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sumário 1
INTRODUÇÃO
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O que significam os termos “alimento funcional” e “nutracêutico”?
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O uso dos nutracêuticos na clínica de pequenos animais – os ingredientes naturais
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Ingredientes naturais conhecidos
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4.1 Acerola (Malpighia glabra)
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4.2 Alcachofra (Cynara scolymus)
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4.3 Alho (Allium sativum)
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4.1.2 Características Físico/Químicas 4.1.3 Utilização fitoterápica e seus benefícios
4.2.1 Características Físico/Químicas 4.2.2 Utilização fitoterápica e seus benefícios
4.3.1 Características Físico/Químicas 4.3.2 Utilização fitoterápica e seus benefícios
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4.4 Beterraba (Beta vulgaris)
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4.5 Cartilagem de Tubarão
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4.6 Cenoura (Daucus carota)
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4.7 Clorella (Chorella vulgaris)
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4.8 Levedura de Cerveja (Saccharomyces cerevisiae)
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4.9 Maracujá (Passiflora incarnata)
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4.4.1 Características Físico/Químicas 4.4.2 Utilização Fitoterápica e seus benefícios
4.5.1 Composição química 4.5.2 Utilização Fitoterápica e seus benefícios
4.6.1 Composição Química 4.6.2 Utilização Fitoterápica e seus benefícios
4.7.1 Composição Química 4.7.2 Utilização Fitoterápica e seus benefícios
4.8.1 Composição química 4.8.2 Utilização Fitoterápica e seus benefícios
4.9.1 Composição química 4.9.2 Utilização Fitoterápica e seus benefícios
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Conclusão
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Referências
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1 Cada vez mais os proprietários de cães e gatos estão exigindo maior qualidade dos alimentos que são fornecidos aos seus pets. Mais do que simplesmente alimentar, os clientes hoje querem ter a certeza de que os produtos oferecidos vão suprir todas as necessidades nutricionais, e, principalmente, prover uma qualidade de vida aos seus fiéis companheiros. Com a grande variedade de produtos para animais de companhia disponíveis no mercado, os proprietários começaram a escolher entre aqueles que, além de nutricionalmente balanceados, oferecessem vantagens adicionais como palatabilidade e qualidade de matéria prima, corantes alimentícios, e presença de alimentos ou substâncias que acreditam ser benéficas a saúde. Para suprir esta necessidade dos proprietários, algumas empresas começaram a produzir suplementos nutricionais, rações e outros produtos formulados com ingredientes naturais, sendo que alguns destes ingredientes são considerados nutracêuticos. Os produtos nutracêuticos são aqueles feitos a base de alimentos e/ou ingredientes naturais, mas que são processados, concentrados, ou beneficiados, a fim de que possam ter o seu valor terapêutico potencializado. A utilização destes produtos visa estimular as defesas naturais, tendo como benefício final o bem-estar do animal, melhorando sua qualidade de vida e prolongando-a. Este material tem como objetivo levar informações importantes aos médicos veterinários que atuam na área de clínica de pequenos animais sobre o conceito de alimentos funcionais e nutracêuticos, quais são os principais ingredientes naturais utilizados nas formulações dos produtos, suas características físico/químicas, indicações fitoterápicas e benefícios do uso destes ingredientes para a saúde dos animais.
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O que significam os termos “alimento funcional” e “nutracêutico”?
De acordo com o ILSI (International Life Science Institute) alimentos funcionais são definidos como sendo aqueles que melhoram ou afetam a função corporal, além do seu valor nutricional normal. Ou seja, são alimentos que além de ter a função de nutrir, teriam também características específicas que contribuiriam para a redução/prevenção de doenças (COZZOLINO, 2012). Já o termo nutracêutico, de acordo com Cozzolino (2012) é definido como sendo compostos bioativos apresentados na forma farmacêutica, como em cápsulas, comprimidos, tabletes, entre outros. Os compostos bioativos são substâncias normalmente presentes nos alimentos e são importantes, principalmente para a redução de doenças. Zeisel (1999) definiu nutracêutico como: suplementos alimentares que contêm a forma concentrada de um composto bioativo de alimento, apresentado separadamente da matriz alimentar e utilizado com a finalidade de melhorar a saúde, em doses que excedem aquelas que poderiam ser obtidas dos alimentos. Nutracêutico é então um produto nutricional que alega possuir um valor terapêutico, além das suas qualidades nutricionais. As substâncias químicas encontradas nos componentes naturais dos alimentos proporcionam benefícios à saúde, prevenindo ou tratando doenças. Como exemplo, podemos citar os antioxidantes que combatem os radicais livres.
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Os produtos nutracêuticos são uma das principais tendências para o futuro da medicina veterinária, pois atendem à crescente demanda dos proprietários por produtos que ajudem aos animais a manter uma vida com mais saúde e qualidade.
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O uso dos nutracêuticos na clínica de pequenos animais – os ingredientes naturais Os proprietários em geral esperam melhorar e prolongar a qualidade de vida de seus animais, devido a forte ligação emotiva demonstrada para com eles. Desta forma, as pessoas passaram a exigir cada vez mais alimentos saudáveis para seus pets, como forma de melhorar a qualidade de vida dos seus animais. A indústria passou a produzir produtos formulados a partir de ingredientes naturais como verduras, frutas e plantas de cultivo controlado, sendo encontrado no mercado principalmente em forma de suplementos alimentares e rações especiais. Essa é a melhor maneira de oferecer aos animais todas as vantagens dos nutracêuticos. Os suplementos alimentares são encontrados em comprimidos, tabletes, pó ou cápsulas e são importantes para complementar a alimentação usual do animal, sendo ela natural ou industrializada. A prescrição por parte dos médicos veterinários de produtos com ingredientes naturais para os seus pacientes, além de beneficiar a saúde dos animais, pode também ser um importante diferencial para o profissional. Uma vez que esta é uma tendência que cresce, pois cada vez mais os proprietários buscam uma alternativa nova, conforme os benefícios são perceptíveis, os proprietários enxergam ainda mais valor nos serviços prestados pelo médico veterinário.
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Ingredientes naturais conhecidos 4.1 Acerola (Malpighia glabra)
4.1.2 Características Físico/Químicas A coloração de sua casca depende da quantidade de antocianinas as quais são derivadas da cianidina e pelergonidina, e da quantidade de carotenóides, sendo a primeira responsável pela coloração vermelha e o segundo pela amarela, esta última mascarada pela presença da primeira (AGOTINI-COSTA ET AL., 2003). Segundo Ritzinger & Ritzinger (2011) a acerola é uma fruta de baixo valor calórico e é uma excelente fonte de vitamina C (ácido ascórbico), além de ser uma fonte de pró-vitamina A. A quantidade de vitamina C da acerola pode ser de 20 a 40 vezes maior que a da laranja (YAMASHITA et al., 2003).Também contêm vitaminas do complexo B como tiamina (B1), riboflavina (B2) e niacina (B3), e minerais como cálcio, ferro e fósforo. 4.1.3 Utilização fitoterápica e seus benefícios Estudos realizados por Carpentieri-Pipolo et al. (2002) demonstraram que a acerola possui potencial para industrialização, pois não perde suas características químicas de forma significativa após o processamento, podendo ser consumida em forma de alimentos nutracêuticos, comprimidos, cápsulas, pó, entre outros. Mesquita e Vioga (2000) demonstraram que o alto teor de ácido ascórbico e a presença das antocianinas promovem efeito antioxidante. A vitamina C é o principal nutriente da acerola e devido sua alta concentração neste fruto, é utilizada como fonte, a qual tem absorção rápida pelo intestino delgado, sendo difundida pelo sangue para ser armazenada no fígado e baço, mantendo um controle dos níveis séricos e teciduais. Ela é essencial para a produção de colágeno, manutenção e integridade das paredes capilares, formação de glóbulos vermelhos do sangue, metabolismo de alguns aminoácidos, facilita a absorção do ferro, promove a formação de ossos e dentes, aumenta a resistência à infecções, melhora capacidade vasomotora e favorece a cicatrização.
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É dita também por auxiliar no tratamento e prevenção do câncer, por sua ação antioxidante sobre os radicais livres, ação imunoestimulante, estimulo à formação do colágeno, importante para a mucosa oral, pois diminui a permeabilidade à endotoxinas, inibição do vírus oncogênico e neutralização de substâncias carcinogênicas (BSOUL, 2004). Principais nutrientes: vitamina C, vitaminas do complexo B, cálcio, ferro e fósforo. Indicações principais: fortalecimento do sistema imunológico e formação de colágeno para melhorar a cicatrização.
4.2 Alcachofra (Cynara scolymus)
4.2.1 Características Físico/Químicas Os principais componentes químicos presentes nas folhas da alcachofra são os ácidos fenólicos, flavonoides e sesquiterpenos. A cinarina (ácido monocafeioilquínico) é relatada como princípio ativo da planta (NEWALL ET AL., 1996).
Nas plantas cultivadas na Europa o principal composto é a cinarina, diferentemente das cultivadas no Brasil, as quais só apresentam traços dessa substância. As cultivadas no Brasil possuem maior concentração de cinaropicrina e flavonóide cinarosídio (NOLDIM ET AL, 2003). 4.2.2 Utilização fitoterápica e seus benefícios Vários estudos biológicos com extratos brutos e purificados de alcachofra, realizados tanto em animais quanto em humanos, demonstraram atividades hipolipidêmica, hepatoprotetora, colerética, colagoga (facilitam a transferência de bile contida na
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vesícula biliar para o duodeno), antioxidante e outras (TESKE E TRENTINI, 1995). Relata-se que a cinarina é a principal responsável pelas atividades colagoga e colerética (aumentam a quantidade de bile segregada pelo fígado que fica armazenada na vesícula biliar) (TESKE; TRENTINI, 2001). O lupeol possui diversas ações terapêuticas e está presente na maioria das plantas da família Compositae, o qual apresenta ação citotóxica contra células tumorais, promove a proliferação de queratinócitos na pele, possui atividade antioxidante e promove a liberação de mediadores da resposta imunológica (NOLDIM ET AL., 2006). A cinaropicrina também está presente na maioria das plantas dessa família, as quais são ricas em lactonas sesquiterpênicas, que possuem ação contra a produção do fator de necrose tumoral, envolvido em processos inflamatórios, portanto tendo uma ação anti-inflamatória, além da antitumoral (NOLDIM ET AL., 2006). Também tem ação antimicrobiana e antifúngica (NEWALL ET AL., 1996). Os flavonóides possuem ação antibacteriana, anti-inflamatória, antioxidante, entre outras (NEWALL ET AL., 1996). Principais nutrientes: vitaminas A, B1, B2, fósforo e potássio. Indicações principais: para facilitar a digestão, estimular o fígado e aumentar a liberação de bile, promovendo a liberação de toxinas.
4.3 Alho (Allium sativum)
4.3.1 Características Físico/Químicas O bulbo do alho é composto por 0,04% a 0,37% de enxofre na forma de dissulfeto de dialila, trissulfeto de dialila e aliina, além de outros compostos voláteis como linalol, geraniol e citral, enzimas, minerais, vitaminas, lipídeos e cerca de 17% de proteínas. Após sua trituração, obtêm-se a alicina, a partir da aliina inativada(ALMEIDA, 2006).
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4.3.2 Utilização fitoterápica e seus benefícios A ingestão regular de alho favorece o bom funcionamento do sistema imunológico, combate bactérias e vírus e previne o câncer (QUINTAES, 2006). Estimula o sistema imunológico, aumentando a ativação das células T e função antitumoral dos macrófagos. Possuem dois princípios químicos com atividade bacteriostática, alicina e garlicina, propriedade imunoestimulante pelos altos teores de zinco e selênio, ambos antioxidantes (CARRIJO ET AL., 2006). Auxilia na eliminação de toxinas melhorando desempenho renal. Sua utilização em problemas dermatológicos é devido ao seu efeito bacteriostático, antifúngico, cicatrizante e adstringente, combatendo calos, verrugas, sarnas, manchas de pele, dermatopatias, úlceras, entre outros (BALBACH E BOARIM, 1992). O alho possui alguma toxicidade a cães e gatos quando administrado cru e em grandes quantidades. Doses baixas são bem toleradas. Principais nutrientes: vitamina B6, C, fósforo, magnésio e potássio. Indicações principais: para auxiliar na eliminação de toxinas, estimular o sistema imunológico e ação germicida.
4.4 Beterraba (Beta vulgaris)
4.4.1 Características Físico/Químicas Sua coloração ocorre devido à quantidade e tipo de betalaínas encontradas em sua raiz, entretanto não há correlação dessas substâncias com sua qualidade nutricional (CHITARRA e ALVES, 2001), mas há correlação com sua qualidade terapêutica, já que são importantes substâncias oxidantes (KANNER ET AL, 2001). As betalaínas são substâncias hidrossolúveis e podem ser divididas em duas classes, betacianina (responsável pela coloração avermelhada) e betaxantina (responsável pela coloração amarela), ambas presentes na beterraba (FENENA, 1995).
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É uma ótima fonte de glutamina, vitaminas A e K, e vitaminas B1, B2, B5, B6, B9 (folato), C e E, cálcio, potássio, ferro, cobre, manganês e magnésio. 4.4.2 Utilização Fitoterápica e seus benefícios As folhas da beterraba possuem propriedades benéficas, semelhantes às folhas do espinafre, ambas sendo utilizadas na indústria farmacêutica devido suas qualidades terapêuticas (MATOS et al., 2009). A beterraba tem valiosas propriedades medicinais devido ao seu elevado conteúdo de sais minerais, vitaminas e carboidratos (BALBACH e BOADIM, 1992). Tem ação neutralizadora de ácidos, auxilia a formação de glóbulos vermelhos, por ser rica em ferro e cobre, auxilia na produção de plaquetas, promove fortalecimento muscular devido sua alta concentração de potássio e manganês, fortalece tendões e tem ação anti-inflamatória (BALBACH e BOADIM, 1992). Ela fortalece o coração, aumenta a circulação sanguínea, purifica o sangue. Quando utilizada junto com a cenoura tem ação na regulação hormonal (PITCHFORD, 2002). A glutamina é o aminoácido livre mais abundante no plasma e no tecido muscular, sendo também encontrada em concentrações elevadas em outros tecidos corporais (ROWBOTTOM; KEAST; MORTON, 1996 apud CRUZAT; PETRY; TIRAPEGUI, 2009). É um aminoácido importante para o crescimento e a diferenciação celular, transporte de cadeia carbônica entre os órgãos e fornecimento de energia para células de rápida proliferação, como os enterócitos e as células do sistema imune (PACIFICO et al., 2005). A glutamina tem capacidade de interferir no funcionamento de células do sistema imune, pois é uma fonte energética importante para os macrófagos, linfócitos e demais células do sistema imunológico, que utilizam este aminoácido de forma semelhante à utilização da glicose, estimulando a proliferação de linfócitos e diferenciação das células B, produção de IL-1 e a fagocitose dos macrófagos (LEANDRO et al., 2006).
Principais nutrientes: glutamina, vitaminas A, B1, B2, B5, C, E, K, cálcio e potássio. Indicações principais: Por ser rica em açucares que são facilmente aproveitados como energia, é indicada para auxiliar no combate a astenia, na redução da fadiga muscular e no revigoramento de animais enfraquecidos.
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4.5 Cartilagem de Tubarão
4.5.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICO/QUÍMICAS Os principais componentes minerais da cartilagem de tubarão são: potássio, zinco, magnésio, sódio, além de conter cálcio (21,84%) e fósforo (9,79%). O alto teor desses dois últimos minerais é o resultado da calcificação da espinha dorsal da cartilagem de tubarão. A cartilagem de tubarão também apresenta a proporção ideal de cálcio e fósforo, ou seja, duas moléculas de cálcio para uma de fósforo, esta relação permite um aumento da fixação do cálcio nos ossos (ALENCAR, 1995). No tecido cartilaginoso, as capacidades compressivas e tensoras da cartilagem articular estão relacionadas às GAGs (glicosaminoglicanas) e às fibras colágenas e elásticas que a constituem. A habilidade para reter água (resistência à compressão) está relcionada às GAGs da substância fundamental amorfa. As GAGs são polissacarídeos que contêm aminoaçúcares e se complexam às proteínas, formando as proteoglicanas, as quais se complexam com o ácido hialurônico nos tecidos cartilaginoso para formar os agregados de proteoglicanas (BANKS, 1998). 4.5.2 Utilização Fitoterápica e seus benefícios Pesquisas têm mostrado resultados bastante promissores da cartilagem de tubarão como auxiliar de diferentes tipos de patologias (inibição da proliferação de tumores, osteoartrite, artrose, degeneração muscular), além de atuar sobre a flexibilidade das articulações e redução da dor nos processos de osteoartroses devido à presença dos mucopolissacarídeos sulfato de condroitina e glucosamina presentes na matriz protéica (BANKS, 1998). A cartilagem tem um oligopolissacarídeo - o sulfato de condroetina - que inibe a angiogênese e funciona como analgésico e anti-inflamatório. Experimentalmente foram observados o estímulo na produção de linfócitos B e macrófagos, demonstrando potente atividade imunoestimulante (KRAVOLEC, 2003).
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É um complemento nutricional de cálcio e fósforo indicada no tratamento alternativo de diversos processos dolorosos e inflamatórios associados a artrite reumatóide e osteoartrite, assim como para osteoporose por ter alto teor de carbonato de cálcio, além de inibir a angiogênese, degeneração muscular, ritinopatias, cicatrização de feridas, diabetes, artrose, retinopatia e glaucoma neovascular (ALENCAR, 1995). Administração em pequenas doses, desde a fase jovem de vida do animal, de forma contínua auxiliam na formação de ossos e cartilagens, proporcionando melhor qualidade de vida na fase adulta. Principais nutrientes: potássio, zinco, cálcio, fósforo, entre outros. É fonte natural de sulfato de condroitina e glucosamina. Indicações principais: para auxiliar na formação de ossos e cartilagens.
4.6 Cenoura (Daucus carota)
4.6.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICO/QUÍMICAS O componente em maior abundância na cenoura é a água (88,1-91,9%). As restantes substâncias são: açúcares simples e complexos (glucose, frutose, sacarose, amido, substâncias pécticas e celulose), vitaminas, ácidos orgânicos, azoto e compostos minerais, lipídeos e taninos (ZADERNOWSKI et al., 2003). As cenouras são uma boa fonte de fibras particularmente de pectinas e celulose 1,01-2,44%. O elemento mais característico da sua composição é o ß-caroteno, 4570% dos carotenóides totais, o qual é o precursor da vitamina A. É um antioxidante lipossolúvel que neutraliza os radicais livres, combinando-se diretamente com eles, o que aumenta a eficácia do sistema imunitário. A carência de betacaroteno provoca uma regressão patológica do olho que pode desencadear uma xeroftalmia e, em casos extremos, cegueira (COULTATE, 1986). O betacaroteno é biologicamente ativo quando transformado em retinol (vitamina A). Ela é fonte de pró-vitamina A (betacaroteno), vitaminas B1, B2, C, luteína e zeaxantina e boa fonte de cálcio, potássio e fósforo.
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4.6.2 Utilização Fitoterápica e seus benefícios A cenoura apresenta propriedades antissépticas e reguladoras da corrente sanguínea (CHEN ET AL., 1996). A cenoura, além de ser boa fonte de vitamina C, contém o pigmento carotenóide, responsável pela coloração alaranjada da mesma. O efeito protetor dos carotenóides, em especial do betacaroteno, demonstrado em diferentes modelos experimentais in vitro e in vivo, tem sido atribuído mais a uma ação do próprio pigmento do que dos retinóides produzidos a partir do seu metabolismo endógeno. Os carotenóides são responsáveis por propriedades benéficas das frutas e hortaliças na prevenção de problemas cardiovasculares, câncer e outras doenças crônicas, além de seu efeito antioxidante. (STEŠKOVÁ ET AL., 2006). As vitaminas C, E e o betacaroteno são consideradas excelentes antioxidantes, capazes de sequestrar os radicais livres com grande eficiência (BIANCHI, ATUNES, 1999). A principal atividade antioxidante dos carotenóides é a desativação do oxigênio singleto. O betacaroteno age sobre as células imuno-competentes, aumentando os linfócitos T e as células killers, e a partir dessas propriedades é possível que o betacaroteno tenha uma atividade antienvelhecimento (DOLINSKY, 2009; SHILS et al., 2009). A vitamina A é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção do tecido epitelial e das membranas mucosas. Tem uma ação moderadora da produção de queratina e estimulante para o desenvolvimento e maturação das células epiteliais (BATISTUZZO; ITAYA; ETO, 2005). Os retinóides sistêmicos aumentam a síntese do colágeno e reduzem a produção da colagenose, inibindo a enzima que degrada o colágeno (ROSSO et al. 1975; BEACH; KENNEY, 1982 apud RUIZ et al.; 2006). Principais nutrientes: pró-vitamina A, B1, B2, C, cálcio, fósforo e potássio. Indicações principais: para fortalecimento do sistema imunológico, síntese de colágeno, auxiliar no bom funcionamento intestinal e proteção da mucosa.
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4.7 Clorella (Chorella vulgaris)
4.7.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICO/QUÍMICAS No caso da microalga Chlorella, além de ser excelente fonte de proteínas, é uma boa fonte de sais minerais como fósforo, ferro, manganês, cobre, zinco, magnésio e cálcio (BECKER & VENKATARAMAN, 1981). Possui a alta concentação de clorofila e ferro podendo-se observar um resultado interessante desses componentes numa única fonte nutricional, já que na sua composição as concentrações de ferro se equivalem em relação às principais fontes convencionais, como as carnes vermelhas e as vísceras (MARTÍNEZ et al., 1999). Também é fonte de vitamina A, vitaminas do complexo B, fósforo, potássio e cálcio. 4.7.2 Utilização Fitoterápica e seus benefícios Ela pode ser utilizada em casos de anemia, hepatite, gastrite e outras inflamações, obesidade, má nutrição, fragilidade da pele e outras alterações crônicas (PITCHFORD, 2002). Sabe-se que a ingestão de clorofila promove efeitos estimulantes no crescimento de tecidos, atuando como uma substância promotora da multiplicação de fibroblastos, células do tecido conjuntivo responsáveis pelo processo de cicatrização (TANAKA et al., 1997). Estudos demonstram a clorella reestabelece a geração de granulócitos-macrófagos nos órgãos hematopoiéticos e a ativação das funções efetoras dos fagócitos, promovendo uma atividade antibacteriana, portanto ela protege os animais expostos à estresses agudos, fortalecendo o sistema imune (TANAKA ET AL, 1997). Observou-se, conjuntamente, ação mieloprotetora em animais submetidos ao estresse agudo de contenção e frio (SOUZA-QUEIROZ ET AL., 2004). A utilização dessa alga, de forma preventiva, demonstra um aumento significativo dos níveis de INF-y como da expressão gênica de citocinas ativas no sistema hematopoiético, como a IL-12, IL-1α, assim como do fator estimulador do crescimento e granulócitos e macrófagos e do fator de necrose tumoral-α (QUEIROZ ET AL., 2003).
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Ela é considerada um modificador da resposta biológica, por aumentar as defesas do hospedeiro contra infecções virais e bacterianas em camundongos normais imunossuprimidos (DANTAS e QUEIROZ, 1999). Segundo MATSUURA et al. (1991), a administração de clorofila de Chlorella vulgaris em pacientes anêmicos, pode estimular a síntese de hemoglobina, presumivelmente pela clorofila prover uma maior concentração de precursores nas reações de formação de hemoglobina. Principais nutrientes: vitaminas A e do complexo B, fósforo, ferro, manganês e cálcio. Fonte natural de clorofila. Indicações principais: para melhorar a imunidade, promovendo a desintoxicação orgânica, estimular o crescimento e recuperação dos tecidos. Também pode ser utilizado para animais anêmicos, pois estimula a síntese de hemoglobina.
4.8 Levedura de Cerveja (Saccharomyces cerevisiae)
Saccharomyces cerevisiae
4.8.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICO/QUÍMICAS A levedura Saccharomyces cerevisiae é um microrganismo unicelular, proveniente do processo de fermentação. Ela tem em sua composição, aproximadamente 50% de carboidratos, baixa quantidade de extrato etéreo, alto teor de alguns minerais, como fósforo e potássio e elevada concentração de vitaminas do complexo B, tais como tiamina, riboflavina, niacina e ácido pantotênico. Também é um ingrediente que tem alta concentração de proteinas, que pode superar os 45% da matéria seca e boa quantidade de aminoácidos essenciais, como lisina, triptofano e treonina. No entanto, é limitada em aminoácidos sulfurados, como a metionina e cisteína. (ZAINE, 2014).
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4.8.2 Utilização Fitoterápica e seus benefícios Além da levedura ser utilizada como fonte de nutrientes, também apresenta funções específicas no organismo. A parede celular da levedura é destacada pelo seu efeito prebiótico, pois não é digerida pelo organismo animal e é fermentada seletivamente no intestino grosso, estimulando o crescimento e/ou a atividade metabólica de bactérias que agem beneficamente no trato digestório (ZAINE, 2014). A parede celular da levedura também apresenta ação imunológica. Cães que receberam dietas contendo o ingrediente tiveram um aumento no número de linfócitos T citotóxicos e também uma maior resposta de hipersensibilidade tardia (avaliação da resposta imune celular ) (ZAINE, 2014). Os beta-glucanos (BGs) são aminoácidos que estão presentes na parede da levedura e agem modulando o sistema imune, principalmente em macrófagos, exercendo efeito benéfico contra uma variedade de bactérias, vírus, fungos e parasitas. Estudos mostram um auxílio na melhora de cães com artrites, dermatite atópica e doença inflamatória intestinal. (ZAINE, 2014). Principais nutrientes: vitaminas complexo B, fósforo, potássio e proteínas. Indicações principais: modulador do sistema imune e prebiótico.
4.9 Maracujá (Passiflora incarnata)
4.9.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICO/QUÍMICAS As folhas da Passiflora contêm flavonoides, rutina, vitexina e orientina (MORAES, 1995), além de alcaloides, glicosídeos, fenóis e terpenos (DHAWAN ET AL., 2004). Os flavonóides são responsáveis pela função terapêutica da folha do maracujá, os quais tem seu teor alterado de acordo com a idade da planta, sendo sua titulação de grande importância para a indústria fitoterápica. Estudos realizados demonstraram
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que os flavonoides estão em maior concentração nas folhas mais jovens do maracujazeiro, sendo essas mais interessantes para a produção de fitoterápicos. Também foram encontrados maiores teores de fósforo, potássio, zinco nas folhas jovem e os teores de cálcio, magnésio, cloro e manganês são maiores nas folhas mais velhas. Os teores de ferro não variam (FREITAS ET AL, 2007). Os flavonóides presentes na folha do maracujá compõem 3,7% a 14% dos nutrientes presentes nas folhas do maracujazeiro, tenso a vitexina 3,9% a 12,8% e a rubtina 3,7% a 13,9 (FREITAS et al, 2007). O maracujá é rico em vitaminas A, C e do complexo B, potássio e manganês. 4.9.2 Utilização Fitoterápica e seus benefícios Sua utilização como sedativo é conhecida desde a antiguidade, entretanto essa não é sua única utilização, pois pode ser utilizada como calmante, hipnótico, sonífera e tonificante (DHAWAN, ET AL., 2004). Suas folhas tem ação na ansiedade, asma, calmante, convulsão, crises nervosas e neuratênicas, espasmos e excitação nervosa, fadiga, inquietação, hiperatividade, nervosismo e insônia. A Passiflora tem efeito depressor do sistema nervoso central, sendo utilizada no tratamento de distúrbios da ansiedade (DHAWAN, ET AL., 2003). O maracujá devido ao seu efeito calmante ameniza os efeitos causados pelo stress (fobias, hiperatividade e agressividade), auxiliando no comportamento dos animais residentes em Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), ou que estão hospedados em hotelarias ou ainda, dos animais que estão hospitalizados em clínicas emergenciais. Também pode ajudar animais que tem problemas de lambedura psicogênica, que se não for controlada adequadamente, pode ocasionar em sérios problemas dermatológicos para os animais.
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Conclusão As novas opções de alimentos e suplementos alimentares que utilizam ingredientes naturais são mercados em potencial que surgiram devido a dois principais fatores: (1) para atender as demandas dos proprietários cada vez mais exigentes com relação a nutrição de seus animais de companhia e; (2) devido a necessidade e o desejo de melhorar a saúde, o bem estar e a perspectiva da qualidade de vida dos animais.
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Em nossas próximas publicações, divulgaremos uma série de resultados e casos clinicos que corroboram com o papel dos ingredientes naturais, que tem como vantagens ajudar a mehorar a sáude, promovendo maior qualidade de vida aos animais. A utilização dos ingredientes naturais na alimentação dos animais, serve como um importante diferencial na carreira do clínico veterinário, uma vez que devido aos beneficios trazidos a saúde do animal, ajudando a prolongar a convivência do mesmo com o seu proprietário, agrega valor aos serviços prestados pelo profissional, destacando-se no mercado de trabalho.
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