Cemi de Itabirito receberá verba para reforma 20 de agosto de 2013 Site Tecer e Jornal NaAtiva nº 4, pag 13
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Itabirito recebeu no último mês uma verba de 250 mil reais, que será investida na rede pública de ensino. O valor porém não corresponde ao total custo de seu planejamento. Embora a verba seja de grande ajuda ela não corresponde ao total orçamentario de seu destino. Segundo Gilmara Braga, responsável pelo planejamento da Secretária de Educação na Prefeitura de Itabirito, a reforma do CEMI está orçada em aproximadamente um milhão de reais, enquanto a compra das carteiras gera para os cofres públicos um custo 200 mil reais a mais além da verba recebida. A quantia liberada através da parceria com a Secretaria de Estado e de Educação, compreende em 200 mil reais que serão revertidos para os primeiros passos da reforma e reestruturação do Centro Educacional Municipal de Itabirito (Cemi) e outros 50 mil reais para compra de carteiras para a Escola Municipal Manoel Salvador de Oliveira. Gilmara explicou que todas as carteiras compradas seguem o padrão básico da Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). “Se fossem carteiras em acabamento de plástico e ajustáveis, o custo seria muito maior”, ponderou. Embora a verba destinada à reforma do CEMI corresponda a somente 1/4 do valor do projeto, a Prefeitura enfrenta outros problemas, como por exemplo a situação do calendário escolar dos estudantes da instituição. Braga disse que provavelmente as obras iniciarão em novembro ou dezembro. “Mesmo com o valor recebido, a reforma vai acontecer, pois a atual estrutura da escola coloca em risco a vida de funcionários e alunos”, explicou. Outro problema apontado pela Prefeitura para dar certeza sobre o início das obras é o período de chuvas. Geralmente em dezembro, o volume de chuva em Itabirito aumenta consideravelmente. A preocupação é afirmar que a obra começa em dezembro e termina e março sem atrasos, pois em decorrência das tempestades as obras ficam estagnadas. Caso isso ocorra, Gilmara disse que a prefeitura ainda não possui planos para transferir os alunos para outras
instituições. De qualquer forma, eles terão o mesmo calendário letivo das outras escolas da rede municipal, porém pagarão as aulas atrasadas aos sábados até que a situação se normalize. Problemas envolvem época de chuvas e rede elétrica Com a chegada das lousas interativas às escolas da rede municipal, houve uma preocupação por parte das instituições em readequar profissionais aos novos padrões exigidos pelo Ministério da Educação (MEC) para a educação básica. O CEMI, escola tradicional da cidade e a terceira com o maior número de alunos matriculados, possui estrutura precária na parte elétrica, já que a estrutura é a mesma desde o seu fundamento. Com a chegada dos novos quadros houve uma necessidade de readequação, pois eles exigem mais energia. Se não forem tomadas providências imediatas, um curto circuito pode causar um incêndio na escola. Por se tratar de um prédio antigo, há também o problema da acessibilidade. Em seu projeto arquitetônico, a escola ainda não está preparada quanto ao espaço físico para receber alunos cadeirantes. Gilmara explicou que o projeto da reforma prevê a incorporação de pontos de acessibilidade. Segundo Eliane Amorim, diretora da escola, está prevista a construção de rampas de acesso para cadeirantes e ainda em discussão, a implementação de um elevador que levará os alunos para o terceiro piso do instituto. Além disso, haverá uma ampliação do terceiro piso do CEMI, com o intuito de abrir mais salas de aula e deixar o térreo apenas para a parte administrativa da escola. A reforma também compreende a cobertura da quadra de esportes dos alunos. Há livros na escola Em 2011 o CEMI enfrentou problemas com a falta de livros didáticos para os estudantes do sexto ao nono ano. O problema foi resultante da distribuição do material feita pelo governo estadual, deixando seus alunos sem livros por quase um semestre. Segundo as secretarias de Educação de Belo Horizonte e Itabirito, na época, a previsão do número de alunos para 2010 ficou abaixo do número de matriculados em 2011. Perguntada se essa situação ainda é recorrente, Gilmara foi direta: “passado é passado, a gente não tem esse problema mais”. Outros projetos Além da reforma e da compra de carteiras, a prefeitura prevê para a área da educação em 2014 a construção de três novas creches infantis e a cobertura da quadra da Escola Municipal Manoel Salvador de Oliveira.