do blogue Doces Regionais
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Este livro apresenta receitas tradicionais do dia de Todos os Santos, celebrado a 1 de novembro, cujas tradições ainda estão muito enraizadas em Portugal. Este dia baseia-se numa festividade em honra de todos os santos e mártires católicos. O dia de Todos os Santos foi mesmo criado pela Igreja com o objetivo de colmatar quaisquer faltas dos fiéis em recordar os santos nas celebrações ao longo do ano. Em Portugal, esta é uma data em que, por tradição, se comem as broas ou bolos dos Santos. Nas cidades a tradição não está muito enraizada, mas na maioria das aldeias, o dia de Todos os Santos é comemorado com os doces próprios da data, acompanhados por frutos secos, castanhas e águapé caseira. Uma das tradições populares muito em voga há uns anos nas aldeias (e ainda presente em alguns locais) era as crianças irem, em grupos, de casa em casa, pedir aos vizinhos o “pão por Deus” ou os "bolinhos" pela alma das pessoas que já partiram. Cada um dava o que podia ou tinha - dinheiro, maçãs, romãs, castanhas, rebuçados ou outros doces, nozes, bolos, chocolates… No final, as crianças confraternizavam, num lanche, juntando todas as dádivas que conseguiram ao longo do dia. Por tradição, as mesas eram arranjadas com o que havia em casa e, quando as crianças batiam à porta, entravam e comiam à vontade, sendo-lhes dada uma pequena oferenda à saída. Esta é uma tradição que se assemelha à comemoração do Halloween, em países como os estados Unidos ou Canadá, em que as crianças também vão pela rua pedir guloseimas, dizendo o tradicional “trick or treat” (doce ou travessura). Hoje pedem-se os "santinhos" ou os "bolinhos" sobretudo para não se perder a tradição, porque já se perdeu de certa forma a magia que marcava as crianças neste dia. Mantém-se bem viva ainda é a tradição de comer as broas dos santos nesta data, sendo seguida a receita caseira nos meios rurais – onde os bolos caseiros são consumidos e distribuídos pelos familiares e amigos. Nas cidades, estes doces são adquiridos sobretudo nas superfícies comerciais. Explore este livro, conheça as receitas, experimente-as e celebre o dia de Todos os Santos com o delicioso sabor da Tradição...
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Apresentação ................................................................................................................................ 2 Índice ............................................................................................................................................. 3 Bolachas de Canela.................................................................................................................... 6 Bolinhos da Avó para os Santos ................................................................................................ 7 Bolinhos de Abóbora com vinho do Porto ................................................................................ 8 Bolinhos de Abóbora-menina em Calda.................................................................................... 9 Bolinhos de Fruta e Mel .......................................................................................................... 10 Bolinhos de Jerimu .................................................................................................................. 11 Bolinhos de Todos os Santos ................................................................................................... 12 Bolinhos dos Santos ................................................................................................................ 13 Bolinhos dos Santos com Mel ................................................................................................. 14 Bolinhos Fritos ......................................................................................................................... 15 Bolo de Abóbora com Nozes ................................................................................................... 16 Bolo de Azeite e Mel com Nozes ............................................................................................. 17 Bolo de Batata-doce ................................................................................................................ 18 Bolo de Frutos ......................................................................................................................... 19 Bolo de Frutos Secos com Fios de Ovos .................................................................................. 20 Bolo de Maçã e Frutos Secos .................................................................................................. 21 Bolo de Mel ............................................................................................................................. 22 Bolo de Mel (Proença-a-Nova) ................................................................................................ 23 Bolo de Noz e Cenoura ............................................................................................................ 24 Bolo Delícia de Nozes .............................................................................................................. 25 Bolo Rosca de Canela .............................................................................................................. 26 Bolos dos Santos (Beira Alta) .................................................................................................. 27 Bolos dos Santos (Beira Baixa) ................................................................................................ 28 Bolos dos Santos (Minde – Alcanena) ..................................................................................... 29 Bolos Podres dos Santos ......................................................................................................... 30 Bolos Podres dos Santos (Alcanena) ....................................................................................... 31 Brioche com Frutos Secos ....................................................................................................... 32 Broas Castelares ...................................................................................................................... 33 Broas Castelares com Amêndoa.............................................................................................. 34 3
Broas Castelares com Amêndoa Amarga ................................................................................ 35 Broas das Donas (Santarém) ................................................................................................... 36 Broas de Almeirim ................................................................................................................... 37 Broas de Alpiarça..................................................................................................................... 38 Broas de Batata ....................................................................................................................... 39 Broas de Batata-doce .............................................................................................................. 40 Broas de Batata-doce com Coco ............................................................................................. 41 Broas de Canela ....................................................................................................................... 42 Broas de Chocolate ................................................................................................................. 43 Broas de Espécie...................................................................................................................... 44 Broas de Mel (Pombal) ............................................................................................................ 45 Broas de Mel da Madeira ........................................................................................................ 46 Broas de Mel e Nozes .............................................................................................................. 47 Broas de Milho e Mel .............................................................................................................. 48 Broas de Rio de Moinhos ........................................................................................................ 49 Broas Doces da Figueira .......................................................................................................... 50 Broas dos Santos ..................................................................................................................... 51 Broas dos Santos com Abóbora .............................................................................................. 52 Broas Escaldadas ..................................................................................................................... 53 Broas Finas .............................................................................................................................. 54 Broas Fritas .............................................................................................................................. 55 Broas Fritas (Alpiarça) ............................................................................................................. 56 Broas Podres ........................................................................................................................... 57 Broas Podres (Torres Novas) ................................................................................................... 58 Broinhas de Coco e Batata-doce ............................................................................................. 59 Broinhas do Mosteiro de Alcobaça ......................................................................................... 60 Brunhóis de Abóbora .............................................................................................................. 61 Compota de Castanhas ........................................................................................................... 62 Compota de Dióspiro com Vinho da Madeira ......................................................................... 63 Coscoréus com Calda .............................................................................................................. 64 Coscorões à Moda Antiga........................................................................................................ 65 Coscorões de Laranja .............................................................................................................. 66 Coscorões Tradicionais ............................................................................................................ 67 Creme de Frutos Secos ............................................................................................................ 68 Doce de Abóbora-menina ....................................................................................................... 69 Filhós de Batata ....................................................................................................................... 70 4
Huesos de Santo (Espanha) ..................................................................................................... 71 Merendeiras de Batata-doce .................................................................................................. 72 Merendeiras de Maçã ............................................................................................................. 73 Merendeiras Doces ................................................................................................................. 74 Merendeiras dos Santos (Leiria).............................................................................................. 75 Mindeiras dos Santos (Minde – Alcanena).............................................................................. 77 Panquecas de Abóbora ........................................................................................................... 78 Pão de Deus............................................................................................................................. 79 Pão de Frutos com Massapão ................................................................................................. 81 Pés de Abóbora ....................................................................................................................... 82 Pudim de Abóbora .................................................................................................................. 83 Pudim de Abóbora com Coco .................................................................................................. 84 Pudim de Castanhas ................................................................................................................ 85 Pudim de Nozes ....................................................................................................................... 86 Pudim de S. Benedito .............................................................................................................. 87 Queques de Abóbora .............................................................................................................. 88 Rabanadas de Abóbora ........................................................................................................... 89 Rabanadas de Abóbora com Nozes......................................................................................... 90 Rosca de Passas e Canela ........................................................................................................ 91 Sonhos de Canela .................................................................................................................... 92 Tarte de Abóbora .................................................................................................................... 93 Tarte de Abóbora com Nozes .................................................................................................. 94 Tarte de Frutos Secos .............................................................................................................. 95 Direitos Autorais.......................................................................................................................... 96 Sobre o Doces Regionais ............................................................................................................. 97
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Leve as crianças para a cozinha e faça com elas estas bolachas, simples e deliciosas, que ficarão decerto associadas a momentos de amor, cumplicidade e muita diversão.
150 g de margarina à temperatura ambiente 2 colheres (sopa) de canela em pó 2 ovos 200 g de açúcar 300 g de farinha de trigo
Peneire a farinha para uma bacia e abra uma cova ao centro onde deitará os ovos, o açúcar e a canela. Em redor, coloque a margarina em pedaços pequenos e amasse rapidamente até a massa ficar homogénea e moldável. Faça uma bola e forre-a com película aderente, colocando depois no frigorífico por uma hora. Aqueça o forno a 180º C, unte e forre o tabuleiro com papel vegetal. Quando tirar a massa do frio, estenda-a numa superfície lisa, ligeiramente enfarinhada, esticando com o rolo de cozinha até atingir a espessura de ½ cm, aproximadamente. Corte a massa (poderá usar formas de diferentes formatos, próprias para o efeito) e leve a cozer durante 10 a 15 minutos. Quando as bolachas estiverem cozidas, deixe que arrefeçam completamente e guarde numa embalagem bem acondicionada.
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Estes bolinhos, típicos da Guia, no concelho de Pombal, são tradicionalmente feitos na altura dos Santos, quando os familiares e vizinhos se reúnem em alegre confraternização.
1 cálice de vinho do Porto 1 colher (chá) de canela 1 colher (chá) de erva-doce 1 pitada de sal 100 ml de azeite 125 g de farinha de milho 2 ovos 250 g de farinha de trigo água morna q.b. açúcar em pó e canela p/ polvilhar
Misture bem, com as mãos, as farinhas de trigo e de milho, a colher (chá) de canela, a ervadoce e o sal. Junte o azeite, o vinho do Porto e os ovos. Amasse tudo muito bem; se estiver muito espesso, deite umas gotas de água morna e amasse um pouco mais. Tenda os bolos e leve ao forno a cozer, em tabuleiros untados de azeite e polvilhados com farinha. No fim de cozidos, polvilhe os bolinhos com açúcar em pó e canela.
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Estes bolinhos também são conhecidos como “Bolinhos de jerimu”, pois a abóbora designa-se jerimu em algumas regiões de Portugal. São uns fritos com uma consistência fofa, uma vez que levam pouca farinha, sendo a massa à base do puré de abóbora. No final, tal como as filhós, são polvilhados com açúcar e canela.
1 cálice de vinho do Porto 1 colher (chá) de fermento em pó 1 pitada de sal 2 kg de abóbora-menina 5 colheres (sopa) de açúcar 5 ovos 60 g de farinha raspa de 2 limões açúcar e canela p/ polvilhar.
Coza a abóbora em água temperada com sal. Passe-a e esprema o puré obtido num pano, para extrair toda a água. Junte a farinha com o fermento, as gemas, o açúcar, a raspa dos limões e o vinho do Porto. Mexa bem. e, por fim, adicione as claras batidas em castelo bem firme. Frite colheradas desta massa em óleo bem quente e polvilhe os bolinhos com açúcar e canela.
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Estes bolinhos de abóbora integram o receituário da cozinha tradicional portuguesa. Depois de fritos, são imersos e regados com uma calda de açúcar, com canela e limão.
1 colher (sopa) de farinha 1 pitada de sal 300 g de abóbora-menina (cozida e escorrida) 6 gemas
1 pau de canela 400 ml de água 750 g de açúcar casca de 1 limão
Ao polme obtido da abóbora cozida, junte as gemas, o sal e a farinha, misturando bem. Usando 2 colheres, faça pequenos bolos e leve-os a fritar em óleo quente, deixando-os bem douradinhos. Depois de fritos, coloque-os num passador ou sobre papel absorvente. Entretanto, num tacho leve ao lume o açúcar com a água e o pau de canela e deixe ferver. Coloque os bolinhos na calda e deixe ferver, durante 5 minutos, em lume brando. Poderá fazer pequenos furos nos bolinhos, com um palito, para que absorvam melhor a calda no interior. Com uma escumadeira, retire-os do lume e disponha-os numa taça. Leve de novo a calda ao lume mais 5 minutos para reduzir. Cubra os bolinhos com a calda, deixe arrefecer e sirva-os frios.
Estes bolinhos de abóbora aguentam-se durante vários dias, ficando especialmente apetecíveis na semana a seguir à sua confeção.
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Estes bolos de frutas são particularmente apreciados nas épocas festivas, nomeadamente no Natal e na celebração do dia de Todos os Santos.
150 g de manteiga 150 g de mel 150 g de miolo de amêndoa torrado 250 g de frutas cristalizadas 75 g de farinha de trigo
Corte a fruta cristalizada em pequenos cubos e a amêndoa em lâminas muito finas. Junte o mel e a manteiga e leve a lume brando, até que a mistura fique mais líquida. Acrescente a farinha e mexa bem. Retire do calor e junte as amêndoas e as frutas cristalizadas. Disponha a massa, em colheradas, num tabuleiro previamente bem untado. Leve ao forno (pré-aquecido a 180º C) durante 10 minutos.
Pincele as bases com chocolate derretido, logo que retirar os bolinhos do forno. Deixe secar e sirva.
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Veja como preparar estes tradicionais bolinhos de abóbora, que atingem o seu melhor sabor oito dias após a sua confeção. São ótimos para servir no Natal ou nas festividades do outono, quando abundam as abóboras.
1 colher (café) de farinha 1 pitada de fermento em pó 1 pitada de sal 2 talhadas grandes de abóboramenina (jerimu) 4 gemas
1 pau de canela 300 ml de água 300 g de açúcar
Descasque e coza a abóbora de véspera, apenas com a água com que ficou depois de lavada, e uma pequena pitada de sal. Escorra bem a abóbora deixe-a a escorrer dentro de um saco de pano até ao dia seguinte. Deite o puré de abóbora numa tigela e junte a farinha, o fermento e as gemas. Misture bem e molde bolinhos chatos e pequenos, utilizando uma colher ou moldando-os à mão. Frite os bolinhos em óleo bem quente e escorra-os sobre papel absorvente. Para preparar a calda, leve o açúcar ao lume com a água e o pau de canela, deixando ferver até atingir um ponto fraco. Mergulhe os bolinhos na calda (alguns de cada vez), deixando-os ferver um pouco. Retireos e coloque-os numa taça funda. Deixe a calda apurar um pouco mais e regue com ela os bolinhos de jerimu.
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Estes bolinhos são um dos doces tradicionais característicos do dia de Todos os Santos, cuja tradição de pedir “pão por Deus' ou “o bolinho dos Santos” ainda se mantém viva em algumas regiões de Portugal.
1 kg de farinha de trigo 1 pitada de sal 15 g fermento biológico 5 ovos 500 g de açúcar 600 g de batata branca cozida água morna q.b. canela e erva-doce q.b. frutos secos a gosto (passas, nozes, pinhões…) leite (se necessário) raspa de 3 limões
Misture a farinha, o açúcar, a raspa dos limões, a canela e a erva-doce. Faça uma cavidade no centro e deite aí o fermento, previamente desfeito em água morna com uma pitada de sal. Junte a batata bem passada e adicione os ovos, amassando bem. Acrescente depois os frutos secos, previamente envolvidos em farinha. No caso de a massa ficar muito seca, junte um pouco de leite; se ficar mole, junte farinha. Deixe a massa repousar num local ameno até estar lêveda (aumentar de volume). Passe as mãos por farinha e tenda bolinhas num tabuleiro polvilhado. Leve a cozer em forno quente (cerca de 200º C).
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Em Portugal, há localidades em que os dia de Todos os Santos se designa «Dia do Bolinho», devido à tradição que ainda se vai mantendo viva de as crianças pedirem o bolinho do “pão por Deus”. Esta receita tradicional dos bolinhos dos Santos é já muito antiga e típica da região Centro do país, embora existam algumas variantes de uma terra para outra.
(para 20 bolinhos)
1 colher (café) de canela 1 colher (chá) de erva-doce 120 ml de azeite 150 ml de leite morno 100 g de manteiga amolecida 100 g de passas 2 ovos + 1 ovo batido 30 g de fermento biológico 300 g de açúcar + q.b. p/ polvilhar 50 g de amêndoas laminadas 50 g de nozes picadas 600 g de farinha de trigo
Coloque num recipiente grande a farinha, o açúcar, a erva-doce, a canela, a manteiga e 2 ovos, misturando muito bem. Dissolva o fermento no leite morno e junte ao preparado anterior. Misture muito bem até a massa ficar homogénea. Adicione o azeite, aos poucos, amassando entre cada adição. Junte os frutos secos e amasse bem até a massa absorver o azeite e envolver bem os frutos secos. Pré-aqueça o forno a 200ºC. Disponha bolinhas de massa no tabuleiro do forno untado com manteiga e deixe levedar num lugar morno, longe de correntes de ar, cerca de 30 a 40 minutos. Passado o tempo de levedura, pincele os bolinhos com o ovo batido e polvilhe-os com um pouco de açúcar. Leve a cozer na posição intermédia do forno, entre 20 a 25 minutos.
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O mel ganha especial destaque nesta receita, pela intensidade e doçura que confere a estes bolos, mas a batata também os torna mais fofos e apetecíveis. A estes ingredientes, junta-se ainda a aguardente, que deixa estes bolinhos com um sabor ao ponto de não lhes conseguirmos resistir…
1 cálice de aguardente 1 chávena de água morna 1 colher (sopa) de azeite 1 colher (sopa) de canela 1 colher (sopa) de erva-doce 1 colher (sopa) de mel 1 kg de batatas cozidas c/sal e reduzidas a puré 1 kg de farinha de trigo 25 g fermento biológico 4 ovos + 1 p/ pincelar 400 g de açúcar amarelo 400 g de açúcar frutos secos a gosto (sultanas, nozes, pinhões…) raspa de 1 limão
Coloque o puré de batata num recipiente largo, junte os ovos e, de seguida, o açúcar. Peneire a farinha para cima do preparado e abra um buraco ao centro, onde colocará o fermento, previamente dissolvido na agua morna. Adicione o mel, a aguardente, a canela, a erva-doce e a raspa de limão. Amasse bem e, se necessário, acrescente um pouco de água. Coloque os frutos secos sobre a massa e cubra o recipiente com um pano e um cobertor, deixando repousar cerca de 3 horas. Quando a massa estiver lêveda, faça bolas e coloque-as num tabuleiro polvilhado com farinha. Pincele com o ovo batido e leve a cozer em forno bem quente.
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Estes bolinhos têm uma textura que faz lembrar os sonhos, fofos por dentro e com uma ligeira camada crocante da fritura. Feitos somente com açúcar, farinha, ovos e margarina, no final são polvilhados com açúcar e canela.
1 colher (sopa) de açúcar 250 g de farinha com fermento 3 ovos 50 g de margarina açúcar e canela p/ polvilhar
Misture a farinha com o açúcar e os ovos e bata muito bem. Adicione a margarina, tape o recipiente e deixe descansar 20 minutos. Molde os bolinhos com a ajuda de uma colher de sobremesa e frite-os em óleo não muito quente. Vá-os virando para poderem alourar de ambos os lados. Depois de fritos, retire os bolinhos, deixe-os escorrer e passe-os por uma mistura de açúcar e canela.
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Uma receita simples, feita com uma deliciosa mistura de ingredientes cujos sabores se ligam para dar origem a um bolo muito saboroso. À base de abóbora cozida, junta-se a canela, deixando o bolo particularmente aromático, e o óleo, que torna a massa mais húmida e leve. As nozes criam uma textura suavemente crocante e envolvente... Muito bom!
1 pitada de sal 2 colheres (sobremesa) de fermento em pó 200 g de açúcar + q.b. p/ polvilhar 200 g de nozes moídas 200 ml de óleo 350 g de farinha 4 ovos 5 colheres (café) de canela 500 g de abóbora cozida (pesada em cru e descascada)
Bata os ovos com o óleo e o açúcar e deite-lhes a abóbora cozida, bem escorrida e passada. Acrescente os restantes ingredientes, misturando bem. Leve ao forno (pré-aquecido a 180º C), numa forma de chaminé untada, cerca de 40 minutos. Depois de frio, polvilhe o bolo com açúcar.
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Além do azeite e do mel, as especiarias dão a este bolo um toque aromático e de sabor que nos convidam a saborear uma fatia. O delicado crocante das nozes torna a massa ainda mais apetitosa.
1 colher (chá) de canela em pó 1 colher (chá) de fermento em pó 1 colher (sopa) de erva-doce 125 g de açúcar 150 g miolo de noz picado finamente 200 g de farinha 4 colheres (sopa) de mel 4 ovos 8 colheres (sopa) de azeite virgem açúcar em pó p/ polvilhar (opcional)
Ligue o forno a 180°c. Bata as gemas com 100 g de açúcar até obter uma gemada fofa e esbranquiçada. Adicione o azeite e o mel, continuando a bater. Misture as nozes picadas com a canela, a erva-doce, a farinha e o fermento. Junte ao preparado anterior, pouco a pouco, mexendo até estar tudo bem incorporado. Bata as claras até ficarem em espuma, adicione-lhes o açúcar restante, continuando a bater até ficarem bem firmes. Envolva delicadamente as claras na massa e deite o preparado numa forma, untada com um fio de azeite e forrada com papel vegetal. Leve a cozer durante cerca de 30 minutos. Desenforme sobre uma rede de bolos e deixe arrefecer completamente. Sirva o bolo simples ou polvilhado com açúcar em pó.
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Este bolo é uma excelente opção para variar no consumo da batata-doce, aproveitando todo o seu sabor e riqueza nutricional.
1 colher (chá) de fermento em pó 150 g de açúcar 150 g de farinha 200 g de batata-doce em puré 40 g de margarina 5 ovos raspa de 1 citrino (limão ou laranja)
Misture o açúcar, a margarina e a raspa do citrino, amassando bem. Junte o puré de batata-doce e as gemas e bata muito bem até obter um creme fofo. Bata as claras em castelo e envolva-as delicadamente na massa, ao mesmo tempo que vai adicionando a farinha. Mexa cuidadosamente, incorporado bem todos os ingredientes. Deite a massa numa forma de chaminé, untada e polvilhada com farinha, do bolo para a forma, e leve a cozer, em forno pré-aquecido a 180º C, cerca de 40 minutos ou até atingir o ponto de bolo (enfiando um palito no centro do bolo, este deverá sair limpo e seco). Retire o bolo do forno, deixe arrefecer um pouco e desenforme.
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Este bolo, com uma massa recheada com frutos secos e cristalizados, é ótimo para receber os amigos no dia de Todos os Santos. O chocolate torna a massa ainda mais rica e saborosa. Decore o bolo para lhe dar um ar marcadamente festivo.
½ chávena de casca de laranja cristalizada ½ chávena de cerejas cristalizadas ½ chávena de cidrão ½ chávena de miolo de amêndoa ½ chávena de miolo de noz 1 chávena de ananás cristalizado 125 g de açúcar 150 g de manteiga 2 chávenas de farinha 2 chávenas de passas sem grainhas 2 colheres (sopa) de chocolate em pó 3 ovos suco de ½ limão suco de 1 laranja açúcar em pó (opcional)
Corte a fruta em pedaços muito pequenos, à exceção dos frutos secos. Misture as passas, as cerejas, o cidrão, o ananás e a casca de laranja. Acrescente as amêndoas e as nozes cortadas em falhas. Polvilhe com ½ chávena de farinha, misture bem e reserve. Entretanto, bata as claras em castelo e, aos poucos, junte metade do açúcar. Bata até obter um suspiro espesso e reserve. Bata as gemas com o restante açúcar e a manteiga. Junte 1 chávena de farinha, misturada com o chocolate e os sucos dos citrinos. Acrescente os frutos que reservou e misture. Incorpore delicadamente o suspiro e deite numa forma previamente untada e forrada. Leve ao forno, pré-aquecido, até o bolo ficar firme. Para decorar, poderá envolver o bolo em papel de embrulho, para dar a forma de presente e, se desejar, polvilhe com açúcar em pó.
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Um bolo muito saboroso, com a inigualável textura dos frutos secos e uma apresentação apelativa, com açúcar em pó e fios de ovos. A massa contém sultanas e caju, sendo a cobertura feita com amêndoa.
100 g de açúcar 100 g de sultanas 200 ml de leite 3 ovos 30 g de fermento de padeiro 50 g de caju triturado 50 ml de água 500 g de farinha 80 g de manteiga raspa de 1 limão
1 ovo batido amêndoa triturada
100 g de fios de ovos açúcar em pó q.b.
Misture 100 gramas de farinha com o fermento e amasse até obter um preparado homogéneo. Deixe descansar durante 5 minutos. Adicione à massa lêveda os restantes ingredientes e trabalhe até obter uma massa lisa. Deixe levedar durante 30 minutos. Numa superfície lisa, pressione a massa, para eliminar as bolhas de ar, e transfira-a para uma forma retangular, untada e enfarinhada. Deixe levedar mais 30 minutos. Entretanto, ligue o forno a 180° C. Pincele a massa com o ovo batido e polvilhe-a com amêndoa triturada. Leve a cozer no forno durante 40 minutos. Deixe o bolo arrefecer e sirva-o polvilhado com açúcar em pó e decorado com os fios de ovos.
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Este bolo de maçã tem o sabor característico da quadra que vai desde os Santos até ao Natal, com uma massa saborosa recheada de mel, frutos secos e um magnífico aroma a baunilha e canela. Um bolo perfeito para receber os seus familiares e amigos nas quadras festivas que se aproximam ou para marcar uma ocasião especial.
½ chávena de ameixas secas picadas ½ chávena de frutas cristalizadas ½ chávena de mel ½ chávena de nozes picadas 1 colher (café) de bicarbonato 1 colher (chá) de canela em pó 1 colher (chá) de essência de baunilha 1 colher (sopa) de fermento em pó
1 maçã picada 2 chávenas de açúcar 3 chávena de farinha de trigo 3 colher (sopa) de aveia em flocos 3 colher (sopa) de coco ralado 4 ovos açúcar em pó p/ polvilhar leite q.b. paus de canela p/ decorar (opcional)
Pré-aqueça o forno a 180º C. Separa as gemas das claras, bata estas últimas em castelo e reserve. Bata as gemas com o açúcar e o mel até obter uma consistência areada. Junte o leite e, aos poucos, acrescente a farinha. Adicione a canela e a baunilha e, por último, o fermento e o bicarbonato. Misture na massa a maçã picada, as nozes, a aveia, o coco e as frutas cristalizadas. Incorpore delicadamente as claras, ligando bem para obter uma massa homogénea. Deite o preparado numa forma retangular, untada e polvilhada, e leve a cozer, durante ½ hora aproximadamente. Verifique a cozedura com um palito. Depois de cozido, polvilhe a superfície do bolo com açúcar em pó. Se desejar, decore com paus de canela e maçã talhada. Receita de autor adaptada de http://travessavazia.blogspot.pt/
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O bolo de mel é muito saboroso e rico em ingredientes típicos da doçaria tradicional portuguesa, como a canela, os ovos, o limão e o mel. A particularidade da sua textura e sabor é acentuada pela considerável quantidade de azeite adicionada na massa, igual à do mel.
1 colher (sobremesa) de canela 1 limão 200 g de açúcar 200 ml de mel 200 ml de azeite 250 g de farinha 9 ovos
Separe as gemas das claras. Bata as gemas com o mel, o azeite, a canela e a raspa do limão. À parte, bata as claras em castelo e junte o açúcar peneirado, a pouco e pouco, batendo até obter uma massa dura. Misture cuidadosamente o preparado de gemas, o mel e o azeite com as claras batidas e açúcar. Finalmente, adicione a farinha peneirada. Deite a massa numa forma bem untada e leve a cozer em forno médio, durante 30 minutos ou até atingir o ponto de bolo. Desenforme o bolo de mel e deixe-o arrefecer sobre uma rede.
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O mel é um produto tradicionalmente usado na doçaria regional de Proença-a-Nova, na região Centro de Portugal, uma vez que é produzido naquela zona do país. A ele aliam-se outros ingredientes de produção local, como o azeite, contribuindo para a criação de doces deliciosos, como é o caso deste bolo.
1 chávena (chá) de azeite 1 chávena (chá) de mel 1 colher (chá) de fermento em pó 1 colher (chá) de canela 200 g de açúcar 200 g de farinha de trigo 8 ovos raspa de ½ limão
Comece por bater muito bem as gemas com o açúcar. Em seguida, junte o azeite, o mel e a raspa de limão, batendo sempre. Bata as claras em castelo bem firme e adicione-as ao preparado anterior, sem bater, alternando a farinha (previamente misturada com o fermento) e a canela. Deite a massa numa forma de chaminé, untada com azeite e polvilhada, e leve a cozer em forno brando.
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Nesta receita, as cenouras conjugam-se com as nozes, a canela e uma quantidade considerável de óleo para criar um bolo encorpado e maravilhosamente húmido.
1 chávena (chá) de miolo de noz picado 1 chávena (chá) de óleo 1 colher (sobremesa) de canela 1 colher (sobremesa) de fermento em pó 1 colher (sobremesa) de sal 2 chávenas (chá) de açúcar 2 chávenas (chá) de cenoura ralada 2 chávenas (chá) de farinha 4 ovos açúcar em pó e miolo de noz p/ polvilhar (opcional)
Misture muito bem o óleo com o açúcar. Junte os ovos e misture de novo. Misture a farinha, o fermento, o sal e a canela e adicione-os, ao poucos, ao preparado. Por fim, junte a cenoura e as nozes e mexa muito bem. Deite a massa numa forma untada e polvilhada com farinha. Leve ao forno, bem quente, cerca de 50 minutos. Se desejar, cubra com açúcar em pó e/ou miolo de noz picado.
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Esta é, sem dúvida, uma receita para ter à mão, para uma ocasião festiva e não só. Quando provamos, esquecemos por completo as calorias…
2 colheres (sopa) de farinha 2 colheres (sopa) de manteiga 2 colheres (sopa) de mel 200 g de miolo de nozes 400 g de açúcar 7 ovos açúcar em pó p/ polvilhar
Ligue o forno a 250º C. Comece por triturar as nozes. Unte uma forma rasa, polvilhando-a de seguida com pão ralado. Bata os ovos com o açúcar e adicione a manteiga, previamente derretida. Junte os restantes ingredientes e ligue convenientemente a massa. Deite o preparado na forma. Baixe a temperatura do forno para os 175 - 180º C e deixe cozer durante 30 minutos. Polvilhe o bolo com açúcar em pó e corte-o somente depois ter arrefecido.
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Este bolo é muito aromático e tem uma apresentação apelativa. Em vez do açúcar, poderá preparar a massa com mel, que acentua mais o sabor e liga muito bem com a canela.
Para a massa 1 colher (chá) de açúcar ou mel 1 gema 1 pitada de sal 120 ml de leite morno 15 g de fermento biológico 30 g de manteiga 300 g de farinha
Para o recheio 1 ou 2 colheres (chá) de canela 3 a 4 colheres (sopa) de açúcar 50 g de manteiga
Dissolva o fermento em água morna e reserve. Misture o leite com o açúcar (ou mel) e junte a manteiga, misturada com a gema. Acrescente a farinha, o sal e, por fim, o fermento. Amasse bem. Deite a massa numa tigela untada e tape bem, deixando levedar num lugar quente durante 1 ou 2 horas. Depois de lêveda, sove a massa com a mão e estenda-a sobre uma superfície lisa até ficar com 1 cm de espessura. Para o recheio, bata bem a manteiga e misture-a depois com o açúcar e canela. Aplique a mistura anterior sobre a camada de massa e enrole bem. Corte o rolo ao meio no sentido do comprimento e enrole as duas metades uma na outra, deixando o lado com o recheio para cima. Junte as extremidades para fechar o círculo. (Veja o tutorial aqui) Coloque num tabuleiro untado e leve a cozer, a 200 ° C, durante 20 minutos. Nos últimos 5 ou 10 minutos, reduza a temperatura para os 180 ° C.
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A Beira Alta, cujo território se encontra atualmente repartido pelas regiões norte e centro de Portugal, era uma das antigas províncias do país, tendo então a sua sede na cidade de Viseu. É costume na região oferecer estes doces tradicionais aos afilhados no dia de Todos os Santos e também às crianças que pedem o “pão por Deus”.
1 colher (chá) de canela 1 colher (chá) de erva-doce 150 ml de água morna 100 g de açúcar 2 ovos + 1 p/ pincelar 35 g de fermento biológico 600 g de farinha de trigo 75 g de banha raspa e sumo de 1 laranja pequena sementes de erva-doce (opcional)
Deite a farinha num alguidar, faça uma cavidade ao centro e deite aí o fermento, desfeito grosseiramente com as mãos. Junte a água morna e mexa com a ponta dos dedos até o fermento se dissolver. Envolva muito bem a farinha que está em volta e deixe a massa levedar num local ameno. Quando a massa estiver lêveda, junte o açúcar, a banha derretida, a canela, a erva-doce, o ovo, o sal, a raspa e sumo de laranja. Amasse muito bem até obter a consistência de pão (pode ter de levar um pouco de água ou farinha conforme esteja dura ou mole). Faça uma bola com a massa e coloque-a no alguidar polvilhado com a farinha. Cubra com um pano e deixe levedar num local quente. Passado o tempo de levedura, forme bolas, coloque-as num tabuleiro polvilhado de farinha e deixe levedar mais um pouco. Pincele-as com ovo batido e, se desejar, espalhe por cima umas sementes de erva-doce. Leve a cozer a forno bastante quente.
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Como manda a tradição, estes bolos deliciosos comem-se no dia de Todos os Santos. Há diversas variantes da receita tradicional, sendo esta típica da região da Beira Baixa, uma das onze antigas províncias tradicionais de Portugal que tinha a sua sede na cidade de Castelo Branco, atualmente integrada na região Centro do país. Ao contrário de muitas outras, esta receita de bolos dos Santos não leva frutos secos.
1 kg de farinha de trigo 1 pitada de sal 100 g de banha 160 g de açúcar + q.b. p/ polvilhar 2 colher (chá) de canela em pó 200 ml de água morna 30 g de fermento biológico 35 g de erva-doce 6 ovos + 1 ovo p/ pincelar
Comece por desfazer o fermento de padeiro em 6 colheres (sopa) de água morna, retirada dos 200 ml indicados na lista de ingredientes. Ponha a farinha num alguidar, abra um buraco ao centro e deite nele o fermento desfeito, o açúcar, a banha derretida em banho-maria, a canela, a erva-doce, os ovos e o sal. Amasse muito bem e junte, aos poucos, a quantidade de água necessária (pode não usá-la toda). Quando a massa estiver bem amassada, tape com um pano e deixe levedar em local aquecido durante 1 hora. Com a massa lêveda, tenda bolinhos pequenos e disponha-os num tabuleiro polvilhado de farinha. Tape-os com um pano e deixe levedar mais 10 minutos. Pincele, por fim, os bolinhos com o ovo batido, salpique-os com um pouco de açúcar e leve a cozer em forno quente (200 a 250º C), cerca de 20 minutos.
Pode substituir a banha, por manteiga ou margarina.
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Estes bolos tradicionais, também conhecidos como «Bolos de Leite», são confecionados em Minde, concelho de Alcanena, por altura do dia de Todos os Santos. Nesta região ainda se mantêm tradições antigas associadas a esta data, na qual se confecionam doces próprios para a assinalar, feitos com muitos dos ingredientes característicos desta época, como os frutos secos e a abóbora. Nesta receita em concreto, não entra nenhum destes ingredientes, mas sim a canela e o azeite, também eles tradicionais, e o leite. As quantidades aqui indicadas são as da receita tradicional, passada de geração em geração, pelo que as deverá adaptar de acordo com o que precisar.
1,5 kg de açúcar + q.b. p/ polvilhar 9 ovos + 1 p/ pincelar 250 ml de azeite 250 g de manteiga 1 colher (chá) de canela 750 ml de leite 25 g de bicarbonato 25 g de fermento em pó 3 kg de farinha raspa de limão q.b.
Misture bem o açúcar com a canela, o bicarbonato e o fermento. Derreta o azeite e a manteiga, juntando-os ao preparado anterior. Adicione em seguida os ovos, o leite, a raspa de limão e, por último, a farinha. Envolva bem todos os ingredientes, de forma a obter uma massa homogénea. Unte tabuleiros próprios para irem ao forno e tenda neles os bolos. Pincele com ovo e polvilhe com açúcar. Leve os bolos a cozer em forno quente.
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Esta é uma variante da receita tradicional dos bolos podres que se comem nas festividade de Todos os Santos. O sabor intenso do café com o cacau realça o seu paladar. O resultado da receita são umas bolinhas pretas muito gulosas…
1 pitada de sal 20 g de canela 400 ml de azeite 50 g de cacau 500 g de açúcar amarelo 600 g de farinha de trigo 800 ml de café solúvel açúcar p/ envolver os bolos
Leve todos os ingredientes ao lume, à exceção da farinha de trigo. Quando ferver, baixe a temperatura e junte a farinha aos poucos, mexendo sempre para não granular. Com a massa, faça bolinhas, disponha-as num tabuleiro untado e leve ao forno cerca de 20 minutos. Quando os bolos estiverem prontos, passe-os pelo açúcar.
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Estes bolos podres dos Santos são típicos de Alcanena, mas há várias receitas destes doces tradicionais, algumas delas em que se juntam frutos secos. A receita aqui apresentada não leva ovos e os bolos ficam muito bons.
1 kg de açúcar amarelo 1 kg de farinha de trigo 100 g de canela 100 g de erva-doce 1600 ml de café solúvel bem forte 400 ml de azeite açúcar p/ polvilhar
Leve ao lume todos os ingredientes à exceção da farinha de trigo. Quando ferver, deite a farinha, aos poucos para não fazer grumos, e mexa bem até obter uma massa boa para tender. Faça bolinhos e leve ao forno a cozer, cerca de 15 minutos. Quando estiverem cozidos, polvilhe os bolos com açúcar e sirva.
As quantidades indicadas são as da receita original destes bolos podres, mas poderá ajustálas de acordo com as suas necessidades.
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O brioche é um pão doce, de origem francesa, cujo alto teor de manteiga e ovo lhe dão uma consistência rica e macio. A confeção com frutos secos dá ao brioche um toque marcadamente outonal e o contraste do crocante com a leveza da massa, associado ao aroma e paladar subtil do Moscatel, tornam esta receita num bolo memorável. Excelente para receber aos familiares e amigos, tendo à mesa no dia de Santos.
1 cálice de vinho Moscatel 1 kg farinha para brioche 2 colheres (sobremesa) de fermento em pó 250 g manteiga 3 ovos 3 pitadas de sal 450 ml de leite 7 colheres (sopa) de açúcar frutos secos a gosto (nozes, amêndoas, avelãs, …)
Deite a farinha num recipiente e, no meio, abra uma cavidade, onde deitará a manteiga, o sal, o açúcar, os ovos batidos e, por fim, o fermento. Ferva o leite e adicione, aos poucos, ao preparado, misturando bem à medida que o deita. Amasse muito bem e deixe a massa levedar até dobrar de volume, coberta com um pano. Se a massa ficar muito húmida, poderá misturar um pouco de farinha de trigo comum para a deixar com a consistência desejada. Amasse, juntando os frutos secos e o cálice de Moscatel. Dê forma ao brioche e deixe a levedar novamente. Pincele com geleia ou ovo e decore com frutos secos. Leve ao forno, pré-aquecido a 200º C, até o brioche ganhar a sua tonalidade dourada característica.
Em vez de um bolo só, poderá fazer pequenas bolas ou roscas de brioche.
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As broas castelares são feitas à base de batata-doce e coco, sendo este maravilhoso doce tradicional português uma das receitas mais afamadas com estes ingredientes
1 casca de laranja 125 g de amêndoa moída s/ pele 150 g de farinha de milho 3 ovos 400 g de batata-doce cozida 50 g de coco ralado 75 g de farinha de trigo 750 g de açúcar gema p/ a cobertura
Coza a batata com pele, descasque-a e passe-a. Junte o açúcar e leve ao lume até ferver, mexendo sempre. Quando levantar fervura, junte a amêndoa, o coco, a casca de laranja e os ovos, misturando tudo muito bem. Sem retirar do lume, junte as farinhas, previamente misturadas, envolvendo bem. Deixe arrefecer e faça pequenas bolas (cerca de 30 gramas), dando-lhes a forma alongada da broa. Coloque as broas num tabuleiro untado e polvilhado, separadas aproximadamente 3 cm umas das outras. Espalme-as um pouco, pincele com gema de ovo, ligeiramente batida, e leve a cozer em forno bastante forte.
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Esta receita é uma variante das tradicionais broas castelares, às quais é adicionado miolo de amêndoa em vez do coco ralado.
125 g de farinha de milho 125 g de farinha de trigo 250 g de açúcar 250 g de miolo de amêndoa moída 250 g de puré de batata-doce 4 ovos raspa de 1 laranja raspa de 1 limão gema ligeiramente batida p/ pincelar
Leve ao lume o miolo de amêndoa, juntamente com o açúcar e o puré de batata-doce, até ferver e ligar bem. Retire, incorpore as farinhas e misture. Ponha novamente a cozer, retire e deixe arrefecer. Acrescente os ovos, batidos com a raspa dos citrinos. Misture muito bem e leve ao lume durante alguns instantes. Passe o preparado para um prato e deixe arrefecer completamente. Molde pequenas broas, sobre uma superfície lisa e enfarinhada. Coloque-as num tabuleiro forrado com papel vegetal untado, pincele-as com gema batida e leve a cozer em forno quente.
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As Broas Castelares são um doce típico de Portugal, sendo mais tradicionais na região de Lisboa. Estes doces são feitos à base de batata-doce e, normalmente, levam coco ralado, sendo a sua superfície pincelada com gema de ovo. Há regiões do país, sobretudo na antiga região da Estremadura, em que as broas são decoradas com missangas coloridas e aí chamam-se «broas de espécie».
100 g de coco ralado 200 g de farinha de milho 200 g de farinha de trigo 3 colheres (sopa) de pão ralado 3 ovos 500 g de puré de batata-doce 850 g de açúcar essência de amêndoa amarga q.b. gemas p/ pincelar raspa de 1 laranja
Coza as batatas em água temperada com sal, escorra-as e reduza-as a puré até perfazer os 500 gramas. Misture com 500 gramas de açúcar e leve a ferver em lume brando, mexendo sempre. Retire e deixe arrefecer bem. Misture esta massa com os restantes 350 gramas de açúcar, a raspa da laranja, o coco ralado, o pão ralado e os ovos. Leve ao lume até levantar fervura, mexendo sempre. Misture as farinhas, ligue muito bem e aromatize com umas gotas de essência de amêndoa amarga. Despeje sobre uma superfície polvilhada e deixe arrefecer. Molde as broas e coloque-as num tabuleiro untado com óleo, pincele-as com gema batida e leve ao forno quente durante cerca de 15 minutos.
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Estas broas foram criadas pelas freiras do Convento de S. Domingos das Donas, em Santarém, genericamente conhecido por Convento das Donas. Este convento, extinto no séc. XIX, era um dos mais antigos da cidade, sendo habitado pelas freiras da ordem dominicana. As hábeis mãos destas religiosas deixaram marcas no receituário regional de Santarém, sobretudo no que se refere à doçaria. Dentre os doces conventuais criados pelas religiosas, destacam-se estas deliciosas broas, também conhecidas somente por «broas de Santarém», que ficam um pouco duras e se conservam durante vários dias.
1 colher (sopa) de canela 1 colher (sopa) de erva-doce 1 kg de farinha de trigo 1 pitada de cravinho 125 g de miolo de amêndoa 150 ml de água 250 g de açúcar amarelo 400 ml de azeite fino açúcar p/ polvilhar
Escalde as amêndoas e pele-as ainda quentes. Passe-as até ficar com um miolo fino e reserve. Leve ao lume o azeite com a água, o açúcar e as especiarias. Retire quando ferver e deite sobre a farinha, num recipiente largo. Junte a amêndoa e bata até os ingredientes estarem bem ligados. Deixe a massa arrefecer e molde pequenas broas redondas. Disponha as num tabuleiro polvilhado com farinha e leve ao forno, pré-aquecido, até as broas cozerem e alourarem. Ponha-as num prato de servir e polvilhe com açúcar.
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As broas doces são bolos tradicionais de Portugal, sendo a receita de Almeirim as mais afamadas da antiga região do Ribatejo. Estes bolos estão muito relacionados com a celebração da festa de Todos os Santos, mas são igualmente consumidas em grandes quantidades durante a Páscoa e na época do Natal. Têm um formato oval, sendo a massa compacta e macia. Veja como confecionar esta receita regional muito rica em especiarias, com uma mistura de farinhas (trigo, milho e centeio), frutos secos, azeite e mel.
1 ovo 1 pitada de sal 100 g de farinha de trigo 125 g de pinhões 25 g de erva-doce 350 g de farinha de milho 50 g de canela 50 g de pão 50 ml de água morna 500 ml de azeite 500 ml de mel 650 g de farinha de centeio 75 g de amêndoas
Peneire as farinhas com a canela e a erva-doce em pó para um alguidar. Junte um pouco de sal e envolva. Leve o azeite ao lume com o mel e, assim que levantar fervura, deite sobre as farinhas. Misture tudo e adicione o pão dissolvido na água morna. Junte também os pinhões e amasse tudo muito bem. Quando a massa fizer bolhas, alise a superfície e trace, com a mão, uma cruz. Embrulhe o alguidar primeiro num pano de algodão e depois num cobertor de lã Para a massa levedar. Depois da massa levedada, o que pode levar de 2 a 6 horas (conforme a temperatura ambiente), tenda as broas em bolas, com as mãos untadas em azeite Enfeite a superfície das broas com meia amêndoa e pincele com ovo batido. Coza-as em forno quente.
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A vila de Alpiarça, no distrito de Santarém, tem um património vasto de doces regionais, no qual se incluem estas maravilhosas broas. Também existem nesta mesma localidade as broas fritas, que diferem desta, não só pelos ingredientes, mas também pela forma como são cozinhadas.
1 colher (café) de canela 1 colher (café) de erva-doce moída 1 pitada de sal 100 ml de água 120 g de açúcar amarelo 250 g de farinha 50 g de miolo de amêndoa 50 ml de mel cravinho moído q.b. gema p/ pincelar
Misture o mel, o açúcar, a canela, a erva-doce, a água, o sal e o cravinho num recipiente, envolvendo bem todos os ingredientes. Leve o preparado ao lume, entre 4 a 6 minutos, sem parar de mexer. Retire do lume e junte toda a farinha. Mexa bem e leve novamente ao lume até cozer. Deixe a massa arrefecer e, entretanto, pele e rale as amêndoas, deixando algumas para a decoração. Quando a massa estiver quase fria, molde as broas da forma que desejar. Por cima de cada uma, coloque uma amêndoa inteira e pincele com gema. Disponha as broas num tabuleiro untado com azeite e leve-as a cozer no forno, a 180º C, durante 20 minutos.
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Esta é uma receita muito apreciada em Portugal, sendo feita tradicionalmente no dia de Todos os Santos e no Natal. A massa leva especiarias e frutos secos, havendo também quem adicione frutas cristalizadas. Uma daquelas receitas tradicionais que nos lembram os tempos de infância. Sabe bem matar saudades!...
1 colher (café) de canela 1 colher (café) de erva doce 100 g de amêndoas 100 g de nozes 100 g de passas 2 ovos 25 g de fermento biológico 300 g de açúcar 400 g de farinha 500 g de puré de batata frutas cristalizadas a gosto (opcional)
Misture a farinha com o fermento, o puré de batata ainda morno, o açúcar e os ovos. Amasse. Adicione os frutos secos, as especiarias e, se desejar, as frutas cristalizadas, envolvendo bem. Coloque a massa numa superfície lisa, polvilhada com bastante farinha. Ligue o forno a 220º C. Com as mãos enfarinhadas, retire bolas de massa e dê-lhes a forma desejada. A massa fica muito pegadiça, o que é normal. Coloque as broas num tabuleiro polvilhado com farinha e leve a cozer cerca de 40 minutos.
Estas broas podem ser feitas com algum tempo de antecedência e, guardadas em lugar fresco, podem durar 1 mês aproximadamente.
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As broas de batata-doce são um dos doces tradicionais associados às épocas festivas de Todos os Santos e Natal. Há quem prepare a receita com batata comum, mas o resultado não é equiparável - a batata-doce dá-lhes um sabor e textura característicos, ficando as broas macias e com o sabor marcadamente suave e doce.
1 casca de laranja 125 g de amêndoa moída s/ pele 150 g de farinha de milho 3 ovos 400 g de batata-doce cozida 50 g de coco ralado 75 g de farinha de trigo 750 g de açúcar gemas p/ pincelar
Coza as batatas descascadas e passe-as; junte depois o açúcar e leve ao lume. Deixe ferver, mexendo sempre para não queimar. Quando começar a ferver, junte a amêndoa, o coco, a casca de laranja e os ovos. Misture tudo muito bem sem retirar do lume e junte as farinhas (misturadas previamente), envolvendo bem. Faça pequenas bolas com aproximadamente 30 gramas e estique-as num formato tipo croquete (mais gordo no meio). Disponha as broas num tabuleiro untado e polvilhado, deixando cerca de 3 cm entre cada uma. Quando o tabuleiro estiver cheio, espalme-as um pouco, pincele a superfície com gema e leve a cozer em forno bastante forte.
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Nestas broas, a farinha é substituída pela batata-doce, sendo a massa enriquecida com amêndoa e coco. A receita é preparada de véspera, sendo a massa cozida sobre folhas de hóstia. Não deixe de experimentar esta maravilha e dá-la a saborear aos seus familiares e amigos, quando os receber no dia de Todos os Santos, no S. Martinho e/ou na celebração do Natal.
½ colher (chá) de canela 1 pitada de cravo-da-índia 100 g de miolo de amêndoa picado 500 g de açúcar 7 gemas 800 g de batata-doce 85 g de coco ralado água q.b. folhas de hóstia q.b. raspas de 1 limão
Lave e coza as batatas-doces com a pele até ficarem macias. Pele-as e passe-as, ainda quentes, e reserve 750 g do puré. Prepare uma calda, fervendo o açúcar, coberto de água. Junte o puré de batata-doce à calda, acrescentando depois a amêndoa e o coco ralado. Aromatize com a canela, o cravo-da-índia e a raspa do limão. Cozinhe, mexendo até espessar. Retire o preparado do lume, deixe amornar e acrescente, aos poucos, 5 gemas batidas. Leve de novo ao lume, mexendo até fazer estrada (ao passar a colher, abre-se um veio em que se vê o fundo da panela). Deite o preparado num pirex, tape com um pano e deixe repousar até ao dia seguinte. Com as mãos passadas por farinha, vá moldando pequenas broas alongadas. Coloque-as num tabuleiro, separadas e sobre folhas de hóstia. Bata as 2 gemas restantes e pincele as broas com elas. Leve a cozer, em forno pré-aquecido (180º C), até as broas alourarem. Deixe-as arrefecer, corte a folha de hóstia em excesso na base de cada broa e sirva.
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Estas broas são muito simples de preparar e, além de aromáticas, ficam verdadeiramente deliciosas.
1 limão 125 g de banha 125 g de manteiga 2 colheres (chá) de bicarbonato de sódio 500 g de açúcar 500 g de farinha 8 ovos canela q.b.
Misture todos os ingredientes e amasse muito bem. Molde as broas e leve-as a cozer em forno moderado, num tabuleiro polvilhado com farinha, até dourarem.
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Por norma, as broas contêm frutos secos e especiarias, ingredientes muito usados nestas quadras festivas. Nesta receita, destaca-se a presença do chocolate e das nozes que, combinados com a baunilha, tornam estas broas num doce verdadeiramente apetecível.
(cerca de 30 broas) 1 pitada de sal fino 125 g de açúcar em pó 130 g de miolo de nozes 150 g de açúcar 180 g de chocolate preto 190 g de farinha de trigo 3 ovos 5 g de fermento em pó 5 ml de essência de baunilha 65 g de manteiga
Leve o chocolate a derreter com a manteiga, em banho-maria, mexendo com uma espátula. Retire do lume e deixe arrefecer um pouco. Bata os ovos e o açúcar até ficar esbranquiçado. Junte o chocolate derretido com a manteiga, a essência de baunilha e mexa. Acrescente a farinha, previamente peneirada com o fermento e o sal, e envolva. Adicione as nozes picadas grosseiramente e mexa de novo. Cubra a massa e coloque no frigorífico durante pelo menos 4 horas. Aqueça o forno a 180º C. Faça bolinhas com cerca de 3 cm de diâmetro e passe-as pelo açúcar em pó. Coloque as broas num tabuleiro forrado com papel vegetal no tabuleiro e pressione um pouco com a mão. Leve ao forno quente, durante 10 a 15 minutos aproximadamente.
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As broas de espécie são um dos doces tradicionais de Natal, muito semelhantes às broas castelares. A grande diferença está na preparação da massa - enquanto as broas castelares levam farinha, as broas de espécie não levam. Esta ausência da farinha na massa torna as broas de espécie mais macias, embora o sabor entre ambas seja muito semelhante. Há também a questão da decoração das broas; as de espécie são salteadas com missangas coloridas, enquanto as broas castelares são cobertas apenas com gemas batidas.
100 ml de água 100 g de amêndoa pelada e ralada 100 g de coco ralado 250 g de açúcar 450 g de batata-doce 5 gemas + 1 p/ pincelar raspa de 1 laranja missangas coloridas q.b.
Descasque as batatas, coza-as e reduza-as a puré. Leve o açúcar ao lume com a água e deixe ferver até obter ponto de espadana. Junte o puré de batata-doce, a amêndoa e o coco ralado e deixe ferver, mexendo sempre, até ver fazer ponto de estrada. Nessa altura, acrescente as gemas e a raspa de laranja. Retire do lume e deixe arrefecer completamente. Entretanto, ligue o forno a 220° C. Faça pequenas broas e disponha-as num tabuleiro previamente untado e enfarinhado. Pincele-as com gema de ovo batida e distribua sobre elas as missangas. Leve ao forno durante aproximadamente 15 minutos - as broas devem ficar levemente queimadas, como os pastéis de nata.
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Tradicionalmente associadas a ocasiões festivas como o Natal e a festa de Todos os Santos, as broas de mel são um dos ícones da doçaria tradicional portuguesa, havendo diversas variantes regionais destes bolinhos deliciosos. Esta receita, típica de Pombal, é originária de Rendinha - uma freguesia daquele concelho, no distrito de Leiria. Feitas somente com farinha de milho, mel e azeite, estas broas, muito simples de confecionar, são ótimas para guardar em potes na cozinha, estando prontas para receber calorosamente uma visita.
250 ml de azeite 300 ml de mel + q.b. p/ barrar as broas (opcional) farinha de milho q.b. açúcar p/ polvilhar (opcional)
Junte o azeite, o mel e a farinha necessária para tender. Amasse até obter uma massa elástica e homogénea. Molde os bolinhos em forma de pequenos pães e dê-lhes alguns golpes na sua parte superior. Disponha as broas em tabuleiros untados e untados e polvilhados, levando depois a cozer em forno quente. Quando retirar do forno, polvilhe as broas com açúcar ou barre-as com mel.
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O mel da cana de açúcar é um dos produtos de referência da Madeira, estando presente na confeção de diversos doces regionais. Uma das receitas que o inclui é a das broas de mel, uns bolinhos tradicionais deliciosos. Além do mel, a receita, que é extremamente simples, leva ainda ingredientes que lhes são um sabor e aroma únicos como o limão, banha e manteiga, canela e noz-moscada.
1 kg de farinha 1 limão raspado 2 colher (chá) de bicarbonato de sódio 250 g de banha à temperatura ambiente 250 g de manteiga à temperatura ambiente 4 ovos 5 colheres (sopa) de mel de cana 500 g de açúcar canela q.b. noz-moscada em pó q.b.
Misture os ingredientes secos, as especiarias e a raspa de limão. Desfaça as gorduras e incorpore-as no preparado. Junte os ovos e o mel e mexa bem. Pré-aqueça o forno a 190º C. Faça bolinhas com a massa e disponha-as num tabuleiro untado. Leve ao forno durante 15 a 20 minutos.
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Deliciosas e fáceis de fazer, estas broas não devem faltar à mesa no Natal. Em Portugal, há regiões em que é tradição fazêlas pelos Santos, havendo também quem as coma no dia de Reis.
1 colher (chá) de sal 1 colher (sopa) de erva-doce 1,5 colher (sopa) de farinha de milho 250 ml de azeite 250 ml de mel 250 g de açúcar 250 g de nozes 500 ml de água 500 g de farinha de trigo açúcar e canela p/ polvilhar
Leve ao lume a água, o açúcar, o azeite, o mel, a erva-doce e o sal, deixando ferver cerca de 15 minutos. Retire e junte as farinhas, peneiradas juntas, misture bem e adicione as nozes picadas. Leve o preparado novamente ao lume, mexendo até a massa se separar do fundo e das paredes da panela. Molde a massa em bolinhas com formato das broas e risque-as, calcando com as costas de um garfo. Disponha as broas em tabuleiros polvilhados com farinha e leve a cozer em forno bem quente (220º C) só o tempo necessário para ganhar numa ligeira crosta. Ainda quentes, passe as broas por açúcar e canela.
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Estas broas são muito amarelinhas, devido à farinha de milho, ao açúcar amarelo e às especiarias. Arrebatam-nos completamente após a primeira dentada... São tão boas!
1 colher (sopa) de canela 1 colher (sopa) de erva-doce 1 pitada sal 100 g de cidrão cristalizado (opcional) 100 g de massa de pão 150 g de açúcar amarelo 200 ml de água 200 ml de azeite 200 ml de mel 50 g de farinha de trigo 500 g de farinha de milho gema p/ pincelar
De véspera, leve a ferver a água, o mel, o azeite, o açúcar, a erva-doce, temperados com sal. Deite este preparado imediatamente sobre as farinhas, previamente peneiradas, e misture bem. Adicione a massa de pão, a canela e o cidrão picado. Amasse tudo novamente muito bem, abafe com um cobertor e deixe levedar num local ameno de um dia para o outro. No dia seguinte, dê umas voltas à massa e tenda as broas, colocando-as em tabuleiros untados com azeite. Pincele com gema de ovo ligeiramente batida e leve a cozer em forno bem quente (200º C).
A massa de pão pode comprar-se nas padarias e em alguns supermercados. Caso deseje fazê-la em casa, utilize 100 g de farinha de trigo, 20 gramas de fermento de padeiro, água morna e um pouco de sal. Amasse tudo muito bem.
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Também designados «Broas de Mel», estes bolos típicos de Rio de Moinhos, localidade pertencente ao concelho de Abrantes, estão tradicionalmente associados à celebração dos Santos e Natal, mas fazem-se durante todo o ano. A presença das especiarias dá-lhes um sabor e aroma únicos, convidando-nos a saborear esta maravilha da doçaria tradicional portuguesa.
½ colher (café) de cravinho moído ½ kg de farinha de trigo ½ litro de água 1 colher (chá) de erva-doce 1 colher (sopa) rasa de canela 250 g de açúcar 250 g de miolo de noz 250 ml de azeite 250 ml de mel 350 g de farinha de milho
Leve ao lume o mel, o açúcar, o azeite e a água. Quando levantar fervura, acrescente os restantes ingredientes, com exceção das farinhas. Deixe ferver e acrescente-as então, mexendo rapidamente durante cerca de 5 minutos para a massa cozer. Retire do lume e deixe a massa esfriar. Tenda umas broas de formato oval e dê-lhes uns golpes em diagonal com uma faca. Leve a cozer em forno quente, em tabuleiros untados e polvilhados. Depois de frias, peneire açúcar por cima das broas.
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A doçaria tradicional da Figueira da Foz não é muito vasta, mas é riquíssima em termos de sabor e variedade de ingredientes. Uma das receitas tradicionais de referência são estas broas doces, confecionadas na altura dos Santos ou ainda como um doce típico de Natal.
1 colher (sopa) de manteiga 1 kg de farinha de trigo 200 g de fermento biológico 300 g de açúcar 500 g de abóbora-menina 500 g de farinha de milho azeite q.b. sal q.b. passas e nozes q.b.
Descasque a abóbora, corte-a em pedaços e coza-a em água temperada com sal. À parte, junte as duas farinhas e misture-lhes o fermento previamente diluído em água da cozedura da abóbora. Adicione à massa o açúcar, a manteiga derretida, a abóbora, as passas e as nozes cortadas aos bocadinhos. Amasse cuidadosamente e, sempre que necessário, junte água da cozedura. Tape bem o recipiente com um cobertor e deixe a massa levedar até que duplique o volume. Tenda a massa, forme bolinhos pequenos e leve ao forno durante 1 hora num tabuleiro untado de azeite.
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Deixamo-vos a receita das típicas broas dos Santos que, além da doçura, trazem também o reconforto da tradição. Esta receita original é fácil de preparar e rende bastante.
1,2 kg de açúcar 2 colheres (café) de sal 2 colheres (sobremesa) de canela 2 kg de farinha de trigo 300 ml de azeite 6 ovos + gema q.b. p/ pincelar 60 g de erva-doce leite q.b. nozes q.b.
Ponha a farinha num recipiente largo, deite sobre ela o azeite a ferver seguido dos restantes ingredientes. Amasse muito bem, adicionando o leite necessário para tornar a massa apta para ser moldada, não a deixando ficar mole. Tenda as broas num tabuleiro untado, barre-as com gema de ovo e, por fim, coloque uma metade de noz por cima. Leve a cozer em forno quente.
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À receita tradicional das broas dos Santos, também conhecidas como «bolos dos Santos», alia-se a abóbora e o resultado são uns bolinhos deliciosos, capazes de fazer crescer água na boca. Como se costuma dizer, estes bolos, típicos do dia de Todos os Santos, são de “comer e chorar por mais”...
½ colher (sopa) de canela ½ kg de farinha de milho 1 colher (sopa) de sementes de erva-doce 1 pitada de sal 100 ml de água fria 1 kg de farinha de trigo 1 pau de abóbora 1,5 kg de abóbora-menina 250 g de açúcar amarelo 30 g de fermento biológico 50 g de nozes 50 g de passas 50 g de pinhões ovo p/ pincelar
Coza a abóbora num pouco de água com sal, escorra e esmague-a. Reserve a água. Dissolva o fermento na água fria e junte as farinhas, previamente misturadas, amassando vigorosamente à medida que vai juntando a abóbora e o açúcar. Se necessário, junte um pouco da água de cozer a abóbora. Quando a massa tiver uma consistência bem elástica, ponha-a a levedar em local temperado. Corte os frutos secos em pedaços e reserve. Mergulhe as passas e o pau de abóbora em água morna, enxugando-os de seguida. Estando a massa levedada, adicione a erva-doce e a canela, os frutos secos, as passas e o pau de abóbora. Ponha um pouco de farinha e da massa num recipiente com cerca de 10 cm de diâmetro. Molde a massa em bolas, rodando o recipiente. Repita a operação as vezes necessárias para terminar o preparado. Disponha as broas em tabuleiros untados com azeite, pincele-as com ovo e leve a cozer em forno bem quente (200º a 220º C) entre 30 a 40 minutos.
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Estas broas deliciosas, com mel, especiarias e são feitas tradicionalmente por ocasião dos Santos e no Natal. A receita é originária do Alto Alentejo, em especial na zona de Alpalhão (concelho de Nisa).
½ kg de farinha ½ kg de mel ½ litro de azeite 1 colher (café) de sal 1 litro de água 10 g de canela em pó 100 g de miolo de noz 250 g de açúcar amarelo 30 g de erva-doce ovo batido
Migue as nozes e, em seguida, misture todos os ingredientes (exceto a farinha) e leve ao lume até ferver. Retire do lume e junte a farinha. Mexa tudo muito bem e ponha a aquecer para descolar. Enquanto a massa estiver quente, molde as broas, que devem ter um formato oval e achatado, sendo riscadas no topo riscadas com um garfo. Coloque-as num tabuleiro untado, pincele com ovo e leve ao forno, a 180º C. Retire do forno, deixe arrefecer um pouco e polvilhe as broas com açúcar.
Embora as broas sejam originalmente trabalhadas à mão, como se torna difícil manusear a massa quente, poderá recorrer ao uso de colheres ou outro utensílio para as formar.
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Ingredientes como o coco e a amêndoa, tornam estas broas irresistivelmente inigualáveis em termos de sabor e textura.
100 g de coco ralado 150 g de miolo de amêndoa pelado 4 gemas grandes 500 g de batata-doce cozida 700 g de açúcar leite q.b. missangas coloridas p/ decorar
Comece por cozer e reduzir a batata-doce a puré. Misture o açúcar com um pouco de água e leve a ferver. Quando atingir o ponto de espadana (a calda corre com o aspeto de lâmina), junte a batata-doce, o coco ralado e a amêndoa triturada. Coza em lume brando, mexendo sempre até fazer estrada (ao passar a colher, vê-se o fundo do tacho). Depois de frio, junte 3 gemas. Deixe repousar durante umas horas ou, de preferência, de um dia para o outro. Com as mãos enfarinhadas, molde pequenas broas. Pincele a parte superior com gema restante, batida com um pouco de leite. Polvilhe as broas com as missangas e leve ao forno, num tabuleiro previamente untado, aproximadamente 20 minutos, até as broas ficarem douradas.
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Feitas maioritariamente por ocasião do Natal e nos Santos, estas broas têm a particularidade de serem fritas, ao contrário da maioria das receitas tradicionais, que são cozidas no forno. Diferem das broas de Alpiarça, sobretudo pela utilização do sumo de laranja e por não levarem a típica amêndoa no topo.
1 colher (café) de erva-doce em pó 100 ml de água 100 ml de azeite 250 g de farinha de milho 300 g de farinha de trigo 350 g de açúcar + q.b. p/ polvilhar canela em pó q.b. suco e raspa de 1 laranja
Coloque as farinhas numa tigela, junte o açúcar, as especiarias, o sumo e a raspa da laranja. Misture e regue de seguida com o azeite a ferver, mexendo bem. Amasse com a água tépida. Tenda broas pequenas e redondas, com as mãos enfarinhadas. Frite e passe as broas por açúcar.
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Típicas da região de Alpiarça, estas broas são muito conhecidas e apreciadas. Feitas maioritariamente por ocasião do Natal e nos Santos, as broas de Alpiarça levam uma amêndoa no topo antes da fritura.
1 colher (sopa) de canela em pó 1 pitada de sal 2 colheres (chá) de erva-doce 250 ml de água 200 ml de azeite 500 g de farinha de milho 600 g de farinha de trigo 600 g de açúcar + q.b. p/ polvilhar raspa de 1 limão amêndoas para colocar no topo
Peneire para uma tigela as farinhas, o açúcar, a canela e a erva-doce, juntando depois a raspa de limão. Ferva o azeite e deite-o sobre as farinhas, para as escaldar. Misture tudo e comece a amassar com a água morna, temperada com o sal. Amasse muito bem. Com as mãos enfarinhadas, tenda broas redondas ou ovais e espete-lhes em cima uma amêndoa. Frite as broas em azeite até começarem a alourar. Escorra-as depois sobre papel absorvente e passe-as por açúcar.
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As broas podres são tradicionalmente feitas no Natal e também nos Santos, havendo algumas variantes regionais desta maravilha da doçaria portuguesa. O ingrediente de referência é o mel, que está presente em todas as receitas
1 kg de farinha 10 g de canela 10 g de erva-doce 100 g de amêndoas peladas 150 ml de mel 250 ml de água 400 g de açúcar mascavado 50 ml de azeite açúcar p/ polvilhar gemas p/ pincelar raspa de 1 limão
Ponha um tacho ao lume com todos os ingredientes, exceto a farinha, e mexa bem. Quando começar a ferver, junte a farinha, continuando a mexer bem até a massa cozer. Deite num recipiente, continuando a mexer, para arrefecer sem ganhar crosta. Assim que a temperatura o permitir, amasse à mão e molde broas redondas, colocando uma amêndoa em cima de cada uma. Pincele com gema batida. Leve ao forno num tabuleiro untado com azeite. Quando prontas, polvilhe as broas com açúcar.
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Estas deliciosas broas podres, típicas de Torres Novas, além dos ingredientes tradicionais, levam cacau e pinhões na preparação da massa, o que lhes dá um sabor e consistência únicos.
½ litro de água 1 colher (café) de cravinho 1 colher (chá) de cacau 1 colher (chá) de canela 1 colher (chá)de bicarbonato de sódio 1 pitada de sal 125 g de farinha de milho 150 ml de mel 200 ml de azeite 300 g de açúcar 400 g de farinha de trigo 50 g de miolo de pinhões
Leve ao lume o azeite, o mel, a água, o sal e o açúcar. Quando começar a ferver, junte-lhe as farinhas, a canela, o cacau, o bicarbonato de soda, o cravinho e os pinhões. Mexa rapidamente, até a massa estar cozida e firme (note que a massa vai engrossando e enxugando aos poucos, de início parece muito líquida, mas depois estabiliza). Deite a massa sobre uma superfície lisa e deixe-a arrefecer. Molde pequenas broas e coloque-as em tabuleiros, untados e enfarinhados. Leve a cozer, cerca de 40 minutos, em forno médio. Quando estiverem prontas, polvilhe as broas com açúcar.
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Muito docinhas, estas broas, que fazem lembrar as broas castelares, são feitas com puré de batata-doce, coco e miolo de amêndoa, sendo colocadas sobre folhas de hóstia. O citrino usado na receita é a tangerina, o que contribui para acentuar a doçura das broas.
1 colher (sopa) de canela 1 folha de hóstia 1 kg de açúcar 1 kg de batata-doce 150 g de coco ralado 150 g de miolo de amêndoa 250 g de farinha 4 tangerinas 6 gemas
De véspera, coza a batata-doce e reduza-a a puré. Junte o açúcar e leve a lume brando até levantar fervura. Retire, deixe arrefecer e reserve no frigorífico até ao dia seguinte. Quando retirar do frio, acrescente a farinha, o miolo de amêndoa, pelado e moído, o coco ralado e a canela, envolvendo bem todos os ingredientes. Acrescente as gemas e a raspa das tangerinas. Tape e deixe repousar cerca de 2 horas. Coloque a folha de hóstia no fundo de um tabuleiro e, sobre esta, disponha montinhos intervalados de massa. Polvilhe com farinha e leve ao forno, pré-aquecido a 180° C, durante 30 minutos. Deixe arrefecer, apare a obreia em volta das broinhas e sirva.
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A gastronomia alcobacense é das mais tentadoras da região de Leiria, em muito graças à influência das ordens religiosas do Mosteiro de Alcobaça e do Convento de Cós, que deixaram receitas de doces conventuais que deliciam o paladar. As broinhas do Mosteiro de Alcobaça, também designadas «broinhas de Alcobaça» ou simplesmente «broas de Alcobaça», são doces tradicionais de legado conventual, feitos à base de açúcar, amêndoas, farinha e ovos.
300 g de amêndoa ralada 50 g de farinha de trigo 500 g de açúcar 6 ovos + q.b. / pincelar
Leve o açúcar ao lume até atingir o ponto de pasta (a calda escorre da colher, deixando uma camada levemente aderente). Junte a amêndoa, os ovos e a farinha, mexendo muito bem. Retire depois do lume. Quando a massa estiver morna, passe as mãos por farinha e tenda as broas, dispondo-as num tabuleiro untado com manteiga e polvilhado com farinha. Pincele generosamente com ovo e leve ao forno a cozer.
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Os brunhóis, brinhóis ou fritos de abóbora comem-se em datas festivas, sendo muito populares entre as classes menos abastadas. Não se incluem na designada grande doçaria alentejana. Sendo este um frito tipicamente alentejano, a abóbora utilizada na confeção dos brunhóis é a designada no Alentejo por abóbora-moganga (uma abóbora alongada, cuja polpa é quase vermelha). À falta desta, usa-se a abóbora-menina.
1 cálice de vinho do Porto 1 colher (chá) de canela 1 kg de abóbora (descascada e limpa de filamentos e pevides) 1 pitada de sal 100 g de açúcar 3 ovos 300 g de farinha com fermento raspa e suco de 1 laranja grande açúcar e canela p/ polvilhar
Coza a abóbora num pouco de água com sal, escorra muito bem e reduza-a a puré, esmagando-a com as mãos. Volte a escorrer muito bem espremendo a polme abóbora num pano. Bata as claras em castelo e adicione-as ao puré de abóbora, juntamente com os restantes ingredientes. Molde a massa com 2 colheres (sopa) e frite em óleo quente (no máximo 175º C para permitir a cozedura da farinha). Escorra os brunhóis sobre papel absorvente e polvilhe com açúcar e canela.
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Numa altura em que abundam as castanhas, esta compota é uma excelente sugestão para as festas outonais e para saborear no dia-a-dia.
1 pitada de sal 500 g de açúcar 500 g de castanhas baunilha q.b.
Descasque as castanhas e leve-as a cozer, com pele, em água temperada com uma pitada de sal. Depois de bem cozidas, pele e passe as castanhas até ficarem em puré. Faça uma calda com o açúcar em ponto de pasta. Retire a calda do lume e junte-a, pouco a pouco, ao puré de castanhas. Aromatize com a baunilha e leve de novo ao lume a levantar fervura, mexendo sempre com uma colher de pau. Deite a compota em frascos de vidro esterilizados e, depois de arrefecer, feche-os bem.
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Estamos no outono, altura em que abundam os frutos secos, romãs e um fruto maravilhoso, o dióspiro. Embora nem todos apreciem a textura e sabor deste fruto, que deve ser consumido bem madurinho, ele é muito doce e propicia-se a preparar diferentes tipos de receita. Esta compota é um dos doces que se pode preparar com o dióspiro, sendo ideal para barrar uma fatia de pão ou saborear sobre uma bolacha de água e sal ou tipo cream cracker. É uma excelente forma de saborear os dióspiros, podendo ser particularmente apreciada por quem não gosta de comer a fruta ao natural.
1 kg de dióspiros 2 colheres (sopa) de vinho da Madeira (ou vinho do Porto) 2 estrelas de anis (erva-doce) (opcional) 2 paus de canela 700 g de açúcar
Lave os dióspiros e retire-lhes a pele. Pique-os muito bem sobre uma tábua de cozinha (ou triture com a varinha mágica) e coloque a polpa obtida num tacho. Junte os restantes dos ingredientes, podendo substituir o vinho da Madeira por vinho do Porto, e leve a lume brando até que o preparado ganhe consistência (cerca de 1h30). Deixe que a compota arrefeça dentro do tacho, retire os paus de canela e as estrelas de anis (caso as tenha utilizado) e guarde em frascos de conserva, previamente esterilizados, fechando-os muito bem.
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Estes fritos são conhecidos por diferentes termos atendendo às tradições ou regiões de Portugal. Assim, quando ouvir falar em coscoéus, saiba que é o mesmo do que «coscoréis» ou «coscorões».
½ kg de farinha 100 ml de água morna 100 ml de vinho branco 1 pitada de sal fino 3 gemas 50 g de açúcar 8 g de fermento de padeiro canela p/ polvilhar
300 ml de água 650 g de açúcar
Junte a farinha e o açúcar numa tigela grande. Abra um buraco no centro e deite aí as gemas, o vinho branco, o sal e o fermento desfeito na água morna. Misture bem até obter uma massa uniforme. Tape com um pano e um cobertor, deixando levedar num local abrigado, durante 2 horas. Quando a massa estiver lêveda, estenda-a com um rolo sobre uma superfície lisa e corte-a em quadrados com uma carretilha. Frite em azeite quente. Para a calda, dissolva o açúcar na água e leve a ferver até obter uma calda em ponto de pérola (a calda é espessa e corre em fio, ficando uma gota suspensa na extremidade, como se fosse uma pérola). Passe os coscoréus pela calda, sobre lume brando, e escorra-os depois sobre uma rede. Sirva-os polvilhados com canela.
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Em Portugal, os coscorões são dos doces tradicionais mais conhecidos, estando em algumas regiões também associados às festividades locais. Esta receita mostra como se fazem estes fritos desde há séculos atrás, sendo os coscorões regados com uma calda de açúcar e só depois polvilhados com açúcar e canela.
1 cálice de vinho do Porto 1 colher (sopa) de banha 1 colher (sopa) de manteiga 1 kg de farinha 1 pitada de sal 6 ovos raspa de 1 laranja sumo de 4 laranjas açúcar e canela p/ polvilhar
1 chávena de água 750 gr de açúcar
Ponha num alguidar cerca de 800 gramas de farinha com o sal, a raspa da laranja, seguidos dos ovos, a manteiga e banha derretidas. Envolva e junte o sumo das laranjas e o vinho do Porto. Amasse e, quando estiver um preparado bem mole, junte o resto da farinha. Retire o preparado do alguidar e amasse sobre uma superfície lisa, batendo bem até que se descole da mesa (a massa terá a consistência e elasticidade ideais quando vier acima ao enfiar um dedo nela). Estenda a massa com um rolo até obter uma espessura de cerca de 2 ou 3 mm e corte retângulos compridos (10 cm por 3 cm). Dê 2 golpes no sentido do comprimento e frite os coscorões em óleo quente. Quando estiverem fritos, prepare a calda e mergulhe nela os fritos, um a um. No final, polvilhe com açúcar e canela.
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Nesta receita destaca-se o sabor da laranja, pelo que a massa dos coscorões fica mais tenra e com uma certa espessura para que sobressaiam os aromas e sabores.
½ kg de farinha 1 cálice de aguardente 1 colher (sopa) de manteiga 2 laranjas 2 ovos açúcar p/ polvilhar
Misture a farinha com a manteiga, a raspa e o sumo de laranja, a aguardente e os ovos. Bata até obter uma massa consistente e brilhante. Tape bem e deixe repousar entre 30 a 45 minutos. Na altura de fritar, estenda a massa, com um rolo de cozinha, sobre uma superfície polvilhada com farinha e corte-a em quadrados. Com um cortador próprio para o efeito, abra dois ou três veios verticais em cada coscorão. Frite-os e coloque-os de seguida sobre papel absorvente (para escorrer o óleo em excesso). Polvilhe com açúcar, enquanto os coscorões ainda estiverem quentes.
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Existem algumas variantes da receita tradicional aqui apresentada, embora não difiram muito. Basicamente, os coscorões consistem em massa com sumo de laranja, em forma de retângulos, que é frita e polvilhada com açúcar e canela.
1 pitada de sal 100 ml de azeite 150 ml de sumo de laranja 3 ovos 50 g de margarina 500 g de farinha açúcar e canela p/ polvilhar
Ponha num alguidar a farinha com o sal e o sumo da laranja, seguidos dos ovos, o azeite e a margarina derretida. Amasse muito bem e, se a massa estiver mole, junte um pouco mais de farinha, continuando a amassar até que possa ser estendida com o rolo. Retire do alguidar e amasse em cima da mesa, batendo bem até que a massa se descole. Forme uma bola e deixe-a repousar cerca de 1 hora. Estenda pequenas porções de massa com um rolo até ter uma espessura de cerca de 1 mm e corte retângulos compridos (10 cm x 3 cm), dê 2 golpes no sentido do comprimento e friteos em óleo quente. Escorra e polvilhe com açúcar areado e canela
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Veja como preparar um delicioso creme de frutos secos, aromatizado com baunilha, para servir à sobremesa ou agraciar os seus amigos e familiares num encontro. Como a receita é rápida e fácil de fazer, também a poderá preparar quando receber visitas inesperadas - demora cerca de 25 minutos a preparar e fará as delícias dos seus convidados.
(para 4 pessoas)
1 pitada de baunilha em pó 1 pitada de sal fino 130 g de açúcar 2 ovos 30 g de corintos 5 gemas 50 g de miolo de amêndoa com pele 50 g de miolo de pinhão 50 g de sultanas 750 ml de leite 80 g de farinha
Leve o leite a levantar fervura. Misture o açúcar com a farinha, a baunilha, o sal, os ovos e as gemas. Incorpore-os no leite, mexendo sempre. Leve o preparado a lume moderado, mexendo regularmente até ganhar consistência. Quando o creme estiver consistente, retire do lume e acrescente os frutos secos, reservando alguns Para a decoração. Distribua o creme pelas taças e deixe arrefecer. Sirva a sobremesa fria, decorada com os frutos secos que tinha reservado.
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O doce de abóbora é uma receita tradicional muito popular em Portugal. Neste artigo, apresentamos-lhe a receita típica do Louriçal, no concelho de Pombal. No entanto, a confeção do doce pouco difere de região para região, sendo a abóbora e o açúcar os ingredientes básicos; a canela poderá ser adicionada ou não, mas é incluída nesta versão.
1 kg de abóbora-menina 1 kg de açúcar 1 pau de canela
De véspera, limpe a abóbora, corte-a em pedaços e coloque num tacho com o açúcar. No dia seguinte, coloque o tacho ao lume, com o pau de canela. Deixe ferver durante 2 horas, mexendo sempre com a colher de pau. Deve o doce apurar e ficar espesso. Reserve em potes hermeticamente fechados depois de bem frio.
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As filhós de batata são feitas com muitos dos ingredientes usualmente usados neste tipo de fritos, mas aqui a massa é aromatizada com aguardente e vinho do Porto (geralmente só é usado um destes ingredientes). A massa é ainda generosamente enriquecida com limão e laranja, deixando as filhós deliciosas.
1 cálice de aguardente 1 cálice de vinho do Porto 1 kg de batatas descascadas 1 kg de massa de pão 2 laranjas 2 limões 8 ovos açúcar e canela p/ polvilhar
Descasque as batatas, coza-as com sal e passe-as. Misture a massa de pão com o puré das batatas, os ovos, a aguardente, o vinho do Porto, o suco de 1 laranja e a raspa dos citrinos. Bata bem até a massa se soltar do fundo do recipiente. Tape com um pano e com um cobertor e deixe levedar num lugar quente (Para a massa levedar mais depressa). Quando a massa já tiver crescido bem, ponha uma frigideira ao lume com bastante óleo. Com o auxílio de uma colher, faça as filhós e ponha-as a fritar. Depois de fritas, envolva as filhós de batata em açúcar e canela.
A massa de pão poderá ser comprada numa padaria mas, se pretender fazer a receita caseira, deverá seguir os passos que se seguem. 1 Kg de farinha; 20 g de fermento de padeiro; 700 ml de água Bata bem a farinha de trigo com o fermento de padeiro e a água. Tape a massa com um cobertor e deixe-a levedar num local ameno. A massa estará pronta para a receita das filhós quando estiver lêveda.
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Os Huesos de Santo (ossos de Santos) são doces típicos da festa de Todos os Santos, em Espanha. São feitos de massapão e tradicionalmente com recheio de doce de ovos (embora haja variantes com recheio de chocolate, creme de coco, entre outros). Estes doces tradicionais começaram a ser feitos no início do século 17, em Madrid, para o dia de Todos os Santos. O seu nome deve-se ao facto de se assemelharem realmente a ossos, mas apesar da estranheza do nome são verdadeiramente deliciosos.
100 ml de água 150 g de amêndoa ralada 200 g de açúcar açúcar em pó q.b.
50 ml de água 100 g de açúcar 4 gemas
Comece por fazer o massapão, colocando em lume forte a água com o açúcar. Junte a amêndoa e amasse bem até formar uma pasta. Deixe arrefecer e, entretanto, prepare o doce de ovos. Ponha a água e o açúcar em lume forte. Bata as gemas, uma a uma, e junte-as, em fio, à água açucarada, ligando bem. Aqueça em banho-maria, mexendo sempre até ficar um creme espesso (tome atenção para que não ferva e talhe). Deixe arrefecer. Para montar os huesos, amasse o massapão e estenda-o com um rolo de cozinha sobre uma superfície polvilhada com açúcar em pó. Corte tiras de 4 centímetros e corte-as depois em quadrados. Enrole cada quadrado num pauzinho de 1 centímetro; forme pequenos cilindros e passe-os por açúcar em pó. Retire o pauzinho e deixe secar. Por fim, recheie com o doce de ovos.
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As merendeiras, bolos ou broas dos Santos, como também são conhecidas, estão quase sempre presentes à mesa dos portugueses nesta época. Há diversas receitas destes bolos, que tendem a diferir um pouco de região para região, podendo conter abóbora, batata-doce ou até batata de cozer. Independentemente da receita, a as merendeiras são muito simples de confecionar, embora possa levar algum tempo, sobretudo se tiver a necessidade de levar vários tabuleiros de bolos a cozer.
(cerca de 40 broas) 1 colher (sobremesa) de canela 1 colher (sobremesa) de fermento em pó 1 kg de farinha de trigo 1 ovo 150 g de sultanas 2 kg de batata-doce 300 g de miolo de noz + outros frutos secos a gosto 700 g de açúcar raspa de 1 limão sal q.b.
Coza as batatas, sem pele, em água com sal, reduzindo-as depois a puré. Misture a farinha com o fermento e a canela e incorpore no puré de batata, juntamente com o açúcar, a raspa de limão e o ovo batido, amassando bem. Se necessário, junte mais farinha. Incorpore todos os frutos secos – nozes, sultanas e outros de que goste. Ligue o forno a 160º C. Forre um tabuleiro com papel vegetal e polvilhe com farinha. Disponha nela bolas de massa (aproximadamente do tamanho de um ovo grande) e espalme-as um pouco. Leve ao forno até as merendeiras ganharem uma cor tostada. Repita a operação de cozedura as vezes necessárias até esgotar a massa.
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Esta é uma forma diferente e original de confecionar as tradicionais merendeiras, ou «broas dos Santos». Em vez do puré de batata ou abóbora, é usado o puré de maçã, dando-lhes uma sabor único, que liga muito bem com os frutos secos. Uma forma deliciosa de aliar a tradição à criatividade!...
1 colher (sopa) de fermento em pó 1 kg de farinha 1 limão (raspa) 100 g de margarina 3 ovos + 1 gema p/ pincelar 500 g de açúcar 500 g de puré de maçã frutos secos a gosto
Misture o puré da maçã com o açúcar. Junte os ovos, a margarina derretida, a farinha (previamente misturada com o fermento) e a raspa de limão. Amasse um pouco e incorpore os frutos secos. Tape a massa e deixe-a repousar durante ½ hora ou 30 minutos. Molde as merendeiras e disponha-as num tabuleiro polvilhado com farinha. Pincele a superfície dos bolos com gema e leve ao forno a cozer.
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As merendeiras, também conhecidas como «brindeiras doces» ou «bolos dos Santos» são tradicionais em várias regiões de Portugal, havendo pequenas variantes de terra para terra. Tradicionalmente, as merendeiras são feitas à base de batata ou de abóbora, sendo enriquecidas com os tradicionais frutos secos, em que não podem faltar as passas de uva - próprias desta época que se segue às vindimas.
1 kg de açúcar 1 kg de farinha de trigo 1,250 kg de batatas 2 colheres de manteiga 3 colheres (chá) de fermento em pó 4 ovos aguardente q.b. canela e erva-doce a gosto nozes e passas q.b.
Coloque as passas de molho em aguardente durante 2 ou 3 horas. Coza as batatas e reduza-as depois a puré. Ao puré da batata, junte os ovos, a manteiga, o açúcar, mexendo sempre. Aos poucos, envolva a farinha, o fermento, a canela, a erva doce, as nozes e, por fim, as passas. Deixe a massa repousar durante aproximadamente 1 hora. Tenda as merendeiras em forma de bolinhos redondos, num tabuleiro untado. Leve a cozer em forno pré-aquecido a 200º C
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Esta receita, típica da região de Leiria, é uma das muitas variantes regionais das merendeiras. Apresentamo-la com os detalhes da receita tradicional, tal como as nossas avós faziam (incluindo o sinal da cruz, para que a levedura da massa corresse bem e esta ficasse boa para tender). Poderá seguir a tradição ou simplesmente ficar a conhecê-la, porque antigamente eram rituais que eram sempre cumpridos aquando da confeção destes doces ou até do pão caseiro. Podem ser congeladas e mantidas no congelador durante meses. Tendem a endurecer ao fim de três dias, mas mesmo assim são deliciosamente boas, torradas e saboreadas simples ou barradas com um pouco de manteiga, doce ou marmelada.
1 colher (sopa) de bicarbonato de soda 1 colher (sopa) de canela 1 kg farinha de trigo 1 pitada de sal 2 colheres (sopa) de erva-doce 250 ml de azeite 300 g de açúcar 300 g de açúcar amarelo 4 ovos + q.b. p/ pincelar os bolos 50 g de fermento biológico frutos secos a gosto leite q.b. p/ diluir o fermento raspa de 2 limões
Dilua o fermento em leite morno e envolva em 250 g de farinha. Deixe levedar 1 a 2 horas (dependendo da temperatura ambiente), em lugar reservado. Num alguidar de barro, bata os ovos com o sal e o açúcar, juntando depois o azeite morno e a raspa dos limões. Adicione à massa o fermento já levedado e bata bem. À parte, misture a farinha restante com a soda e as especiarias. Junte gradualmente este preparado à massa, amassando sempre. Por fim, envolva os frutos secos. Polvilhe a massa com farinha, faça o sinal da Cruz e tape com uns cobertores. Se estiver muito frio, coloque o alguidar num local ameno (junto da lareira, do aquecedor ou envolta em mantas).
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Entretanto, enquanto os bolos levedam, acenda o forno a lenha. Caso tenha somente um forno a gás ou elétrico, ligue-o a 200º C antes de começar a tender os bolos. Tenda os bolinhos e coloque-os no forno com uma pá enfarinhada ou (numa versão mais moderna) em tabuleiros também polvilhados. Pincele as merendeiras com ovo batido e polvilhe com açúcar branco. Leve ao forno a cozer cerca de 20 a 30 minutos (seja forno a lenha ou elétrico).
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Minde é uma freguesia do concelho de Alcanena, no distrito de Santarém, que mantém vivas algumas tradições da festa de Todos os Santos, como confecionar a doçaria tradicional associada a esta época festiva. Na véspera do dia de Todos os Santos, celebrado a 1 de novembro, fazem-se as "mindeiras", os bolos regionais que marcam a data. Mantém-se ainda a tradição de as crianças irem pelas ruas da vila pedir o "Pão por Deus", o que fazem logo pela manhã, levando as bolsas onde trarão as oferendas recolhidas pelas casas - frutos secos, mindeiras, rebuçados, línguas de gato e também algum dinheiro. Antigamente era costume, neste dia, as raparigas solteiras oferecerem Mindeiras aos seus compadres como forma de retribuir as amêndoas que estes lhes tinham dado na Páscoa.
½ litro de leite 12 ovos + q.b. p/ pincelar 2 kg de açúcar + q.b. p/ polvilhar 2 kg de massa lêveda 250 ml de azeite 25 g de canela 250 g de manteiga 4 kg de farinha de trigo 50 g de bicarbonato 75 g de erva-doce nozes q.b. sumo e raspa de 2 limões
Amasse bem todos os ingredientes. Com a massa obtida, tenda pequenas bolas em tabuleiros untados (ou no forno a lenha, caso disponha de um – tradicionalmente era assim que estes bolos se faziam). Pincele as mindeiras com ovo batido e polvilhe-as com açúcar. Leve a cozer em forno bem quente.
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Esta receita deliciosa de panquecas de abóbora faz parte da cozinha portuguesa, sendo originária da ilha da Madeira. Simples de preparar, as panquecas são um ótimo acompanhamento ao pequeno-almoço ou lanche. As crianças, então, vão adorar!
500 g de abóbora-menina 500 g de farinha 1 ovo (opcional) açúcar e canela p/ polvilhar
Coza a abóbora em água e sal e escorra muito bem. Deite-as, ainda mornas, numa malga e esmague-as. Acrescente a farinha, a pouco e pouco, mexendo muito bem. Querendo, acresecente 1 ovo. Note que a massa não deverá ficar mole, mas se a achar muito dura, junte um pouco da água onde cozeu a abóbora. Frite a massa às colheradas, em óleo bem quente, deixando alourar dos dois lados. No final, polvilhe as panquecas com açúcar e canela.
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A receita é fácil e, além de render muito, tem a vantagem de se poder congelar alguns dos pães sem que estes percam o seu paladar e aspeto apelativo. Sendo bolos típicos de Portugal, podem ser designados «Estaladinhos» ou «Arrufadas», dependendo da região. No entanto, há regiões em que as arrufadas não correspondem exatamente ao pão de Deus, que se caracteriza pela sua cobertura de coco, levando elas somente açúcar. Exemplo disso são as famosas Arrufadas de Coimbra. Em algumas regiões, é tradição os padrinhos oferecerem um bolo aos afilhados no dia de Todos os Santos. No que diz respeito à massa, também existe uma grande variedade, umas mais doces que outras, mas todas elas macias e com a carismática cobertura de coco açucarado, com um sabor delicioso que nos recorda a infância...
(cerca de 20 bolos)
1 pitada de sal 100 g de coco ralado 100 g de margarina 2 colheres (sopa) de rum (opcional) 20 g de fermento biológico 225 g de açúcar 350 ml de leite morno 5 ovos 625 g de farinha fina para bolos, sem fermento açúcar em pó p/ polvilhar raspa de ½ limão
Dissolva o fermento em 50 ml de leite morno. Coloque 125 g de farinha numa tigela e faça uma cavidade no centro. Deite nela o fermento diluído e 2 ovos. Misture tudo muito bem e deixe levedar. Coloque a restante farinha noutro recipiente, abra uma cavidade ao centro, onde juntará a margarina amolecida e 125 g de açúcar. Adicione o sal, o rum, a raspa do limão e a massa com o fermento já levedada. Amasse bem, vá juntado o restante leite e deixe levedar até duplicar o volume. Forre um tabuleiro com papel vegetal.
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Faça bolas de massa com cerca de 80 g cada e coloque-as no tabuleiro, deixando levedar novamente, até a massa crescer mais um pouco. Reserve. Ligue o forno a 180º C. Entretanto, prepare a cobertura. Misture o coco com o açúcar e os 3 ovos restantes. Mexa bem e coloque um pouco deste preparado por cima de cada bolinha. Leve ao forno durante cerca de 35 minutos. Retire os bolos e polvilhe-os com açúcar em pó.
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Esta receita é preparada com frutos secos, groselhas e massapão, numa combinação de ingredientes e sabores que fazem dela uma proposta deliciosa para servir numa ocasião festiva ou num lanche mais requintado.
½ colher (chá) de canela 1 colher (chá) de sal 1 ovo batido 15 g de fermento de padeiro 175 g de massapão 200 ml de leite 25 g de açúcar 25 g de cascas de laranja e de limão cristalizadas
350 g de farinha 40 g de amêndoa laminada 40 g de groselhas 40 g de passas 40 g de sultanas 50 g de manteiga raspa de 1 limão
Coloque o fermento numa tigela, acrescente o leite e misture. Peneire a farinha, o sal, a canela e a manteiga batida. Junte a raspa de limão, o açúcar, as passas, as sultanas, as groselhas, as cascas dos citrinos picadas e as amêndoas. Faça um buraco no centro e acrescente o ovo. Deite o leite com o fermento na massa e envolva bem os ingredientes. Amasse até que tenha um aspeto uniforme e macio e coloque depois a massa numa superfície enfarinhada. Trabalhe-a até ficar elástica, coloque-a numa tigela, untada com um pouco de óleo, cubra com película aderente e deixe levedar até dobrar o volume. Retire a massa da tigela quando estiver lêveda, coloque-a numa superfície enfarinhada e amasse-a durante cerca de 2 minutos. Com o rolo de cozinha, tenda a massa com o formato de um quadrado e, de seguida, pincele com a manteiga derretida. Amasse o massapão até ficar macio e tenda-o de modo a formar uma tira. Coloque a tira no centro do quadrado de massa. Dobre as pontas por cima do massapão e pressione bem para as unir. Ponha o pão doce num tabuleiro forrado com papel vegetal e untado. Na superfície, faça alguns golpes na diagonal. Cubra com película aderente e deixe levedar até dobrar o volume. Retire a película e leve ao forno a cozer, durante cerca de 40 minutos.
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Os pés de abóbora são fritos tradicionais da antiga região do Ribatejo, mais marcadamente no distrito de Santarém, sendo ideais para saborear em épocas festivas como os Santos e o Natal. Com uma apresentação que faz lembrar os churros, o seu nome deve-se ao facto de, visualmente, se assemelharem aos pés de abóbora, com o seu torcido característico.
1 chávena de farinha 1 ou 2 ovos 1 colher (sopa) de manteiga 1 cálice de vinho do Porto 2 cascas de limão água e sal q.b. azeite ou óleo p/ fritar açúcar e canela p/ polvilhar
Leve uma chávena de água ao lume com a manteiga, sal e as cascas de limão. Depois de ferver um pouco, junte a farinha e mexa. Deixe a farinha absorver a água sem deixar cozer a massa. Retire do lume e, mexendo sempre, junte o vinho do Porto e os ovos, um de cada vez, mexendo bem até estar tudo ligado. Ponha a massa numa seringa de bico (ou disco canelado) e deite no azeite bem quente, em pedaços com cerca de 15 cm, os quais cortam com uma faca. Polvilhe os pés de abóbora com açúcar e canela enquanto quentes.
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A abóbora é muito usada nas receitas da cozinha portuguesa, havendo uma grande variedade de doces tradicionais nos quais ela é o ingrediente principal. Este pudim é um desses doces marcados pela tradição. Além de ser uma receita fácil de fazer, esta é uma excelente forma de fazer um aproveitamento de abóbora.
1 pau de canela 1 pitada de sal 10 gemas 200 ml de água 250 g de açúcar 600 g de abóbora com casca casca de 1 limão
Descasque a abóbora, limpe-a e corte-a em cubos. Leve ao lume com um pouco de água e deixe que abóbora cozinhe até ficar macia. Num recipiente à parte, leve a água ao lume com o pau de canela, a casca de limão e o açúcar, deixando levantar fervura até que o açúcar se dissolva. Deixe ferver mais 5 minutos em lume esperto. Escorra a abóbora cozida, ponha-a n um saco de pano e deixe escorrer bem, espremendo para que liberte toda a água. Junte o puré de abóbora à calda de açúcar. Mexa e leve ao lume e deixe ferver mais um pouco, sem parar de mexer. Bata as gemas e passe-as por uma peneira. Fora do lume, adicione as gemas em fio, mexendo sempre. Retire o pau de canela e a casca de limão. Deite o preparado numa forma caramelizada. Leve ao forno a cozer em banho-maria durante aproximadamente 1 hora, verificando a cozedura.
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Veja como fazer o pudim de abóbora com coco, uma receita simples, mas capaz de nos deixar de água na boca...
1 colher (sopa) de farinha maisena 1 pau de canela 1 pitada de sal 3 ovos 425g de açúcar 50 g de coco ralado 50 g manteiga 500 g de abóbora limpa
Corte a abóbora em cubos pequenos e leve-a ao lume a cozer em água temperada com um pouco de sal e um pau de canela. Depois de cozida a abóbora, retire o pau de canela, escorra e reduza a puré. Junte 300 gramas de açúcar e os demais ingredientes, mexendo bem. Caramelize o açúcar restante e cubra uma forma de chaminé com o caramelo. Deite o pudim na forma e leve-a a cozer, em banho-maria, cerca de 1 hora, em forno médio. Desenforme o pudim depois de frio.
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Tente esta combinação perfeita de castanhas, chocolate e natas para uma sobremesa deliciosa. A apresentação é muito agradável, sendo uma sobremesa perfeita para marcar uma ocasião especial. A textura faz lembrar a de um pudim flan, sendo, no geral, um pudim delicado e envolvente.
1 cálice de vinho do Porto 1 lata de leite condensado 100 g de chocolate em pó 4 ovos 500 ml de leite 600 g de castanhas
½ chávena de natas 200 g de chocolate de leite
Coza as castanhas, descasque-as e reduza-as a puré. Bata todos os ingredientes no liquidificador. Deite o preparado numa forma para pudim caramelizada e leve a cozer, em banho-maria, aproximadamente 50 minutos. Deixe arrefecer e, entretanto, prepare a calda. Derreta o chocolate, deixe arrefecer um pouco e acrescente as natas, misturando bem. Desenforme o pudim, regue-o com a calda e decore a gosto.
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O pudim de nozes é uma das sobremesas de sucesso garantido para uma ocasião festiva ou quando tem convidados em casa. Além de ser extremamente simples de preparar, fica com uma apresentação muito apelativa e com uma textura suave e cremosa. O difícil mesmo é conseguir resistir à tentação de comer mais um pouquinho...
1 colher (sopa) de chocolate preto em pó 1 litro de leite 2 latas de leite condensado 200 g de nozes 3 colheres (sopa) de chocolate em pó 4 ovos 5 gotas de essência de nozes
1,5 chávena de açúcar
Coloque o açúcar do caramelo numa forma de chaminé e coloque-a em lume brando, mexendo sempre até formar um xarope dourado. Retire do lume e espalhe o caramelo à volta de toda a forma. Reserve. Bata todos os ingredientes do pudim, deite na forma e leve a cozer em banho-maria. Retire do calor, deixe arrefecer e desenforme. Decore a gosto.
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A cozinha portuguesa tem um património riquíssimo da doçaria conventual. Além de serem doces muito ricos em gemas e açúcar, são todos eles muito vistosos e apelativas ao olhar, sendo, por isso mesmo, presença frequente à mesa em dias festivos e celebrações especiais.
1 colher (sopa) de água morna + q.b. p/ a calda 1 pau de canela 10 gemas 185 g de açúcar 2 claras 3 folhas de gelatina branca 6 batatas médias corintos q.b. raspa de 1 limão
Coza as batatas com a casca. Descasque-as depois de cozidas, reduza-as a puré e reserve. Leve o açúcar ao lume, coberto de água, e deixe ferver até ficar obter uma calda em ponto de espadana. Junte o polme de batata à calda de açúcar e mantenha no lume, mexendo sempre, até ficar em ponto de estrada. Acrescente a raspa de limão e a gelatina previamente desfeita na água morna. Deixe o preparado arrefecer um pouco e, entretanto, bata as claras em castelo e reserve. Integre as gemas, previamente batidas, no puré até obter um creme espesso e esbranquiçado. Junte também, delicadamente, as claras em castelo, o pau de canela e, por fim, as passas corintos. Deite a mistura numa forma untada com manteiga e leve a cozer em forno moderado. O pudim deverá ser desenformado no dia seguinte ao da confeção para evitar que se desmanche. Se o desenformar no próprio dia, mergulhe o fundo da forma em água quente, vire-a sobre o prato de servir e bata levemente para o pudim se manter estruturado.
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Estes queques são uma forma muito gostosa de comer abóbora. Ffazem as delícias das crianças, podendo ser partilhados no dia de Todos os Santos e são muito bons para enviar para o lanche da escola - sendo uma receita caseira, sabemos que estão a comer algo de que gostam e que nós sabemos ser bom.
(para 14 queques)
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio 1 colher (chá) de noz-moscada ralada 1 ovo 1 pitada de sal 1,5 colher (chá) de canela em pó 120 g de manteiga 150 g de açúcar mascavado 225 g de abóbora cozida 225 g de farinha 30 g de sultanas ou corintos 4 colheres (sopa) de melaço
Bata a manteiga até ficar em creme. Junte o açúcar e o melaço, batendo até estar fofo. Adicione o ovo e a abóbora e misture bem. Peneire a farinha sobre o preparado, acrescentando depois um pouco de sal, o bicarbonato, a canela e a noz-moscada. Misture sem bater e junte as sultanas. Deite a massa em 14 formas, previamente untadas, até ¾ da altura. Leve a cozer, em forno pré-aquecido a 200º C, entre 12 a 15 minutos, até os queques estarem firmes, mas fofos.
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Estas rabanadas são preparadas com puré de abóbora, dando-lhe doçura sem necessitar de acrescentar açúcar. Ficam deliciosas e são uma boa forma de saborear estes fritos de forma mais saudável e menos calórica. Se desejar uma receita ainda mais light, use pão integral em vez do de trigo.
(para 8 rabanadas)
1 colher (chá) de canela 1 pitada de noz-moscada 2 colheres (chá) de manteiga 4 colheres (sopa) de puré de abóbora 4 ovos 8 fatias de pão
Bata os ovos, o puré de abóbora, a canela e a noz-moscada. Em seguida, mergulhe as fatias de pão nesta mistura. Derreta 1 colher (chá) de manteiga numa frigideira grande, com o lume numa intensidade média-alta. Frite quatro fatias de pão, deixando-as douradas dos dois lados (cerca de 3 minutos de cada lado). Repita com o restante pão e manteiga. Se desejar, barre as rabanadas com mel ou geleia de abóbora.
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Nesta receita, propomos-lhe uma forma diferente de saborear as rabanadas tradicionais, preparando a massa com abóbora, nozes picadas e especiarias. O crocante das nozes destaca-se na suavidade da massa, criando uma deliciosa envolvência de sabores e texturas.
(para 8 rabanadas)
1 colher (chá) de baunilha 1 colher (chá) de canela 120 ml de creme de leite 3 ovos 4 colheres (sopa) de abóbora cozida e desfeita 4 colheres (sopa) de nozes picadas 8 fatias de pão canela, noz-moscada, gengibre e cravinho (1 pitada de cada)
Aqueça uma frigideira levemente untada com óleo em lume moderado. Bata os ovos, juntamente com o creme de leite, a abóbora, a canela, a baunilha, as especiarias e as nozes. Mergulhe as fatias de pão na mistura. Frite as fatias até ficarem douradas (cerca de 3 minutos de cada lado).
Depois de prontas, regue as rabanadas com mel e salpique-as com miolo de noz para ter um doce soberbo, com o verdadeiro sabor do Natal.
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Um bolo ligeiramente adocicado, com passas e canela incorporadas na massa. Aromático e com uma conjugação de sabores que não nos deixará indiferentes...
½ chávena de açúcar 1 chávena de farinha 1 colher (café) de sal 15 g de fermento 150 ml de leite 50 g de margarina
1 colher (sobremesa) de canela 1 colher (sopa) de açúcar em pó 50 g de açúcar 50 g de manteiga sem sal 50 g de passas
Misture bem o fermento, o leite, a farinha e 1 colher de sopa de açúcar. Deixe repousar durante cinco minutos. Junte os restantes ingredientes, amasse bem (sem bater) e deixe repousar novamente. Entretanto, prepare o recheio, começando por misturar o açúcar com a canela e a manteiga. Estenda a massa em retângulo e espalhe sobre ela a mistura de canela. Polvilhe com as passas e enrole. Corte a massa em fatias de 3 centímetros e distribua-as numa forma untada, umas ao lado das outras, deixando um pouco de espaço entre elas. Deixe descansar durante 10 minutos e leve a cozer em forno quente até dourar. Retire do forno e polvilhe com açúcar em pó.
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Esta receita, típica da região do Pombal, concilia o delicioso sabor dos sonhos com o tradicional sabor da canela, que está na base da calda com a qual são regados e também no polvilho que levam no final.
100 g de manteiga 200 ml de água 250 g de farinha 4 ovos sal q.b.
1 casca de limão 1 pau de canela 100 ml de água 250 g de açúcar
canela q.b.
Para preparar a massa, leve ao lume, a levantar fervura, a água com a manteiga e o sal. Incorpore a farinha de uma só vez e mexa rapidamente até desapegar do tacho. Retire então do lume e bata bem até a massa ficar totalmente fria. Adicione os ovos, um de cada vez, e bata bem durante 1 hora. Deixe a massa descansar cerca de 15 minutos. Deite bastante óleo num tacho e leve ao lume. Quando estiver bem quente, diminua a temperatura. Faça bolas de massa, com a ajuda de 2 colheres de chá, e frite-as lentamente, para crescerem bem. Estando os sonhos fritos, deixe-os escorrer a gordura em excesso e, entretanto, prepare a calda. Leve ao lume o açúcar, a água, o pau de canela e a casca de limão, deixando ferver até atingir o ponto de pérola (a calda é espessa e corre em fio, ficando uma gota suspensa na extremidade, como se fosse uma pérola). Disponha os sonhos num prato fundo e banhe-os com a calda e a canela.
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A tarte de abóbora é uma receita tradicional muito fácil de preparar e bastante saborosa, servida sobretudo durante o outono e inverno. A base da tarte é um creme de abóbora, sendo geralmente aromatizada com noz-moscada, canela e gengibre. Esta tarte é conhecida e apreciada em todo o mundo, ganhando especial relevância nos Estados Unidos e Canadá, pois é um dos doces tradicionalmente servido à mesa no dia de Ação de Graças e no Natal.
½ chávena de açúcar mascavado ½ colher (chá) de noz-moscada ½ colher (chá) de sal 1 chávena de abóbora 1 colher (chá) de canela 1 colher (chá) de gengibre em pó 1 colher (sopa) de manteiga 2 colheres (sopa) de melaço 2 ovos massa areada q.b. chantilly p/ decorar (opcional)
Corte a abóbora em pedaços pequenos e ponha-os a cozer em água a ferver. Bata os ovos e misture todos os ingredientes, à exceção da massa. Estenda esta na tarteira e deite sobre ela o preparado anterior. Leve a cozer em forno previamente aquecido a 250º C durante 10 minutos. Reduza a temperatura para 160º C e deixe cozer durante mais 40 minutos. Após esse tempo, verifique a cozedura com um palito. Se desejar, decore com chantilly.
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Esta receita, muito simples e deliciosa, é uma forma diferente de saborear a tradicional tarte de abóbora. Além do recheio, é coberta com nozes picadas, que lhe dão uma textura mais crocante
1 colher (sobremesa) de água 160 g de farinha 20 g de açúcar 60 g de margarina
½ colher (sopa) de margarina 1 laranja 1 pitada de noz-moscada 1,5 kg de abóbora com a casca 150 g de açúcar 2 colheres (chá) de canela 3 folhas de gelatina nozes picadas p/ a cobertura
Ponha a farinha sobre uma superfície lisa e faça uma cova no centro. Deite aí o açúcar e a margarina, trabalhando os ingredientes com as mãos. Junte a água, amasse rapidamente e forme uma bola. Deixe repousar durante 1 hora. Estenda a massa com o rolo e forre uma tarteira. Pique o fundo e leve a cozer em forno moderado cerca de 20 minutos. Entretanto, prepare o recheio, começando por pôr a gelatina de molho em água fria. Descasque a abóbora, corte-a em quadradinhos e coza-a num pouco de água fria. Escorra bem e reduza a puré. Junte a margarina, o açúcar, a canela, a raspa da laranja, 2 colheres (sobremesa) do sumo da laranja e a noz-moscada. Leve ao lume a engrossar. Retire e junte a gelatina escorrida, mexendo bem. Deixe o recheio arrefecer e deite-o sobre a massa. Cubra a tarte com as nozes picadas e sirva.
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Esta tarte de frutos secos tem uma combinação de castanhas de caju, figos secos, tâmaras e cerejas cristalizadas, macerados em rum e regados com mel. Se ainda não experimentou, faça a receita e delicie-se...
2 gemas 20 g de açúcar baunilhado 225 g de farinha 3 colheres (sopa) de leite 75 g de margarina
50 ml de rum 100 g de cerejas cristalizadas 2 colheres (sopa) de manteiga 2 colheres (sopa) de mel 50 g de castanhas de caju 50 g de figos secos 50 g de tâmaras
Dos ingredientes indicados para o recheio, corte os frutos secos em pedaços e regue-os com o rum. Deixe macerar por algum tempo. Entretanto, prepare a massa, começando por misturar a farinha e a margarina, cortada em pedacinhos. Acrescente o açúcar, 1 gema e o leite. Continue a trabalhar a massa até obter um preparado homogéneo. Reserve ¼ da massa e estenda a restante. Forre uma tarteira, previamente untada, com a massa estendida e reserve. Para o recheio, junte a manteiga e o mel aos frutos macerados e leve ao lume até ligar. Estenda a massa que reservou e recorte-a em tiras. Preencha a tarteira com o recheio de frutos secos e disponha sobre estes as tiras de massa entrelaçadas. Leve ao congelador durante 30 minutos. Pincele a superfície com gema de ovo e leve a tarte a cozer em forno quente durante 30 minutos. Deixe em repouso durante 10 minutos e desenforme.
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Autor
Doces Regionais | www.docesregionais.com
1ª publicação outubro de 2014
Este livro foi criado para promover a divulgação de receitas e doces regionais/tradicionais associados à celebração do dia de Todos os Santos. Procuramos dar uma informação tão completa quanto possível sobre as tradições a eles associados e o seu país/região de origem. Salvo indicação em contrário, nenhuma das receitas apresentadas é de nossa autoria e, como tal, não detemos quaisquer direitos sobre elas. No entanto, os textos e apresentação das receitas são criados por nós e, como tal, detemos os seus direitos de propriedade intelectual. Este livro deve ser utilizado somente para consulta e uso pessoal. É, pois, proibida a reprodução dos textos, a sua duplicação, cópia, distribuição ou outras formas de exploração para fins comerciais ou de projeção na Internet sem o nosso devido conhecimento/consentimento. Ao adquirir o livro, fica com licença ilimitada para visualizar ou imprimir o conteúdo, para uso exclusivamente pessoal e não comercial, comprometendo-se a não utilizá-lo a ele ou ao blogue Doces Regionais para fins ilegais ou proibidos.
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O Doces Regionais surgiu em 2008, baseado na ideia de divulgar receitas tradicionais de todo o mundo. De então para cá temos vindo a ganhar um número cada vez maior de seguidores que procuram saber mais sobre a doçaria tradicional. Em 2013, atendendo às tendências e ao pedido dos nossos seguidores, começámos também a fazer a divulgação de receitas em ebook. Tanto no blogue como nos livros mantemos o princípio de apresentar as receitas com a indicação do seu país e região de origem, dando a conhecer as tradições a ela associadas. O nosso layout é simples, com uma linguagem clara e acessível, para chegar a um público abrangente. A angariação e contacto com os seguidores faz-se pela subscrição/comunicação direta no blogue e é veículada pela divulgação nas principais redes sociais. Poderá entrar em contacto connosco pelo email docesregionais.mail@gmail.com ou encontrar-nos nas redes sociais:
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