História da Paraíba - Noções de Sociologia - Aula 05

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AULAS DE HISTÓRIA DA PB / SOCIOLOGIA Aula 05 – NOÇÕES BÁSICAS DE SOCIOLOGIA 41. “A luta pela terra no Brasil não é recente. Nos campos paraibanos sempre existiram movimentos sociais,e a resposta foi sempre a violência, a repressão,a lei do silêncio. Enquanto os coronéis eram sempre protegidos pelo aparelho repressivo do Estado, pela policia e por seus jagunços. Como resultado desta violência no campo podemos apontar as mortes de: a) João Pedro Teixeira e Raimundo Asfora; b) Margarida Maria Alves e Francisco Julião; c) Margarida Maria Alves e Verniaud Vanderley; d) João Pedro Teixeira e Margarida Maria Alves; e) Argemiro de Figureiredo e Anayde Beiriz.

4 . Ap s o retorno e uma via em a inas erais, onde Pedro I fora recebido com grande frieza, seus parti rios prepararam uma série e mani esta es a avor o impera or no io e aneiro, arman o o ueiras e lumin rias na ci a e. ontu o, na noite e 11 e mar o, veram in cio os con itos ue caram con eci os como a Noite das Garrafadas, durante os uais os “brasileiros” apa avam as o ueiras “portu uesas” e atacavam as casas iluminadas, sendo respondidos com cacos de garrafas jogadas das janelas. VAINFAS, R. (Org.). icion rio o Brasil mperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008 (adaptado). Os anos nais o eina o 1 -1 1 se caracteri aram pelo aumento a tensão pol ca. Nesse sen an lise os epis ios escritos em inas erais e no io e aneiro revela a es mulos ao racismo. b) apoio ao xenofobismo. c cr cas ao e eralismo. rep io ao republicanismo. e) questionamentos ao autoritarismo.

o, a

43. Leia atentamente a canção A mão da limpeza, do compositor Gilberto Gil, julgue as afirmativas e assinale conforme o código. Mesmo depois de abolida a escravidão negra é a mão de quem faz a limpeza, lavando a roupa encardida, esfregando o chão negra é a mão, é a mão da pureza, negra é a vida consumida ao pé do fogão negra é a mão nos preparando a mesa, limpando as manchas do mundo com água e sabão I. A abolição pode ser considerada uma vitória dos cafeicultores do oeste paulista, que continuaram a adotar técnicas atrasadas de cultivo e a explorar os negros libertos como se ainda fossem escravos. II. O movimento abolicionista foi obra de intelectuais, jornalistas, políticos e escritores, restringindo-se aos teatros e salões elegantes, o que impediu transformações estruturais na sociedade brasileira. III. A maioria dos escravos negros continuou desempenhando papéis sociais subalternos depois da Abolição, devido a uma série de fatores, tais como: a falta de recursos financeiros, o baixo nível cultural e o descaso do Governo. IV. A Abolição, apesar de ser uma vitória da luta dos escravos negros aliados ao movimento abolicionista, foi limitada e não conseguiu destruir totalmente a mentalidade escravista, que caracterizava a sociedade brasileira e que ainda pesa sobre o presente da nossa nação. Quais estão certas? a) Apenas I. b) Apenas I e II. c) Apenas II e III. d) Apenas III e IV. e) I, II, III, IV.

44. Leia o texto: "Rio Branco defendia seu projeto, argumentando que oferecia a mais razoável e moderada de todas as soluções. Visava a restabelecer a tranqüilidade pública e a prosperidade ameaçada, e, sobretudo, a restaurar a confiança dos proprietários que não podiam continuar na incerteza que viviam, aterrorizados pelo espectro da abolição. A resistência à mudança, argumentava ele, teria o efeito de instigar o descontentamento público, a tal ponto que uma medida conciliatória e moderada já não seria mais aceitável. O projeto oferecia


grandes vantagens aos proprietários: condenava a escravidão a desaparecer a longo prazo, sem abalo para a economia, dando aos proprietários bastante tempo para se acomodarem sem dificuldades à nova situação. E o que era ainda mais importante: respeitava o direito de propriedade.." (Adaptado de: COSTA, Emília Viotti da. A abolição. São Paulo: Global, 1982.) No século XIX, no Império do Brasil, foram debatidos e aprovados muitos projetos relacionados à questão da escravidão. A qual medida o texto acima se refere? A) À Lei do Ventre Livre. B) Ao Bill Aberdeen. C) À Lei dos Sexagenários. D) À Lei Eusébio de Queiroz. E) À Lei Áurea.

45. "Não é por acaso que as autoridades brasileiras recebem o aplauso unânime das autoridades internacionais das grandes potências, pela energia implacável e eficaz de sua política saneadora das epidemias [...]. O mesmo se dá com a repressão dos movimentos populares de Canudos e do Contestado, que no contexto rural [...] significavam praticamente o mesmo que a Revolta da Vacina no contexto urbano". Nicolau Sevcenko. A revolta da vacina. De acordo com o texto, a Revolta da Vacina, o movimento de Canudos e o do Contestado foram vistos internacionalmente como MOVIMENTOS: a) provocados pelo êxodo maciço de populações saídas do campo rumo às cidades logo após a abolição. b) retrógrados, pois as agitações provocadas por estes movimentos populares dificultavam a modernização do país. c) decorrentes da política sanitarista de Oswaldo Cruz. d) indícios de que a escravidão e o império chegavam ao fim para dar lugar ao trabalho livre e à república. e) conservadores, porque ameaçavam o avanço do capital norte-americano no Brasil.

46. A “ arc a a Fam lia com eus pela Liber a e”, em mar o e 1964, na ci a e e São Paulo, oi: a) uma demonstração de forças conservadoras de direita contra o que chamavam de esquerdismo e comunismo do governo João Goulart. b) uma manifestação de apoio das famílias de trabalhadores brasileiros ao governo do presidente Goulart. c) uma resposta das massas populares, apoiando as Reformas de Base, após o Comício na Central do Brasil (RJ/março de 1964). d) uma demonstração de repúdio das classes trabalhadoras a uma possível intervenção militar, com apoio norteamericano, ao governo de Goulart. e) uma manifestação, de setores conservadores da sociedade brasileira, de revolta contra a tentativa de se derrubar o governo constitucional.

47. A campanha pelo restabelecimento das eleições diretas para presidente da República do Brasil, em 1984, intitulada "Diretas Já!", a) tentava garantir que o primeiro presidente pós-regime militar fosse escolhido, em 1985, pelo Colégio Eleitoral. b) defendia a continuidade dos militares no poder, desde que fossem escolhidos pelo voto direto dos brasileiros. c) foi a primeira mobilização pública de membros da sociedade civil brasileira desde o golpe militar de 1964. d) reuniu diferentes partidos políticos em torno da aprovação de emenda constitucional que reintroduzia o voto


direto para presidente. e) teve sucesso, pois contou com apoio oficial da Igreja Católica, dos sindicatos, das forças armadas e do partido situacionista. 48. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse nesta segunda-feira [30/5] que o impeachment do expresi ente Fernan o ollor e ello oi apenas um “aci ente” na istória do Brasil. Sarney minimizou o episódio em ue ollor, ue atualmente é sena or, teve seus ireitos pol ticos cassa os pelo on resso Nacional. “Eu não posso censurar os historiadores que foram encarregados de fazer a história. Mas acho que talvez esse episódio seja apenas um aci ente ue não evia ter aconteci o na ist ria o Brasil”, isse o presi ente o Sena o. Correio Braziliense, 30/05/2011. Sobre o “epis io” menciona o na not cia acima, po e-se dizer acertadamente que foi um acontecimento a) de grande impacto na história recente do Brasil e teve efeitos negativos na trajetória política de Fernando Collor, o que faz com que seus atuais aliados se empenhem em desmerecer este episódio, tentando diminuir a importância que realmente teve. b) nebuloso e pouco estudado pelos historiadores, que, em sua maioria, trataram de censurá-lo, impedindo uma justa e equilibrada compreensão dos fatos que o envolvem. c) acidental, na medida em que o impeachment de Fernando Collor foi considerado ilegal pelo Supremo Tribunal Federal, o que, aliás, possibilitou seu posterior retorno à cena política nacional, agora como senador. d) menor na história política recente do Brasil, o que permite tomar a censura em torno dele, promovida oficialmente pelo Senado Federal, como um episódio ainda menos significativo. e) indesejado pela imensa maioria dos brasileiros, o que provocou uma onda de comoção popular e permitiu o retorno triunfal de Fernando Collor à cena política, sendo candidato conduzido por mais duas vezes ao segundo turno das eleições presidenciais. 49. O movimento dos Caras Pintadas, do início dos anos de 1990, arrebatou milhares de jovens no Brasil. Nesse contexto, a juventude, movida por um forte sentimento cívico, a) aliou-se aos partidos de oposição e organizou a campanha Diretas Já. b) manifestou-se contra a corrupção e pressionou pela aprovação da Lei da Ficha Limpa. c) engajou-se nos protestos relâmpago e utilizou a internet para agendar suas manifestações. d) espelhou-se no movimento estudantil de 1968 e protagonizou ações revolucionárias armadas. e) tornou-se porta-voz da sociedade e influenciou no processo de impeachment do então presidente Collor. 50. No dia 16 de junho de 2010, o Senado brasileiro aprovou o Estatuto da Igualdade Racial. Os senadores ... suprimiram o texto o termo “ ortalecer a i en a e ne ra”, sob o ar umento e ue não existe no pa s uma i en a e ne ra ... . “ ue existe é uma i en a e brasileira. Apesar e existentes, o preconceito e a iscrimina ão não serviram para impe ir a orma ão e uma socie a e plural, iversa e misci ena a”, e en e o relat rio e em stenes orres. (Folha.com. Cotidiano, 16 jun. 1 . ispon vel em: <http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/751897-semcotas-estatuto-da-igualdade-racial-e-aprovado-na-ccj-do-senado.shtml>. Acesso em: 16 jun. 2010.) : a Ai en a enacionalbrasileiraé ruto eumprocesso ist rico ereali a ão a armonia asrela essociaisentre i erentes ra as etnias, por meio a misci ena ão. b A i eia e i en a e nacional é um recurso iscursivo esenrai a o o terreno a cultura e a pol ca, sen o sua base e preocupa ão a reali a ão e interesses in ivi uais e privados. c Lutas i en t rias são problemas picos e pa ses coloniais e e tra i ão escravista, mo vo a sua aus ncia em pa ses esenvolvi os como a Aleman a e a Fran a. Embora pauta as na a ão cole va, as lutas i en t rias, a exemplo os par os pol cos, colocam em se un o plano o in iv uo e suas eman as ime iatas. e As i en a es nacionais são constru as socialmente, com base nas rela es e or a esenvolvi as entre os rupos, com a ten ncia comum e ele er, como universais, as caracter s cas os ominantes.


GABARITO: 41 – D 42 – E 43 – D 44 – A 45 – B 46 – A 47 – D 48 – A 49 – E 50 - E


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