©2010 A reprodução deste documento, ainda que parcial, é proibida sem o prévio consentimento por escrito da of MV Agusta S.p.A. Peça N°8A00B2577 - Edição Nº1 Impresso em abril de 2010
Manual do motor para oficinas MV AGUSTA F4 1000
Declaração Este manual, para uso pelas oficinas autorizadas da MV Agusta foi feito com o fim de auxiliar os funcionários autorizados a realizar manutenção e reparos na motocicleta. O conhecimento de dados técnicos aqui notados determina o treinamento profissional completo do técnico. A fim de tornar a leitura deste manual imediatamente compreensível, os parágrafos foram alinhados com ilustrações detalhadas que destacam o assunto abordado.
Conselho útil Para evitar quaisquer problemas e obter um excelente resultado final, a MV Agusta recomenda seguir as seguintes diretrizes: - No caso de eventuais reparos, avaliar as impressões do cliente que declara haver um funcionamento anormal da motocicleta e formular as perguntas certas para esclarecer os sintomas do problema - Diagnosticar claramente a causa da normalidade. As teorias fundamentais básicas podem ser absorvidas pela leitura deste manual, que deve necessariamente ser integrada à experiência pessoal e a participação nos cursos de treinamento periodicamente organizado pela MV Agusta. - Planejar racionalmente o reparo para evitar períodos ociosos, ex., coleta de peças de reposição, preparação de ferramentas e equipamentos, etc. - Alcançar a peça a ser reparada, limitando o trabalho às operações essenciais. Com relação a isso, uma ajuda válida seria consultar este manual com relação às sequências de remoção demonstradas neste manual. Nota informativa MA MV Agusta S.p.A. é comprometida com uma política de melhoria contínua de seus produtos. Por este motivo, pode haver pequenas diferenças entre o que está escrito aqui e a motocicleta em que os reparos e/ou manutenção serão realizados. Os modelos da MV Agusta são exportados para vários países em que diferentes normas relacionadas ao código rodoviário e procedimentos homologatórios são válidos. Esperando sua compreensão quanto a esses problemas, a MV Agusta S.p.A. reservase o direito de realizar modificações em seus produtos e sua documentação técnica a qualquer momento e sem prévio aviso. Respect and defend the environment Tudo aquilo que fazemos tem repercussões sobre o planeta e seus recursos. A MV Agusta, visando proteger o interesse das pessoas, gostaria de conscientizar o cliente e os técnicos das centrais de assistência técnica e adotar modalidades de uso da motocicleta e descarte de suas peças em total respeito às normas vigentes em termos de poluição ambiental, descarte e reciclagem de resíduos.
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DESCRIAÇÃO GERAL
DESCRIÇÃO GERAL ........................................................................ MANUTENÇÃO ................................................................................. CONJUNTO DO CILINDRO................................................................ BLOCO DO CILINDRO....................................................................... LUBRIFICAÇÃO................................................................................ COMPONENTES ELÉTRICOS...........................................................
A
Rev. 0
B
Rev. 0
C
Rev. 0
D
Rev. 0
E
Rev. 0
F
Rev. 0
TORQUES DE APERTO ................................................................... G
Rev. 0
FERRAMENTAS ESPECIAIS ..........................................................
H
Rev. 0
ÍNDICE ANALÍTICO .......................................................................
I
Rev. 0
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DESCRIAÇÃO GERAL
A
SEÇÃO REVISÃO 0
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A
DESCRIAÇÃO GERAL
A A SUMÁRIO COMO CONSULTAR ESTE MANUAL ..................................................................................Página 3 OBJETIVO DESTE MANUAL ................................................................................................Página 3 GLOSSÁRIO E SÍMBOLOS ..................................................................................................Página 4 PADRÃO DE LADO DIREITO E LADO ESQUERDO ...........................................................Página 6 SEGURABÇA ........................................................................................................................Página 7 OBSERVAÇÕES.....................................................................................................................Página 9 ÍNDICE ...................................................................................................................................Página 9 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS OPERACIONAIS.................................................................Página 10
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DESCRIAÇÃO GERAL
A
COMO CONSULTAR ESTE MANUAL Ordem dos assuntos Este manual está dividido em assuntos que lidam com os sub-grupos da motocicleta. Para encontrar rapidamente o capítulo necessário, as páginas de cada capítulo são identificadas com uma marca de referência alinhada com o respectivo item no índice geral. 4 Exibição das operações As operações de desmontagem, montagem, remoção e controle são apresentadas com a ajuda de ilustrações (desenhos e fotografias). As ilustrações contém símbolos que indicam o procedimento, ferramentas 10 especiais e outras informações. Consulte a lista de símbolos para o seu significado. Os procedimentos são descritos passo a passo.
3 6
EXEMPLO Aperto do pino da direção Parafuse o anel com borda do pino de direção, sem apertar. Esta operação deve ser realizada manualmente. Verifique se a base da direção está no fim do percurso, à direita. Com o uso da ferramenta especial nº 800091645, aperte o anel (1) girando-o em 10° calculados aproximadamente como um terço do movimento entre os dois orifícios do anel (2) do cabeçote de direção (vide figura).
OBJETIVO DO MANUAL Este manual foi escrito pela MV Agusta principalmente para revendedores e mecânicos qualificados. Não é possível documentar todo o conhecimento necessário para um mecânico em um manual. Os usuários do manual devem ter um conhecimento básico de conceitos mecânicos e das técnicas inerentes ao reparo de motocicletas. Sem esse conhecimento, as operações de manutenção e reparos podem tornar a motocicleta insegura para o uso. Atualizações A MV Agusta S.p.A. é comprometida com uma política de atualização contínua dos modelos produzidos. As modificações e mudanças significativas Às especificações e os procedimentos serão comunicados aos revendedores oficiais e aparecerão em edições futuras deste manual. Todas as informações, instruções e dados técnicos incluídos neste manual têm base em informações sobre o produto atualizdas no momento de envio para impressão. A MV Agusta S.p.A. reserva-se o direito a realizar mudanças a qualquer momente sem notificação prévia sem a decorrência de qualquer obrigação.
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DESCRIAÇÃO GERAL
A
GLOSSÁRIO E SÍMBOLOS ATENÇÃO
►► Isso significa que a ausência ou a observância incompleta deste aviso pode ser extremamente perigosa para sua segurança e a de outros.
►► Durante este tipo de procedimento, vapores inflamáveis podem se desenvolver e as peças metálicas podem ser expelidas a alta velocidade. Portanto, é necessário: - trabalhar à distância de chamas abertas e faíscas; - usar vestimenta protetora; - usar óculos de proteção.
AVISO
►► Isto significa que a ausência de observância dessas instruções pode resultar em risco de danos à motocicleta ou ao equipamento.
►► Caso seja necessário, devido ao desgaste, substituir uma peça específica relacionada a um cilindro, recomendamos enfaticamente que a mesma peça seja verificada e, se necessário, substituída em todos os cilindros para resultados mais satisfatórios. Recomendamos particularmente que sejam substituídos ao mesmo tempo: - pistões com as respectivas faixas elásticas e os pinos dos pistões; - válvulas, com as respectivas molas, semicones, discos e raspagens; - Guias de válvulas, com as respectivas molas, semicones, e raspagens; - base dos mancais; - O que mais passar por desgaste uniforme, um lado da posição do respectivo cilindro. ►► A fim de permitir que o motor funcione sob as melhores condições, é necessário que todos os acoplamentos estejam dentro dos limites de tolerância estabelecidos. De fato, um acoplamento apertado é causa para travamento assim que os componentes móveis comecem a se aquecer, enquanto um acomplamento solto é causa para vibrações que aceleram o desgaste das peças móveis.
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DESCRIAÇÃO GERAL
OBSERVAÇÃO
►► Este símbolo indica “os procedimentos devem ser realizados com o circuito de refrigeração vazio”.
►► Todos os sinais indicando direita, esquerda, superior, inferior, dianteira e traseira referem-se à motocicleta na direção normal de uso. ►► A numeração dos cilindros dos suportes do motor e dos componentes acoplados aumenta da esquerda para a direita em relação à direção de marcha.
►► Fornece informações essenciais para a melhor realização da operação.
►► Use o fluido refrigerante recomendado.
►► Utilize uma ferramenta ou equipamento específico para a execição correta da operação descrita.
►► Use o fluido veda-roscas recomendado.
►► Use o selante recomendado.
►► Aperte com o torque especificado.
►► Tolerância ou limite de uso.
►► Use o adesivo recomendado.
►► Utilize o testador.
►► Realize limpeza com precisão.
►► Use o óleo recomendado.
►► Use componentes novos.
►► Use a graxa recomendada.
►► Substitua o componente.
►► Use o fluido de freio recomendado.
►► Não deixe sujeira acumulada.
►► Use o fluido de suspensão recomendado.
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A
DESCRIAÇÃO GERAL
A
A PADRÃO DE LADO DIREITO E LADO ESQUERDO Para esclarecer os padrões de lado direito e lado esquerda usados neste manual, segue abaixo um diagrama da motociclete e do motor, com indicação das laterais direita e esquerda.
Cilindro 4 Cilindro 3 Lado direito
Cilindro 2 Cilindro 1
Lado esquerdo
Lado esquerdo
Lado direito
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DESCRIAÇÃO GERAL
A
SEGURANÇA ATENÇÃO
As informações contidas neste parágrafo são fundamentais para que as operações realizadas na motocicleta possam ser executadas com o mínimo de risco ao mecânico.
Monóxido de carbono • Os gases do escapamento contém monóxido de carbono (CO), que é venenoso. O monóxido de carbono pode causar a perda da consciência e a morte. • Caso seja necessário ligar o motor, verifique se o ambiente é bem ventilado. Nunca ligue o motor em um ambiente fechado. • O motor só pode ser ligado em ambiente fechado quando houver dispositivos apropriados para a evacuação dos gases do escapamento. Gasolina • A gasolina é extremamente inflamável e, sob certas condições, pode ser explosiva. • Mantenha fontes de calor, fagulhas e chamas afastadas da área de trabalho. • Trabalhe sempre em uma área bem ventilada. • Nunca use a gasolina como solvente de limpeza. De forma geral, evite manuseá-la, a menos que seja absolutamente necessário. • Não use a gasolina para a limpeza de componentes com ar comprimido. • Mantenha a gasolina fora do alcance de crianças. Óleo do motor • O óleo do motor pode causar doenças de pele se permancecer em contato prolongado e constante com a pele. • Caso a pele entre em contato com o óleo do motor, lave as partes afetadas com água e sabão assim que possível. • Caso o óleo do motor entre em contato com os olhos, lave-os com água em abundância e procure atendimento médico. • Caso o óleo do motor seja engolido, não provoque vômito para evitar a aspiração do produto pelos pulmões. Transporte a pessoa afetada para um hospital imediatamente. • O óleo usado contém substâncias perigosas e tóxicas para o meio ambiente. Para substituir o óleo, é recomendado ir à uma concessionária autorizada MV Agusta equipada para lidar com a coleta do óleo usado de acordo com as normas em vigência. • Não descarte o óleo usado no meio ambiente. • Mantenha o óleo usado fora do alcance de crianças. Fluido refrigerante do motor • Sob certas condições, o etileno-glicol contido no fluido refrigerante é inflamável e sua chama é invisível. Por ser invisível, o etileno-glicol pode causar queimaduras graves de entrar em ignição. • Evite deixar o fluido refrigerante em contato com peças aquecidas. Tais peças podem estar quentes o suficiente para causar a ignição do refrigerante. • O fluido refrigerante (etileno glicol) pode causar irritação da pele e é tóxico, se engolido. • Caso a pele entre em contato com o fluido refrigerante, remova as roupas contaminadas e lave com água e sabão. Caso o fluido entre em contato com os olhos, lave-os com água em abundância e consulte um médico imediatamente. Caso o fluido seja engolido, não provoque vômito para evitar a aspiração do produto pelos pulmões. Administre água limpa e transporte a pessoa afetada para um hospital imediatamente e mostre o produto a um médico. • Caso haja exposição a altas concentrações de vapor, transporte a pessoa afetada até um local sem atmosfera tóxica e, se necessário, chame um médico. • Não remova a tampa do radiador quando o motor ainda estiver quente. Por estar sob pressão, o fluido pode ser ejetado violentamente e provocar queimaduras. • O fluido refrigerante contém substâncias perigosas e tóxicas para o meio ambiente. Para substituir o fluido refrigerante usado, é recomendado ir à uma concessionária autorizada MV Agusta equipada para lidar com a coleta do óleo/fluido usado de acordo com as normas em vigência. • Não descarte o fluido no meio ambiente. • Mantenha o fluido fora do alcance de crianças.
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DESCRIAÇÃO GERAL
A
Fluido de freio • O fluido de freio é extremamente corrosivo. • Evite contato com os olhos, pele e membranas mucosas. • Caso a pele entre em contato com o fluido de freio, remova todas as roupas contaminadas e lave com água e sabão. • Caso o fluido de freio entre em contato com os olhos, lave-os com água em abundância e consulte um médico imediatamente. • Caso o fluido seja engolido, não provoque vômito para evitar a aspiração do produto pelos pulmões. Chame um médico imediatamente. • Caso o fluido seja aspirado pelos pulmões, transporte a pessoa afetada para um hospital imediatamente. • Em caso de exposição a altas concentrações de vapor, transporte a pessoa afetada até um local sem atmosfera tóxica e, se necessário, chame um médico. • Em caso de contato acidental, lave com água em abundância e chame um médico. • Mantenha o fluido fora do alcance de crianças. Fluido veda-roscas • Uma vez que ele não é classificado como perigoso, o contato prolongado com a pele, especialmente com relação a abrasões, pode provocar sensibilidade e dermatite. Em caso de contato com a pele, lave com água corrente em abundância. • Leve a pessoa afetada para um local ao ar livre e chame um médico se ela sentir-se mal após aspirar o produto. • Em caso de contato com os olhos, lave com água em abundância por pelo menos 15 minutos. • Caso o fluido seja engolido, beba uma quantidade abundante de água ou leite. Não provoque vômito para evitar a aspiração do produto pelos pulmões. Chame um médico imediatamente. • Mantenha fora do alcance de crianças. Nitrogênio - amortecedor traseiro • O amortecedor traseiro contém nitrogênio pressurizado. • Antes de descartar amortecedores usados libere o nitrogênio com a válvula de despressurização. • Utilize apenas nitrogênio para pressurizar o amortecedor. O uso de gases instáveis pode causar explosões e subsequentes queimaduras. • Não deixe o amortecedor próximo a chamas ou fontes de calor, pois isso pode resultar em explosões e consequentes queimaduras. • Mantenha fora do alcance de crianças. Bateria • A bateria produz gases explosivos. Mantenha-a afastada de fagulhas, chamas ou cigarros. Durante a recarga, ventile o ambiente adequadamente. • A bateria contém uma solução de ácido sulfúrico (eletrólito). • O ácido sulfúrico é corrosivo e destrói muitos materiais, além de roupas. Em contato com pequenas quantidades de água, ele gera uma reação violenta que se manifesta pela criação de grande quantidade de calor e esguichos de ácido quente. O ácido sulfúrico ataca muitos metais, liberando assim hidrogênio, um gás inflamável que forma uma mistura explosiva quando combinado com o ar. • O contato com o ácido sufúrico pode causar queimaduras. Em caso de contato, remova imediatamente todas as roupas contaminadas e lave a pele com água em abundância. Transporte a pessoa afetada para um hospital, se necessário. • Em caso de contato com os olhos, lave imediatamente com água em abundância. Chame um médico e continue com o tratamento até sua chegada. • Caso o eletrólito seja engolido, lave a boca com água, sem engolí-la. Leve a pessoa afetada para um hospital imediatamente e explique ao médico o que a pessoa afetada engoliu. • A bateria contém substâncias perigosas que são tóxicas para o meio ambiente. É necessário estar devidamente equipado para descartar este produto de acordo com os regulamentos vigentes. • Não descarte baterias usadas no meio ambiente. • Mantenha fora do alcance de crianças. Peças aquecidas • O motor e o sistema de exaustão tornam-se muito quentes e mantém essa temperatura por algum tempo após o motor ser desligado. Espere essas peças esfriarem antes de manuseá-las ou trabalhar na motocicleta próximo a elas. Use luvas de proteção.
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DESCRIAÇÃO GERAL
A
AVISO
A
As informações contidas neste parágrafo são importantes para que as operações realizadas na motocicleta possam ser executadas sem danificá-la. • Limple completamente a motocicleta antes de desmontá-la. • Durante a desmontagem, limpe todas as peças e coloque-as em recipientes respeitando exatamente a ordem de desmontagem. • Sempre use os utensílios especiais quando necessário e sempre que indicados. • Sempre use adesivos, selantes e lubrificantes quando indicados. Respeite as instruções sobre as características técnicas. • Sempre troque peças como gaxetas, anéis de vedação e arruelas de segurança por peças novas. • Ao afrouxar ou apertar porcas ou parafusos, sempre comece com aquelas de maior dimensão ou a partir do centro. Sempre respeite os valores de torque indicados. • Use apenas peças de reposição MV Agusta.
ÍNDICE
ÍNDICE GERAL
RESUMO DE CADA CAPÍTULO
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DESCRIAÇÃO GERAL
A
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS OPERATIVAS .
IDENTIFICAÇÃO DA MOTOCICLETA O número de registro da motocicleta está impresso na lateral direita do cabeçote de direção. O número de registro do motor está impresso na carcaça superior do motor, perto do garfo.
3) Dados de homologação
2) Número de registro do motor
1) Número de registro da estrutura
Segue abaixo um exemplo de designação de número de registro da estrutura:
ZCG F6 10 AA Y V 000001 Identificação do fabricante Modelo do veículo Numeração progressiva da estrutura
- 10 -
MANUTENÇÃO
B
SEÇÃO REVISÃO 0
-1-
B
MANUTENÇÃO
B
SUMÁRIO CRONOGRAMA DE MANUTENÇÃO PLANEJADA.......................................................................Page 3 AJUSTE E CALIBRAÇÃO DO CORPO DE BORBOLETA.............................................................Página 11
-2-
MANUTENÇÃO CRONOGRAMA DE MANUTENÇÃO PERIÓDICA O diagrama a seguir mostra os intervalos de manutenção periódica recomendados. A manutenção periódica é essencial para manter o veículo em perfeitas condições de funcionamento e para garantir a melhor eficiência de custos. ATENÇÃO
Use intervalos de manutenção mais curtos se o veículo for usado em condições especialmente rígidas.
Ajude-nos a proteger o meio ambiente
Tudo o que fazemos afeta o planeta como um todo e seus recursos. A fim de proteger o interesse comum, a MV Agusta aconselha seus clientes e prestadores de serviços a usar os veículos e descartar seus componentes de acordo com os regulamentos aplicáveis sobre controle da poluição ambiental, descarte de resíduos e reciclagem.
Cronograma de manutenção programada 0
Km (ml) cobertos
Descrição
Operação
Óleo do motor
Substituição
Filtro de óleo do motor
Substituição (use apenas filtro de óleo original da MV Agusta)
Verificar nível / Completar Substituição
Instalações de refrigeração Verificar se há vazamento Ventoinha elétrica
Verificar funcionamento
Válvulas
Verificação / ajuste
Corrente de sincronização Sapata móvel de comando Tensionador da corrente de sincronização
Velas de ignição
A
B
C
D
E
F
G
. . . . .. ..
Verificação / Substituição Substituição
Verificação / Substituição Verificação do nível Substituição Verificação do funcionamento e do circuito
Limpeza da alavanca de contato e Área da bomba do pistão
. . . . . .. .. ..
. . .
Verificação / Substituição Verificar se há defeitos e vazamento
Substituição Verificar funcionamento Verificar / ajustar folga
Controle da partida
Verificar funcionamento
Transmissão e controles flexíveis
Verificação / ajuste Verificação / ajuste
Serviços
36000 (22400)
Verificação / Substituição
Filtro do Ar
Controle do acelerador
30000 (18600)
Substituição
Verificação e ajuste
Tubos de combustível
24000 (14900)
. . . ..
Verificação / Substituição
Verificação / Substituição
Pastilhas de freio (dianteiras e traseiras)
18000 (11200)
Substituição
Corpo de borboleta
Freio / Embreagem
12000 (7500)
Verificação
Filtro de combustível
Fluido de freios e embreagem
6000 (3800)
antes da entrega
Serviços
Fluido refrigerante do motor
1000 (600)
Lubrificar
.. .. .
Substituição
-3-
. .. . . . .. .. .. ..
. . . .. .. . . .. .. . . . . .. .. . .
. . . ..
No mínimo uma vez por ano A cada troca do óleo do motor Troca a cada 2 anos
Troca a cada 2 anos
. .. . . . .. .. .. ..
Cada 2 anos
Cada 3 anos
. . . .. .. . . .. .. . . . . .. .. . .
. . . .. . .. . . . .. .. .. ..
. . . .. . . . . .. .. . . . . .. .. . .
B
MANUTENÇÃO
B
0
Km (ml) cobertos Serviços Engrenagem pinhão / Arruela de retenção Coroa dentada
Verificação Substituição
Substituição Verificação / Substituição
Anel da borda do cabeçote de direção
Verificação / ajuste
Mancais da direção Pneus
Verificação / ajuste Lubrificação Verificar pressão Verificar se há desgaste
Aros das rodas
Verificação visual
Verificação do mancal da roda dianteira
Verificação
Suporte lateral
Verificar funcionamento
Chave do apoio lateral
Substituição Verificar funcionamento
Mancais do garfo traseiro
Substituição Verificar / Lubrificar Mancais de roletes e guia Substituição / Lubrificar Mancais de roletes e guia Verificar / Lubrificação
Placa da estrutura da guia da corrente
Verificação / ajuste
Amortecedor traseiro
Verificação / ajuste
Óleo do garfo dianteiro
Substituição
Conexão de bateria
Verificação e limpeza
Sistema elétrico
Verificar funcionamento
Instrumentos
Verificar funcionamento
Luzes / Sinalizações visuais
Verificar funcionamento troca de lâmpada
Buzina
Verificar funcionamento
Farol dianteiro
Verificar funcionamento troca de lâmpada
Cubo da Roda Traseira
Ajuste Chave de ignição
Verificar funcionamento
Fechaduras
Verificar funcionamento
Ajustes de torque – porcas e parafusos
Verificar / Apertar
Faixas para fixação de tubos
Verificar / Apertar
Lubrificação geral Lubrificação geral
6000 (3800)
12000 (7500)
18000 (11200)
24000 (14900)
30000 (18600)
36000 (22400)
A
B
C
D
E
F
G
. . . . . . . . . . .. .. .. . .. .. .. .. .. .. . . . . . . . . . .. .. .. .. .. . . .. . .. .. . .. . .. . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..
. . . . .. . .. .. . . . .. ... . . .. . .. ... ... . . .. .. .. .. .. .. .. ..
No mínimo a cada substituição da correia de transmissão
Verificação
Regulador de tensão da coroa dentada
1000 (600)
No mínimo a cada substituição da correia de transmissão
. . .. . .. . .. .. .. ..
A cada troca de pneus A cada troca de pneus
Ajuste a cada variação da montagem da motocicleta
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MANUTENÇÃO
Tabela de lubrificantes e fluidos Descrição Óleo de motor Fluido refrigerante Fluido para freios e embreagem Óleo para lubrificação de corrente
Produto recomendado AGIP RACING 4T 10W/60 (*) AGIP ECO PERMANENT AGIP BRAKE FLUID DOT 4 MOTUL CHAIN LUBE ROAD
Especificações API SJ SAE 10W/60 SAE 10W/60 Etileno glicol diluído com 40% de água destilada DOT 4 ---
* Para saber o produto recomendado, a MV Agusta sugere consultar diretamente as concessionárias autorizadas MV Agusta. O AGIP Racing 4T 10W/60 foi fabricado para o motor F4. Caso o óleo descrito não esteja disponível, a MV Agusta sugere o uso de óleos completamente sintéticos com características iguais ou melhores às daqueles prescritos nas seguintes normas: – De acordo com a API SJ – De acordo com a ACEA A3 – De acordo com a JASO MA – Tipo SAE 20 W-50 ou 10 W-60
OBSERVAÇÃO
Engine Oil SAE 10 W-60
As especificações acima são marcadas isoladamente ou em conjunto com outras no recipiente do óleo lubrificante..
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API SJ ACE AA3 JASO MA
B
MANUTENÇÃO
B
ITEM
PADRÃO
LIMITE DE DESGASTE
VÁLVULAS Ø Diâmetro externo da vedação Escampamento.................................. 24,6 +0,3 mm 0
Entrada.............................................. 29,8 +0,3 mm Inlet.................................................... 0
Espessura da face de vedação Sealing face thickness +0,3 mm 0
Escampamento.................................. Exhaust..............................................
0,9
Entrada.............................................. Inlet....................................................
0,7
+0,3 mm 0
Folga a haste e a guia Stem -entre Guide clearance Escampamento................................. Exhaust..............................................
0,02 ÷ 0,04 mm.........................
Coupling:
Entrada.............................................. 0,01 ÷ 0.03 mm......................... Inlet.................................................... ØGuide Diâmetro interno da guia................. 4,5 +0 Ø internal diameter..................
+0,012
mm............................
0,08 mm 4,55 mm
Haste da válvula Valve stem Escampamento.................................. 4,475 ± 0,005 mm..................... Exhaust..............................................
4,445 mm
Entrada.............................................. 4,485 ± 0,005 mm..................... Inlet....................................................
4,455 mm
Mola da válvula: Valve Spring : EscampamentoInternal...................... Interna............... Exhaust:
33,8 mm....................................
33,3 mm
Externa.............. External....................
37,9 mm....................................
37,4 mm
Inlet:
Interna............... Internal.....................
40,2 mm....................................
39,7 mm
Entrada
Externa.............. External....................
41,7 mm....................................
41,2 mm
Folga da válvula e do came Valve - Cam clearance Escampamento.................................. 0,20 ÷ 0,29 mm Exhaust.............................................. Entrada.............................................. 0,15 ÷ 0,24 mm Inlet....................................................
-6-
0,10 mm
MANUTENÇÃO
ITEM
PADRÃO
LIMITE DE DESGASTE
CILINDROS E PISTÕES CYLINDER AND PISTONS Ovalização do pistão....................... .................................................. Piston ovalization...............................
0,015 mm
Folga entre o pistão e o cilindro......... 0,038 ÷ 0,067 mm.........................0,10 mm Piston-Cylinder play........................... Folga do play................................... pino e da barra de ligação.. 0,004 ÷ 0,012 mm.........................0,03 mm Piston-Pin Ovalização dorod pistão....................... Pin-Connecting foot play.............. 0,015 ÷ 0,032 mm.....................
0,06 mm
Espessura do segmento Segment thickness segmento..................................... 0,8 1st1ºsegment.........................................
-0,01 mm............................... -0,03 0
0,75 mm
segmento..................................... 0,8 2nd2ºsegment........................................ mm............................... -0,02
0,75 mm
de óleo............................ 1,5 -0,03 mm............................... OilRaspador scraper..........................................
1,38 mm
-0,08
Maximum Segment-Cylinder Folga máxima do segmento e play cilindro segmento..................................... 0,2 ÷ 0,4 mm............................. 1st1ºsegment.........................................
0,6 mm
segmento..................................... 0,2 ÷ 0,4 mm............................. 2nd2ºsegment........................................
0,6 mm
de óleo............................ 0,2 ÷ 0,7 mm............................ OilRaspador scraper..........................................
1 mm
EMBREAGEM CLUTCH Espessura do disco......................... 3 mm..................... Disk thickness..................................
2,8 mm
Molas............................................... 41 mm................................. Springs...............................................
39 mm
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B B
MANUTENÇÃO
B
ITEM
PADRÃO
LIMITE DE DESGASTE
TROCA DE MARCHA Folgafork do garfo e dopivot sulcoplay.................. da marcha...... 0,35 ÷ 0,15 mm......................... Gear - Groove
0,65 mm
Folga pit do width......................................... garfo e do sulco da marcha...... 7,05 ÷ 7,15 mm......................... Drum
7,35 mm
Ø Fork Giro do garfo........................................ 6,8 ÷ 6,9 mm......................... Ø pivot.............................................
6,7 mm
Folga axial minima do ponto morto......... 0,10 mm Minimun idle gear axial play.................... Folga máxima garfo de marcha.......... .................................................. Maximum geardo fork play..........................
0,70 mm
Primary gear limit.................................... Limite principal da marcha....................... ..................................................
5,60 mm
Secondary gear limit............................... Limite secundário da marcha................... ..................................................
4,60 mm
Limite de seleção de marcha do garfo Principal - 6a)............................... .................................................. Primary (5a(5a - 6a)..................................
4,65 mm
Secundário - 2a,3a3a- -4a)................ 4a)................ .................................................. Secondary (1a(1a - 2a,
3,65 mm
Folga- do e da fenda....................... 0,2 ÷ 0,3 mm............................ Fork Pit garfo play..........................................
0,7 mm
CÁRTER – HASTE DA TRANSMISSÃO Mancal do cárter folga de funcionamento........................... functioning play....................................... 0,014 ÷ 0,044 mm.....................
0,06 mm
Mancal da barra de ligação folga de funcionamento........................... functioning play....................................... 0,030 ÷ 0,050 mm.....................
0,08 mm
Folga shaft axial da haste de transmissão.......... 0,2 mm Drive axial play...............................
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MANUTENÇÃO
Limpeza das peças Todas as peças devem ser limpas com solventes biodegradáveis especiais e secos com ar comprimido. Prossiga com o processo de limpeza de todas as peças antes de desmonta-las, assim como após as peças específicas terem sido desmontadas. Limpe cada peça antes mesmo da remontagem. Conexões A fim de permitir que o motor funcione sob as melhores condições, é absolutamente necessário que todas as conexões atendam às normas estabelecidas pelo fabricante. Uma conexão abaixo das normas pode causar emperramento, enquanto uma conexão com tolerância excessiva causa vibrações que aceleram o desgaste dos componentes. Normas gerais para a remontagem das peças Para a remontagem, inverta o procedimento de desmontagem, prestando muita atenção aos procedimentos especificados. Vedações, proteção contra respingos de óleo, travas mecânicas. Os anéis de fixação em materiais deformáveis e as porcas de autotravamento devem sempre ser substituídas. Os mancais são dimensionados para uma quantidade determinada de horas de serviço. Portanto, recomenda-se a substituição em consideração à dificuldade em verificar o desgaste. As instruções acima devem ser seguidas como complemento aos controles dimensionais sugeridos para os componentes individuais mencionados nos respectivos parágrafos. É absolutamente necessário limpar cuidadosamente todos os componentes; os mancais e todas as outras peças sujeitas a desgaste devem ser lubrificadas com óleo de motor antes da remontagem. Porcas e parafusos devem ser presos com os torques pré-estabelecidos. A seguir estão as descrições dos procedimentos de desmontagem, revisão e remontagem das várias peças e sub-peças que constituem o motor, na sequência finalizada de um motor completamente desmontado. Desmonte o motor de sua estrutura como descrito no respectivo parágrafo; escoe o óleo do cárter; remova as velas de ignição e cubra as aberturas com panos limpos para evitar que objetos pequenos (anéis, etc.) caiam no motor.
-9-
B
MANUTENÇÃO
B
Medição da compressão no cilindro As seguintes ferramentas são necessárias para executar este procedimento: Chave para vela de ignição: n°800089013 Medidor de compressão Adaptador para o medidor de compressão A) Aqueça o motor na temperature de funcionamento usual (pelas normas); B) Desligue o motor, remova o tanque, o coletor de admissão variável e as velas de ignição; C) Meça a compressão do cilindro. Coloque o motor em rotação com o motor de arranque com a válvula borboleta completamente aberta até o indicador do medidor de compressão não se elevar mais; a medição de compressão obtida é a máxima. OBSERVAÇÃO
Certifique-se que a bateria esteja completamente carregada.
Controle do cilindro de compressão (280 rpm-min.) Tipo de motor Pressão mínima (bars) Pressão máxima (bars) F4 7,5 14
- Repita o procedimento para os outros cilindros. Obs.:Caso a compressão no cilindro seja menor que o valor mínimo da faixa informada, verifique os seguintes pontos: A) depósitos de carbono nas paredes da câmara de combustão e no teto do pistão; B) a vedação do cabeçote não possui a medição correta; Obs.:Caso a compressão no cilindro seja menor que o valor mínimo da faixa informada, verifique os seguintes pontos: A) A base de uma ou mais válvulas está danificada e as válvulas não mantém a pressão de compressão; B) Uma ou mais válvulas não possuem folga de funcionamento; C) A folga do pistão e do cilindro é excessiva; D) O cabeçote do cilindro está torto e/ou a vedação está danificada; E) Folga excessive entre o anel e o cabo. Antes de realizar o teste de compressão, verifique precisamente a tensão da bateria, pois o valor de compressão que aparece é um tanto influenciada pela velocidade de rotação do motor e, consequentemente, pela tensão da bateria.
OBSERVAÇÃO
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MANUTENÇÃO AJUSTE E CALIBRAÇÃO DO CORPO DE BORBOLETA (Verificação da marcha lenta, sincronização e verificação de CO)
Verificar e ajustar
B
Primeiros 1000 quilômetros e a
cada 6000 quilômetros posteriores
O ajuste do corpo de borboleta deve ser executado ao dar partida no motor da motocicleta, portanto deve-se usar um exaustor de gases de combustão para não saturar o ambiente com gás queimado. As operações descritas a seguir são fundamentais para o funcionamento correto e o melhor desempenho do motor.
Ao realizar operações nos corpos de borboleta, é aconselhável remover certas partes da carroceria, como: • Bancos • Painéis laterais do tanque • Tanque de combustível Atenção: Antes de ajustar o corpo de borboleta, verifique com precisão: - a ausência de rachaduras ou danos nos tubos para verificar a depressão; - a ausência de vazamentos de gás das juntas dos tubos de drenagem; - se as uniões dos tubos de combustível não estão presas ou amassadas. A motocicleta deve estar equipada com um suporte auxiliar para o tanque. Ferramenta especial: Código 8000B4414
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800 0B44 14
MANUTENÇÃO
B
Ajuste e calibração do corpo de borboleta Após conectar o software de diagnóstico à unidade central e antes de dar partida no motor, verifique a posição da válvula de aceleração: 2,3 graus (min 1,7, max 2,9) Caso ela não esteja dentro da faixa, use o recurso TPS para reinicia-la, SEM TOCAR NO PARAFUSO DE AJUSTE MECÂNICO DA ACELERAÇÃO. A partir do ícone de chave de fenda ou do menu View/ Adjust/Reset errors, é possível selecionar na janela TPS a função para reiniciar o sensor de posição de aceleração.
Antes de dar partida no motor também é necessário verificar a posição da válvula de exaustão: Na janela “Enable/Disable” é possível selecionar o comando EXHAUST para zerar a válvula de exaustão. Após ter zerado o sensor de aceleração (TPS) e a válvula de exaustão (EXHAUST), é necessário memorizar a nova regulagem na unidade posicionando a chave em “OFF” por cerca de 20 segundos. Nesse ponto, o sensor passa a nivelar a depressão presente nos dutos de entrada.
Nivelação das configurações do coletor de admissão Para verificar isto, use um medidor de vácuo de mercúrio do tipo mostrado na figura. Remova os encaixes que fecham os tubos de vácuo. O número do cilindro ao qual o encaixe de borracha é conectado está escrito no próprio encaixe (A). Os tubos de vácuo estão localizados nas laterais direita e esquerda do veículo. Lado esquerdo: Cilindros 1 e 2 Lado direito: Cilindros 3 e 4 Conecte o dispositovo de medição aos tubos de borracha. Cada tubo deve corresponder ao cilindro ao qual é conectado. Em seguida, nivele o vácuo dentro dos coletores de admissão e dê partida no motor para aquecê-lo. Você verá que após dar partida no motor, o canal lambda (mvolt), que estava próximo de zero, começará a subir.
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MANUTENÇÃO Após dar a partida, o controle lambda (faixa lambda % range), o lambda (mvolt) ficará entre um máximo de 1000 mvolts e um mínimo de 0 mvolt (menos o retardo do software de diagnóstico). Para visualizar a faixa mais claramente, ajuste as duas configurações de gráficos. O comportamento acima significa que a sonda lambda está em condições de funcionamento. Caso contrário, se o lambda (mvolt) mostrar um valor fixo de cerca de 0 mvolt ou 1000 mvolts, após cerca de trinta segundos, sem o controle lambda % fixado a -25% ou +25%, o sistema emitirá um alarme ‘Lambda probe voltage’. Neste caso, verifique a conexão elétrica entre a sonda lambda e o sistema ou substitua a sonda. Para alinhar o corpo de borboleta, use o software de diagnóstico. Para que o motor funcione corretamente, ajuste o corpo borboleta para que o controle de modo de marcha lenta funcione em “midrange”. Todos os parafusos de ajuste de derivação (1) devem ser abertos inicialmente girando-os 1,5 volta a partir da posição completamente fechada. Recomendamos iniciar pelo cilindro com o nível de mercúrio mais alto. Quando esse cilindro é usado como referência, os parafusos de derivação dos outros cilindros devem ser apertados até os níveis de mercúrio serem alinhados. As seguintes posições são admitidas para os parafusos de derivação: mín. 0,5 voltas - máx. 3,5 voltas. Caso o limite inferior seja superado, recomendamos aceitar uma posição mínima de 0,5 volta e soltar o parafuso do cilindro que foi usado como referência inicial, sem exceder o limite superior.
Ao usar a marcha lenta, o motor deve ficar entre 1100 e 1200 rpm. É necessário regular o curso do ar sem modificar o alinhamento correto obtido.
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B
1
MANUTENÇÃO
B
Para isso, siga as seguintes instruções: Caso o canal de “correção do terminal” seja NEGATIVO, feche as válvulas de derivação para remover o ar, mantendo-as alinhasdas até a configuração de “correção do terminal” passe a funcionar em uma faixa de -4° a +4°. Caso o canal de “correção do terminal” seja POSITIVO, abra as válvulas de derivação para que entre o ar, mantendo-as alinhadas até a configuração de “correção do terminal” passe a funcionar em uma faixa de -4° a +4°. Ao concluir o ajuste, desligue o veículo, remova o tubo de conexão e substitua os quatro encaixes protetores.
Ajuste da taxa de monóxido de carbonp (CO) AJUSTES DE CO NÃO SÃO NECESSÁRIOS. O sistema pode corrigir sua carburação (estequiométrica) através do controle da sonda lambda. Isso não ocorre diretamente, mas depende da sonda lambda mudar a velocidade para uma temperatura de água entre 85 e 105 °C. Você perceberá que quando o controle da sonda lamba % funcionar ligeiramente ACIMA DE ZERO, a configuração ADAPTIVE GAIN AUMENTARÁ e deixará o canal lambda % de volta em cerca de 0 ±3%. Você perceberá que quando o controle da sonda lamba % funcionar ligeiramente ABAIXO DE ZERO, a configuração ADAPTIVE GAIN REDUZIRÁ e deixará o canal lambda % de volta em cerca de 0 ±3%.
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CONJUNTO DO CILINDRO
C
SEÇÃO REVISÃO 0
-1-
C
CONJUNTO CILINDRO Conjunto DO do cilindro
SUMÁRIO
C
CABEÇOTE DE CILINDRO..................................................................................................... PAG. 3 UNIDADE DE CONTROLE DA DISTRIBUIÇÃO..................................................................... PAG. 6 CONJUNTO DE CILINDROS E PISTÕES............................................................................... PAG. 26
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CONJUNTO DO CILINDRO
CABEÇOTE DE CILINDRO
C
Torque de aperto
A
Nm Veda-roscas
ÓLEO GR HSC
B
C
D
10 médio
E
F
médio
vedante
SEM ÓLEO SS M
Aplicar óleo de motor Aplicar graxa Aplicar HSC Molikote
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G
H
I
L
Não aplicar óleo ou outras substâncias Aplicar selante de silicone Aplicar mastic para as vedações
CONJUNTO CILINDRO Conjunto DO do cilindro Remoção do conjunto do cabeçote Remova as oito porcas de aperto (1) e remova a tampa da válvula (2) e prossiga cuidadosamente para não danificar a vedação (3).
C
Ao reencaixar, é essencial aplicar selante de silicone como mostrado na figura no início do
1
2
3
capítulo. No lado esquerdo do motor, remova, juntamente com a vedação, a tampa da roda fônica (4) com os cinco parafusos.
4
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CONJUNTO CILINDRO Conjunto DO do cilindro Remova a adução do tubo de óleo e o cabeçote situado na parte dianteira do motor, com o uso dos dois parafusos de aperto com uma chave T número 8. Ao trabalhar no nó da roda fônica com uma chave de buchas de 19 mm, gire a haste de transmissão até o ponto em que o pistão nº1 esteja em MSP na fase de ignição.
Nesta posição, o entalhe em T da roda fônica fica alinhado com o entalhe de referência na placa da base.
Os cames relativos ao cilindro nº1 ficam voltados para cima na posição simétrica como indicado na figura. Além disso, os entalhes de referência das engrenagens de controle dos eixos de comando estão em posição horizontal e posicionados externamente.
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C
CONJUNTO DO CILINDRO
UNIDADE DE CONTROLE DA DISTRIBUIÇÃO
C
Torque de aperto Nm Veda-roscas
ÓLEO GR HSC
A
B
C
D
21 médio
8 forte
8
12
Aplicar óleo de motor Aplicar graxa Aplicar HSC Molikote
E
SEM ÓLEO SS M
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F
G
H
I
L
Não aplicar óleo ou outras substâncias Aplicar selante de silicone Aplicar mastic para as vedações
CONJUNTO DO CILINDRO Tensionador de correia Remova a tampa de rosca central e remova a mole e o pino.
C
Remova os parafusos que fixam o tensionador de correia ao cabeçote. Remova o tensionador de correia. Desmonte o tensionador de correia e verifique o funcionamento correto de cada peça. O pino interno deve mover-se sem problemas e a mola interna deve ter resposta rápida. Substitua o conjunto em caso de defeito. Caso tudo funcione adequadamente, lubrifique as peças e instale o conjunto com o tensionador de correia na posição de extensão mínima (tudo na carroceria principal). Instale o corpo do tensionador de correia prendendo os dois parafusos de cabeça de soquete com o uso de uma chave T com torque de 8 Nm. Instale nesta ordem: O pino na mola, o espaçador e a tampa de rosca. Trave a tampa de rosca manualmente até sentir o tensionador se estender, em seguida trave-a com torque de 8 Nm. Desta forma, o tensionador da correia é ajustado.
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CONJUNTO DO CILINDRO
C
Remoção dos componentes da válvula de marchas Em primeiro lugar, remova os 2 apoios externos (4 e 5) dos eixos de comando através dos quatro parafusos, cada um com a parte hexagonal interna. Ao mesmo tempo, remova os dois apoios internos (6 e 7), prestando atenção ao impulso causado pelas molas das válvulas. A fim de facilitar a separação dos suportes, use um martelo de borracha ou a ponta de uma chave de fenda chata, delicadamente. Gire levemente sem forçar a extremidade sem carga da extremidade da haste de transmissão, movendo-a de sua fenda; ao fazer assim, a tensão na correia de distribuição será solta. Solte a correia de distribuição. Em primeiro lugar, remova a extremidade sem carga da haste de transmissão. Aperte a correia de distribuição com rosca de cobre para recuperá-la durante o procedimento a seguir. Remova a extremidade de admissão do eixo de transmissão. Remova o primeiro bloco de elos da correia de distribuição com o uso dos parafusos de aperto. Caso seja necessário substituir a correia de distribuição na milhagem esperada (ver tabela de manutenção programada), é aconselhável também substituir as marchas no eixo de transmissão (ADMISSÃO nº8000A3032 – EXAUSTÃO nº8000A3033). Ao reencaixar, limpe cuidadosamente todas as superfícies. Posicione a engrenagem de sincronização para que o lado que não recebeu tratamento térmico (aquele sem marcas de tempo) fique em contato com as arruelas NL655-TIPO NORDLOCK, nº de peça 8000A3486. Ao reencaixar, sempre substitua as arruelas e encaixe-as como mostrado na figura. Aplique o produto veda rosca STRONG THREAD BLOCKER nos novos parafusos, nº de peça 8C0085071 e aperte-os a 21 Nm.
Detalhe do Nord-lock
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4
6
7
5
CONJUNTO DO CILINDRO Remova as 12 porcas de aperto do cabeçote, começando pelas externas e seguindo para as internas, de acordo com a sequência indicada na figura. Em cada pino há uma arruela. Tome cuidado para que ela não caia no motor; para isso, você pode tampar os orifícios com panos limpos.
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C
CONJUNTO DO CILINDRO Retire o cabeçote e guarde-o em um local adequado.
C
Remova a vedação que será substituída durante a remontagem. Evite colocar o cabeçote de cabeça para baixo.
Inspeção do conjunto do cabeçote Remova os depósitos de carbono das câmaras de combustão. Limpe possíveis incrustações das tubulações do fluido refrigerante. Certifique-se que não haja rachaduras e que as superfícies de fixação não possuem rachaduras, estiramentos ou qualquer outro tipo de dano. Verifique a planeza das superfícies do curso. Verifique o perfeito estado das roscas das velas de ignição.
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CONJUNTO DO CILINDRO Montagem do conjunto do cabeçote Para executar esta operação é necessária a seguinte ferramenta especial: A) n° 8000A3406 ferramenta de medição da distância do pistão para o plano do cilindro
32 Nm
Coloque a nova vedação no plano do cilindro. A vedação é da mesma espessura daquela instalada antes da troca de peças.
C
Caso seja necessária a substituição, você precisará medir a distância do pistão para o plano do cilindro com a ferramenta 8000A3406, apertando as cabeças dos parafusos em 32 Nm. A escolha será feita seguindo a tabela abaixo: Distância entre o pistão e Espessura Vedação do superfície do cilindro (X mm) (mm) cabeçote código -0,300 ÷ -0,450 0,70 8B00A5200 -0,460 ÷ -0,610 0,55 8A00A5200 -0,620 ÷ -0,770 0,40 8000A5200
Não posicione o apalpador sobre a projeção na parte superior do pistão.
As vedações da base do cilindro sempre possuem a mesma espessura (vide tabela). Espessura 0,38 mm
N° ITEM 8A00A9371
LADO DA EXAUSTÃO 1 – Espessura da vedação 2 – Código da vedação Observação: Encaixe a vedação com as inscrições voltadas para cima
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CONJUNTO DO CILINDRO Insira as buchas centralizadoras entre o cabeçote e o cilindro. Encaixe a vedação com as inscrições voltadas para cima e as saliências voltadas para a transmissão. Posicione o cabeçote.
C
Solte a correia de distribuição. Insira o bloco deslizante fixo com seus parafusos e após ter desengraxado-o cuidadosamente, aperte-o com torque de 8 Nm com VEDA ROSCAS MÉDIO.
Insira as arruelas nas cavilhas, se necessário com a ajuda de uma chave de fenda para orientá-las nas cavilhas internas. Lubrifique com graxa antiaderente do tipo HSC MOLIKOTE, apenas nas roscas das porcas. Não aplique graxa nas roscas das cavilhas, elas devem estar bem limpas e desengraxadas. Rosqueie os parafusos com uma chave brugle e pressione com 35 Nm. Aperte os parafusos começando pelos internos em direção aos externos, seguindo o esquema indicado na figura a 50 Nm.
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CONJUNTO DO CILINDRO ENGRENAGEM DE DISTRIBUIÇÃO E SINCRONIZAÇÃO DA HASTE DE TRANSMISSÃO Verificação e posicionamento da correia de distribuição A cada revisão do motor, verifique o estado de cada componente da distribuição da transmissão. Caso os dentes da engrenagem aparentem estar muito desgastados, troque cada peça. Troque a correia na milhagem prevista. Caso o desgaste seja maior do que o limite permitido, mesmo que em apenas um dos componentes da distribuição, verifique todos eles e se necessário, substitua-os. Gire a haste de transmissão até a pelota no dente da roda fônica coincidir com o entalhe na placa da base, como mostrado na figura abaixo.
OBSERVAÇÃO Atenção: A haste de transmissão nesta posição NÃO está na posição MSP. Encaixe a correia de distribuição na engrenagem intermediária. Posicione a engrenagem intermediária tomando cuidado para que a pelota na engrenagem corresponda à pelota no cárter, tomando cuidado para que a haste de transmissão não seja movida da posição descrita anteriormente. Insira o pino de rotação da engrenagem intermediária e aperte com o respectivo seeger.
Sem girar a haste de transmissão, verifique novamente para ter certeza que a pelota na roda fônica corresponde ao entalhe no cárter. Neste ponto, gire a haste de transmissão e verifique o aperto correto. Atenção: A posição relativa às esferas será repetido somente após algumas dezenas de voltas da haste do motor. Contudo, esta posição não precisa ser encontrada para a montagem correta se o alinhamento tiver sido realizado com antecedência.
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C
CONJUNTO DO CILINDRO
C
Pino número 1 Pino número 24
Pino número 25
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CONJUNTO DO CILINDRO SINCRONIZAÇÃO DO EIXO DE COMANDO E DA HASTE DE TRANSMISSÃO Continue com o ajuste como segue: Certifique-se que o pistão n°1 seja o MSP na fase de ignição; nesta posição, o entalhe “T” na roda fônica estará alinhada com o entalhe de referência na placa da base. Remova a rosca de cobre da correia de distribuição e mantenha a correia apertada. Caso as engrenagens centrais ou a haste do motor precisem ser substituídas, sincronize o motor. Consulte as instruções na página a seguir.
Insira a entrada do eixo de comando para que o entalhe da fase na engrenagem condutora esteja paralela ao plano frontal e voltada para fora.
Insira o eixo de comando da exaustão com o entalhe posicionado entre o 24º e o 25º moente da correia de distribuição, contando a partir do moente após o entalhe no eixo de comando de admissão. Verifique o posicionamento correto de todos os anéis de vedação abaixo dos apoios dos cabeçotes.
OBSERVAÇÃO Caso a operação seja realizada sem o motor instalado no veículo, levante a engrenagem dianteira até o eixo do cilindro estar em posição vertical.
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C
CONJUNTO DO CILINDRO
C
Posicione os apoios nº2 e nº3, de acordo com os números em direção à extremidade da entrada; Posicione os apoios nº1 e nº4, Aproxime progressivamente os parafusos hexagonais internos. Aperte os parafusos com torque de 12 Nm, começando sempre pelos apoios n° 2 e n° 3. Lubrifique as partes do tensionador da correia e instale o conjunto com o tensionador da correia na posição de extensão mínima (inteiro na carroceria principal). Instale nesta ordem: O pino na mola, o espaçador e a tampa de rosca. Trave a tampa de rosca manualmente até sentir o tensionador se estender, em seguida trave-a com torque de 12 Nm. Desta forma, o tensionador da correia é ajustado. Aperte os dois parafusos com torque de 8 Nm.
Após ter apertado os apoios e montado o tensionador da correia, dê algumas voltas na haste de transmissão sem carga para verificar se a sincronização está correta. Coloque o tudo de adução de óleo no cabeçote para engraxar os anéis de vedação.
Verifique para certificar-se que as vedações da tampa da válvula estejam em boas condições. Aplique uma camada de vedação de silicone sobre os semicírculos no cabeçote correspondentes ao eixo de transmissão.
Posicione a tampa da válvula. Posicione manualmente os parafusos e aperte a 8 Nm
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4
1
2
3
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7
CONJUNTO DO CILINDRO Desmontagem das peças do cabeçote do cilindro Para realizar este procedimento, as seguintes ferramentas são necessárias: ferramenta n°800094796 para desmontar válvulas ferramenta n°800095179 para remover semicones ferramenta n°800094798 para remover presilhas de borracha
800095179
C
Cada peça respectiva à mesma válvula (copo, mola, semicone, etc.) deve ser remontada na mesma válvula da qual foi retirada.
Remova o cabeçote do cilindro como indicado no parágrafo “Remoção do conjunto do cabeçote”.
Remoção da válvula A) Remova os copos (1) com a ajuda de um imã e numere-os com um marcador para remontá-los na mesma posição. B)Remova os blocos (2) de ajuste da folga com um imã e coloque-os dentro do respectivo copo para montá-los na mesma posição. Para remover os semicones (3) use exclusivamente a ferramenta n°95179 para evitar entortar as válvulas: C)Monte o cabeçote na ferramenta n°800094796 D)Martele o disco superior com um martelo de borracha para desbloquar os semicones E)Pressione as molas do disco superior F) Remova os semicones com um imã G)Solte lentamente o empurrador do disco.
800094796
800094798
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CONJUNTO DO CILINDRO
C
Remova então na seguinte ordem: A)Semicones B)As 2 molas coaxiais (4 e 5); C)Se necessário, remova as presilhas de borracha com o uso da ferramenta n°800094798 D)Remova o disco inferior com a raspagem (6) E)Deslize a válvula para fora da câmara de combustão.
800094798
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CONJUNTO DO CILINDRO Manutenção da fenda da válvula Verifique a superfície do curso [A] entre a válvula [B] e a fenda [C]: não deve haver traços de corrosão ou rachaduras. Meça o diâmetro externo [D] da superfície do curso na fenda da válvula. Caso ele pareça muito elevado, é possível reparar a fenda.
C
Diâmetro externo da superfície do curso da fenda da válvula :
Padrão exaustão admissão
ÓTIMA
Meça a largura do curso [E] com um medidor envernizado ou com azul-da-prússia. Caso o curso seja considerado muito largo, muito estreito ou irregular, será necessário repará-lo. Padrão para a espessura da superfície do curso da fenda : padrão:
exaustão
padrão admissão
O reparo deve ser realizado ao esmerilhas as fendas com o uso das esmerilhadeiras monocorte apropriadas em 78°(1), 45°(2) e 25°(3). Em seguida, prossiga com o lixamento das válvulas e a verificação da fixação. Remova a quantidade mínima de material da fenda
admissão exaustão Verifique se não há vazamentos preenchendo a admissão e a exaustão da canalização de gás. Se for o caso, verifique a qualidade do reparo com o azul-da-prússia. Ao remontar, nunca use blocos calibrados com espessura inferior a 1,6 mm.
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MUITO FINA
MUITO LARGA
IRREGULAR
CONJUNTO DO CILINDRO
C
Substituição da fenda da válvula As seguintes ferramentas são necessárias para este procedimento: punção n°800095319 para a fenda da admissão e punção n°800095318 para a fenda de exaustão Proceda como segue: A)Remova as fendas desgastadas, esmerilhando-as com cuidado para não danificar o alojamento do cabeçote B)Verifique o diâmetro do alojamento no cabeçote e escolha a fenda de válvula com tamanho superior, considerando que a interferência do conjunto deve ser 0,10÷0,15 mm. C)As fendas das válvulas vêm com uma peça de reposição adicional com diâmetro externo de 0,03 mm. D)Aqueça lenta e regularmente o cabeçote com temperatura máxima de 180°C e resfrie as novas fendas com gelo seco. E)Coloque as fendas perfeitamente na estrutura de seus alojamentos com o uso da ferramenta especial de punção n°800095319 (ADMISSÃO) e n°800095318 (EXAUSTÃO) F)Deixe resfriar e prossiga com o esmerilhamento das fendas e lixamento das válvulas de acordo com os seguintes quocientes:
29,8
0 mm +0,3
24,6
0 mm +0,3
0,7
+0,3 mm 0
0,9
+0,3 mm 0
Ø Admissão Ø Exaustão
[E] Admissão
[E] Exaustão
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800095319
800095318
CONJUNTO DO CILINDRO Verificação e manutenção da guia da válvula Para realizar este procedimento, as seguintes ferramentas são necessárias: Tampão de controle n°800095429 Tampão n°8000A2385
800095429
Folga da haste da válvula para a guia da válvula: 0,01÷0,03 mm admissão 0,02÷0,04 mm exaustão Limite de acoplamento: 0,08 mm admissão 0,1 mm exaustão limite de diâmetro da guia interna: 4,55 mm
Prossiga com uma verificação visual precisa da guia da válvula. Para determinar o desgaste do acoplamento entre a guia e a haste da válvula, é necessário medir a folga com o uso de um tampão de controle e um micrômetro. OBSERVAÇÃO O tampão de controle 800095429 (Ø 4,55)
não deve passar.
OBSERVAÇÃO No caso da substituição da guia da válvula,
é necessário verificar e, se preciso, também substituir a válvula.
Remoção da guia da válvula Após ter removido as válvulas e as presilhas de borracha como descrito no respectivo parágrafo, continue como segue: Aqueça lenta e regularmente o cabeçote do cilindro a 100°. Com o uso do tampão n°8000A2385, deslize a guia da válvula. Continue com uma verificação visual da fenda para conferir seu estado.
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C
8000A2385
CONJUNTO DO CILINDRO
C
Instalação da válvula da guia Monte uma guia de válvula maior, como segue: Lubrifique a superfície externa da guia da válvula. Aqueça lenta e regularmente o cabeçote do cilindro a 150°. Se necessário, resfrie as guias das válvulas com nitrogênio líquido (N2) ou gelo seco. Insira a guia da válvula com o uso do tampão especial n°8000A2385 até o fim do curso e deixe repousar até a temperatura ser estabilizada. Verifique para certificar-se que a válvula deslize na guia; em caso negativo, revista-a com um alargador 4,5 H7 ou mandril N°8000A2625.
Válvula Os diâmetros da haste não podem ficar abaixo de: 4,485-3/100 mm admissão 4,475-3/100 mm exaustão A largura “A” das superfícies de vedação deve ficar na faixa de: 0,9 ÷ 1,3 mm admissão 1,7 ÷ 2,2 mm exaustão Verifique para certificar-se que a haste e a superfície em contato com as fendas das válvulas estejam em boas condições. Não pode haver traços de corrosão, rachaduras, deformações ou desgaste. Verifique se a haste está perfeitamente retilínea.
- 22 -
CONJUNTO DO CILINDRO Acoplamento da válvula e da guia da válvula A folga do acoplamento no conjunto deve ser: 0,01 ÷0,03 mm admissão 0,02 ÷0,04 mm exaustão O limite máximo de acomplamento permitido é igual a 0,08 mm admissão 0,10 mm exaustão Caso isso resulte em uma folga maior, substitua a válvula e a guia da válvula.
C
Molas Verifique para certificar-se que o valor livre do comprimento não seja inferior ao limite sugerido, e se for o caso, troque as molas:
Admissão:
mola interna Limite de serviço:
L= 40,2 mm 39,7 mm
Mola externa Limite de serviço:
L= 41,7 mm 41,2 mm
Exaustão:
mola interna Limite de serviço:
L= 33,8 mm 33,3 mm
Mola externa Limite de serviço:
L= 37,9 mm 37,4 mm
Remontagem da válvula A)Desengraxe cuidadosamente a guia B) Insira o disco de base inferior (6) e certifique-se de que ele esteja no curso. C)Monte as presilhas de borracha novas na guia da válvula com o uso da ferramenta n°800095581; D) Borrife a haste da válvula com óleo.
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800095581
CONJUNTO DO CILINDRO Montagem da válvula.
C
Insira na seguinte ordem: A) Insira as duas molas coaxiais B)Deslize os semicones na fenda do disco superior e coloque o disco sobre as molas C)Monte o cabeçote na ferramenta de desmontagem de válvulas n° 800094796 e comprima a mola com a ferramenta n° 800095180 até os semicones serem inseridos. D) Com o uso de um martelo de borracha, dê um golpe leve na válvula para posicionar os semicones. OBSERVAÇÃO Antes de posicionar os semicones,
certifique-se que o cabeçote não esteja repousado sobre um plano para evitar a distorção da válvula. Coloque-o sobre duas bases que permitam o movimento da válvula. E) Insira o bloco com espessura correta e lubrifique sua superfície F) Certifique-se de que ele gire livremente na fenda G)Insira o copo após lubrificar a fenda Insira o cabeçote do cilindro como descrito no parágrafo “Montagem do conjunto do cabeçote”.
800095180
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CONJUNTO DO CILINDRO Regulagem da folga da válvula Verifique se as velas de ignição foram desmontadas. Caso este procedimento seja realizado com o cabeçote montado no motor, bloqueie os orifícios das velas de ignição com panos limpos e monte a placa n° 800094797 para evitar que as peças acidentalmente caiam na abertura da correia de distribuição.
C
A) Gire a haste de transmissão até desrosquear completamente as molas com relação às válvulas em que realiza o trabalho (MSP em fase de ignição). B) Meça a folga da válvula com um paquímetro.
Folga da válvula na admissão
Folga da válvula na exaustão
C)Calcule a diferença D entre a folga comparada e a folga otimizada mostrada na tabela D) Leia o valor de espessura S no bloco; E) Escolha um novo bloco com espessura igual a S+D.
Play Folga
Durante a remontagem, nunca use um bloco com espessura menor que 1,6 mm.
- 25 -
CONJUNTO DO CILINDRO
CONJUNTO DE CILINDROS E PISTÕES
C
Torque de aperto
A
Nm Veda-roscas
ÓLEO GR HSC
B
C
D
E
F
G
H
I
L
8 médio
Aplicar óleo de motor Aplicar graxa Aplicar HSC Molikote
SEM ÓLEO SS M
- 26 -
Não aplicar óleo ou outras substâncias Aplicar selante de silicone Aplicar mastic para as vedações
CONJUNTO DO CILINDRO Remoção de cilindros e pistões Remova o cabeçote do cilindro e a barra de ligação de borracha entre o cilindro e a bomba de água como descrito nos respectivos parágrafos. Deslize cuidadosamente o conjunto do cilindro tomando cuidado para não danificar as tiras elásticas. Trabalhe em um pistão por vez para continuar com a remoção. Remova primeiro os 2 pistões que estão em MSP, gire a haste de transmissão em 180° e desmonte os 2 pistões restantes.
Remova o anel elástico que bloqueia o encaixe ao pistão. Deslize o encaixe para fora. Deslize o pistão apenas após ter marcada o teto com um marcador para remontar adequadamente.
Deslize a vedação entre o cilindro e a placa de base.
- 27 -
C
CONJUNTO DO CILINDRO
C
Revisão do cilindro Verifique para certificar-se que os compartimentos não apresentam sinais de travamento com os pistões. Verifique a ovalização do pistão da seguinte maneira: A) Meça o diâmetro nominal de cada cilindro a uma distância de 20 mm da extremidade superior como indicado na figura. B) Repita as medições perpendicularmente às anteriores. C) Verifique se a ovalização é inferior a 0,015 mm (limites de desgaste). No caso de nem ao menos um cilindro ser aprovado nesta verificação, substitua o bloco inteiro. Caso o bloco deva ser substituído e se for necessário, substitua também os pistões e as tiras elásticas. O cilindro é marcado com uma letra que indica a classe à qual ele pertence: existem cilindros A e B e pistões A e B que devem ser encaixados com a respectiva letra; o encaixe do cilindro com o pistão deve ser realizado entre classes da mesma origem (cilindro A - pistão A; cilindro B - pistão B).
Revisão do pistão Limpe cuidadosamente a parte superior do pistão de resíduos de carbono. Continue com uma verificação visual cuidadosa do pistão; não devem aparecer sinais de linhas ou outros danos. Meça o diâmetro do pistão na seção indicada na direção perpendicular ao eixo do pino do pistão. Em caso de desgaste excessivo de um dos pistões, substitua-o. O pistão deve ser da mesma classe que a seleção do cilindro.
- 28 -
CONJUNTO DO CILINDRO Acoplamento pistão-cilindro Os grupos cilindro-pistão são fornecidos já acoplados; caso seja necessária uma troca entre os cilindros e pistões, será necessário efetuá-la com um levantamento das folgas dos acoplamentos. Meça o diâmetro do tubo (ND) a 20 mm do plano superior, como indicado na figura. O diâmetro do pistão deve ser medido a 8 mm da base do suporte, em posição perpendicular ao eixo do pino do pistão. Essas medições devem ser realizadas em temperatura estabilizada de 20°. A folga entre pistão e cilindro deve estar entre 0,038 e 0,067 mm. Limite máximo de desgaste permitido 0,10 mm.
Revisão do pino do pistão Verifique se os pinos do pistão não apresentam linhas ou cores azuladas que possam indicar superaquecimento.
Acoplamento pistão-pino A folga (S) entre os pinos do pistão e o pistão deve ser de 0,004÷0,012 mm. Caso o limite seja excedido, é necessário substituir o pistão e o pino. O desgaste limitado permitido é 0,03 mm.
- 29 -
C
CONJUNTO DO CILINDRO Acoplamento do pino do pistão e da barra de ligação A folga entre o pino do pistão e a barra de ligação deve ser de 0,015÷0,032 mm. Limite máximo de desgaste permitido 0,06 mm.
C
Segmentos Verifique a ausência de linhas e traços de encolhimento em cada segmento. Verifique se a extremidade do segmento está bem definida e solta nos segmentos. Os pistões para reposição são fornecidos completos com segmentos e pinos. Sempre que o desgaste do segmento for perceptível, é recomendado substituir também os pistões.
SEGMENTO 1° 2° Raspador de óleo
Padrão -0,01 -0,03 0 SP 0,8 -0,02 -0,03 SP 1,5 -0,08 SP 0,8
Limite de desgaste 0,75 0,75 1,38
Acoplamento segmento-cilindro Introduza o segmento de 5 mm por baixo do plano frontal, tomando cuidado para posicioná-lo com encaixe justo e para medir a distância entre as duas extremidades do segmento. A folga máxima permitida entre as extremidades do anel é a seguinte para cada segmento: SEGMENTO N°1: 0,2 ÷0,4 mm; Limite máximo de desgaste permitido: 0,6 mm SEGMENTO INTERMEDIÁRIO: 0,2 ÷0,4 mm Limite máximo de desgaste permitido: 0,6 mm RASPADOR DE ÓLEO: 0,2 ÷0,7 mm Limite de desgaste máximo permitido: 1,0 mm
- 30 -
CONJUNTO DO CILINDRO Montagem dos cilindros e pistões Os segmentos devem ser montados no pistão com as inscrições “R” e “RN” voltadas para cima e seguindo o esquema da figura. Monte o anel interno sobre o pistão. Insira os pistões completos com os segmentos nas barras de ligação com a seta voltada para a exaustão. Insira os pinos no pistão até tocar o fundo. Monte os anéis externos. Antes de prender os pinos dos pistões com os anéis de travamento, cubra a abertura da placa da base com um pano limpo para evitar que caiam peças no cárter. Sempre use anéis de travamento novos.
Monte uma nova vedação entre o cilindro e o cárter.
Posicione as abraçadeiras nos pistões na direção mostrada na figura. Cilindros de óleo e abraçadeiras.
- 31 -
C
CONJUNTO DO CILINDRO
C
Posicione os dois pistões 1 e 4 em MSP girando a haste de transmissão. Em primeiro lugar, insira os dois pistões no MSP, em seguida gire a haste de transmissão em 180° para inverter as posições dos pistões e inserir os dois restantes. Insira os pistões empurrando manualmente os segmentos. Proceda com máxima cautela, pois isso envolve um procedimento muito delicado devido à fragilidade dos segmentos.
Dê algumas voltas com a haste de transmissão sem carga e verifique para certificar-se que os pistões movem-se livremente sem força externa.
- 32 -
BLOCO DO MOTOR
D
SEÇÃO REVISÃO 0
-1-
D
BLOCO DO MOTOR
SUMÁRIO
D
EMBREAGEM......................................................................................................................... MARCHAS E CONTROLE DAS MARCHAS ......................................................................... BOMBA DE ÁGUA.................................................................................................................. PARTIDA................................................................................................................................. CÁRTER.................................................................................................................................. TAMPAS ................................................................................................................................. VIRABREQUIM ......................................................................................................................
-2-
PÁG. 3 PÁG. 14 PÁG. 22 PÁG. 25 PÁG. 30 PÁG. 31 PÁG. 44
BLOCO DO MOTOR
D D
Torque de aperto Nm Veda-roscas
ÓLEO GR HSC
A
B
C
D
E
8
140 médio
10
4,5
SEM ÓLEO SS M
Aplicar óleo de motor Aplicar graxa Aplicar HSC Molikote
-3-
F
G
H
I
L
Não aplicar óleo ou outras substâncias Aplicar selante de silicone Aplicar mastic para as vedações
BLOCO DO MOTOR A liberação da embreagem ocorre com o uso de um grupo de retorno de retardo composto de um pequeno pistão de impulso localizado no lado esquerdo do motor e operado por um sistema hidráulico. O pistão pequeno empurra uma barra de comando que faz a placa propulsora do disco funcionar.
D
Desmontagem da embreagem Remova os 11 parafusos que fixam a tampa da embreagem ao Cárter. Remova a tampa da embreagem juntamente com a vedação que será substituída durante a remontagem.
Para executar esta função, a seguinte ferramenta especial é necessária: Ferramenta n°800079015
Remova os 6 parafusos de fixação da placa propulsora do disco com as respectivas molas e suportes. Remova a placa propulsora do disco. Caso a haste de fricção deva ser removida, é importante substituí-la pelo lado cilíndrico do controle de fricção (lado esquerdo do motor) para evitar danos à vedação de óleo (1). Vide ilustração na próxima página com a fenda para lubrificação voltada para o lado da fricção.
-4-
800079015
BLOCO DO MOTOR Remova manualmente todos os discos de fricção (3) que forem possíveis.
D
Desrosqueie a porca com o uso da ferramenta n°800079015 para manter o cubo da embreagem em posição e remova-o.
Remova o espaçador e as molas.
-5-
BLOCO DO MOTOR Extraia o cubo da embreagem.
D
Remova a borda.
1
Remova a arruela (1) e a carcaรงa da embreagem (2).
2
-6-
BLOCO DO MOTOR Remova o espaçador (3) e a arruela de calço (4).
3
D 4
Desmonte o conjunto da embreagem seguindo a sequência na figura.
A
-7-
BLOCO DO MOTOR Vistoria da embreagem Verifique se a barra está reta ou apresenta desgaste.
D
Verifique se as placas de fricção apresentam desgaste. A espessura padrão é 3 mm. Limite de desgaste máximo permitido: 2,8 mm. Não são permitidos sinais de queimaduras, sulcos ou outros danos. Troque todo o grupo de placas, mesmo que apenas uma delas esteja danificada.
Coloque a placa em uma mesa e verifique a deformação. O limite máximo de deformação é 0,1 mm.
Meça o comprimento “L” das molas com um metro. Limite de serviço: 39,0 mm Troque as molas que excederem o limite de serviço.
-8-
BLOCO DO MOTOR Remontagem da embreagem Reposicione a arruela polida com o menor diâmetro voltada para o motor. Posicione o espaçador,
D
a gaiola do rolamento, o alojamento da embreagem e a arruela. Certifique-se de qua a arruela esteja posicionada em frente ao tambor de fricção, uma vez que ela foi cortada e portanto tem um canto afiado e um canto arredondado. Posicione o canto arredondado no lado do motor.
Instale a borda com as seis colunas, já montadas (torque 4.5 Nm). Encaixe o suporte de disco e coloque-o em um ângulo para que os mancais se encaixem em seu alojamento na borda.
-9-
BLOCO DO MOTOR Instale as duas molas (como visto na figura), a arruela e a porca.
D
Use a ferramenta nº 800079015 para travar a esfera da embreagem, em seguida aperte a porca a 140 Nm.
Observação: três tipos de conjuntos de discos são usados; para montá-los, consulte o diagrama.
- 10 -
BLOCO DO MOTOR Primeiramente, encaixe um dos dois discos (1) com as células de fricção maiores e um disco liso (3). Encaixe o suporte de mola (5), a mola (6) com o diâmetro mais estreito volta para o motor e o disco com o maior diâmetro interno do conjunto (4); em seguida, encaixe os outros sete discos do conjunto (2), alternando-os com os discos lisos (3), e por fim encaixe o último disco externo (1).
D
- 11 -
BLOCO DO MOTOR Encaixe o propulsor do prato da embreagem, os seis suportes de molas, Os suportes de molas possuem uma extremidade com um segmento côncavo que deve ser orientado em direção ao centro do propulsor da placa da embreagem; para a montagem correta, consulte o esquema abaixo.
OBSERVAÇÃO
D
as placas, as molas, as arruelas auto-centralizadoras
e os parafusos; aperte os parafusos com o torque prescrito e seguindo a ordem cruzada.
- 12 -
BLOCO DO MOTOR Por fim, use um metro para verificar se a distância medida entre a superfície externa do propulsor do disco e o conjunto de discos é consistentemente 5 ±0.2 mm nos quatro orifícios.
D
Reponha a vedação da tampa alinhando-a com os pinos centralizadores.
Posicione a tampa e coloque manualmente. Aperte os parafusos a 8 Nm. 8 Nm
os
parafusos
8 Nm
- 13 -
BLOCO DO MOTOR
MARCHAS E CONTROLE DAS MARCHAS
D
Torque de aperto Nm Veda-roscas
ÓLEO GR HSC
A
B
C
D
E
F
140 médio
8
8
6
25 (M8) médio
25
Aplicar óleo de motor Aplicar graxa Aplicar HSC Molikote
SEM ÓLEO SS M
- 14 -
G
H
I
L
Não aplicar óleo ou outras substâncias Aplicar selante de silicone Aplicar mastic para as vedações
BLOCO DO MOTOR Desmontagem do conjunto de marchas Remova a embreagem seguindo as instruções do respectivo parágrafo. Remova a barra da embreagem de sua extremidade. Remova os 6 parafusos de fixação da tampa do motor.
D
Com o uso de um martelo de borracha, bata delicadamente na haste principal da extremidade da embreagem mantendo uma mão sobre a tampa da transmissão até que ela se mova do cárter.
Remova o conjunto de marchas. Não inverta a posição dos garfos na haste secundária. Caso isso ocorra, será necessário restaurar a condição correta com o uso da ferramenta n° 8A0094792. É importante remontar a barra da embreagem do lado cilíndrico do controle da embreagem (lado esquerdo do motor) para evitar que a vedação do óleo seja danificada (1). Vide ilustração na página 53 com a fenda para lubrificação voltada para o lado da embreagem.
- 15 -
BLOCO DO MOTOR Controle da marcha Se necessário, desmonte o grupo de comando das marchas seguindo a ordem mostrada na figura. Coloque os vários componentes de forma ordeira para facilitar a remontagem. Verifique em cada componente se há desgaste ou traços irregulares em sua superfície. Verifique cuidadosamente os seguintes componentes.
D
Êmbolo de intertravamento das marchas Certifique-se que a roda gire livremente e não possua folga excessiva
Tambor de câmbio Verifique o tambor do câmbio: não são permitidos sinais de desgaste nos sulcos. Folga do pino do garfo para o sulco, em peças novas: 0,15÷0,35 mm Limite de desgaste: 0,65 mm. Largura do sulco em um tambor novo: 7,05÷7,15 mm Limite de desgaste: 7,35 mm. O diâmetro do novo pino do garfo é igual a 6,8÷6,9 mm Limite de desgaste: 6,7 mm. Verifique a folga funcional entre o pino do garfo e o sulco do tambor do câmbio, medindo as dimensões com um metro. Caso o valor exceda os limites de serviço, compare o valor padrão para escolher as peças a serem substituídas. Verifique o movimento livre da lingueta de travamento da engrenagem. Remonte as diversas peças procedendo na ordem inversa. Desengraxe precisamente e aplique VEDA ROSCAS MÉDIO em todos os parafusos antes de remontar. Prenda todos os parafusos com torque de 8 Nm, exceto o parafuso 1, que precisa de torque de 25 Nm.
- 16 -
1
BLOCO DO MOTOR Hastes primária e secundária Verifique as duas hastes separadamente para evitar confusão de componentes similares.
D
Coloque os componentes de maneira a facilitar o posicionamento correto durante a remontagem.
Verifique se os dentes da engrenagem estão intactos e se as roscas e sulcos das hastes estão em perfeitas condições
- 17 -
BLOCO DO MOTOR
D
Revisão do conjunto de marchas Para realizar o procedimento a seguir, a seguinte ferramenta especial é necessária: Ferramenta para simulação de motor n°8A0094792 Desmonte o conjunto de marchas do motor e remonte-o na ferramenta especial n°8A0094792, simulador de motor, tomando cuidado para apertar as porcas de fixação do pinhão com o separador que simula o cubo da embreagem e os 3 parafusos de fixação na placa. Verifique as condições dos dentes dianteiros das engrenagens, que devem estar em perfeita forma e com as extremidades afiadas. As engrenagens neutras devem girar livremente em suas hastes. Todas as engrenagens neutras devem possuir uma folga axial mínima de 0,10 mm. Verifique o desgaste dos mancais presentes no interior da caixa de marchas. Verifique as cotas de controle indicadas no desenho da figura. Garfos de troca de marcha Inspecione visualmente os garfos de troca de marcha em busca de dobras ou outros danos. Cada garfo que aparente estar danificado deve ser substituído, pois ele pode causar dificuldades ao inserir uma marcha e causar desencaixe súbito sob carga. Verifique a folga de cada garfo com um paquímetro no sulco de sua engrenagem. Se a folga for maior que 0,7 mm substitua a engrenagem ou o garfo com relação ao limite de serviço de cada peça.
Limite do sulco da engrenagem Limite do garfo
5,6 mm
Principal
4,6 mm
Secundária
8A0094792
VELOCIDADE
Z nº de dentes
1º
13
2º
16
3º
18
4º
20
5º
22
6º
19
COM A 5ª ENGATADA COM A 6ª ENGATADA
4,65 mm Principal 5-6 marchas 3,65 mm Secundário 1-2, 3-4 gear
O garfo deve ser capaz de se mover sem esforço. O agarramento das engrenagens deve fluir impedimentos e sem atrito excessivo.
sem
COM A 2ª ENGATADA
VELOCIDADE
Z nº de dentes
COM A 3ª ENGATADA
1º
38
2º
34
3º
32
4º
30
5º
29
6º
23
COM A 4ª ENGATADA COM A 1ª ENGATADA
- 18 -
BLOCO DO MOTOR Substituição das hastes das marchas Caso seja necessário substituir uma ou ambas hastes das marchas, parcial ou completamente, proceda como segue: A) inicialmente, insira a haste principal com o eixo e o respectivo garfo na placa das marchas; B) Monte a placa de marcha na ferramenta de simulação do motor apertando os 3 parafusos, monte o espaçador que simula o conjunto da embreagem e aperte a porca a 140 Nm; C) insira a 5ª marcha; D) Mantendo a transmissão na 5ª marcha e o respectivo acoplamento unidos, posicione juntos em ambos os lados, certificando-se que o garfo tenha um espaço de 0,2÷0,3 mm; E) repita a operação com a 6ª marcha;
Caso o espaço não esteja distribuído igualmente, verifique o ajuste do calço entre o mancal e o desmo.
F) desmonte a placa e insira a haste secundária com seu calço, o eixo e os garfos. G) Monte a haste principal com o eixo e o garfo; H) Monte a placa na ferramenta de simulação do motor apertando os 3 parafusos, monte o espaçador que simula o conjunto da embreagem e aperte a porca a 140 Nm; I) repita a operação descrita para a haste principal, certificando-se que o espaço dos garfos está correto, se necessário com a verificação do ajuste do calço na haste secundária.
- 19 -
D
BLOCO DO MOTOR Remontagem Remonte os componentes na placa na ordem inversa da desmontagem.
D
Monte as hastes e o desmo na placa,
- 20 -
BLOCO DO MOTOR monte o conjunto de marchas na ferramenta n° 8A0094792 de simulação do motor. Instale um pedal de câmbio e verifique se a caixa de marchas funciona corretamente. Todas as marchas devem ser passadas e tiradas sem obstáculos. Caso haja obstáculos, verifique se a folga axial foi restaurada corretamente. Com o uso de um paquímetro verifique se cada sistema de engrenagens, após ser inserido, apresenta uma folga do garfo igual a 0,2 ÷0,3 mm colocando-o sobre ambas extremidades do acoplamento.
O garfo deve ficar livre. Monte a vedação na extremidade interna. Sempre instale uma nova arruela por baixo do pinhão ao remontar. Desengraxe cuidadosamente as roscas antes de remontar. Aperte a porca do pinhão a 140 Nm com o uso de um veda roscas forte. Gire novamente a arruela de segurança para evitar o desrosqueamento acidental da porca do pinhão. Engraxe a vedação pode igual e monte-a em seu compartimento no interior da placa de marchas.
Monte o conjunto de marchas no bloco do motor, tomando cuidado para não danificar a vedação. Insira a haste da embreagem.
- 21 -
8A0094792
D
BLOCO DO MOTOR
BOMBA DE ÁGUA
D
Torque de aperto
A
Nm Veda-roscas
ÓLEO GR HSC
B
C
D
E
F
G
H
I
L
10 médio
Aplicar óleo de motor Aplicar graxa Aplicar HSC Molikote
SEM ÓLEO SS M
- 22 -
Não aplicar óleo ou outras substâncias Aplicar selante de silicone Aplicar mastic para as vedações
BLOCO DO MOTOR Remoção da bomba de água OBSERVAÇÃO
O motor não precisa ser removido da estrutura para realizar esta operação.
A
Trabalhe com o motor frio. Escoe o líquido.
D
A.Solte a abraçadeira e remova o acoplamento do grupo do cilindro, tomando cuidado para não danificá-lo e escoe o fluido refrigerante com a remoção do parafuso (B)
B
B.Remova os parafusos (1) que prendem o corpo da bomba ao cárter.
1
C) Deslize a bomba para fora do cárter. A bomba de água não necessita de manutenção. Não desmonte a bomba de água. Quaisquer tentativas de remover os componentes da bomba de água invalidarão a garantia.
- 23 -
BLOCO DO MOTOR Remontagem da bomba de água Engraxe por igual o anel de vedação e seu compartimento na bomba.
D
Certifique-se que os sulcos nos eixos da bomba de água e da bomba de óleo estejam voltados para a direção correta. A.Insira a bomba no cárter tomadno muito cuidado para não danificar o anel de vedação no corpo da bomba e para manter o cabo do sensor de marcha em volta do corpo da bomba, como mostrado.
B.Insira os parafusos (1) que prendem o corpo da bomba ao cárter C.Instale o acoplamento com sua abraçadeira no grupo do cilindro, tomando cuidado para não danificá-lo.
- 24 -
1
BLOCO DO MOTOR
PARTIDA
D
Torque de aperto Nm Veda-roscas
ÓLEO GR HSC
A
B
10 médio
65 forte
Aplicar óleo de motor Aplicar graxa Aplicar HSC Molikote
C
D
E
SEM ÓLEO SS M
- 25 -
F
G
H
I
L
Não aplicar óleo ou outras substâncias Aplicar selante de silicone Aplicar mastic para as vedações
BLOCO DO MOTOR Partida com rodagem livre Remova a embreagem e a engrenagem indicadas nos respectivos parágrafos. Remova o parafuso (1) e a placa que fixa o pino da marcha intermediária. Deslize o pino de partida da marcha intermediária e a marcha intermediária.
1
D
Solte os 7 parafusos de fixação e remova a tampa do alternador e a respectiva vedação.
As seguintes ferramentas são necessárias para executar esta operação: Ferramenta de travamento da direção: cod.8000B4304 Extrator da direção: cod.8000B4305 Coloque a ferramenta de travamento da direção cod.8000B4304 e solte a porca com o uso de uma chave de 19 mm em sentido anti-horário (rosca para o lado esquerdo); remova a porca e a arruela Belleville.
- 26 -
BLOCO DO MOTOR Extraia a direção usando a ferramenta cod.8000B4305.
D
Remova os 3 parafusos de fixação e remova o estator puxando a borracha da bandeja de cabos para fora do bloco do motor.
Remova os 4 parafusos de fixação (2) na borda da partida e na placa de guia de cabos. Extraia manualmente o conjunto da partida.
2
- 27 -
BLOCO DO MOTOR Desmonte o conjunto e verifique se seus componentes estão intactos. Verifique se a superfície da borracha de propulsão da mola está regular e se não possui rachaduras; em caso negativo, substitua. Verifique a condição da roda livre.
D
Remontagem Engraxe igualmente a borracha e o compartimento de sua engrenagem, bem como o anel externo da roda livre. Remonte a roda livre com as abas voltadas para o interior e o anel de pressão; para facilitar esta operação, insira por último a parte em que o anel de pressão fica aberto. Remonte os outros componentes da unidade na ordem inversa da desmontagem. Verifique se a roda livre gira apenas no sentido horário. Lubrifique a haste da partida e seus mancais no bloco do motor.
Monte a unidade no bloco do motor, posicionando também a placa de guia do cabo; aperte os 4 parafusos a 10Nm com um veda rosca forte médio
- 28 -
BLOCO DO MOTOR Monte o estator e aperte os 3 parafusos de fixação a 6÷8 Nm com um veda rosca forte médio.
6÷8 Nm
D
Insira o rotor e a ferramenta de travamento cod.8000B4304, monte a arruela e a porca e aperte com torque de 65 Nm com um veda rosca forte médio.
65 Nm
Desmonte a ferramente a remonte a tampa, apertando os parafusos a 10 Nm.
10 Nm
- 29 -
BLOCO DO MOTOR
CÁRTER
D
Torque de aperto
A
Nm Veda-roscas
ÓLEO GR HSC
B
10+45° 10+40°
Aplicar óleo de motor Aplicar graxa Aplicar HSC Molikote
C
D
E
F
G
H
I
25
25
10
25
10
10 médio
12 médio
SEM ÓLEO SS M
- 30 -
L
Não aplicar óleo ou outras substâncias Aplicar selante de silicone Aplicar mastic para as vedações
BLOCO DO MOTOR
TAMPAS
D
Torque de aperto Nm Veda-roscas
ÓLEO GR HSC
A
B
C
D
E
F
G
H
I
L
8
10
10
12
10
10
10
10 médio
40÷45 médio
35
Aplicar óleo de motor Aplicar graxa Aplicar HSC Molikote
SEM ÓLEO SS M
- 31 -
Não aplicar óleo ou outras substâncias Aplicar selante de silicone Aplicar mastic para as vedações
BLOCO DO MOTOR Cárter de óleo Após ter removido o filtro de óleo (vide Seção E), remova o cárter de óleo desrosqueando os parafusos de fixação de 6 mm. Troque a vedação, se necessário.
D
Remova os dois parafusos de fixação e extraia o suporte do filtro de óleo do bloco do motor.
Remova a mola de retenção e retire o filtro de sucção de óleo. Verifique as condições do filtro de admissão de óleo e certifique-se que ele esteja livre de rachaduras ou quebras; limpe-o com ar comprimido em baixa pressão, de dentro para fora.
- 32 -
BLOCO DO MOTOR Remova a válvula de ajuste da presão do óleo (A) Desmonte a válvula com a remoção do anel de pressão e verifique seus componentes, limpando precisamente as partes móveis e o tubo. Caso não haja certeza quanto à perfeita ordem da válvula, substitua-a por uma nova. Verifique se o suporte do filtro de óleo está intacto. Uma vez que todos os controles tenham sido realizados, remonte a válvula no supoerte, apertando com torque de 25 Nm (loctite 243).
Monte os anéis de vedação no suporte, tomando cuidado para engraxar igualmente.
Limpe completamente as superfícies de contato e os alojamentos dos anéis de vedação antes da remontagem.
- 33 -
A
D
BLOCO DO MOTOR
Caso o tubo de óleo (1) tenha sido removido previamente, remonte-o com os anéis de vedação engraxados igualmente e empurre para a posição com um espaçador de borracha.
1
D
Monte o suporte do filtro no bloco do motor, tomando cuidado para não sujar os anéis de vedação.
Desengraxe completamente as roscas dos dois parafusos e aplique loctite 243, apertando a 10 Nm.
10 Nm
- 34 -
BLOCO DO MOTOR Engraxe os orifícios e insira os pinos centralizadores no cárter de óleo. OBSERVAÇÃO
Quando montadas no cárter, as buchas ficam mais expostas que no bloco do motor, facilitando para centralizar antes do cárter entrar em contato com o anel de vedação do suporte do filtro, evitadno assim o risco de danos.
D
Posicione a vedação e,
uma vez centralizada, empurre o cárter para inserir o anel de vedação em seu compartimento.
Insira os parafusos manualmente. Aperte os parafusos do cárter a 10 Nm. Remonte o filtro de óleo seguindo as instruções na página 12 da seção E.
- 35 -
10 Nm
B
BLOCO DO MOTOR
D
Desmontagem do cárter Remova o filtro de óleo, o cárter de óleo e o suporte do filtro de óleo. Remova como segue, conforme indicado nos respectivos parágrafos: A)O cabeçote B) O conjunto do cilindro C) Os pistões D) A embreagem E) As marchs.
A
C
Remova:
F)A placa de retenção (A), os respectivos parafusos e os dois parafusos de retenção (B) na borda principal do mancal no bloco inferior. OBSERVAÇÃO
Não se esqueça de soltar os dois parafusos de retenção (C) na borda principal do mancal no bloco inferior.
G)parafusos de 6 mm e 8 mm seguindo a ordem de desmontagem ilustrada.
A sequência indicada para a desmontagem dos parafusos no bloco do motor deve ser seguida de maneira escrupulousa.
- 36 -
BLOCO DO MOTOR H)Separe os dois cárteres (1 e 2) com a manipulação das protuberâncias
1
D
2 I)Se necessário, remova os mancais (3).
3
J)Remova a haste principal.
- 37 -
BLOCO DO MOTOR No caso dos bocais de óleo do pistão precisarem ser removidos, é recomendado extraí-los manualmente para evitar danos aos dutos OBSERVAÇÃO
Ao remontá-los, é necessário limpar as bases e os respectivos dutos de óleo do cárter de possíveis traços de sujeira
D
No caso dos embuchamentos precisarem ser removidos temporariamente (1), é uma boa idéia identificar o número do mancal e seu cárter com um número feito com marcador. Por exemplo, em embuchamento removido do mancal n°1 do cárter superior (a partir da esquerda) será identificado com a marca S1.
1
Para os acoplamentos, consulte os grupos aos quais eles pertencem, mostrados na tabela.
TABELA DE SELEÇÃO DE MANCAIS PARA A F4 DIÂMETRO DA FENDA DO CARTER
Revisão Após ter desmontado a haste do motor e no caso de qualquer dúvida, substitua os embuchamentos da bancada, bem como a barra de ligação. Verifique a tolerância a desgaste da haste do motor. A folga funcional dos mancais da bancada deve estar entre 0,014÷0,044 mm. O limite de serviço é 0,06 mm. A folga funcional dos mancais da barra de ligação deve estar entre 0,030÷0,050 mm. Com um limite de serviço de 0,08 mm.
A
34,996 35,001
38,103 38,111 1.546/1,550 AZUL
B
35,002 35,007
1,541/1,545 RED
A
BANCADA PINO DIAMETRO
- 38 -
FOLGA FUNCIONAL 0,014/0,044
38,112 38,119 1,551/1,555 YELLOW 1,546/1,550 AZUL
B
BLOCO DO MOTOR Remontagem Desengraxe cuidadosamente e limpe quaisquer resíduos de pasta. Posicione os embuchamentos no cárter sem lubrificar.
D
Após tê-los posicionado, coloque óleo em cada bucha.
Lubrifique lateralmente o suporte n°5 (ambos os lados), uma vez que ele executa a função de centralização da haste do motor. Coloque as novas tampas do lado direito.
- 39 -
BLOCO DO MOTOR Monte a haste principal
D
Verifique com um paquímetro se a haste do motor possui folga axial de 0,2 mm com relação aos mancais de bancada. Caso haja valores diferentes, entre em contato com o fabricante.
Lubrifique os anéis de vedação e insira-os nas respectivas bases após a limpeza preventiva, dos dutos de óleo, desde o começo (A) e até os pistões (B).
A B
- 40 -
BLOCO DO MOTOR Caso seja necessário desmontar o tubo de lubrificação do motor, remonte-o, mantendo o sulco voltado para cima.
D
Reposicione os mancais e insira os dois parafusos (1) da borda manualmente, sem apertar.
1
Certifique-se que as buchas centralizadoras estejam instaladas no semi-cárter inferior.
- 41 -
BLOCO DO MOTOR Espalhe uma camada da guarnição THREEBOND 1215 nos pontos do curso dos dois semi-cárters, prestando atenção para evitar que a pasta entre em contato com os embuchamentos e a área central da passagem de óleo.
D
Acople os dois semi-cárters batendo neles cuidadosamente com um martelo plástico até fechar completamente.
- 42 -
BLOCO DO MOTOR Coloque manualmente os parafusos M8 e M6 sem apertar. OBSERVAÇÃO
Todos os parafusos possuem comprimento igual ou visivelmente diferente; portanto, é impossível misturá-los durante a remontagem.
D
Aperte os parafusos do bloco do motor, seguindo a sequência indicada na tabela. Pré-aperte os parafusos 1 a 12 com torque de 10 Nm, em seguida aperte completamente, girando em 45° adicionais. Execute a mesma operação com os parafusos 13 a 16 com torque de 10 Nm + 40°. Aperte os parafusos 17 a 20 com torque de 25 Nm. Aperte os parafusos restantes, 21 a 32, com torque de 10 Nm.
- 43 -
Nº do parafuso 1-12 1-12 13-16 13-16 17-20 21-32
Operação Pré-aperto Aperto Pré-aperto Aperto Aperto Aperto
Valor 10 Nm 45° 10 Nm 40° 25 Nm 10 Nm
BLOCO DO MOTOR Bocais de óleo para os pistões Limpe possíveis traços de sujeira nas bases dos anéis de vedação nos bocais. Sempre troque os anéis de vedação antes da remontagem lubrifique os anéis de vedação com óleo e insira-os nos bocais.
D
OIL
Insira manualmente os bocais de óleo nas respectivas bases no cárter superior, empurrando-os até o fim
- 44 -
BLOCO DO MOTOR
HASTE PRINCIPAL
D
Torque de aperto Nm Veda-roscas
ÓLEO GR HSC
A
B
20 (5 + 15) + 90°
25 médio
Aplicar óleo de motor Aplicar graxa Aplicar HSC Molikote
C
D
SEM ÓLEO SS M
- 45 -
E
F
G
H
Não aplicar óleo ou outras substâncias Aplicar selante de silicone Aplicar mastic para as vedações
BLOCO DO MOTOR Desmontagem da barra de ligação Remova o virabrequim seguindo o procedimento prescrito. Posicione a haste principal com as barras de ligação voltadas para baixo. Solte os parafusos que prendem o cabeçote da barra de ligação. Remova os dois parafusos que sustentam a haste da barra de ligação. Separe os dois componentes do virabrequim.
D
OBSERVAÇÃO
Remonte cada haste de conexão antes de trabalhar na próxima.
Acoplamento de pino de pistão e bucha de extremidade pequena Verifique se o mancal está em boas condições e se não há marcas de desgaste. Verifique se o diâmetro interno da bucha com extremidade pequena está entre 16,015÷16,025 mm. A folga entre a bucha com extremidade pequena e o pino do pistão deve estar entre 0,015 e 0,032 mm. Caso a barra de ligação não esteja de acordo com esses parâmetros, será necessário substituí-la
Remoção de meio mancal Desmonte a barra de ligação de acordo com o procedimento prescrito. Desrosqueie os parafusos e remova os mancais da barra de ligação.
- 46 -
BLOCO DO MOTOR Acomplamento de meio mancal - eixo da manivela Verifique a medição da barra de ligação e os diâmetros do pino. - Pino da barra de ligação A medição da circularidade do pino da manivela deve ser realizada junto à superfície do centro do pino da manivela com três medições em intervalos de 120°. O valor nominal máximo da circularidade é 0,005 mm. O valor médio obtido deve estar incluído nos valores previstos pelas 2 classes de seleção do virabrequim. - Barra de ligação A medição da barra de ligação deve ser realizada após ter apertado a barra de ligação sem os meio mancais com o torque prescrito.
120°
D
120° 120°
É recomendado realizar a medição reutilizando os parafusos usados originais Desengraxe os parafusos e a barra de ligação. Lubrifique com óleo a rosca interna, a rosca e embaixo do cabeçote Aplique pré-carga nos parafusos com torque de 5 Nm Aperto intermediário com torque de 20 Nm Aperto final virando 90º (1/4 de volta) no sentido horário.
TORQUE DE APERTO DO PARAFUSO DA BARRA DE LIGAÇÃO
Operação Pré-carga Aperto intermediário Aperto final
Valor 5 Nm 20 Nm 90°
Uma vez que o aperto tenha sido realizado, faça uma medição no eixo principal da haste e duas a 45° dela, como visto na figura. O diâmetro interno da barra de ligação é dado pela média de três valores.
45°
D.i. = (d1 + d2 + d3)/3
Ø
45°
d2
Selecione os meio mancais na base de acordo com a cor na tabela anexa. Caso seja necessário trocar um ou mais peças, consulte a classe e o peso da barra de ligação e a cor do mancal, impressos neles.
d3
TABELA DE SELEÇÃO PARA A F4 BARRA DE LIGAÇÃO DIÂMETRO DO CABEÇOTE DA BARRA DE LIGAÇÃO
Class
A DIÂMETRO DO PINO DA BARRA DE LIGAÇÃO Colour
d1
Weight
B
38,088 38,095
A
34,972 34,977
1.541/1,544 AZUL
1,545/1,548 AMARELO
B
34,978 34,983
1,536/1,540 VERMELHO
1,541/1,544 AZUL
FOLGA FUNCIONAL
- 47 -
38,079 38,087
0,40
+0,010 -0,010
BLOCO DO MOTOR
D
TORQUE DE APERTO DO PARAFUSO DA BARRA DE LIGAÇÃO Operação Valor Pré-carga 5 Nm Aperto intermediário 20 Nm Aperto final 90°
- 48 -
LUBRIFICAÇÃO
E
SEÇÃO REVISÃO 0
-1-
E
LUBRIFICAÇÃO
SUMÁRIO BOMBA DE ÓLEO.............................................................................................................................. PÁG. 4 COMPONENTES DE LUBRIFICAÇÃO: RADIADOR DE ÓLEO....................................................... PÁGINA 6 COMPONENTES DE LUBRIFICAÇÃO: CONDUTOR DO CABEÇOTE DE DISTRIBUIÇÃO.......... PÁGINA 9 COMPONENTES DE LUBRIFICAÇÃO: PLACA DE SUPORTE DA TUBULAÇÃO DE ÓLEO........ PÁGINA 10 REPOSIÇÃO DO FILTRO DE ÓLEO.................................................................................................. PÁGINA 11 ESQUEMA DO CIRCUITO DE LUBRIFICAÇÃO .............................................................................. PÁGINA 14
E
-2-
LUBRIFICAÇÃO
LUBRIFICAÇÃO
E
Torque de aperto Nm Veda-roscas
ÓLEO GR HSC
A
B
C
D
E
F
8 médio
12
8
10
10 médio
10 médio
SEM ÓLEO SS M
Aplicar óleo de motor Aplicar graxa Aplicar HSC Molikote
-3-
G
H
I
L
Não aplicar óleo ou outras substâncias Aplicar selante de silicone Aplicar mastic para as vedações
LUBRIFICAÇÃO Bomba de óleo Remova a embreagem e a engrenagem como descrito nos respectivos parágrafos. Remova o cone seger e a engrenagem da bomba de óleo.
E
Remova os 3 parafusos de aperto.
Empurre a haste da bomba de óleo para o fim da engrenagem e deslize o corpo da bomba de óleo do fim da embreagem.
-4-
LUBRIFICAÇÃO OBSERVAÇÃO
A bomba de óleo não necessita de manutenção.
Não desmonte a bomba de óleo. Quaisquer tentativas de remover os componentes da bomba de óleo invalidarão a garantia.
Se necessário, substitua a bomba de óleo por uma peça de reposição nova disponível. Engraxe por igual a vedação e coloque-a em sua base (limpa e desengraxada anteriormente) na bomba de óleo.
E
Insira a bomba de óleo no cárter. Aperte os 3 parafusos a 8 N•m com VEDA ROSCAS MÉDIO, desengraxando-as cuidadosamente antes da remontagem.
Remonte a arruela de calço de 0,5 mm no eixo da bomba de óleo, insira o pino, a engrenagem, a arruela de 1,5 mm e o anel seeger.
-5-
LUBRIFICAÇÃO COMPONENTES DE LUBRIFICAÇÃO: RADIADOR DE ÓLEO
Desmontagem Solte os parafusos de fixação e remova as placas que sustentam as mangueiras na placa de suporte.
E
Solte o parafuso (1) que sustenta a placa de retenção das mangueiras e remova o parafuso (2) para soltar a placa guia das mangueiras.
2 1 Desconecte a barra de fixação radiador-motor (3) e, segurando o radiador, deslize as mangueiras para fora da placa de suporte.
3
-6-
LUBRIFICAÇÃO Remontagem Caso o pino já tenha sido removido, reinsira-o no semicárter inferior e aperte-o com torque de 12 Nm com veda roscas médio.
12 Nm
E
Verifique se os anéis de vedação colocados no conduíte de transmissão de óleo apresentam desgaste e substitua-os, se necessário. Ao remontar, engraxe os anéis de vedação e insiraos nas respectivas bases, previamente limpas e engraxadas, nas mangueiras de óleo. Engraxe as duas borrachas internas, insira-as na placa e coloque a placa nos tubos de óleo. Insira as mangueiras de óleo nas respectivas bases no radiador de óleo, coloque as placas retentoras das mangueiras e vire os parafusos manualmente sem apertar
-7-
LUBRIFICAÇÃO Insira as mangueiras em suas bases na placa de suporte, monte as placas de retenção e aperte os parafusos com torque de 10 Nm.
10 Nm
E
Monte a placa de fixação com as três borrachas no pino e insira o pino do radiador na placa antiga.
Insira o parafuso (1) que fixa a placa das mangueiras à placa de fixação e aperte-o com torque de 8 Nm. Por fim, aperte o parafuso (2) que fixa a placa de fixação das mangueiras com torque de 8 Nm.
1 2
-8-
LUBRIFICAÇÃO COMPONENTES DE LUBRIFICAÇÃO: CONDUTOR DO CABEÇOTE DE DISTRIBUIÇÃO Desmontagem Remova os dois parafusos de fixação e as placas que retenha o tubo de óleo do cabeçote de distribuição
E
Deslize o cabeçote de distribuição.
Remontagem Verifique se os anéis de vedação colocados no cabeçote do conduíte de transmissão de óleo apresentam desgaste e substitua-os, se necessário. Ao remontar, engraxe ambos anéis de vedação e posicione a parte superior do conduíte na base preparada dentro do cabeçote e a parte inferior do conduíte na base preparada no semi-cárter inferior. Coloque as placas de retenção dos tubos como indicado na figura e aperte o parafuso de fixação superior do tubo de transmissão do cabeçote de óleo com torque de 10 Nm. Execute a mesma operação para o parafuso de fixação inferior apertando-o com torque de 10 Nm.
-9-
LUBRIFICAÇÃO COMPONENTES DE LUBRIFICAÇÃO: PLACA DE SUPORTE DA TUBULAÇÃO DE ÓLEO Desmontagem Solte os cinco parafusos de fixação e remova a placa.
E
Ao remontar, limpe completamente as superfícies da placa de suporte da tubulação de óleo. Verifique se os dois anéis de vedação na parte traseira da placa de suporte da tubulação de óleo apresentam desgaste e substitua-os, se necessário. Engraxe os anéis de vedação antes de remontar a placa. Posicione a placa na base e fixe-a com o uso dos
cinco parafusos, apertando-os com torque de 10 Nm.
- 10 -
LUBRIFICAÇÃO REPOSIÇÃO DO FILTRO DE ÓLEO Tire o filtro de óleo do novo conjunto de filtro de óleo Conjunto de filtro de óleo: Código de peça 8000B3439
Use apenas componentes originais da MV Agusta. Solte os quatro parafusos da tampa do filtro de óleo
E
Remova os quatro parafusos aplicando uma leve pressão sobre a tampa para resistir à ação da mola.
Remova a tampa e o anel de vedação e extraia o filtro de óleo do motor.
- 11 -
LUBRIFICAÇÃO Lubrifique a vedação no filtro com óleo de motor.
ÓLEO
E
Insira o filtro em sua base.
Lubrifique por igual o anel de vedação com graxa e monte-o em suas bases sobre a tampa do filtro de óleo.
- 12 -
LUBRIFICAÇÃO Monte o filtro de óleo mantendo-o alinhado com o cárter de óleo e insira os parafusos manualmente. Aperte os dois parafusos com torque de 10 Nm.
10 Nm
E
Limpe possíveis resídos de metal do encaixe de escoamento de óleo e desengraxe a rosca cuidadosamente. Ao remontar, use uma nova arruela de vedação (1) disponível para reposição.
1
Insira o encaixe de descarte de óleo e aperte com torque de 40÷45 Nm.
40÷45 Nm
- 13 -
LUBRIFICAÇÃO No esquema abaixo estão indicados os componentes do circuito de lubrificação e o percurso do óleo
Eixos de transmissão
Bocais de óleo para os pistões
Mancal principal
Mancal da partida Roda livre
E
Circuito de resfriamento do alternador Para o comando da marcha
Engrenagem intermediária Embuchamento da barra de ligação
Eixos de engrenagem Mancal da engrenagem Radiador de óleo
Válvula de pressão excessiva
Filtro de sucção de óleo
- 14 -
Filtro de óleo
Embuchamento de bancada
COMPONENTES ELÉTRICOS
F
SEÇÃO REVISÃO 0
-1-
F
COMPONENTES ELÉTRICOS
COMPONENTES ELÉTRICOS ..................................................................................................... PAG. 3
F
-2-
COMPONENTES ELÉTRICOS
COMPONENTES ELÉTRICOS
F
Torque de aperto Nm Veda-roscas
ÓLEO GR HSC
A
B
C
D
E
F
G
10 médio
10 médio
22 médio
22 médio
12
6 médio
8
SEM ÓLEO SS M
Aplicar óleo de motor Aplicar graxa Aplicar HSC Molikote
-3-
H
I
L
Não aplicar óleo ou outras substâncias Aplicar selante de silicone Aplicar mastic para as vedações
COMPONENTES ELÉTRICOS Sensor de pressão do óleo do motor Remova o conector e verifique (com o motor desligado) se não há continuidade entre o pólo do sensor e o aterramento do motor. Caso contrário, substitua o sensor. Aplique um composto veda roscas de força média na rosca do sensor e aperte com torque de 22 Nm.
F
Alternador - Verificar: Para esta operação, é o suficiente conectar o conector do alternador do sistema. Mude o testador para Ohm e verifique se quando os pólos estão conectados dois a dois há uma impedância de 0,2 Ohm Mude o testador para continuidade e verifique se não há continuidade entre cada pólo e o aterramento do motor. - Remoção e montagem: Consulte as informações na página 28 da seção D deste manual.
Motor de arranque - Verificar: Com o uso do testador, verifique se há continuidade entre o pólo positivo e o aterramento do motor. Caso contrário, substitua a partida. - Remoção: Remova os dois parafusos de fixação (1). Puxe o motor de partida, tomando cuidadeo para não danificar o anel de vedação na haste. - Montagem: Engraxe por igual o anel de vedação e remonte-o na haste. Remonte o motor de partida no bloco do motor. Insira os dois parafusos (1) manualmente e aperte com o torque prescrito.
-4-
1
TORQUES DE APERTO
G
SEÇÃO REVISÃO 0
-1-
G
TORQUES DE APERTO
TORQUES DE APERTO ................................................................................................................PÁGINA 3
G
-2-
TORQUES DE APERTO
TABELA DE TORQUES DE APERTO DESCRIÇÃO CABEÇOTE Parafusos do eixo de transmissão e da engrenagem Parafusos deslizantes do bloco de distribuição Parafusos do apoio Parafusos da tampa das válvulas e tampa das palhetas Porcas de aperto do cabeçote Parafusos de aperto da corrente Cavilhas dos tubos do escapamento Parafusos da mola da vela de ignição Tampa do aperto da corrente EMBREAGEM Porca da embreagem Parafusos da placa de propulsão do disco TROCA DE MARCHA Porca do pinhão Parafusos de aperto do tambor de troca de marcha Parafusos M6 para controle da marcha ACESSÓRIOS DO CÁRTER Parafusos de aperto do alternador Parafusos de aperto da partida do motor Parafusos de aperto da bomba de água Parafusos da chave do ponto morto PARTIDA COM RODA LIVRE Parafuso de fixação do eixo da placa da roda livre Porca de fixação do rotor 65 forte Parafusos M6 da borda da partida CÁRTER DE ÓLEO Encaise de drenagem de óleo Parafusos de aperto do cárter de óleo
Nm
Veda rosca
21 8 12 10 50 (35+15) 10 36 8 12
forte médio
140 10
médio
140 25 8
médio médio médio
25 10 8 10 10
médio
10
médio
40 10
TORQUES DE APERTO: FATOR DE CONVERSÃO Para converter um torque de aperto, consulte a seguinte tabela.
Nm Kgm ftlbs
Nm -----9,807 1,3559
Kgm 0,10197 -----0,13826
ftlbs 0,7375 7,233 ------
-3-
G
-4-
TORQUES DE APERTO
TABELA DE TORQUES DE APERTO
G
DESCRIÇÃO CÁRTER Parafusos M6 da tampa da embreagem Parafusos M6 do mancal da partida Parafusos M6 do mancal Parafusos de fixação M8x80mm Parafusos de fixação M8x50mm Parafusos de fixação Parafusos da placa para os conectores do radiador de óleo Conectores de entrada/saída para o óleo do radiador Barra de ligação Parafusos da tampa
Nm 8 12 10 10+ 45° 10+ 40° M8 25 10 21 (*)
(*) Vide notas de montagem
TORQUES PADRÃO Caso não seja indicado de outra forma, para o aperto consulte os valores de torque indicados na tabela abaixo. Rosca Diâmetro M5 M6 M8 M10
Kgm 0,6 ÷ 0,8 0,8 ÷ 1,0 2,4 ÷ 2,6 4,2 ÷ 4,5
Torque de aperto Nm ftlbs 6÷8 4,34 ÷ 5,79 8 ÷ 10 5,79 ÷ 7,23 24 ÷ 26 17,36 ÷ 18,8 42 ÷ 45 30,38 ÷ 32,55
TORQUES DE APERTO: FATOR DE CONVERSÃO Para converter um torque de aperto, consulte a seguinte tabela.
Nm Kgm ftlbs
Nm -----9,807 1,3559
Kgm 0,10197 -----0,13826
ftlbs 0,7375 7,233 ------
Veda rosca
médio médio
médio
FERRAMENTAS DE SERVIÇO
H
SEÇÃO REVISÃO 0
-1-
H
FERRAMENTAS SERVIÇO
H
-2-
FERRAMENTAS DE SERVIÇO
1 8A0094792
1
•
FERRAMENTA DE MONTAGEM DA TROCA DE MARCHAS
2 800086119
8
•
PINO DA BUCHA
3 8000A1087
1
•
MANCAL
4 800098405
1
•
MANCAL
5 800087300
1
•
MANCAL
6 8A00A5394
1
•
SOFTWARE PARA DIAGNÓSTICO
6 8B00A5394
1
•
SOFTWARE PARA DIAGNÓSTICO
7 8000A3406
1
•
FERRAMENTA DE MEDIÇÃO DA PROJEÇÃO DO PISTÃO
8 800094797
1
•
PLACA MOLDADA DE DE COBERTURA DO CABEÇOTE
9 8000B4304
1
•
FERRAMENTA PARA BALANCEAMENTO DA RODA LIVRE
10 8000B4305
1
•
EXTRATOR DA RODA LIVRE
11 800094798
1
•
FERRAMENTA PARA ANÉIS DE BORRACHA DA VÁLVULA
12 62N115538
1
•
ARRUELA DA MOLA
13 8C0069056
3
•
PARAFUSO M8X30
14 800094796
1
•
FERRAMENTA PARA MONTAGEM/DESMONTAGEM DAS VÁLVULAS
15 800051521
2
•
APOIO DO CONTROE
16 800095429
1
•
TAMPONE CONTROLLO
17 800095581
1
•
JUNTAS DA FERRAMENTA DE MONTAGEM DAS VEDAÇÕES DA VÁLVULAS
18 8000A2385
1
•
APOIO DE MONTAGEM DA GUIA DE EXAUSTÃO
18 8000B4368
1
•
APOIO DE MONTAGEM DA GUIA DE ADMISSÃO
20 800095179
1
•
FERRAMENTA DE DESMONTAGEM DOS SEMI-CONES
21 800095180
1
•
FERRAMENTA DE MONTAGEM DOS SEMI-CONES
22 8000A2625
1
•
MANDRIL PARA A GUIA DA VÁLVULA
23 8A00B2859
1
•
TUBO D39-d27,2-L74,5
24 8000B2118
1
•
CD-ROM PARA PROGRAMAÇÃO DA UNIDADE ELÉTRICA
24 8A00B2118
1
•
CD-ROM PARA PROGRAMAÇÃO DA UNIDADE ELÉTRICA
25 8000A7688
1
•
CHAVE USB
26 8000A5393
1
•
CABO DE INTERFACE
27 8C0093878
1
•
CD-ROM DO SOFTWARE DE DIAGNÓSTICO
27 8D0093878
1
•
CD-ROM DO SOFTWARE DE DIAGNÓSTICO
28 8000A7689
1
•
29 8000A9639
1
•
PLACA DE BASE
30 8000B2114
1
•
SOFTWARE DE PROGRAMAÇÃO DA UNIDADE ELÉTRICA
30 8A00B2114
1
•
SOFTWARE DE PROGRAMAÇÃO DA UNIDADE ELÉTRICA
31 8000B2116
1
•
32 8000B2117
1
•
CABO SERIAL
32 8A00B2117
1
•
CABO SERIAL
ADAPTADOR USB/SERIAL
CHAVE USB
Versão Windows 98 Versão Windows Vista Para uso com a parte nº 14 (Código 800094796).
-3-
H
FERRAMENTAS SERVIÇO
H
-4-
FERRAMENTAS DE SERVIÇO
1 8000A2281
1
•
FERRAMENTA DE CORTE DA CORRENTE DE SINCRONIZAÇÃO
2 8000A2280
1
•
FERRAMENTA DE MONTAGEM DA CORRENTE DE SINCRONIZAÇÃO
3 800079015
1
•
FERRAMENTA DE TRAVAMENTO DA EMBREAGEM
4 800095318
1
•
APOIO PARA A BASE DA VÁLVULA DE EXAUSTÃO
5 800095319
1
•
APOIO PARA A BASE DA VÁLVULA DE ADMISSÃO
6 8000B2051
1
•
FERRAMENTA DE FIXAÇÃO DO PARAFUSO DO ESCAPAMENTO
7 8000B4309
1
•
KIT DE VEDAÇÕES DO CILINDRO DO CABEÇOTE
8 8000B4310
1
•
KIT DE VEDAÇÕES DO BLOCO DO MOTOR
9 8000B4414
1
•
SUPORTE DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL
10 8000B4417
1
•
SUPORTE DE MONTAGEM DO MOTOR
H
-5-
ÍNDICE ÍNDICE ANALÍTICO ANALÍTICO
I
SEÇÃO REVISÃO 0
-1-
I
ÍNDICEANALÍTICO ANALÍTICO ÍNDICE ÍNDICE ANALÍTICO - MANUAL DA F4 1000 PARA OFICINA Sez. Descrição geral Glossário e símbolos .............................................................. A- 4 Como consultar este manual .................................................. A- 3 Índice ...................................................................................... A- 9 Observações .......................................................................... A- 9 Especificações técnicas operativas ........................................ A- 10 Padrão de lado direito e lado esquerdo ................................. A- 6 Segurança .............................................................................. A- 7 Objetivo deste manual ............................................................ A- 3 Sez. B - Manutenção Ajuste e calibração do corpo de borboleta ............................. B- 11 Cronograma de manutenção periódica................................... B- 3 Sez. C - Conjunto de cilindros Tensionador de correia ........................................................... Cabeçote de cilindro ............................................................... Conjunto de cilindro e pistões ................................................ Unidade de controle da distribuição ....................................... Sincronização - engrenagem de distribuição e haste de transmissão ........... - eixo de comando e haste de transmissão ............................
C- 7 C- 3 C- 26 C- 6 C- 13 C- 15
Sez. D - Cárter Embreagem............................................................................. D- 3 Bloco do motor ....................................................................... D- 30 Marchas e controle das marchas ........................................... D- 14 Haste principal ........................................................................ D- 45 Partida .................................................................................... D- 25 Cárter de óleo.......................................................................... D- 32 Bomba de água....................................................................... D- 22 Sez. E - Lubrificação Condutor do cabeçote de distribuição .................................... E- 9 Bomba de óleo........................................................................ E- 4 Radiador de óleo..................................................................... E- 6 Placa de suporte da tubulação de óleo .................................. E- 10 Substituição do filtro de óleo .................................................. E- 11 Sez. F - Componentes elétricos Alternador................................................................................ F- 4 Sensor de temperatura do óleo do motor ............................... F- 4 Motor de arranque .................................................................. F- 4 Sez. G - Torques de aperto Torques de aperto do motor ................................................... G- 3 Sez. H - Ferramentas de serviço Ferramentas de serviço do motor .......................................... H- 2 Sez. I - Índice analítico Índice analítico manual para oficina F4 1000 .................................................................................. I- 2
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