Projeto Gráfico - Revista Curinga

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Curinga Expediente

Curinga é uma publicação da disciplina Laboratório Impresso II – Revista produzida pelos alunos do curso de Jornalismo da Ufop. Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA) / Departamento de Ciências Sociais, Jornalismo e Serviço Social (DECSO) / Universidade Federal de Ouro Preto.

Texto: Isadora Rabello e Joyce Afonso Edição Gráfica: Fábio Brito

Editora geral

No editorial da edição de número 4 da Revista CURINGA, de fevereiro de 2013, falávamos sobre o desaparecimento da juventude na política e a raridade com que se viam os jovens em manifestações. Em cinco meses, muita coisa mudou. Como dizem por aí, “o gigante acordou”. Milhares de jovens e adultos saíram das redes sociais e foram às ruas para mostrar sua indignação. Os principais questionamentos? Esgotamento diante da corrupção desenfreada, o descontentamento perante projetos de lei sem sentido, o aumento das tarifas dos ônibus e não apenas por isso. “Não é só por 20 centavos, o buraco é mais embaixo”, diziam alguns cartazes pelo Brasil durante as manifestações do último mês de junho. Nesta edição, a CURINGA mostra as vozes que ecoam no Brasil e na região mineira dos inconfidentes, seja nas manifestações ou no dia- dia, pela conquista de direitos ou pela luta contra o preconceito. Na editoria Contemporâneo, você verá a cara de um país que investe bilhões para a Copa do Mundo enquanto seu povo é desalojado para o mesmo evento. Na reportagem especial, são apresentadas algumas formas de família que, mesmo não convencionais, possuem laços afetivos firmes, ao contrário do que pensam alguns parlamentares. A entrevista traz sujeitos que se movem e movimentam o povo de Ouro Preto. O debate em torno da existência de uma onda conservadora entre os jovens, mesmo dentro das manifestações, é tratada na editoria Comportamento. No ensaio fotográfico, a beleza de mulheres reais é protagonizada em uma releitura de propagandas famosas. Em tempo de erupção, quando milhares de brasileiros estão inquietos perante a política, quando evidências que antes estavam escondidas vêm à tona, a revista CURINGA realiza um raio X do contexto e conta para você, leitor, histórias de um país que esteve sonâmbulo e agora começa a bocejar.

Joyce Afonso

Subeditora

Isadora Rabello

Editora fotográfica

Isadora Bruzzi

Editora de arte

Rafa Buscacio

Subeditor de Arte

Fábio Brito

Editor digital

Arthur Rosa

Editores e revisores

Ana Luísa Rodrigues, Bárbara Costa, César Raydan, Laura Ralola, Luís Fernando Bráulio, Patrícia Botaro Repórteres

Alexandre Anastácio, Ana Malaco, Caroline França, Gérsica Moraes, Jéssica Romero, Patrícia Souza, Paulo Victor Fanaia, Ramon Cotta Infografistas

Ana Paula Rodarte, Mariana Mendes Diagramadores

Bárbara Zdanowsky, Bruna Silveira, Isabela Azi, Isadora Faria, Jessica Clifton, Kleiton Borges, Lorena Costa, Rolder Wangler Fotógrafos

Adriana Souza, Ester Louback, Filipe Barboza, Lívia Almeida, Nara Bretas, Paula Peçanha, Rodrigo Pucci, Tamara Martins Produtores digitais

Ana Luíza Batista, Núbia Cunha, Rayana Almeida Endereço

Rua do Catete 166, Centro, CEP 35420-000 Mariana-MG Tiragem

1.500 exemplares Julho 2013

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E o Brasil vai as ruas...

Professores Responsáveis:

Frederico Tavares - 11311/MG (Reportagem) Priscila Borges (Planejamento Visual) Ana Carolina Lima Santos (Fotografia)

Jornal Laboratório do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto www.jornalismo.ufop.br/lampiao

Editorial

O melhor jornal laboratório do Brasil já está nas ruas! Leia e repasse.

Cartas do leitor

Para comentar as matérias ou sugerir pautas para nossa próxima edição, envie e-mail para revistacuringa@icsa.ufop.br

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Sumário

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Comp

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Opinião

Ensaio

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En

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Edição Gráfica: Fábio Brito

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estádios foi a redução da capacidade de torcedores no Maracanã. Construído para a primeira Copa do Mundo realizada no Brasil, em 1950, com capacidade oficial de 155 mil pessoas, o estádio do Maracanã era conhecido como o “Maior do Mundo”. Consagrou uma divisão setorial que já era encontrada nos principais estádios: Geral, arquibancada, cadeiras numeradas, camarotes e tribuna de Honra, esta última reservada para autoridades e personalidades. Se por um lado este desenho era uma representação da segregação econômica, social e política do país, por outro, garantia a participação de todos na plateia do mesmo espetáculo. Na partida final da Copa de 1950, registros dão conta de que cerca de 203 mil brasileiros estavam no Maracanã e viram o Brasil ser derrotado pelos uruguaios. A divisão também garantia a participação de torcedores de classes baixas e médias. Somadas, arquibancadas e geral acomodavam 80% do público.

Mas o futebol de Garrincha já não é o mesmo de acordo com o pesquisador. O que se tem visto na preparação desses Megaeventos também atinge imposições culturais. O processo de privatização dos estádios e as recomendações da Fifa reduziram ou extinguiram lugares populares nos estádios, ampliando camarotes e lugares marcados. A Fifa também impôs padrões de comportamento aos torcedores, o que muda toda a cultura de alegria e participação da torcida brasileira. Exemplos disso são: plateia sentada, proibição das baterias percussivas e dos bandeirões aos quais a torcida está acostumada. Para Marco Túlio Viana, as consequências são inestimáveis, imensuráveis e de difícil reparação. “A cultura, os costumes, a criatividade e a forma de se organizar e manifestar dos torcedores brasileiros estão sendo violentamente impactados e transformados”, diagnostica o pesquisador

Curinga online

foto: Ana Malaco

Mariana possui o índice de pobreza elevado se comparado a Belo Horizonte, mesmo que com uma grande arrecadação para o porte da cidade. Confira o infográfico completo com mais informaçoes em nosso site.

População

Área 1193,29Km

2.375.151

330,95Km 54.219

Incidência de Pobreza 5,43% 32,06% Mariana

Belo Horizonte

www.revistacuringa.ufop.br 42

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