Jornal da Montagem - SINTRAMONTI-CE

Jornal da

ORGÃO OFICIAL DO SINTRAMONTI-CE - nº 1 – Junho DE 2015 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - sitramonti-ce.org.br - facebook.com/sitramonticeara

TERCEIRIZAÇÃO Projeto de lei que regulamenta contratos de terceirização é cercada de questionamentos e polêmicas. > Pág. 3.

MEDIDAS PROVISÓRIAS

USINA

Medidas provisórias restringem o acesso de trabalhadores a suas garantias . > Pág. 2

Usina de dessalinização pode ser instalada no Pecém em dois anos. > Pág. 5.

Sindicato da Montagem consegue implantação de tabela salarial na CSP Em campanha salarial, sindicato e trabalhadores conseguem reajustes e implantação de tabela de salários.

EDITORIAL - EVANDRO PINHEIRO, PRESIDENTE DO SINTRAMONTI-CE

- Fala Presidente sustento. É como abstrair de uma música o seu refrão e fazer uma releitura sem melodia.

Embora esperássemos certa instabilidade, não se imaginava à proporção que isso iria tomar. Em pouco tempo, a inflação admitiu patamares exorbitantes, os impostos aumentaram, a gasolina e os bens passaram a custar mais caro, a saúde continua decadente, a educação, lema da gestão, teve corte de gastos, os direitos foram reduzidos, a política perdeu seus princípios, a justiça ficou mais lenta e o progresso esperado virou fantasia. Com isso, o povo se torna margem de um sistema opressor incapaz de se libertar do sistema caótico a que fostes posto. Em bom popular, o povo tem que pagar por a incompetência daqueles que se dizem nossos representantes.

O

Brasil está atravessando um dos momentos

mais difíceis de sua história política, econômica e social. Atualmente, o que muito se vê são distorções das expectativas de um povo enganado por um belo discurso de alienação, que hoje motiva revolta e insatisfação generalizada.

Em seis meses da atual gestão o que impera é o medo e a indecisão, frutos da insegurança de uma administração em apuros, que coleciona erros de um passado crítico. Não se tratam de desacertos apenas da gestão executiva, o legislativo e judiciário também passam por uma crise de identidade política que tiram do Brasil os anseios de “Em sinal de compromisso crescimento e desenvolvimento para queremos ressaltar que o o futuro.

SINTRAMONTI-CE continua

incansavelmente a lutar pela

A falta de sincronia em Brasília, bem como a ausência de conexão entre ideias partidários tornam o país dividido, fazendo crescer a vulnerabilidade dos interesses coletivos em contraposição de interesses individuais de coligações políticas que almejam garantir seu

classe trabalhista.”.

A criação de medidas provisórias foi à alternativa encontrada pelo governo para tentar controlar os problemas. Contudo, tais medidas podem ser vistas como uma grave ameaça aos direitos trabalhistas, tendo em vista que dificultam o acesso a garantias que devem ser dadas ao trabalhador. As medidas provisórias 664 e 665 representam um desrespeito à história de lutas do sindicalismo no Brasil é um retrocesso. Seria um retorno ao período pré-Vargas, já que, são medidas que tiram do trabalhador a facilidade de conseguir seu seguro-desemprego e abono salarial, além de pensão por morte e auxílio doença, inadmissível para quem trabalha e contribui dignamente com suas obrigações, assim como, para o progresso do país.

O que nos intriga, no entanto, é que o trabalhador, o cidadão, o povo, em geral, é que passa a assumir o compromisso de reerguer o país à força e contra o equilíbrio social, pois não entra em acordo com a vontade da sociedade. Enquanto isso, em Brasília, os nossos políticos continuam a receber salários desproporcionais a quantidade e qualidade de seus trabalhos, assim como, continuam a agir em contrariedade dos interesses coletivos.

Recentemente, fomos colocados diante de uma situação crítica, a qual levanta também intensos questionamentos, mas que é, também, de fácil compreensão, trata-se da questão da terceirização do trabalho para atividades-afins, trazido pelo projeto de

lei 4330/04. Uma coincidência ruim para aqueles que não desejavam mais um motivo para por o governo, novamente, em divisão.

A terceirização é duramente criticada por especialistas do trabalho e organizações sindicais, pois seria um retrocesso para o trabalho, em razão do aumento da rotatividade, além da precarização do trabalho e a perda de direitos para a classe trabalhista. Em detalhe, as queixas mais recorrentes daqueles que trabalham com terceirização estão à falta de pagamentos de direitos trabalhistas e os casos de empresas que fecham antes de quitar os débitos com os trabalhadores. Além disso, trabalhadores terceirizados recebem salários 24,7 % menores no exercício de uma mesma atividade realizado por um trabalhador não terceirizado, segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Seria um grande equívoco apoiar a aprovação de um projeto de lei como esse. A terceirização é uma forma disfarçada de empregadores oprimirem os operários, seria um ganho apenas para empresários, que passariam a ter menor responsabilidade e maior ganho em cima de seus em pregados, que teriam uma perda visível dos seus direitos. Sindicatos e governantes não devem apoiar esse projeto, pois será uma desonra a memória revolucionária do nosso país.

Em sinal de compromisso queremos ressaltar que o SINTRAMONTI-CE continua incansavelmente a lutar pela classe trabalhista. Reconhecemos, ainda, extrema importância da união entre sindicato e seus associados, tendo em vista que isso nos dá forças para buscarmos mais igualdade, além de condições dignas e justiça, direitos que devem ser garantidos ao trabalhador. É essa união que já nos deu conquistas como a recente implantação da tabela salarial com reajustes e especificações em cláusulas que visam à valorização do trabalhador, assim como a garantia de plano de saúde para a família, vale alimentação e outras garantias. O Sindicato da Montagem é uma grande conquista para o Ceará, por ser um multiplicador de forças na luta contra as injustiças e desigualdades no trabalho. Sabemos da importância que tem cada um para o alcance dos objetivos que desejamos alcançar. Queremos ainda traçar metas para trilharmos um caminho promissor rumo a conquistas ainda maiores ao lado do trabalhador.

—BRASIL—

Medidas Provisórias 664 e 665, um disfarce da incompetência Medidas provisórias restringem o acesso de trabalhadores a suas garantias

N

o final de 2014 a Presidenta da República,

Dilma Rouseff, anunciou a edição de duas medidas provisórias para ajuste fiscal do país, com a justificativa de que são alternativas para cortar os gastos e fazer o Brasil retomar o crescimento econômico.

Contudo, as MP's 664 e 665, são duramente criticadas por centrais sindicais e sindicatos de todo o país, por representarem, na concepção do trabalho um retrocesso, já que dificultam o acesso de trabalhadores a direitos que lhes são garantidos como seguro desemprego, auxílio doença, abono salarial e pensão por morte para as famílias.

As mudanças alteram o rigor para obtenção de pensão por morte, além disso, o valor a ser recebido pelo beneficiário passa a ser reduzido. O governo vai instituir um prazo de “carência” de 24 meses de contribuição do segurado para que o dependente obtenha os recursos. Será estabelecido ainda um prazo mínimo de dois anos de casamento ou união estável para que o cônjuge obtenha o benefício. Com a medida provisória, só poderá obter o benefício o

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trabalhador que tenha exercido atividade por seis meses. Quem já recebe a pensão está isento da aplicabilidade da nova regra.

Além disso, o seguro desemprego passará a ser concedido apenas a trabalhadores que tenham um tempo mínimo de 18 meses de carência, um prazo três vezes maior que o anterior, de seis meses apenas.

O auxílio-doença passa a sofrer alterações significativas, caso haja a aprovação das MP's 664 e 665. Com a edição da MP, o prazo de afastamento para que a responsabilidade passe do empregador para o INSS será de 30 dias. Além disso, será

estabelecido um teto para o valor do auxílio equivalente à média das últimas2 contribuiçõe Embora a equipe econômica estime um lucro de 18 bilhões ao ano, é de difícil para compreensão a razão pela qual os rombos do governo sejam pagos pelo bolso do trabalhador. Segundo Evandro Pinheiro, presidente do SINTRAMONTI-CE, as medidas para ajuste fiscal são uma profunda demonstração de desrespeito por parte do governo com o trabalhador.

"A aprovação das MP's 664 e 665 representam a incompetência do atual governo de buscar alternativas mais flexíveis para solucionar a crise que o mesmo se colocou. Não sei se por profundo desconhecimento, ou irresponsabilidade, mas o que vemos hoje é um cenário caótico de uma gestão sem muitas opções", disse Evandro.

As duas matérias que já foram votadas e aprovadas na câmara, precisam ter sua tramitação concluída no Congresso até o dia 1º de Junho para que não percam seu efeito. A análise cercada de questionamentos é considerada pelo Planalto como necessária para o ajuste das contas públicas.

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—BRASIL—

Entenda o PL. 4330 e saiba o mal que ela traz para o trabalhador Projeto de lei que regulamenta contratos de terceirização é cercada de questionamentos e polêmicas

A

pós ter sido aprovada na câmara, em abril

deste ano, o projeto de lei 4330, que não estabelece limites para terceirização, ainda é motivo de questionamentos e é, seguramente, um dos temas que mais divide opiniões.

O Jornal da Montagem foi em busca de entender por quais razões esse projeto de lei é tão polêmico.

Confiram!

O Projeto de Lei da terceirização, PL 4330/04 foi criado em 2004, pelo então deputado federal pelo estado do Goiás, Sandro Mabel. Durante mais de 10 anos a proposta normativa vem sendo estudada entre deputados e senadores e divide opiniões quanto a sua aplicabilidade e os efeitos que ela pode trazer. O PL. 4330 enseja a terceirização de quaisquer atividades da empresa, ao não definir o que seria atividade-fim ou atividade-meio.

As normas atingem empresas privadas, empresas públicas, sociedades de economia mista, produtores rurais e profissionais liberais. O texto não se aplica somente à administração pública direta, autarquias e fundações.

Atividade-fim e atividade-meio Atividade-fim é definida por especialista como sendo o trabalho executado por uma empresa em especificidade de sua área. A atividade desenvolvida por o caixa de um banco é, por exemplo, um tipo de atividade-fim, já que realiza um trabalho que é inerente ao principal objetivo da empresa, enquanto o segurança desempenha uma atividade-meio. Atividade-meio é um serviço necessário e de extrema importância em uma empresa, mas é desconexo da principal aplicabilidade do serviço prestado pela empresa. Os trabalhadores que executam atividade-meio são em sua maioria terceirizados.

Tendo conhecido o que é atividade-fim e atividademeio, agora entendamos por qual razão a terceirização de atividades-fim gera tanta polêmica.

Vejamos: A liberação da terceirização para todas as atividades da empresa poderia representar uma perda da responsabilidade, já que a contratante não se responsabilizaria pela integridade e conduta profissional dos seus trabalhadores, ou seja, se a empresa terceirizada não cumprir com as obrigações de garantir os direitos de seus trabalhadores, a contratante não terá nenhuma obrigação e não poderá ser cobrada judicialmente.

Redução de direitos A terceirização é, claramente, um ganho apenas para patrões, que terão seus custos reduzidos, além da diminuição de sua estrutura operacional, obtendo maior lucro e tirando maior burocracia de sua administração, seria uma espécie de subcontratação, onde os profissionais se tornariam alheios ao andamento do serviço prestado. A terceirização representaria a perda de direitos trabalhistas e aumentaria a precarização do

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trabalho, além de aumentar à rotatividade, tirando do trabalhador a garantia do mantimento de sua integridade.

Trabalhadores terceirizados recebem salários 24, 7 % menores, além de se queixarem, constantemente, do não pagamento de suas garantias trabalhistas, é o que diz o mais recente estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Além disso, a edição de normas precarizantes pode fraudar os direitos trabalhistas, aumentando a insegurança em relação à terceirização.

O aumento no número de demissões, a constante opressão e a retirada de direitos seria uma realidade do trabalho, caso o projeto de lei seja aprovado.

Quem é contra e quem é a favor?

O projeto de lei levanta questionamentos entre empresários, centrais sindicais e trabalhadores.

Alguns empresários justificam que o projeto pode ajudar a diminuir a informalidade do mercado. O ganho de empregos formais no futuro seria de mais de três milhões no Brasil, argumentam eles.

Entre as entidades que estão a favor do projeto de lei estão as Confederações Nacionais da Indústria (CNI), do Comércio (CNC), da Agricultura (CNA), do Transporte (CNT), das Instituições Financeiras (Consif) e da Saúde (CNS), FecomercioSP e FecomercioRJ, além do Sindicato Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços e Instaladoras de Sistemas e Redes de TV por assinatura, cabo, MMDS, DTH e Telecomunicações (Sinstal) e Sindicato Paulista das Empresas de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos (Sintelmark).

As centrais sindicais, representantes dos trabalhadores, em princípio se mostraram contra a proposta, no entanto, após a alteração relativa à representação sindical algumas centrais decidiram apoiar o texto, como a Força Sindical, que tem a

representação do deputado Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força), deputado federal pelo Solidariedade e ex-presidente da Força Sindical. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), contudo, mantém um posicionamento contrário a aprovação da proposta.

Os representantes dos trabalhadores e instituições sindicais contrárias argumentam que a terceirização é um retrocesso e representa a precarização do trabalho, o que levaria os trabalhadores a perderem seus direitos, o que representaria uma profunda desonra a memória de lutas do sindicalismo no Brasil.

Evandro Pinheiro, presidente do SINTRAMONTI-CE, em entrevista ao Jornal da Montagem disse: "A terceirização precariza o trabalho e restringe os direitos a trabalhadores que, em tese, passam a ser ferramentas manipuladas de um sistema patronal impiedoso que tenta a qualquer custo enriquecer cada vez mais. Por isso, nós do SINTRAMONTI-CE somos contra o Projeto de Lei 4330/04". Ainda em entrevista ele esclareceu que a terceirização tira a responsabilidade, aumenta a rotatividade e precariza o trabalho. Sendo por isso uma afronta aos trabalhadores, além de ser uma maneira de limitar os direitos que já foram adquiridos.

Posição da Presidenta A presidenta Dilma Rousseff aparenta não ter um posicionamento bem definido, enquanto Dilma, em vídeo publicado por veículos de comunicação do Planalto, criticava a aprovação na Câmara da proposta normativa, em contraposição, ela e o atual ministro da Fazenda, Joaquim Levy, desejam estudar uma política de reinclusão das empresas estatais na lei de terceirização.

Embora não se tenha certeza dos anseios da presidenta, é possível saber o do seu principal aliado, o ex-presidente Lula, que deixou claro em recente declaração que mantém um posicionamento contrário, em enunciação ainda disse que a presidenta Dilma tranquilamente irá vetar o projeto que regulamenta a terceirização nas empresas. Reconhecendo a influência do expresidente, espera-se que a presidenta também defina seu posicionamento em relação ao PL. 4330.

O que é esperado Depois de ter sido aprovada pela Câmara dos Deputados no dia 8 de maio, o projeto de lei 4330/04, que não estabelece limites para a terceirização de serviços, passa agora para discussão e votação no Senado Federal.

Charge que retrata a terceirização como escravidão— Fonte—Químicos abc

O que trabalhadores e a grande maioria de sindicatos e centrais sindicais esperam é que, o Senado vote contra e não aprove a proposta normativa. Além disso, cria-se uma grande expectativa para que a presidenta Dilma possa vetar o projeto de lei, caso o Congresso venha a aprovar. Em Setembro de 2013, a votação na câmara chegou a ser interrompida, em razão das manifestações de sindicatos e trabalhadores que eram contrários à aprovação da proposta.

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—SINNTAMONTI-CE—

Sindicato da M o n t age m consegue implantação de tabela salarial na CSP Em campanha salarial, sindicato e trabalhadores conseguem reajustes e implantação de tabela de salários.

E

Os dias incansáveis dias de esforços trouxeram resultados memoráveis e demonstraram que sindicato e trabalhador, quando unidos, alcançam os objetivos traçados por suas metas. Na ocasião, ainda, o presidente do SINTRAMONTI-CE, nas redes sociais reafirmou o pacto com os trabalhadores e exaltou o seu ânimo pela conquista. "Ascende em meu coração guerreiro, o orgulho de ter me lançado à batalha com cada um de vocês. Nós fizemos história. Nós somos história. E foi pensando assim que conquistamos o maior reajuste do país, um país que vem se esfacelando numa crise que colhe as consequências de um sistema corrupto e falho.", exaltou Evandro Pinheiro, demonstrando o orgulho pela conquista.

ntre os dias 25 de Março e 1º de abril uma

intensa luta por direitos foi travado por sindicato e trabalhadores com empresas que administram as obras da Companhia Siderúrgica do Pecém. Em acordo voluntário a cessação do trabalho se concretizou em razão da reivindicação dos trabalhadores, insatisfeitos com as condições propostas pelas empresas. É de valia ressaltar que a união entre os trabalhadores fizeram um grande diferencial para a tomada de decisão de cruzar os braços. Essa é uma demonstração de que a força se multiplica quando doamos de nós o melhor para alcançarmos melhorias. O SINTRAMONTI-CE reafirmou, nas circunstâncias a que fostes posto, o compromisso de lutar por melhorias para o trabalhador.

O resultado, portanto, não poderia ter sido outro.

Sindicato e trabalhadores conseguiram a implantação da tabela salarial com correções e reajustes, que transparecem os resultados de uma política traçada para garantir a prioridade dos direitos do trabalhador.

Além disso, inúmeras garantias que são somadas ao reconhecimento da importância do trabalho executado por cada operário foram alcançadas. A tabela que traz significativos reajustes e especificidades de funções é uma vitória que glorifica a união entre sindicato e associados.

Dentre outras garantias enclausuradas, estão auxílio alimentação e plano de saúde trabalhadores e seus dependentes, filhos e esposa.

TABELA SALARIAL—NIPLAN ENGENHARIA pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), foi possível constatar que o trabalhador cearense tem a menor renda mensal média do país, R$ 1019,00 por mês. Além disso, recebe uma das piores remunerações, o que o coloca em um quadro de disparidade significativa em relação a outros estados.

A tabela salarial da CSP está, hoje, com salários paralelos ao quadro Nacional, o que demonstra a grandeza do triunfo alcançado. O SINTRAMONTI-CE é na concepção de muitos, um sindicato diferenciado, pela comunicação que estabelece com o trabalhador, tornando o diálogo uma alternativa para tomar conhecimento das problemáticas, reconhecê-las, estudá-las para então buscar maneiras de solucionar tais problemas.

Dias após a greve o sindicato firmou acordos coletivos com algumas empresas, dentre elas CHUNJO do BRASIL Construções LTDA, MONSERTEC Engenharia LTDA, LOCAR Guindaste e Transportes Intermodais S.A., C.HENRIQUE BODEMEIER & Cia LTDA, VERTEC Serviços de Montagem e Manutenção Industrial LTDA – EPP, NIPLAN Engenhara S.A., F H Locações de Equipamentos LTDA – ME, ENERGY Eletricidade LTDA, TECMESUL – Montagem e Manutenção Industrial EIRELI e FBC Comércio e Serviços de Telecomunicações LTDA. – ME. Os acordos celebram um firmamento da democracia e do direito do trabalhador.

O SINTRAMONTI-CE, preocupado em manter o trabalhador informado disponibiliza, em seu site, mais detalhes dos acordos coletivos, que podem ser conferidos seguindo o link: http://sitramontice.org.br/category/acordo_coletivo/.

Em dados obtidos a partir de pesquisa realizada

Tabela salarial—NIPLAN Engenharia

Tabela salarial—NIPLAN Engenharia

Tabela salarial—NIPLAN Engenharia

Tabela salarial—NIPLAN Engenharia

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—SINTRAMONTI-CE-—

SINTRAMONTI-CE: Uma história de lutas e conquistas ao lado do trabalhador A união com o trabalhador é a nossa força.

A

concisas. É assim que um grande general faz da sua tropa um indivíduo.

O Brasil passa por um momento difícil e não adianta nos negarmos a dar ao nosso país forças para se reerguer. Somos muito mais que o episódio datado dos sofismas da retórica de nossos "representantes".

Somos a identidade que não vemos na diversidade, mas com a autenticidade dos diversos que se fazem um só.

força que emana do coletivo é a síntese dos

anseios de cada indivíduo que almeja uma conquista. A união é o alicerce dos planos e a vitória é a denotação de que os sonhos partilhados em conjunto tem um caminho certo trilhado rumo à glória.

Lutar é honrar a memória daqueles que, assim como nós, fixaram o olhar em um horizonte distante, onde ainda era possível ver vida justa para a sociedade.

Queremos que a política se molde a suas verdadeiras diretrizes. Queremos que os políticos se tornem mais povo e se façam mais sociedade na busca por um país melhor. Queremos deixar de tanto querer, para um dia vermos os nossos sonhos se tornarem reais e as futuras gerações terem condições de prosperar.

Não há gramática para o sucesso, pois mesmo que saibamos o caminho tudo se modifica. É uma dinâmica em que as verdades se fazem relativa e requer de nós flexibilidade para tomarmos decisões

A união com o trabalhador é a nossa força.

—CEARÁ—

Usina de dessalinização pode ser instalada no Pecém em dois anos Usina surge como uma estratégia política e econômica na visão de Secretária de Desenvolvimento Econômico

H

á quatro anos o Ceará vem sofrendo com a

estiagem, tendo previsões negativas para os próximos anos para chuvas abaixo da média histórica, isso levou o Grupo de Trabalho e Ação (GTA) das Águas do Governo do estado a buscar novas alternativas de fontes de abastecimento para atender a demanda da população, agropecuária e indústria. A usina de dessalinização ganharia ao lado da transposição das águas do Rio São Francisco e Eixão das Águas, uma importância ímpar, tornando-se uma prioridade da atual gestão do Ceará.

"Vamos ter uma usina de dessalinização no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp).

Essa é uma decisão técnica e política", declarou, na tarde de ontem (18/05), a secretária de Desenvolvimento Econômico do Ceará (SDE), Nicolle Barbosa. Ainda em declaração, a secretária destacou que há três empresas especializadas em tecnologias de dessalinização, sendo duas espanholas e uma de Israel, as quais

deverão ser contatadas para estudos e elaboração de um projeto e execução da obra em dois anos.

Dados da Secretaria de Recursos Hídricos (SRH)

mostram que os reservatórios do Ceará estão com apenas 19,92% da capacidade hídrica, situação que tende a se agravar se o El Niño, fenômeno que altera o regime de chuvas, já estabelecido no Estado, se traduzirem em mais um ano de seca, em 2016. Dos 184 municípios cearenses, 67 estão em estado de emergência e 23 em situação de colapso hídrico.

Um dos desafios, contudo, para concretização do projeto é o alto custo de implantação da usina, que segundo o governo do estado será suprida por meio de Parcerias Públicas Privadas, com uma modelagem institucional bem definida para que as metas traças sejam cumpridas.

Vale ressaltar que a discussão ainda envolve a definição de qual o melhor modelo que se adeque ao que se espera se usinas de pequeno porte que atentam indústrias específicas, ou uma usina de grande porte que atenta a todo Cipp.

Porto do Pecém, onde deverá ser instalada a usina de dessalinização.

Rua Fidelquina Mendes, 25 Bairro – Pecem Cidade – São Gonçalo do Amarante Estado – Ceará | CEP – 62674-000 Fone: (85) 3315-1326 contato@sitramonti-ce.org.br Site: http://sitramonti-ce.org.br/ Facebook: facebook.com/sitramonticeara

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