História da Paraíba - Paraíba e as Revoluções - Aula 04

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Curso para Concurso da

HISTĂ“RIA DA PB

Dinho Zambia

Aula 04


A PARAÍBA E AS REVOLUÇÕES Parte II 1) A Revolta de Princesa


A PARAÍBA E AS REVOLUÇÕES Parte II 1) A Revolta de Princesa

Antecedentes:

João Pessoa - um governo contra as oligarquias.

João Pessoa - Ministro do Supremo Tribunal Militar X Coronelismo - estrutura paralela de poder (João Suassuna) João Suassuna prepara a sucessão com a chapa dos 3 Jotas (João Lyra, José Pereira e José Queiroga)

Epitácio intervém indicando seu sobrinho João Pessoa diz a José Américo que vai para a Paraíba “dar uma vassourada”.


1) A Revolta de Princesa

“A Lei é para todos!” Governo de JoãoPessoa: Desarmaram-se os proprietários; Promotores de Justiça demitidos; Juízes de Direito postos em Avulsão; A Polícia foi reformulada; Nomeação de jovens bacharéis para as delegacias; Escolha de novos prefeitos municipais, com mandato de 4 anos sem direito à recondução;

“uma política anti-epitacista”


1) A Revolta de Princesa

O “João Porteira” A Reforma Tributária de João Pessoa

“(...) impostos de barreira para fazer com que as mercadorias que, ajudadas pelo contrabando, escoavam para as praças vizinhas, passassem a ser exportadas pelo porto de Cabedelo. Alíquotas elevadas incidiam sobre as mercadorias, quando comercializadas pelo sertão, mas essas taxas se reduziam quando pelo litoral.” (MELO. p. 172) Associação Comercial de Fortaleza anunciou seu repúdio Recife - Pessoa de Queiroz (Jornal do Comércio) taxou João Pessoa como o cupim tributário.


1) A Revolta de Princesa Tem início em 01/03/1930, em Teixeira, no dia do pleito para presidente e vice presidente da República, senado e deputado federal. José Pereira e aliados são patrocinados pelos Pessoa Queiroz (PE) e pelo governo paulista de Júlio Prestes. Dois mil homens com o ‘Ministro do Sertão’. Colunas Pereiristas: Misericórdia, Conceição, Vale do Piancó, Catolé do Rocha, Pombal e Monteiro. Princesa é território livre! Constituição, Jornal, Bandeira e Hino.


1) A Revolta de Princesa

Como João Dantas entra nessa história? Polícia invade escritório de João Dantas pretextando encontrar armas. João Dantas recorre ao Jornal do Comércio (Recife) publicando violentos artigos contra João Pessoa. A União inicia uma série de reportagens acusando João Dantas de apropriação de verbas federais. Assassinado João Pessoa em 26 de julho, na Confeitaria Glória no Recife, por João Dantas.


Datas Importantes 29 / 07 / 1929 - Dia do NEGO 01 / 03 / 1930 - Vitória de Júlio Prestes para presidente da República 26 / 07 / 1930 - assassinato de João Pessoa


2) O Movimento Revolucionário de 1930 29 / 07 / 1929 - Dia do NEGO João Pessoa não aceita a indicação Júlio Prestes (SP) pelo então Presidente da República Washington Luís (SP).

Getúlio Vargas (RS)

+ João Pessoa (PB)

+

Antônio Carlos (MG)


2) O Movimento Revolucionรกrio de 1930

X


2) O Movimento Revolucionário de 1930

Estopim: A morte do presidente João Pessoa “Vivia-se num ambiente trepidante. Somente a ideia revolucionária ocupava a imagem dos políticos e dos homens do povo, quando aqui se veio foragir o então capitão Juarez Távora, que fugira da prisão, numa das fortalezas da barra do Rio de Janeiro e intensificou as ligações já estabelecidas por outros militares, ser vindo na guar nição da capital.” (jornalista José Leal)


2) O Movimento Revolucionário de 1930

Início: Assalto ao quartel do 22ª B.C. Governo Provisório do Norte, com José Américo de Almeida e Juarez Távora (chefe das forças militares)


2) O Movimento Revolucionรกrio de 1930


3) A Paraíba e a Intentona Comunista de 1935 Um plano amplo de subversão, com instruções do Capitão Otacílio Alves de Lima (seguidor de Prestes e Lenin). CCR (Comitê Comunista Regional) - reuniões secretas para criar um movimento armado e tomar o poder à força O Bolchevismo do Nordeste: “Mendes” (José Caetano Machado): conspirador de Recife; “Wilson” ou “Ferrinho” (Pascacio de Sousa Fonseca): Delegado do NE; “Roberto” (Francisco de Freitas Baião), do Rio de Janeiro; “Severino”: Silo Meireles greves ANL (Aliança Nacional Libertadora) - “Roberto” agitações Recrutamento dos rebeldes em Cruz das Armas.


3) A Paraíba e a Intentona Comunista de 1935 Recrutamento dos rebeldes em Cruz das Armas. “Iriam se ocultar nas matas adjacentes, nos fundos do Quartel do 22º B.C. onde militares entregariam armas e munições para o assalto do mesmo” “Os amotinados de Jaguaribe atacam a Escola de Comércio e o Lyceu Paraibano, pontos guarnecidos pelo governo” “conspiradores de Cabedelo e Torrelândia, sobem pelo Tambiá para tomar o colégio Diocesano, marchando em seguida pela Gal. Osório, juntando-se a elementos do Quartel da Força Policial, depondo o governador.”

greves , desordem e anarquia. Intervenção pronta e efetiva da gloriosa Polícia Paraibana.


4) A Paraíba e a Segunda Guerra Mundial Torpedeamento de 5 navios brasileiros = 607 vítimas. 1942: rompimento das relações diplomáticas com Alemanha, Japão e Itália. 22/08/1942: Getúlio Vargas declara Guerra à Alemanha e Itália. 1944: FEB é incorporada ao 5º Exército Americano. Paraíba: Capitão Roberto Pessoa = melhor aviador de caça Sgtº. Amaury Sotero = “O nosso amor pelo Brasil se avoluma, quando estamos fora de nossa pátria.” Cabo Josemir Rocha de Sousa = “Esta luta nos dignifica porque o fazemos por um mundo melhor”. Felix Araújo (Voluntário) = “Cheio de fé e patriotismo com expressões de coragem e destemor que valeu por um exemplo de bom cidadão e bom soldado.”


4) A Paraíba e a Segunda Guerra Mundial Campanhas para a FEB Dinheiro, agasalhos, cobertores, roupas, doces etc. “Campanha do Tostão” A primeira vitória dos Aliados foi a libertação de Bayeux, cidade da França. Daí a mudança do nome de Barreiras para Bayeux.

“Os sentimentos de Liberdade, são todos defensores dos princípios inspiradores da cultura e da civilização”. Jules de François

Ficou na PB a presença simbólica da França.


5) A Paraíba e as Ligas Camponesas Manifestações dos camponeses que perderam suas terras, expulsos pelos latifundiários. Êxodo Rural: o camponês foi transformado num trabalhador para a capital.


5) A Paraíba e as Ligas Camponesas O camponês não tinha o direito de organização sindical.

As Principais Ligas: Sapé, Mamanguape e Santa Rita

Vínculo ao Partido Comunista: ideia e propagar a aliança =

Operário

+

Camponês

“contra o LATIFÚNDIO e o IMPERIALISMO” “contra a fome, a miséria e os políticos oportunistas”


5) A Paraíba e as Ligas Camponesas Violência como medida de controle do Campesinato. João Pedro Teixeira, assassinado em 02/04/1962, com 5 tiros. Na estrada Sapé-Café do Vento. “O silenciar de vozes só aumentou a fúria camponesa.” A cada líder assassinado, novos surgiam.


5) A Paraíba e as Ligas Camponesas Margarida Maria Alves, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores de Alagoa Grande, é assassinada com um tiro no rosto, no dia 12/081983.

As Ligas Camponesas trouxeram a Reforma Agrária para o debate público.


ATENÇÃO !!! “Reforma Agrária não significa tomar as terras de quem trabalha nelas, e sim, distribuir entre os trabalhadores do campo as terras que não estão cumprindo sua função social, ou seja, não estão produzindo bens necessários, não proporcionam benefícios ao povo”.(SILVA. Maria Santana de Souza. Cap. 17. Estudando a História da Paraíba)


REVISANDO A Revolta de Princesa O Movimento Revolucionário de 1930 A Paraíba e a Intentona Comunista de 1935 A Paraíba e a Segunda Guerra Mundial A Paraíba e as Ligas Camponesas


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