Informativo 04/2015

Informativo da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora Arquidiocese de Sorocaba

Sorocaba/SP - Ano XV - No. 95 - Abril 2015

“Ele está no meio de nós”

Tire suas dúvidas: O Sacramento do Batismo Página 4

No Colo da Mãe: Nossa Senhora do Bom Conselho Página 6

Círio Pascal: qual o seu significado?

Página 5

Os sucesores de Dom Bosco: dois padres e os horrores da guerra Página 7

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Mensagem do Pároco Caríssimos paroquianos: A Paz do Cristo Ressuscitado!

Estamos vivenciando a festa da nossa fé: a Páscoa. Festa que celebramos o Cristo vivo e ressuscitado. A morte foi vencida, a luz brilhou, o Amor superou o ódio.

Jesus, obediente até a cruz, não foi vencido. A cruz não é o fim. A morte não pode cala-lo. Ele venceu e está vivo. Esta é a grande verdade de nossa fé.

A grande mensagem desta época é a mensagem trazida por todo Evangelho: “Não tenham medo”. Cristo vive e reina para sempre e é a nossa força.

Vivemos em uma sociedade que é marcada pela dor, pela violência, pela divisão e guerras, pela corrupção e a busca dos prazeres, de poder e riqueza.

A ressurreição de Jesus nos faz acreditar que isso são apenas coisas passageiras, coisas que podem nos trazer minutos de alegria, mas não conseguem nos dar a paz e a verdadeira felicidade.

Jesus, vencendo o inimigo e a morte, nos faz acreditar que o caminho da verdadeira felicidade está na vivência do Amor gratuito.

Façamos, irmãos, essa experiência de, realmente, viver o ensinamento de Jesus, porque só Ele pode nos lavar de toda culpa, pode nos purificar de nossos erros, pode nos fecundar com seu alimento e nos iluminar no verdadeiro caminho.

Com afeto e no serviço Padre Marcos Sabino-sdb

Informativo Paróquia em Ação Publicação Mensal da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora Sorocaba/SP

www.auxiliadorasorocaba.com.br Pároco - Padre Marcos Roberto Sabino-sdb | Jornalista Responsável - Andrea Freire Diagramação - Cerquetto Comunicação | Fotos Equipe de Comunicação Impressão - Gráfica Paratodos | Tiragem 1.000 exemplares | Realização - Equipe de Comunicação | Comercial - Contato 9785.4992 | Contato Secretária - 3222.2380 End.: Rua Avelino Argento nº 386 Jd Paulistano - Sorocaba/SP - Cep 18040-670 “Este informativo é uma publicação de periodicidade mensal, distribuída gratuitamente na paróquia, e bairros adjacências da matriz. É proibida a reprodução de qualquer conteúdo sem prévia autorização”.

Dízimo: um ato de fé!

Dízimo é um ato de fé, de compromisso, de gratidão e de reconhecimento a Deus pelo que Ele é e pelo que fez e faz por nós.

Ao oferecer o Dízimo o cristão expressa a sua convicção de pertença a Deus, tanto de si mesmo como de tudo o que possui. Antes, portanto, de ser partilha o Dízimo é ação de graças.

“Que o meu dízimo seja agradável a Ti Senhor”

Dizimistas Aniversariantes de Abril 01 03 04 05 06 07 09 10 11 12 13 15 16 18 20 22 25 26 27 28 30

Irineu Galvão Junior Vera Ferreira Barberi Antônio Harabara Furtado Paulina Dalva José Carlos Komnioki Leandro Carriel Marcia Regina H. de O. Silva Inês Amélia Dall’Ara Clélia Bonini Ribeiro Olímpio de Oliveira Neto Maria Clara Parisi Castilho Elmina M. M. Biasissi Rafael de Aquino Rodrigues Carlos Augusto Gonçalves Isabella Gavazza Carmem Lopes Ana Carolina C. Francisco Américo Garcia Mayoral Maria Paula Zaccariotto Fernanda Dinarowshi Mendes Maria Aparecida Rodrigues Lacava José Ruy de Miranda Benedito Castilho Brasilia G. Sanches Cornélio José Pilon Cleonice Ribeiro de Moura José Emilio Augusto Helena Apª Batistela Tonin Maria Irene O. F. Leão Iraci P. de Almeida Garcia Fernando Henrique O. Ferreira José Maria de Moraes

Parabéns à todos!

Que Deus os Abençoe!

Faça você também a experiência do Dízimo!

Horário de Missas Segunda a Sexta Feira - 7h00 e 19h30 Sábados - 7h00 e 16h30 Domingos - 7h00, 8h30, 10h00, 18h00 e 19h30 Feriados (segunda a sexta feira) - 8h00

“Ele está no meio de nós”

Começamos a celebrar este A força do Ressuscitado está grande dia na longa vigília do ali nos ajudando a caminhar, Sábado Santo. Uma noite que a criar um mundo novo. Por começou com a bênção do fogo isso, ao celebrar a Páscoa não e da luz que foi iluminando o podemos ser os mesmos de mundo como no dia em que sempre; a vida mudou, nós criou a humanidade à sua mudamos porque um Espírito imagem e semelhança. Através novo está dentro de cada um da Palavra de Deus fomos de nós. refazendo, passo a passo, a O Ressuscitado está conosco, história da salvação, a presença “Ele está no meio de nós”, no de Deus na humanidade desde meio de nossas fragilidades, a criação até a Ressurreição. sustentando para sempre a No Evangelho deste Domingo esperança, a bondade que de Páscoa, podemos perceber renasce em cada um de nós que o encontro com o como promessa que nos conduz Ressuscitado não se dá de ao infinito e nos garante que forma espontânea e natural. não morreremos jamais. O dom A solenidade da Páscoa é o Grande Dia Ele acontece no meio das maior do Ressuscitado é a paz: para toda a humanidade: fomos resgatados incertezas, medo, dúvidas.

“A paz esteja com vocês”, disse pelo Amor. Deus abre o coração, restabelece Maria Madalena vai ao Jesus aos seus apóstolos. Ele o diálogo e refaz um caminho novo de vida sepulcro no amanhecer, é acompanha as nossas dores e para todos nós através da Ressurreição escuro ainda, fora e dentro tristezas consolando de modo de Jesus. Fomos feitos criaturas novas, dela, e não entende nada permanente e misterioso. nascemos de novo, agora com uma quando encontra o sepulcro Ele está presente em nossos perspectiva de esperança porque vazio. Não consegue imaginar fracassos e impotência como Jesus Cristo nos garantiu um lugar que a vida venceu a morte, força segura que nos defende. no Paraíso. “Não tenhais medo. que Jesus Ressuscitou. Ela se Ele está em nossos pecados Sou eu, aquele que vive. Estive morto, sente perdida e corre para a como misericórdia que nos mas agora estou vivo para sempre” comunidade. É ali que vai fazer suporta com paciência infinita (Ap 1,17-18). a experiência da ressurreição e nos compreende e acolhe junto com os outros porque até o fim. Ele está inclusive no colocam Jesus no centro de suas vidas. Eles precisarão momento de nossa morte como vida que triunfa quando mudar o modo de ver Jesus, que vai interferir na visão tudo parece extinguir-se. que têm do mundo, da religião. Maria Madalena é A Páscoa é a festa da vida. A festa de todos que se movida pelo amor ao Mestre e o busca com todas as suas reconhecem mortais, mas que descobriram no Cristo forças. Ele será encontrado não no mundo dos mortos. Ressuscitado a esperança de uma vida eterna.

Aquele que vive deve ser buscado onde há vida.

Felizes aqueles que neste domingo de Páscoa deixam A vida cristã nasceu no dia da Páscoa do Senhor, por isso entrar em seus corações as palavras de Cristo: “Tenham o Domingo se tornou o Dia do Senhor. Todos os domingos a minha paz. Neste mundo vocês terão aflições, mas a Igreja nos recorda que a Ressurreição de Jesus é o ponto tenham coragem; Eu venci o mundo” (Jo 16,33). central de nossa vida.

Feliz e Santa Ressurreição a todos!

Dom João Carlos Seneme, css Tudo o que existe é penetrado pela energia vital do Bispo de Toledo/PR Ressuscitado; nossa vida é impulsionada até sua plenitude final, mesmo que, às vezes, não conseguimos ver, sentir.

Tire suas

dúvidas

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O Sacramento do Batismo

A palavra “páscoa” – do hebreu “peschad”, em grego “paskha” e latim “pache” – significa “passagem”, e para nós cristãos, passagem de um tempo de trevas para outro de luz.

Quando recebemos o Sacramento do Batismo nós deixamos as trevas do pecado e passamos a viver um novo tempo, uma nova vida em Cristo.

O santo Batismo é o fundamento de toda a vida cristã, o pórtico da vida no Espírito - porta da vida espiritual - e a porta que dá acesso aos outros sacramentos. Pelo Batismo somos libertos do pecado e regenerados como filhos de Deus: tornamo-nos membros de Cristo e somos incorporados na Igreja e tornados participantes na sua missão. O Batismo pode definir-se como o sacramento da regeneração pela água e pela Palavra.

Chama-se Batismo, por causa do rito central com que se realiza: batizar (baptizeis,em grego) significa “mergulhar”, “imergir”. A “imersão” na água simboliza a sepultura daquele que se prepara para receber o Batismo na morte de Cristo, de onde sai pela ressurreição com Ele como “nova criatura” (2 Cor 5, 17; Gl 6, 15).

Este sacramento é também chamado “banho da regeneração e da renovação no Espírito Santo” (Tt 3, 5), porque significa e realiza aquele nascimento da água e do Espírito, sem o qual “ninguém pode entrar no Reino de Deus” (Jo 3, 5).

“Este banho é chamado iluminação, porque aqueles que recebem este ensinamento ficam com o espírito iluminado...” Tendo recebido no Batismo o Verbo, “luz verdadeira que ilumina todo o homem” (Jo 1, 9), o batizado, “depois de ter sido iluminado” , tornou-se “filho da luz” e ele próprio passa a ser “luz no Senhor” (Ef 5, 8): O Batismo é o mais belo e magnífico dos dons de Deus . Chamamoslhe dom, graça, unção, iluminação, veste de incorruptibilidade, banho de regeneração, selo e tudo o que há de mais precioso. Dom, porque é conferido àqueles que não trazem nada; graça, porque é dado mesmo aos culpados; batismo, porque o pecado é sepultado nas águas; unção, porque é sagrado e régio (como aqueles que são ungidos); iluminação, porque é luz irradiante; veste, porque cobre a nossa vergonha; banho, porque lava; selo, porque nos guarda e é sinal do senhorio de Deus.

Por que Jesus quis ser batizado?

Com esse gesto Ele quis assumir sobre si todos os nossos pecados e também nos ensinar a importância do Batismo para entrar no Reino

de Deus e nos tornar seus discípulos.

Quais são os efeitos do Batismo?

O Batismo produz diversos efeitos. Confira-os de modo geral em São Paulo: Romanos 6,1-14; 1 Coríntios 12,12-14; Gálatas 3,26-28. Aqui vamos elencar os oito principais. Pelo Batismo: 1- somos purificados do pecado original: é como limpar o caminho para que outros efeitos possam ser produzidos em nós: 2- tornamo-nos “morada” da Santíssima Trindade, “templo” onde habita Deus Pai, Filho e Espírito Santo; 3- somos feitos filhos do Pai do céu: começamos a viver da mesma vida de Deus (graça). De fato o Batismo é um novo nascimento, nascimento “espiritual”, e quem nasce de Deus é filho de Deus; 4- o Espírito Santo nos une a Jesus, Filho de Deus, de forma tão intensa que formamos com Ele um só filho do Pai celeste. Assim tormano-nos filhos no Filho; 5- o Espírito Santo também nos une fortemente à comunidade dos discípulos de Jesus, que é a Igreja, fazendo de todos nós irmãos; 6- junto com a vida divina, Deus também nos dá a Fé, a Esperança e a Caridade: pela Fé cremos na Palavra de Deus; pela Esperança aguardamos a felicidade do céu; pela Caridade amamos a Deus e os nossos irmãos e irmãs; 7- o Espírito Santo nos comunica seus sete dons: Sabedoria e Inteligência, Conselho e Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus.

As virtudes da Fé, Esperança, Caridade e os dons do Espírito Santo nos ajudam a viver de acordo com a vontade do Pai e o Evangelho de Jesus; 8- imprime em nós o “caráter”: o caráter é como uma “marca”, a marca de Cristo, sinal que pertencemos a Ele para sempre. Nem mesmo o pecado a apaga. Ela nos torna semelhantes a Jesus “profeta”, “sacerdote” e “rei”: somos profetas para anunciar a Palavra de Deus, sacerdotes para oferecer culto a Deus, reis para transformar o mundo inteiro em Reino de Deus.

Portanto o Batismo é para ser vivido no dia-a-dia. Não tem sentido ser batizado e depois viver de qualquer jeito, longe de Deus, do Evangelho de Jesus e de sua Igreja.

Fontes: Os Sacramentos: O que são? Para que servem?

Como recebê-los? Dom Hilário Mozer-sdb, Bispo Emérito de Tubarão/SC Catecismo da Igreja Católica - 1213-1214-1215-1

O Círio Pascal A palavra “círio” vem do latim cereus e significa “cera”. O Círio Pascal, quando aceso, começa a se desgastar e traz de imediato uma lembrança para nós: o Deus que gastou a sua vida pela nossa salvação. O Círio é uma grande vela, adornada com a cruz, que representa a redenção. Ele é também adornado com outros elementos durante a Celebração da Vigília Pascal, quando o sacerdote realiza a bênção do fogo, e faz a preparação do Círio. O sacerdote traça uma cruz no seu centro para configurá-lo a Jesus Cristo; em seguida ele grava o Alfa e o Ômega, primeira e última letras do alfabeto grego, para indicar que Cristo é o princípio e o fim de todas as coisas e por último grava os números do ano em curso, para significar que Cristo vive hoje para nós.

A grande vela, o círio pascal, simboliza, recorda, faz memória de Jesus Cristo ressuscitado. A Cruz encravada no círio, em geral de cor vermelha, cor do sangue derramado na cruz, lembra a cruz de Jesus Cristo. Jesus veio ao planeta terra como Salvador. A fim de salvar a humanidade, para reconciliála com Deus, Jesus entregou-se à morte de cruz. O dom de sua vida até à morte de cruz, com o derramamento de seu sangue, foi o preço pago por Jesus para o resgate e a salvação da humanidade, bem como para a reconciliação da mesma com Deus. Jesus e cruz mantêm um vínculo indestrutível.

Portanto, o círio simboliza Jesus, que traz como marca de sua missão, a cruz. Ao traçar a cruz sobre o círio, o celebrante diz: (no vertical) “Cristo, ontem e hoje, (no horizontal) princípio e fim”.

As duas letras colocadas ao alto e embaixo da cruz, o alfa e o ômega, são a primeira e a última letras do alfabeto grego. Elas exprimem a realidade que Jesus é o “primeiro e o princípio”, e ao mesmo tempo, “Ele é a finalidade, o objetivo último” de todas as pessoas e coisas. Na Bíblia, no livro do Apocalipse, Jesus mesmo, por três vezes, se intitula de “alfa e ômega”.

“Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último, o princípio e o fim (Apoc 21,13. Cf Apoc1,8 e 22,13). Jesus é o primeiro e o último, o princípio e o fim, pois tudo foi criado e existe por Ele e para Ele. Nele se resumem todas as coisas. Ao cravar as duas letras no círio o celebrante diz: “Alfa e Ômega”. O número 2.015, gravado no círio, é a afirmação que Jesus é o mesmo, ontem, hoje e para sempre. O número sugere que Jesus continua vivo e salvador em todos os tempos, e que neste ano de 2015 Jesus está vivo, ressuscitado, caminha como bom Pastor no meio do seu povo para conduzi-lo pelos caminhos da verdade, na busca do Pai. Ao cravar o 2.015, o celebrante diz: (nº 2) A Ele o tempo, (nº 0) e a eternidade, (nº 1) a glória e o poder (nº 5) pelos séculos. Amém. As cinco bolinhas que são afixadas à cruz, uma ao alto, outra ao centro, outra embaixo e as outras duas nos dois braços da Cruz, simbolizam as cinco chagas de Jesus Cristo: a coroa de espinhos, o prego da mão direita, o prego da mão esquerda, o prego dos pés e o corte feito ao lado do peito por um soldado romano . Chagas que foram dolorosíssimas, mas que agora são gloriosíssimas. Estas bolinhas são feitas de cera e contem em si um grãozinho de incenso. O incenso é sinal expressivo da adoração. As chagas de Jesus são adoráveis, pois

Ele é Deus. Ao fixar as cinco chagas, o celebrante diz: (Ao alto da cruz) Por suas santas chagas, (no centro da cruz) suas chagas gloriosas, (embaixo) o Cristo Senhor, (à esquerda) nos proteja, (à direita) e nos guarde. Amém. O celebrante acende o círio pascal. Para ter o pleno simbolismo, o círio pascal precisa estar aceso. A sua chama de fogo e luz tem um significado profundíssimo. A grande chama de fogo e luz representa exatamente a grande luz, a fortíssima iluminação da fé cristã causada pela ressurreição de Jesus. Não é por acaso que São Paulo fala: “Se Jesus não tivesse ressuscitado, vã seria a nossa fé.”

(1 Cor 15,2) Se Jesus não tivesse ressuscitado, não teríamos a prova definitiva de que Ele é o Messias, o Salvador, o Enviado do Pai. Na verdade, Jesus veio ao mundo como luz divina para iluminar os corações humanos a respeito da verdade de Deus, da verdade do ser humano e da verdade do mundo.

Jesus mesmo declarou com todas as letras: “Eu sou a luz do mundo! Quem anda comigo não anda nas trevas” (Jo 8.12). Aliás, quando Jesus tinha apenas quarenta dias, o profeta, o velho Simeão, já havia declarado que o Menino era a “luz para iluminar as nações” (Lc 2,32). Repitamo-lo: o círio pascal aceso representa e revela a Pessoa de Jesus Cristo ressuscitado. Ao acender o círio com o fogo novo o celebrante declara: “A luz do Cristo que ressuscita resplandecente, dissipe as trevas do nosso coração e da nossa mente!” Comportando todos esses sinais simbólicos, a grande vela pascal é o símbolo mais significativo e revelador de Jesus Cristo ressuscitado, nosso salvador. Ao olhar com conhecimento, e ao transfigurar o círio pascal, “não dá para não ver Jesus ressuscitado.

No Colo da Mãe

Nossa Senhora do Bom Conselho Nossa Senhora do Bom Conselho (em latin venerada Zoja e Bekueme. Depois disso os Mater boni consilii) é uma das invocações dois fixaram morada na cidadezinha. da Virgem Maria. Com a mesma intenção ela Aqui inicia a outra parte da história. é chamada de Mãe do Bom Conselho, Nossa Quando o Papa Sisto III (31/07/432 a Senhora de Shkodra, Nossa Senhora dos 31/08/440) solicitou ajuda dos fiéis para Bons Serviços e Santa Maria do Paraíso. Esta renovações na Basílica de Santa Maria devoção está centrada num ícone da Virgem Maggiore, o povo de Genazzano contribuiu atualmente exposto em Genazzano, Itália, na generosamente, recebendo em troca um Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho. terreno na sua cidade, onde foi erguida uma As origens do ícone são envoltas em lendas e igreja sob a invocação de Nossa Senhora do milagres. A história se divide em duas partes.

Bom Conselho. Com a passagem do tempo A maioria dos relatos liga uma imagem de a igreja, sem cuidados, foi caindo em ruínas.

Nossa Senhora de Shkodra (Bom Conselho) Em 1467uma viúva do local, Petruccia de cultuada na Albânia e o ícone atualmente Geneo, sentiu-se movida a reparar o templo venerado na Itália. com seus próprios, mas reduzidos recursos.

Na Albânia Nossa Senhora era venerada Sem encontrar ajuda, ela gastou o que possuía desde tempos muito antigos sob este e sem conseguir terminar as obras. outros títulos. Um deles é o de Zoja e Na festa de São Marcos, em 25 de abril daquele Bekueme(Senhora Bendita), e havia muitas ano, a população se reuniu para festejar. Por capelas a ela dedicadas. Especialmente uma volta das 16h o povo ouviu uma bela música, Mãe do Bom Conselho, Rogai por Nós! delas, localizada em Shkroda, onde havia e procurou de onde vinha. Então viram uma um ícone da Virgem, se tornou um centro de peregrinação nuvem, em meio ao céu claro, descer do céu e cobrir uma das durante as guerras contra os Otamanos. Um dia, durante um paredes inacabadas da igreja, lá permanecendo por algum cerco à cidade, dois albaneses devotos se prostraram ao pé da tempo. Quando a nuvem se dissipou, a população, atônita, viu imagem e rezaram para que pudessem escapar com segurança. sobre a parede uma pintura da Virgem com o Menino onde Diz a lenda que neste momento a imagem se desprendeu do nada existia antes, e então os sinos começaram a tocar sozinhos, altar e flutuou no ar, saindo da igreja. Os dois homens, Gjorgji atraindo as pessoas para ver o que estava acontecendo. A e De Sclavis, seguiram a pintura, que finalmente os conduziu própria Petrucia, que estava longe, veio depressa, e ao ver a até Roma, onde desapareceu diante de suas vistas. Lá, depois imagem caiu em prantos. de algum tempo, ouviram rumores sobre uma imagem da Depois da notícia se espalhar por toda Italia, Virgem que aparecera miraculosamente em Genazzano. peregrinos começaram a chegar de todos os lugares, e assinalouAcorreram para o local e identificaram a imagem como a sua se a ocorrência de muitos milagres diante da pintura. Foi tão grande o número de prodígios que foi indicado um notário para registrar os mais notáveis, e este registro ainda existe, listando 171 milagres.

Além de suas propriedades miraculosas, a imagem por si mesma é extraordinária, pois ela desde o século XV permanece como que suspensa no ar, sem moldura ou fixação, afastada da parede cerca de três centímetos, apenas parcialmente tocando uma base em sua borda inferior. Relatos diversos afirmam ainda que a fisionomia da Virgem muda de acordo com certas circunstâncias. O povo da Albânia não esqueceu da imagem desaparecida, e ainda a festeja duas vezes no ano, rezando para que ela volte para sua antiga casa. O Papa Pio XII colocou seu papado papado sob a proteção da Virgem do Bom Conselho.

Nos Caminhos de Dom Bosco

Os Sucessores de Dom Bosco

Neste mês de abril vamos conhecer o quinto e o sexto sucessores de Dom Bosco, Padre Renato Ziggiotti e Padre Luis Ricceri, respectivamente. Dois salesianos que viveram os horrores da primeira e segunda guerra mundial. Padre Ziggiotti regeu a Congregação Salesiana entre os anos de 1952-1965, e se tornou o primeiro Reitor Mor emérito. Foi sucedido pelo Padre Luis Ricceri, que foi o Reitor Mor dos salesianos entre os anos de 1965-1977.

Padre Renato Ziggiotti ( 1952-1965) Padre Renato Ziggiotti nasceu na Itália em 1892 e desde os sete anos estudou em escolas salesianas, motivo pelo qual, ao ser eleito Reitor-mor, afirmou “Posso dizer que sou salesiano desde o início do uso da razão “. Durante a Primeira Guerra Mundial, teve de deixar os estudos e alistar-se no exército e ao ser liberado do serviço militar, retomou os estudos de Teologia e foi ordenado sacerdote em 1920. Foi professor, assistente e diretor, antes de ser escolhido inspetor das inspetorias da Itália Central e da Sicília. Como conselheiro-geral da congregação, a partir de 1937, foi encarregado dos estudos, da comunicação e das publicações internas. Fundou a Pontifícia Faculdade de Teologia, Filosofia e Direito Canônico, transformada mais tarde na Universidade Pontifícia Salesiana de Roma. Em 1950, foi nomeado vigário-geral da Congregação, o segundo posto na hierarquia salesiana e, em 1952, foi eleito Reitormor, exercendo essa função por 13 anos, até 1965. Durante o seu governo, a expansão da Congregação chegou ao ponto máximo de sua história: 22 mil salesianos, 73 inspetorias, 1 400 casas espalhadas pelos cinco continentes. Visitou, em sete anos, todas as inspetorias e obras dos salesianos e quase todas as casas das filhas de Maria Auxiliadora, além de várias obras de outros grupos da Família Salesiana, vivendo inteiramente para seus irmãos e sua missão.

Participou da primeira sessão do Concílio Vaticano II. Pensava tão pouco em si mesmo que, após o Concílio, renunciou ao cargo de superior geral, tornando-se o primeiro Reitor-mor emérito.

Padre Luis Ricceri (1965-1977) Padre Luis Ricceri nasceu na Itália em 1901. Aos 13 anos teve seu primeiro contato com os salesianos e tomou por si mesmo a decisão de entrar para a Congregação. Foi ordenado sacerdote em 1925 e além de assistente e professor de literatura, desenvolveu várias funções no trabalho com os jovens. A partir de 1935, dirigiu diversas escolas, demonstrando grande capacidade de governo. Em 1942, foi nomeado inspetor da Inspetoria de Turim. Durante a II Guerra Mundial, chegou a ser preso pela Gestapo e mantido alguns dias na prisão. Em 1953, como conselheiro-geral para os cooperadores, deu grande impulso ao Boletim Salesiano, que chegou a ser editado em 32 idiomas para 60 países. Com a renúncia do Pe. Ziggiotti, foi eleito Reitor-mor, o primeiro após o ConcílioVaticano II. Consiente dos sinais dos tempos, logo após a eleição, resumiu seu programa de governo nesta famosa declaração: “Caminhar para frente com Dom Bosco vivo, hoje, para corresponder às exigências dos novos tempos e às expectativas da Igreja”. E fiel ao espírito de Dom Bosco, insistia: “Os destinatários de nossa missão são os jovens . O Dom Bosco de que os jovens precisam é o Dom Bosco dos momentos de emergência, o Dom Bosco que arregaça as mangas...” Foi o que ele fez, dando exemplo de permanente dedicação ao trabalho. Reorganizou a Universidade Salesiana e deu grande impulso à Família Salesiana.

Seu reitorado foi marcado por intensa inquietação política, religiosa e cultural, e com firmeza e habilidade conseguiu levar a Congregação a corresponder às exigências daqueles tempos turbulentos e às expectativas da Igreja renovada pelo Concílio.

Fonte: Livro Salesianidade - Antonio Pacheco de Paula

Brincando e Catequisando

Feliz Páscoa!

RESSURREIÇÃO DE JESUS O verdadeiro significado da Páscoa, encontramos na Bíblia, na Palavra de Deus! A Páscoa que comemoramos hoje é a maior de todas as festas cristãs!

A Páscoa é uma festa comemorada pelos judeus. Eles celebram a libertação da escravidão no Egito. Essa celebração recebeu o nome de Pessach, que em hebraico significa passagem, neste caso, da escravidão à liberdade. Daí surgiu a palavra Páscoa.

Hoje comemoramos a passagem da morte para a vida. A páscoa para nós, povo de Deus, representa a maior festa cristã. Também simboliza a passagem da escravidão do pecado para a liberdade da vida de Deus. Jesus, O Cordeiro derramou o seu sangue por nós, para que possamos ter vida! “...e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1,7)

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Vamos montar um jogo da memória? É só ecortar as imagens ao lado e brincar com seus amigos!

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