Manual esmeralda completo

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Prezado Cliente,

Seja bem-vindo ao Villaggio Campo Grande! Com o intuito de informar e orientar quanto à manutenção e à utilização adequada das unidades privativas residenciais e das áreas comuns do Villaggio Campo Grande (Ed. Esmeralda e Ed. Safira) elaboramos este Manual de Uso, Operação e Manutenção. Ele é uma importante ferramenta que contém informações detalhadas sobre os materiais empregados na construção de seu imóvel, os seus prazos de garantia, as formas adequadas de uso e as manutenções preventivas que você deverá realizar para garantir sua maior durabilidade. Recomendamos a leitura atenta e integral deste Manual, tanto pelo proprietário como por todos os usuários do imóvel. É importante que no caso de locação uma cópia seja entregue ao inquilino, o qual também deve zelar pela integridade do imóvel. Agradecemos a confiança depositada em nossa empresa e nos colocamos à sua disposição. Boa leitura!

Cordialmente,

Junho, 2015



LOCALIZAÇÃO Para facilitar a sua localização, disponibilizamos o mapa abaixo com o endereço do Villaggio Campo Grande:

Rua Alfredo Alcure, nº 100, Villaggio Campo Grande, Ed. ____________ Aptº_____Bairro Rio Branco, Cariacica - ES, 29146-220

Ed. Turquesa (Bloco IV)

Rodovia BR 262

Campo Grande Business

Ed. Safira (Bloco III)

Ed. Ametista (Bloco I)

Ed. Esmeralda (Bloco II)

Rua Alfredo Alcure Acesso Portaria e Galeria Comercial

Acesso Garagem Comercial

VILLAGGIO CAMPO GRANDE Guarita residencial e acesso Garagem

Imagem meramente ilustrativa. Objetos, acabamentos e Instalações, conforme Especificação de Acabamentos deste manual.



SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Manual de Uso, Operação e Manutenção Reformas em Edificações 2. INFORMAÇÕES ÚTEIS Concessionárias e Serviços Públicos (ligações de água, telefone, gás e energia elétrica) Atendimento ao Cliente Assistência Técnica Glossário 3. GARANTIAS Termo de Garantia Prazos de Garantia Perda da Garantia 4. O CONDOMÍNIO E AS RESPONSABILIDADES O Condomínio Responsabilidades da Manutenção da Edificação Incorporadora e/ou Construtora Síndico ou Representante Conselho Deliberativo Proprietário / Usuário Administradora Zelador Equipe de Manutenção Local Empresa Capacitada ou Especializada 5. GESTÃO DAS MANUTENÇÕES Programa de Manutenção Preventiva Planejamento da Manutenção Preventiva Verificações ou Inspeções (Check-lists) Registros das Manutenções e Arquivamento Registros de Alterações Técnicas e de Projetos Periodicidade das Manutenções Preventivas Matriz de Documentos – Responsabilidades e Renovações Modelos de Registro das Manutenções Preventivas 6. ESPECIFICAÇÃO DOS ACABAMENTOS Pavimento Térreo Pavimento Tipo Variação de tonalidades de cerâmicas e porcelanatos 7. EQUIPAMENTOS E FORNECEDORES 8. USO E MANUTENÇÃO DO IMÓVEL 8.1 ESTRUTURAS Estruturas de Concreto Armado com Lajes Protendidas Estruturas Metálicas 8.2 ALVENARIAS Alvenaria Comum de Bloco Cerâmico ou de Concreto 8.3 PAREDES EM GESSO ACARTONADO (Drywall) Como fixar cargas no Drywall 8.4 COBERTURAS 8.5 JUNTAS DE DILATAÇÃO 8.6 INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO Reserva Técnica de Incêndio (RTI) Bombas de Combate a Incêndio (BCI)

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Abrigos para Mangueira ou Hidrante de Parede (HP) Hidrantes de Recalque (HR) Hidrante Urbano de Coluna (HUC) Extintores de Incêndio Central de Detecção e Alarme de Incêndio (CAI) Detectores de Fumaça (ou Sensores de Fumaça) Acionadores Quebra Vidro e Alarme de Incêndio Sinalização de Emergência dos Equipamentos de Combate a Incêndio 8.7 ESCADA PRESSURIZADA Grupo moto-ventiladores Duto de Pressurização / Duto de Sucção Grelha / Dampers Corrimãos Portas Corta-Fogo (PCF) Grupo Gerador de Energia 8.8 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS (Água Potável) Origem / Hidrômetro Geral Reservatórios Distribuição Medição de Consumo Sistema de redução de pressão Registros Vazamentos na instalação hidráulica 8.9 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS (Esgoto e Água Pluvial) Esgoto e Águas Pluviais Ralos e Caixas Sifonadas Caixas de Gordura e de Inspeção 8.10 APARELHOS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS Bancadas em Granito Louças (Tanque, Bacia Sanitária, Lavatórios e Cuba de embutir) Bacias Sanitárias com caixa de descarga acoplada Aço Inox e Metais cromados (Cuba de embutir, Sifão e Válvula) 8.11 INSTALAÇÕES DE GÁS Origem / Medição de Consumo 8.12 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Cargas Instaladas Disjuntores / QDL Tomadas e Interruptores / Circuitos Sensores de Presença / Luminárias nas Áreas Comuns Problemas Comuns e Situações Corriqueiras 8.13 PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATIMOSFÉRICAS (SPDA) Componentes do Sistema 8.14 SEGURANÇA E AUTOMAÇÃO Iluminação de Emergência Telefonia / Lógica / Internet Antena Coletiva / Central de CFTV (câmeras) Controles de Acesso 8.15 AR CONDICIONADO E EXAUSTÃO Ar Condicionado Exaustão 8.16 REVESTIMENTOS DE PISO E PAREDE

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Contrapiso e Regularização para Impermeabilização Revestimento em Argamassa / Gesso Porcelanato, Cerâmica, Ladrilho Hidráulico e Pastilhas Pedras (granito e mármore) Piso Vinílico Argamassa de Assentamento Rejuntes 8.17 PISOS CIMENTADOS E DE CONCRETO Cimentado Comum Piso em Argamassa Marmorites e Granilites Pisos de Concreto 8.18 PINTURAS (Interna e Externa) Fundo Preparador Massa Corrida Tintas ou Argamassas de Acabamento 8.19 REBAIXAMENTO DE TETO (Forros) 8.20 IMPERMEABILIZAÇÃO 8.21 ESQUADRIAS Esquadrias de Alumínio Esquadrias de Madeira Componentes de Ferro 8.22 VIDROS 8.23 ELEVADORES 8.24 ÁREAS DE LAZER Playground / Brinquedoteca, Piscina, Deck Piscina, Sauna úmida e Churrasqueira. Quadra Poliesportiva, Fitness, Salão de Festa ou Salão Gourmet e Demais ambientes. 8.25 MOBILIÁRIOS E EQUIPAMENTOS 8.26 JARDINS E VASOS DE PLANTAS ORNAMENTAIS 9. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Mudanças Modificações e Reformas nas Áreas Privativas Modificações e Reformas nas Áreas Comuns Decoração e Mobiliário Instalações de Equipamentos Elétricos Recomendações para Situações de Emergência O Condomínio e o Meio Ambiente 10. ANEXOS PLANTAS DE ARQUITETURA TIPOLOGIAS DE PAREDE / EXAUSTÃO PROJETO ELÉTRICO / PONTOS PARA TELEFONIA, LÓGICA E TV MAPAS DE ÁREAS DE RISCO CARTILHA DE DRYWALL

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INTRODUÇÃO

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Este Manual de Uso, Operação e Manutenção tem a finalidade de transmitir as informações referentes às unidades privativas residenciais e às áreas comuns do Villaggio Campo Grande, estabelecendo as condições de garantia e indicando as formas adequadas de uso, conservação e manutenção preventiva dessas áreas, segundo cada sistema/elemento construtivo. Trata-se de uma importante ferramenta que auxilia o proprietário/usuário a programarem a realização das manutenções preventivas de cada sistema ou componente construtivo de seu imóvel, segundo as normas pertinentes, deixando claro os riscos de perda das respectivas garantias, caso essas manutenções não ocorram em seu tempo devido. As informações que constam nesse manual se aplicam somente aos ambientes e às edificações que se apresentem nas condições originais de entrega do imóvel pela construtora. O desempenho dessas edificações só é garantido dentro das condições de uso e de manutenção aqui referidas. Neste manual constarão as principais plantas da sua unidade. Porém, serão entregues ao síndico os principais projetos, de forma completa, os quais deverão estar à disposição para eventuais consultas. Se mesmo após esta consulta persistirem as dúvidas, orientamos entrar em contato com a Construtora, para que sejam devidamente dirimidas.

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INFORMAÇÕES ÚTEIS

ENDEREÇO DO CONDOMÍNIO

R. Alfredo Alcury, 100, Bairro Rio Branco, Cariacica, CEP 29146-220 CONCESSIONÁRIAS E SERVIÇOS PÚBLICOS Logo que receber as chaves de sua unidade, providencie junto às concessionárias os pedidos de ligações individuais, pois elas demandam certo tempo para serem executadas. ÁGUA O fornecimento de água corrente e as disposições sanitárias de esgoto, de uso coletivo do condomínio e das áreas privativas, já se encontram em pleno funcionamento. As unidades privativas (apartamentos e lojas) possuem medição individual de água. A transferência da conta com nome da Construtora para a nova conta do Condomínio é de responsabilidade do Síndico, imediatamente após o registro do CNPJ do mesmo, junto a CESAN através do telefone: 115. O número da matrícula de ligação do Villaggio Campo Grande é o 0528349-3. TELEFONE A solicitação ou transferência da linha telefônica deverá ser feita à operadora de sua preferência. Tenha à mão seus documentos. Embratel: 4004-4021 Telemar Oi: 103 31 Tim Fixo: 0800 741 4100 EBR Net: 2122-2122

GÁS O condomínio do Villaggio Campo Grande possui uma central de gás do tipo GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) localizada no pavimento térreo na lateral do Ed. Safira (Bloco III). É de responsabilidade da administração do condomínio atualizar os seus dados cadastrais junto ao atual fornecedor de gás, imediatamente após o registro do seu CNPJ. Para solicitar essa atualização ou o reabastecimento dos tanques ligue para o telefone da Consigás – (27) 9 9774-5206.

ENERGIA ELÉTRICA Para solicitar a ligação de energia de sua unidade – ou ainda, solicitar os serviços de religação, transferência de nome, ou alguma informação adicional – procure a concessionária de energia elétrica EDP ESCELSA, no seguinte endereço: Praça Costa Pereira, 208 e 210, Centro, Vitória-ES (de 2ª a 6ª feira, de 8h às 16h). Telefone: 0800 721 0707. A EDP Escelsa irá solicitar o nome completo do solicitante, CPF (original), documento de identidade com foto (original), nome e endereço completo do edifício, número da sua unidade e as informações específicas descrita no quadro abaixo referente à sua unidade: BLOCO ADM GERAL BLOCO I – ED. AMETISTA BLOCO II – ED ESMERALDA BLOCO III – ED SAFIRA BLOCO IV – ED TURQUESA

UNIDADES PRIVATIVAS COMD + APs 101 a 1208 COMD + APs 101 a 1208 COMD + APs 101 a 1208 COMD + APs 101 a 1208

Nº DO PROJETO ELÉTRICO 45001590936 45001565546 45001565547 45001565548 45001565549

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ATENDIMENTO AO CLIENTE A Lorenge tem o enorme prazer em conectar-se à sua vida. A partir de agora, você conta com uma série de serviços que irão facilitar a nossa comunicação e ainda mantê-lo atualizado quanto ao seu empreendimento. Nesses canais você poderá solicitar ou registrar informações sobre os contratos, encaminhar solicitações relativas à operação, manutenção e assistência técnica do seu imóvel. Conheça as conexões:

Esta é uma página exclusiva, com acesso seguro e restrito, disponível no site da Lorenge. Nessa seção, você fica sabendo quem é o seu Personal Lorenge, um profissional dedicado a lhe proporcionar soluções mais eficientes. Você ainda pode reemitir boletos, atualizar dados cadastrais, baixar a versão digital deste manual e de plantas do seu imóvel. Acesse:

Cliente.lorenge.com.br É a Lorenge conectada com a praticidade.

Cada cliente Lorenge tem um “personal” com quem pode tratar sobre todo e qualquer assunto relacionado à Lorenge. Este profissional concentra todas as questões ligadas a cada cliente e encaminha as suas demandas para uma solução mais eficiente. Para conhecer o seu Personal Lorenge, acesse o nosso site e entre no Portal do Cliente. É a Lorenge conectada com a proximidade.

Essa conexão garante ao cliente o acompanhamento durante a vida útil do seu empreendimento de forma a garantir as devidas manutenções corretivas, quando necessário. Garantimos facilidade no registro da solicitação, equipe própria e especializada, e agilidade no atendimento. É a Lorenge conectada com a sua satisfação.

TELEFONE

E-MAIL

SITE

(27) 2121-5100

relacionamento@lorenge.com.br

www.lorenge.com.br

ASSISTÊNCIA TÉCNICA No caso de algum problema causado por vícios ocultos que tenham se manifestado após a entrega do seu imóvel, você pode acionar o serviço de Assistência Técnica da Lorenge enviando um e-mail para relacionamento@lorenge.com.br, ou então, telefonando diretamente para o número (27) 2121-5100. Estando dentro dos prazos e das condições de garantia apresentados neste manual, a Lorenge presta o serviço necessário de assistência técnica sem qualquer ônus para o cliente. Seguem, abaixo, algumas instruções importantes: 1. As solicitações poderão ser feitas pelos canais de canais de comunicação, descritos acima; 2. Recebida a solicitação e analisada a sua procedência, a equipe da Assistência Técnica da Lorenge enviará um e-mail, no prazo máximo de 3 dias úteis, agendando uma visita ao imóvel, com sugestão de data e hora a ser confirmada pelo cliente no prazo máximo de 01 dia útil; 3. No ato da visita serão solicitadas as evidências das manutenções preventivas devidamente realizadas pelo proprietário / condomínio, conforme descrito em cada sistema deste manual e de acordo com a tabela do Programa de Manutenção Preventiva (capítulo nº 5 deste manual). 4. Nos casos em que fiquem comprovadas as manutenções devidas, e constatada a pertinência da cobertura da GARANTIA, a Assistência Técnica da Lorenge entrará em contato novamente com o cliente, no prazo máximo de 2 dias úteis, para definir a programação da execução dos serviços de reparo. Porém, para os casos em que seja constatado que o Programa de Manutenção Preventiva não foi cumprido ou que as evidências de registro não estão compatíveis com a situação encontrada

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no local, a Assistência Técnica da Lorenge se reserva o direito de julgar e avaliar a procedência da solicitação, podendo até decliná-la; 5. Os serviços da Assistência Técnica da Lorenge ocorrem durante os dias úteis, sempre das 8h às 16:30h.

GLOSSÁRIO Com a finalidade de facilitar o entendimento deste Manual, esclarecemos o significado de algumas nomenclaturas utilizadas: Anomalia - Irregularidade, anormalidade, exceção à regra. Áreas molhadas – Áreas da edificação cuja condição de uso e exposição pode resultar na formação de lâmina d’água pelo uso normal a que o ambiente se destina (ex.: box do chuveiro, área de serviço descoberta e terraço descoberto). Áreas molháveis – Área da edificação que recebe respingos de água decorrente de sua condição de uso e exposição, e que não resulte na formação de lâmina d’água pelo uso normal a que o ambiente se destina (ex.: Banheiro sem chuveiro, lavabo, cozinha e varanda coberta). Áreas secas - áreas onde, em condições normais de uso, a utilização direta de água (por exemplo, lavagem com mangueiras, baldes de água, etc.) não está prevista nem mesmo durante a operação de limpeza. Auto de conclusão - Documento público expedido pela autoridade competente municipal onde se localiza a construção, confirmando a conclusão da obra nas condições do projeto aprovado e em condições de habitabilidade. Também denominado “Habite-se”. Código Civil brasileiro - E a lei 10406/10 de janeiro 2002, que regulamenta a legislação aplicável as relações civis em geral, dispondo, entre outros assuntos, sobre o Condomínio edifício. Nele são estabelecidas as diretrizes para elaboração da Convenção de Condomínio, e ali estão também contemplados os aspectos de responsabilidades, uso e administração das edificações. Código de Defesa do Consumidor - E a lei 8078/90, que institui o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, definindo os direitos e obrigações de consumidores e fornecedores, bem como das empresas construtoras e/ou incorporadoras. Durabilidade - E a capacidade da edificação – ou de seus sistemas – de desempenhar suas funções ao longo do tempo, e sob condições de uso e manutenção especificadas no Manual de Uso, Operação e Manutenção. O termo “durabilidade” e comumente utilizado como qualitativo, para expressar a condição em que a edificação ou seus sistemas mantem o desempenho requerido, durante a vida util. A durabilidade de um produto se extingue quando ele deixa de atender as funções que lhe foram atribuídas, quer seja pela degradação, que o conduz a um estado insatisfatório de desempenho, quer seja por obsolescência funcional. Empresa autorizada pelo fabricante – Organização ou profissional liberal que exerce função na qual são exigidas qualificação e competência técnica especifica e que são indicados e treinados pelo fabricante. Empresa capacitada - Nos termos da ABNT NBR 5674, organização ou pessoa que tenha recebido capacitação, orientação e responsabilidade de profissional habilitado e que trabalhe sob responsabilidade de profissional habilitado. Empresa especializada - Nos termos da ABNT NBR 5674, organização ou profissional liberal que exerce função na qual são exigidas qualificação e competência técnica especifica. Garantia contratual - Período de tempo igual ou superior ao prazo de garantia legal e condições complementares oferecidas voluntariamente pelo fornecedor (incorporador, construtor ou fabricante) na forma de certificado ou termo de garantia ou contrato no qual constam prazos e condições complementares a garantia legal, para que o consumidor possa reclamar dos vícios ou defeitos verificados na entrega de seu produto. Este prazo pode ser diferenciado para cada um dos componentes do produto, a critério do fornecedor. Garantia legal - Período de tempo previsto em lei que o comprador dispõe para reclamar do vicio ou defeito verificado na compra de seu produto durável. Lei 4591, de 16 de dezembro de 1964 – É a lei que dispõe sobre o condomínio em edificações e as incorporações imobiliárias. Nela são estabelecidas as diretrizes para a elaboração da Convenção do Condomínio e também contempla os aspectos de responsabilidades, uso e administração das edificações. Manutenção - Nos termos da ABNT NBR 15575, conjunto de atividades a serem realizadas ao longo da vida útil da edificação para conservar ou recuperar a sua capacidade funcional e de seus sistemas constituintes e atender as necessidades e segurança dos seus usuários.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 9


Manutenção rotineira - Nos termos da ABNT NBR 5674, caracteriza-se por um fluxo constante de serviços, padronizados e cíclicos, citando-se, por exemplo, limpeza geral e lavagem de áreas comuns. Manutenção corretiva - Nos termos da ABNT NBR 5674, caracteriza-se por serviços que demandam ação ou intervenção imediata a fim de permitir a continuidade do uso dos sistemas, elementos ou componentes das edificações, ou evitar graves riscos ou prejuízos pessoais e/ou patrimoniais aos seus usuários ou proprietários. Manutenção preventiva - Nos termos da ABNT NBR 5674, caracteriza-se por serviços cuja realização seja programada com antecedência, priorizando as solicitações dos usuários, estimativas da durabilidade esperada dos sistemas, elementos ou componentes das edificações em uso, gravidade e urgência, e relatórios de verificações periódicas sobre o seu estado de degradação. NBR 14037 - Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece os requisitos mínimos para elaboração e apresentação dos conteúdos do Manual de Uso, Operação e Manutenção das edificações, elaborado e entregue pelo construtor e/ou incorporador ao condomínio por ocasião da entrega do empreendimento. NBR 5674:2012 – Manutenção em Edifícios: Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que fixa procedimentos orientativos para a gestão da manutenção de edificações. NBR 15575:2013 – Edificações Habitacionais – Desempenho Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que estabelece e avalia os requisitos e critérios de desempenho que se aplicam as edificações habitacionais, tanto como um todo quanto como de forma isolada para um ou mais sistemas específicos. NBR 16280:2014 – Reforma em Edificações: Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece os requisitos para os sistemas de gestão de controle de processos, projetos, execução e segurança a serem adotados na execução de reformas em edificações. Prazo de Garantia – período de tempo em que é elevada a probabilidade de que eventuais vícios ou defeitos em sistema, em estado novo, venham a se manifestar, decorrentes de anomalias que repercutam em desempenho inferior aquele previsto. Profissional habilitado - Pessoa física e/ou jurídica, prestadora de serviço, legalmente habilitada, com registro valido em órgãos legais competentes para exercício da profissão, prevenção de respectivos riscos e implicações de sua atividade nos demais sistemas do edifício. Solidez da construção - São itens relacionados a solidez da edificação e que possam comprometer a sua segurança, neles incluídas peças e componentes da estrutura do edifício, tais como lajes, pilares, vigas, estruturas de fundação, contenções e arrimos. Vícios Aparentes – são aqueles de fácil constatação, detectados durante a vistoria para recebimento do imóvel. Vícios Ocultos – são aqueles não detectáveis no momento da entrega do imóvel e que podem surgir durante a sua utilização regular. Vida útil (VU) – Nos termos da NBR 15575:2013, vida útil é o período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam as atividades para as quais foram projetados e construídos, com atendimento dos níveis de desempenho previstos nas normas técnicas, considerando a periodicidade e a correta execução dos processos de manutenção especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção (a vida útil não pode ser confundida com prazo de garantia legal ou contratual). Vida Útil de Projeto (VUP) – Período estimado de tempo para o qual um sistema é projetado a fim de atender aos requisitos de desempenhos estabelecidos na norma NBR 15575:2013. Nota: Fatores que influenciam na vida útil de projeto: as características dos materiais e a qualidade da construção como um todo, o correto uso e operação da edificação e de suas partes, a constância e efetividade das operações de limpeza e manutenção, as alterações climáticas e os níveis de poluição no local da obra, as mudanças no entorno da obra ao longo do tempo (trânsito de veículos, obras de infraestrutura, expansão urbana etc.). O valor real de tempo de vida útil será uma composição do valor teórico de vida útil de projeto devidamente influenciado por essas ações de manutenção, de utilização, e da natureza e da vizinhança da edificação. As negligências no atendimento integral dos programas definidos no Manual de Uso, Operação e Manutenção da edificação, bem como ações anormais do meio ambiente, irão reduzir o tempo de vida útil, podendo este ficar menor que o prazo teórico calculado como vida útil de projeto.

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GARANTIAS

TERMO DE GARANTIA O Termo de Garantia e Manutenção do Imóvel é parte integrante dos Contratos de Compra e Venda das unidades privativas dos empreendimentos Lorenge. Tem por objetivo discriminar a forma, os prazos de abrangência e as manutenções preventivas necessárias para a obtenção e manutenção das garantias oferecidas pela Lorenge. Para assegurar a GARANTIA de seu imóvel, o proprietário ou o Condomínio deve cumprir com as manutenções previstas e seguir as orientações contidas neste Manual, bem como na NBR 5674:2012 – Manutenção de Edificações. As garantias estão vigentes a partir da data de expedição do Auto de Conclusão da Obra – “Habite-se” – emitido pela Prefeitura Municipal. PRAZOS DE GARANTIA A seguir estão listados os prazos de garantia dos diversos sistemas/elementos que compõem o seu imóvel. Alguns equipamentos e componentes acessórios à construção (tais como bombas, motores de portão, fechaduras elétricas, elevadores, etc.) possuem garantias específicas oferecidas pelos respectivos fabricantes/fornecedores e estão sujeitos à análise destes para a obtenção do benefício. TABELA A: Prazos de Garantia Contratual recomendados pela norma ABNT NBR 15575, para edifícios habitacionais. TABELA DAS GARANTIAS ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

ESTRUTURAS

NO ATO DA ENTREGA

Estrutura de Concreto

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Segurança e estabilidade global. Estanqueidade de fundações e contenções

Estrutura Metálica

Aspecto visual pintura, riscos e amassados

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Pintura

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Sistema estrutural e componentes

ALVENARIAS Interna e externa

SISTEMAS / ELEMENTOS

Alvenaria Estrutural

Fissuras, furos e planicidade

_

Fissuras

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_

Segurança e integridade

Alvenaria de vedação

Fissuras, furos e planicidade

_

Fissuras

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_

Segurança e integridade.

Fissuras, furos e planicidade

_

Fissuras

_

_

Segurança e integridade

Ancoragem

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Desempenho do equipamento.

_

_

_

_

Chapim

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_

Rejuntamento

_

Fixação

_

Sujeiras

Pintura elastomérica apoio flexível e o mastique

Execução e aderência.

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_

_

Fixação e teste

Desempenho do equipamento

Instalação Equipamento

_

_

_

Mangueiras

Armazenamento adequado

Desempenho do equipamento

_

_

_

Tubulação

Vazamentos

_

_

_

_

Extintores

Fixação

Desempenho do equipamento

Instalação Equipamento Instalação Equipamento Instalação Equipamento

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_

_

Detectores de fumaça

Fixação e teste

Desempenho do equipamento

Instalação Equipamento

_

_

_

Sinalização de Emergência

Sujeiras

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Instalação equipamento

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_

_

COBERTURAS

PAREDE EM GESSO ACARTONADO (Drywall)

INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO E ROTAS DE FUGA

JUNTAS DE DILATAÇÃO Equipamentos Bomba BCI e motoventilador da escada

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 11


TABELA DAS GARANTIAS NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

Grelhas e Dutos

Fixação.

_

Instalação Equipamento

_

_

_

Portas Corta-Fogo (PCF)

Riscos, pintura e amassados

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Dobradiças e molas

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_

Integridade de portas e batentes

Corrimãos

Chumbação, Pintura e riscos

_

Instalação

_

_

_

Tubulação

Vazamentos

_

Instalação (ramais e pontos)

_

_

Integridade e estanqueidade (colunas d’água)

Bombas de recalque e piscina Hidrômetros e Válvula redutora de pressão

Vazamentos

Desempenho dos equipamentos

Problemas com a instalação / Equipamentos

_

_

_

Bancada de granito

Fissuras, mancha, prumo, firmeza

_

Material / Equipamento

_

Instalação

_

Louça

Funcionamento, riscos, manchas e vedação

Desempenho do equipamento

Material / Equipamento

_

Instalação

_

Riscos, manchas e fixação

Desempenho do equipamento

Material / Equipamento

_

Instalação

_

Tubulação

Vazamentos

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Coletores e ramais

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_

Integridade e estanqueidade (colunas de esgoto).

Caixas de inspeção, Caixas de Gordura, Caixas de areia

Sujeiras e funcionamento

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Trincas

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Integridade e estanqueidade

Estação de Tratamento (ETE)

Vazamentos

Desempenho dos equipamentos

_

_

_

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Tubulação

Teste de estanqueidade

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Problemas com a instalação e vedação (ramais e pontos)

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Integridade e estanqueidade (colunas)

Medidores

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Desempenho do equipamento

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_

_

APARELHOS HIDROSSANITÁRIOS

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS (rede de água fria)

ESCADAS PRESSURIZADAS

SISTEMAS / ELEMENTOS

Cuba Aço Inox e Metais (registro

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

INSTALAÇÕES DE GÁS

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS (rede de esgoto)

sifão e torneiras)

Tomadas, Espelhos danificados interruptores, ou mal colocados, disjuntores, cabos, manchas, riscos eletrodutos, caixas e ou defeitos quadros Sensores de Presença

PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA)

Desempenho do material e isolamento térmico

Equipamentos

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Instalação

_

Fixação e funcionamento

Desempenho do equipamento

Equipamentos

_

_

_

Fixação e teste

Desempenho dos equipamentos

Problemas de instalação / Equipamento

_

_

_

12 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


TABELA DAS GARANTIAS NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

Iluminação de Emergência

Instalação e teste

Desempenho dos equipamentos

Problemas de instalação / Equipamento

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_

Grupo Gerador de energia

Instalação e teste

Desempenho dos equipamentos

Problemas de instalação / Equipamento

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Telefonia, interfone e Lógica

Instalação e teste

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Problemas de instalação / Equipamento

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Antena Coletiva

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Problemas de instalação (tubulação)

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Central de CFTV (câmeras)

Fixação e funcionamento.

Desempenho dos equipamentos.

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Motor portões da garagem

Instalação e teste

Desempenho dos equipamentos.

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_

_

Tubulação (ar condicionado)

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_

Problemas de instalação (tubulação)

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_

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Tubulação (Exaustão)

Instalação e teste

Desempenho dos equipamentos

Problemas de instalação / Equipamento

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_

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_

Peças soltas, gretadas ou desgaste excessivo que não por mau uso

Estanqueidade das fachadas

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_

_

Peças soltas, desgaste excessivo que não por mau uso

Estanqueidade das fachadas

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AR CONDICIONADO E EXAUSTÃO

SEGURANÇA E AUTOMAÇÃO

SISTEMAS / ELEMENTOS

REVESTIMENTOS DE PISO E PAREDE

Revestimento em Cerâmica e porcelanato

Revestimento em pedra

Peças quebradas, trincadas, riscadas, manchadas ou com tonalidades diferentes Manchas causadas por produtos, peças quebradas, trincadas, riscadas ou falhas no polimento

Problemas de instalação Equipamento Problemas de instalação / Equipamento

Revestimento vinílico

Manchas e planicidade

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_

Descolamento desgaste excessivo

_

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Rejunte

Falhas ou manchas

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Aderência

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Fissuras falha no caimento, ou nivelamento inadequado

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PINTURA (INTERNA E EXTERNA)

Sujeiras, imperfeições ou acabamento inadequado

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Gesso comum

Fissuras, manchas e planicidade

_

Fissuras por acomodação dos elementos estruturais e de vedação

_

_

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Gesso acartonado

Fissuras, manchas e planicidade

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_

Fissuras e empeno

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_

REBAIXAMENTO DE TETO (FORROS)

PISOS CIMENTADOS E DE CONCRETO

Destacamento fissura e desgaste excessivo Empolamento, esfarelamento, alteração de cor ou deterioração de acabamento

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 13


TABELA DAS GARANTIAS SISTEMAS / ELEMENTOS

NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

IMPERMEABILIZAÇÃO

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Desempenho dos materiais

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Estanqueidade

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Partes móveis (inclusive recolhedores de palhetas, motores e conjuntos elétricos de acionamento)

Borrachas, escovas, articulações, fechos e roldanas

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Perfis de alumínio, fixadores e revestimento painel de alumínio

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Empenamento ou descolamento. Desempenho das fechaduras e ferragens

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_

Problemas com a instalação

_

ESQUADRIAS

ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

ESQUADRIAS DE MADEIRA porta, marco, alizar e rodapé)

ESQUADRIAS E GRADIS DE FERRO

Lascadas, trincadas, riscadas ou manchadas. Fixação do rodapé Perfis e fixadores: amassados, riscados ou manchados

_

Fixação e oxidação

VIDROS

Peças quebradas, trincadas, riscadas ou manchadas diferentes

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Problemas com a instalação, guarnições, acessórios

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_

_

ELEVADORES

Sujeiras, manchas e riscos. Funcionamento

Desempenho dos equipamentos

Instalação / Equipamento

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_

Sujeira, fixação e mau acabamento

Desempenho dos equipamentos

Instalação. Equipamentos

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Destacamento, fissura e desgaste excessivo

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Desempenho dos elementos / equipamentos

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Problemas com a instalação

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Playground (brinquedos e grama sintética) Quadra poliesportiva Alambrado da Quadra e postes ÁREAS DE LAZER

Amassados, riscos ou manchas e vedação

Fissuras falha no caimento, ou nivelamento inadequado Perfis e fixadores: amassados, riscados ou manchados

Gerador de Vapor (Sauna úmida)

Funcionamento

Desempenho dos equipamentos

Instalação / Equipamento

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Fitness (aparelhos de ginástica)

Funcionamento e regulagem

Desempenho dos equipamentos

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Eletrodomésticos

Devem estar lacrados

Desempenho dos equipamentos

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Mobiliário

Estética, manchas e riscos

Desempenho dos equipamentos

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Piscinas (bomba, filtro, revestimentos)

Revestimento quebrado, trincado, manchado

Desempenho dos equipamentos

Problemas com a instalação

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Estanqueidade

Churrasqueiras e fornos de pizza

Fissuras e rejunte

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Fissuras

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Sujeira e conservação

Desenvolvimento das vegetações

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JARDINS E VASOS DE PLANTAS ORNAMENTAIS

14 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


NOTAS: 1. É indispensável a consulta ao capítulo nº8 deste manual (Uso e Manutenção do Imóvel) que versa sobre os diversos sistemas e elementos construtivos; 2. (*) As garantias que possuem prazos especificados pelo fabricante/fornecedor poderão ser obtidas contatando diretamente o fornecedor ou fabricante, se passados os 90 dias de prazo oferecidos pela construtora. Consulte os contatos no capítulo nº7 deste manual (Equipamentos e Fornecedores); 3. Nesta tabela constam os principais itens de uma edificação, variando conforme a característica individual de cada empreendimento. Eventualmente, alguns destes itens podem não ser aplicáveis ao empreendimento em questão; 4. No caso de transferência da unidade, os prazos de garantia aqui estipulados permanecerão inalterados, sempre contados da data do “Habite-se”.

PERDA DA GARANTIA As garantias citadas na tabela anterior ficam suscetíveis à perda da sua validade para os casos em que: • O proprietário, durante o prazo de vigência da garantia, não tenha observado e seguido o que dispõe o Manual de Uso, Operação e Manutenção, bem como a norma NBR 5674 – Manutenção da Edificação, no que diz respeito à manutenção preventiva correta e cuidados de uso, para imóveis habitados ou não; • Não possam ser comprovadas, pelo cliente, a realização das manutenções preventivas em seu imóvel – conforme previsto na descrição de cada sistema deste Manual (capítulo “Uso e Manutenção do Imóvel”); • A origem do defeito/problema tenha sido o mal uso, ou a falta dos cuidados devidos – conforme previsto na descrição de cada sistema deste Manual (capítulo “Uso e Manutenção do Imóvel”); • O cliente tenha realizado reformas, cuja troca de materiais e prestações de serviços de terceiros tenham descaracterizado os sistemas e componentes originais aplicados neste imóvel pela Lorenge. Isso vale tanto para modificações parciais quanto totais, referentes a qualquer sistema (ex.: alterações no sistema hidráulico ou elétrico, nas alvenarias, no revestimento de piso, etc.); • Houver danos pelo uso indevido e/ou pelo descumprimento dos limites admissíveis de sobrecarga nas instalações e estruturas; • Sejam identificadas irregularidades na manutenção preventiva do imóvel, e cujas providências sugeridas pela Lorenge não tenham sido acatadas pelo condomínio ou proprietários; • Caso ocorra a violação do lacre de garantia, aplicado em alguns componentes de sua unidade.

LACRES OU SELOS DE SEGURANÇA A Lorenge instalou lacres e selos de segurança em algumas peças ou elementos existentes nas áreas comuns e das unidades privativas, conforme listado a seguir: QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ (QDL) DOBRADIÇAS DAS PORTAS Estes lacres não devem ser violados pois irão lhe assegurar o direito às garantias previstas para cada sistema ou elemento, enquanto perdurar os prazos de garantia descritos no item “Prazos de Garantia” deste manual.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 15


16 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


4

O CONDOMÍNIO E AS RESPONSABILIDADES

CONDOMÍNIO: COMO FUNCIONA Ao receber as chaves do imóvel, o “Proprietário” torna-se “Condômino”. O instrumento legal que regula os direitos e obrigações dos condôminos denomina-se Convenção de Condomínio. Em Assembleia Geral é aprovado o Regimento Interno, documento principal que passa a reger a convivência diária entre os Condôminos. Além do Regimento Interno outras leis norteiam a administração do condomínio: • Lei nº 4.591, dezembro de 1964, considerada a lei maior; • Código Civil Brasileiro; • Leis, decretos, posturas e regulamentos municipais e estaduais. É inegável a importância da convivência harmoniosa entre os moradores do condomínio, que deverão permanentemente somar esforços em busca da compreensão e colaboração efetiva. Fazem parte das áreas comuns: o terreno, os corredores, escadarias, áreas de circulações e de lazer, os jardins, a portaria, os elevadores, os subsolos, os equipamentos contra incêndios, os reservatórios, bombas de recalques, prumadas de água e esgoto, os condutores de águas pluviais, as tubulações de telefone, de antena e de energia elétrica, as estruturas de concreto armado, as fachadas e demais equipamentos de uso geral. Constituem despesas de condomínio: a energia elétrica consumida nas áreas comuns, os consumos de água, de material de limpeza, remuneração de empregados, bem como encargos sociais, despesas de conservações e manutenções de áreas e equipamentos comuns, demais despesas previstas na Convenção de Condomínio e outras que venham a ser aprovadas. É importante a participação dos condôminos nas assembleias, pois a omissão não desobriga a aceitação das decisões tomadas nas assembleias, conforme menciona o artigo 24, parágrafo 1º da Lei nº 4.591. RESPONSABILIDADES DA MANUTENÇÃO DA EDIFICAÇÃO A Convenção de Condomínio deve ser elaborada de acordo com as diretrizes da lei n°4.591, estipulando as responsabilidades, direitos e deveres dos proprietários, usuários, síndico, assembleia e conselho consultivo. O Regimento Interno, que é aprovado em assembleia geral, complementa as regras de utilização do edifício. Relacionamos abaixo algumas responsabilidades com relação à manutenção das edificações, relacionadas à NBR 5674, lembrando da importância em se cumprir com as leis, a convenção e o Regimento Interno do Condomínio. INCORPORADORA E/OU CONSTRUTORA A Construtora ou Incorporadora deve: Disponibilizar ao proprietário/condomínio os documentos relacionados nesse manual; Entregar o Termo de Garantia, o Manual de Uso, Operação e Manutenção das áreas privativas e das áreas comuns, contendo as informações específicas do edifício; Realizar os serviços de assistência técnica dentro do prazo e das condições de garantia previstos no Termo de Garantia; Prestar esclarecimentos técnicos sobre materiais, métodos construtivos e equipamentos aplicados nos edifícios e em suas áreas comuns.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 17


SÍNDICO OU REPRESENTANTE DO CONDOMÍNIO Implantar e acompanhar o Programa de Manutenção Preventiva, disponibilizado pela Lorenge, cujo conteúdo está em conformidade com à NBR 5674/2012 e às demais normas técnicas aplicáveis; Supervisionar as atividades de manutenção, conservação e limpeza das áreas comuns e equipamentos coletivos do condomínio; Elaborar as previsões orçamentárias e orçar os serviços de manutenção; Aprovar os recursos para a realização do Programa de Manutenção Preventiva; Administrar os recursos para a realização do Programa de Manutenção Preventiva; Manter o Arquivo do Síndico sempre completo e em condições de consulta, assim como repassá-lo ao seu sucessor; Registrar as manutenções realizadas; Implementar e realizar as verificações ou inspeções previstas no Programa de Manutenção Preventiva; Coletar e arquivar os documentos relacionados às atividades de manutenção (notas fiscais, contratos, certificados etc.); Contratar e treinar funcionários para execução das manutenções; Contratar empresas capacitadas ou especializadas para realizar as manutenções; Fazer cumprir as Normas de Segurança do Trabalho; Orientar os usuários sobre o uso adequado da edificação, bem como na ocorrência de situações emergenciais, em conformidade com o estabelecido no manual das áreas comuns. Obs.: O síndico poderá delegar a gestão da manutenção da edificação a uma empresa ou profissional contratado.

CONSELHO DELIBERATIVO Acompanhar a realização do Programa de Manutenção Preventiva; Aprovar os recursos para a realização do Programa de Manutenção Preventiva. PROPRIETÁRIO/USUÁRIO Realizar a manutenção em seu imóvel observando o estabelecido no Manual de Uso, Operação e Manutenção das áreas privativas, e nas normas técnicas aplicáveis; Cumprir o estabelecido pela Convenção do Condomínio e pelo Regulamento Interno; Fazer cumprir e prover os recursos para o Programa de Manutenção Preventiva das Áreas Comuns e Privativas. ADMINISTRADORA Assumir as responsabilidades do Síndico conforme condições de contrato entre o Condomínio e a Administradora; Dar suporte técnico para a elaboração e implantação do Programa de Manutenção Preventiva; Assessorar o síndico nas decisões que envolvam a manutenção da edificação, inclusive na adaptação do sistema de manutenção e planejamento anual das atividades, quando achar pertinente; Assessorar o síndico na contratação de serviços terceirizados para a realização da manutenção da edificação. ZELADOR Fazer cumprir os regulamentos do edifício e as determinações do Síndico e da Administradora; Monitorar os serviços executados pela equipe de manutenção e pelas empresas terceirizadas; Registrar as manutenções realizadas; Auxiliar o Síndico ou Administradora para coletar e arquivar os documentos relacionados às atividades de manutenção (notas fiscais, contratos, certificados etc.); Fazer cumprir as Normas de Segurança do Trabalho.

18 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


EQUIPE DE MANUTENÇÃO LOCAL Executar os serviços de manutenção de acordo com o Programa de Manutenção Preventiva; Cumprir as Normas de Segurança do Trabalho. EMPRESA CAPACITADA OU ESPECIALIZADA Realizar os serviços de acordo com as normas técnicas, projetos e orientações do Manual de Uso, Operação e Manutenção das áreas privativas e das áreas comuns; Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços de manutenção, tais como contratos, notas fiscais, garantias, certificados, etc.; Orientar o síndico na melhor execução do sistema de manutenção, inclusive na atualização dos procedimentos e técnicas, quando achar pertinente; Utilizar materiais e produtos de primeira qualidade na execução dos serviços mantendo as condições originais; Utilizar peças originais na manutenção dos equipamentos.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 19


20 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


5

GESTÃO DAS MANUTENÇÕES

MANUTENÇÃO PREVENTIVA O empreendimento foi planejado e construído para atender a seus usuários por muitos anos e para que isso aconteça é necessário que se faça a manutenção do imóvel e de seus vários componentes. Aos proprietários cabe cuidar de suas unidades privativas, e ao condomínio, cabe manter as áreas comuns. Esta manutenção, no entanto, não deve ser realizada de modo improvisado e casual. Ela deve ser planejada, a longo prazo, e entendida como um serviço técnico, em sua maioria realizado por empresas especializadas e/ou por profissionais treinados adequadamente. Para que a manutenção preventiva obtenha os resultados esperados de conservação e que crie até condições para o prolongamento da vida útil do imóvel, é necessário que o condomínio e o proprietário instituam, após o recebimento das áreas comuns, ou de sua unidade privativa, a aplicação e a gestão do Programa de Manutenção Preventiva, disponibilizado pela Lorenge. Para aplicá-lo, todas as atividades deverão ser planejadas e seus os recursos previstos e alocados, a fim de permitir a execução dos serviços, em seu tempo devido, considerando as especificidades do empreendimento ou do seu imóvel. Os critérios para aplicação deste Programa de Manutenção Preventiva foram baseados na norma NBR 5674 – Manutenção de Edificações e resultaram nas informações contidas neste capítulo de Gestão das Manutenções. Em caso de dúvidas, o próprio Condomínio ou a Construtora devem ser consultados. Quando da entrega das áreas comuns e das chaves dos imóveis, pela Lorenge, a responsabilidade pela manutenção desses locais passa a ser do Condomínio e dos proprietários/usuários de cada unidade privativa. Dessa forma, tanto o Condomínio quanto os proprietários/usuários se tornam responsáveis: ⋅ pela conservação de sua unidade (apartamento/sala/loja), cuja vida útil está intimamente ligada ao cuidado permanente; ⋅ pela conservação ou integridade, no que lhe couber, das unidades que fazem limite com o seu imóvel; ⋅ pela conservação das partes comuns do Condomínio; ⋅ pelo cumprimento da convenção do condomínio e de seu regulamento interno; ⋅ pela segurança patrimonial de todos os condôminos; ⋅ pela observância e pelo fomento da prática de boa vizinhança; ⋅ pelo arquivo dos documentos do seu imóvel – como este Manual do Uso, Operação e Manutenção; ⋅ pelo registro e arquivamento de documentos (notas fiscais, contratos, laudos, fotos, ARTs etc.) que evidenciem a realização de todas as manutenções preventivas previstas no Programa de Manutenção Preventiva disponibilizado pela Lorenge; ⋅ pela guarda de documentos legais e fiscais durante os prazos legais cabíveis; ⋅ por fim, pelo repasse deste Manual ou de uma cópia dele ao proprietário que lhe suceder ou outro qualquer ocupante, certificando-se de que este procedimento seja observado em toda a cadeia de sucessores. PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA O Programa de Manutenção Preventiva consiste na determinação das atividades essenciais de manutenção, sua periodicidade, os responsáveis pela execução e os recursos necessários. A responsabilidade pela aplicação do programa de manutenção das áreas comuns é do síndico que poderá eventualmente contratar uma empresa ou profissional especializado para auxiliá-lo no gerenciamento do mesmo. Cada proprietário, por sua vez, fica responsável pela aplicação das manutenções preventivas em sua unidade privativa.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 21


O programa de manutenção preventiva atende à norma NBR 5674:2012 Manutenção de Edificações e às demais normas técnicas aplicáveis, bem como leva em conta as informações descritas neste manual. Cabe ao proprietário ou ao condomínio, contratar empresas especializadas e profissionais qualificados, quando o tipo de serviço exigir tais condições. No caso específico de equipe fixa de manutenção local, contratada pelo condomínio, cabe a este promover treinamentos adequados para a execução, de forma correta, dos serviços previstos. Recomendamos, sempre, a utilização de materiais de boa qualidade, preferencialmente seguindo as especificações dos materiais utilizados na construção, e no caso de peças de reposição de equipamentos, utilize somente peças originais. Também é recomendável a elaboração de laudos de inspeção de manutenção, uso e operação, a serem realizados periodicamente por profissionais habilitados, registrados nos conselhos profissionais competentes, para serem anexados a documentação e registros da edificação. Tais laudos, a posteriori, poderão ser solicitados pelo incorporador, construtor, Corpo de Bombeiros ou algum fornecedor ou prestador de serviços. PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA Para se ter o monitoramento e o controle de todas as atividades necessárias para o cumprimento das manutenções preventivas, é imprescindível que o Condomínio elabore um Planejamento da Manutenção Preventiva considerando todos os serviços de manutenção, classificados em períodos de curto, médio e longo prazo, e atendendo aos prazos indicados pelo Programa de Manutenção Preventiva disponibilizado neste Manual. O planejamento das manutenções deve ocorrer de modo a: ⋅ coordenar os serviços de manutenção para reduzir a necessidade de sucessivas intervenções; ⋅ minimizar a interferência dos serviços de manutenção no uso da edificação e a interferência dos usuários sobre a execução dos serviços de manutenção; ⋅ otimizar o aproveitamento de recursos humanos, financeiros e de equipamentos. ⋅ prever as infraestruturas, o material, a técnica, os recursos financeiros e humanos, capazes de atender às manutenções rotineiras, preventivas e corretivas. A previsão orçamentária para a realização dos serviços do programa deve incluir uma reserva de recursos destinada à realização de serviços de manutenção não planejados. Lembrar que, para alguns serviços específicos tais como limpeza de fachada, o consumo de água e energia é maior e, portanto as contas poderão sofrer acréscimo neste período. Conforme NBR 5674, também deverá ser feito um controle de todo o processo de manutenção, que englobe desde o orçamento e a contratação de serviços, até a execução da manutenção, verificando se a execução dos serviços irá alterar o uso comum do edifício e certificando se estará garantida a segurança dos usuários. É importante ressaltar que durante a execução dos serviços de manutenção todos os sistemas de segurança da edificação (equipamentos de combate a incêndio, por exemplo) deverão permanecer em funcionamento. VERIFICAÇÕES OU INSPEÇÕES (Check-lists) As verificações ou inspeções são avaliações periódicas do estado de uma edificação e suas partes constituintes. Elas são realizadas para orientar as atividades de manutenção, sendo fundamentais para a gestão de um Programa de Manutenção Preventiva e obrigatórias conforme preconiza a NBR 5674:2012. A definição da periodicidade dessas verificações e a sua forma de execução fazem parte do Programa de Manutenção Preventiva. As informações contidas neste Manual e no Programa de Manutenção Preventiva, auxiliam no processo de elaboração das listas de conferência padronizadas (check-lists) a serem utilizadas, considerando: ⋅ as solicitações e reclamações dos usuários ou proprietários. ⋅ um roteiro de inspeções dos sistemas, subsistemas, elementos, equipamentos e componentes da edificação; ⋅ as formas de manifestação esperadas da degradação natural dos sistemas, subsistemas, elementos e equipamentos ou componentes da edificação associadas à sua vida útil, conforme indicações do manual e que resultem em risco à saúde e segurança dos usuários;

22 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


Os relatórios de verificação / inspeção avaliam eventuais perdas de desempenho e classificam os serviços de manutenção conforme o grau de urgência nas seguintes categorias: ⋅ Serviços de urgência para ação imediata; ⋅ Serviços a serem incluídos em um programa de manutenção.

Os relatórios devem: ⋅ ⋅ ⋅ ⋅

descrever a degradação de cada sistema, subsistema, elemento ou componente e equipamento da edificação; apontar e, sempre que possível, estimar a perda do seu desempenho; recomendar ações para minimizar os serviços de manutenção corretiva; conter prognóstico de ocorrências.

A elaboração do check-list deve seguir modelo feito especialmente para cada edificação com suas características e grau de complexidade. As verificações periódicas permitem que os responsáveis pela Administração da edificação percebam rapidamente pequenas alterações de desempenho de materiais e equipamentos viabilizando seu reparo com maior rapidez e menor custo, e proporcionando a melhoria na qualidade de vida e segurança dos moradores e a valorização do empreendimento. Constitui condição da garantia do imóvel a correta manutenção preventiva de sua unidade privativa bem como das áreas comuns do Condomínio. De acordo com a NBR 5674, cada proprietário ou usuário fica responsável pela manutenção preventiva de sua unidade e corresponsável pela realização e custeio da manutenção preventiva das áreas comuns. ATENÇÃO Após a entrega, a Lorenge poderá efetuar vistorias nas áreas comuns e nas unidades autônomas, selecionadas por amostragem, a fim de verificar a efetiva realização destas manutenções e o uso adequado do imóvel. Também poderão ser avaliados os sistemas construtivos da edificação quanto ao seu funcionamento e desempenho de seus materiais. Para tanto, os proprietários e o condomínio deverão possibilitar o agendamento da vistoria e permitir o acesso do vistoriador às suas dependências e às áreas comuns na data agendada. Impedir ou dificultar a realização destas Vistorias Técnicas, pode acarretar a perda das garantias do imóvel. O termo “Vistoria Técnica” ou “Verificação Técnica” é citado e descrito na norma NBR 5674 como “Inspeção”. REGISTROS DAS MANUTENÇÕES E ARQUIVAMENTO São considerados registros todas as notas fiscais, contratos, laudos, certificados, termos de garantia, check-lists e demais comprovantes da realização dos serviços ou da capacidade das empresas ou profissionais para execução dos mesmos. Tanto os formulários “check-lists” das verificações realizadas como os registros que evidenciam a realização dos serviços de manutenção devem ser devidamente arquivados. Eles serão muito úteis para a comprovação do cumprimento de todas as etapas do Programa de Manutenção Preventiva, auxiliando no controle dos prazos e condições de garantias e na formalização e regularização de documentos obrigatórios (tais como renovação de licenças etc.). Para facilitar a coleta e a organização dos dados e da documentação, é necessária a criação de um “Livro de Registro de Manutenção”. Neste livro, deverão ser lançados todos os serviços de manutenção preventiva, corretiva, alterações e reformas realizadas no condomínio, contendo a data de realização e os dados dos responsáveis por cada serviço. O Manual de Uso, Operação e Manutenção das áreas comuns deve ser arquivado juntamente com toda a documentação dos serviços de manutenção que forem realizados, ficando sob a guarda do responsável legal (síndico ou administradora). Quando solicitada, essa documentação deve ser prontamente recuperável e estar disponível aos proprietários, condôminos, construtor/ incorporador e contratado, quando pertinente. Quando houver troca do responsável legal (síndico), toda a documentação deve ser formalmente entregue ao seu sucessor.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 23


REGISTROS DAS ALTERAÇÕES TÉCNICAS E DE PROJETO O síndico (no caso das áreas comuns) e o proprietário (no caso das unidades privativas) são responsáveis pela revisão e correção de todas as discriminações técnicas e projetos da edificação que foram alterados e/ou modificados em relação ao originalmente construído e entregue pela construtora. A atualização poderá ser feita através de encartes (anexos) que documentem a revisão de partes isoladas ou na forma de um novo manual, dependendo do seu nível de detalhamento, sempre indicando no manual qual item foi revisado/atualizado.

24 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


PERIODICIDADE DAS MANUTENÇÕES PREVENTIVAS Para assegurar todas as garantias a que seu imóvel tem direito, conforme descrito no Termo de Garantia e Manutenção do Imóvel, é necessário implantar o Programa de Manutenção Preventiva e proceder com todas as manutenções preventivas previstas, seguindo as periodicidades do modelo da tabela a seguir, elaborada com base no Anexo A da norma ABNT NBR 5674. PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA A CADA DIA SISTEMA / ELEMENTO JARDINS E VASOS DE PLANTAS ORNAMENTAIS

ATIVIDADE

RESPONSÁVEL*¹

Regar na estação seca, e quando necessário na estação chuvosa (preferencialmente no início da manhã ou no final da tarde);

Equipe de manutenção local

DOCUMENTO*² Livro registro de manutenção

A CADA SEMANA SISTEMA / ELEMENTO

ESCADAS PRESSURIZADAS

Ventilador da escada

ELEVADOR Obs.: Para Plataforma Elevatória seguir as mesmas manutenções cabíveis de Elevadores.

ÁREA DE LAZER

ATIVIDADE

RESPONSÁVEL*¹

O ventilador da escada pressurizada deverá ser acionado (ligado e desligado) para garantir seu perfeito funcionamento em um eventual caso de emergência; Fazer teste de funcionamento do sistema de ventilação conforme instruções do fornecedor e o Memorial Descritivo de Incêndio; Verificar o funcionamento: do alarme; do interfone; da luz de emergência; do ventilador e das botoeiras Verificar: o nivelamento do piso (elevador e andar); a limpeza da cabine; a existência de ruídos e ou odores anormais; Controlar as manutenções preventivas feitas por empresa especializada contratada; Sauna (gerador de vapor): Verificar se ocorre a drenagem total da água do equipamento, ao desliga-lo. Caso contrário, abrir a torneira ou registro, manualmente; Piscina: Aspirar a piscina, lavar o filtro e controlar o Ph e a limpeza da água;

DOCUMENTO*²

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção

A CADA 15 DIAS SISTEMA / ELEMENTO INSTALAÇÕES HIDRAULICAS

Bombas de água potável, água servida e piscinas

ESCADA PRESSURIZADA

Grupo Gerador de energia (quando existir)

ATIVIDADE

RESPONSÁVEL*¹

Fazer o rodízio do funcionamento das bombas, ou seja, alternar a chave do painel elétrico, fazendo com que haja alternância no funcionamento das bombas (quando o quadro elétrico não realizar a reversão automática); Efetuar teste de funcionamento dos sistemas conforme instruções do fornecedor e o Memorial Descritivo de Incêndio;

DOCUMENTO*²

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção

A CADA MÊS SISTEMA / ELEMENTO

ATIVIDADE

RESPONSÁVEL*¹

Iluminação de emergência

Eliminar ervas daninhas e as pragas, substituir espécies mortas ou doentes, organizar os seixos e pedriscos e cortar a grama; Fazer teste de funcionamento dos sistemas por mais de uma hora;

CFTV, Telefonia

Reaperto na câmeras e limpeza

JARDINS E VASOS DE PLANTAS ORNAMENTAIS

SEGURANÇA E AUTOMAÇÃO Motor portão garagem

Equipe de manutenção local

Empresa Fazer a regulagem eletromecânica nos componentes e especializada lubrificação;

DOCUMENTO*² Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 25


PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA A CADA MÊS (continuação) SISTEMA / ELEMENTO Bombas de INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO incêndio (BCI) PISO CIMENTADO E DE CONCRETO

Piso Intertravado Sauna (gerador de vapor)

ÁREA DE LAZER

Piscina Playground

ATIVIDADE Ligar e testar o funcionamento das bombas de incêndio;

RESPONSÁVEL*¹

DOCUMENTO*²

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção

Revisar o piso e recompor o rejuntamento com areia Equipe de fina ou pó de pedra, conforme orientações do manutenção local fabricante/fornecedor;

Livro registro de manutenção

Regular e verificar a calibragem do termostato conforme recomendação do fabricante; Efetuar limpeza completa com escovação do fundo e das paredes da piscina; Verificar a integridade dos brinquedos, encaixes e o aperto dos parafusos;

Livro registro de manutenção

Equipe de manutenção local

A CADA 3 MESES SISTEMA / ELEMENTO Interruptor de boia das caixas d’água INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Painéis elétricos

ATIVIDADE Verificar o nível dos reservatórios, o funcionamento das torneiras de boia e a chave de boia para controle do nível;

RESPONSÁVEL*¹

DOCUMENTO*²

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção

Inspeção visual em todas as conexões, bornes e ponto de contato e demais instruções conforme manual do fabricante;

Empresa especializada

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

REVESTIMENTO DE PISO E PAREDE

Pedras naturais (mármore, granito e outros)

Pedras naturais (mármore e granito): Verificar a integridade e se necessário encerar as peças polidas;

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção

INSTALAÇÃOES HIDRAULICAS

Nível d’água e torneira de boia

Verificar o nível dos reservatórios, o funcionamento das torneiras de boia e a chave de boia para controle do nível;

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

Drenos de terraços de garagens e área técnica, grelhas, drenos de cobertura, calhas e canaletas

Limpar o sistema das águas pluviais e ajustar a periodicidade em função da sazonalidade, especialmente em época de chuvas intensas;

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção

INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO

Tubulação, registro e Inspecionar a estanqueidade das tubulações e hidrantes registros inclusive hidrantes no passeio; Sinalização

Verificar o estado das placas de sinalização das áreas de fuga; Lubrificar os caixilhos, aplicando óleo lubrificante nas partes móveis (roldanas) e na parte inferior das folhas móveis;

ESQUADRIA

Esquadrias e gradil de ferro

Filtros, dutos, difusores e dampers ESCADAS PRESSURIZADAS Porta Corta Fogo (PCF)

Verificar a integridade física da esquadria e verificar Empresa se existem pontos de infiltração e vazamentos, especializada verificando também trincos, cremonas e dobradiças. Limpar os drenos para possibilitar o perfeito escoamento da água e evitar entupimentos por acumulo de sujeira e consequentes infiltrações; Verificar limpeza do filtro e dos dutos de entrada/saída de ar, além dos difusores de ar e dos dampers; Aplicar óleo lubrificante nas dobradiças e maçanetas Verificar a abertura e o fechamento a 45°. Se for necessário fazer regulagem;

26 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

Livro registro de manutenção


PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA A CADA 3 MESES (continuação) SISTEMA / ELEMENTO ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

Ralos e caixas sifonadas

ATIVIDADE

RESPONSÁVEL*¹

Efetuar limpeza geral das esquadrias e seus componentes;

Equipe de manutenção local

Efetuar a limpeza retirando o material acumulado;

Equipe de manutenção local

DOCUMENTO*² Livro registro de manutenção Livro registro de manutenção

A CADA 6 MESES SISTEMA / ELEMENTO COBERTURA ESCADA PRESSURIZADA

INSTALAÇÃOES SANITÁRIAS

ATIVIDADE

RESPONSÁVEL*¹ Equipe de manutenção local

DOCUMENTO*² Livro registro de manutenção

Drenos de Piso

Limpeza dos drenos de piso e calhas;

Moto Ventiladores

Verificar o diferencial de pressão e a regulagem das Empresa grelhas e dampers da escadaria; especializada

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

Limpar toda a caixa retirando o material acumulado. Caixa de gordura, cx. Se necessário fazer a desobstrução de tubos e Empresa Inspeção e cx. de coletores com jato de água. Verificar se há trincas especializada areia internas ou afundamento nas laterais das caixas e a impermeabilização;

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

Sifões

Limpar os sifões das pias, corrigindo eventuais vazamentos;

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção

Bombas de recalque

Efetuar manutenção nas bombas de recalque de esgoto, águas pluviais e drenagem;

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção

Acionar as tubulações e registros de gavetas que não são constantemente usadas, para evitar entupimentos devido às incrustações, sujeiras, etc. Tubulação e registros Verificar se há vazamentos na tubulação de água que abastece as unidades privativas: fechar todos os registros e torneiras e verificar se o hidrômetro continua rodando; INSTALAÇÕES HIDRAULICAS

INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO

Bombas de recalque

Bombas de Recalque, da piscina e de água servida: Empresa Manutenção geral conforme especificação do especializada fabricante;

Válvula redutora de pressão e hidrômetros

Inspecionar as válvulas redutoras de pressão e hidrômetros, regulagem e limpeza dos filtros;

Reservatórios de água (inferior e superior)

Fazer a limpeza dos reservatórios (inferior e superior) conforme programa de manutenção, ou quando ocorrerem indícios de contaminação ou problemas no fornecimento de água potável da rede pública;

Bloco autônomo

Verificar o estado de carga dos acumuladores, colocando em funcionamento o sistema pelo menos Equipe de por 1 h ou pela metade do tempo garantido, a plena Manutenção local carga, com todas as lâmpadas acesas;

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

Livro registro de manutenção

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 27


PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA A CADA 6 MESES (continuação) SISTEMA / ELEMENTO APARELHOS HIDRAULICOS E SANITÁRIOS

ATIVIDADE Limpar os aeradores (bicos removíveis) das torneiras e crivo de chuveiro;

Metais Verificar vazamentos nas torneiras, registros, chuveiros e cx. de descarga;

RESPONSÁVEL*¹ Equipe de Manutenção local

Revisão da instalação desde o registro geral até os medidores, fazer testes de estanqueidade (por parte do condomínio); INSTALAÇÃO DE GÁS Tubulação

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Instalações

Fazer as manutenções nas instalações, como troca de lâmpadas, limpeza e reaperto dos componentes, com os disjuntores desligados;

Fios

Rever estado de isolamento das emendas de fios;

Sensor de presença

Fazer a revisão dos componentes;

Quadro de Distribuição de Circuito (DL) Painéis elétricos

IMPERMEABILIZAÇÃO Elementos diversos

Esquadria de madeira ESQUADRIA Esquadria de ferro

VIDROS

ELEVADORES

Empresa Revisão da instalação dos medidores até o ponto de especializada abastecimento do fogão dentro da unidade privativa, fazer testes de estanqueidade (por parte dos proprietários das unidades);

Testar o disjuntor tipo DR apertando o botão localizado no próprio disjuntor. Ao apertar o botão, a energia será cortada. Caso isso não ocorra, trocar o DR; Inspeção visual em todas as conexões, bornes e ponto de contato e demais instruções conforme manual do fabricante; Inspecionar a instalação de antenas, hastes de para-raios, ancoragens, equipamentos de playground, pontes etc., sobre áreas impermeabilizadas; No caso de existir portas ou portões com molas de fechamento automático (hidráulicas ou similar) deverá ser feito a inspeção para verificar a presença de água, regular e lubrificar as mesmas; No caso de existir portas ou portões com molas de fechamento automático (hidráulicas ou similar) deverá ser feito a inspeção para verificar a presença de água, regular e lubrificar as mesmas; Verificar: a presença de manchas, falhas na vedação, a fixação dos caixilhos, vedações de borrachas, fixação de baguetes e reconstituir sua integridade, onde necessário; No caso das portas ou portões com molas de fechamento automático (hidráulicas ou similar) deverá ser feito a inspeção para verificar a presença de água, ou para regular e lubrificar as mesmas; Efetuar teste do sistema automático de funcionamento dos elevadores com energia elétrica proveniente de geradores para emergência (caso exista gerador de energia);

28 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

DOCUMENTO*² Livro registro de manutenção

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

Empresa especializada

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

Empresa especializada

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

Equipe de Manutenção local

Livro registro de manutenção

Equipe de Manutenção local

Livro registro de manutenção

Empresa especializada

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa


PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA A CADA 6 MESES (continuação) SISTEMA / ELEMENTO Playground

Churrasqueira ÁREA DE LAZER

Piscina

DESRATIZAÇÃO E DESINSETIZAÇÃO

ATIVIDADE

RESPONSÁVEL*¹

Verificar a integridade dos brinquedos, encaixes e apertos dos parafusos;

Empresa especializada

Verificar a integridade da mesma, observando se há fissuras e ou peças quebradas; Equipe de Manutenção local Verificar a fixação da escada de acesso a piscina; Inspecionar o funcionamento e a integridade da Empresa bomba e filtro, verificando se há umidade excessiva; especializada

Aplicação de produto químico em todas as áreas comuns do condomínio;

Empresa especializada

DOCUMENTO*² Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa Livro registro de manutenção Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

A CADA ANO SISTEMA / ELEMENTO

De concreto: Lajes, vigas e pilares ESTRUTURAS

Metálicas

Bloco de concreto e bloco cerâmico ALVENARIA (INTERNA E EXTERNA)

Reboco externo Junta de dilatação e chapim

PAREDES EM GESSO ACARTONADO (DRY Alvenaria WALL)

COBERTURAS

Rufo, chapim e ancoragem Vedação e impermeabilização

ATIVIDADE Verificação da integridade da estrutura, verificando o aparecimento de manchas, fissuras ou infiltrações superficiais e estalactites e estalagmites nos tetos e pisos de concreto; Fazer o teste da profundidade da carbonatação; Havendo necessidade, tomar medidas para correção; Verificar os pontos de solda, corrigir as corrosões e repintar as peças metálicas como a marquise e outros; Inspecionar a integridade da alvenaria, certificandose da não proliferação de fungos, inexistência de furos e aberturas de vãos não previstos no projeto original, impactos na alvenaria e existência de armários, prateleiras ou outros elementos fixados que possam representar sobre carga; Inspecionar o reboco externo, batendo com cabo de vassoura em sua superfície. Ao constatar som cavo, remover o reboco na área encontrada e refazê-lo; Verificar as juntas de dilatação dos muros de divisa e a conservação dos chapins (proteção de topo dos muros e platibandas); Inspecionar a integridade da alvenaria, certificandose da não proliferação de fungos, inexistência de furos e aberturas de vãos não previstos no projeto original, impactos na alvenaria e existência de armários, prateleiras ou outros elementos fixados que possam representar sobre carga; Verificar a calefação de rufos, fixação de para raios, antenas, chapins e sistema de ancoragens; Verificar a integridade dos componentes de vedações e proteção da impermeabilização;

RESPONSÁVEL*¹

DOCUMENTO*²

Empresa especializada

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

Empresa especializada

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

Empresa especializada

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 29


PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA A CADA ANO (continuação) SISTEMA / ELEMENTO

JUNTAS DE DILATAÇÃO

ATIVIDADE Fazer analise visual e tátil do mastique, verificando a presença de bolhas, fissuras e ou ressecamento do produto;

Lajes Fazer análise visual e tátil de pontos falhos, principalmente nos encontros com o rejuntamento cimentício; Detectores de fumaça e botoeiras

INSTALAÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIO Mangueira

RESPONSÁVEL*¹

Empresa especializada

Verificar integralmente a instalação e limpar os componentes do sistema automático ou Manual. Verificar as ligações roscadas ou soldadas dos sistemas automáticos ou Manual. Limpar e regular os relés dos sistemas automáticos; Verificar se a mangueira está com os acoplamentos enrolados para fora, facilitando o engate no registro; Se a mangueira está desconectada do registro; Se Equipe de o estado geral da mangueira é bom, desenrolando manutenção local e checando se não há furos, nós, trechos desfiados, ressecados ou danificados; Se o registro apresenta vazamento ou está com o volante emperrado; Se há juntas amassadas; Se há água no interior da mangueira ou no interior da caixa de hidrante, o que provocará o apodrecimento da mangueira e a oxidação da caixa;

DOCUMENTO*² Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

Livro registro de manutenção

Inspecionar a sua integridade e realizar limpeza e reaperto em toda a instalação bem como o grau de aterramento do sistema; PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICA (SPDA)

Norma NBR 5419

AR CONDICIONADO E EXAUSTÃO

Áreas Internas e IMPERMEABILIZAÇÃO Externas

Verificar se todos os componentes estão em bom estado. As conexões e fixações deverão estar firmes e livres de corrosão;

Empresa especializada

Verificar se o valor da resistência de aterramento continua compatível com as condições do subsistema de aterramento com a resistividade do solo, no caso de SPDA externo; Ao realizar a manutenção do aparelho de ar, fazer Equipe de também a limpeza do ponto de dreno. manutenção local Verificação da integridade do sistema, existência de Equipe de sujeira, danos, corrosão e fixação do conjunto; manutenção local Reapertar e limpar o exaustor dos WCs e banheiros; Inspeção visual, buscando identificar a presença de infiltração nos rejuntamentos dos pisos, paredes, Empresa soleira, ralos, peças sanitárias, entre outros, pois, especializada através das falhas nos mesmos, poderá ocorrer infiltração de água;

30 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

Livro registro de manutenção Livro registro de manutenção Livro registro de manutenção / Contrato e Laudo da empresa


PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA A CADA ANO (continuação) SISTEMA / ELEMENTO

ATIVIDADE

RESPONSÁVEL*¹

Verificar sua integridade e reconstituir os rejuntamentos internos e externos dos pisos, paredes, peitoris, soleiras, ralos, peças sanitárias;

DOCUMENTO*²

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção

Empresa especializada

Livro registro de manutenção / Contrato e Laudo da empresa

Empresa especializada

Livro registro de manutenção / Contrato e Laudo da empresa

Verificar a integridade do piso, quanto à sua fixação e estado de conservação; Inspecionar as paredes (internas e externas) verificando a integridade, presença de fissuras, furos, descascamento, esfarelamento, perda da cor e limpeza. Fazer as correções das fissuras e repintar;

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção

Empresa especializada

Livro registro de manutenção / Contrato e Laudo da empresa

Paredes externas (fachada)

Realizar lavagens de todas as fachadas e muros – repintar se necessário;

Empresa especializada

Demarcação de vagas

Repintar as faixas de demarcação e identificação das vagas de garagens; Reapertar todas as conexões (tomadas, interruptores e ponto de luz; Verificar o estado dos contatos elétricos substituindo peças que apresentem desgaste, quando necessário; Verificar o estado dos contatos elétricos dos quadros dos circuitos, QGBT e quadro dos medidores;

Equipe de manutenção local

Rejuntamentos e vedações

Piscina, sauna e banheiros: Verificar todo o rejuntamento (borda, piso e parede); Paredes externas (reboco das fachadas): recuperar os trechos fofos do reboco, fissuras e refazer as texturas ou pinturas;

REVESTIMENTOS DE PISO E PAREDE

Paredes externas (fachadas e terraços): Fazer limpeza

Porcelanato, cerâmica, ladrilho hidráulico e pedra

da cerâmica aplicada nas fachadas, verificar o surgimento de eflorescência (esbranquiçamento) trocar as peças quebradas, peças soltas e refazer os rejuntes; Verificar a existência de peças soltas ou quebradas e providenciar a reposição das mesmas;

Vinílico

Paredes interna e externa PINTURA (INTERNA E EXTERNA)

Tomada, interruptor, ponto de luz

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Quadro de Distribuição de Circuitos parciais

Realizar as manutenções nos barramentos Barramento Blindado blindados (reaperto dos parafusos e teste de temperatura, etc.); Painéis elétricos

ESQUADRIA

Alumínio

Livro registro de manutenção / Contrato e Laudo da empresa Livro registro de manutenção

Empresa especializada

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

Empresa especializada

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

Inspeção visual em todas as conexões, bornes e ponto de contato e demais instruções conforme manual do fabricante; Verificar falhas de vedação, regulagem do freio, fixação das esquadrias, funcionamento das partes de correr (roldanas), existência das escovas, fixação de guarda-corpos, e reconstituir sua integridade, onde necessário; Fazer limpeza geral das esquadrias incluindo os drenos, reapertar parafusos aparentes (fechos e maçanetas), regular freio e lubrificação;

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 31


PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA A CADA ANO (continuação) SISTEMA / ELEMENTO

ATIVIDADE

RESPONSÁVEL*¹

DOCUMENTO*²

No caso de esquadrias externas envernizadas, efetuar a manutenção periódica do verniz;

ESQUADRIA

Madeira

Inspecionar a integridade física a vedação e fixação dos vidros, existência de partes cortantes; Verificar Empresa a ocorrência de vazamentos; Revisar os orifícios especializada dos trilhos inferiores, e, caso necessário, providenciar as correções; Apertar parafusos aparentes dos fechos e maçanetas e regular o freio. Lubrificar, com grafite em pó, as dobradiças, rótulos etc. Sempre que necessário;

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

Tubulação

Verificar as tubulações de água potável e servida, para detectar obstruções, falhas ou entupimentos, fixação e reconstituir a sua integridade, onde necessário;

Empresa especializada

Livro registro de manutenção

Boias e Bombas

Substituir o interruptor da boia e os contatores das bombas;

Empresa especializada

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

Jardineiras

Verificar as tubulações de captação de água do jardim (drenagem existente no caso dos canteiros sobre lajes) para detectar a presença de raízes que possam destruir ou entupir as tubulações;

Empresa especializada

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

ESCADAS PRESSURIZADAS

Porta Corta Fogo (PCF) Sinalização de Emergência

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção

Bacia sanitária

Inspecionar a fixação Inspecionar e completar o rejuntamento junto ao piso;

Banca, lavatório e tanque

Inspecionar a fixação Inspecionar e completar o Equipe de manutenção local rejuntamento junto à parede;

Livro registro de manutenção

Rejuntamento

Verificar o rejuntamento entre o aparelho e a paredes, assim como entre o aparelho e o piso;

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

APARELHOS HIDRAULICOS E SANITÁRIOS

PISO CIMENTADO E DE CONCRETO

Efetuar a regulagem e teste de abertura a 45º; Fazer a limpeza e verificar a integridade das placas;

Verificar a integridade física do piso cimentício Piso cimentado, piso calafetando as fissuras, repintura e limpeza nas acabado em concreto juntas, caso existam;

Piso Intertravado

Verificar a integridade física do piso intertravado e suas juntas, trocando as peças quebradas retornando às condições originais do piso.

Gesso comum

Repintar os forros dos banheiros;

REBAIXAMENTO DE TETO Forro de PVC

MOBILIARIO E EQUIPAMENTOS

Inspecionar a integridade física do forro, e fazer troca de frisos, quando necessário; Mobiliário: Reapertar os parafusos, reforçar encaixes, envernizar e estofar se for necessário;

32 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção

Empresa especializada

Livro registro de manutenção

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção


PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA A CADA ANO (continuação) SISTEMA / ELEMENTO Playground Brinquedos

ATIVIDADE Lixar e repintar as partes de madeira e apertar parafusos ou pregos a cada ano, ou quando a superfície for danificada; Repintar o alambrado e os equipamentos ou acessórios esportivos, se necessário

ÁREA DE LAZER

Quadra Poliesportiva, quadra de areia Retocar ou Refazer a pintura do piso de concreto polido

JARDINS E VASOS DE PLANTAS ORNAMENTAIS

Verificar as tubulações de captação de água do jardim (drenagem existente no caso dos canteiros sobre lajes) para detectar a presença de raízes que possam destruir ou entupir as tubulações;

RESPONSÁVEL*¹

DOCUMENTO*²

Empresa especializada

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

Empresa especializada

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

Empresa especializada

Livro registro de manutenção

Afofar e adubar a terra;

A CADA 2 ANOS SISTEMA / ELEMENTO ESQUADRIA

De madeira: engradamento, deck e solariun

ATIVIDADE

RESPONSÁVEL*¹

Se necessário, envernizar de acordo com o Empresa acabamento realizado inicialmente e de acordo com especializada o recomendado pelo fornecedor;

Áreas Internas e IMPERMEABILIZAÇÃO Externas

Verificar presença de carbonatação e fungos;

Empresa especializada

PINTURA (INTERNA E Paredes externas (fachadas) EXTERNA)

Realizar lavagens de todas as fachadas e muros reconstruir onde for necessário seja através de correções e/ou da repintura;

Empresa especializada

DOCUMENTO*² Livro registro de manutenção Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

A CADA 3 ANOS SISTEMA / ELEMENTO APARELHOS HIDRAULICOS E SANITÁRIOS

PINTURA (INTERNA E EXTERNA)

REBAIXAMENTO DE TETO

Registros Caixa de descarga acoplada Paredes e tetos internos revestidos de argamassa/gesso liso ou executado com componentes de Drywall

ATIVIDADE

RESPONSÁVEL*¹

Verificar gaxetas, anéis e estanqueidade dos registros de gaveta e dos registros de esfera; Verificar a integridade do diafragma da torre de entrada e a comporta do mecanismo;

DOCUMENTO*²

Equipe de manutenção local

Livro registro de manutenção

Empresa especializada

Livro registro de manutenção / Contrato e certificado da empresa

Repintar as áreas internas – paredes secas (unidades privativas e áreas comuns);

Paredes externas (fachadas)

Para garantir a estanqueidade e manter uma aparência sempre nova, executar a pintura geral de todas as fachadas;

Áreas secas

Áreas secas (gesso comum): Verificar as condições Empresa da pintura existente e a presença de fissuras e especializada fungos (bolor), corrigindo em caso de necessidade;

Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 33


PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA A CADA 3 ANOS (continuação) SISTEMA / ELEMENTO ESCADAS PRESSURIZADAS

Corrimão da escadaria

Teto das caixas IMPERMEABILIZAÇÃO d’água

ATIVIDADE RESPONSÁVEL*¹ Inspecionar e recuperar, quando necessário, os Equipe de corrimãos quanto à sua fixação e o estado de sua manutenção pintura; local Aplicar impermeabilizante no teto das caixas d’água Empresa superiores quando de concreto; especializada

ESQUADRIA

De madeira

No caso de esquadrias externas envernizadas, efetuar a raspagem total e reaplicação do verniz nas Empresa especializada Mesmas;

PISO CIMENTADO E DE CONCRETO

Piso Intertravado

Reposição do material de preenchimento de juntas

Empresa especializada

DOCUMENTO*² Livro registro de manutenção Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa Livro registro de manutenção / Contrato e relatório da empresa Livro registro de manutenção

A CADA 5 ANOS SISTEMA / ELEMENTO INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO

Extintores

ATIVIDADE Teste hidrostático dos extintores;

RESPONSÁVEL*¹ Empresa especializada

DOCUMENTO*² Livro registro de manutenção / Contrato certificado da empresa

A CADA 8 ANOS SISTEMA / ELEMENTO REBAIXAMENTO DE TETO

Gesso comum

ATIVIDADE Ao final da vida útil, verificar as condições dos tirantes de fixação das placas, em caso de oxidação, fazer as substituições;

RESPONSÁVEL*¹ Empresa especializada

DOCUMENTO*² Livro registro de manutenção / Contrato certificado da empresa

*¹ Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas.

*² Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste manual.

34 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


MATRIZ DE DOCUMENTOS – RESPONSABILIDADES E RENOVAÇÕES A Matriz de Documentos, a seguir – baseada na tabela A.1 da ABNT NBR 14037:2011 – relaciona os principais documentos que devem fazer parte da documentação do Condomínio, sendo alguns deles entregues pela Construtora e os demais providenciados pelo próprio Condomínio: MATRIZ DE DOCUMENTOS DOCUMENTO

INCUMBÊNCIA PELO FORNECIMENTO INICIAL

Manual do proprietário

Construtora ou Incorporadora

Proprietário

Pelo proprietário, quando houver alteração na fase de uso

Manual das áreas comuns

Construtora ou Incorporadora

Condomínio

Pelo condomínio, quando houver alteração na fase de uso ou legislação

Certificado de garantia dos equipamentos instalados

Construtora ou Incorporadora

Condomínio

A cada nova aquisição/ manutenção

Manuais técnicos de uso, operação e manutenção dos equipamentos instalados

Construtora ou Incorporadora

Condomínio

A cada nova aquisição/ manutenção

Auto de conclusão (habite-se)

Construtora ou Incorporadora

Não há

Não há

Alvará de funcionamento de elevadores

Construtora ou Incorporadora

Condomínio

Não há

Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB)

Construtora ou Incorporadora

Condomínio

A cada ano (conforme legislação estadual específica)

Projeto aprovado

Construtora ou Incorporadora

Não há

Não há

Incêndio

Construtora ou Incorporadora

Não há

Não há

Projetos aprovados em concessionárias

Construtora ou Incorporadora

Não há

Não há

Declaração de Registro do Memorial de Incorporação

Construtora ou Incorporadora

Não há

Não há

Especificação, instituição de condomínio

Condomínio Importante: a minuta é de responsabilidade do incorporador

Não há

Não há

Ata de Assembleia de Instalação de Condomínio (registrada)

Condomínio

Condomínio

A cada alteração do síndico

Convenção condominial

Condomínio

Condomínio

Quando necessário

Regulamento interno

Condomínio Importante: a minuta é de responsabilidade do incorporador

Condomínio

Quando necessário

Relação de proprietários

Condomínio

Condomínio

A cada alteração

Projeto Legal

INCUMBÊNCIA PELA RENOVAÇÃO

PERIODICIDADE DE RENOVAÇÃO

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 35


MATRIZ DE DOCUMENTOS DOCUMENTO

INCUMBÊNCIA PELO FORNECIMENTO INICIAL

INCUMBÊNCIA PELA RENOVAÇÃO

PERIODICIDADE DE RENOVAÇÃO

Licenças ambientais

Construtora ou Incorporadora

Condomínio

Quando necessário

Termos de ajustamento de condutas ambientais (TAC)

Construtora ou Incorporadora

Condomínio

Quando necessário

Construtora ou Incorporadora

Condomínio

Não há

Construtora ou Incorporadora

Condomínio

Não há

Construtora ou Incorporadora

Não há

Não há

Cadastro de condomínio no sindicato patronal

Condomínio

Condomínio

Não há

Sugestão ou modelo de programa de manutenção preventiva

Construtora ou Incorporadora

Não há

Não há

Sugestão ou modelo de lista de verificação do programa de manutenção preventiva

Construtora ou Incorporadora

Não há

Não há

Livro de atas de assembleias/ presença

Condomínio

Condomínio

A cada alteração

Livro do conselho consultivo

Condomínio

Condomínio

A cada alteração

Inscrição do edifício na Receita Federal (CNPJ)

Condomínio

Condomínio

A cada alteração do síndico

Inscrição do condomínio no ISS

Condomínio

Condomínio

Não há

Inscrição do condomínio no sindicato dos empregados

Condomínio

Condomínio

Não há

Apólice de seguro de incêndio ou outro sinistro que cause destruição (obrigatório) e outros opcionais

Condomínio

Condomínio

A cada ano

Relação de moradores

Condomínio

Condomínio

A cada alteração

Procurações (síndico, proprietários etc.)

Condomínio

Condomínio

A cada alteração

Documentos de registros de funcionários do condomínio de acordo com a CLT

Condomínio

Condomínio

A cada alteração de funcionário, quando aplicável

Recibo de pagamento do IPTU do último dia de obra, boletos de IPTU a serem pagos, cópia do processo de desdobramento do IPTU e carnês IPTU desdobrado Recibo de pagamento da concessionária de água e esgoto (último pagamento) Relação de equipamentos, móveis, eletrodomésticos, objetos de decoração entregues ao condomínio (quando aplicável)

36 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


MATRIZ DE DOCUMENTOS DOCUMENTO

INCUMBÊNCIA PELO FORNECIMENTO INICIAL

INCUMBÊNCIA PELA RENOVAÇÃO

PERIODICIDADE DE RENOVAÇÃO

Documentos de registros de funcionários do condomínio de acordo com a CLT

Condomínio

Condomínio

A cada alteração de funcionário, quando aplicável

Cópia dos documentos de registro dos funcionários terceirizados

Condomínio

Condomínio

A cada alteração de funcionário, quando aplicável

Programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA)

Condomínio

Condomínio

A cada ano

Condomínio

Condomínio

A cada ano, quando aplicável

Condomínio

Condomínio

A cada ano

Condomínio

Condomínio

A cada ano

Condomínio

Condomínio

Validade do contrato

Contrato de manutenção do gerador de energia

Condomínio

Condomínio

A cada ano

Contrato do sistema a instrumentos de prevenção e combate a incêndio

Condomínio

Condomínio

A cada ano

Livro de ocorrências da central de alarmes

Condomínio

Condomínio

A cada ocorrência

Certificado de desratização e desinsetização

Condomínio

Condomínio

A cada seis meses

Programa de controle médico de saúde ocupacional (PCMSO) Atestado de brigada de incêndio Relatório de inspeção anual dos elevadores (RIA) Contrato de manutenção de elevadores

MODELOS DE REGISTRO DAS MANUTENÇÕES PREVENTIVAS A NBR 5674 apresenta no seu Anexo C exemplos dos registros requeridos dos serviços de manutenção realizados. A título de exemplo, disponibilizamos a seguir, dois modelos que poderão ser utilizados pelo Condomínio ou proprietários para a realização e o registro das manutenções preventivas de seu imóvel: LIVRO DE REGISTRO DAS MANUTENÇÕES (Tabela C.2 da referida norma); LISTA DE VERIFICAÇÃO DAS MANUTENÇÕES PREVENTIVAS (Tabela C.3 da referida norma)

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 37


Modelo de LIVRO DE REGISTRO DAS MANUTENÇÕES

Tabela C.2 da NBR 5674

Condomínio: Endereço:

SISTEMA OU ATIVIDADE SUBSISTEMA

DATA DA REALIZAÇÃO

38 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

RESPONSÁVEL PELA ATIVIDADE PRAZO

CUSTOS


Modelo de LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Tabela C.3 da NBR 5674

Condomínio: Endereço: Sistema / Componente / Equipamento que está sob manutenção: Características do Sistema / Componente / Equipamento:

SERVIÇOS A SEREM REALIZADOS

STATUS

Manutenções Corretivas a serem realizadas em função do status:

Data:

Nome da empresa responsável pelo serviço:

Hora início:

Hora término:

Nome do responsável pelo serviço:

Assinatura do responsável pelo serviço:

Data da próxima verificação: Nome do responsável pelo Condomínio: Assinatura do responsável pelo Condomínio:

ART ou RRT:

ART ou RRT:

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 39


40 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


6

ESPECIFICAÇÃO DOS ACABAMENTOS

ÁREAS PRIVATIVAS - TORRES RESIDENCIAIS PAVIMENTO TÉRREO PASSEIO PÚBLICO (Calçada)

Faixa de serviço (tátil de alerta): ladrilho hidráulico (material antiderrapante) com alto relevo tipo moeda (“bola”), cor verde claro 20x20 cm. Faixa de percurso seguro: piso de granilite 40x40 cm, cor natural antiderrapante e não trepidante; Tampas das caixas, tinta acrílica de cor concreto para piso – Sherwin Williams. Na rampa de pedestre: faixa de alerta tátil em ladrilho 20x20 cm, cor natural com ranhuras. HALL DOS ELEVADORES (TORRE I, II, III e IV) PISO Porcelanato Quebec White 45x45 cm, Bold – Portobello. Rejunte cinza platina – Quartzolit. Soleira em granito Cinza Corumbazinho polido. PAREDE Reboco e pintura em tinta acrílica branca - Belafix. Rodapé no mesmo material do piso, h=15cm. TETO Rebaixado em gesso, emassado e pintura acrílica de cor branca premium – Belafix. JARDIM INTERNO DOS APARTAMENTOS DO TÉRREO PISO Terra de aterro com camada superficial de brita nº 1. PAREDE Massa acrílica texturizada, selador e pintura elastomérica na cor: SW 6120 BELIEVABLE BUF, da marca (MURO) Revest Solution. PAVIMENTO TIPO – APARTAMENTOS SALA ESTAR/ JANTAR, CIRCULAÇÃO E QUARTOS PISO Porcelanato Mármore Bianco 45x45 cm, Bold – Portobello / Rejunte cinza Platina – Quartzolit. (Ver variações de tonalidades a seguir). PAREDE Emassada, pintura acrílica, cor branca premium - Belafix. Rodapé MDF WR (h=7cm) Branco gelo Ref.: RS-06070 – Salvaro. Peitoril das janelas em mármore branco comum. TETO Emassada, pintura acrílica de cor branca premium – Belafix. Rebaixamento de gesso, emassado e pintura acrílica cor branca premium – Belafix. VARANDA* PISO Porcelanato Mármore Bianco 45x45 cm, Bold – Portobello / Rejunte branco neve – Quartzolit. Soleira em granito Cinza Corumbazinho polido. PAREDE Massa acrílica texturizada, selador e pintura elastomérica nas cores: SW 6120 BELIEVABLE BUF (cor gelo), SW 6172 HARDWARE e SW 6123 BAGUETTE (cor café) - da marca Revest Solution. Rodapé em porcelanato igual ao piso h=altura do peitoril. TETO Rebaixamento de gesso, emassado e pintura acrílica cor branca premium – Belafix. OUTROS Guarda corpo em perfil de alumínio com pintura eletrostática branca. Chapim em granito Cinza Corumbazinho polido e impermeabilizado. Ralo com grelha em alumínio 10x10 cm – Tigre. *OBS: As varandas dos apartamentos localizados no pavimento térreo não possuem guarda-corpo. PISO

PISO PAREDE

COZINHA Porcelanato Mármore Bianco 45x45 cm, Bold – Portobello / Rejunte cinza Platina – Quartzolit. (Ver variações de tonalidades a seguir). Emassada, pintura acrílica de cor branca - Belafix. Rodapé em porcelanato igual ao piso com altura de 15cm. Parede que contém a pia revestida por Cerâmica Cetim Bianco Bold, 30x40 cm – Portobello. MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 41


TETO BANCADA CUBA INOX METAIS

PISO PAREDE

TETO TANQUE METAIS

PISO

PAREDE

TETO BANCADA LOUÇAS METAIS

EXAUSTÃO

(Ver variações de tonalidades a seguir). Rejunte branco neve – Quartzolit. Peitoril das janelas em mármore branco comum. Rebaixado em gesso, emassado e pintura acrílica de cor branca premium - Belafix. Bancada em granito Verde Ubatuba polido e impermeabilizado. Cuba em aço inox, brilhosa, emborrachada, nº 1 - Tecnocuba. Torneira de banca, bica móvel, linha Eixo, ref.: 1167 - Fabrimar Sifão copo sanfonado para pia ø 1 ½" x 2" – ASTRA. Válvula americana ф3 1/2" standard FRANKE. Base e acabamento para registro de gaveta, Aguarius A1 – Fabrimar. Ralo com grelha em alumínio 10x10 cm – Tigre. ÁREA DE SERVIÇO Porcelanato Mármore Bianco 45x45 cm, Bold - Portobello / Rejunte cinza Platina – Quartzolit. Parede que contém o tanque é revestida por Cerâmica Cetim Bianco Bold (30x40xm) – Portobello. Rejunte cinza Platina – Quartzolit. Rodapé em porcelanato igual ao piso com altura de 15cm. Restante das paredes emassadas, pintura acrílica de cor branca - Belafix. Peitoril das janelas em mármore branco comum. Rebaixado em gesso, emassado e pintura acrílica de cor branca premium - Belafix. Tanque em louça, tamanho médio – 530x485 / mesa – Logasa. Torneira de parede, linha Eixo, ref.: 1153 - Fabrimar. Válvula de tanque, longa, sem ladrão Ø 1 ¼” – cr.cc ref.: 1605 - Fabrimar. Base e acabamento para registro de gaveta, Aguarius A1 – Fabrimar. Ralo com grelha em alumínio 10x10 cm – Tigre. BANHEIRO SOCIAL E SUÍTE Cerâmica White Polar 41x41 cm, Mate Bold – Portobello / Rejunte branco neve – Quartzolit. (Ver variações de tonalidades a seguir). Soleira em granito Cinza Corumbazinho polido. Rodapé em porcelanato igual ao piso com altura da primeira fiada com 15cm. Rejunte branco neve – Quartzolit. Parede do box e da bancada, em cerâmica Cetim Bianco Bold, 30x40 cm – Portobello. (Ver variações de tonalidades a seguir). Rejunte branco neve – Quartzolit. Restante das paredes emassadas, pintura acrílica de cor branca - Belafix Peitoril das janelas em mármore branco comum. Rebaixado em gesso, emassado e pintura acrílica de cor branca premium - Belafix. Bancada em granito Cinza Corumbazinho polido e impermeabilizado; Cuba de louça ovais de embutir, cor branca Ref.:10119 - Incepa. Torneira bica móvel lavatório turin DN 15, ref. 1196 – SIGMA. Base e acabamento para registro de gaveta – Linha Aquarius ½ e ¾ ref a1 – Fabrimar. Bacias sanitárias c/ cx. acoplada, parati - Logasa. Ralo com grelha em alumínio 10x10 cm – Tigre. Engate flexível PVC, 40 cm- Tigre. Válvula para lavatório tipo universal – Fabrimar. Exaustão mecânica nas colunas 06 e 07: Ventokit Aquarela, Branco. Ref. 80 (motor).

ACESSÓRIOS

ACESSÓRIOS Os acessórios dos banheiros, cozinha e área de serviço, tais como: toalheiros, papeleiras, saboneteiras, chuveiros, espelhos, tampas de vaso e armários, ficarão por conta dos adquirentes.

42 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


VARIAÇÃOES DAS TONALIDADES DAS CERÂMICAS/PORCELANATOS (PISO E PAREDE) BLOCO I - ED AMETISTA

PAVIMENTO

PISO

Térreo 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º

PORCELANATO MÁRMORE BIANCO (45x45cm) BOLD PORTOBELLO

CERÂMICA WHITE POLAR (41x41cm) MATE BOLD PORTOBELLO

PAREDE

CORREDOR

CERÂMICA CETIM BIANCO BOLD (30x40cm) PORTOBELLO

PORCELANATO QUEBEC WHITE (45x45cm) BOLD PORTOBELLO

Tonalidade

Lote

Tonalidade

Lote

Tonalidade

Lote

Tonalidade

Lote

51154 50110 50110 50110 50110 50119 50110 50110 50110 50110 50110 50119

306489 98350 98350 98350 98350 21121 98350 98350 98350 98350 98350 21121

49011 49011 49011 49011 49011 49011 49011 49011 49011 49011 49011 49011

21699 21699 21699 21699 21699 21699 21699 21699 21699 21699 21699 21699

59388 61120 61120 61120 61120 61120 61120 61120 61120 61120 61206 61206

23347 417046 417046 417046 417046 417046 417046 417046 417046 417046 429379 429379

50078 50094 50094 50094 50094 50094 50094 50094 50094 50094 50094 50094

264066 21121 21121 21121 21121 21121 21121 21121 21121 21121 21121 21121

BLOCO II - ED ESMERALDA PAVIMENTO

PISO

Térreo 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º

PORCELANATO MÁRMORE BIANCO (45x45cm) BOLD PORTOBELLO

CERÂMICA WHITE POLAR (41x41cm) MATE BOLD PORTOBELLO

PAREDE

CORREDOR

CERÂMICA CETIM BIANCO BOLD (30x40cm) PORTOBELLO

PORCELANATO QUEBEC WHITE (45x45cm) BOLD PORTOBELLO

Tonalidade

Lote

Tonalidade

Lote

Tonalidade

Lote

Tonalidade

Lote

51154 50110 50110 50110 50110 50119 50119 50119 50119 50119 50119 50119

306489 98350 98350 98350 98350 21121 21121 21121 21121 21121 21121 21121

49011 49011 49011 49011 49011 49011 49011 49011 49011 49011 49011 49011

21699 21699 21699 21699 21699 21699 21699 21699 21699 21699 21699 21699

59388 61120 61120 61120 61120 61206 61206 61206 61206 61206 61206 61206

23347 417046 417046 417046 417046 429379 429379 429379 429379 429379 429379 429379

50078 50078 50078 50078 50078 50078 50078 50078 50078 50078 50078 50078

264066 21121 21121 21121 21121 21121 21121 21121 21121 21121 21121 21121

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 43


BLOCO III - ED SAFIRA PAVIMENTO

PISO

Térreo 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º

PORCELANATO MÁRMORE BIANCO (45x45cm) BOLD PORTOBELLO

CERÂMICA WHITE POLAR (41x41cm) MATE BOLD PORTOBELLO

PAREDE

CORREDOR

CERÂMICA CETIM BIANCO BOLD (30x40cm) PORTOBELLO

PORCELANATO QUEBEC WHITE (45x45cm) BOLD PORTOBELLO

Tonalidade

Lote

Tonalidade

Lote

Tonalidade

Lote

Tonalidade

Lote

51154 49422 49422 49422 49422 49422 49422 49422 49422 49422 49422 49422

306489 98350 98350 98350 98350 98350 98350 98350 98350 98350 98350 98350

49011 49011 49011 49011 49011 49011 49011 49011 49011 49011 49011 49011

21699 21699 21699 21699 21699 21699 21699 21699 21699 21699 21699 21699

59388 61206 61206 61206 61206 61206 61206 61206 60113 60113 60113 60113

23347 429379 429379 429379 429379 429379 429379 429379 435579 435579 435579 435579

50078 50078 50078 50078 50078 50078 50078 50078 50078 50078 50078 50078

264066 264066 264066 264066 264066 264066 264066 264066 264066 264066 264066 264066

BLOCO IV - ED TURQUESA PAVIMENTO

PISO

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º

PORCELANATO MÁRMORE BIANCO (45x45cm) BOLD PORTOBELLO

CERÂMICA WHITE POLAR (41x41cm) MATE BOLD PORTOBELLO

PAREDE

CORREDOR

CERÂMICA CETIM BIANCO BOLD (30x40cm) PORTOBELLO

PORCELANATO QUEBEC WHITE (45x45cm) BOLD PORTOBELLO

Tonalidade

Lote

Tonalidade

Lote

Tonalidade

Lote

Tonalidade

Lote

49422 49422 49422 49422 49422 49422 49422 49422 49422 49422 49422 49422

98350 98350 98350 98350 98350 98350 98350 98350 98350 98350 98350 98350

49046 49046 49046 49046 49046 49046 49046 49046 49046 49046 49046 49046

257129 257129 257129 257129 257129 257129 257129 257129 257129 257129 257129 257129

60113 60113 60113 60113 60113 60113 60113 60113 60113 60113 60113 60113

435579 435579 435579 435579 435579 435579 435579 435579 435579 435579 435579 435579

50078 50078 50078 50078 50078 50078 50078 50078 50078 50078 50078 50078

264066 264066 264066 264066 264066 264066 264066 264066 264066 264066 264066 264066

44 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


7

EQUIPAMENTOS E FORNECEDORES

A seguir estão listados todos os sistemas e elementos, instalados em seu imóvel, com o contato de seus respectivos fabricantes/fornecedores (Obs.: N/A significa “não aplicável” neste empreendimento) LISTA DE EQUIPAMENTOS E FORNECEDORES SISTEMAS

SUB-SISTEMA

MATERIAIS / EQUIPAMENTOS / SERVIÇOS

FABRICANTES / FORNECEDORES/TELEFONE

ESTRUTURA DE CONCRETO

Execução: MIX PISO: 27 3338-3316 PISO CENTER: 27 3026-5310

Fornecedor: CIDADE ENGENHARIA LTDA 27 3200-8500 (Evanece)

ESTRUTURA DE MADEIRA (telhados)

Montagem: TELHADOS PRAIA DA COSTA 27 3229-2182

Fornecedor: TELHADOS PRAIA DA COSTA 27 3229-2182 (Frederico)

ESTRUTURAS

ALVENARIAS

PAREDES GESSO ACARTONADO (Drywall)

COBERTURAS / IMPERMEABILIZAÇÃ O

JUNTAS DE DILATAÇÃO

COMBATE A INCÊNDIO INSTALAÇÕES DE

Execução: DEGRAUS CONSTRUTORA PAREDES DE BLOCO / LTDA: 27 99863-7143 (Adriano) ALVENARIA COMUM MS COIMBRA LTDA: 27 99912-7959 (Sebastião) Execução: ALVENARIA R.A. Serviços e Instalações elétricas LTDA 27 ESTRUTURAL 99273-9947 (Rafael) F.M.C. CONSTRUÇÕES LTDA ME 27 99507-3160 (Paulo)

Fornecedor: CIDADE ENGENHARIA LTDA 27 3200-8500 (Evanece)

Fornecedor: CIDADE ENGENHARIA LTDA 27 3200-8500 (Evanece)

REBOCO

Execução: DEGRAUS CONSTRUTORA LTDA: 27 99863-7143 (Adriano)

PAREDES DRYWALL

Montagem: ZAIDAN SISTEMAS CONTRUTIVOS 27 3038-2444 (Suely)

Fornecedor: MS COIMBRA LTDA: 27 999127959 (Sebastião) Fornecedor de Argamassa: Provale SA - 27 3145 2200 Revest Mais – 11 7745 8596 Fornecedor: ZAIDAN SISTEMAS CONTRUTIVOS 27 3038-2444 (Suely)

IMPERMEABILIZAÇÃO

Serviço: IMPERMAX: 27 3327-9649 INTERCON: 27 3323-5000

Fornecedor: Viapol Impermeabilização LTDA (José Carlos) 27 3229-7361

ANCORAGEM

Instalação: PB SOLUÇÕES DE ENGENHARIA Fornecedor: PB SOLUÇÕES DE ENGENHARIA LTDA LTDA 11 2574-0450 (Andréa) Fornecedor: Marmoraria Breda 27 3226-8892 (Breda) NOSSA CASA LADRILIOS 27 3229-2121 (Rômulo) FC-LORENGE Fornecedor: Viapol Impermeabilização LTDA (José Carlos) 27 3229-7361

CHAPIM (mármore / chapas de aço

Instalação: Lorenge

JUNTAS

Instalação: Lorenge

PORTAS CORTAFOGO

Instalação: RAIOS ENGENHARIA 27 3228-2688

Fornecedor: MONTA EQUIPAMENTOS 21 3101-1211 (Ney Nascimento)

CAIXA PARA HIDRANTE DE PAREDE

Instalação: HS VANUZA 27 3207 5689

Fornecedor: Eletromil 27 3357-1000 (Paulo)

BOMBA DE COMBATE Instalação: RAIOS ENGENHARIA A INCÊNDIO (BCI) 27 3228-2688

Fornecedor: Edson De Angeli LTDA 27 3228-2688 (Edson)

EXTINTORES

Fornecedor: Resil Comércio Industria LTDA Contato: Castagna 27 3208-8718

Instalação: Lorenge

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 45


LISTA DE EQUIPAMENTOS E FORNECEDORES SISTEMAS

INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO

ESCADA PRESSURIZADA

SUB-SISTEMA

Instalação: HS VANUZA 27 3207 5689

Fornecedor: DOCE LAR MATERIAL DE CONTRUÇÃO 27 3320-0517 (Walace)

DETECTOR DE FUMAÇA

Instalação: JABLON EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA 21 3617-4486

Fornecedor: JABLON EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA 21 3617-4486 (Pahola)

Instalação: N/A

Fornecedor: N/A

BGR SERVIÇOS ELETRICOS - CONTATO: BRUNO (27 99885 5842)

Fornecedor: Vit Iluminação 11 5929-2763 (Vitor)

DUTO DE ENTRADA DE AR DA ESCADA PRESSUR.

Instalação: JABLON EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA 27 3026-2432

Fornecedor: DIAÇO DISTRIBUIDORA 27 2104-5500

BOTOEIRAS (ACIONAMENTO MANUAL)

INSTALAÇÕES HIDROSSANITARIAS

Instalação: JABLON EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA 27 3026-2432 Instalação: JABLON EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA 27 3026-2432 Instalação: JABLON EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA 27 3026-2432 Instalação: HS VANUZA LTDA 27 3207-5689 (Giovani)

BOMBAS DE RECALQUE

Instalação: HS VANUZA LTDA 27 3207-5689 (Giovani)

BOMBAS DE DRENAGEM

Instalação: HS VANUZA LTDA 27 3207-5689 (Giovani)

BOMBA/FILTRO PARA PISCINA

Instalação: JC Piscinas José Carlos Carrareto 27 9970 - 0972

Fornecedor: JC Piscinas José Carlos Carrareto 27 9970 - 0972 Fornecedor: JC Piscinas José Carlos Carrareto 27 9970 - 0972 Fornecedor: JC Piscinas José Carlos Carrareto 27 9970 - 0972

HIDRÔMETROS

Instalação: HS VANUZA LTDA 27 3207-5689 (Giovani)

Fornecedor: Lao Indústria Telefone:(11) 3227-5611

VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO

Instalação: HS VANUZA LTDA 27 3207-5689 (Giovani)

Fornecedor: Varb Automoção LTDA 11 4191-1671 (Rolf)

CAIXA D’ÁGUA DE FIBRA

Instalação: HS VANUZA LTDA 27 3207-5689 (Giovani)

Fornecedor: AGUA VIVA DISTRIBUIDORA LTDA 2121-6705 (Crysley)

LOUÇAS (Lavatórios, tanque e bacias sanitárias)

Instalação: HS VANUZA LTDA 27 3207-5689 (Giovani)

Fornecedor: Rocca Brasil LTDA 11 3378-4857 (André Vargas)

CUBA AÇO (pias)

Instalação: Marmoraria Breda 27 3226-8892 (Breda)

Fornecedor: CORONA MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 27 99989-7920 (Sávio) TECNOCUBA COMERCIO E SERVIÇO (11) 4653-9999

TUBULAÇÃO SPRINKLRS/CHUVEIR OS AUT. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

MOTO VENTILADORES

APARELHOS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS (louças e metais)

FABRICANTES / FORNECEDORES/TELEFONE

MANGUEIRAS, REGISTRO GLOBO ANGULAR E ESGUICHOS

DIFUSORES DE AR E DAMPERS

INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

MATERIAIS / EQUIPAMENTOS / SERVIÇOS

46 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

Fornecedor: JABLON EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA 21 3617-4486 (Pahola) Fornecedor: JABLON EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA 21 3617-4486 (Pahola) Fornecedor: P Faldler 12 2123-3123 (Mauriene) Fornecedor: TIGRE AS - 0800 7074700.


LISTA DE EQUIPAMENTOS E FORNECEDORES SISTEMAS

APARELHOS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS (louças e metais)

INSTALAÇÕES DE GÁS

SUB-SISTEMA

SIFÃO FLEXÍVEL

Instalação: HS VANUZA LTDA 27 3207-5689 (Giovani)

METAIS (Torneiras e registros)

Instalação: HS VANUZA LTDA 27 3207-5689 (Giovani)

ENGATES, VÁLVULA AMERICANA

Instalação: HS VANUZA LTDA 27 3207-5689 (Giovani)

REDE PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA

Instalação: GÁS CAPITAL 27 3032-4280

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ACABAMENTOS ELÉTRICOS (Interruptores tomadas)

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA)

FABRICANTES / FORNECEDORES/TELEFONE

Fornecedor: Astra SA 27 4009-4455 (Oracio)

Instalação: BGR SERVIÇOS ELETRICOS CONTATO: BRUNO (27 99885 5842) Instalação: BGR SERVIÇOS ELETRICOS CONTATO: BRUNO (27 99885 5842)

Fornecedor: Fabrimar S.A. 27 99235-9672 (Eber) Sigma Metais - (11) 4674.8150 Fornecedor: Astra SA 27 4009-4455 (Oracio) Franke Sistemas de Cozinhas do Brasil Ltda. 0800 47 7300 Fornecedor: Sfera Comercial Importadora 27 3229-6974 (Rosiane) Fornecedor: Tuboval Comercial Ltda 27 3212-9000 (Eliane) Fornecedor: Formetal LTDA 27 99297-4811 (André) Fornecedor Eletromil 27 3357-1000 (Paulo) Fornecedor: SIMON MATERIAIS ELÉTRICOS 31 3359-8217 (Nayara)

QUADRO DE Instalação: BGR SERVIÇOS ELETRICOS DISJUNTORES (quadro CONTATO: BRUNO (27 99885 5842) de luz)

Fornecedor: Eletromil 27 3357-1000 (Paulo)

CENTRO DE CONECTIVIDADE (quadro de telefone / lógica)

Instalação: BGR SERVIÇOS ELETRICOS CONTATO: BRUNO (27 99885 5842)

Fornecedor: Eletromil 27 3357-1000 (Paulo)

BARRAMENTOS

Instalação: Bleghim Industria 27 3340-0399 (Tulio)

Fornecedor: Bleghim Industria 27 3340-0399 (Tulio)

CAIXAS E ELETROCALHAS

Instalação: BGR SERVIÇOS ELETRICOS CONTATO: BRUNO (27 99885 5842)

Fornecedor: Inbraell Industria Brasileira 41 3527-2243 (Patricia)

LUMINÁRIAS

Instalação: BGR SERVIÇOS ELETRICOS CONTATO: BRUNO (27 99885 5842)

Fornecedor: Comercial Nova Técnica LTDA 27 3233-6607 (Robson)

SENSORES DE PRESENÇA

Instalação: KZ Tecnologia Rose (99971 1800)

Fornecedor dos sensores: KZ Tecnologia Rose (99971 1800)

SPDA-PARA RAIOS (hastes e mastro)

Instalação: RAOIS ENGENHARIA 27 3228-2688

Fornecedor: Edson Deangeli LTDA 27 3228-2688 (Edson)

SISTEMA DE CFTV (rede e câmeras) SEGURANÇA, AUTOMAÇÃO E COMUNICAÇÃO INTERNA

MATERIAIS / EQUIPAMENTOS / SERVIÇOS

Instalação: KENNOB TECNOLOGIA LTDA 27 99709-2711 (Sérgio)

Fornecedor: KENNOB TECNOLOGIA LTDA 27 99709-2711 (Sérgio)

GERADOR DE ENERGIA

Instalação: N/A

Fornecedor: N/A

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA (Blocos autônomos, etc.)

Instalação: BGR SERVIÇOS ELETRICOS CONTATO: BRUNO (27 99885 5842)

Fornecedor: Comercial Nova Técnica LTDA 27 3233-6607 (Robson)

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 47


LISTA DE EQUIPAMENTOS E FORNECEDORES SISTEMAS

REVESTIMENTO DE PISO E PAREDE

SUB-SISTEMAS

MATERIAIS / EQUIPAMENTOS / SERVIÇOS

EXAUSTÃO MECÂNICA

Ventokit Aquarela branco / ref. 80 (motor) Instalação: BGR SERVIÇOS ELETRICOS CONTATO: BRUNO (27 99885 5842)

PORCELANATO

Instalação: H2L MANUTENÇÃO E SERVIÇOS Fornecedor: Portobello SA LTDA 27 99802-3908 (Felipe) / LORENGE 27 3039-1429 (Monica)

CERÂMICA ESMALTADA DE PISO

Instalação: H2L MANUTENÇÃO E SERVIÇOS Fornecedor: Portobello SA LTDA 27 99802-3908 (Felipe) / LORENGE 27 3039-1429 (Monica)

CERÂMICA ESMALTADA DE PAREDE

Instalação: H2L MANUTENÇÃO E SERVIÇOS Fornecedor: Portobello SA LTDA 27 99802-3908 (Felipe) / LORENGE 27 3039-1429 (Monica)

LADRILHO Instalação: MS Coimbra HIDRAULICO (calçada) Contato: Sebastião 27 99912-7959 REVESTIMENTO DE PISO E PAREDE

REVESTIMENTO DE PISO E PAREDE

ESQUADRIAS / COMPONENTES DE FERRO ou INOX

Fornecedor: LS Barcellos Representações Ltda Contato: José Maria 27 4009-4499

Fornecedor: NOSSA CASA LADRILIOS 27 3229-2121 ( Rômulo)

GRANITO (piso)

Instalação: MS Coimbra Contato: Sebastião 27 99912-7959

Fornecedor: Marmoraria Breda 27 3226-8892 (Breda)

REVESTIMENTO EM ACM (fachadas)

Instalação: N/A

Fornecedor: N/A

PASTILHAS

Instalação: MS Coimbra Contato: Sebastião 27 99912-7959

Fornecedor: Cerâmica Atlas LTDA 27 3338-1708

Instalação: MS Coimbra Contato: Sebastião 27 99912-7959

Fornecedor: SAINT GOBAIN 27 99884-5204 (Denise)

BANCADAS E SOLEIRAS

Instalação: E e F Construções Contato: Felipe – 27 99531-5108

Fornecedor: Marmoraria Breda 27 3226-8892 (Breda)

TEXTURA DA FACHADA

Execução: NOVA ERA SERVIÇOS DE PINTURA 27 99806-9452 (Átila)

Fornecedor: Revest Solution Industria de Textura 11 5521-0998

PINTURA (interna)

Execução: FRS: 31 8485-4796 (Frank) SVC: 27 99926-9177 (Clerio) RVB SERVIÇOS DE PINTURA 27 99812-4154 (Rosilene)

Belafix Tintas Tel (27) 3218-5750

FORROS DE GESSO COMUM

Instalação: DE ANGELI INDUSTRIA E COMÉRCIO

Fornecedor: DE ANGELI INDUSTRIA E COMÉRCIO 27 3226-2094 (Adelfo)

FORRO FLEXIVEL

Instalação: DE ANGELI INDUSTRIA E COMÉRCIO

Fornecedor: DE ANGELI INDUSTRIA E COMÉRCIO 27 3226-2094 (Adelfo)

ALUMÍNIO (Pele de vidro)

N/A

Fornecedor: N/A

GUARDA-CORPO DE ALUMÍNIO (Varandas)

Instalação: METRÓPOLI 27 3338-6602 (Renato)

Fornecedor: PERFIL COMERCIO DE ALUMINIO 27 2104-5900 (Ronaldo)

GUARDA CORPO / CORRIMÃO EM INOX

Instalação: ONIX INOX 27 3534-2088 (Paulo)

Fornecedor: ONIX INOX 27 3534-2088 (Paulo)

PERFIS DE ALUMÍNIO DE ESQUADRIAS (Portas e Janelas)

CH INSTALAÇÕES 27 99968-8034 (Erasmo)

Fornecedor: Trifel Indústria Comércio (11) 4634-1529

PORTÕES (alumínio)

Instalação: METRÓPOLI 27 3338-6602 (Renato)

Fornecedor: PERFIL COMERCIO DE ALUMINIO 27 2104-5900 (Ronaldo)

REJUNTE (piso e parede)

PINTURA EXTERNA / INTERNA

REBAIXAMENTO DE TETO

FABRICANTES / FORNECEDORES/TELEFONE

48 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


LISTA DE EQUIPAMENTOS E FORNECEDORES SISTEMAS

SUB-SISTEMAS

MOTOR PORTÃO GARAGEM

MATERIAIS / EQUIPAMENTOS / SERVIÇOS

Instalação: KENOB SERVIÇOS Sérgio Poltronieri 27 99709 2711

Fornecedor: KENOB SERVIÇOS Sérgio Poltronieri 27 99709 2711

PORTAS DE MADEIRA, Instalação:JC ACABAMENTOS MARCOS, ALIZARES 27 99615-4658 (Helio) ESQUADRIAS / COMPONENTES DE FERRO ou INOX

ESQUADRIAS / COMPONENTES DE FERRO ou INOX

VIDROS

ÁREAS DE LAZER / MOBILIÁRIOS E EQUIPAMENTOS

Fornecedor: PORMADE PORTAS DE MADEIRA 27 999141055 (Ricardo)

PORTAS (SHAFTS E MEDIDORES)

Instalação: Rudinho Marcenaria LTDA Contato: Rudinho (27) 3369-1661 Cel: (27) 9996-5076 E-mail: rudinho.marcenaria@ig.com.br

Fornecedor: Rudinho Marcenaria LTDA Contato: Rudinho (27) 3369-1661 Cel: (27) 9996-5076 E-mail: rudinho.marcenaria@ig.com.br

FERRAGENS (fechaduras e dobradiças)

Instalação: JC Acabamentos Hélio – 27 99615 4658

Fornecedor: PORMADE PORTAS DE MADEIRA 27 999141055 (Ricardo)

BARRAS DE ACESSIBILIDADE

Instalação: ONIX INOX 27 3534-2088 (Paulo)

Fornecedor: ONIX INOX 27 3534-2088 (Paulo)

DIVISÓRIAS EM PVC (vestiários)

Instalação: Mombrini divisórias LTDA Contato: 27 32286648 - Jorge

Fornecedor: Mombrini divisórias LTDA Contato: 27 32286648 - Jorge

PORTA E GRADIL DE FERRO

Instalações: SMG ESQUADRIAS METALICAS Fornecedor: SMG ESQUADRIAS METALICAS LTDA 27 35341540 (Marcelo) LTDA 27 35341540 (Marcelo)

SERRALHERIA (escada Fornecedor: SMG ESQUADRIAS METALICAS marinheiro, alçapão, Instalações: SMG ESQUADRIAS METALICAS LTDA 27 35341540 (Marcelo) etc.) LTDA 27 35341540 (Marcelo) CORRIMÃO DA ESCADARIA

Instalações: SMG ESQUADRIAS METALICAS Fornecedor: SMG ESQUADRIAS METALICAS LTDA 27 35341540 (Marcelo) 27 35341540 (Marcelo)

COBERTURA METÁLICA

Instalações: SMG ESQUADRIAS METALICAS Fornecedor: SMG ESQUADRIAS METALICAS LTDA 27 35341540 (Marcelo) 27 35341540 (Marcelo)

VIDRO DAS FACHADAS (janelas)

Instalação: METRÓPOLI 27 3338-6602 (Renato)

Fornecedor: PERFIL COMERCIO DE ALUMINIO 27 2104-5900 (Ronaldo)

PORTA DE VIDRO SEM CAIXILIO

Instalação: METRÓPOLI 27 3338-6602 (Renato)

Fornecedor: METRÓPOLI 27 3338-6602 (Renato)

PORTÃO DE ENTRADA GUARITA

Instalação: METRÓPOLI

ELEVADORES ELEVADORES

FABRICANTES / FORNECEDORES/TELEFONE

Fornecedor: METRÓPOLI 27 3338-6602 (Renato) Marca: BRASIF ATLAS SCHINDLER SA Fornecedor: ATLAS SCHINDLER SA Instalação e manutenção: ATLAS SCHINDLER (27) 3345-7656

PLATAFORMA ELEVATÓRIA

Marca: BRASIF ATLAS SCHINDLER Fornecedor: ATLAS SCHINDLER Instalação e manutenção: ATLAS SCHINDLER (27) 3345-7656

CHURRASQUEIRA

Instalação: CASA DAS CHURRASQUEIRAS LTDA 27 3327-9007

Fornecedor: CASA DAS CHURRASQUEIRAS LTDA 27 3327-9007 (Yasmin)

TELHADO (estrutura de Instalação: TELHADOS PRAIA DA COSTA Fornecedor: TELHADOS PRAIA DA COSTA madeira e telha de barro 27 98117-3839 (Frederico) 27 98117-3839 (Frederico) ou cimento) SAUNA (gerador de Fornecedor: Shopping das piscinas Instalação: Lorenge vapor) (27) 3200-3882 OBS.: Os equipamentos e mobiliários da área de lazer foram instalados conforme uma planilha MOBILIÁRIOS E específica que será entregue ao Síndico do Empreendimento. Nela consta a especificação, as EQUIPAMENTOS quantidades, as marcas e os fornecedores de cada item. OBRA DE ARTE N/A Fornecedor: N/A LUMINÁRIAS N/A Fornecedor: N/A ESPECIAIS

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 49


LISTA DE EQUIPAMENTOS E FORNECEDORES SISTEMAS

ÁREAS DE LAZER / MOBILIÁRIOS E EQUIPAMENTOS

JARDINS E VASOS DE PLANTAS ORNAMENTAIS

SUB-SISTEMAS

DIVISÓRIAS DE VIDRO N/A COM APOIO DE INOX COMPUTADOR / MONITOR MARCENARIA (balcão e painéis) PAISAGISMO VASOS DE PLANTAS ORNAMENTAIS PLACA NOME DO EMPREENDIMENTO

COMUNICAÇÃO VISUAL

MATERIAIS / EQUIPAMENTOS / SERVIÇOS

PLAQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO DE CÔMODOS E REGISTROS PLAQUETAS DE SINALIZAÇÃO DE INCÊNDIO

FABRICANTES / FORNECEDORES/TELEFONE

Fornecedor: N/A

N/A

Fornecedor: N/A

N/A

Fornecedor: N/A

Execução: Clorophylla Paisagismo LTDA ME Telefone: 27 3389 4445

Fornecedor: Clorophylla Paisagismo LTDA ME Telefone: 27 3389 4445

Instalação: Clorophylla Paisagismo LTDA ME Telefone: 27 3389 4445 Instalação: HQ Soluções – Comunicação Visual (27) 3328-2028

Fornecedor: Clorophylla Paisagismo LTDA ME Telefone: 27 3389 4445

Instalação: ATHUS COMUNICAÇÃO VISUAL 27 3218-3840

Fornecedor: ATHUS COMUNICAÇÃO VISUAL 27 3218-3840

Instalação: ATHUS COMUNICAÇÃO VISUAL 27 3218-3840

Fornecedor: ATHUS COMUNICAÇÃO VISUAL 27 3218-3840

Fornecedor:HQ Soluções – Comunicação Visual (27) 3328-2028

LISTA DE PROJETOS SISTEMA

PROJETOS

DISCIPLINAS

FORNECEDORES / TELEFONE

ARQUITETURA Projeto aprovado na PMC Em 04/08/2014 sob o nº 7270 / 2014

Fornecedor: DG – Projeto e Planejamento Engenheiro/Arquiteto: Diocélio Grasselli Tel: 3227-1920 / email: dgprojetos@gmail.com

ESTRUTURAL

Fornecedor: HC ESTRUTURAS E CONSULTORIA Engenheiro Responsável: Helton Coutinho Tel: 3345-8175 / email: hc@hcestruturas.eng.br

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Projeto aprovado na EDP Escelsa Em 12/06/2014 sob o nº 45001590936 (ADM GERAL)

Fornecedor: POWERTECH Engº Responsável: Mauro Sergio Suaid Santos Tel: 3337-2300 / email: powertech@powertech.eng.br

TELEFONIA E LÓGICA, SPDA

Fornecedor: POWERTECH Engº Responsável: Mauro Sergio Suaid Santos Tel: 3337-2300 / email: powertech@powertech.eng.br

HIDROSSANITÁRIO Projeto aprovado na PMC Em 05/11/2012 sob o nº 24062

Fornecedor: POWERTECH Engº Responsável: Mauro Sergio Suaid Santos Tel: 3337-2300 / email: powertech@powertech.eng.br

AR CONDICIONADO (residencial)

Fornecedor: N/A

INSTALAÇÕES DE INCÊNDIO (SHP) Projeto aprovado no CBMES Em 29/07/2011 sob o nº 19494 Torre Comercial (SPK) em 02/05/2014 nº 9391-001-001

Fornecedor: SEGEN SERVIÇOS GERAIS DE ENGENHARIA Projetista Responsável: Angelo Afonso Rigo Tel: 3228-1626 – email: segen.eng@gmail.com

ANCORAGEM

PROJETO DE PAISAGISMO

50 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

Fornecedor: PB Soluções Projetista Responsável: Jean Felipe Ghelman Tel: 21 3079 1383 Fornecedor: Lorenge Responsáveis: Entrega de Obras Tel: 2121-5126 (Ana Maria)


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USO E MANUTENÇÃO DO IMÓVEL

Para que você possa utilizar o seu imóvel de forma correta, prolongando ao máximo a sua vida útil e usufruindo das garantias asseguradas pela construtora, são necessários diversos cuidados com o seu uso e manutenção. Com o intuito de lhe garantir todos estes benefícios, descrevemos a seguir os principais sistemas que compõem o seu imóvel. Cada sistema possui informações e orientações organizadas da seguinte forma: DESCRIÇÃO DO SISTEMA Os sistemas são conjuntos de elementos e componentes de uma edificação com funções específicas. É o caso, por exemplo, dos sistemas de Estruturas, de Alvenarias ou de Revestimentos de Piso. O item “Descrição do Sistema” apresenta uma definição geral para cada sistema, incluindo as suas principais características. APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO Indica os elementos ou componentes do sistema que foram aplicados especificamente no empreendimento em questão.

CUIDADOS DE USO Relaciona os principais cuidados e o modo de uso correto que se deve ter durante a operação dos diversos elementos e sistemas que compõem o seu imóvel, a fim de manter a sua vida útil prevista. MANUTENÇÃO PREVENTIVA Compreendem as manutenções preventivas obrigatórias de cada sistema, conforme definido na norma ABNT NBR 5674. Essas manutenções devem ser planejadas e realizadas a fim de se manter vida útil prevista do imóvel. PRAZOS DE GARANTIA Relaciona os Prazos de Garantia Contratual dos diversos sistemas/elementos que compõem o seu imóvel, conforme previsto na norma ABNT NBR 15575. PERDA DA GARANTIA Relaciona as principais condições que podem acarretar na perda da Garantia Contratual, quando não evidenciados os cuidados de uso e as manutenções preventivas, conforme previsto nas normas ABNT NBR 15575 e ABNT NBR 5674. ATENÇÃO Os post-it amarelos de “Atenção” servem como pequenos lembretes onde estão destacadas informações, dicas ou obrigações importantes relativas a cada sistema.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 51


8.1 ESTRUTURAS DESCRIÇÃO DO SISTEMA Conjunto de elementos estruturais (vigas, lajes e pilares) que formam o esqueleto de uma obra e sustentam todos os demais sistemas, como as vedações, cobertura e instalações, além das demais cargas de ocupação da edificação. O sistema estrutural é sempre projetado e executado segundo as Normas Brasileiras aplicáveis, e, durante a sua execução, tem seus materiais e componentes submetidos a controles tecnológicos, garantindo assim sua conformidade com o projeto. Os materiais utilizados na estrutura, na alvenaria e nos revestimentos de parede são de naturezas diversas, possuindo diferentes coeficientes de elasticidade, de resistência e de dilatação térmica. Assim sendo, diante de variações bruscas da temperatura ambiente, da acomodação natural da estrutura causada pela ocupação gradativa do edifício, bem como, quando submetidos a cargas específicas, esses materiais podem se comportar de forma diferente, acarretando o aparecimento eventual de pequenas fissuras localizadas no revestimento das paredes, fato este que NÃO compromete, de forma alguma, a segurança estrutural da edificação. Estruturas de Concreto Armado Neste sistema as lajes e o conjunto de vigas e pilares funcionam como condutores das cargas até as fundações, e as paredes não exercem função estrutural, apenas de vedação e/ou compartimentação. As estruturas de concreto podem ser de diversos tipos, tais como estrutura de concreto simples, armado, protendido, pré-fabricado e/ou moldado “in loco”. A solução estrutural normalmente utilizada nos empreendimentos da Lorenge é a de concreto armado com lajes protendidas. Estruturas metálicas São estruturas formadas por associação de peças metálicas ligadas entre si por meio de parafusos, conectores ou solda, com foco em vigas e pilares. São constituídas de perfis metálicos ou chapas, previamente produzidos e montados no canteiro de obras. Estruturas em Bloco de Concreto Estrutural Já no sistema de alvenaria estrutural, a transferência e condução das cargas da edificação ocorrem através das lajes como também das paredes, dispensando a necessidades de vigas. Estas paredes são constituídas de blocos de concreto especiais, que desempenham funções estruturais e são executadas conforme um projeto de estrutura específico. Por serem peças estruturais fundamentais deste sistema, as paredes de bloco estrutural não podem, em hipótese alguma, sofrer quaisquer alterações. Por esta razão é expressamente proibido realizar pequenos recortes, incluir vãos, demolir paredes inteiras ou parte delas, ou qualquer outra intervenção que comprometa a sua integridade e, por consequência, a segurança de todo o edifício.

APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO a) Torres Residenciais: foram concebidas pelo sistema construtivo de alvenaria estrutural, portanto, a maioria de suas paredes são autoportantes e desempenham função estrutural – salvo algumas paredes específicas que foram executadas em drywall (para identifica-las consulte o anexo “Tipologia de Paredes”). Neste caso as lajes não são protendidas e descarregam toda a carga sobre as paredes de bloco estrutural, que as suportam. Por esta razão é expressamente proibido retirá-las ou mesmo modificá-las, sob o risco de comprometer a estrutura de toda a edificação; b) Módulos da Área de Lazer (salão, ginástica, varanda, sauna e vestiários): foram executados em alvenaria estrutural, sendo todas as paredes autoportantes, servindo de apoio para o telhado, e, portanto, não podem ser modificadas, ou retiradas. LOCAIS Laje de piso TÉRREO (parte do lazer) Laje de piso TÉRREO (apartamentos) Laje de piso PAV. TIPO (apartamentos) Laje de piso do PAV. COBERTURA (telhado residencial)

52 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

CARGA ACIDENTAL 300 Kgf/m2 150 Kgf/m2 150 Kgf/m2 100 Kgf/m2


Antes de qualquer reforma, caso haja dúvidas, procure um profissional qualificado ou entre em contato conosco para maiores esclarecimentos. CUIDADOS DE USO − NÃO sobrecarregar as estruturas e paredes além dos limites normais de utilização previstos no projeto, pois esta sobrecarga pode gerar fissuras ou até comprometer os elementos estruturais e de vedação; − NÃO efetuar, em hipótese alguma, alterações que impliquem em demolição total, parcial ou cortes de elementos estruturais da edificação (pilares, vigas e paredes estruturais). No caso dos apartamentos, é proibida a execução de cortes na alvenaria para aumentar vãos de portas ou acréscimo de novos pontos elétricos. Neste caso, uma alternativa é utilizar condutores elétricos autoadesivos, tipo “Eletrofita” (www.eletrofitas.com.br) que conduzem energia através de uma fita adesiva bem fina, que, colada à parede, pode ser oculta sob a tinta, massa ou papel de parede. − Em último caso, se for estritamente necessária a execução de algum furo na laje, antes de qualquer perfuração, o proprietário deverá consultar o projeto estrutural e profissionais qualificados para validação da ação. − Evitar expor os elementos estruturais a altas temperaturas e o lançamento de ácidos sobre a superfície dos mesmos. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

ESTRUTURA DE CONCRETO: Verificação da integridade da estrutura, verificando o aparecimento de manchas, fissuras ou infiltrações superficiais, estalactites e estalagmites nos tetos e pisos de concreto. Fazer o teste da profundidade da carbonatação. Havendo necessidade, tomar medidas para correção. ESTRUTURA METÁLICA: Verificar os pontos de solda, corrigir as corrosões e repintar as peças metálicas.

PERIODICIDADE

RESPONSÁVEL

A CADA ANO

Empresa especializada

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

Estrutura de Concreto

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_

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Segurança e estabilidade global. Estanqueidade de fundações e contenções

Estrutura Metálica

Aspecto visual pintura, riscos e amassado

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Pintura

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_

Sistema estrutural e componentes

ESTRUTURAS

SISTEMAS / ELEMENTOS

PERDA DE GARANTIA Implica na perda da garantia deste sistema: − Se qualquer um dos elementos estruturais for alterado (paredes estruturais / vigas / pilares / lajes); − Se forem identificadas sobrecargas nas estruturas e paredes além dos limites normais de utilização previstos; − No caso de ocorrência de algum sinistro, como um incêndio; − No caso de ocorrência de infiltrações na estrutura, originadas pelo mal uso e conservação dos componentes hidrossanitários da unidade ou do Condomínio; − Se realizadas reformas que causem vibrações e impactos, ou que gerem substituições ou modificações de materiais de revestimento originais por outros não adequados; − Grandes impactos, danos ou defeitos ocasionados por fenômenos meteorológicos, fenômenos naturais ou agressão por agentes químicos e por incêndios; − Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 53


ATENÇÃO Qualquer intervenção, seja para passar dutos de coifa, dutos de ar condicionado, perfurações para ralos, descascamentos para instalações de tomadas, instalações de banheiras ou bacias sanitárias em locais não previstos, entre outros, só deverá ser feita após anuência por escrito do projetista de estrutura.

ATENÇÃO Não retire total ou parcialmente quaisquer elementos estruturais, pois isso pode abalar a solidez e a segurança da edificação.

54 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


8.2 ALVENARIAS DESCRIÇÃO DO SISTEMA As alvenarias têm como principais funções possibilitar a compartimentação dos espaços, a isolação térmica e acústica dos ambientes, a estanqueidade à água, a proteção contra incêndio, e, em alguns casos, atuar como um sistema estrutural. Alvenaria comum de bloco cerâmico ou de concreto Geralmente quando nos referimos ao termo alvenaria simplesmente, estamos tratando do sistema de vedação que consiste no conjunto de elementos utilizados na construção de uma parede, muro ou alicerce, sem a função estrutural. Trata-se, neste caso, do fechamento externo do “esqueleto” do edifício. São muito utilizadas para a compartimentação de ambientes ou cômodos de uma edificação, tornando-se os principais elementos responsáveis pela isolação térmica e acústica, pela estanqueidade à água, pelo retardamento da propagação de chamas (num caso de incêndio), etc. Dentre os diversos tipos, destacamos as de blocos cerâmicos e as de blocos de concreto comum. Alvenaria de bloco estrutural A alvenaria como sistema estrutural compõem-se do conjunto de paredes executadas com blocos de concreto especiais e argamassa, que apesar da aparência de paredes comuns, funcionam como elementos estruturais no lugar dos conhecidos pilares e vigas de concreto armado. Por esta razão não podem sofrer nenhuma modificação, tais como recortes, furos ou demolições. É expressamente proibido mexer nestas paredes, sob risco de comprometer a integridade e segurança estrutural de todo o edifício. OBSERVAÇÕES Os materiais utilizados na estrutura, alvenaria e revestimentos das paredes são de naturezas diversas, possuindo diferentes coeficientes de elasticidade, de resistência e dilatação térmica. Assim sendo, diante de variações bruscas de temperatura ambiente, da acomodação natural da estrutura causada pela ocupação gradativa do edifício, bem como, quando submetidos às cargas específicas, podem se comportar de forma diferente, o que poderá eventualmente acarretar o aparecimento de fissuras (pequenas rupturas) ou trincas localizadas no revestimento das paredes, fato que é natural deste sistema e que NÃO compromete de forma alguma a segurança da edificação. No caso de paredes internas, são consideradas aceitáveis e normais as fissuras não perceptíveis a olho nu, à distância de pelo menos 1 metro. Com relação às paredes externas e muros de divisas, as eventuais fissuras/trincas que surgirem e não provocarem infiltrações para o interior da edificação são consideradas aceitáveis e normais, e deverão ser tratadas pelo Condomínio/usuário dentro do processo de manutenção preventiva da edificação (ver capítulo específico). Os chapins assentados nos topos dos muros e platibandas têm como finalidade, somente, proteger as paredes externas contra infiltrações e manchas garantindo-lhe melhor aspecto visual. Portanto não protege as paredes quanto às sujeiras provocadas por chuva, ventos e outros. APLICAÇÃO NESTE EMPREENDIMENTO As torres residenciais foram concebidas pelo sistema construtivo de alvenaria estrutural, portanto, a maioria de suas paredes são autoportantes e desempenham função estrutural – salvo algumas paredes específicas que foram executadas em drywall (para identifica-las consulte o anexo “Tipologia de Paredes”). Neste caso as lajes descarregam toda a carga sobre as paredes de bloco estrutural, que as suportam. Por esta razão é expressamente proibido retirá-las ou mesmo modificá-las, sob o risco de comprometer a estrutura de toda a edificação;

CUIDADOS COM O USO − Antes de pendurar qualquer objeto ou equipamento nas paredes, consulte os projetos e os mapas das áreas de risco do seu imóvel, anexo a este Manual evitando deste modo à perfuração de tubulações;

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 55


− Em hipótese alguma, é permitido fazer alterações que impliquem em demolição total, parcial ou cortes de elementos estruturais da edificação (pilares, vigas e paredes estruturais). No caso dos apartamentos, é proibida a execução de cortes na alvenaria para aumentar vãos de portas ou acréscimo de novos pontos elétricos. Para acréscimo de pontos elétricos, uma alternativa é utilizar condutores elétricos autoadesivos, tipo “Eletrofita” (www.eletrofitas.com.br) que conduzem energia através de uma fita adesiva bem fina, que, colada à parede, pode ser oculta sob a tinta, massa ou papel de parede. − Procure manter os ambientes bem ventilados. Nos períodos de inverno ou de chuva, pode ocorrer o surgimento de mofo nas paredes decorrente de condensação de água por deficiente ventilação, principalmente em ambientes fechados (armários, atrás de cortinas e forros de banheiro); − Recomenda-se a instalação de elementos que atuem como barreira de vapor/umidade nas faces das paredes contrapostas às fachadas, cuja responsabilidade será dos decoradores e/ ou fornecedores de mobiliário. Uma alternativa é manter o fundo dos armários embutidos afastados alguns centímetros da parede externa, garantindo um colchão de ar. Outra solução é a aplicação de cerâmica nestas paredes, que tenham contato direto com armários embutidos ou painéis de marcenaria; − Combata o mofo com o uso de detergente, formol ou água sanitária, dissolvidos em água; − Tanto as áreas internas (unidades privativas e áreas comuns) como a fachada da edificação, devem ser pintadas, evitando assim o envelhecimento, a perda de brilho, o descascamento, e que eventuais fissuras que possam causar infiltrações; − Ao perceber fissuras nas fachadas, promova o tratamento dos trechos fissurados imediatamente. Isto evita a ocorrência de infiltrações de água ou penetração de umidade; − Para a remoção de poeiras, manchas ou sujeiras em paredes e tetos, utilizar espanadores ou flanelas brancas limpas e secas ou levemente umedecidas com água e sabão neutro. Deve-se tomar o cuidado de não exercer pressão demais na superfície ou esfrega-las; − Os muros têm características de demarcação de divisa, onde é expressamente proibida a execução de aterros e construções sobre os mesmos, bem como a remoção ou escavação de terra em seu entorno a fim de se evitar a desestabilização do terreno e danos irreparáveis à sua estrutura; − Nunca aumente a altura dos muros sem consultar a construtora. No caso da instalação de cercas elétricas no topo dos muros, verifique antes a limpeza e a integridade dos mesmos; − Se as janelas dos quartos ou a varanda forem protegidas por telas ou gradil, atenção para a devida fixação das buchas no peitoril e no vão, para evitar a entrada d’água, causando manchas e infiltrações. A utilização de parafusos de inox e selamento com silicone pode evitar esses danos; MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

Bloco de concreto e bloco cerâmico: Inspecionar a integridade da alvenaria, certificando-se da não proliferação de fungos, inexistência de furos e aberturas de vãos não previstos no projeto original, impactos na alvenaria e existência de armários, prateleiras ou outros elementos fixados que possam representar sobre carga; Reboco externo: Inspecionar o reboco externo, batendo com cabo de vassoura em sua superfície. Ao constatar som cavo, remover o reboco na área encontrada e refazê-lo; Junta de dilatação: Verificar as juntas de dilatação dos muros de divisa e a conservação dos chapins (proteção de topo dos muros e platibandas).

PERIODICIDADE

RESPONSÁVEL

A CADA ANO

Empresa especializada

A CADA ANO

Empresa especializada

A CADA ANO

Empresa especializada

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA

ALVENARIAS

Interna e externa

SISTEMAS / ELEMENTOS Alvenaria Estrutural Alvenaria de vedação

NO ATO DA ENTREGA Prumo, planicidade e fissuras, visíveis a olho nu Prumo, planicidade e fissuras, visíveis a olho nu

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

_

Fissuras

_

_

Segurança e integridade

_

Fissuras

_

_

Segurança e integridade.

56 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


PERDA DE GARANTIA Implica na perda das garantias: − A substituição de qualquer elemento do sistema de alvenaria, divergindo do projeto original; − Abertura de vãos (janelas que viram portas), furos para passantes e nichos nas paredes; − Não comunicar, de imediato, ao Condomínio, a ocorrência de infiltrações em paredes externas (fachadas) para as devidas correções antes que causem maiores danos; − A evidência de fixação de cargas excessivas em paredes de alvenarias, que desrespeitem os limites tolerados e que comprometam a sua integridade; − Infiltração ou manchas de ferrugem por parafusos de fixação de faixas ou placas publicitárias nas paredes da fachada; − A evidência da ocorrência grandes impactos sobre a alvenaria; − A substituição do revestimento original; − Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

ATENÇÃO É expressamente PROIBIDO alterar qualquer elemento do sistema estrutural da edificação! É expressamente PROIBIDO remover ou realizar recortes, furos e aberturas de vãos em qualquer parede de bloco estrutural (apartamentos e área de lazer).

ATENÇÃO As paredes não estão reforçadas para receber suportes para redes ou outros equipamentos que suportam pesos.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 57


8.3 PAREDES EM GESSO ACARTONADO (Drywall) DESCRIÇÃO DO SISTEMA As paredes de gesso acartonado, também conhecidas como drywall, têm como finalidade a compartimentação entre ambientes. São placas de gesso produzidas industrialmente com gipsita (matéria-prima) envoltas em papel-cartão e parafusadas em uma ou mais camadas sobre uma estrutura de alumínio, composta de montantes e guias. Em cada montante parafusam-se as placas, uma oposta a outra, formando um colchão de ar. Em seu interior “vazado” podem estar embutidas as tubulações hidráulicas, elétricas e de gás. Este sistema, quando aplicado à divisão entre unidades distintas e quando junto à shafts hidráulicos, recebe também manta de lã de vidro como elemento de isolamento acústico. APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO Nos apartamentos, algumas paredes foram executadas em drywall. Para a visualização das paredes, consulte as plantas de tipologia das paredes, anexo a este Manual. Na parede da cozinha dos apartamentos (que contém a banca) foi utilizado placas de *OSB em toda a parede como reforço, prevendo a fixação de armários sob a bancada e armários suspensos. Para a visualização da parede com reforço, consulte o mapa de riscos anexo a este Manual, e siga as instruções indicadas na Cartilha de Drywall de como fixar objetos nas paredes; *A placa de OSB é um painel estrutural de tiras de madeira orientadas perpendicularmente, em várias camadas, o que aumenta sua resistência mecânica e rigidez. Essas tiras são unidas com resinas aplicadas sob altas temperaturas e pressão.

CUIDADOS DE USO − Evite sobrecarregar as paredes além dos limites admissíveis e utilize ganchos e suportes adequados. A sobrecarga desse conjunto pode gerar fissuras e até comprometer a integridade da parede. Leia as dicas descritas a seguir, e consulte as recomendações da Cartilha de Drywall, anexa no final deste Manual; − Antes de perfurar as paredes, consulte os projetos e os mapas das áreas de risco do seu imóvel (anexos no final deste Manual), evitando deste modo à perfuração de tubulações de água, energia elétrica ou gás, quando nelas embutidas; − Utilize buchas e parafusos especiais para a fixação de elementos sobre as paredes de drywall; − No caso da instalação de prendedores/batentes para portas, fixe-os sempre no piso e nunca na parede ou no rodapé de madeira; − Evite, sob todas as formas, a ocorrência de impactos na parede de drywall; − Utilize um imã para poder encontrar o local exato de um montante metálico em uma parede drywall; − As paredes de drywall voltadas para ambientes suscetíveis à umidade, como banheiros, cozinhas e áreas de serviço, receberam placas de gesso acartonado especial, do tipo RU (resistentes à umidade). Fora desses ambientes, as paredes de drywall possuem placas de gesso do tipo standard, e portanto, não são resistentes à água ou umidade. Dessa forma é proibida a lavagem das mesmas, sob o risco de perda da garantia do produto; − Não instale objetos pesados, móveis ou equipamentos de grande porte em paredes de drywall onde não existam reforços de madeira; − A limpeza de manchas em paredes drywall pode ser feita com os mesmos produtos utilizados para esse fim em paredes de alvenaria: basta borrifa-los no local sujo e passar um pano úmido em seguida. As paredes não devem ser lavadas. Jatos de água, eventualmente utilizados em paredes de alvenaria, podem causar danos a paredes drywall. Da mesma forma, não se deve utilizar equipamento de limpeza à base de jato de vapor; − Nos períodos de inverno ou de chuvas, pode ocorrer o surgimento de mofo nas paredes decorrente de condensação de água por ventilação deficiente, principalmente em ambientes fechados (armários, atrás de cortinas e forros de banheiro). Procure manter esses ambientes bem ventilados e, caso surja mofo, combata-o com o uso de detergente, formol ou água sanitária dissolvidos em água.

58 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

Inspecionar a integridade da alvenaria, certificando-se da não proliferação de fungos, inexistência de furos e aberturas de vãos não previstos no projeto original, impactos na alvenaria e existência de armários, prateleiras ou outros elementos fixados que possam representar sobre carga.

PERIODICIDADE

RESPONSÁVEL

A CADA ANO

EMPRESA ESPECIALIZADA

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA SISTEMAS / ELEMENTOS

NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

PAREDE EM GESSO ACARTONADO (Drywall)

Prumo, planicidade e fissuras, visíveis a olho nu

_

Fissuras

_

_

Segurança e integridade

PERDA DA GARANTIA Implica na perda das garantias: − Marcas provocadas por objetos pontiagudos; − Reformas, vibrações, impactos, substituições, e modificações na aplicação de revestimento sem autorização da construtora; − Grandes impactos, danos ou defeitos ocasionados por fenômenos meteorológicos, fenômenos naturais ou agressão por agentes químicos e por incêndios; − Uso indevido do sistema ou fora do especificado pelo fabricante; − Demolição de paredes ou mudança da posição original e abertura de vãos não previstos no projeto original; − Evidência de abalroamento de grande impacto; − Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

COMO FIXAR CARGAS NO DRYWALL? A seguir estão algumas dicas de como fixar objetos em paredes de drywall. Não deixe consultar, nos anexos, a Cartilha de Drywall com a informação completa a respeito deste sistema:

Para assegurar uma fixação sólida de objetos/elementos sobre uma parede de drywall, é necessário utilizar buchas apropriadas que distribuam as cargas (como a ação de um guardachuva) melhorando o seu desempenho. Para todos os casos, respeite um espaçamento mínimo de 0,40 m entre as buchas.

Escolha o tamanho do gancho de acordo com o peso do objeto a ser pendurado. Sem nenhum apoio a bucha perde seu efeito.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 59


Até 5 Kg Utilizar os ganchos ou pregos, pregados a 45º em relação ao plano da placa.

Até 10 Kg Aplicar os pontos de fixação diretamente na placa de gesso acartonado. Utilizar buchas plásticas ou metálicas, de expansão ou basculantes.

Até 18 Kg Aplicar os pontos de fixação sobre os montantes das paredes. Utilizar buchas metálicas basculantes.

Até 30 Kg Para fixar cargas de até 30 Kg, como por exemplo, bancadas, lavatórios, armários, devem ser previstos reforços de madeira ou metálicos, que serão incorporados à estrutura da parede. Obs.: para fixar cargas mais pesadas que 30 Kg é necessário consultar uma empresa especializada para especificar o tipo de reforço. Obs.: Para todos os casos, respeitar um espaçamento mínimo de 0,40 m entre as buchas.

ATENÇÃO Antes de fixar objetos nas paredes, verifique o peso e escolha a bucha adequada, seguindo as recomendações indicadas no quadro acima!

ATENÇÃO Consulte a Cartilha de Drywall que se encontra anexa, no final deste Manual! Lá você encontra informações importantes sobre o sistema de paredes de gesso acartonado!

60 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

ATENÇÃO Antes de fixar armários nas paredes, consulte o Mapa de Áreas de Risco, ao final deste Manual. A consulta aos mapas é imprescindível para se evitar a perfuração de alguma tubulação hidráulica!


8.4 COBERTURAS DESCRIÇÃO DO SISTEMA Sistema utilizado para a proteção do topo das edificações contra a ação de intempéries, tais como chuvas e ventos. Em alguns casos, as coberturas também exercem funções estéticas na composição e volumetria da edificação. Laje Impermeabilizada: quando não há telhado a última laje da edificação fica exposta ao tempo, devendo, portanto, receber um tratamento de impermeabilização. Na Lorenge, costuma-se utilizar a manta asfáltica como camada impermeabilizante, e placas de concreto como camada de proteção mecânica. Chapins: elemento comumente aplicado no topo da platibanda (mureta periférica da laje de cobertura e do telhado) e no contorno da caixa d’água superior com objetivo de proteger as fachadas de infiltrações e manchas na pintura. Na Lorenge, utiliza-se tanto chapins de mármore branco comum, quanto chapins em chapas metálicas dobradas. Ancoragens: os pontos de ancoragem são, geralmente, ganchos feitos de material resistente a intempéries, como o aço inoxidável ou material de característica equivalente, e estão dispostos de modo a atender a todo o perímetro da edificação, resistindo a cargas pontuais de até 1.500 Kgf. Instalados na cobertura (telhado) e caixa d’água, estes dispositivos são destinados à ancoragem dos elementos de sustentação de andaimes e cabos de segurança, comumente utilizados nos serviços de construção, limpeza, manutenção e restauração de fachadas. Veja anexo a este Manual o “Procedimento para Limpeza e Repintura de Fachadas” para maiores informações. APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO Laje impermeabilizada: Nas torres residenciais a laje do pavimento cobertura e tampas das caixas d’água receberam impermeabilização. Na cobertura (telhado) foi utilizado o sistema: manta asfáltica + isolante térmico + placas de concreto (proteção mecânica). Para maiores informações, consulte o projeto de Impermeabilização anexado à pasta do Condomínio. Chapins: no pavimento cobertura – topo da platibanda e caixa d’água, foram instalados chapins em chapa metálica galvanizada. Ancoragens: para a localização exata de cada ponto de ancoragem e para informações mais detalhadas, consulte os projetos específicos, na Pasta de Projetos do Condomínio.

CUIDADOS DE USO − É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com areia, pedras, latas ou qualquer outro meio similar; − Em caso de necessidade de se usar cadeirinhas para a execução de manutenção ou limpeza da fachada, estas devem utilizar os pontos de ancoragem existentes no pavimento cobertura; − A lavagem das coberturas planas NÃO deve ser feita com jatos de água de alta pressão; − A limpeza das coberturas planas deve ser feita frequentemente, recolhendo objetos e sacos plásticos prevenindo contra entupimentos dos drenos; − O acesso ao telhado dos edifícios é restrito ao síndico, zelador ou mão de obra especializada e deverá ser feito dentro dos padrões de segurança estabelecidos por Norma; − Não permitir a fixação de antenas, poste de iluminação ou outros equipamentos sobre a laje impermeabilizada;

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 61


− Na laje de teto da cobertura existem as ancoragens para sustentação de andaimes ou balancins para as futuras manutenções preventivas das fachadas. Contrate sempre empresa especializada para este serviço. Para maiores informações consulte o item específico de sobre Ancoragens. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

PERIODICIDADE

Limpeza dos drenos ou calhas e rejunte dos chapins;

A CADA 6 MESES

Verificar a calefação de rufos, fixação de para raios, antenas, chapins e sistema de ancoragens;

A CADA ANO

Verificar a integridade dos componentes de vedações e proteção da impermeabilização;

A CADA ANO

RESPONSÁVEL

Equipe de manutenção local Equipe de manutenção local Equipe de manutenção local

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA SISTEMAS / ELEMENTOS

NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

Ancoragem

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Desempenho do equipamento.

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Chapim

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_

Rejuntamento

_

Fixação

COBERTURAS

PERDA DA GARANTIA Implica na perda das garantias: − Deterioração do sistema de cobertura devido a impactos indesejáveis causados por lançamento de objetos, ou trânsito de pessoas, ou sobrecargas acima do recomendado; − Reforma ou alteração do projeto original; − Retenção localizada de água na estrutura, suas ligações, calhas e rufos; − Peças de proteção da impermeabilização quebradas; − Danificação da manta devido à instalação de equipamento ou reformas em geral; − Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

ATENÇÃO

ATENÇÃO

Não instale equipamentos nem realize qualquer obra em áreas impermeabilizadas sem a consulta prévia aos projetos da pasta do Condomínio ou à empresa especializada que executou a impermeabilização!

É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com areia, pedras, latas ou qualquer outro meio similar!

62 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

Utilize os grampos de ancoragem, respeitando o limite de carga de trabalho em todas as direções, conforme projeto de ancoragem.


8.5 JUNTAS DE DILATAÇÃO DESCRIÇÃO DO SISTEMA Executadas em revestimentos de grandes áreas, como os de pisos e de fachadas, as juntas de dilatação permitem a expansão e a retração da superfície, naturalmente provocada pela variação de temperatura, pela movimentação da alvenaria ou do próprio revestimento. Permitem a absorção também de boa parte das movimentações decorrentes da deformação natural da estrutura de uma edificação. As juntas de dilatação, ao minimizarem as tensões superficiais do revestimento ou da própria estrutura, contribuem significativamente para a redução da ocorrência de trincas e fissuras que podem afetar a durabilidade dos revestimentos. APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO As fachadas das torres residenciais receberam pintura texturizada, com juntas horizontais de dilatação executadas sob a laje de cada pavimento, formando uma membrana impermeável, elástica e resistente a intempéries.

CUIDADOS DE USO − − − − −

Não use elementos derivados do petróleo, soda cáustica e ácidos, sobre as juntas de dilatação; Não aplique jatos de alta pressão sobre as juntas de dilatação; Não permita que se introduzam objetos de nenhuma espécie nas juntas; No caso de ruptura ou falta de eficácia das juntas, o ideal é substituí-la por outro material do mesmo tipo; Se durante a realização de qualquer tipo de obra ocorrerem alterações dessas juntas, estas deverão ser reparadas imediatamente conforme situação original; − Não execute nenhum tipo de serviço que possa romper ou danificar a junta, mesmo sendo de dentro para fora. Nesse caso deverá ser verificada a espessura da parede antes de fazer furos que possam atingir camadas externas do componente. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

PERIODICIDADE

Fazer analise visual e tátil do mastique, verificando a presença de bolhas, fissuras e ou ressecamento do produto;

A CADA ANO

Fazer análise visual e tátil de pontos falhos, principalmente nos encontros com o rejuntamento cimentício;

A CADA ANO

RESPONSÁVEL

Empresa especializada Empresa especializada

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA SISTEMAS / ELEMENTOS

NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

JUNTAS DE DILATAÇÃO

Sujeiras

Pintura elastomérica apoio flexível e o mastique

Execução e aderência.

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_

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PERDA DA GARANTIA − − − −

Se forem aplicados nas juntas produtos abrasivos ou ácidos; Se for realizada limpeza com uso de máquinas com excesso de pressão d’água. Caso a junta sofra perfurações causadas por objetos ou equipamentos pontiagudos; Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 63


8.6 INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO DESCRIÇÃO DO SISTEMA As instalações de combate a incêndio compreendem o conjunto de equipamentos e peças necessárias e usuais para o combate a incêndio de diversos tipos, alarme de alerta aos usuários e ocupantes do imóvel e sinalização das áreas de fuga. Composto por equipamentos como: Extintores, hidrantes, sistema de sprinklers, sinalizadores, tubulações etc. Esta instalação pode ser verificada no Projeto de Arquitetura e no Memorial Descritivo de Incêndio, aprovado no Corpo de Bombeiros, todos anexados à Pasta de Projetos do Condomínio. Reserva Técnica de Incêndio (RTI): Localizada no reservatório superior da torre, é distribuída a todos os pavimentos da edificação através de tubulações específicas de incêndio (indicadas pela cor vermelha), para alimentação dos hidrantes de paredes. Como medida complementar ao sistema de combate a incêndios da edificação, o Corpo de Bombeiros pode fazer uso do hidrante de recalque, que encontra-se no térreo, na calçada do empreendimento. Esses elementos e tubulações estão sempre identificados pela vermelha. Bombas de Combate a Incêndio (BCI): São necessárias quando o sistema de água não pode fornecer pressão suficiente para atender as exigências do projeto hidráulico do incêndio. Isso geralmente ocorre quando a edificação é muito alta, como em edifícios, ou em sistemas que requerem uma pressão terminal relativamente alta, a fim de proporcionar um grande volume de água. A ligação de energia elétrica que alimenta todo o conjunto de combate a incêndio (motor-bomba-ventilador) é independente da instalação geral da edificação de modo que, se possa desligar a instalação elétrica geral sem interromper a alimentação desse conjunto, conforme prevê a NT 15 CBMES-CAT (Corpo de Bombeiros Militar do ES – Centro de Atividades Técnicas).

APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO Nas torres residenciais a bomba de combate a incêndio (BCI) está localizada no barrilete (telhado), conforme indicado no projeto de arquitetônico de Incêndio, e memorial descritivo de Incêndio, aprovados no CBMES, disponível na pasta de projetos do Condomínio. A BCI pressuriza todo o sistema hidráulico preventivo de incêndio. Quando ocorre fluxo de água nas tubulações conectadas a esta bomba, ela é acionada automaticamente.

Abrigos para Mangueira ou Hidrante de Parede (HP): Localizados nos halls de todos os pavimentos da edificação. Sua aplicação se restringe ao fogo provocado por materiais fibrosos ou sólidos, ou seja, papel, madeira e tecidos em geral (de uso exclusivo do Corpo de Bombeiros). Hidrante de Recalque (HR): Localizado na calçada, próximo do acesso ao prédio, é utilizado para injetar água no sistema quando acabar a reserva técnica de água para incêndio do reservatório superior (de uso exclusivo do Corpo de Bombeiros). Hidrante Urbano de Coluna (HUC): Fica em um raio de até 80 metros do acesso ao prédio. Em caso de incêndio conectam-se mangueiras para combater o fogo ou para abastecer carros pipas dos Bombeiros (de uso exclusivo do Corpo de Bombeiros). Identificação: elemento de cor vermelha. Extintores de Incêndio: Servem para ajudar no combate a pequenos focos de incêndio. Há vários tipos de extintores, cada um contendo uma substância diferente e servindo para diferentes classes de incêndio. Para o seu uso adequado, verifique sempre o tipo do extintor disponível e siga as instruções localizadas em seu rótulo. No caso de um princípio de incêndio, pegue o extintor, aproxime-o, com segurança, do foco a ser combatido, puxe o pino de trava, aponte o local de saída do CO2 para a base do fogo e puxe o gatilho.

ATENÇÃO O Condomínio deve firmar contrato com empresa especializada para manter a recarga e a manutenção dos extintores anualmente!

Existem três tipos de extintores, comumente utilizados: Água pressurizada (H2O), Gás Carbônico (CO2), Pó químico seco (PQS). A seguir, uma tabela que auxilia na identificação do tipo de extintor adequado para cada classe de incêndio:

64 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


CLASSE DO INCÊNDIO

TIPO DE INCÊNDIO

EXTINTOR RECOMENDADO

Materiais sólidos, fibras têxteis, madeira, papel, etc. Água pressurizada (H2O) A Líquidos inflamáveis e derivados de petróleo Gás carbônico (CO2), pó químico seco (PQS) B Material elétrico, motores, transformadores, etc. Gás carbônico (CO2), pó químico seco (PQS) C Gases inflamáveis sob pressão Gás carbônico (CO2), pó químico seco (PQS) D OBS.: Os extintores possuem garantia de 01 ano para fixação. O desempenho do equipamento é condicionado às recargas e vistorias que devem ser periodicamente realizadas conforme orientação do fornecedor. Central de Detecção e Alarme de Incêndio (CAI): Central que permite a interligação de dispositivos conectando equipamentos como detectores de fumaça ou a temperatura, acionadores manuais e módulos de entrada/saída. Esta central de alarme contém um painel repetidor com um esquema ilustrativo indicando a localização com identificação dos acionadores manuais dispostos na área da edificação, respeitadas as características técnicas da central. Quando detectado algum sinistro, a central emite um sinal sonoro audível em todo o edifício. O sinal de desocupação de edificação por emergência de incêndio consiste na repetição de três pulsos temporizados e uma pausa em ciclos de quatro segundos.

APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO

Nas torres residenciais, a Central de Alarme de Incêndio está localizada na guarita do condomínio – um local de constante vigilância humana e de fácil visualização. Para maiores detalhes consulte o Projeto Arquitetônico de Incêndio, aprovado no CBMES, disponível na Pasta de Projetos do Condomínio. APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO

Detectores de Fumaça (ou Sensores de Fumaça): Dispositivos eletrônicos responsáveis por comunicar um princípio de incêndio, imediatamente após a detecção da presença de fumaça em determinado ambiente. O detector de fumaça, ao primeiro indício de um princípio de incêndio, envia um sinal para a Central de Detecção e Alarme de Incêndio (CDA ou CAI). Por exigência do Corpo de Bombeiros, a instalação dos detectores de fumaça deve abranger áreas da edificação passíveis de incêndio. Todos estes detectores se conectam à CAI através de tubulações e fiações instaladas conforme projeto de sistema de detecção e alarme de incêndio (SDAI). Ao comunicarem à central de alarme a ocorrência de um princípio de incêndio, esta, automaticamente, dispara sirenes e aciona os moto-ventiladores de pressurização da escadaria, afim de garantir uma evacuação segura de toda a população do edifício.

Nas torres residenciais, foram instalados detectores de fumaça nas garagens, no teto do hall dos pavimentos tipos, casa de bombas e em outros cômodos, conforme projeto. Para maiores detalhes consulte o Projeto de SDAI (Detecção e Alarme de Incêndio), disponível na Pasta de Projetos do Condomínio.

Acionadores Quebra Vidro para Alarme de Incêndio: Sistema de supervisão de estado de rede através de leds indicadores. Uma luz verde intermitente indica que o sistema está de prontidão (stand-by). Ele possui uma botoeira abrigada por um vidro protetor. Quando rompido este vidro, um alarme sonoro é disparado e um sinal é enviado à Central de Alarme. Essas botoeiras, de cor vermelha, possuem uma descrição sucinta de como acionar o alarme. Estão sempre devidamente sinalizadas.

APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO

APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO

Nas torres residenciais, os acionadores quebra-vidro para alarme de incêndio estão localizados em todos os pavimentos. Para maiores detalhes consulte o Projeto Arquitetônico de Incêndio, aprovado no CBMES, disponível na Pasta de Projetos do Condomínio.

Nas torres residenciais, as sirenes de incêndio estão localizadas em todos os pavimentos. Para maiores detalhes consulte o Projeto Arquitetônico de Incêndio, aprovado no CBMES, disponível na Pasta de Projetos do Condomínio.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 65


Alarme Sonoro de Incêndio (Sirene): Tratam-se de sirenes eletrônicas bitonais tipo corneta com potência sonora de 105 dB. Esse alarme funciona como um aviso aos ocupantes para evacuarem a edificação através da escada de emergência, por conta da ocorrência de um sinistro. Sinalização de Emergência dos Equipamentos de Combate a Incêndio: A Sinalização de Emergência faz uso de símbolos, mensagens e cores, que foram distribuídos convenientemente no interior da edificação e nas áreas de risco, segundo os critérios da NT 14/2010 CB – Sinalização de Emergência. Ela serve para identificar cada elemento que faz parte do conjunto de instalações de combate a incêndio e de segurança da edificação. Ela deve ser mantida permanentemente em perfeitas condições de visualização, devendo ser preservada e respeitada por todos. CUIDADOS DE USO − Todos os extintores devem ser inspecionados e ter sua carga trocada de acordo com seu prazo de validade. É de extrema importância garantir que os mesmos estejam funcionando perfeitamente e dentro do prazo de validade. Em caso de uso, devem ser recarregados imediatamente por empresas especializadas; − As manutenções e recargas dos extintores deverão ser realizadas por empresas cadastradas junto ao Corpo de Bombeiros Militar, desde que legalmente habilitadas e registradas junto ao Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO); − Não tampar ou obstruir os sensores de fumaça; − Não aproximar dos sprinklers qualquer objeto ou equipamento que produza calor de aproximadamente 68ºC, temperatura de rompimento dos bicos; − Por ocasião das vistorias do Corpo de Bombeiros Militar, será exigido um Relatório de Inspeção e a Nota Fiscal dos serviços executados nos extintores, portanto deve existir no Condomínio um arquivo para este fim; − O volume de Reserva Técnica de Incêndio (RTI) ao longo da vida útil da edificação não poderá ser alterado; ATENÇÃO − Após o uso das Mangueiras de Incêndio, estica-las em local aberto e somente É obrigatório que o Condomínio guarda-las quando estiver totalmente seca; − Não utilize a mangueira do hidrante para qualquer finalidade que não seja a de solicite ao Corpo de Bombeiros uma vistoria anual de todo o combate a incêndio; Sistema de Instalação e Prevenção − As Bombas de Incêndio devem ser ligadas e testadas periodicamente (consulte Contra Incêndio! o Programa de Manutenção Preventiva); − A sinalização de emergência utilizada na edificação e áreas de risco deve ser objeto de inspeção periódica para efeito de manutenção, desde a simples limpeza até a substituição por outra nova, quando suas propriedades físicas e químicas deixarem de produzir o efeito visual para as quais foram confeccionadas; Observação: Em caso de reforma nas áreas da edificação atentar para os requisitos básicos para que a sinalização de emergência possa ser visualizada e compreendida no interior da edificação ou área de risco: - A sinalização de emergência deve destacar-se em relação à comunicação visual adotada para outros fins e não deve ser neutralizada pelas cores de paredes e acabamentos, dificultando a sua visualização; - A sinalização de emergência deve ser instalada perpendicularmente aos corredores de circulação de pessoas e veículos, permitindo-se condições de fácil visualização; - As sinalizações básicas de emergência destinadas à orientação e salvamento, alarme de incêndio e equipamentos de combate a incêndio devem possuir efeito fotoluminescente. - Caso necessário refazer ou reinstalar novas placas de sinalização, procure o contato do fornecedor, na seção “Equipamentos e Fornecedores” deste Manual.

66 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

PERIODICIDADE

Ligar e testar o funcionamento das bombas de incêndio;

A CADA MÊS

Inspecionar a estanqueidade das tubulações e registros inclusive hidrantes no passeio;

A CADA MÊS

Verificar o estado das placas de sinalização das áreas de fuga;

A CADA MÊS

Blocos autônomos: deve ser verificado o estado de carga dos acumuladores, colocando em funcionamento o sistema pelo menos por 1 h ou pela metade do tempo garantido, a plena carga, com todas as lâmpadas A CADA 6 MESES acesas; Detectores de fumaça e botoeiras: Verificar integralmente a instalação e limpar os componentes do sistema automático ou Manual. Verificar as ligações roscadas ou soldadas dos sistemas automáticos ou A CADA ANO Manual. Limpar e regular os relés dos sistemas automáticos; Mangueira, verificar: Se a mangueira está com os acoplamentos enrolados para fora, facilitando o engate no registro; Se a mangueira está desconectada do registro; Se o estado geral da mangueira é bom, Desenrolando e checando se não há furos, nós, trechos desfiados, ressecados ou danificados; Se o registro A CADA ANO apresenta vazamento ou está com o volante emperrado; Se há juntas amassadas; Se há água no interior da mangueira ou no interior da caixa de hidrante, o que provocará o apodrecimento da mangueira e a oxidação da caixa. Teste hidrostático dos extintores.

A CADA 5 ANOS

RESPONSÁVEL

Equipe de manutenção local Equipe de manutenção local Equipe de manutenção local Equipe de manutenção local Equipe de manutenção local

Equipe de manutenção local

Empresa especializada

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

Fixação e teste

Desempenho do equipamento

Instalação Equipamento

_

_

_

Mangueiras

Armazenamento adequado

Desempenho do equipamento

Instalação Equipamento

_

_

_

Tubulação

Vazamentos

_

Instalação Equipamento

_

_

_

Extintores

Fixação

Desempenho do equipamento

Instalação Equipamento

_

_

_

Detectores de fumaça

Fixação e teste

Desempenho do equipamento

Instalação Equipamento

_

_

_

Sinalização de Emergência

Sujeiras

_

Instalação equipamento

_

_

_

SISTEMAS / ELEMENTOS

INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO E ROTAS DE FUGA

Equipamentos Bomba BCI e moto-ventilador da escada

PERDA DA GARANTIA

ATENÇÃO

− Se forem realizadas mudanças que alterem as características originais de qualquer componente do sistema de combate a incêndio; − Se tiver evidência de uso indevido de equipamentos, tais como mangueira, abrigos, e outros elementos do sistema; − Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Todos os sistemas de emergência deverão ser colocados em operação, periodicamente, a fim de se garantir que cada um dos componentes esteja em condições de atender a um sinistro!

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 67


8.7 ESCADAS PRESSURIZADAS DESCRIÇÃO DO SISTEMA A pressurização de escadas de emergência consiste num sistema eletromecânico, composto de moto-ventiladores, que injetam ar puro na caixa da escada, mantendo maior pressão interna do que o ambiente externo. O objetivo desse sistema é o de procurar manter protegida ou livre de fumaça a escada de segurança do edifício através da pressurização constante no período de emergência. O sistema cria condições de fluxo de ar, por meio de ventilação mecânica, que impedem que a fumaça de um incêndio se propague além das portas das referidas escadas, protegendo a principal rota de fuga da torre. A identificação de um sinistro (incêndio/fumaça) se dá através de detectores de fumaça localizados em todos os halls dos pavimentos. Uma vez detectada a presença de fumaça, um alarme é acionado avisando à Central de Alarme localizada na portaria do edifício. Em cada pavimento também há acionadores manuais desse alarme, que poderão ser utilizados, caso necessário. O acionamento dos ventiladores de pressurização da escada ocorre automaticamente no caso de um princípio de incêndio, porém também pode ser acionado Manualmente através de botoeira dispostas em alguns pontos do edifício. Este sistema funciona em condições normais e em condições de emergência, promovendo um acréscimo na função pressão x vazão, quando necessário. APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO Nas torres residenciais, as botoeiras para o acionamento manual dos ventiladores da escada pressurizada estão localizadas na guarita do edifício (pavimento térreo) e na sala dos moto-ventiladores (pavimento subsolo). O Sistema compõe-se de: Escadaria: a caixa da escada foi executada em estrutura de concreto armado (vigas e pilares), com fechamento em alvenaria de bloco de concreto. Grupo moto-ventiladores: as Torres A, B e C (blocos I, II, III e IV) possuem 01 (um) moto-ventilador para cada torre. Duto de Pressurização: o duto de pressurização tem suas superfícies internas lisas, com o objetivo de minimizar a perda de carga. Duto de Sucção: O duto de sucção está equipado com um filtro de partículas metálico, do tipo lavável, classe G-1, conforme ABNT NBR 6401. Grelhas: As grelhas de insuflamento de ar estão localizadas no duto de pressurização, em andares alternados no interior da escada. Suas aletas foram reguladas para que o fluxo de ar seja equalizado em toda a extensão da escada. Dampers: Na parte superior da escada (próximo ao barrilete) foram instalados dois dampers em paredes opostas para tiragem do ar em excesso (damper de sobrepressão). Esses dampers são metálicos do tipo basculante horizontal com alavanca e contrapeso, a fim de impedir que a pressão interna da escada pressurizada se eleve acima de 50 PA quando todas as PCF estiverem fechadas. Corrimãos: Os corrimãos foram instalados de forma que possam ser agarrados fácil e confortavelmente, permitindo um continuo deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão, sem interrupção nos patamares e sem encontrar quaisquer obstruções ou arestas, prolongando-se pelo menos 20 cm do início e término da escada com extremidade voltada para parede. Portas Corta Fogo (PCF): São elementos normalmente utilizados para fechamento de aberturas em paredes corta-fogo, as quais isolam a escada de emergência, antecâmaras, saídas de emergência, casa de máquinas, etc. São utilizadas para proteger as rotas de fuga em caso de emergência de incêndio. As Portas Corta Fogo estão pintadas na cor vermelha com as devidas sinalizações de saída de emergência. As portas contêm uma numeração (selo) de fabricação em seu dorso declarado nas notas fiscais do fabricante e devidamente registrada no Corpo de Bombeiros. Sinalização de Emergência: sinalizações básicas de emergência, com efeito fotoluminescente, destinadas à orientação da rota de fuga - salvamento.

68 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


Grupo Gerador de Energia Sistema destinado a gerar energia elétrica para alimentar equipamentos para os quais foi dimensionado, no caso de interrupção da energia elétrica fornecida pela EDP Escelsa. Atende ao sistema de pressurização da escadaria da torre e iluminação de emergência na rota de fuga. A cabine do gerador deve estar permanentemente fechada, podendo ser acessada apenas pelo zelador e por pessoas habilitadas. Conforme as normas do Corpo de Bombeiros (CBMES), este sistema é obrigatório apenas para determinados tipos e portes de edificações.

APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO

Para as torres residenciais não se aplica a Instalação de Gerador de Energia.

Informações detalhadas sobre este sistema (quando existir) pode ser verificada nos seguintes projetos da Pasta de Projetos do Condomínio: Projeto de Arquitetura Legal (incêndio) e Memorial Descritivo de Incêndio, aprovado no Corpo de Bombeiros. CUIDADOS DE USO − Todo o sistema foi testado e aprovado pelo Corpo de Bombeiros, portanto todos os seus componentes devem ser mantidos e respeitados tal como foram entregues ao Condomínio; − Deverão ser submetidos a um processo regular de manutenção todos os equipamentos de pressurização: o sistema de detectores de fumaça (ou outro tipo de sistema de alarme de incêndio utilizado); o mecanismo de comutação; os grupos moto-ventiladores; dutos de sucção e de pressurização, além de seus ancoramentos e proteções contra incêndio; os sistemas de fornecimento de energia elétrica; as portas corta-fogo; o sistema de difusão, sucção e escape do ar pressurizado; − A manutenção e teste de todo o Sistema de Pressurização deverão ser feitos por empresa especializada com emissão de notas fiscais e ART para comprovação junto ao Corpo de Bombeiros anualmente na renovação do alvará de funcionamento do Condomínio; − Não obstruir nem alterar a posição das aletas das grelhas de saída de ar (difusores e dampers); − Todas as portas corta-fogo (PCFs) deverão estar reguladas para permanecerem fechadas. É terminantemente proibida a utilização de calços ou outros obstáculos que impeçam o livre fechamento da porta, podendo danificá-la; − Adotar critérios para regulamentar o transporte de mobiliário e equipamentos pelas escadas, a fim de se evitar danos aos componentes do sistema da escada; − Gerador de Energia (quando existir): Verificar após o uso do equipamento o nível de óleo combustível; − Todas as manutenções que forem realizadas deverão ser registradas em livro específico, para que possam ser apresentadas no momento da vistoria anual do Corpo de Bombeiros; MANUTENÇÃO PREVENTIVA (Escada Pressurizada) ATIVIDADE

PERIODICIDADE

RESPONSÁVEL

O ventilador da escada pressurizada deverá ser acionado (ligado e desligado) para garantir seu perfeito A CADA SEMANA funcionamento em um eventual caso de emergência; Fazer teste de funcionamento do sistema de ventilação conforme instruções do fornecedor e o Memorial A CADA SEMANA Descritivo de Incêndio; Gerador de Energia (quando existir): Efetuar teste de funcionamento dos sistemas conforme instruções do fornecedor e o Memorial Descritivo de Incêndio; A CADA 15 DIAS

Equipe de Manutenção local Equipe de Manutenção local Equipe de Manutenção local

Verificar limpeza do filtro e dos dutos de entrada e de saída de ar, além das grelhas e dos dampers;

A CADA 3 MESES

PCF: Aplicar óleo lubrificante nas dobradiças e maçanetas; Verificar a abertura e o fechamento a 45°. Se for A CADA 3 MESES necessário fazer regulagem; Ventilador da escada pressurizada: Verificar o diferencial de pressão e a regulagem das grelhas e dampers A CADA 6 MESES da escadaria;

Equipe de Manutenção local Equipe de Manutenção local Empresa especializada

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 69


ATIVIDADE (continuação)

PERIODICIDADE

PCF (Portas Corta Fogo): Efetuar a regulagem e teste de abertura a 45º;

A CADA ANO

Sinalização de Emergência: Fazer a limpeza e verificar a integridade das placas;

A CADA ANO

Corrimãos: Inspecionar e recuperar, quando necessário, os corrimãos quanto à sua fixação e o estado de sua pintura.

A CADA 3 ANOS

RESPONSÁVEL

Equipe de Manutenção local Equipe de Manutenção local Equipe de Manutenção local

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

Grelhas e Dutos

Fixação.

_

Instalação Equipamento

_

_

_

Portas CortaFogo (PCF)

Riscos, pintura e amassados

_

Dobradiças e molas

_

_

Integridade de portas e batentes

Corrimãos

Chumbação, Pintura e riscos

_

Instalação

_

_

_

Grupo Gerador de energia

Instalação e teste

Desempenho dos equipamentos

Problemas de instalação / Equipamento

_

_

_

ESCADAS PRESSURIZADAS

SISTEMAS / ELEMENTOS

PERDA DA GARANTIA − Falta de registros que evidenciem as manutenções preventivas realizadas de qualquer parte do sistema; − Evidência de danos nas grelhas, nos difusores de ar e nos dampers; − Evidência de ranhuras e buracos nas paredes da escadaria, bem como de arranhões ou amassados nas portas corta-fogo, por conta de transporte de mudanças inadequado; − Má funcionamento das portas PCFs por conta de empenos causados por calços ou outros objetos que a mantenham abertas; − Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

70 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


8.8 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DESCRIÇÃO DO SISTEMA É o conjunto de tubulações e equipamentos, aparentes ou embutidos nas paredes, destinados ao abastecimento e ao transporte de água potável por toda a edificação, com a finalidade tanto para o consumo quanto para o combate aos incêndios, sendo a sua execução orientada por projeto específico elaborado de acordo com as normas técnicas brasileiras da ABNT. Origem A concessionária CESAN, disponibiliza água potável através de sua rede de abastecimento existente. Conforme o projeto hidrossanitário, o sistema de instalações de água fria do empreendimento se origina no ponto de abastecimento da CESAN, com o hidrômetro geral instalado. Hidrômetro Geral O hidrômetro geral é o equipamento pelo qual a concessionária CESAN efetua a medição do consumo geral de água do empreendimento. Reservatórios (caixas d’água) Conforme o projeto hidrossanitário, a água fornecida pela concessionária passa pelo hidrômetro geral de entrada e segue para a cisterna (reservatório inferior). De lá, a água é bombeada para os reservatórios superiores através de uma moto-bomba comandada automaticamente por chave-boia de controle de nível, responsável pelo acionamento e o desligamento do sistema (bomba de recalque). Distribuição Do reservatório superior, a água para o consumo passa pelo barrilete e desce por gravidade para alimentar os diversos pavimentos através das prumadas de água fria. Em cada pavimento ocorre a distribuição para os apartamentos passando, pelos hidrômetros (no hall), para medição independente. A coluna d’água desce até o térreo onde abastece as lojas e áreas comuns. Consulte o projeto hidrossanitário para maiores informações. Medição de Consumo Os apartamentos e as lojas possuem hidrômetros individuais onde o Síndico/Administradora fará a leitura mensalmente deduzindo do resultado da medição do hidrômetro geral, feito pela CESAN, definindo assim o consumo das áreas comuns e os valores correspondentes a cada condômino. Sistema de redução de pressão Quando a pressão de entrada ou da coluna de água é superior a 40 metros de coluna d’água (m.c.a.), é necessária a instalação de válvulas redutoras de pressão.

APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO O hidrômetro geral das torres residenciais está localizado no passeio público, na Rua Alfredo Alcure.

⋅ ⋅ ⋅

APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO As torres residenciais possuem um conjunto de reservatórios (caixas de fibra) com capacidade de 10.000 litros cada, localizados no pavimento Subsolo. As bombas de recalque estão localizadas junto às caixas (cisternas), no pavimento Subsolo. No pavimento telhado, existem 2 reservatórios superiores para cada torre, destinado ao consumo de água potável e à reserva técnica de incêndio. Para maiores detalhes, consulte o projeto Hidrossanitário na pasta de projetos do Condomínio.

APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO Neste empreendimento foram instalados hidrômetros para medição do consumo individual de água potável para os apartamentos, localizados no hall dos pavimentos tipos.

APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO Nas torres residenciais, a válvula redutora de pressão está instalada no 9º andar conforme projeto hidrossanitário.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 71


Subsistemas de apoio Sistema de extravasor: no caso de falha do sistema de controle do nível máximo dos reservatórios, o fluxo de transbordo é conduzido pelo extravasor até desaguar sobre a laje do pavimento cobertura. Deste extravasor parte uma derivação chamada de “aviso do extravasor” que desagua no pavimento térrreo, tornando o transbordo de água dos reservatórios superiores visível. Consulte o projeto hidrossanitário, na pasta de projetos do Condomínio, para maiores informações. Sistema de limpeza dos reservatórios superiores: o reservatório superior é bipartido, com saídas separadas tanto para a distribuição da água potável quanto para a alimentação do sistema de combate a incêndio. Com essa formatação, é possível manter operando a distribuição de água aos condôminos durante a limpeza de uma de suas partes. Consulte o “Procedimento para Limpeza de Reservatório de Água”, anexo a este Manual. Registros Registros de pressão (água fria): válvulas de pequeno porte, instaladas em sub-ramais ou em pontos de utilização destinados à regulagem da vazão de água ou ao seu fechamento total, como no caso dos chuveiros. Registros de gaveta (água fria): funciona como um registro geral que atende a cada ambiente que possua instalação de água. São, na verdade, válvulas de fecho para a instalação hidráulica predial, destinadas à interrupção eventual de passagem de água para reparos na rede ou ramal, instalados no barrilete, áreas comuns, banheiros, cozinhas e copas.

APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO Nas torres residenciais, foram instalados registros de gaveta no barrilete (pavimento telhado), como também nos WCs, banheiros, cozinhas e outras áreas molhadas. Para maiores detalhes, consulte o projeto de mapas de área de risco, anexado a este Manual.

Vazamentos na instalação hidráulica No caso de vazamentos em tubulações de água, deve-se fechar o registro do ambiente ou da área em que o mesmo estiver ocorrendo e solicitar a visita de um encanador para verificar o problema. Quando o vazamento surge em áreas com rebaixamento de gesso, é muito provável que seja nas tubulações de esgoto da unidade privativa do pavimento superior. Quando isso ocorrer, comunique o fato ao proprietário da unidade acima – de onde vem o vazamento – para que o mesmo verifique e promova o reparo. Para maiores detalhes, consulte projeto hidrossanitário, na pasta de projetos do Condomínio. CUIDADOS DE USO − Antes de executar qualquer perfuração nas paredes, consulte os MAPAS DE ÁREA DE RISCO, anexos a este Manual; − Nos WCs, banheiros, cozinhas, vestiários e copas existem registros, localizados nas paredes, que permitem “cortar” a água em caso de vazamento ou necessidade de manutenção em algum ponto de abastecimento ou ramal; − Por longos períodos de ausência na utilização das áreas molhadas, deve-se sempre manter os registros fechados; − Para pendurar algum acessório, faça uso de furadeira e de buchas com parafusos específicos ao tipo das paredes, que devem ser colocados preferencialmente nas juntas dos azulejos; − Não apertar em demasia registros, torneiras, misturadores, pode danificar a carrapeta; − Com o desgaste natural proveniente do manuseio, as carrapetas das torneiras e registros devem ser trocadas periodicamente, para proporcionar sempre uma boa vedação e evitar vazamentos; − Os cromados e metais sanitários devem ser limpos com água e sabão neutro, podendo ser polidos com algum produto indicado para este fim. Nunca use para sua limpeza esponjas de aço ou similares; − Evite apoiar pesos nas torneiras e registros. Evite também batidas nos tubos flexíveis que alimentam os lavatórios e caixas dos vasos sanitários, pois são peças sensíveis que podem ocasionar vazamentos; − Proceda periodicamente à limpeza dos aeradores (bicos removíveis) das torneiras, pois é comum o acúmulo de resíduos provenientes da própria tubulação; − Ao instalar filtros, torneiras, etc. NÃO os atarraxe com excesso de força, pois pode danificar a saída da tubulação, provocando vazamentos; − É recomendável que seja instalado ducha higiênica nos WCs e vestiários com registro acoplado, para maior segurança, e permanecer com o registro sempre fechado, abrindo somente quando for utilizar a ducha;

72 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


− Todas as vezes que forem limpar os reservatórios: Abrir e fechar completamente todos os registros do barrilete, para evitar travamento dos registros por incrustação; Isolar a saída de água para não descer sujeiras que possam causar problemas nas válvulas redutoras de preção; Verificar a integridade da estrutura; Ter o máximo de cuidado afim de não danificar a manta impermeabilizante; Verificar se as tampas das caixas d´água estão bem vedadas; Verificar a regulagem da válvula redutora de pressão; Para as caixas de fibra, verificar se não há nenhuma rachadura ou vazamento nos flanges; − Não pendurar nenhum objeto em registros e torneiras; − Não utilizar água com temperatura acima de 80ºC; − Em caso de necessidade, os acabamentos dos registros podem ser trocados por outros do mesmo modelo ou diverso, desde que do mesmo fabricante – sem que haja necessidade de substituir a sua base; − Caso os engates flexíveis (rabichos) que conectam as instalações hidráulicas às louças forem danificadas causando vazamentos, substitua-os pelo mesmo tipo, tomando o cuidado de fechar o registro geral de água antes da troca. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

PERIODICIDADE

Fazer o rodízio do funcionamento das bombas, ou seja, alternar a chave do painel elétrico, fazendo com que haja alternância no funcionamento das bombas (quando o quadro elétrico não realizar a reversão A CADA 15 DIAS automática). Verificar o nível dos reservatórios, o funcionamento das torneiras de boia e a chave de boia para controle A CADA MÊS do nível; Fazer a limpeza dos reservatórios (inferior e superior) conforme programa de manutenção, ou quando A CADA 6 MESES ocorrerem indícios de contaminação ou problemas no fornecimento de água potável da rede pública Acionar as tubulações e registros de gavetas que não são constantemente usadas, para evitar entupimentos A CADA 6 MESES devido às incrustações, sujeiras, etc. Bombas de Recalque, recalque pluvial, da piscina e de água servida: Manutenção geral conforme A CADA 6 MESES especificação do fabricante Inspecionar as válvulas redutoras de pressão e hidrômetros, regulagem e limpeza dos filtros

A CADA 6 MESES

Verificar se há vazamentos na tubulação de água que abastece as unidades privativas: fechar todos os A CADA 6 MESES registros e torneiras e verificar se o hidrômetro continua rodando Substituir o interruptor da boia dos reservatórios e os contadores das bombas de recalque

A CADA ANO

Verificar as tubulações de água potável, para detectar obstruções, falhas ou entupimentos, fixação e reconstituir a sua integridade, onde necessário

A CADA ANO

RESPONSÁVEL

Equipe de manutenção local Equipe de manutenção local Empresa especializada Empresa especializada Empresa especializada Empresa especializada Empresa especializada Empresa especializada Empresa especializada

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

Tubulação

Vazamentos

_

Instalação (ramais e pontos)

_

_

Integridade e estanqueidade (colunas d’água)

Bombas de recalque e piscina Hidrômetros e Válvula redutora de pressão

Vazamentos

Desempenho dos equipamentos

Problemas com a instalação / Equipamentos

_

_

_

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS (rede de água fria)

SISTEMAS / ELEMENTOS

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 73


PERDA DA GARANTIA Implica na perda da garantia: − Evidência de uso de produtos químicos agressivos ou objetos abrasivos para a limpeza das louças e metais; − Se forem constatadas nos sistemas hidráulicos uma pressão fora das normas (desregulagem da válvula redutora de pressão, por falta de manutenção do Condomínio); − Manobras indevidas, com relação a registros, válvulas e bombas; − Aplicação de peças inadequadas ou ainda adaptação de peças adicionais sem autorização prévia do fabricante; − Evidência de abalroamento em engates flexíveis, torneiras, sifões e registros; − Objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações que prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento; − Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

ATENÇÃO Antes de iniciar a instalação dos diversos acessórios de banheiro ou de copa, tais como porta-papel, toalheiros, saboneteiras, gabinetes de pia, portatoalhas, armários, etc., consulte os Mapas de Áreas de Risco anexos a este Manual, a fim de evitar a perfuração de tubulações!

74 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


8.9 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DESCRIÇÃO DO SISTEMA Esgoto É o conjunto de tubulações e equipamentos, aparentes ou embutidos nas paredes, destinados ao transporte, ao controle de fluxo e ao descarte adequado de todos dejetos/fluídos (esgoto, vapores, gases, etc.) de uma edificação. As instalações de esgoto se originam nos pontos que recebem os dejetos dos lavatórios, vasos sanitários, pias, tanque, ralos secos e sifonados, etc., e seguem para os ramais de coleta. Desses ramais o esgoto segue para as “prumadas coletoras principais de esgoto” dos andares, chegando até os subcoletores que o conduzirão à rede pública de coleta de esgoto, conforme projeto hidrossanitário que se encontra na pasta de projetos do Condomínio. Águas pluviais É o sistema destinado à coleta, o transporte e o descarte adequado de água de chuva, composto por ralos de terraços, ralos de garagens, canaletas, calhas, tubulações e ramais de tubulação, subcoletores e caixas coletoras. Os ramais coletores se interligam nas prumadas de água pluvial, que conduzem a água através dos andares, chegando até os sub coletores e caixas de areia, que a conduzirão a rede pública. Todos os ralos possuem grelhas de proteção para evitar que detritos maiores caiam em seu interior ocasionando o seu entupimento. Ralos e Caixas Sifonadas Ralos sifonados, caixas sifonadas e sifões são componentes do sistema sanitários que possuem “fecho hidráulico”, que consiste numa pequena cortina de água, que evita o retorno do mau cheiro ao ambiente onde se encontram instalados. Todos os ralos possuem grelhas de proteção, para evitar que detritos maiores caiam em seu interior, ocasionando entupimentos. A caixa de gordura É um sistema de retenção de gordura e sólidos provindos da pia de cozinha e máquina de lavar louça. Tem como principal função evitar o entupimento da rede pública, pois funciona como uma espécie de filtro, retendo resíduos contidos na água. Na caixa de gordura realiza-se uma pré-sedimentação, eliminando parte da gordura misturada a essas águas. Caixa de Inspeção Serve para inspecionar e reparar eventuais entupimentos da canalização e para fazer a manutenção do sistema, facilitando o desentupimento. CUIDADOS DE USO − Para evitar entupimentos, NUNCA jogue nos vasos sanitários: absorventes higiênicos, fraldas descartáveis, cotonetes, preservativos, fio dental, grampos ou outros objetos; − Para prevenir entupimentos ou mesmo desentupir pias e lavatórios, use apenas o desentupidor de borracha. Nunca use materiais a base de soda cáustica, arames ou ferramentas não apropriadas. Caso não consiga resultado, chame um profissional ou empresa especializada; − Nunca deixe os ralos sem as grelhas de proteção; − Estando o imóvel há muito tempo sem uso, convém jogar água limpa nas caixas sifonadas e sifões para evitar o mau cheiro proveniente de água parada; − Banheiros e copas sem utilização por longos períodos podem ocasionar mau cheiro, em função da ausência de água nos ralos e sifões. Para eliminar este problema, basta adicionar uma pequena quantidade de óleo de cozinha para a formação de uma película, evitando-se assim a evaporação; − Nunca jogue gordura ou resíduos sólidos nas válvulas das pias da copa. Use sempre a grelha de proteção que acompanha as cubas; − Fazer a limpeza na caixa acoplada da bacia sanitária e sifões periodicamente com sabão neutro; − Realizar, principalmente em épocas de chuvas intensas, a limpeza dos ralos, dos drenos de piso das áreas comuns e coberturas, e das tampas da caixa d’água; − Evite usar detergentes líquidos (tipo Limpol). Eles reagem formando material gelatinoso que provoca entupimento das tubulações e das caixas de gorduras;

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 75


MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

PERIODICIDADE

RESPONSÁVEL

Drenos de terraços, de garagens e área técnica, grelhas, drenos de cobertura, calhas e canaletas: Limpar o sistema das águas pluviais e ajustar a periodicidade em função da sazonalidade, especialmente em época de chuvas intensas;

A CADA MÊS

Equipe de Manutenção local

Ralos e caixas sifonadas: Efetuar a limpeza retirando o material acumulado;

A CADA 3 MESES

Caixa de gordura, cx. Inspeção e cx. de areia; Limpar toda a caixa retirando o material acumulado. Se necessário fazer a desobstrução de tubos e coletores com jato de água. Verificar se há trincas internas ou A CADA 6 MESES afundamento nas laterais das caixas e a impermeabilização; Limpar os sifões das pias, corrigindo eventuais vazamentos;

A CADA 6 MESES

Bombas de recalque: Efetuar manutenção nas bombas de recalque de esgoto, águas pluviais e drenagem;

A CADA 6 MESES

Equipe de Manutenção local Empresa especializada Equipe de Manutenção local Equipe de Manutenção local

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

Tubulação

Vazamentos

_

Coletores e ramais

_

_

Integridade e estanqueidade (colunas de esgoto).

Caixas de inspeção, Caixas de Gordura, Caixas de areia

Sujeiras e funcionamento

_

Trincas

_

_

Integridade e estanqueidade

Estação de Tratamento (ETE)

Vazamentos

Desempenho dos equipamentos

_

_

_

_

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS (rede de esgoto)

SISTEMAS / ELEMENTOS

PERDA DA GARANTIA − − − − −

Evidência de uso de objeto abrasivo para limpeza das louças e cubas de inox; Evidência de falta de limpeza nos ralos, caixas sifonadas, drenos de piso, grelhas e calhas; Evidência de falta de limpeza nas caixas: de gordura, inspeção e areia; Evidência de uso inadequado da bacia sanitária e cuba da cozinha ou copa, provocando entupimento na tubulação de esgoto; Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674. Como desentupir uma pia: Retire o copo inferior do sifão, que está localizado na parte inferior da cuba e faça a remoção dos resíduos. Observe se a tubulação de saída contém massa de gorduras cristalizadas ou fios de cabelos obstruindo a passagem de líquidos. Faça toda a limpeza e recoloque o conjunto do sifão, tendo o cuidado de verificar a vedação das roscas. Não utilize produtos corrosivos à base de soda cáustica e ácido, arames ou ferramentas não apropriadas. Em caso de dúvidas consulte um profissional ou empresa habilitada.

76 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


8.10 APARELHOS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS DESCRIÇÃO DO SISTEMA Bancadas em Granito As bancadas normalmente são em granito. Esse material é extraído de jazidas naturais e polido recebendo acabamento impermeabilizante. Características como a dureza dependerão do tipo de cada pedra. As diferenças de tonalidade e desenho também são características destes tipos de revestimento. As bancadas são apoiadas em barras de aço (cantoneiras), fixadas com massa plástica e recebem rejunte cimentício flexível. Louças As louças sanitárias compreendem bacias sanitárias, lavatórios, mictórios, tanques. São fabricados em cerâmica e recebem na sua superfície visível uma camada de esmalte cerâmico. Bacias Sanitárias com caixa de descarga acoplada A caixa de descarga é um reservatório de água para ser usado na descarga de fluidos com sólidos em suspensão, líquidos ou gases do vaso sanitário, cujo registro de controle do fluxo de água está integrado a ela. Aço Inox e Metais Cromados Como exemplos, temos as cubas de metal, os sifões e as válvulas, cuja limpeza deve ser feita com água, detergentes suaves e neutros, em água morna, aplicados com um pano macio ou uma esponja de nylon. A secagem é importante para evitar o aparecimento de manchas na superfície do produto e periodicamente podem ser polidos com polidores para metais. Para preservar as características do aço inox, deve-se, também, evitar o uso de ácidos e produtos químicos, tais como, ácido muriático, removedores de tintas e saponáceos abrasivos os quais danificam a superfície do aço inox. CUIDADOS DE USO − Nunca tente remover manchas com produtos genéricos de limpeza ou com soluções caseiras. Sempre que houver algum problema, procurar consultar empresas especializadas, pois muitas vezes a aplicação de produtos inadequados em manchas, pode, além de danificar a pedra, tornar as manchas permanentes; − A impermeabilização das bancadas de granito resiste por um determinado tempo, tornando necessário refazê-la periodicamente com produto adequado; − Nunca apoiar latas ou outros metais por longo tempo sobre a bancada, pode ocorrer ferrugem e danificar a bancada; − NÃO devem ser retirados elementos de apoio (cantoneiras, etc.), podendo sua falta ocasionar quebra da peça ou bancada; − Evite deixar água com sabão parada sobre a banca, podem ocorrer mancha e corrosão do material; − Para evitar entupimentos, NUNCA jogue nos vasos sanitários: absorventes higiênicos, fraldas descartáveis, cotonetes, preservativos, fio dental, grampos ou outros objetos; − A Caixa de Descarga Acoplada não pode servir de apoio ao usuário (não resiste a esforços ou impactos). Para dar descarga basta pressionar levemente o botão de descarga. Não se deve manter o botão acionado até esvaziar a caixa, isso pode provocar vazamento; − Não deixe de usar a grelha de proteção que acompanha a cuba de inox das pias (cozinha ou copa); − Nunca suba ou se apoie nas louças e bancadas, pois podem se soltar ou quebrar, causando ferimentos graves. Tome cuidados especiais com crianças; − Não permitir sobrecarga nas louças sanitárias e sobre as bancadas. − Evite o uso de desinfetantes abrasivos à base de soda cáustica, bem como a utilização de esponjas de aço, que podem danificar a superfície das louças; − Para proceder à limpeza das louças, utilize-se de água e esponja macia, pano umedecido em sabão ou desinfetantes biodegradáveis; − Sempre que agentes causadores de manchas (café, refrigerante, alimentos, etc.) caírem sobre a banca, procurar limpá-los com um pano absorvente ou papel toalha; − No caso de peças de granito polidas, é recomendável enceramento mensal com cera específica ou impermeabilizante para proteger a pedra de agentes agressivos; − Ao instalar armário sob a bancada, atentar para não esbarrar ou forçar o tubo de esgoto e sifão. MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 77


MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

PERIODICIDADE

Limpar os aeradores (bicos removíveis) das torneiras e crivo de chuveiro;

A CADA 6 MESES

Verificar vazamentos nas torneiras, registros, chuveiros e cx. de descarga;

A CADA 6 MESES

Bacia sanitária: Inspecionar a fixação Inspecionar e completar o rejuntamento junto ao piso; Banca, lavatório e tanque: Inspecionar a fixação Inspecionar e completar o rejuntamento junto à parede; Caixa de descarga acoplada: verificar a integridade do diafragma da torre de entrada e a comporta do mecanismo;

A CADA ANO A CADA ANO A CADA 3 ANOS A CADA 3 ANOS

Registro de gaveta: Verificar gaxetas, anéis e estanqueidade dos registros de gaveta e dos registros de esfera;

RESPONSÁVEL

Equipe de Manutenção local Equipe de Manutenção local Equipe de Manutenção local Equipe de Manutenção local Equipe de Manutenção local Equipe de Manutenção local

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

Bancada de granito

Fissuras, mancha, prumo, firmeza

_

Material / Equipamento

_

Instalação

_

Louça

Funcionamento, riscos, manchas e vedação

Desempenho do equipamento

Material / Equipamento

_

Instalação

_

Riscos, manchas e fixação

Desempenho do equipamento

Material / Equipamento

_

Instalação

_

APARELHOS HIDROSSANITÁRIOS

SISTEMAS / ELEMENTOS

Cuba Aço Inox e Metais (registro sifão e torneiras)

PERDA DA GARANTIA ATENÇÃO − Falta de rejunte entre a bancada e o rodabanca junto à parede; Evite ficar em pé sobre vasos sanitários ou − Se for constatada a retirada dos elementos de apoio (mão-francesa, bancas para lavagem de azulejos ou substituição coluna do tanque, etc.), provocando a queda ou quebra da peça ou de lâmpadas, por exemplo. Evite também apoiarse na extremidade de lavatórios, bem como bancada; sobrecarregar as cubas de inox, sob risco de − Aplicação de pigmentos, solventes, ácidos ou qualquer outro material causar o desprendimento destas peças! que danifique o esmalte; − Aplicação de materiais abrasivos; − Danos causados por impacto ou perfurações; − Se for constatado entupimento por quaisquer objetos jogados dentro do reservatório da caixa de descarga; − Se forem constatadas nos sistemas hidráulicos pressão e temperatura fora das normas (desregulagem da válvula redutora de pressão, geradores de calor, aquecedores etc.); − Evidência de manchas causadas por café ou outro produto corante na banca e na cuba de louça; − Reparos por pessoas não habilitadas ou empresa não especializada; − Aplicação de peças não originais ou inadequadas ou ainda adaptação de peças adicionais sem autorização prévia do fabricante. − Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

78 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


8.11 INSTALAÇÕES DE GÁS DESCRIÇÃO É o conjunto de tubulações e equipamentos, aparentes ou embutidos, destinados ao transporte, disposição e/ou controle de fluxo de gás em uma edificação. As instalações de gás são executadas conforme projeto específico elaborado de acordo com as normas técnicas brasileiras da ABNT e com as normas de segurança do Corpo de Bombeiros (CBMES). As tubulações da rede de gás, quando aparentes, são sempre identificadas pela cor amarela.

APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO Origem: o abastecimento das instalações de gás do Condomínio Villaggio Campo Grande é proveniente de uma central de gás de superfície de gás, tipo GLP, com capacidade para 2.000 kg, instalada no recuo da Rua Alfredo Alcure. Deste ponto, o gás segue em tubulações de cobre e multicamadas (gaspex) para atender: a área de lazer e os apartamentos. Segue para as torres em tubulação semirrígida do tipo multicamadas (gaspex). Nos pavimentos tipos passam pelos medidores e derivam para os apartamentos. Para maiores informações leia os projetos anexados à pasta do Condomínio. Medição de consumo: Antes de entrar em cada apartamento, o gás passa por medidores individuais, já instalados pela Lorenge. Os medidores de gás dos apartamentos estão localizados nos halls de cada pavimento. O consumo das áreas comuns deverá ser rateado entre os condôminos. É de responsabilidade de cada proprietário a contratação de pessoas capacitadas para fazer a instalação correta do fogão. ATENÇÃO: ⋅ Antes de realizar qualquer modificação nas instalações de gás, consulte o projeto específico na pasta de projetos do Condomínio, e contrate sempre profissionais habilitados para tal serviço. ⋅ As tubulações que conduzem o gás, dos medidores até ao fogão, passam pelo contrapiso dos halls e do apartamento. ⋅ As tubulações de gás, quando aparente, são sempre identificadas pela cor amarela. ⋅ Para outros esclarecimentos, entre em contato com: Consigás 9 9774-5206 (Alexandre).

CUIDADOS DE USO − Leia com atenção os manuais que acompanham os aparelhos a gás; − Nunca teste ou procure vazamentos num equipamento de gás utilizando fósforos ou qualquer outro material inflamável. Recomenda-se, nestes casos, o uso de espuma de sabão ou sabonete; − Caso ocorram vazamentos, não acenda fósforos, não use objetos que produzam faíscas, nem acione os interruptores de luz. Feche a torneira de gás próximo ao aparelho (dentro do apartamento) e também o registro de gás que se encontra junto aos medidores, na área comum. Abra portas e janelas e contate imediatamente uma empresa especializada; − Sempre que não houver utilização constante, ou em caso de ausência prolongada no imóvel, mantenha os registros e as torneiras fechados; − Sempre que for fixar mobiliários junto ao piso e ou parede da cozinha, consultar o projeto de Instalação de Gás para evitar furar a tubulação que abastece o fogão; − Os ambientes onde se situam os aparelhos a gás e os medidores devem permanecer sempre ventilados para evitar o acúmulo de gás, que podem provocar explosão. Portanto, nunca bloqueie a ventilação desses ambientes; − Verificar o prazo de validade da mangueira de ligação da tubulação ao eletrodoméstico, e trocar quando necessário; − Não pendurar objetos nas instalações (tubulação) aparentes;

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 79


− Para execução de qualquer serviço de manutenção ou instalação de equipamentos a gás, sirva-se de empresas especializadas ou profissionais habilitados pela concessionária e utilize materiais (flexíveis, conexões, etc.) normatizados pela ABNT. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

PERIODICIDADE

Revisão da instalação desde o registro geral até os medidores, fazer testes de estanqueidade (por parte do condomínio); Revisão da instalação dos medidores até o ponto de abastecimento do fogão dentro da unidade privativa, fazer testes de estanqueidade (por parte dos proprietários das unidades);

RESPONSÁVEL

A CADA 6 MESES A CADA 6 MESES

Empresa especializada Empresa especializada

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

Tubulação

Teste de estanqueidade

_

Problemas com a instalação e vedação (ramais e pontos)

_

_

Integridade e estanqueidade (colunas)

Medidores

_

Desempenho do equipamento

_

_

_

INSTALAÇÕES DE GÁS

SISTEMAS / ELEMENTOS

NO ATO DA ENTREGA

PERDA DA GARANTIA − Quando o Condomínio realizar alterações em prumadas, ramais ou pontos de alimentação de gás sem ter contratado empresa especializada; − Quando da ocorrência d e incêndios causados pelo mau uso ou mau estado de conservação das instalações de gás; − Se for verificado que a pressão de gás utilizada está fora da especificada em projeto; − Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

ATENÇÃO Os ambientes que abrigam os medidores e os aparelhos a gás devem permanecer sempre bem ventilados para evitar o acúmulo de gás, e uma possível explosão. Portanto, nunca bloqueie a ventilação desses ambientes!

ATENÇÃO O gás é invisível, inflamável e tóxico, podendo levar pessoas à morte em caso de inalação em altas concentrações!

80 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


8.12 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESCRIÇÃO É o sistema destinado a distribuir energia elétrica de forma segura e controlada em uma edificação, conforme projeto elaborado dentro das normas técnicas brasileiras (ABNT) e aprovado pela concessionária Escelsa EDP. São componentes do sistema: conjuntos de tubulações (eletrodutos) e suas conexões, cabos e fios, quadros, caixas de passagem, chaves, disjuntores, transformadores, barramentos, isoladores, aterramentos, postes, acabamentos com acessórios (tomadas, interruptores, etc.). Apartamentos A Lorenge já entrega as unidades residenciais com uma instalação básica de elétrica: ponto de luz e algumas tomadas em cada cômodo. Na parede da cozinha, de cada apartamento, encontra-se instalado um quadro de distribuição de luz (QDL) que possui uma chave geral e todos os disjuntores que protegem os diversos circuitos do apartamento. No lado interno do quadro de distribuição existe um adesivo com a identificação e especificação de cada circuito. Este quadro é projetado e rigorosamente executado dentro das normas de segurança não podendo ter suas chaves trocadas ou alteradas por outras de capacidade divergente. Áreas comuns A Lorenge já entrega os cômodos das áreas comuns com uma instalação elétrica básica para atender ao funcionamento dos equipamentos instalados, além das luminárias e algumas tomadas de uso geral. Veja a seguir um quadro com as cargas instaladas para os apartamentos: UNIDADE APARTAMENTOS 2 Q (TODAS AS TORRES) APARTAMENTOS 3 Q (TODAS AS TORRES)

CARGA TOTAL PREVISTA PARA AR CONDICIONADO (W)

CARGA TOTAL INSTALADA NO APARTAMENTO (W)

1.800 W / 220 V

14.000 W

2.700 W / 220 V

14.900 W

ATENÇÃO! REQUISITOS PARA AQUISIÇÃO DOS CHUVEIROS ELÉTRICOS: − O aparelho deve ter resistência blindada ou ser compatíveis com o dispositivo DR; − Tensão em 220 V compatível com condutor #6mm² e disjuntor de 32 A.

Disjuntor geral ou Chave geral: localizada no quadro de medidores (QM), interrompe a entrada de energia na unidade. Sempre que for efetuar reparos nas instalações, desligue a chave geral. Encontra-se também instalado no QDL – dentro da unidade, um dispositivo antichoque, chamado “interruptor diferencial”, conhecido como DR que também tem a função de interromper a energia. Interruptor diferencial (DR): dispositivo, acoplado à chave geral, que visa a segurança pessoal e patrimonial, pois ele protege tanto contra um choque quanto contra uma pequena fuga de corrente. Este dispositivo funciona da seguinte forma: se você colocar um secador de cabelos na tomada, e esse aparelho está com uma pequena fuga de corrente, ou seja, a energia que vem da tomada não está sendo completamente aproveitada pelo motor, mas está se perdendo pelo fio e pela parte externa do aparelho, esse dispositivo entra em ação e corta o fornecimento de energia, desligando o disjuntor (que fica localizado no quadro de luz) de forma a protege-lo contra choques. Também pode ser desarmado, quando alguma fiação, por algum manuseio ou movimentação, tiver sido desencapada e estiver em contato com partes metálicas ou molhadas. Disjuntores parciais: a função principal dos disjuntores é proteger o circuito contra excesso de carga ou curto circuito, desligando-se automaticamente quando isto ocorrer. Dessa forma, no caso de sobrecarga momentânea em qualquer

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 81


circuito, o seu disjuntor correspondente se desliga automaticamente. Se for novamente ligado e ele voltar a se desligar, é um sinal de que há sobrecarga contínua ou algum aparelho está em curto ou ainda o próprio circuito está em curto. Neste caso, deve-se chamar um profissional habilitado, mantendo o circuito desligado até a chegada e inspeção deste. Não se deve aceitar conselhos de leigos e curiosos. Sempre que houver limpeza, reaperto ou instalações elétricas, ou mesmo uma simples troca de lâmpadas, desligue o disjuntor correspondente no circuito ou desligue a chave geral. Tomadas e interruptores: estão localizados de acordo com o projeto de instalações elétricas. Os miolos de tomadas instaladas nas unidades estão de acordo com o novo padrão brasileiro (NBR 14136). Aparelhos elétricos: lembre-se que as instalações elétricas da sua unidade foram dimensionadas para uso dos aparelhos instalados ou previstos em projeto e para eletrodomésticos usados comumente em unidades residenciais. Ao adquirir um aparelho elétrico, verifique se o local escolhido para a sua instalação APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO foi previsto em projeto, de modo que o funcionamento ocorra nas As tomadas de 220 V estão instaladas com condições exigidas pelo fabricante. As instalações de luminárias, etiquetas informando a voltagem, tanto nas máquinas ou similares deverão ser executadas por técnicos unidades privativas como nas áreas comuns. habilitados observando-se em especial o aterramento, voltagem, bitola, qualidade dos fios, isolamento, tomadas e plugs dos equipamentos. Circuitos: é o conjunto de tomadas de energia, pontos de iluminação, tomadas especiais e interruptores, cuja enfiação encontrase interligada. É sempre importante verificar se a carga do aparelho a ser instalado não sobrecarregará a capacidade de carga elétrica das tomadas – 127V ou 220V. Sensores de Presença: o sensor de presença é um equipamento eletrônico capaz de identificar a presença de pessoas dentro do seu raio de ação e acender a lâmpada do ambiente. Depois de certo tempo (que pode ser regulado) a lâmpada se apaga. Neste empreendimento foram instalados sensores de presença nas garagens e nos halls dos elevadores e na escadaria. Caso alguma dessas lâmpadas não estejam acendendo, cheque as condições desses sensores para corrigir o problema, ou então verifique se as lâmpadas estão queimadas, para providenciar sua substituição. Luminárias nas Áreas comuns: as luminárias das áreas comuns foram instaladas pela Construtora.

PROBLEMAS COMUNS OU SITUAÇÕES CORRIQUEIRAS Parte da instalação não está funcionando... − Verifique no quadro de distribuição, se o disjuntor daquele circuito não está desligado. Em caso afirmativo, tente religálo. Se ao religá-lo ele voltar a desarmar, solicite a assistência de um técnico habilitado, pois duas possibilidades ocorrem: ou o disjuntor está com defeito e deverá ser substituído por outro, ou existe algum curto-circuito na instalação e será necessário reparo. Os disjuntores do quadro de distribuição estão desarmando com frequência... − Verifique se existe algum mau contato elétrico (conexões frouxas) que são sempre fonte de calor, e que afetam a capacidade dos disjuntores. Neste caso, um simples reaperto nas conexões pode resolver o problema; − Outra possibilidade é que o circuito esteja sobrecarregado com instalação de novas cargas, cujas características de potência são superiores às previstas no projeto. Tal fato deve ser rigorosamente corrigido e evitado; − Verifique se não existe nenhum aparelho conectado ao circuito em questão, com problema de isolamento ou mau contato que possa causar fuga de corrente.

82 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


PROBLEMAS COMUNS OU SITUAÇÕES CORRIQUEIRAS (cont.) Superaquecimento no quadro de distribuição... − Verifique se existem conexões frouxas e reaperta-las; − Verifique se existe algum disjuntor com aquecimento acima do normal. Isto pode ser provocado por mau contato interno do disjuntor devendo o mesmo ser imediatamente desligado e substituído. Ao perceber choques elétricos... − Desligue a chave de proteção (disjuntor) desse circuito; − Verifique se o isolamento dos fios de alimentação não foi danificado e se os fios estão fazendo contato superficial com alguma parte metálica; − Caso isso não tenha ocorrido, o problema possivelmente pode estar no isolamento interno do próprio equipamento. Neste caso, cabe repará-lo ou substituí-lo por outro de mesmas características elétricas. Se o chuveiro que você instalou está desarmando o disjuntor em seu quadro elétrico... − Pode ser que ele não seja compatível com o dispositivo DR instalado em seu quadro distribuição (QDL); − Neste caso, é recomendável trocá-lo por outro chuveiro que tenha resistência blindada ou que seja compatível com dispositivo DR (confira nas especificações técnicas do produto);

CUIDADOS DE USO − Para evitar acidentes, não é recomendável abrir furos perto do quadro de distribuição; − Sempre que for fazer manutenção, limpeza, reaperto nas instalações elétricas ou mesmo uma simples troca de lâmpadas, desligue o disjuntor correspondente ao circuito ou, na dúvida, o disjuntor geral; − Ao adquirir aparelhos elétricos, verifique se o local escolhido para sua colocação é provido de instalação elétrica adequada para o seu funcionamento nas condições especificadas pelos fabricantes; − As instalações de lustres, ar condicionado ou ventiladores, deverão ser executados por técnico habilitado, observando-se voltagem, bitola, qualidade dos fios, isolamento, tomadas e plugs a serem empregados na instalação dos equipamentos; − Utilizar proteção individual (estabilizadores, filtro de linha e etc.) para equipamentos mais sensíveis como computadores, central de telefone, etc.; − É sempre importante verificar se a carga do aparelho a ser instalado não sobrecarregará a capacidade de carga elétrica da tomada e da instalação. Nunca utilize benjamins (dispositivos com que se ligam vários aparelhos a uma só tomada) ou extensões com várias tomadas, pois elas provocam sobrecargas. Maiores informações ver projeto elétrico anexado a pasta do Condomínio com o sindico do prédio; − Em caso de incêndio dentro da unidade, desligue o disjuntor geral do quadro de distribuição de luz, e acione o Corpo de Bombeiros; − Evitar sobrecarregar os circuitos elétricos para além das cargas previstas no projeto; − Antes de ligar aparelhos às tomadas, certifique-se se a voltagem é compatível com a tomada; − Nunca ligar aparelhos diretamente nos quadros de distribuição de luz, lacrados – a sua violação implicará em perda das garantias; − Na instalação das luminárias, as mesmas devem ser ligadas ao fio terra de cada ponto de luz; − Permitir que somente profissionais habilitados tivessem acesso às instalações. Isso evitará curto-circuito, choque, etc.; − Evite a utilização de benjamins (dispositivo com o qual se liga vários aparelhos em uma só tomada), pois eles provocam sobrecarga;

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 83


− Quando são instalados armários próximos às tomadas, é comum os marceneiros recortarem a madeira e reinstalarem as tomadas no próprio corpo do armário. Nesses casos, é preciso que o isolamento seja perfeito e que o fio utilizado seja compatível com a instalação original. Todo serviço elétrico deve ser executado por profissional habilitado; − As tubulações para instalação de energia elétrica, telefone, computador, TV, etc., não poderão ser embutidas nas paredes das lojas; − Não mudar a posição original dos sensores de presença; − A iluminação das garagens e halls onde o controle é feito por sensores de presença, trocar as lâmpadas queimadas pelo mesmo tipo, “incandescente x incandescente”; − Efetuar limpeza nas partes externas das instalações elétricas (espelho, tampas de quadros, etc.) somente com pano seco. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

PERIODICIDADE

RESPONSÁVEL

Verificar o nível dos reservatórios, o funcionamento das torneiras de boia e a chave de boia para controle do A CADA MÊS nível; Painéis elétricos: Inspeção visual em todas as conexões, bornes e ponto de contato e demais instruções A CADA 3 MESES conforme manual do fabricante; Fazer as manutenções nas instalações, como troca de lâmpadas, limpeza e reaperto dos componentes, com os disjuntores desligados; Rever estado de isolamento das emendas de fios; Testar o disjuntor tipo DR apertando o botão localizado no próprio disjuntor. Ao apertar o botão, a energia A CADA 6 MESES será cortada. Caso isso não ocorra, trocar o DR; Empresa Sensor de Presença: Fazer a revisão dos componentes; especializada Painéis elétricos: Inspeção visual em todas as conexões, bornes e ponto de contato e demais instruções conforme manual do fabricante; Reapertar todas as conexões (tomadas, interruptores e ponto de luz; Verificar o estado dos contatos elétricos substituindo peças que apresentem desgaste, quando necessário; Verificar o estado dos contatos elétricos dos quadros dos circuitos parciais, QGBT e quadro dos medidores; A CADA ANO Realizar as manutenções nos barramentos blindados (reaperto dos parafusos e teste de temperatura, etc.). Painéis elétricos: Inspeção visual em todas as conexões, bornes e ponto de contato e demais instruções conforme manual do fabricante; Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

Tomadas, interruptores, disjuntores, cabos, eletrodutos, caixas e quadros

Espelhos danificados ou mal colocados, manchas, riscos ou defeitos

Desempenho do material e isolamento térmico

Equipamentos

_

Instalação

_

Sensores de Presença

Fixação e funcionamento

Desempenho do equipamento

Equipamentos

_

_

_

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

SISTEMAS / ELEMENTOS

PERDA DA GARANTIA − Se for evidenciada a substituição de fios e cabos, especialmente com bitola menor; − Se for evidenciada a substituição de disjuntores por outros de capacidade diferente, especialmente de maior amperagem; − Se for evidenciado o uso de eletrodomésticos velhos, chuveiros ou aquecedores elétricos sem blindagem, desarmando os disjuntores; − Se for evidenciada sobrecarga nos circuitos devido a ligação de vários equipamentos no mesmo circuito; − Se for verificada a não utilização de proteção individual para equipamentos sensíveis;

84 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


− Caso o lacre do Quadro de Luz seja violado (o proprietário perde a garantia da instalação elétrica); − Caso as manutenções não tenham sido feitas por mão de obra especializada; − Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

ATENÇÃO Evite adicionar novos pontos de consumo nos disjuntores já existentes! Isso pode sobrecarregá-los! Nunca permita que pessoas não habilitadas manuseiem o seu quadro elétrico!

ATENÇÃO Em caso de incêndios em instalações Elétricas: desligar a chave geral no quadro de luz do apartamento, utilizar EXTINTOR DE PQS que se encontra nas proximidades do elevador e nunca utilizar água para tentar apagar o fogo.

ATENÇÃO Antes de adquirir eletrodomésticos como: geladeira, micro-ondas e grill - certifique-se se as tomadas estão com carga instalada adequada para os aparelhos (ver cargas afixado no QL da cozinha); DICA: Antes de adquirir a geladeira atentar para o lado ideal de abertura da porta e se a marca permite trocala de lado caso necessite.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 85


8.13 PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA) DESCRIÇÃO Sistema destinado a proteger as edificações e estruturas do edifício contra incidência e impacto direto de raios na região. A proteção se aplica também contra incidência direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que estejam no interior dessas edificações e estruturas, bem como no interior da proteção imposta pelo SPDA instalado. O sistema de para-raios não impede a ocorrência de descargas atmosféricas e não pode assegurar a proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens, entretanto reduz significativamente os riscos de danos ocasionados pelas descargas atmosféricas. O sistema não contempla a proteção de equipamentos elétricos e eletrônicos contra interferência eletromagnética causada pelas descargas atmosféricas. Componentes do Sistema O sistema de para-raios parte da antena posicionada sobre a cobertura do edifício e percorre internamente à estrutura do prédio em pontos definidos em projeto específico. Os terminais desses cabos são enterrados a uma profundidade conforme normas técnicas aplicáveis. O sistema é composto de: ⋅ Para raio tipo Franklin; ⋅ Captores aéreos da gaiola de Faraday; ⋅ Condutores terra circulando sobre o topo das paredes (perímetro da edificação); ⋅ Aterramento dos cabos. A Lorenge utiliza o sistema de SPDA estrutural. Este tipo de sistema foi normatizado pela ABNT NBR-5419:2005 e consiste nas instalações de condutores adicionais de aço comum ou galvanizado a fogo, nas faces mais externas dos pilares ou vigas, porém dentro da estrutura, de modo a garantir a continuidade desde as fundações até o topo da edificação. Os diferencias deste novo conceito de instalação são: grande dispersão da corrente de descarga, minimizando o risco de centelhamentos perigosos, e a eliminação de interferências estéticas causadas por condutores de descida nas fachadas das edificações. ATENÇÃO! ⋅ Quando for constatado que o SPDA foi atingido por uma descarga atmosférica, deve-se: Verificar se todos os componentes estão em bom estado; Verificar se as conexões e fixações estão firmes e livres de corrosão; Realizar testes de continuidade elétrica; ⋅ O sistema de SPDA da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema quando houver; ⋅ Deve ser mantido no local ou em poder dos responsáveis pela manutenção do SPDA: documentação técnica, atestado de medição com o registro de valores medidos de resistência de aterramento a ser utilizado nas inspeções, qualquer modificação ou reparos no sistema e novos projetos, se houver.

CUIDADOS DE USO − Todas as construções acrescentadas à estrutura posteriormente à instalação original, tais como: antenas e coberturas, deverão ser conectadas ao sistema ou este deverá ser ampliado mediante consulta a profissional habilitado; − Jamais se aproxime dos elementos que compõem o sistema e das áreas onde estão instalados em momentos que antecedem chuvas ou nos períodos em que elas estiverem ocorrendo. Quando for constatado que o SPDA foi atingido por uma descarga atmosférica, a inspeção deve ser executada por profissional habilitado;

86 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


− O SPDA (Sistema de Proteção de Descargas Atmosféricas) não tem a finalidade de proteger aparelhos elétricos e eletrônicos. Para isso, recomenda–se o uso de dispositivos DPS (Dispositivos de Proteção Contra Surtos), dimensionados para cada equipamento; − É recomendável realizar testes de continuidade elétrica, para o caso de SPDA estrutural, de acordo com o “Anexo E” da norma NBR 5419. − Sempre utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente; − A instalação do SPDA (Sistema de Proteção de Descargas Atmosféricas) está contemplada em projeto, anexado à pasta do Condomínio. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

Verificar se todos os componentes estão em bom estado. As conexões e fixações deverão estar firmes e livres de corrosão; Verificar se o valor da resistência de aterramento continua compatível com as condições do subsistema de aterramento com a resistividade do solo, no caso de SPDA externo; Inspecionar a sua integridade e realizar limpeza e reaperto em toda a instalação bem como o grau de aterramento do sistema;

PERIODICIDADE

RESPONSÁVEL

A CADA ANO

Empresa especializada

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA SISTEMAS / ELEMENTOS

NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA)

Fixação e teste

Desempenho dos equipamentos

Problemas de instalação / Equipamento

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PERDA DA GARANTIA − − − −

Em caso de vandalismo ou furto de algum componente do sistema instalado; Em caso de intervenções e alterações no sistema original; Em caso de falha da proteção (previsto na norma NBR 5419); Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 87


8.14 SEGURANÇA E AUTOMAÇÃO DESCRIÇÃO Este sistema visa, principalmente, à segurança de todo o Condomínio, incluindo suas áreas comuns e unidades privativas. Abrange infraestruturas como: iluminação de emergência, circuito fechado de TV (CFTV), portões automatizados, previsão para telefonia/TV/internet, previsão para cerca elétrica, etc. Iluminação de Emergência O edifício dispõe de pontos de luz de emergência nas escadas, nos halls dos pavimentos tipos e nas garagens. São acionados automaticamente no caso de interrupção do fornecimento de energia elétrica pela concessionária EDP Escelsa. A iluminação de emergência está composta por blocos autônomos com lâmpadas LED nas áreas de rota de fuga. Quando da ocorrência de um sinistro juntamente com a falta de energia elétrica da concessionária, o sistema de iluminação de emergência irá garantir a operação deste sistema e dos demais sistemas de segurança, de modo a permitir que todos os ocupantes abandonem a edificação de forma segura. Telefonia / Lógica / Internet Nos Apartamentos: A Lorenge disponibiliza a previsão para ligação de 01 (uma) linha de telefone por apartamento e mais 05 (cinco) linhas reservas por pavimento. A linha de telefone já está cabeada até o centro de conectividade e até um ponto na cozinha. Do centro de conectividade parte uma tubulação de telefonia com sonda, que passa pela sala e quartos, sendo possível ativar pontos de telefone, de rede, de TV ou internet. Para alimentar estes pontos o proprietário deve contratar profissionais especializados para executar o cabeamento conforme a distribuição que desejar. Cabe ao proprietário, sob a ciência do Condomínio, a contratação de uma operadora de telefonia para realizar a ativação das suas linhas dentro do Distribuidor Geral (DG) localizado no térreo. O interfone para comunicação entre a guarita e os apartamentos, encontra-se instalado na cozinha. Nas áreas comuns: Na guarita (ou sala de Controle), está instalada uma central de Interfone que interliga os aparelhos instalados nos apartamentos – mais precisamente nas cozinhas – e as unidades de interfone instaladas nas áreas comuns, inclusive na própria guarita. O porteiro, através do telefone identificador da Central, pode se comunicar com todos os apartamentos e o sistema ainda permite que os apartamentos se comuniquem entre si. Para maiores informações ver o projeto de Telefone/Lógica na pasta de projetos do condomínio, disponível com o síndico. Antena Coletiva Foi instalado tubulação vazia no percurso da área técnica em cada pavimento até o Centro de Conectividade (dentro do apartamento) e tubulação vazia até a tampa do reservatório superior, cujo cabeamento poderá ser realizado após a definição da concessionária a ser contratada. Cabe ao proprietário contratar empresa especializada para a distribuição interna dos pontos. Maiores informações leia o item acima de Telefonia/Lógica, ou consulte os projetos específicos disponíveis na pasta do condomínio. Central de CFTV (Câmeras) O Sistema de CFTV é constituído de um conjunto de câmaras instaladas em pontos estratégicos das áreas comuns, como por exemplo, nos principais acessos ao edifício. As imagens captadas por essas câmeras são gravadas e armazenadas em uma central localizada (DVR) na sala técnica, localizada no pavimento térreo. O monitoramento, em tempo real, pode ser feito na guarita. Controle de Acesso Automatizado Na guarita estão instalados os seguintes controles: portão social, portões das garagens, iluminação da portaria e jardins do térreo, botão de acionamento do ventilador da escada e a CAI (Central de Alarme de Incêndio). Os portões das garagens podem ser acionados por controle remoto individual ou diretamente pelo porteiro. Seus componentes são: motor, cintas, roldanas e controles remotos. Cabe ao condomínio a contratação de uma empresa especializada para acompanhar a manutenção e operação adequada desses portões.

88 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


CUIDADOS DE USO Iluminação de Emergência − Deverá ser feita manutenção preventiva de toda a Iluminação de Emergência, a fim de garantir continuamente o seu perfeito funcionamento. A manutenção deverá ser feita por profissionais ou empresas especializadas. − A sinalização de emergência utilizada na edificação deve ser objeto de inspeção periódica para efeito de manutenção, desde a simples limpeza até a substituição por outra nova, quando suas propriedades físicas e químicas deixarem de produzir o efeito visual para as quais foram confeccionadas. Telefonia / Lógica / Internet − Não utilize cabos telefônicos para alimentação elétrica de equipamentos; − Cabe somente à operadora de telefonia fazer a interligação dentro do Distribuidor Geral (DG) localizado na portaria; − Ao contratar os serviços de instalação de antena/telefonia/internet, recomendar aos executores quanto aos cuidados às instalações existentes; − Existe previsão de entrada de telefonia por terra ou por antena no topo do edifício conforme disponibilidade da operadora de telecomunicação a ser definida pelo Condomínio; Central de CFTV − Não esbarre, nem mexa nas câmeras ou cercas. − Contrate uma empresa especializada para dar manutenção ao sistema. − Mantenha sempre ligado o disjuntor elétrico do sistema de segurança. Controles de Acesso, Alarmes e Bombas − Contrate sempre empresa especializada para realizar reparos ou serviços de limpeza e manutenção nos equipamentos e componentes dos sistemas de alarme de incêndio (central de alarme, detectores, etc.), das bombas (BCI, de recalque, etc.) e do controle de acesso (portões); − Todas as partes móveis dos portões, tais como roldanas, dobradiças etc. devem ser mantidas limpas, isentas de ferrugem, lubrificadas ou engraxadas; − Os comandos de operação deverão ser completados, evitando a inversão instantânea no sentido de operação do portão; − Evitar colocar o controle remoto em locais sujeitos à umidade ou ao calor excessivo; − Somente acione o controle quando o portão estiver visível, certificando-se da APLICAÇÃO NESTE ausência ou objetos, veículos ou pessoas no percurso do mesmo; EMPRENDIMENTO − Nunca permita que alguém suba ou se apoie no portão; O gravador das imagens (DVR) − Caso precise movimentar Manualmente o portão, faça-o com o motor desligado. está localizado na sala de − No caso das torres comerciais, evite água no piso do saguão da portaria próximo Telefonia, junto a guarita. às catracas, pois isso pode comprometer o funcionamento das mesmas. Para a limpeza das catracas utilize apenas um pano úmido. MANUTENÇÃO PREVENTIVA (Segurança e automação) ATIVIDADE

PERIODICIDADE

Iluminação de emergência: Fazer teste de funcionamento de todo o sistema

A CADA MÊS

Motor de portões: fazer a regulagem eletromecânica nos componentes e lubrificação

A CADA MÊS

CFTV: Reaperto na câmeras e limpeza na tubulação A CADA MÊS

RESPONSÁVEL

Empresa especializada Empresa especializada Empresa especializada

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 89


PRAZOS DE GARANTIA NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

Iluminação de Emergência

Instalação e teste

Desempenho dos equipamentos

Grupo Gerador de energia

Instalação e teste

Desempenho dos equipamentos

Telefonia, interfone e Lógica

Instalação e teste

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Antena Coletiva

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Central de CFTV (câmeras)

Fixação e funcionamento.

Desempenho dos equipamentos.

Motor portões da garagem

Instalação e teste

Desempenho dos equipamentos.

SEGURANÇA, AUTOMAÇÃO E COMUNICAÇÃO INTERNA

SISTEMAS / ELEMENTOS

1 ANO Problemas de instalação / Equipamento Problemas de instalação / Equipamento Problemas de instalação / Equipamento Problemas de instalação (tubulação) Problemas de instalação Equipamento Problemas de instalação / Equipamento

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

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PERDA DA GARANTIA Implica na perda das garantias: − Danos causados por colisões nos portões; − Caso fique constatado que os serviços de manutenção nos diversos equipamentos não foram realizados por empresa especializada; − Qualquer alteração nos sistemas originais: iluminação de emergência, CFTV, telefone e antena coletiva; − Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

90 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


8.15 AR CONDICIONADO E EXAUSTÃO APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO

Ar Condicionado nos Apartamentos Todos os quartos possuem previsão para ar condicionado. No trecho da fachada foram instalados caixas de janela para os aparelhos de ar, com os respectivos pontos de dreno. Internamente, foi disponibilizado um ponto elétrico (220 V) para cada apartamento, com circuito exclusivo no QDL – para alimentação dos aparelhos. Antes de adquirir o aparelho de ar condicionado, lembre-se de verificar: ⋅ Dimensões da caixa: 40x40x60cm (compr. x alt. x prof.) ⋅ Carga instalada: 1.800W (para os 2 quartos – Apto de 2Q) ⋅ Carga instalada: 2.700 W (para os 3 quartos – Apto de 3 Q) ⋅ Voltagem: 220 V Antes de instalar o aparelho de ar condicionado: ⋅ Localize a placa de gesso na projeção da caixa, marque o vão necessário, abra o vão com uma serrilha de aço de forma que não estrague a pintura. ⋅ Conecte a saída d’água de dreno do aparelho ao ponto de coleta na fachada utilizando, para isso, uma mangueira conforme especificação do fabricante. ⋅ Após a colocação do aparelho no lugar, adapte e instale um alizar (de madeira ou PVC) para dar o acabamento final. Exaustão Mecânica Em alguns banheiros dos apartamentos, foi instalado o sistema de exaustão “Ventokit” que visa a renovação do ar interno através de um micro ventilador. Este sistema aciona-se automaticamente toda vez que o interruptor de luz do cômodo é ligado.

CUIDADOS DE USO − Ligue o aparelho de ar condicionado periodicamente. Não o deixe sem uso por mais de 03 (três) meses. − Realize limpezas periódicas em seu aparelho de ar condicionado; − Verifique, periodicamente, se ao acender a luz do banheiro, o sistema de exaustão também é acionado; − De acordo com a Portaria nº 3523 do Ministério da Saúde, todas as unidades privativas que possuam um sistema de ar condicionado com instalação acima de 5.000TR ou 60.000Btus devem, obrigatoriamente, aplicar o Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC). MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

PERIODICIDADE

Fazer a limpeza do ponto de dreno do ar condicionado, quando fizer a manutenção do aparelho de ar; Verificação da integridade do sistema, existência de sujeira, danos, corrosão e fixação do conjunto; Reapertar e limpar o exaustor dos WCs e banheiros.

A CADA ANO A CADA ANO A CADA ANO

RESPONSÁVEL

Equipe de manutenção local Empresa especializada Equipe de manutenção local

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 91


PRAZOS DE GARANTIA NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

Tubulação (ar condicionado)

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Problemas de instalação (tubulação)

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Tubulação (Exaustão)

Instalação e teste

Desempenho dos equipamentos

Problemas de instalação / Equipamento

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AR CONDICIONADO E EXAUSTÃO

SISTEMAS / ELEMENTOS

PERDA DA GARANTIA Implica na perda das garantias: − Serviços executados por empresa não especializada. − Alteração no equipamento (exaustão) e na instalação (exaustão e ar condicionado). − Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

ATENÇÃO Para a instalação dos aparelhos de ar condicionado, contrate uma empresa ou um profissional habilitado!

ATENÇÃO A manutenção do seu aparelho deve ser feita conforme instruções do fabricante!

92 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


8.16 REVESTIMENTOS DE PISO E PAREDE DESCRIÇÃO Contrapisos e regularizações para impermeabilização Os contrapisos e as bases para as fixações dos revestimentos são executados por uma mistura de cimento e areia grossa. Como substrato para os serviços de impermeabilizações as regularizações com cimentados são aplicadas sobre as lajes de concreto, formando os caimentos para os ralos nas áreas dos banheiros e terraços. Como substrato para as colocações de pisos de carpete os contrapisos possuem espessuras mais acentuadas, acabamento liso e nivelado. Revestimento em Argamassa / Gesso São revestimentos utilizados para regularizar a superfície dos elementos de vedação/estrutura servindo de base para receber outros acabamentos ou pintura. Auxiliam na proteção dos elementos de vedação e estruturais contra a ação direta de agentes agressivos. Podem ser de argamassa ou de gesso liso. Porcelanatos, Cerâmicas, Ladrilhos Hidráulicos e Pastilhas São utilizados em revestimentos de paredes e pisos internos e externos, além de serem elementos decorativos, visam proteger os ambientes e aumentar seu desempenho contra umidade e infiltração de água, facilitando a limpeza e tornam o ambiente mais higiênico. É normal que, no caso de produtos cerâmicos e porcelanatos queimados em altas temperaturas, ocorram variações de tonalidades e mesclagem na sua produção. As fábricas identificam por lote único e recebe uma numeração específica. Os lotes mais próximos são colocados em grupos de famílias. Os complementos podem ser feitos usando produtos da mesma família. Pedras (granito e mármore) Extraídas de jazidas naturais, as pedras podem ser utilizadas em seu estado natural ou receber algum acabamento, obtendo um aspecto polido, lixado, levigado, rústico, etc. São comumente utilizadas como revestimento de pisos, tampos de pia, bancadas, balcões, soleiras, tabeiras, chapins, etc. Possuem características como resistência e dureza, e podem apresentar variações de tonalidade e de desenhos (veios da pedra) dependendo da pedra, da jazia ou do tratamento a que se já submetida. Piso Vinílico Caracteriza-se por excelente absorção de impacto, além de propiciar fácil manutenção e limpeza. Indicado para locais de tráfego intenso como lojas, academias, clínicas e creches, o tipo aplicado é bacteriostático, impedindo que micro-organismos nocivos à saúde se proliferem. Argamassa de assentamento Argamassa colante, também conhecida como cimento colante, cimento cola ou argamassa adesiva, é um produto industrializado, utilizado na colocação de peças cerâmicas de revestimento, tanto de paredes como de pisos. Rejuntes Tratamento dado às juntas de assentamento de materiais como cerâmicas, porcelanas e pedras naturais, tanto em pisos como em paredes, tanto interna quanto externamente. Dificultam a penetração de água, garantindo a estanqueidade e o acabamento final desses revestimentos. CUIDADOS DE USO − Para limpeza diária utilize vassoura de pelo ou pano macio levemente umedecido com solução de água e detergente neutro. − Fazer limpeza superficial da cerâmica aplicada nas fachadas, com a utilização de água e detergente neutro (não utilizar ácido ou qualquer produto que agrida as placas); − Não utilize produtos químicos corrosivos, tais como “Veja”, cloro líquido, soda cáustica, ácido muriático, produtos caseiros, ou ainda, solventes e derivados de petróleo. O uso desses produtos pode causar problemas de ataque químico nas placas e nos rejuntes das peças cerâmicas e de granito e mármore. − Nunca tente remover mancha com produtos genéricos de limpeza ou com soluções caseiras. Sempre que houver algum problema, procure consultar empresas especializadas, pois muitas vezes a aplicação de produtos inadequados em manchas pode, além de danificar as peças, tornar as manchas permanentes;

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 93


− Não utilize bomba de pressurização de água (máquina de alta pressão) na lavagem, vassouras de piaçava ou escovas com cerdas duras, pois podem danificar o rejuntamento. − Na reaplicação de rejuntes, mesmo usando a referência do original, a cor nunca não será exatamente a mesma, pois, com o tempo ocorre a queima e o desbotamento dás áreas rejuntadas originalmente. − Não utilize objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza dos cantos de difícil aceso. Use escova apropriada; − Não raspe nenhuma superfície de pisos ou paredes com espátulas metálicas. Utilize, quando necessário, espátula de PVC; − Não utilize esponjas de aço ou esponja verde, pois podem riscar e tirar o brilho das peças; − Não deixe cair sobre a superfície líquidos como: graxas, óleo, pó de café, vinho, refrigerantes, massa de vidro e tinta. Caso isso aconteça, limpe a superfície o mais breve possível; − Não coloque vasos de planta diretamente sobre o revestimento, pois podem causar manchas; − Para troca ou recolocação de peças, atente-se para o uso correto da argamassa colante e o tipo de rejunte; − Sempre que possível, utilize capachos ou tapetes nas entradas, para evitar grande volume de partículas sólidas depositadas sobre o piso; − Evite bater com peças pontiagudas, que possam causar furos ou retirar lascas das placas; − Em caso de reforma nos cômodos, proteja o piso adequadamente durante todo o período para evitar que caiam resíduos de obra sobre o mesmo. − Cuidado no transporte de eletrodomésticos, móveis e materiais pesados. Não arraste-os sobre o piso, a fim de evitar riscos, desgastes e/ou fragmentação. − No caso de piso vinílico, utilize somente calçados de solado flexível, sem travas ou saltos, que não estejam sujos, principalmente de areia, que tem efeito abrasivo; − Varrer o piso vinílico com vassoura de pelo e esfregar o piso nas áreas mais sujas com esponja de limpeza, passar pano úmido com solução de água e detergente neutro sem deixar acúmulos e após a limpeza deixar o piso secar totalmente; − Ao instalar cadeiras, mesas, bancos ou equipamentos em geral sobre o piso vinílico, tenha o cuidado de colar nos pés de apoio uma proteção adequada, como borrachas ou feltros; − Nunca apoiar diretamente sobre o piso, elementos pontiagudos e cortantes; − As áreas com revestimento: cerâmico, porcelanato e vinílico – quando dentro dos apartamentos (exceto box do banheiro) e nas áreas comuns (hall, circulação, salas, etc), são consideradas como áreas secas, onde a utilização direta de água (lavagem com mangueiras, baldes de água, etc.) não deve ser usada, nem mesmo durante a operação de limpeza.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA PORCELANATO, CERÂMICA, LADRILHO HIDRAULICO E PEDRA: ATIVIDADE

PERIODICIDADE

RESPONSÁVEL

A CADA ANO

Equipe de manutenção local Empresa especializada Empresa especializada

ATIVIDADE

PERIODICIDADE

RESPONSÁVEL

Verificar sua integridade e reconstituir os rejuntamentos internos e externos dos pisos, paredes, peitoris, soleiras, ralos, peças sanitárias; Piscina, sauna e banheiro: Verificar todo o rejuntamento (bordas, piso e parede); Paredes externas (reboco das fachadas): Recuperar os trechos fofos do reboco, fissuras e refazer as texturas/pinturas;

A CADA ANO

Empresa especializada

PERIODICIDADE

RESPONSÁVEL

Pedras naturais (mármore e granito): Verificar a integridade e se necessário encerar as peças polidas;

A CADA MÊS

Verificar a existência de peças soltas ou quebradas e providenciar a reposição das mesmas;

A CADA ANO

Paredes externas (fachadas e terraços): Fazer limpeza da cerâmica aplicada nas fachadas, verificar o

surgimento de eflorescência (esbranquiçamento) trocar as peças quebradas, peças soltas e refazer os rejuntes; REJUNTAMENTO E VEDAÇÕES:

PISO VINÍLICO: ATIVIDADE

94 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


Verificar a integridade do piso, quanto à sua fixação e estado de conservação;

A CADA ANO

Equipe de manutenção local

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA

REVESTIMENTOS DE PISO E PAREDE

SISTEMAS / ELEMENTOS

NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

Revestimento em Cerâmica e porcelanato

Peças quebradas, trincadas, riscadas, manchadas ou com tonalidades diferentes

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Revestimento em pedra

Manchas causadas por produtos, peças quebradas, trincadas, riscadas ou falhas no polimento

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Revestimento vinílico

Manchas e planicidade

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Rejunte

Falhas ou manchas

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Aderência

2 ANOS Peças soltas, gretadas ou desgaste excessivo que não por mau uso Peças soltas, desgaste excessivo que não por mau uso Descolamento desgaste excessivo _

3 ANOS

5 ANOS

Estanqueidade das fachadas

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Estanqueidade das fachadas

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PERDA DA GARANTIA − − − − − −

Riscos causados por transporte de materiais ou objetos pontiagudos; Aplicação de produtos abrasivos e alcalinos, ou ainda se for realizada lavagem do revestimento com água em alta pressão; Danos ou defeitos ocasionados por fenômenos naturais ou agressão por agentes químicos ou incêndio; Reformas, vibrações, impactos, substituições, e modificações na aplicação de revestimento inadequado para o local; Uso indevido do sistema ou fora do especificado pelo fabricante; Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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8.17 PISOS CIMENTADOS E DE CONCRETO DESCRIÇÃO São argamassas ou concretos especialmente preparados, destinados a regularizar e dar acabamento final a pisos e lajes ou com a função de servir de base para assentamento de revestimentos como cerâmicas, pedras, carpetes, pisos laminados e outros. Trata-se de um piso monolítico, ou seja, ao contrário de uma superfície composta por diversas peças cerâmicas independentes, funciona como uma peça única, de grande dimensão, feita de cimento ou de concreto. Em geral, compõem-se de: cimento, agregados miúdos e graúdos e aditivos químicos. Quando utilizado como acabamento final, podem ser polidos para reduzir sua porosidade. Este tipo de piso é extremamente durável, já que a sua limpeza e manutenção são muito simples. Por possuir grande resistência à abrasão, é muito difícil que este material se quebre ou se desgaste facilmente, entretanto, podem estão suscetíveis a trincas ocasionadas por acomodações da estrutura, ou por ou movimentações oriundas de variações térmicas. Cimentado comum: Trata-se de piso executado com argamassa de cimento e areia, podendo apresentar acabamento rústico ou desempenado, natado, pigmentado ou não. A aplicação acontece sobre um contrapiso em concreto armado ou, no mínimo, em argamassa armada com tela. Pisos em argamassa: Os pisos de argamassa podem ser aplicados tanto sobre bases de concreto ou de contrapiso recém executadas e ainda em estado úmido, antes do início de pega da base (aplicação “sobre úmido”), quanto sobre bases de concreto curadas ou em estágio adiantado do processo de cura (aplicação “sobre seco”). Marmorites e Granilites: São pisos rígidos, geralmente polidos, moldados in loco. Sua composição leva grânulos de minerais (mármore, granito, quartzo e calcário, misturados ou não), cimento (comum ou branco), e areia. Utilizados em larga escala, são aplicados após a delimitação das juntas de dilatação (em madeira, metal, plástico ou outro material). Pisos de Concreto: Durabilidade, dureza e resistência são as principais características dos pisos de concerto, especialmente naquelas superfícies sujeitas ao tráfego intenso de pessoas, veículos e a ação de substâncias químicas. Pisos Intertravados: Blocos modulares pré-moldados em concreto, com diversas formas e cores, que são justapostos e se mantêm fixos por conta do atrito da área lateral das peças em relação às outras, formando o piso. São assentados sobre uma camada de areia ou pó de pedra. OBSERVAÇÃO

1) As áreas cimentadas quando não impermeabilizadas são consideradas como áreas secas - áreas onde, em condições normais de uso, a utilização direta de água (por exemplo, lavagem com mangueiras, baldes de água, etc.) não deve ser usada nem mesmo durante a operação de limpeza. 2) O sistema de Piso Intertravado necessita de um plano de manutenção especifico, que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas especificas do sistema, quando houver.

APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO

No capítulo 6 deste Manual – Especificações dos Acabamentos, estão descritos os tipos de pisos e locais de aplicação.

96 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


CUIDADOS DE USO − Não utilizar máquina de alta pressão para a limpeza na edificação. Utilizar enceradeira industrial com escova apropriada à superfície a ser limpa; − Não deixar cair óleos, graxas, solventes e produtos químicos (ácidos, etc.); − Em caso de danos, principalmente em garagens ou áreas externas, proceder a imediata recuperação do piso cimentado sob risco de aumento gradual da área danificada; − No caso de demolição parcial do piso, atentar para não provocar deformações, destacamentos, depressões, saliências, fissuras ou outras imperfeições, tanto no piso remanescente como no trecho novo; − Evitar bater com peças pontiagudas; − Cuidado no transporte de eletrodomésticos, móveis e materiais pesados: não arrastá-los sobre o piso; − Não utilizar objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza dos cantos de difícil acesso; − Na limpeza, não raspar com espátulas metálicas, utilizar quando necessário, espátula de PVC; − Promover o uso adequado e evitar sobrecargas conforme definido nos projetos/ memorial; − Áreas não impermeabilizadas, NÃO poderão ser lavadas com água, utilizando balde ou jatos de mangueira, em hipótese nenhuma. Dê preferência à utilização de pano umedecido em mistura de água e detergente neutro; MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

Piso Intertravado: Revisar o piso e recompor o rejuntamento com areia fina ou pó de pedra, conforme orientacões do fabricante/fornecedor; Remover ervas daninhas e/ou grama das juntas do piso, caso venham a crescer. Verificar a integridade física do piso cimentício calafetando as fissuras, repintura e limpeza nas juntas, caso existam. Verificar a integridade física do piso intertravado e suas juntas, trocando as peças quebradas retornando às condições originais do piso. Piso Intertravado: Reposição do material de preenchimento de juntas

PERIODICIDADE

RESPONSÁVEL

A CADA MÊS

Equipe de manutenção local

A CADA ANO

Empresa especializada

A CADA 3 ANOS

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA SISTEMAS / ELEMENTOS

NO ATO DA ENTREGA

PISOS CIMENTADOS E DE CONCRETO

Fissuras falha no caimento, ou nivelamento inadequado

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

_

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

_

Destacamento fissura e desgaste excessivo

_

_

PERDA DA GARANTIA − Se não forem tomados os cuidados de uso, ou não for feita a manutenção preventiva necessária. − Se não forem utilizados para a finalidade estipulada; − Se forem realizadas mudanças que alterem suas características originais; − No caso de execução de limpezas com uso de máquinas com excesso de pressão da água. − Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

ATENÇÃO Os pisos das garagens cobertas não são impermeabilizados e nem têm caimentos, portanto, não devem ser lavados com água corrente.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 97


8.18 PINTURAS (Interna e Externa) DESCRIÇÃO O sistema de pintura tem por finalidade garantir um acabamento às superfícies de paredes e tetos, proporcionando-lhes proteção, uniformidade, além de conforto e beleza pela utilização de cores. O sistema de pintura é composto geralmente de um fundo preparador, a massa corrida e a tinta propriamente, ou uma argamassa de acabamento (no caso das texturas, por exemplo). Fundo preparador Utilizado para preparar a superfície para receber a pintura, garantindo melhor aderência. São de extrema importância no sistema de pintura, e suas principais finalidades são: diminuir a absorção dos produtos de acabamento, melhorar o nivelamento, agregar partículas soltas, melhorar a aderência, melhorar o poder de cobertura do acabamento e proteger contra ferrugem. Massa corrida Tem como sua principal finalidade, corrigir pequenas imperfeições existentes na superfície, deixando o acabamento final mais liso. Tinta ou Argamassa de Acabamento As tintas são composições químicas formadas pela dispersão de pigmentos numa solução ou emulsão. É uma preparação, geralmente no estado líquido, que, ao ser aplicada, forma uma película fina sobre uma superfície (ou um substrato) e se transforma num revestimento a ela aderente com a finalidade de colorir, proteger e embelezar. OBSERVAÇÕES ⋅ Para especificação completa das tintas, consulte o capítulo nº 6 deste Manual: “Especificação dos Acabamentos”. ⋅ Os casos de vazamentos ou trinca em paredes que foram corrigidas pela construtora, terão a pintura refeita somente com a tinta originalmente especificada. ⋅ Não serão fornecidos material e mão-de-obra para reposição de papel de parede, boxes de banheiros, retirada ou instalação de móveis embutidos ou soltos, pinturas de cores diferentes, pinturas especiais ou outro tipo de revestimento diferente do especificado pela construtora.

CUIDADOS DE USO − Para a remoção de poeiras, manchas ou sujeiras em paredes e tetos, utilizar espanadores ou flanelas brancas limpas e secas ou levemente umedecidas com água e sabão neutro. Deve-se tomar o cuidado de não exercer pressão demais na superfície ou esfrega-las; − Em caso de necessidade de limpeza de paredes e internas ou externas, jamais utilize esponjas ásperas, buchas, palha de aço, lixas e máquinas com jato de alta pressão; − Evitar o contato das paredes pintadas com ponta de lápis, caneta tipo bic ou caneta tipo hidrocor; − Nunca use álcool sobre superfícies pintadas ou envernizadas; − Não use produtos ácidos ou à base de amoníaco para limpeza de portas pintadas. Use pano umedecido e sabão neutro; − O imóvel deve estar sempre bem ventilado, para evitar o aparecimento de mofo nas pinturas – resultado da soma de umidade, sombra e calor; − Evitar atrito nas superfícies pintadas, pois a abrasão pode remover a tinta e/ou argamassa deixando manchas e comprometendo sua estética e estanqueidade; − Antes de executar qualquer tipo de pintura nas paredes e fachadas, proteger as esquadrias com fitas adesivas de PVC sejam elas pintadas ou anodizadas. Não utilize fitas tipo “crepe”, pois elas costumam manchar a esquadria quando em contato prolongado. Remover a fita adesiva imediatamente após o uso, uma vez que sua cola contém ácidos ou produtos agressivos que em contato prolongado com as esquadrias poderão danificá-las. Caso haja contato da tinta com as esquadrias, limpar imediatamente com pano seco e em seguida, com pano umedecido em solução de água e detergente neutro; 98 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


− Em caso de necessidade de usar balancins ou cadeirinhas para execução ou limpeza da fachada, os mesmos devem ser ancorados em ganchos existentes na laje ou platibanda das coberturas; − Com o tempo, a pintura escurece um pouco e fica naturalmente “queimada”. Nunca faça retoques em pontos isolados. Se necessário pinte toda parede (de quina a quina) ou todo o cômodo ou toda a fachada; − Repintar as áreas e elementos com as mesmas especificações da pintura original. Ex.: acrílica sobre acrílica; − Contratar empresa especializada para lavagem e pintura das fachadas. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

PERIODICIDADE

Inspecionar as paredes (internas e externas) verificando a integridade, presença de fissuras, furos, descascamento, esfarelamento, perda da cor e limpeza. Fazer as correções das fissuras e repintar;

A CADA ANO

Repintar as faixas de demarcação e identificação das vagas de garagens;

A CADA ANO

Paredes externas (fachadas): Realizar lavagens de todas as fachadas e muros – repintar se for necessário; Paredes externas (fachadas): Realizar lavagens de todas as fachadas e muros - reconstruir onde for necessário seja através de correções e/ou da repintura; Paredes e tetos internos revestidos com argamassa ou gesso (áreas secas): repintar as áreas internas (unidade privativas e comuns; Paredes externas (fachadas): Para garantir a estanqueidade e manter uma aparência sempre nova, executar a pintura geral de todas as fachadas;

A CADA ANO

RESPONSÁVEL

Empresa especializada Equipe de manutenção local

A CADA 2 ANOS Empresa especializada A CADA 3 ANOS

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA SISTEMAS / ELEMENTOS

NO ATO DA ENTREGA

PINTURA (INTERNA E EXTERNA)

Sujeiras, imperfeições ou acabamento inadequado

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

_

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

_

Empolamento, esfarelamento, alteração de cor ou deterioração de acabamento

_

_

PERDA DA GARANTIA − − − −

Uso de tinta inadequada para o local; Uso de produtos químicos, quando na limpeza; Pintura realizada por empresa não especializada; Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

ATENÇÃO A renovação periódica do reboco e da pintura/textura das paredes externas é de grande importância para a boa conservação das fachadas, bem como de toda a edificação!

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 99


8.19 REBAIXAMENTO DE TETO (Forros) DESCRIÇÃO O rebaixamento de tetos consiste em um sistema de revestimento de função prioritariamente estética, instalado abaixo da laje. Pode ser de gesso comum ou gesso acartonado, flexível ou rígido e, ainda, de PVC ou madeira. É muito utilizado nos casos em que é necessário encobrir tubulações do pavimento imediatamente acima.

APLICAÇÃO NESTE EMPREENDIMENTO No capítulo 6 deste Manual – Especificações dos Acabamentos, estão descritos os tipos de acabamentos dos tetos e locais de aplicação.

CUIDADOS DE USO − Evite fixar ganchos ou suportes diretamente no rebaixamento de teto para pendurar vasos ou outro tipo de objeto. Pela sua estrutura, os rebaixamentos de teto não possuem resistência suficiente para suportar esse tipo de peso; − Para fixar estrutura de forros nas lajes (teto) recomenda-se não utilizar parafusos ou chumbadores maiores que 2 cm, ou seja, que a profundidade do furo não ultrapasse a 2 cm. Se isso acontecer e atingir algum cabo de protensão, irá comprometer o desempenho e a segurança de toda a edificação; − A fixação de ventiladores de teto deverá ser feita diretamente na laje de concreto e não devendo ser instalado no forro de gesso, com para furos até 2 cm de profundidade; − Ao fazer o rebaixamento de gesso das lojas e sancas em qualquer cômodo, recomenda-se fazer cortineiro para não encostar o gesso no vidro ou janela; − Evite impacto no forro que possam danificá-lo; − Não instale nos forros de gesso “spots” com peso excessivo. No caso de gesso comum a fixação dos “spots” deve ser feita com 40 cm de espaçamento entre eles e aplicados com buchas para “drywall”; − Mantenha os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de bolor nos tetos. Combata o mofo com o uso de detergente, formol ou água sanitária dissolvida em água (utilizar esponjas macias ou pano levemente umedecidos). − Sempre tenha uma ventilação cruzada ou corrente de ar no ambiente, evitando assim o empuxo; − Se aparecerem manchas de umidade no teto dos compartimentos, antes de chamar a construtora, verifique o rejuntamento dos pisos, ralos e peças sanitárias do pavimento superior; − Existindo equipamentos técnicos do Condomínio instalados acima do forro, é necessário prever acesso fácil e seguro para manutenção e eventual remoção dos mesmos. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

PERIODICIDADE

Forro de banheiros ou compartimentos fechados (gesso comum): repintura;

A CADA ANO

Forro de PVC: Inspecionar a integridade física do forro, e fazer troca de frisos, quando necessário;

A CADA ANO

Áreas secas (gesso comum): Verificar as condições da pintura existente e a presença de fissuras e fungos (bolor), corrigindo em caso de necessidade; Ao final da vida útil, verificar as condições dos tirantes de fixação das placas, em caso de oxidação, fazer as substituições;

A CADA 3 ANOS A CADA 8 ANOS

RESPONSÁVEL

Empresa especializada Equipe de manutenção local Empresa especializada Empresa especializada

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

100 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


PRAZOS DE GARANTIA

REBAIXAMENTO DE TETO (FORROS)

SISTEMAS / ELEMENTOS

NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

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Fissuras e empeno

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Gesso comum

Fissuras, manchas e planicidade

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Fissuras por acomodação dos elementos estruturais e de vedação

Gesso acartonado

Fissuras, manchas e planicidade

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_

PERDA DA GARANTIA − − − − − −

Reformas, vibrações, impactos, substituições, e modificações na aplicação de revestimento; Uso de produtos químicos para limpeza; Manchas ou danos causados por colocação de luminárias; Incidência de cargas e impactos não previstos; Riscos causados por transporte de materiais ou objetos pontiagudos; Danos ou defeitos ocasionados por fenômenos meteorológicos, fenômenos naturais ou agressão por agentes químicos, incêndios, etc.; − Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 101


8.20 IMPERMEABILIZAÇÃO DESCRIÇÃO Tratamento utilizado para dar proteção às construções contra a passagem indesejável de fluidos (líquidos, gases e vapores). Através da criação de películas de filme polimérico ou pela aplicação de camadas de betume ou manta, a impermeabilização é a proteção da edificação contra a penetração indesejável de água das chuvas, de banhos ou limpezas internas, e visa proteger tanto os ambientes quanto a própria estrutura de concreto. Comumente utilizada em áreas molhadas como lajes de cobertura, caixas d’água, estacionamentos descobertos, além de canteiros de jardim sobre lajes. Para maiores informações, consulte o projeto específico anexado à pasta de projetos do Condomínio. APLICAÇÃO NESTE EMPREENDIMENTO Nas torres residenciais este serviço foi executado: Nos apartamentos: Varanda (piso e mureta), box dos banheiros (piso e paredes), cozinha e área de serviço (piso e faixa de 30cm na parede); Nas áreas comuns: Estacionamento descoberto, áreas de lazer descobertas, pavimento de cobertura (telhado) e caixa d´água superior. Para mais informações, consultar o projeto de Impermeabilização anexado à pasta do Condomínio.

CUIDADOS DE USO − Para qualquer tipo de instalação de equipamento sobre superfície impermeabilizada, deve-se solicitar a presença de uma empresa especializada em impermeabilização; − Caso haja danos à impermeabilização, não executar os reparos com os materiais e sistemas diferentes do aplicado originalmente, pois a incompatibilidade pode comprometer o bom desempenho do sistema, veja projeto anexado à pasta do Condomínio; − Evitar o contato direto da manta asfáltica com as intempéries do dia-a-dia, como sol e chuva; − Evitar o aquecimento não previsto; − Não realizar limpeza de superfícies impermeabilizadas com produtos quimicamente agressivos; − Evitar fazer furos (fixação de pregos e parafusos) em superfícies sob as quais tenha sido aplicada manta asfáltica ou outros tipos de impermeabilizantes; − Área da edificação que recebe respingos de água decorrente de sua condição de uso e exposição, e que não resulte na formação de lâmina d’água pelo uso normal a que o ambiente se destina (ex.: Banheiro sem chuveiro, lavabo, etc.) não são impermeabilizados.

OBSERVAÇÕES Nas áreas “molhaveis”, tais como garagens cobertas, por exemplo, não é exigido que seja feita impermeabilização. Nestes locais, portanto, não se deve utilizar água em abundância para a limpeza rotineira.

102 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

PERIODICIDADE

Inspecionar a instalação de antenas, hastes de para-raios, ancoragens, equipamentos de playground, pontes etc., sobre áreas impermeabilizadas; Áreas Internas e Externas: Inspeção visual, buscando identificar a presença de infiltração nos rejuntamentos dos pisos, paredes, soleira, ralos, peças sanitárias, entre outros, pois, através das falhas nos mesmos, poderá ocorrer infiltração de água;

A CADA 6 MESES A CADA ANO

Áreas Internas e Externas: Verificar presença de carbonatação e fungos;

A CADA 2 ANOS

Aplicar impermeabilizante no teto das caixas d’água superiores quando de concreto.

A CADA 3 ANOS

RESPONSÁVEL

Empresa especializada Empresa especializada Empresa especializada Empresa especializada

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA SISTEMAS / ELEMENTOS

NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

IMPERMEABILIZAÇÃO

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Desempenho dos materiais

_

_

_

Estanqueidade

PERDA DA GARANTIA − − − −

Danificação da manta devido à instalação de equipamento ou reformas em geral; Utilização de produtos e equipamentos inadequados para limpeza de reservatórios; Exposição a altas temperaturas; Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 103


8.21 ESQUADRIAS DESCRIÇÃO Esquadria de Alumínio Sistema que compreende todos os componentes construtivos (montantes, caixilhos, guarnições, etc.) fabricados em alumínio, que sejam empregados na execução de portas, janelas, basculantes etc. As esquadrias foram fabricadas com perfis de alumínio de várias dimensões e bitolas e são suficientemente resistentes para suportar a ação do vento e outros esforços ordinários conforme normas técnicas vigentes. Não empenam nem apresentam defeitos de superfície ou diferenças de espessura, atendendo às exigências estéticas do projeto. Foram montados de modo a conferir estabilidade e estanqueidade a cada tipo de esquadria, impedindo a infiltração de água. Os perfis usados nas esquadrias não são especificados para esforços extraordinários, ou seja, para eventos da natureza que fogem à normalidade. O eventual fechamento das varandas com vidro pode ocasionar o acúmulo de água no peitoril e consequente umidade no apartamento abaixo ou no próprio. É necessária a instalação de um rufo para sanar este problema. Qualquer fechamento ou entelamento não deve ser apoiado sobre o guarda corpo de alumínio da varanda. Esquadria de Madeira Sistema que compreende todo o componente construtivo fabricado em madeira, e que sejam empregados na execução de portas, portões, janelas basculantes, engradamento para deck, lambris, estrados, etc. Componentes de Ferro Neste sistema de esquadrias também foram considerados os elementos fabricados em ferro tais como corrimãos, guarda-corpos de terraços/coberturas, portões, gradis, alçapões, escadas-marinheiro, painéis de fachada e outros elementos arquitetônicos. APLICAÇÃO NESTE EMPRENDIMENTO Porta de entrada e internas dos apartamentos: Portas do tipo “kit porta pronta” da DRZ (Pormade), com acabamento em pintura branca, incluindo batentes e alisares Os batentes e guarnições contém a base em poliuretano que evita a infiltração da umidade, aumentando a vida útil do produto. A parte acima da base é composta de madeira mecanicamente processada com revestimento melamínico imitando a madeira; ⋅ Janelas e portas externas dos apartamentos e cômodos das áreas comuns: Esquadrias de alumínio com pintura eletrostática de cor branca; ⋅ Vãos de ventilação de garagem e portões das garagens: Venezianas de alumínio com pintura eletrostática de cor branca. CUIDADOS DE USO Madeira: − Evite bater as portas com muita força. Além de causar trincas na madeira e na parede, as batidas poderão ocasionar danos às fechaduras e aos revestimentos das paredes; − Para a limpeza das fechaduras e ferragens, use uma flanela simples, evitando qualquer tipo de produto abrasivo. − As dobradiças das portas receberam um lacre, portanto, a violação implica em perda das garantias de todo o sistema; − Lubrifique periodicamente as dobradiças com uma pequena quantidade de óleo desingrimpante e os cilindros com pó de grafite; − No caso da instalação de prendedores/batentes para portas, fixe-os sempre no piso e nunca na parede ou no rodapé de madeira; − Mantenha as portas permanentemente fechadas, evitando assim o seu empenamento ou danos devidos às rajadas de vento;

104 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


− Não usar, em hipótese alguma, detergentes contendo saponáceos, esponjas de aço de nenhuma espécie, ou qualquer material abrasivo. − Para limpeza das portas, marcos, alizar e rodapé, use uma flanela simples seca, evitando qualquer tipo de produto abrasivo ou panos úmidos; − Proteja as portas, marco e alizar contra a incidência solar, para que as mesmas não venham sofrer alterações no verniz ou na cor da pintura; − Não jogue água nos pisos ou deixar pano de chão encharcado parado em frente às portas, isso pode danificar os rodapés e parte inferior das portas; − Ao fazer reformas no gesso, proteja o conjunto de porta, marco e alizar. O pó de gesso fica impregnado nos veios da lâmina dificultando a limpeza e alterando o aspecto geral; − Ao reformar a pintura ou verniz das portas, retire a borracha de vedação e ré coloque após os serviços concluídos; − Ao repintar paredes, proteja o conjunto de porta, marco, alizar e rodapé ou remover do local durante o serviço. Alumínio: − As janelas maxim-ar podem ser mantidas abertas, com pequena angulação, em caso de chuvas moderadas. Entretanto, em caso de rajadas de vento, os caixilhos podem ser danificados. Portanto fique atento para travar as janelas nessas situações; − Os fechos não devem ser forçados. Se necessário, aplicar suave pressão ao manuseá-los; − Os drenos dos perfis das janelas também devem ser limpos com frequência, para possibilitar o perfeito escoamento da água e evitar entupimentos por acúmulos de sujeira e consequentes infiltrações. − As esquadrias de alumínio não devem entrar em contato com cimento, cal, produtos ácidos e esponjas de aço. Para limpálas, use apenas pano úmido, sabão ou detergente neutro dissolvido em água. Lubrificar, com grafite em pó, as dobradiças, rótulos etc. − Nunca remova as borrachas ou massas de vedação. Não usar material áspero ou produto contendo cetonas, álcool ou éter no auxílio da limpeza. − Não abrir janelas ou portas empurrando a parte do vidro. Utilizar os puxadores e fechos; − No caso de trocas, trocar por vidro de mesma característica (cor, espessura, tamanho, etc.). Consulte as especificações originais; − Antes de executar qualquer tipo de pintura nas paredes e fachadas, proteger as esquadrias com fitas adesivas de PVC sejam elas pintadas ou anodizadas. Não utilize fitas tipo “crepe”, pois elas costumam manchar a esquadria quando em contato prolongado; − Remover a fita adesiva imediatamente após o uso, uma vez que sua cola contém ácidos ou produtos agressivos que em contato prolongado com as esquadrias poderão danificá-las; − Caso haja contato da tinta com as esquadrias, limpar imediatamente com pano seco e em seguida, com pano umedecido em solução de água e detergente neutro; − Se as janelas dos quartos ou a varanda forem protegidas por telas ou gradil, atenção para a devida fixação das buchas no peitoril e no vão, para evitar a entrada d’água, causando manchas e infiltrações. A utilização de parafusos de inox e selamento com silicone pode evitar esses danos. Esquadrias e Gradil de Ferro: − A limpeza das esquadrias como um todo deverá ser feita com solução de água e detergente neutro, com auxílio de esponja macia; − Não usar em hipótese alguma, fórmulas de detergentes com saponáceos, esponjas de aço de nenhuma espécie, ou qualquer outro material abrasivo; − Não usar produtos ácidos ou alcalinos. Sua aplicação poderá causar manchas na pintura; − Não utilize objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza dos "cantinhos" de difícil acesso. Essa operação poderá ser feita com o auxílio de pincel;

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 105


− Não remover as massas de vedação; − Reapertar delicadamente com chave de fenda todos os parafusos dos fechos, fechaduras, puxadores, fixadores e roldanas, sempre que necessário. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ESQUADRIA DE MADEIRA ATIVIDADE

No caso de existir portas ou portões com molas de fechamento automático (hidráulicas ou similar) deverá ser feito a inspeção para verificar a presença de água, regular e lubrificar as mesmas; Inspecionar a integridade física a vedação e fixação dos vidros, existência de partes cortantes; Verificar a ocorrência de vazamentos; Revisar os orifícios dos trilhos inferiores, e, caso necessário, providenciar as correções; Apertar parafusos aparentes dos fechos e maçanetas e regular o freio; Lubrificar, com grafite em pó, as dobradiças, rótulos etc. Sempre que necessário; No caso de esquadrias externas envernizadas, efetuar a manutenção periódica do verniz;

PERIODICIDADE

RESPONSÁVEL

A CADA 6 MESES

Equipe de manutenção local

A CADA ANO

Equipe de manutenção local

A CADA ANO

Engradamentos, deck e solariun: Envernizar de acordo com o acabamento realizado inicialmente e de acordo com o recomendado pelo fornecedor; No caso de esquadrias externas envernizadas, efetuar a raspagem total e reaplicação do verniz nas Mesmas;

A CADA 2 ANOS

Empresa especializada Empresa especializada

A CADA 3 ANOS

Empresa especializada

PERIODICIDADE

RESPONSÁVEL

ESQUADRIA DE ALUMÍNIO ATIVIDADE

Fazer limpeza geral das esquadrias e seus componentes;

A CADA 3 MESES

Verificar falhas de vedação, regulagem do freio, fixação das esquadrias, funcionamento das partes de correr (roldanas), existência das escovas, fixação de guarda-corpos, e reconstituir sua integridade, onde necessário; Fazer limpeza geral das esquadrias incluindo os drenos, reapertar parafusos aparentes (fechos e maçanetas), regular freio e lubrificação;

A CADA ANO

Equipe de manutenção local Equipe de manutenção local

A CADA ANO

Empresa especializada

PERIODICIDADE

RESPONSÁVEL

A CADA MÊS

Empresa especializada

A CADA MÊS

Empresa especializada

A CADA 6 MESES

Empresa especializada

A CADA ANO

Empresa especializada

ESQUADRIA E GRADIL DE FERRO ATIVIDADE

Lubrificar os caixilhos, aplicando óleo lubrificante nas partes móveis (roldanas) e na parte inferior das folhas móveis; Verificar a integridade física da esquadria e verificar se existem pontos de infiltração e vazamentos, verificando também trincos, cremonas e dobradiças. Limpar os drenos para possibilitar o perfeito escoamento da água e evitar entupimentos por acumulo de sujeira e consequentes infiltrações; No caso de existir portas ou portões com molas de fechamento automático (hidráulicas ou similar) deverá ser feito a inspeção para verificar a presença de água, regular e lubrificar as mesmas; Estante da área técnica (ar condicionado) guarda corpo, escada marinheiro, visita das caixas d'água, grelhas e alçapões: Inspecionar os elementos para identificação dos pontos de oxidação. Caso sejam identificados,

tratá-los e repintá-los, com as mesmas especificações da pintura original;

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA

ESQUADRIAS

SISTEMAS / ELEMENTOS

NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

Amassados, riscos ou manchas e vedação

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Partes móveis (inclusive recolhedores de palhetas, motores e conjuntos elétricos de acionamento)

ESQUADRIAS DE MADEIRA (porta, marco, alizar e rodapé)

Lascadas, trincadas, riscadas ou manchadas. Fixação do rodapé

_

Empenamento ou descolamento. Desempenho das fechaduras e ferragens

106 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

3 ANOS

5 ANOS

Borrachas, escovas, articulações, fechos e roldanas

_

Perfis de alumínio, fixadores e revestimento painel de alumínio

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_


ESQUADRIAS E GRADIS DE FERRO

Perfis e fixadores: amassados, riscados ou manchados

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Fixação e oxidação

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Problemas com a instalação

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PERDA DA GARANTIA − Evidência de uso de produtos agressivos ou produtos químicos; − Evidência de riscos por objeto pontiagudo; − Se for feito corte do encabeçamento (reforço da folha) da porta de madeira; − Se for feita qualquer mudança na esquadria, na sua forma de instalação, na modificação de seu acabamento (especialmente pintura), que altere suas características originais; − A garantia do guarda corpo cessa a partir do momento que seja efetuada qualquer modificação em sua estrutura, como: fechamento de varanda, instalação de telas de proteção ou outros; − Se ocorrer infiltrações provenientes da instalação inadequada de telas de proteção nos caixilhos; − Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 107


8.22 VIDROS DESCRIÇÃO Os vidros são materiais que tem como finalidade a proteção dos ambientes das intempéries da natureza, permitindo a passagem da luz. Suas principais qualidades são a transparência e a dureza. É um ótimo isolador, possui baixo índice de dilatação e condutividade térmica. Aplicado na construção civil principalmente nos sistemas de vedação vertical como parte das esquadrias. Os principais tipos são: planos, recozidos (comuns), lisos, tipo fantasia, laminados, temperados e aramados. APLICAÇÃO NESTE EMPREENDIMENTO Vidro laminado incolor 6 mm: fechamento da portaria das torres residenciais; Vidro temperado incolor 8 mm: muro que antecede a guarita; Vidro cristal incolor 3 e 4 mm: portas e janelas dos apartamentos e cômodos das áreas comuns; Obs.: Para maiores informações sobre especificação de materiais, consulte o item nº 6 deste Manual.

CUIDADOS DE USO − Caso algum vidro necessite ser trocado, faça a substituição por vidros de mesma característica (tipo, espessura, cor, tamanho, marca, etc.), veja o endereço do fornecedor a Lista de Equipamentos e Fornecedores, no capítulo nº7 deste Manual; − Para limpeza, use apenas álcool, água e sabão ou produtos destinados a esse fim. Não utilize materiais abrasivos, como palha de aço ou escovas de cerdas duras, pois os mesmos podem danificar o próprio vidro ou a esquadria que o suporta; − Os vidros possuem espessura compatível com a resistência para o seu uso normal. Por essa razão, deve-se evitar qualquer tipo de batida ou pancada na sua superfície ou nos caixilhos; − Não abra janelas ou portas empurrando a parte de vidro. Utilize os puxadores e os fechos. Promova o uso adequado e evite esforços desnecessários; − Evite o contato do vidro com outros vidros, com metais e, em geral, com pedras e betões; − Evite interpor objetos ou móveis na trajetória de rotação dos vidros das janelas, assim como das portas; − Evite a proximidade de fontes de calor elevado; − Não deixe infiltrar água na caixa de molas das portas de vidro temperado e no caso de limpeza dos pisos, proteja as caixas para que não haja infiltrações; − Nunca remova as borrachas ou massas de vedação dos vidros das esquadrias. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

PERIODICIDADE

Verificar: a presença de manchas, falhas na vedação, a fixação dos caixilhos, vedações de borrachas, A CADA 6 MESES fixação de baguetes e reconstituir sua integridade, onde necessário; No caso das portas ou portões com molas de fechamento automático (hidráulicas ou similar) deverá ser feito A CADA 6 MESES a inspeção para verificar a presença de água, ou para regular e lubrificar as mesmas;

RESPONSÁVEL

Equipe de manutenção local Equipe de manutenção local

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA SISTEMAS / ELEMENTOS

NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

VIDROS

Peças quebradas, trincadas, riscadas ou manchadas diferentes

_

Problemas com a instalação, guarnições, acessórios

_

_

_

108 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


PERDA DA GARANTIA − Caso o vidro seja submetido a vibrações, impactos ou substituições; − Danos ou defeitos ocasionados por fenômenos meteorológicos, fenômenos naturais ou agressão por agentes químicos, incêndios, etc.; − Se verificada a fixação de objetos nos vidros não previstos originalmente; − Uso indevido do sistema ou fora do especificado pelo fabricante; − Arranhões causados por materiais ou objetos pontiagudos; − Aplicação de película que aumente a absorção de calor; − Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 109


8.23 ELEVADORES DESCRIÇÃO Os elevadores são um conjunto de equipamentos com acionamento eletromecânico ou hidráulico destinado a realizar o transporte vertical de passageiros ou de cargas entre os diferentes pavimentos de uma edificação. Diariamente, transportam milhões de pessoas em todo o mundo e são considerados os veículos mais seguros que existem. As principais ocorrências de falhas são causadas pelos próprios usuários ou por falta de manutenção adequada. Por se tratarem de equipamentos complexos e sensíveis, somente empresas especializadas neste ramo estão capacitadas a proceder com a sua manutenção e conservação, bem como a ter acesso ao seu quadro de comando, localizado no último pavimento tipo da edificação. APLICAÇÃO NESTE EMPREENDIMENTO Os elevadores do Condomínio Villaggio Campo Grande, são de fabricação e montagem da ATLAS SHINDLER. São dois elevadores para cada torre residencial, sendo um adaptado para pessoas portadoras de necessidades especiais (PNE).

Principais características dos elevadores das Torres Residenciais: LOCAL

PORTA altura x largura (cm)

QUANT. (unid)

CAPACIDADE (unid)

ELEVADOR (TORRES RESID.)

80 X 210

08

09 PESSOAS

CABINE (dimensão livre) FRENTE x FUNDO (cm) ALTURA (cm) 1200 x 1400

230

CUIDADOS DE USO − Efetuar limpeza dos painéis sem utilizar materiais abrasivos como palha de aço, sapólio etc.; − Não utilizar água para a limpeza das portas e cabines. Deverá ser utilizada flanela macia ou estopa, umedecida com produto não abrasivo, adequado para o tipo de acabamento da cabine; − Evitar álcool sobre partes plásticas para não causar descoloração; − Apertar o botão apenas uma vez; − Ao acessar o elevador ou ao sair do elevador, observar o degrau formado entre o piso do pavimento e o piso do elevador; − Não ultrapassar a carga máxima permitida, que está indicada em uma placa no interior da cabine; − Não permitir que crianças brinquem ou trafeguem sozinhas nos elevadores; − Jamais utilizar os elevadores em caso de incêndio; − Jamais tentar retirar passageiros da cabine quando o elevador parar entre pavimentos pois há grandes riscos de ocorrerem sérios acidentes. Sempre que o elevador travar com passageiros dentro, o Condomínio deverá acionar a empresa responsável pela manutenção, detentora do procedimento, para abrir a porta e retirar os passageiros; − Nunca entrar no elevador com a luz apagada; − Não retirar a comunicação visual de segurança fixada nos batentes dos elevadores; − Não pular ou fazer movimentos bruscos dentro da cabine; − Colocar acolchoado de proteção na cabine para o transporte de cargas volumosas, especialmente durante mudanças; − Em casos de existência de ruídos e vibrações anormais, comunicar o zelador ou responsável; − Não utilizar indevidamente o alarme e o interfone, pois são equipamentos de segurança; − Não deixar acumular água, ou qualquer outro líquido, no piso em frente das portas dos elevadores, pois pode escorrer para dentro da caixa de corrida e do poço do elevador; 110 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


− Não abrir nem manejar o painel de controle das máquinas dos elevadores, localizados no último pavimento tipo. Esta ação somente poderá ser feita por um profissional habilitado, da empresa de manutenção e assistência técnica dos elevadores; − Não obstruir as venezianas de ventilação no final da caixa de corrida dos elevadores; − Sempre utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

Verificar o funcionamento: do alarme; do interfone; da luz de emergência; do ventilador e das botoeiras Verificar: o nivelamento do piso (elevador e andar); a limpeza da cabine; a existência de ruídos e ou odores anormais; Controlar as manutenções preventivas feitas por empresa especializada contratada; Efetuar simulação de falta de energia e testar o sistema de funcionamento dos elevadores com a energia elétrica proveniente de geradores de emergência (caso exista gerador de energia). Plataforma elevatória: Seguir as mesmas manutenções cabíveis de elevadores.

PERIODICIDADE

RESPONSÁVEL

A CADA SEMANA

Empresa especializada

A CADA 6 MESES -

Empresa especializada -

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA SISTEMAS / ELEMENTOS

NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

ELEVADORES / PLATAFORMAS ELEVATÓRIAS

Sujeiras, manchas e riscos. Funcionamento

Desempenho dos equipamentos

Instalação / Equipamento

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PERDA DA GARANTIA Implica na perda das garantias: − Pane no sistema eletroeletrônico, motores e fiação, causados por sobrecarga de tensão ou queda de raios; − Uso de peças não originais; − Utilização em desacordo com a capacidade e objetivo do equipamento; − Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada com o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 111


8.24 ÁREAS DE LAZER DESCRIÇÃO Toda a área de lazer se enquadra nas descrições dos sistemas listados anteriormente – como os de alvenaria, esquadrias, coberturas e pintura, por exemplo. Entretanto, achamos pertinente agrupar em um sistema exclusivo algumas partes da área de lazer que requerem maior atenção por parte do Condomínio e de seus usuários. A Lorenge entrega a área de lazer de seus empreendimentos residenciais devidamente mobiliada e equipada, conforme o Memorial Descritivo do Empreendimento que foi entregue ao proprietário no ato da compra da unidade. Mesas, cadeiras, bancos, brinquedos, equipamentos de ginástica e de sauna, além de alguns eletrodomésticos costumam fazer parte dos itens que compõem os espaços das áreas de lazer. Para maiores informações sobre especificação e fornecedores, consulte os capítulos de nº 06 de 07 deste manual. A seguir estão descritos alguns itens que podem ser encontrados nos empreendimentos Lorenge: Playground / Brinquedoteca Áreas recreativas destinada às crianças, dotada de equipamentos e brinquedos. O playground geralmente é montado em uma área externa, e a brinquedoteca em um ambiente interno. Normalmente recebem como revestimento de piso a grama sintética ou placas emborrachadas, ambos para garantir maior segurança, às crianças. Piscina Área recreativa destinada ao banho de lazer e/ou à prática de algum esporte. Inclui a piscina propriamente, além de deck e mobiliário específico. As piscinas são, normalmente, em fibra, lona ou concreto revestido por azulejos, e contam com equipamentos de limpeza e filtragem.

APLICAÇÃO NESTE EMPREENDIMENTO A área de lazer do Villaggio Campo Grande, está localizada no pavimento Térreo e conta com: - Piscina de concreto: adulto e infantil; - Sauna do tipo úmida aquecida por gerador de vapor elétrico; - Salão de Jogos, Salão de Festas, mobiliados; - Churrasqueira e forno de pizza; - Playground equipado; - Quadra poliesportiva; - Espaço Fitness (ginástica) com equipamentos; - Vestiários e banheiros;

Deck da Piscina Área recreativa para repouso, exposição ao sol e acesso à piscina. Pode ser em laje de concreto revestida por cerâmica antiderrapante ou ainda, em estrutura de madeira, com madeiras plásticas ou WPC (Wood and Plastic Composite). Este último, trata-se de um produto feito por dois elementos principais: um material termoplástico combinado a um material de fibra, inerte à temperatura e pressão. Possuem características visuais iguais às da madeira, porém apresentam melhor desempenho e maior durabilidade e resistência às intempéries. Sauna Úmida Ambiente tecnicamente preparado para atingir temperaturas maiores que a temperatura ambiente com a intenção de proporcionar benefícios terapêuticos aos usuários. Existem dois tipos comumente utilizados: a sauna seca, na qual não há a produção de vapor de água, e a sauna úmida que ocorre pelo insuflamento de vapor de água. Churrasqueira É um espaço de lazer semiaberto, que conta com uma churrasqueira, propriamente, além de pia, forno de pizza, bancada de apoio, mesas e cadeiras. Normalmente é feita de tijolinhos, formando uma caixa interna refratária onde se coloca o carvão/brasa. Pode ser adaptada para receber motor elétrico giratório. Quadra Poliesportiva e Quadra streetball Área destinada à prática recreativa de jogos esportivos, executada com piso adequado, protegida por alambrado em tela e equipada com acessórios, como: trave com redes, tabela com cesta para basquete, rede e outros.

112 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


Fitness O espaço do fitness foi concebido para a comodidade dos moradores em poder praticar exercícios em seu próprio condomínio, dispensando deslocamentos externos e gastos com academias, por exemplo. Ele é, normalmente, equipado com aparelhos de ginástica, acessórios, além de uma TV e espelhos. Cabe ao Condomínio alertar aos usuários do Fitness a forma correta de uso destes aparelhos, seguindo sempre as recomendações de uso dos fabricantes. O Condomínio deverá, também, fazer um contrato de manutenção desses aparelhos com empresa especializada. Salão de Festas ou Salão Gourmet Cada empreendimento residencial da Lorenge, conta com um Salão de Festas ou Gourmet. Trata-se de uma área projetada para a realização de pequenos eventos, tais como confraternizações, reuniões, festas, etc. O salão, geralmente, é entregue com mesas e cadeiras, e ainda conta com uma copa de apoio. Demais ambientes Dependendo do empreendimento, ainda podem existir áreas como Pet Care, Salão de Jogos, Pub, Garage Band, quadras esportivas, piscina biribol, Minigolfe, etc. CUIDADOS DE USO Playground − Utilizar os equipamentos conforme as orientações do fabricante; − Os brinquedos em madeiras deverão receber manutenção periódica, conforme as orientações do fabricante; − Cada brinquedo deverá ser utilizado pela criança de acordo com a faixa etária estabelecida em placas indicativas no local ou conforme manual do fabricante; − Crianças menores, ao utilizarem o playground, deverão estar acompanhadas por um adulto responsável; − Inspeções visuais ou de simples caráter mecânico devem ser realizados antes que o brinquedo seja posto em uso; − Se qualquer defeito for observado, deve ser comunicado imediatamente ao síndico e, se necessário, o equipamento deve ser interditado. O defeito deve ser sanado tão logo possível. Piscinas em geral − Deve-se fazer um controle do nível da água evitando assim o aparecimento de trincas no seu material de acabamento e/ou desbotamento do material usado. Só esvazie a piscina em caso de conserto de vazamentos, para efetuar uma limpeza mais rigorosa ou para manutenção do rejunte; − Não utilizar a piscina com óleos no corpo (bronzeadores), pois podem ficar impregnados nas paredes e bordas; − Ligar o filtro da piscina todos os dias; − Aspirar com equipamento adequado o fundo da piscina a cada dia, durante o verão, e quando se fizer necessário, durante o inverno; − Limpar as bordas da piscina com produtos específicos (limpa-bordas), removendo vestígios oleosos. O uso inadequado de produtos químicos pode causar manchas no revestimento, no rejuntamento e danificar tubulações e equipamentos; − Adicionar algicida, cloro e outros produtos apropriados conforme a recomendação do fabricante, para evitar a formação de algas; − Manter a bomba da piscina ligada, permanentemente, enquanto a piscina estiver sendo utilizada; − Evitar o contato direto com o ralo de sucção de fundo, pois pode provocar sérios acidentes; − Ao manusear os registros, só fazer a manobra (retro lavagem, lavagem, aspiração, sucção) da alavanca do filtro com a bomba desligada e siga corretamente as orientações nos adesivos que estão colados ao lado de cada registro; − Deve-se impedir que crianças tenham livre acesso ao local onde está instalada a piscina. Para evitar acidentes as crianças só devem ter acesso à piscina quando acompanhadas com um adulto; − Não pratique e não permita a prática de brincadeiras impróprias; − O piso molhado ao redor da piscina pode torna-se escorregadio. Não corra. Caminhe sempre com cuidado; MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 113


− Não leve para piscina objetos de vidro, frágeis ou que ofereçam qualquer tipo de risco. Se houver quebra de algum objeto deve-se fazer o completo esvaziamento da piscina e sua devida limpeza; Piscina de Fibra No caso específico da piscina de fibra: − Nunca esvazie sua piscina sem o acompanhamento de um técnico de uma empresa especializada; − Aspire sua piscina regularmente; − Escove o fundo e as paredes ao menos uma vez por mês; − Utilize produto sanitizante (cloro) de boa qualidade e nas dosagens recomendadas pelo fabricante, para piscinas de fibra; − Regule o Ph de sua piscina (7.2 é aceitável): se estiver alto, use redutor; se estiver baixo, use barrilha; − Se você tem casa de máquinas, filtre a água de acordo com a capacidade do filtro e de sua piscina; − Mantenha seu filtro limpo, efetuando a operação de retro lavagem após cada aspiração. Sauna Úmida (Gerador de vapor) − Verificar o desligamento completo da sauna após sua utilização, para evitar risco de incêndio; − Verificar regularmente o correto funcionamento do termostato, pois se estiver mal regulado pode ocasionar o funcionamento contínuo da sauna, gerando riscos de incêndio; − Pessoas de idade, com problemas circulatórios, hipertensos e hipotensos não devem fazer uso da sauna sem aprovação médica; − Crianças com menos de 12 anos de idade não devem fazer uso da sauna sem aprovação médica e nem desacompanhados; − Não fixar objetos nas paredes, no piso ou no teto; − No caso de sauna úmida, limpar as paredes, teto e piso com água e detergente neutro. Somente realizar a limpeza com o gerador de vapor desligado; − Verificar no Manual de uso do fabricante, as temperaturas apropriadas ao uso; − Não depositar objetos que possam obstruir a abertura da porta e o caminho de saída; − Seguir as instruções de uso do fabricante; − Sempre após o uso deixar a porta aberta para ventilar o ambiente prevenindo contra bolor; − Não sente-se muito próximo a saída de vapor, pois há riscos de queimadura; − Cuidado ao entrar e sair da sauna com o corpo molhado, para evitar acidentes; Churrasqueira − Nunca, em qualquer hipótese, lave a churrasqueira ou apague o fogo jogando água enquanto ela estiver quente. Tal procedimento provocará choque térmico e causará trincas irrecuperáveis no revestimento interno e externo das mesmas, causando a perda da garantia do equipamento. Deixe que o fogo se extinga naturalmente; − Não modifique o projeto original e, no caso de qualquer reforma ou reparo, consulte um especialista no assunto; − Não utilize a churrasqueira para outros fins, tais como queima de papéis, por exemplo; − Verifique sempre possíveis obstruções no duto de exaustão (chaminé) da churrasqueira; − Não utilize nem armazene produtos inflamáveis próximos à churrasqueira; − Não remova as cinzas com a churrasqueira quente ou com a lenha em brasa. Limpe sempre no dia seguinte, com as brasas apagadas, retirando todos os detritos tais como carvão, restos de alimentos, etc.; − Cuidado com instalações e equipamentos elétricos muito próximos à churrasqueira; − Não permita que crianças aproximem-se da churrasqueira enquanto estiver em uso; − Não ultrapasse a capacidade de combustão da zona de fogo. Se acidentalmente você exagerou na quantidade de carvão, pode colocar em risco o equipamento ou o local. Em caso do fogo ultrapassar a área interna da churrasqueira, tendo risco de propagação, utilize um extintor de incêndio do tipo Pó Químico, principalmente se churrasqueira possuir motor giratório.

114 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


Quadra Poliesportiva − Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras piaçavas, escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza; − Nunca aplicar tintas comuns para a repintura do piso ou para a demarcação das linhas de jogo. Contratar empresa especializada para tal. − Não utilizar a quadra para outros fins, como pista de skate, patins e bicicletas. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

PERIODICIDADE

Sauna (gerador de vapor): Verificar se ocorre a drenagem total da água do equipamento, ao desliga-lo. Caso contrário, abrir a torneira ou registro, manualmente;

A CADA SEMANA

RESPONSÁVEL

Equipe de manutenção local

Piscina: Aspirar a piscina, lavar o filtro e controlar o Ph e a limpeza da água; Sauna (gerador de vapor): Regular e verificar a calibragem do termostato conforme recomendação do fabricante; Piscina: Efetuar limpeza completa com escovação do fundo e das paredes da piscina;

A CADA MÊS

Equipe de manutenção local

A CADA 6 MESES

Equipe de manutenção local

A CADA ANO

Empresa Especializada

Playground: Verificar a integridade dos brinquedos, encaixes e o aperto dos parafusos; Churrasqueira: Verificar a integridade da mesma, observando se há fissuras e ou peças quebradas; Piscina: Verificar a fixação da escada de acesso a piscina; Piscina: Inspecionar o funcionamento e a integridade da bomba e filtro, verificando se há umidade excessiva no local; Playground e brinquedos: Lixar e repintar as partes de madeira e apertar parafusos ou pregos a cada ano, ou quando a superfície for danificada Quadra Poliesportiva: Repintar o alambrado e os equipamentos ou acessórios esportivos, se necessário; Quadra Poliesportiva: Retocar ou refazer a pintura do piso de concreto polido. *¹ Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. *² Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

Gerador de Vapor (Sauna úmida)

Funcionamento

Desempenho dos equipamentos

Instalação / Equipamento

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_

Fitness (aparelhos de ginástica)

Funcionamento e regulagem

Desempenho dos equipamentos

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Eletrodomésticos

Devem estar lacrados

Desempenho dos equipamentos

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Mobiliário

Estética, manchas e riscos

Desempenho dos equipamentos

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Piscinas (bomba, filtro, revestimentos)

Revestimento quebrado, trincado, manchado

Desempenho dos equipamentos

Problemas com a instalação

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Estanqueidade

ÁREAS DE LAZER

SISTEMAS / ELEMENTOS

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 115


PERDA DA GARANTIA Implica na perda das garantias: − Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

116 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


8.24 MOBILIÁRIOS E EQUIPAMENTOS DESCRIÇÃO O mobiliário e os equipamentos das áreas comuns que são entregues ao Condomínio estão relacionados no Memorial Descritivo do Empreendimento que foi entregue ao proprietário no ato da compra da unidade. APLICAÇÃO NESTE EMPREENDIMENTO Os seguintes ambientes possuem mobiliário e/ou equipamentos: Salão de festas e cozinha, Churrasqueiras, Quadra poliesportiva, Playground, Deck das piscinas, Fitness, Sauna, Salão de jogos. Os equipamentos para o playground foram especificados para crianças de 1 a 5 anos.

Mobiliário de madeira Como já é sabido, a madeira é um produto natural e, por esta razão, ao ser exposta às intempéries ela pode sofrer algumas alterações em suas características. O contato excessivo com o sol pode provocar rachaduras e o contato excessivo com a água pode expandir a madeira, causando algum empeno ou desalinhando no encontro de peças. Dessa forma, as variações de tonalidade e textura que ocorrem na madeira não são um defeito, mas características comuns da madeira. Com o tempo a madeira pode adquirir uma tonalidade acinzentada, dando o tom de madeira velha, o que para muitos embeleza o produto. Pequenas fissuras e trincas na madeira, bem como o desgaste da pintura são ocorrências naturais. O fornecedor assume o compromisso de trocar as peças de madeira e ferragens que venham a apresentar defeitos de fabricação, ou de quebra desde que não seja pelo uso do produto de forma indevida. Equipamentos para ginástica (Fitness) O fitness foi equipado com diversos aparelhos de ginástica. Cabe ao Condomínio alertar aos usuários do Fitness a forma correta de utilizar estes aparelhos, seguindo sempre as recomendações de uso dos fabricantes. O Condomínio deverá, também, fazer um contrato de manutenção desses aparelhos com empresa especializada. A garantia com relação a defeitos de fabricação é do fabricante ou fornecedor. Danos causados por uso indevido ou pela falta dessa manutenção podem implicar na perda de garantia por parte dos fabricantes. Veja a relação de fornecedores, seus contatos no capítulo nº7 deste Manual, “Lista de Equipamentos e Fornecedores”. Mobiliário de PVC Cabe a todos os usuários, tomar os cuidados de uso conforme recomendação do fabricante. A garantia dos produtos com relação a defeitos de fabricação é do fabricante ou fornecedor. Danos causados por uso indevido ou pela falta dessa manutenção podem implicar na perda de garantia por parte dos fabricantes. Veja a relação de fornecedores, seus contatos no capítulo nº7 deste Manual, “Lista de Equipamentos e Fornecedores”. Eletrodomésticos Cabe a todos os usuários, tomar os cuidados de uso conforme recomendação do fabricante. A garantia dos produtos com relação a defeitos de fabricação é do fabricante ou fornecedor. Danos causados por uso indevido ou pela falta dessa manutenção podem implicar na perda de garantia por parte dos fabricantes. Veja a relação de fornecedores, seus contatos no item nº 7 deste Manual, “Lista de Equipamentos e Fornecedores”. Obra de Arte Uma obra de arte ajuda a embelezar e a valorizar determinado ambiente. Ela pode ser uma pintura, escultura, ou qualquer outra forma de arte. Caso o seu edifício possua uma, lembre-se de mantê-la instalada em local adequado, sem a incidência direta de sol, sob risco de alteração físicas em sua composição como pequenas trincas ou desbotamento. Para limpeza, utilize apenas um pano seco para retirar a poeira que tenha se depositado.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO │ 117


CUIDADOS DE USO Mobiliário e Equipamentos diversos − Para a limpeza ou a retirada de manchas provocadas pelo uso rotineiro, passar um pano seco e macio até retirar todo o pó. Se preferir, usar um pano levemente umedecido em água e sabão neutro e, em seguida, passar o pano seco; − Evite expor continuamente os móveis de madeira ao sol, pois isso reduz a durabilidade e causa mudanças em sua coloração e textura; − Proteja os tampos de objetos úmidos, quentes, coloridos que soltem tinta, aguarrás, removedores, lustra móveis, tiner, acetona, sapólio etc. − Para limpeza de painéis de madeira e espelhos decorativos utilize apenas pano seco; − Evite o contato dos móveis com água. − Evite expor diretamente às intempéries os equipamentos e acessórios do Fitness; − Ao terminar de utilizar a esteira, passe um pano seco (ou papel-toalha) para secá-la e desligue-a completamente. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

PERIODICIDADE

Mobiliário: Reaperto de parafusos, reforças encaixes, envernizar e estofar;

A CADA ANO

Eletrodomésticos: Verificar manutenção preventiva segundo indicações do fabricante;

CONFORME FABRICANTE

RESPONSÁVEL

Equipe de manutenção local Equipe de manutenção local

*¹ Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. *² Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

PRAZOS DE GARANTIA NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

Gerador de Vapor (Sauna úmida)

Funcionamento

Desempenho dos equipamentos

Instalação / Equipamento

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Fitness (aparelhos de ginástica)

Funcionamento e regulagem

Desempenho dos equipamentos

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Eletrodomésticos

Devem estar lacrados

Desempenho dos equipamentos

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Mobiliário

Estética, manchas e riscos

Desempenho dos equipamentos

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Piscinas (bomba, filtro, revestimentos)

Revestimento quebrado, trincado, manchado

Desempenho dos equipamentos

Problemas com a instalação

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Estanqueidade

ÁREAS DE LAZER

SISTEMAS / ELEMENTOS

PERDA DA GARANTIA Implica na perda das garantias: − Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

ATENÇÃO Não mergulhe em piscinas rasas. Trampolins e escorregadores só podem ser instalados em piscinas que permitem sua utilização.

118 │ MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


8.25 JARDINS E VASOS DE PLANTAS ORNAMENTAIS DESCRIÇÃO O paisagismo de uma edificação compõe as suas principais áreas externas. No caso dos empreendimentos da Lorenge o paisagismo ocorre principalmente em canteiros localizados no pavimento térreo junto ao passeio público e em vasos de plantas ornamentais devidamente instalados nas áreas comuns, como portaria e área de lazer. Os canteiros de jardins são áreas reservadas geralmente ao cultivo de plantas mais resistentes às intempéries. Podem ser diretamente no solo natural, ou feitos sobre lajes através de caixas de alvenaria com drenagem. Em ambos os casos, recebem terra, adubo e espécies vegetais. Os vasos decorativos de plantas ornamentais costumam ser uma boa solução para os locais onde não é possível a criação de canteiros com jardim. São utilizados, principalmente, em áreas como portarias, halls, corredores e áreas de lazer. Espécies Vegetais As espécies vegetais mais comuns utilizadas em nosso paisagismo são: grama esmeralda, grama amendoim, ixoras, clúsias, dracenas, ráfias, bromélias, moreias, liriopes, dinheiro em penca, pingo de ouro, variados tipos de palmeiras (triangulares, fênix, jerivás, poenix e outras), e, em alguns casos, árvores frutíferas de pequeno porte como jabuticabeiras. Luminárias de jardim Para valorizar o paisagismo, é comum a instalação de algumas luminárias específicas para tal fim. É necessário realizar a manutenção delas periodicamente conforme as orientações do fabricante. No caso de manutenção ou alteração do paisagismo original sobre solo natural, deve-se tomar um cuidado especial com os cabos elétricos das luminárias de jardim existentes que possam estar enterrados rente à superfície. CUIDADOS DE USO − O projeto de paisagismo é estudado quanto ao local (área externa ou interna), porte, volume, textura, floração e cores de cada espécie vegetal a ser usada. Portanto, nenhuma troca de vegetação deverá ser feita sem consulta a um paisagista; − Não se troca o solo de um jardim por inteiro, seja ele sobre a laje ou não. Deve-se, na verdade, incorporar matéria orgânica no mínimo duas vezes ao ano, adubando-o regularmente, sendo que para cada tipo de vegetação há uma época e um tipo de adubo apropriado; − Evite o trânsito constante sobre os jardins. Isto acaba danificando-o; − Tome os devidos cuidados com o uso de ferramentas, tais como picaretas, enxadões, etc., nos serviços de plantio e manutenção, de modo a evitar danos à impermeabilização existente (no caso dos canteiros de alvenaria); − Contratar empresa especializada ou jardineiro qualificado para proceder a manutenção mensal de todos os jardins e vasos decorativos; − Ao regar não use jato forte de água diretamente nas plantas. Utilize um bico aspersor. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ATIVIDADE

PERIODICIDADE

Regar na estação seca, e quando necessário na estação chuvosa (preferencialmente no início da manhã ou no final da tarde); Eliminar ervas daninhas e as pragas, substituir espécies mortas ou doentes, organizar os seixos e pedriscos e cortar a grama; Afofar e adubar a terra; Verificar as tubulações de captação de água do jardim (drenagem existente no caso dos canteiros sobre lajes) para detectar a presença de raízes que possam destruir ou entupir as tubulações;

A CADA DIA A CADA MÊS A CADA ANO

RESPONSÁVEL

Equipe de manutenção local Equipe de manutenção local Empresa especializada

Entende-se por “Equipe de Manutenção Local” empresa/pessoal capacitado que presta serviços tanto para o Condomínio quanto para os proprietários das unidades privativas. Todos os serviços de manutenção realizados nas áreas comuns ou privativas, por empresas especializadas, deverão ser registrados no livro de registro. O Condomínio/proprietário deverá solicitar ao executor a emissão de Nota Fiscal, ART ou RRT, laudos ou relatórios que evidenciem a manutenção realizada dentro da periodicidade recomendada neste Manual.

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PRAZOS DE GARANTIA SISTEMAS / ELEMENTOS

NO ATO DA ENTREGA

ESPECIFICADO PELO FABRICANTE / FORNECEDOR (*)

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

5 ANOS

JARDINS E VASOS DE PLANTAS ORNAMENTAIS

Sujeira e conservação

Desenvolvimento das vegetações

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PERDA DA GARANTIA Implica na perda das garantias: − Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

MUDANÇAS Por ocasião de sua mudança – seja ela de chegada ou de partida – é aconselhável que se faça um planejamento, respeitando o Regulamento Interno do Condomínio e prevendo a forma de transporte dos móveis e outros objetos, levando-se em consideração as dimensões e a capacidade dos elevadores, escadarias, rampas e os vãos livres das portas. Verifique as dimensões e a capacidade de carga dos elevadores, no capítulo “Elevadores”. Respeite as sinalizações de segurança fixadas na porta e na cabine dos elevadores. Caso o peso dos móveis ultrapasse a capacidade máxima de carga do elevador, não se arrisque e utilize a escada. É expressamente proibida a entrada de veículos de carga, que excedam o peso de 300 kg/m², nas áreas de circulação interna do condomínio. A Construtora se exime de qualquer responsabilidade por danos que venham a ser causados em decorrência ao desrespeito a esta determinação.

MODIFICAÇÕES E REFORMAS NAS ÁREAS PRIVATIVAS Em abril de 2014, entrou em vigor a norma da ABNT NBR16.280:2014 – Reformas em Edificações - Gestão de Reformas, que, como o próprio título diz, trata de reformas de edificações e estabelece os devidos sistemas de gestão e requisitos de processos, projetos, execução e segurança. O proprietário ou responsável legal pela reforma do imóvel fica obrigado a apresentar ao síndico ou à administradora do Condomínio um Plano de Reforma, elaborado por um profissional habilitado, que contenha os projetos e memoriais descritivos, a descrição de impactos nos sistemas, atenda às legislações vigentes e que apresente estudo de garantia de segurança durante e após as obras, além de cronograma e dados dos envolvidos na reforma. MODIFICAÇÕES E REFORMAS NAS ÁREAS COMUNS No caso de reformas nas áreas comuns, o Condomínio deve seguir o que está orientado na NBR16.280:2014 – Reformas em Edificações - Gestão de Reformas. Portanto, deve ser elaborado, por um profissional habilitado, um Plano de Reforma, que contenha os projetos, os memoriais descritivos e a descrição de impactos nos sistemas, que atenda às legislações vigentes e que apresente estudo de garantia de segurança durante e após as obras, além de cronograma e dados dos envolvidos na reforma. É terminantemente proibido alterar qualquer elemento do sistema estrutural da edificação. É importante, ainda, que se tome os seguintes cuidados: O edifício foi construído a partir de projetos elaborados por empresas especializadas, obedecendo a Legislação Brasileira de Normas Técnicas. A construtora e/ou incorporadora não assume responsabilidade sobre mudanças (reformas) e esses procedimentos acarretam a perda das garantias. Alterações das características originais podem afetar o seu desempenho estrutural, térmico, acústico, bem como comprometer os demais sistemas do edifício. Portanto as modificações devem ser feitas sob orientação de profissionais/empresas especializados para tal fim. Atentar, principalmente, para os casos de edificações feitas de alvenaria estrutural, onde a abertura de vãos ou a retirada de paredes põe em risco a integridade física de toda a construção. As alterações nas áreas comuns, incluindo a alteração de elementos na fachada, só podem ser feitas após aprovação em Assembleia de Condomínio, conforme especificado na Convenção de Condomínio.

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Consulte sempre pessoal técnico para avaliar as implicações nas condições de estabilidade, segurança, salubridade e conforto decorrentes de modificações efetuadas. Os serviços de reforma e manutenção, dependendo da sua complexidade (como na alteração dos sistemas de vedação que não sejam estruturais, sistemas elétricos e hidráulicos), podem requerer a atuação de empresas capacitadas, especializadas ou responsáveis habilitados (arquitetos ou engenheiros) que possam seguir as condições de projeto e de características técnicas do edifício sem colocar em risco a segurança e a durabilidade do mesmo, bem como não alterar as características estéticas do edifício. Para alguns destes serviços é necessário a contratação de empresas ou profissionais com registro no Conselho de Engenharia (CREA) ou no Conselho de Arquitetura (CAU). Cabe ao proprietário ou Condomínio solicitar a estes profissionais a emissão e apresentação de ART ou RRT (Anotação/Registro de Responsabilidade Técnica) referente ao serviço prestado. Os projetos específicos existentes (disponíveis com o síndico/administradora) deverão ser consultados. Todas as alterações devem ser objeto de documentação específica, incluindo projeto e memorial a serem elaborados por responsável técnico. DECORAÇÃO E MOBILIÁRIO Antes de proceder com os serviços de decoração da qualquer unidade ou de uma área de uso comum, verifique as dimensões dos ambientes e espaços no Projeto de Arquitetura, para que transtornos sejam evitados no que diz respeito à dimensão de mobília e/ou equipamentos, por exemplo. Atente-se para a disposição das janelas existentes, dos pontos de luz, das tomadas e dos interruptores. Evite encostar completamente o fundo dos armários ou painéis nas paredes a fim de se evitar que, eventual umidade proveniente da condensação, possa gerar mofo. É aconselhável a colocação de um isolante (como uma chapa de isopor) entre o fundo do armário e a parede. Nos casos de superfícies mais sujeitas à umidade, utilize sempre revestimentos impermeáveis. Para fixação de acessórios (quadros, armários, cortinas, saboneteiras, papeleiras, suportes etc.) que necessitem de furar paredes, é importante tomar os seguintes cuidados: Caso seja uma parede de drywall, siga as orientações previstas neste manual, no capítulo específico de Paredes em Gesso Acartonado – Drywall; Observe se o local escolhido não é passagem de tubulações hidráulicas, conforme detalhado nos Projetos de Instalações Hidráulicas e nos Mapas de Área de Risco (principalmente nos casos de WC e copa); Evite perfuração na parede próxima ao quadro de distribuição e nos alinhamentos verticais de interruptores e tomadas, para evitar acidentes com os fios elétricos; Para furação em geral, utilize, de preferência, furadeira e parafusos com bucha. Atente para o tipo de alvenaria e de revestimento para a sua espessura, tanto para parede quanto para teto e piso; Na instalação de armários sob as bancadas de lavatórios e cozinha, deve-se tomar muito cuidado para que os sifões e ligações flexíveis não sofram impactos, pois as junções podem ser danificadas e provocar vazamentos. INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS Os quadros de luz estão sendo entregues com o diagrama dos disjuntores; Ao adquirir qualquer equipamento verifique primeiramente a compatibilidade da sua voltagem e potência, que deverá ser no máximo igual à voltagem e potência dimensionada em projeto para cada circuito; Na instalação de luminárias, solicite ao profissional habilitado que esteja atento ao total isolamento dos fios; Para sua orientação, o consumo de energia de seus equipamentos é calculado da seguinte forma: Potência (kw) x tempo de uso por mês (h) = Consumo (kwh)

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RECOMENDAÇÕES PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA A seguir, estão recomendações básicas para situações que requerem providências rápidas e imediatas visando a segurança pessoal e patrimonial dos condôminos e usuários. A não observação dessas recomendações, que seguem abaixo, pode acarretar riscos ao proprietário e ao condomínio: Princípio de incêndio: No caso de princípio de incêndio, informar a portaria aonde se encontra o foco inicial (o porteiro deve informar primeiramente os integrantes da brigada de incêndio e na sequência os outros moradores); Conforme as proporções de incêndio, acionar o Corpo de Bombeiros (193) ou iniciar o combate fazendo o uso de extintores apropriados e hidrantes; Caso não seja possível o combate, evacuar o local utilizando a escada como rota de fuga e fechando as portas dos ambientes. Nunca utilize os elevadores nesta situação. Situações extremas de um incêndio: Não procure combater o incêndio, a menos que você saiba manusear o equipamento de combate. ATENÇÃO Uma vez que tenha conseguido escapar, não retorne. A edificação possui rotas de fuga para as Se você ficar preso em meio a fumaça, respire através do nariz, saídas de emergência que estão devidamente protegido por lenço molhado e procure rastejar para a saída. equipadas com iluminação e comunicação Antes de abrir qualquer porta, toque- a com as costas da mão. Não visual de emergência. Mantenha essas rotas abra se estiver quente. de fuga sempre desobstruídas! Em ambientes esfumaçados, fique junto ao piso, onde o ar é sempre melhor. Mantenha-se vestido e molhe suas vestes. Se estiver preso dentro de uma sala, jogue pela janela tudo que puder queimar facilmente. Não tente salvar objetos, primeiro tente se salvar. Ajude e acalme as pessoas em pânico. Fogo nas roupas: Não corra. Se possível envolva-se num tapete, coberta ou qualquer tecido e role no chão. Vazamentos em tubulações de gás: Caso se verifique vazamento de gás de algum aparelho, como fogão ou aquecedor, feche imediatamente os respectivos registros. Mantenha os ambientes ventilados, abrindo as janelas e portas. Caso perdure o vazamento, solicitar ao zelador o fechamento da rede de abastecimento. Acionar imediatamente a concessionária competente ou fornecedor. Vazamento em Tubulações Hidráulicas: No caso de algum vazamento em tubulação de água quente ou fria, a primeira providência a ser tomada é o fechamento do registro no cômodo correspondente. Caso perdure o vazamento, fechar o registro junto ao hidrômetro da unidade. Quando necessário, avisar a equipe de manutenção local e acionar imediatamente uma empresa especializada. Entupimento em Tubulações de Esgoto e Águas Pluviais: No caso de entupimento na rede de coleta de esgoto e águas pluviais, avisar a equipe de manutenção local e acionar imediatamente, caso necessário, uma empresa especializada em desentupimento. Curto-circuito em Instalações Elétricas: No caso de algum curto circuito, os disjuntores do quadro de comando desligam-se automaticamente, desligando também as partes afetadas pela anormalidade. Primeiro verifique a causa do desligamento do disjuntor, chamando imediatamente a firma responsável pela manutenção das instalações do condomínio. Após corrigir o problema, basta colocar o disjuntor correspondente

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em sua posição original. No caso de curto-circuito em equipamentos ou aparelhos, em que o disjuntor correspondente não tenha se desarmado automaticamente, procure identificá-lo e desarmá-lo manualmente ou, então, desligue a chave geral. Parada Súbita de Elevadores: Se eventualmente alguém ficar preso no elevador, acione o botão de alarme ou interfone. O funcionário da portaria interna prestará socorro e chamará a empresa responsável pela manutenção do elevador. Não permita que nenhum funcionário do edifício abra a porta do elevador em caso de pane, e aguarde a equipe de manutenção especializada. Este procedimento evita acidentes graves. Ao sair da cabina, evite tropeços, observando se há algum desnível.

É expressamente proibido jogar lixo ou permitir a entrada de água no poço do elevador! O acúmulo de lixo e a presença de água prejudicam as peças e os componentes eletrônicos do elevador, causando mau funcionamento e danos ao sistema.

O CONDOMÍNIO E O MEIO AMBIENTE CONSCIÊNCIA AMBIENTAL É importante que os proprietários e usuários estejam conscientes e atentos aos aspectos ambientais e colaborem em ações que tragam benefícios a todos como o uso racional de água, do gás e da energia, além da implementação da coleta seletiva de lixo e de óleo vegetal usado em seu condomínio.

USO RACIONAL DA ÁGUA ⋅ Verifique periodicamente as contas para analisar o consumo de água e checar o funcionamento dos registros ou existência de vazamentos. Em caso de oscilações chame a concessionária ou uma empresa especializada para fazer uma inspeção; ⋅ Verifique periodicamente a existência de perdas de água (torneiras pingando, bacias escorrendo etc.); ⋅ Evite o desperdício de água, como por exemplo: não tomar banhos prolongados, usar a capacidade máxima da máquina na hora de lavar roupa, deixar a torneira fechada enquanto escova os dentes, não utilizar a mangueira com jato d’água para limpar pisos, escadarias, calçadas, muros, terraços, etc.; ⋅ Faça a manutenção periódica das instalações hidráulicas; ⋅ Quando for viajar ou se ausentar por um longo período, feche o registro geral de água de sua unidade / imóvel.

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USO RACIONAL DO GÁS ⋅ Verifique periodicamente as contas para analisar o consumo de gás e checar o funcionamento dos registros ou existência de vazamentos. Em caso de oscilações chame a concessionária para inspeção; ⋅ Quando os equipamentos a gás não estiverem em uso, mantenha os registros fechados. Habitue-se a verificá-lo rotineiramente antes de dormir ou ao sair de casa; ⋅ Contrate, regularmente, um profissional capacitado ou uma empresa habilitada para realizar a manutenção periódica dos equipamentos a gás.

USO RACIONAL DA ENERGIA ⋅ Procure estabelecer o uso adequado de energia, desligando quando possível, pontos de iluminação e equipamentos; ⋅ Para evitar fuga de corrente elétrica, realize as manutenções sugeridas, tais como: rever estado de isolamento das emendas de fios, reapertar as conexões do Quadro de Distribuição e verificar as conexões e o estado dos contatos elétricos substituindo peças que apresentam desgaste; ⋅ Instale equipamentos e eletrodomésticos que possuam selo de “conservação de energia” (PROCEL), pois estes consomem menos energia. COLETA DE ÓLEO VEGETAL USADO Os empreendimentos da Lorenge contam com um reservatório especial para a depósito de óleo vegetal utilizado pelas unidades privativas ou pelo Condomínio. Cabe a cada condômino fazer a sua parte, conduzindo o óleo utilizado em suas cozinhas até este reservatório localizado no pavimento térreo do edifício, junto à lixeira do condomínio. Cabe à administração do Condomínio estabelecer um convênio com alguma instituição coletora de óleo usado, que fará o recolhimento desse material periodicamente. Algumas empresas, inclusive compram esse óleo, ou o trocam por materiais de limpeza que elas produzem a partir do reprocessamento deste óleo. É o caso da BIOMARCA e da TOTAL-PRÉDIO. Seguem os contatos: Biomarca: (27) 2123-7733 (Francielle) Total-Prédio: (27) 3299-0130 (Tania)

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COLETA SELETIVA DE LIXO Verifique se no seu condomínio foi implantado um programa de coleta seletiva, que destine os materiais coletados às instituições para reciclá-los ou reutilizá-los; ⋅ No caso de resíduos de construção civil (construção e demolição), existem locais que recebem especificamente estes resíduos; ⋅ Verifique na sua cidade o posto de coleta mais próximo.

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ANEXOS

A seguir estão anexados os seguintes documentos: PLANTAS DE ARQUITETURA

TIPOLOGIAS DE PAREDE / EXAUSTÃO / PONTOS ELÉTRICOS, TELEFONIA, LÓGICA E TV

PROJETO ELÉTRICO / PONTOS PARA TELEFONIA, LÓGICA E TV

MAPAS DE ÁREAS DE RISCO

CARTILHA DE DRYWALL

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PLANTAS DE ARQUITETURA



















TIPOLOGIA DE PAREDES EXAUSTテグ



















PROJETO ELÉTRICO PONTOS PARA TELEFONE, LÓGICA E TV





















MAPAS DE ÁREAS DE RISCO







































CARTILHA DE DRYWALL



















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