passivas, com outro tipo de exigências que se colocam à cidade. Falar da sustentabilidade das cidades, e do que poderão ser cidades sustentáveis, exige portanto quadros de análise bem diferentes, consoante a realidade de que se tratar.

Principais orientações políticas para as cidades sustentáveis

um dos continentes mais urbanizados do Mundo. Que razões têm levado a esta enorme migração mundial, e concentração populacional, nas últimas gerações? Uma das principais características das cidades são os elevados quantitativos populacionais em pequenas áreas. Este facto confere vantagens de economia de escala ao nível do consumo de recursos de espaço e energia, bem como em termos de infra-estruturas de transportes, saneamento e equipamentos. A cidade representa assim acessibilidade a bens e serviços, a emprego, a uma centralidade comercial e cultural, constituindo-se como centro de produção e de negócio, criando hierarquias e redes de transacção nacional e internacional, num mercado global. Mas a cidade é igualmente a agora à escala global, o ponto de encontro e interacção de indivíduos e culturas, de criatividade e inovação, de oportunidades de desenvolvimento intelectual e de bem-estar. O poder de atracção das cidades torna-se o principal factor de competição entre elas.

A motivação urbana do século XXI Num relatório da União Europeia (UE) de 2006 sobre expansão urbana, argumenta-se que as motivações para o crescimento das cidades estão a mudar. O aumento da população urbana, sendo a sua razão histórica, começa hoje a dar lugar a outros factores de motivação, mais relacionados com o desejo de criar novos estilos de vida, no centro ou na periferiadas cidades. A satisfação das necessidades básicas é hoje, em termos médios mundiais, bastante aceitável. Os indicadores do Banco Mundial referem que em 2006 cerca de 80% da população urbana mundial se encontra abastecida por sistemas de saneamento e 95% pelo fornecimento de água.

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As orientações políticas para as cidades sustentáveis remontam a 1972, à 1ª conferência mundial sobre Ambiente e estabelecimentos humanos das Nações Unidas, realizada em Estocolmo, que pela primeira vez trouxe ao fórum de discussão mundial o tema do Ambiente nas cidades. Em 1978 já se tinha publicado um relatório da OCDE sobre Indicadores de Ambiente Urbano, mas só na década de 1990 o Ambiente urbano e o desenvolvimento sustentável das cidades viriam a captar a atenção que ainda hoje nos merecem. Em 1990, na Europa adoptou-se o Livro Verde para o Ambiente Urbano e, no ano seguinte, criava-se o Grupo de Peritos sobre o Ambiente Urbano da Comunidade Europeia. Logo em 1992, na 2ª Conferência Mundial das Nações Unidas, no Rio de Janeiro, o tema era incluído no quadro da Agenda 21 e das estratégias de desenvolvimento sustentável para as cidades, resultando na adopção da

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Ainda no quadro da Urban Audit, foi realizada em 2004 uma pesquisa para medir a percepção da qualidade de vida em 31 cidades europeias. Nas imagens abordadas na publicação, revela alguns dos resultados que demonstram opiniões muito divergentes dos cidadãos inquiridos, nos casos aqui apresentados, em relação a custos de habitação, limpeza das cidades e satisfação global com a qualidade de vida nas cidades. Numa conferência promovida pela WITPress em 2006, sobre cidades sustentáveis, regeneração urbana e sustentabilidade, são apresentados múltiplos temas que, segundo vários autores, se relacionam com o âmbito da sustentabilidade das cidades.

Pulsar da Cidade

A diferente percepção sobre o que define sustentabilidade nas cidades, e a métrica do que é sustentável, são duas das principais razões que estabelecem a complexidade da classificação de cidade sustentável, e a dificuldade em estabelecer um padrão de sustentabilidade. Por um lado, porque às diferentes cidades do Mundo se colocam desafios distintos face à razão dos seus problemas. Por outro, porque as diferentes cidades podem querer manter-se distintas, enriquecendo os seus factores únicos de atractividade. Para alcançar a sustentabilidade é necessário reconhecer a importância da perspectiva e da responsabilidade partilhada. É necessário usar instrumentos e politicas ajustadas, orientadas por visões de futuro, caminhando passo a passo em direcção a resultados. As cidades e a sua sustentabilidade têm que ser vistas perspectivando o futuro, não na esteira do passado, além de serem o espaço que reúne a maior parte da população futura, têm um importante papel a desempenhar ao nível da saúde, da biodiversidade, da gestão energética, da gestão costeira, das alterações climáticas. E serão o palco de acção de muitas das medidas de mitigação e adaptação às mudanças globais que os próximos anos vão exigir à sociedade urbana no futuro.

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GLOBAL Correntes Oceânicas A água nos oceanos do nosso planeta encontra-se sempre em movimento arrastada pelas marés, soprada pelas ondas, e movendo-se lentamente em volta do planeta pelas forças do Cinturão Termohalino Mundial (também conhecido como circulação termohalina). O Cinturão é alimentado pelas diferenças de temperatura e de salinidade das águas, e um dos seus componentes mais conhecidos, a Corrente do Golfo, transmite à Europa o seu clima relativamente moderado. Para além de manter o clima moderado da Europa e de desempenhar um papel importante no clima do planeta, o Cinturão fornece uma corrente ascendente aos nutrientes do fundo do oceano, e aumenta a absorção oceânica do dióxido de carbono. O futuro que se aproxima é imprevisivel quanto o estado de desgelo e o aumento dos niveis do mar cabe ao homem encontrar uma solução para este problema que não tarda em se aproximar.

FICHA TÉCNICA

Título: Design e Cidades Género: Design, Arquitectura, Urbanismo, Tecnológia e Ficção. Produção: Fábio Neves Mês: Junho 2011 Edição: nº 1 Volume: 1 Nº de Tiragem: 2.000 Periodicidade: Mensal Formato: A4 Tipos de Letra: Helvética (Regular e Bold) Programas Utilizados: Indesign, Illustrator e Photoshop CS4 Preço: 7,50 Site: www.designecidades.pt

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Sustentável Num futuro próximo onde a tecnologia evoluiu de tal maneira que a população humana foi obrigada a tomar uma solução sustentável para a sobrevivência da raça humana, devido ao aquecimento global a água dos mares tomou conta de um terço de todas as costa beira mar homem foi responsável por todo isso e teve que construir sua habitação nas nuvens, agora as grandes cidades flutuavam pelos céus como as nuvens e tudo era ecológico e sustentável numa economia renovável. O nossa planeta havia dado sua resposta pela poluição lançada na atmosfera e a cama de ozono destruída por completo.

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Por iniciativa do concelho, desenvolveu-se uma ES local (a ESCL), como instrumento de apoio à revisão do PDM de Loulé e à tomada de outras decisões de desenvolvimento do município, incluindo o contexto que cria para as futuras avaliações de impactes, a nível estratégico e de projecto.

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Tendo contado com o envolvimento activo de todos os agentes, e baseado na dinamização de acções de parceria e de colaboração, adoptou uma perspectiva a 25 anos para uma abordagem integradora, incluindo temas como o Ambiente, a Saúde, o desenvolvimento rural, as tecnologias de informação, o desenvolvimento humano, a diversificação das actividades económicas, entre outras. A garantia da existência de um quadro institucional coordenador de acções e a análise fundamentada do capital de recursos do município, da sua realidade (problemas e oportunidades) e das suas vantagens competitivas, foram princípios que assistiram o desenvolvimento da metodologia e a abordagem técnica da ESCL. A metodologia seguida na ESCL seguiu três passos fundamentais seguidos dos principais resultados: 1º Estabelecer uma visão de futuro e objectivos de sustentabilidade que permitam atingir a visão; 2º Definir uma estratégia de sustentabilidade segundo eixos estratégicos fundamentais, e proceder a um diagnóstico selectivo relativamente a temas de análise relevantes, numa abordagem não descritiva mas focalizada; 3º Consolidar as acções que permitirão implementar a estratégia, apontando a factores críticos fundamentais.

Carta de Aalborg (94), a grande bandeira das cidades europeias para a sustentabilidade, marcando assim o início de um período de grande desenvolvimento do tema na Europa.A nível mundial, as Nações Unidas, através do UNCHS (Centro das Nações Unidas para os Estabelecimentos Humanos) e do UNEP (Programa das Nações Unidas para o Ambiente) criaram o programa UN-HABITAT que, desde o início de 90, desenvolve um importante programa de desenvolvimento das cidades, sobretudo na África, América Latina e Ásia. Foi também nessa altura que surgiu o ICLEI - International Council for Local Environmental Initiatives, hoje conhecido como ICLEI - Local Governments for Sustainability, uma associação internacional de governos locais e de organizações governamentais nacionais, regionais e locais que assumem um compromisso para com a sustentabilidade (http://www.iclei.org/). Reunindo mais de 475 cidades e regiões urbanas, o ICLEI tem sido um factor motivador de boas práticas e melhores desempenhos no esforço da sustentabilidade ao nível local.

Cidades sustentáveis? Caminhos futuros A Urban Audit é um programa de monitorização da União Europeia que reúne 250 indicadores de qualidade de vida em 258 cidades europeias. Seleccionando-as por domínios e por indicador, é possível comparar as diferentes cidades, ordenando as que apresentam melhores resultados. Entre os domínios incluem-se a Demografia, aspectos sociais, aspectos económicos, envolvimento cívico, formação e Educação, Ambiente, transportes e viagens, sociedade da informação e Cultura e recreio. Escolhendo aleatoriamente domínios e indicadores, verifica-se que poucas vezes se encontra a mesma cidade no mesmo lugar de ordem, para diferentes indicadores e domínios. Também raramente são as mesmas cidades que se encontram entre as dez melhores posições, fazendo variar domínios e indicadores.

O Sexto Programa Comunitário de Acção em matéria de Ambiente (6º PAA) inclui uma Estratégia Temática sobre Ambiente Urbano, estruturada em quatro temas fundamentais: gestão urbana, transportes sustentáveis, construção e concepção urbana. No quadro da estratégia temática urbana, publicada em Janeiro de 2006, a UE expande as áreas temáticas inicialmente incluídas no 6º PAA e adopta uma estratégia temática sobre o Ambiente urbano Nesta estratégia agora activa, são estabelecidas orientações sobre gestão ambiental integrada, planos de transporte urbano, intercâmbio de melhores práticas, interface com as autoridades locais, formação e sinergias com outras políticas como as alterações climáticas, a natureza e biodiversidade, o Ambiente e a qualidade de vida, e a utilização sustentável dos recursos naturais, em suma, com os grandes eixos da Estratégia Europeia de Desenvolvimento Sustentável.

Iniciativas diversas Seja numa perspectiva de Ambiente urbano, de Agenda 21 local ou de estratégias urbanas de sustentabilidade, existem múltiplos programas e iniciativas em curso, com o objectivo de promover cidades sustentáveis. Em Portugal, diversas iniciativas ligadas sobretudo à promoção da Agenda 21 local, das energias sustentáveis, dos transportes e mobilidade, Arquitectura e construção sustentável e ainda na relação com os recursos hídricos, têm marcado os esforços nacionais no sentido da sustentabilidade urbana (www.cidadessustentaveis.info/). Diversos municípios têm desenvolvido notáveis programas de Agenda 21 local, como Oeiras, Lisboa e S. João da Madeira, ou mesmo já sobre estratégias de sustentabilidade (ES) local, como é o caso de Loulé.

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Ainda no quadro da Urban Audit, foi realizada em 2004 uma pesquisa para medir a percepção da qualidade de vida em 31 cidades europeias. Nas imagens abordadas na publicação, revela alguns dos resultados que demonstram opiniões muito divergentes dos cidadãos inquiridos, nos casos aqui apresentados, em relação a custos de habitação, 95,5 limpeza das cidades e satisfação global com a qualidade de vida nas cidades. Numa conferência promovida pela WITPress em 2006, sobre cidades sustentáveis, regeneração urbana e sustentabilidade, são apresentados múltiplos temas que, segundo vários autores, se relacionam com o âmbito da sustentabilidade das cidades.

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A diferente percepção sobre o que define sustentabilidade nas cidades, e a métrica do que é sustentável, são duas das principais razões que estabelecem a complexidade da classificação de cidade sustentável, e a dificuldade em estabelecer um padrão de sustentabilidade. Por um lado, porque às diferentes cidades do Mundo se colocam desafios distintos face à razão dos seus problemas. Por outro, porque as diferentes cidades podem querer manter-se distintas, enriquecendo os seus factores únicos de atractividade. Para alcançar a sustentabilidade é necessário reconhecer a importância da perspectiva e da responsabilidade partilhada. É necessário usar instrumentos e politicas ajustadas, orientadas por visões de futuro, caminhando passo a passo em direcção a resultados. As cidades e a sua sustentabilidade têm que ser vistas perspectivando o futuro, não na esteira do passado, além de serem o espaço que reúne a maior parte da população futura, têm um importante papel a desempenhar ao nível da saúde, da biodiversidade, da gestão energética, da gestão costeira, das alterações climáticas. E serão o palco de acção de muitas das medidas de mitigação e adaptação às mudanças globais que os próximos anos vão exigir à sociedade urbana no futuro.

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