FAMALICÃO MOTOR - Nº3 - Maio 2013

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VENCEU EM VALE DE CAMBRA


Nº 3 – MAIO 2013

Pole Position

O mês de abril ficou marcada por uma notícia trágica e inesperada. Na semana antecedente do Rali de Portugal, faleceu Luiz Pinto de Freitas, presidente da FPAK, vítima de ataque cardíaco. De repente, o órgão máximo do desporto automóvel nacional fica refém do seu líder, uma figura que esteve envolvida durante anos nos maiores eventos automobilísticos, como o GP de Fórmula 1 ou o próprio Rali de Portugal, no entanto essa mesma figura tinha ganho críticos mais ferozes nos últimos tempos, depois de várias decisões estarem envolvidas em alguma polémica. O tempo agora é de se levantar uma nova FPAK, ou pelo menos, enveredar por um rumo diferente ao dos últimos anos. Esse é o objetivo claro de quem irá decidir quem sucederá a Pinto de Freitas nas próximas eleições, brevemente. Para já, dois candidatos anunciados: Artur Lemos, conhecido organizador, relações públicas, jornalista e antigo piloto e, também, Manuel Mello Breyner, um piloto que passou por várias modalidades. Para já, dois nomes que irão expor ideias e horizontes, contudo todas as listas devem alinhar pelo diapasão de mudar o rumo que o desporto automóvel em Portugal vinha a tomar.

FOTO DO MÊS

Miguel Barbosa e o Mosteiro dos Jerónimos © João Lavadinho

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FICHA TÉCNICA FOTOS Capa: Greg Roslon, João Lavadinho, Pedro Silva Fotos: João Lavadinho, Nuno Pimenta, FotoGTI, Interslide,

Paulo Pacheco, OneShot, Full Attack Report, Honza Fronek, Martin Klik, Rallylive.com, Daniel Oliveira e assessorias de imprensa

INDICE 2 • Editorial 3 • Breves 4 • Rali Santo Thyrso este fim de semana 5 • Vitória de Ivo Pinto no Nacional Enduro 6 • Ogier não dá chances em Portugal 9 • Miguel Barbosa foi o melhor português 12 • Fafe encheu no WRC Rally Sprint 13 • Kopecky venceu nos Açores 17 • Guimarães recebe CPR 18 • Bis de João Barros em Alfena 22• Tiago Reis abre época com triunfo na Penha 25 • Agenda

LÁ POR FORA EM 60 SEGUNDOS Alonso vence na China, Vettel no Bahrain A Ferrari voltou às vitórias, com Fernando Alonso a garantir o triunfo, na frente de Kimi Raikkonen e de Lewis Hamilton, ficando o campeão em título Vettel na 4ª posição. Uma semana depois e com uma exibição para não deixar dúvidas, o alemão foi o vencedor do GP do Bahrain. O piloto da Red Bull partiu de 2º, mas cedo chegou ao comando, vendo o rival Alonso desistir na fase inicial quando era líder. A completar o pódio, os dois pilotos da Lotus, com Raikkonen em 2º e Grosjean em 3º.

Começo complicado para Félix da Costa No mês de abril, António Félix da Costa cumpriu duas jornadas da World Series by Renault. Em Monza, o “Formiga” somou um abandono e uma brilhante vitória, contudo o fim de semana em Aragón foi bastante difícil, com bastante chuva, relegando o jovem piloto para 13º na 1ª corrida e 7º na 2ª. Félix da Costa é 4º no campeonato. Dupla espanhola na liderança do MotoGP Vitórias divididas nas duas etapas disputadas no MotoGP. A prova inaugural no Qatar viu o campeão do mundo Jorge Lorenzo vencer e superar o novamente colega de equipa na Yamaha, Valentino Rossi. Marc Marquez foi 3º, mas o jovem espanhol chegou à sua primeira vitória no GP das Américas e ascendeu à liderança do campeonato, ex-aqueo com Lorenzo, que foi 3º, atrás de Dani Pedrosa. Na categoria Moto3, Miguel Oliveira juntou um 7º posto no Qatar ao 5º lugar na pista americana.


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Breves

TROFÉUS ESTIVERAM NO CIRCUITO DE BRAGA

TT COMEÇA COM VITÓRIA DE MIGUEL BARBOSA

O Circuito de Braga acolheu a primeira jornada de vários troféus monomarca que esta época irão marcar presença nos circuitos nacionais.

O campeão em título Miguel Barbosa não deu qualquer chance no Ervideira Rali TT, vencendo sem contestação e entrando assim com o pé direito na época de 2013. O piloto do Mitsubishi Racing Lancer cedo se instalou na frente e foi acumulando uma vantagem que permitisse gerir a prova na fase final. No 2º lugar, Paulo Ferreira foi quem levou a melhor, depois de uma interessante luta com André Amaral. Ainda a adaptarem-se aos novos BMW Proto X1, Pedro Grancha e Hélder Oliveira, foram 4º e 5º, respetivamente.

No Desafio Único, que agora agrupa as três categorias até então existentes, a superioridade dos Alfa Romeo 156 foi evidente, com Alexandre Gonçalves/Paulo Ribeiro a bisarem nas duas corridas. E quase tão fortes como esta dupla estiveram João Rebelo Martins/António Ferreira, que os secundaram em ambas as provas. No FEUP 2, José Ferreira/Renato Gil levaram a melhor nas duas corridas, com a jovem dupla famalicense Vasco Barros/Manuel Barros a não ter a sorte do seu lado na sua estreia. Na primeira manga, eram obrigados a abandonar, para depois na segunda estarem em bom nível, rubricando um 3º lugar entre a classe reservada aos Fiat Punto, sendo os 13ºs classificados. Entre os FEUP 3 aconteceu o mesmo que nas restantes categorias, ou seja, o vencedor foi o mesmo nas duas corridas, sendo ele Miguel Sá Fernandes.

Destaque para a estreia do Troféu Abarth 500, que teve em Nuno Cardoso o vencedor da primeira prova, enquanto Luís Reis levou a melhor na última corrida. Ainda presente em Braga esteve o Troféu Super 7 by Kia, que viu as vitórias nas quatro mangas serem divididas entre Sebastião Brion/Salvador Andrade e Nuno Carvalho, com dois triunfos para cada.

GT’S COMEÇAM EM ARAGÓN COM VITÓRIA ESTRANGEIRA

O Campeonato de Portugal de Circuitos teve início no país vizinho, precisamente em Aragón. Sem pilotos famalicenses a marcar presença e com uma curta lista de inscritos, foi a dupla Tanakorn Ramindra e Cedric Sbinnazzuoli, num Ferrari 458 GT3 a levar a melhor ao fim das 2 horas de prova. César Campaniço/Carlos Vieira/Mikko Eskelinen foram 2ºs no Audi R8 LMS da Novadriver a cerca de 39 segundos, enquanto Miguel Ferreira/Francisco Carvalho/Diogo Ferrão fecharam o pódio, já a 7 voltas da equipa vencedora, eles que utilizaram um Ferrari 430.


Nº 3 – MAIO 2013

Rally Santo Thyrso conVida PROGRAMA 3 de maio 21h20 21h30 21h45 22h15

No próximo fim de semana, realiza-se no concelho vizinho o Rally Santo Thyrso conVida, prova pontuável para o Campeonato Regional de Ralis do Norte, contando ainda com uma Prova Extra. O rali organizado pelo Demoporto é um dos ralis mais antigos desta competição, desenrolando-se em pisos de asfalto e conta com vários pilotos oriundos de Famalicão. Conheça as especiais e todos os inscritos que irão marcar presença em Santo Tirso nos dias 3 e 4 de maio.

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Partida (Parque da Rabada) PEC 1 – Super Especial (1,90 km) Assistência 10’ (Parque da Rabada) Chegada (Câmara Municipal) 4 de maio

10h30 10h40 11h13 11h44 12h04 12h37 13h10 13h41 14h01 14h34 15h10

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Partida (Câmara Municipal) Assistência 10’ (Parque da Rabada) PEC 2 – Mourinha/Hortal 1 (7,13 km) PEC 3 – Assunção/Valinhas1 (7,15 km) PEC 4 – Serra 1 (5,02 km) Assistência 10’ (Parque da Rabada) PEC 5 – Mourinha/Hortal 2 PEC 6 – Assunção/Valinhas 2 PEC 7 – Serra 2 Assistência 10’ Chegada (Câmara Municipal)

ANDRÉ OLIVEIRA DE REGRESSO EM S. TIRSO

CONDUTOR

NAVEGADOR

CARRO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

RÚBEN MOURA ANTÓNIO OLIVEIRA JÚLIO BASTOS ANTÓNIO DIAS BRUNO COSTA ANDRÉ CABEÇAS CELSO MOURA EMANUEL SILVA ANDRÉ OLIVEIRA FILIPE FERREIRA

CITROËN SAXO PEUGEOT 205 GTI BMW M3 BMW 325I MITSUBISHI LANCER VI VW GOLF KIT CAR PEUGEOT 205 RALLY PEUGEOT 106 GTI PEUGEOT 106 GTI SUZUKI IGNIS

11 12 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29

VÍTOR RIBEIRO ALFREDO BARROS AMARO SOUSA PAULO MOREIRA JOSÉ RODRIGUES JORGE MELO ANTÓNIO DUARTE JÚLIO MAIA FILIPE MADUREIRA FILIPE BARBOSA JOSÉ M. CUNHA ANTÓNIO MANUEL HERCULANO ANTAS MIGUEL MATOS MARCO REIS RICARDO COELHO PEDRO CARNEIRO RÓMULO MOURA

JOSÉ MOREIRA ANTÓNIO CAMPOS ANÍBAL PEREIRA JORGE GALHARDO JOSÉ JANELA JÚLIO SOUS LUDGERO LEAL JOSÉ ARAÚJO FILIPE MARTINS RUI ROCHA PROVA EXTRA FERNANDO SOUSA A. ANTUNES ÁLVARO PONTES NUNO CATARINO NUNO LIMA JOSÉ HENRIQUE PEDRO LEAL ALEXANDRE RODRIGUES ANA MADUREIRA ANTÓNIO PEREIRA MARÍLIA CRUZ JORGE LOPES LUÍS SILVA VÍTOR MARTINS RUI RAIMUNDO DANIEL PEREIRA HUGO PINHEIRO LAURA NATIVIDADE

MITSUBISHI LANCER VI CITROËN SAXO KIT CAR BMW M3 OPEL CORSA OPC HONDA CIVIC BMW M3 FIAT STILO MULTIJET PEUGEOT 206 S1600 FIAT PUNTO HGT FORD ESCORT RS LANCIA DELTA INTEGRALE FIAT PUNTO HGT PEUGEOT 206 GTI PEUGEOT 206 GTI FIAT PUNTO HGT TOYOTA STARLET RENAULT 11 TURBO FIAT UNO

André Oliveira e Filipe Martins estão de regresso à competição, marcando presença no Campeonato Regional de Ralis/Norte, neste Rally Santo Thyrso conVida. Mantendo-se fiel ao Peugeot 106 GTI, assistido pela Macominho Sport, a equipa espera realizar uma prova em crescendo, até porque “estamos parados há algum tempo e vamos acusar a falta de ritmo, pelo que não vamos arriscar e colocar em risco a prova”, assume o jovem piloto famalicense. A equipa já realizou um pequeno teste que “serviu apenas para ver se estava tudo bem com o carro”, adiantou André Oliveira”, que após os reconhecimentos à prova tirsense, afirmou esperar “ter mais sorte que no ano passado. O esquema do rali agrada-me, as especiais são rápidas e requerem muita concentração. Vamos iniciar a temporada com o objetivo de acabar ralis e de ganhar mais experiência”.


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Nacional de Enduro

Famalicense lidera campeonato na categoria Verdes 2

Decorreu em Vale de Cambra mais uma jornada do Campeonato Nacional de Enduro, uma prova que contou com a presença dos principais pilotos da modalidade. Um dos pilotos em destaque foi Ivo Pinto, que alcançou a primeira vitória da temporada, na categoria Verdes 2. O piloto do Team Brex esteve ao melhor nível, não dando qualquer tipo de chances aos adversários, numa prova marcada pela dureza dos pisos, bem como pelo calor sentido. Ivo Pinto melhorou assim a prestação das provas anteriores, as quais terminou sempre no pódio, chegando agora ao lugar mais alto pela primeira vez nesta época. “Estou bastante satisfeito e contente com a vitória nesta prova. A corrida foi muito dura, mas consegui adotar um ritmo certo, consistente e, acima de tudo, muito rápido, o que facilitou este resultado. Quero ainda agradecer aos meus patrocinadores e a todos aqueles que me ajudam nas provas e no alcançar dos objetivos”, referiu Ivo Pinto, que agora lidera o campeonato entres os Verdes 2. Ainda apoiados pelo Team Bilracing, estiveram presentes em Vale de Cambra, Armindo Araújo, que concluiu a sua prova no 5º lugar entres os Verdes 2, bem como António Faria, a quem a vitória escapou depois de uma queda na derradeira especial, relegando-o para o 3º posto nos Veteranos. Também presente esteve Daniel Pinto, que foi 9º na classe Hobby.

O campeonato segue agora para Castelo Branco, no dia 26 de maio, contando com a presença desta formação na busca da melhor classificação possível e de prosseguir na liderança do campeonato.


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Rally de Portugal

Volkswagen lidera em toda a linha

A estratégia da Volkswagen para a sua primeira temporada no WRC com o Polo está a sair errada… mas positivamente, errada! Tudo porque a ideia dos alemães era chegar apenas às vitórias em especiais, contudo há um homem disposto a contrariar isso com um talento absolutamente fantástico, comprovado uma vez mais nas estradas do Algarve e do Alto Alentejo. Sebastien Ogier chegou à sua terceira vitória da temporada e a um igual número de triunfos no Rali de Portugal, mostrando que é ele o mais sério candidato ao título este ano e, muito provavelmente, nas próximas temporadas. É certo que o francês não foi sempre o líder do rali, pois na fase inicial da prova foi Mads Ostberg que aí figurou, contudo o homem da Ford viria a capotar e deixava o seu adversário mais à vontade no comando das operações. Mais à vontade pois ainda havia Dani Sordo, mas o espanhol também não tinha a sorte do seu lado, batendo no início do 2º dia e então aí Ogier ficou bem mais perto da vitória.

O VW Polo R WRC é um carro bem nascido, não há dúvidas. E Sebastien Ogier parece encaixar nele que nem uma luva. Mas na derradeira etapa, Ogier deve ter pensado que o argumento deste filme teria previsto um final inesperado, pois o carro alemão debelava os primeiros problemas sérios da temporada. A embraiagem fez Ogier perder bastante tempo e com isso veio de lá de trás um Mikko Hirvonen, até então bastante apagado. E não foi só Ogier a ter problemas na VW, pois ficou apenas com duas rodas motrizes e com isso viu um lugar no pódio fugir-lhe, praticamente com a meta à vista. Aliás, com a meta à vista ficou Bruno Magalhães, que abandonou na derradeira ligação, deixando o caminho livre para a dupla famalicense Miguel Barbosa/Alberto Silva se sagrar a melhor classificada entre os concorrentes nacionais.


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Rally de Portugal

1ª ETAPA As cinco especiais disputadas no primeiro dia do Rally de Portugal lançaram o mote para aquilo que poderia ser o desenlace da prova. Sebastien Ogier entrou bem, mas viu Mads Ostberg contra-atacar rapidamente e saltar para a liderança, contudo as aspirações do piloto da Ford acabaram logo na classificativa seguinte, após um capotanço que deixou o Ford Fiesta WRC fora de estrada. Ogier recuperava o 1º lugar, mas tinha Dani Sordo muito perto e só mesmo na Especial disputada em Lisboa é que o piloto da VW conseguiu segurar essa posição. Sordo estava moralizado e bastante confiante no seu Citroën DS3 WRC e ao vencer duas especiais, cavou uma ligeira vantagem para o 3º classificado até então, o finlandês Jari Matti Latvala e ainda pressionava fortemente a posição de Ogier. Também ele mais à vontade com o Polo, mas ainda sem conseguir ombrear com o colega de equipa, contudo uma etapa em crescendo, uma vez que a concluiu a pouco mais de 11 segundos da liderança e tendo em conta que perdeu mais de 10 segundos logo na primeira classificativa. Um pouco mais longe e insatisfeito com a sua prestação estava Mikko Hirvonen, que seguia já a 16 segundos de Ogier, tendo ainda sido o vencedor em Lisboa, mas muito pouco para aquele que seria o ponta de lança da Citroën. Neuville era o melhor representante da Ford no 5º posto, na frente de Evgeny Novikov, este já bastante atrasado face aos homens da frente. No WRC 2, Esapekka Lappi era o comandante, depois de Robert Kubica ingloriamente ter abandonado na ligação para Lisboa, devido a dois furos no seu Citroën DS3 RRC, que conduzia pela primeira vez em pisos de terra. O finlandês da Skoda foi uma das figuras desta etapa, seguindo na frente de Elfyn Evans e de Edoardo Bresolin, ambos em Ford Fiesta RRC. Keith Cronin era o melhor entre os pilotos do WRC 3. Entre os portugueses, Ricardo Moura concluiu o primeiro dia na frente, depois de uma interessante luta com Bruno Magalhães e que saiu favorável ao açoriano, depois do piloto do Peugeot 207 S2000 ter tido problemas de alternador a caminho de Lisboa, obrigando ao seu abandono.

2ª ETAPA

A primeira especial do dia de Sábado, marcado uma vez mais pela dureza dos pisos, fica marcado pelo abandono de Dani Sordo. O piloto da Citroën, até então a pressionar Ogier, bateu e partiu a suspensão do Citroën DS3 WRC, ficando logo ali e deixando o francês mais descansado no comando. Nem por isso Sebastien Ogier levantou o pé, vencendo 4 das 6 especiais desta etapa e alargando a sua vantagem para quem o tentava seguir.

E era aí que surgia Jari Matti Latvala, bastante bem posicionado no 2º lugar, vencedo as duas primeiras especiais do dia e consolidando essa posição, apesar do atraso de quase 35 segundos para o seu companheiro de equipa. No entanto, essa era praticamente a mesma vantagem que Latvala tinha sobre Mikko Hirvonen, incapaz de bater a armada da Volkswagen, rodando sempre atrás de Ogier e Latvala. Também devido a um toque numa pedra, Thierry Neuville sofria do mesmo mal que afetou Sordo, ficando de fora com a suspensão partida no seu Ford Fiesta WRC. Assim, passava a ser Novikov o melhor piloto da marca, mas já a mais de 4 minutos da liderança, com Nasser Al Attiyah a fechar o lote dos cinco mais rápidos, com uma diferença superior a 6 minutos. Mads Ostberg regressou em Super Rally, rubricando bons tempos e tentando ainda chegar aos lugares pontuáveis. Esapekka Lappi estava imparável, chegando até 8º da geral e cimentando a sua liderança no WRC 2, com o seu companheiro na Skoda, o alemão Wiegand a ser 2º, mas a mais de 4 minutos. Bryan Bouffier ascendia à liderança no WRC 3. Nas contas nacionais, Ricardo Moura abandonava com problemas no chassis, bem como Pedro Meireles não concluia a etapa devido à suspensão do Skoda Fabia S2000 ter cedido. Como o CPR terminava neste dia, Miguel Barbosa foi assim o vencedor, obtendo assim a sua primeira vitória. Bruno Magalhães, de regresso em Super Rally, estava já bastante perto do piloto famalicense.


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Rally de Portugal

3ª ETAPA Se ao ver a classificação tudo parecia decidido, a última etapa do Rally de Portugal veio trazer novos acontecimentos e relançar a emoção no seu desfecho. Na primeira classificativa do dia, os dois VW Polo WRC que seguiam na frente viram os problemas mecânicos surgirem e com isso, instalou-se a preocupação no seio da marca alemã. Para Ogier, os problemas de embraiagem foram facilmente solucionados, ainda assim custaram 30 segundos para Hirvonen, no entanto o francês recuperaria tempo na especial seguinte e devolveu a tranquilidade à equipa, sendo ainda o mais rápido na Powerstage e com isso somou mais 3 pontos. Sebastien Ogier somou assim a sua terceira vitória no Rali de Portugal, repetindo os feitos de 2010 e 2011, bem como venceu pela 3ª vez consecutiva esta temporada e com isso é o nome melhor apontado para o título absoluto, cumprido que está o primeiro terço do campeonato. Pior foi o desfecho da prova de Jari Matti Latvala, cujos problemas de transmissão no Polo WRC o relegaram para o 3º lugar, com mais de 3 minutos perdidos. O finlandês obtém mesmo assim o seu primeiro pódio da temporada e parece ter ganho bastante confiança num carro que o próprio assume ainda não conhecer integralmente. Quem aproveitou bem o azar de Latvala foi Mikko Hirvonen, que subiu ao 2º lugar e ainda aspirou à vitória com os problemas de Ogier. Contudo, o piloto da Citroën percebeu que dificilmente lá chegaria e segurou a sua posição, contudo não somou qualquer ponto extra na Powerstage. Para além de Ogier, os pontos foram atribuídos a Osbterg e Latvala. Novikov foi o 4º, um resultado curto para a Ford, na frente de Al Attiyah e de Andreas Mikkelsen, a fazer a primeira prova no VW Polo WRC e a cumprir. Martin Prokop fez uma prova ao seu jeito, sem grandes exageros, capitalizando pontos pela 4ª vez esta temporada em outros tantos ralis. Mads Osbterg ainda subiu a 8º, depois de uma 3ª etapa feita ao ataque, suplantando Al Qassimi já na fase final. Entre os azarados ao longo do rali, destaque para Dani Sordo e Thierry Neuville, que ainda lograram terminar sem somar qualquer ponto na 12ª e 17ª posição, respetivamente. Lappi confirmou o triunfo no WRC 2, com Robert Barrable a secundá-lo e Sepp Wiegand a fechar o pódio, enquanto no WRC 3 foi Bouffier o mais rápido. Nos concorrentes nacionais, Bruno Magalhães foi o mais rápido nas especiais, mesmo com um toque que danificou a roda nos últimos quilómetros. Contudo essa mesma roda, viria a ser a causa do abandono a poucos metros da chegada, deixando o caminho livre para o famalicense Miguel Barbosa confirmar a posição de melhor concorrente português, na frente de Francisco Teixeira, sendo eles os únicos a concluírem a prova. CLASSIFICAÇÃO FINAL

Equipa Volkswagen Ritmo de Ogier Miguel Barbosa no CPR

altos & baixos

POS

PILOTO

CO-PILOTO

CARRO

TEMPO

Sebastien Ogier

Julien Ingrassia

VW Polo R WRC

4h07m38,7s

Mikko Hirvonen

Jarmo Lehtinen

Citroën DS3 WRC

+ 58,2s

Jari Matti Latvala

Miikka Antilla

VW Polo R WRC

+ 4m04,5s

Evgeny Novikov

Ilka Minor-Petrasko

Ford Fiesta RS WRC

+ 5m27,7s

Nasser Al Attiyah

Giovanni Bernacchini

Ford Fiesta RS WRC

+ 7m43,5s

Andreas Mikkelsen

Ola Floene

VW Polo R WRC

+ 9,39,8s

Martin Prokop

Michal Ernst

Ford Fiesta RS WRC

+ 15m04,2s

Mads Ostberg

Jonas Andersson

Ford Fiesta RS WRC

+ 15m43,6s

Khalid Al Qassimi

Scott Martin

Citroën DS3 WRC

+ 15m56,9s

10º

Esakeppa Lappi

Janne Ferm

Skoda Fabia S2000

+ 16m21,0s

Bryan Bouffier

Xavier Panseri

Citroën DS3 R3T

+ 30m36,8s

Miguel Barbosa

Alberto Silva

Mitsubishi Lancer IX

+ 38m32,7s

(…) 13º

Equipa Ford Poucos portugueses Dureza dos pisos

(…) 18º

Terminaram 38 concorrentes


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Rally de Portugal

Famalicense vence CPR e beneficiaram do abandono de Bruno Magalhães

Com os holofotes virados para o WRC, o Campeonato de Portugal de Ralis, sob a forma da recentemente criada Taça de Ouro foi relegado um pouco para segundo plano, ainda assim os motivos de interesse foram bastantes. Apenas oito concorrentes nacionais marcaram presença no Rally de Portugal, um número aquém do esperado mas que revela a dureza e os elevados gastos que são necessários numa prova desta natureza e que são ainda maiores no caso dos pilotos não quererem “cumprir calendário” e bater o pé aos concorrentes internacionais. No capítulo desportivo, a vitória no CPR sorriu à dupla famalicense Miguel Barbosa/Alberto Silva, autores de uma prova rápida e extremamente bem gerida, a nível mecânico e do próprio ritmo que adotaram. Sabendo da superioridade dos S2000 de Bruno Magalhães e Pedro Meireles, bem como da maior experiência de Ricardo Moura, Miguel Barbosa soube estar no sítio certo, à hora certa, aproveitando da melhor forma os contratempos dos adversários e que ele soube contornar. Ainda durante o dia de 6ª feira, Barbosa queixou-se de uma má escolha de pneus, bem como ainda sofreu ao longo do rali pequenos problemas na mecânica do Mitsubishi Lancer IX, contudo prontamente solucionados pela equipa técnica e sem grandes prejuízos para o piloto de Famalicão. Bruno Magalhães abandonava pela primeira vez no final da 1ª etapa, com o alternador a não colaborar. Ainda assim o piloto que regressou ao Peugeot 207 S2000 fez uma recuperação fantástica nas etapa seguintes, concluindo a 2ª a já 48 segundos de Barbosa, no entanto no último dia deu um toque e a roda fez com que não conseguisse atingir o final, abandonando já nos últimos metros da última ligação. Ricardo Moura viu os apoios do motor cederem na penúltima especial da 2ª etapa, quando liderava isolado, depois de uma espetacular luta com Pedro Meireles, tendo este abandonado igualmente na especial anterior, devido a problemas de suspensão no Fabia S2000, quando seguia a apenas 1,8s do seu adversário. A restante comitiva andou sempre muito longe, tendo Francisco Teixeira somado o 3º lugar no CPR, com uma diferença superior a meia hora para Miguel Barbosa. Diogo Gago/Jorge Carvalho foram os 4ºs classificados, vindo depois a abandonar a prova com problemas mecânicos, no último dia. A dupla do Citroën C2 R2 Max deu um ar de sua graça enquanto andou na prova, rodando mesmo perto dos lugares do pódio do WRC 3. A fechar as contas e com um 5º lugar, João Fernando Ramos e o famalicense José Janela, depois de uma prova bastante difícil no Mitsubishi Lancer IX, eles que abandonariam a prova depois na última etapa, com problemas mecânicos a surgirem já penúltima especial.


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Rally de Portugal

DECLARAÇÕES DOS FAMALICENSES MIGUEL BARBOSA / ALBERTO SILVA 18º geral – 1º CPR Vencer pela primeira vez uma prova do CPR e logo no Rali de Portugal é uma sensação indiscritível. As especiais estavam particularmente duras e sabíamos que seria muito difícil para as mecânicas dos carros. Mantivemos um ritmo seguro e cauteloso e acabamos por aproveitar da melhor forma a tática que impusemos e beneficiar também dos problemas da concorrência. Sabemos que por vezes é preciso uma ponta de sorte para que as mecânicas aguentem as difíceis condições dos pisos mas tudo fizemos para evitar surpresas. É um motivo de grande orgulho conseguir tão brilhante resultado apenas na segunda presença nesta importante prova. Num rali tão difícil e demolidor fomos a equipa nacional mais constante e soubemos aproveitar da melhor forma a tática segura que delineamos à partida. Com apenas catorze ralis na minha carreira este é sem dúvida um resultado que não irei esquecer.

DIOGO GAGO / JORGE CARVALHO 4º CPR - Abandono Esta foi uma experiência bastante gratificante, pois estar a competir numa prova com os melhores do Mundo é sem dúvida muito bom e é igualmente uma experiência que poucos conseguem ter hoje em dia. Sendo este um rali tão duro, deu para perceber que a rapidez nem sempre é o nosso melhor aliado. Saber gerir o material é fundamental, ainda para mais quando se trata de uma viatura de duas rodas motrizes. A afluência de público é qualquer coisa de espetacular, não só para nós que estamos a correr diante de tantos espectadores, mas também para os nossos patrocinadores, a quem agradecemos pela confiança que tem demonstrado em nós.

JOÃO FERNANDO RAMOS / JOSÉ JANELA 5º CPR – Abandono Foram das mais duras especiais que já enfrentamos, com o piso muito seco, muita pedra solta, extremamente escorregadio, traiçoeiro e demolidor para a mecânica do carro, em que muitas vezes não percebíamos como era possível o mesmo aguentar os abusos que durante todo o rali lhe íamos infligindo. Fomos evoluindo o andamento ao longo da prova e isso deixa-nos satisfeitos, mais uma vez a diversão e a boa disposição foram uma constante. Apesar do magnífico trabalho da nossa equipa de assistência, a RMC que mais uma vez nos deu um carro fantástico, a dureza das especiais não facilitou a nossa tarefa, e apesar dos carros serem preparados para enfrentar essas dificuldades, não resistem a tudo e é preciso ter também um pouco de sorte. Agradeço à equipa o trabalho realizado e a dedicação demonstrada e estaremos de volta ao mundial de ralis em Espanha, na Catalunha


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Rally de Portugal

LAPPI DOMINA WRC 2

BOUFFIER VENCE WRC 3

De promessa a confirmação. Bem se pode dizer que o jovem Esapekka Lappi passou a ser um dos valores a acompanhar de perto no panorama dos ralis durante os próximos tempos. O piloto de 22 anos parece ser mais um seguidor dos “finlandeses voadores”, somando em Portugal uma vitória incontestável no WRC 2.

Pela primeira vez esta temporada, a nova categoria teve uma lista aceitável e uma animada luta pelo triunfo. Com um número considerável de Citroën DS3 R3T a comporem a lista, fazendo parte do troféu lançado pela marca francesa, foi Bryan Bouffier que venceu na sua segunda prova no WRC esta temporada, depois de ter começado no Montecarlo com um DS3… WRC! No final da 1ª etapa, era Keith Cronin quem assumia o comando, mas num espaço de 6 segundos cabiam ainda Alistair Fisher e Sebastien Chardoonet, com Bouffier a cerca de 23 segundos, o que demonstra a competitividade deste dia.

Na 1ª etapa, Lappi ainda teve em Robert Kubica um adversário duro de roer, contudo nunca saiu da liderança e foi somando preciosos segundos para chegar ao final desse dia já com 30 segundos de vantagem sobre Elfyn Evans, um protegido da Ford e numa altura que Kubica já tinha abandonado. A partir daí, o finlandês geriu como quis a sua prova, pois Evans ficava fora de prova logo na primeira classificativa do 2º dia. Ainda assim, Lappi vencia todas as especiais e via o colega de equipa Sepp Wiegand no 2º lugar a mais de 4 minutos, portanto o caminho para o triunfo seria fácil. Aliás, no último dia, levantou claramente o pé, permitindo que Evans (regressado em Super Rally) dominasse por completo, ainda assim não passando de 8º. Atrás de Lappi, classificavam-se Robert Barrable e Sepp Wiegand, que perdeu bastante tempo com uma ligeira saída. Kubica também regressou em Super Rally, sendo 6º na sua primeira prova no Mundial.

PERES IMPLACÁVEL NO OPEN Fernando Peres, em Mitsubishi Lancer VIII não deixou os seus créditos por mãos alheias e levou de vencida a competição reservada ao Open que acompanhou o Rally de Portugal, como extra campeonato. Peres começou a prova com alguns problemas, como apanhar o pó do concorrente que seguia à sua frente no primeiro troço, e depois uma falha de gasolina, no segundo. Para a segunda passagem pelos troços de Vascão e Loulé, o piloto do Porto atacou forte e mais foi rápido em ambos. Vencedor da edição do ano passado, Orlando Bule, teve que se contentar, desta vez, com o 2º lugar. Depois de um início forte, pois chegou a estar no comando, Carlos Martins desceu a terceiro, posição em que terminou o rali, mas queixando-se de apanhar o piloto que partia à sua frente.

Mas Cronin e Fisher abandonavam na fase inicial da 2ª etapa, numa altura em que Bouffier já tinha suplantando o compatriota Chardonnet, que de seguida perdia bastante tempo. Vencendo todas as especiais a partir daí, Bouffier abrandou o ritmo no último dia, que contou com os regressos de Cronin e Fisher, interessados em marcar alguns pontos ainda. No entanto, Chardonnet segurou com larga margem o 2º posto, na frente de Quentin Gilbert.

JWRC FOI PARA TIDEMAND A competição que utiliza os Ford Fiesta R2 estreou-se em Portugal. Vários jovens pilotos dão os primeiros passos no WRC, enquanto outros capitalizam a presença na época anterior, caso de Pontus Tidemand, o vencedor do rali.

O sueco assumiu a liderança no 1º dia, ainda que Marius Aasen por lá passou também. Tidemand fez valer a sua maior experiência e cedo regressou ao comando, deixando o espanhol José Antonio Suárez no 2º lugar e Aasen era 3º. A 2ª etapa era a derradeira para esta categoria, com Pontus Tidemand a confirmar a vitória, ainda que Suárez tenha esboçado alguma reação, contudo perdia bastante tempo na última especial, mas ainda segurou o 2º lugar. Aasen também foi tendo alguns azares, afundando-se na tabela, deixando 3º lugar para Yeray Lemes, que esteve em bom plano nesta etapa, depois de um primeiro dia para esquecer.


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WRC Fafe Rally Sprint

Fafe assistiu a grande espetáculo que abriu apetite do WRC

O espanhol Dani Sordo venceu o WRC Fafe Rally Sprint, disputado no fim de semana anterior ao Rally de Portugal e que serviu de aperitivo à prova, onde não faltaram saltos intermináveis, longas derrapagens e, acima de tudo, muito público (fala-se em mais de 120 mil pessoas!) e uma emoção enorme, mesmo com a ausência de última hora de Sebastien Ogier, uma das figuras mais esperadas.

A Citroën vingou assim a derrota de 2012, quando Petter Solberg deu à Ford a vitória, com um endiabrado Dani Sordo a dar espetáculo e proporcionar imagens verdadeiramente fabulosas, nomeadamente no salto da Pedra Sentada, onde literalemente voou mais de 30 metros. A luta contra o cronómetro passou para segundo plano e os principais pilotos do WRC preocuparam-se mais em brindar o público aficionado do norte com passagens magníficas. Ainda assim, e como ninguém gosta de perder, Sordo impôs a sua lei, perante Mads Ostberg que tudo fez para contrariar o espanhol. A encerrar o pódio, Martin Prokop, um pouco longe dos homens da frente e que beneficiou dois piões na derradeira manga de Nasser Al Attiyah e Andreas Mikkelsen, que se mostrou pela primeira vez com o VW Polo R WRC. Entre os portugueses, Pedro Meireles foi o melhor com o Skoda Fabia S2000, mas Ricardo Moura vendeu cara a derrota, enquanto Adruzilo Lopes, de regresso ao Subaru Impreza, encerrou o pódio, ele que foi navegado pelo famalicense Vasco Ferreira. O famalicense Miguel Campos foi 4º, utilizando em Fafe um Mitsubishi Lancer IX da equipa Peres Competições, enquanto Miguel Barbosa/Alberto Silva, deram bastante espetáculo, terminando a prova no 11º lugar. Também presente ao lado de Carlos Oliveira, o famalicense José Janela concluiu esta prova na 13ª posição. CLASSIFICAÇÃO FINAL 1º Dani Sordo/Carlos del Barrio (Citroën DS3 WRC) – 3m39,3s 2º Mads Ostberg/Jonas Andersson (Ford Fiesta RS WRC), a 1,0s 3º Martin Prokop/Michael Ernst (Ford Fiesta RS WRC), a 10,4s 4º Andreas Mikkelsen/Mikko Markkula (VW Polo R WRC), a 17,0s 5º Robert Kubica/Michal Baran (Citroën DS3 RRC), a 17,9s 6º Pedro Meireles/Mário Castro (Skoda Fabia S2000), a 19,7s 7º Ricardo Moura/António Costa (Mitsubishi Lancer IX), a 20,4s 8º Adruzilo Lopes/Vasco Ferreira (Subaru Impreza WRX), a 24,2s 9º Miguel Campos/Luís Ramalho (Mitsubishi Lancer IX), a 24,6s 10º Ivo Nogueira/Nuno R. Silva (Subaru Impreza WRX), a 27,1s 11º Miguel Barbosa/Alberto Silva (Mitsubishi Lancer IX), a 28,2s (…) 13º Carlos Oliveira/José Janela (Subaru Impreza WRX), a 37,4s Terminaram 16 concorrentes


Nº 3 – MAIO 2013

Sata Rallye Açores

Skoda não perde nos Açores há três anos

Ainda muitos recuperavam do Rally de Portugal e já as baterias estavam apontadas para os Açores, para mais uma edição do Sata Rallye Açores, pontuável para o Europeu de Ralis, bem como para a Taça de Ouro de Ralis. Com vários nomes do panorama internacional presentes na ilha de São Miguel num fim de semana marcado pelas dificuldades climatéricas, com bastante chuva e nevoeiro, os melhores pilotos nacionais tiveram bastante destaque num rali que se traduziu em mais um domínio da Skoda, com vitória para Jan Kopecky e com Ricardo Moura, agora ao volante de um Skoda Fabia S2000, a brilhar entre os concorrentes nacionais e a encerrar o pódio. Depois de Hanninen (2011) e Mikkelsen (2012), a marca checa parece estar talhada para vencer nos Açores, bem como para ocupar os lugares do pódio, uma vez que nos últimos três anos apenas permitiu que dois outros carros lá surgissem. A equipa Peugeot esteve algo apagada, nomeadamente com Bruno Magalhães a acusar falta de ritmo, e Bernardo Sousa, a estrear o Ford Fiesta RRC, abandonou quando seguia no encalce dos líderes da prova. Outra das figuras em destaque foi Robert Kubica, que liderou na primeira metade do rali, perdendo tempo no nevoeiro e num capotanço. Miguel Barbosa voltou a estar em destaque, seguindo isolado no comando da Taça de Ouro.

POS PILOTO 1º Jan Kopecky 2º Craig Breen 3º Ricardo Moura 4º Bruno Magalhães 5º Jérémi Ancian 6º Robert Kubica 7º Alessandro Bruschetta 8º Luís Miguel Rego 9º Antonin Tlusták 10º Marco Tempestini (…) 12º Miguel Barbosa Terminaram 38 concorrentes

CLASSIFICAÇÃO FINAL CO-PILOTO Pavel Dressler Paul Nagle Sancho Eiró Nuno Rodrigues da Silva Gilles de Turckheim Maciej Baran Justin Bardini José Pedro Silva Lukás Vyoral Dorin Pulpea Luís Ramalho

CARRO Skoda Fabia S2000 Peugeot 207 S2000 Skoda Fabia S2000 Peugeot 207 S2000 Peugeot 207 S2000 Citroën DS3 RRC Subaru Impreza N15 Mitsubishi Lancer IX Skoda Fabia S2000 Subaru Impreza R4

TEMPO 2h26m32,2s + 32,2s + 58,8s + 2m37,6s + 3m27,4s + 9m19,1s + 14m57,4s + 16m36,0s + 17m42,1s + 18m10,6s

Mitsubishi Lancer IX

+ 19m50,4s


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Sata Rallye Açores

Por natureza, o Sata Rallye Açores é um dos mais complicados de toda a temporada do Europeu de Ralis, bem como para os pilotos nacionais. A instabilidade criada pela chuva e pelo nevoeiro dificulta a tarefa aos concorrentes, sendo possível que a mesma especial tenha condições diferentes para vários pilotos. Disso bem se pode queixar Robert Kubica, que fazia a segunda aparição no Europeu, depois de se ter despistado nas Canárias quando liderava e aqui nos Açores o filme foi quase o mesmo. O polaco vinha a ser a figura principal da prova, até que na primeira passagem por Sete Cidades, considerada uma das mais belas especiais de rali do mundo, o nevoeiro aparecer e deitar praticamente por terras as suas aspirações. Até então, Kubica tinha ganho todas as especiais (a PEC 1 foi anulada e a PEC 2 foi encurtada), com exceção de uma, onde Jan Kopecky se superiorizou, contudo o checo pressionava fortemente, com a diferença entre ambos a cifrar-se pouco abaixo dos 5 segundos até então. Nessa especial, Kopecky até não fez um grande tempo, mas Kubica fez ainda pior, perdendo quase 2 minutos para o vencedor da mesma, Bernardo Sousa, que começava a abrir o leque e queria recuperar tempo perdido e reentrar na luta pela vitória. O piloto do Citroën DS3 RRC ainda esboçou uma reação, contudo na derradeira classificativa do 2º dia (a PEC 12 foi anulada e a etapa terminou mais cedo), Kubica não evitou duas cambalhotas e perdeu imenso tempo, caíndo para o 6º lugar e deixou o carro bastante mal tratado. Ao fim da 2ª etapa, Kopecky assumia-se como candidato, fruto de uma rapidez muito controlada ao rodar constantemente nos lugares do pódio, o que permitiu ao piloto da Skoda cavar um fosso considerável para Craig Breen. O irlandês do Peugeot 207 S2000 estava a fazer uma prova muito boa, mas nunca conseguindo aproximar-se verdadeiramente de Kopecky, contudo detinha alguma margem para quem o perseguia, nomeadamente Bruno Magalhães, Ricardo Moura e Bernardo Sousa, numa troika de portugueses a lutarem ao segundo.

Com Bruno Magalhães a voltar aos ralis pontualmente e com alguma falta de ritmo para discutir a liderança, Moura a estrear o Skoda Fabia S2000 que pouco testou e Bernardo Sousa a fazer a primeira prova no novo Ford Fiesta RRC, estavam os condimentos todos para uma grande discussão pelo lugar de melhor português, bem como pelas posições do pódio. No final do 2º dia, a diferença entre os três era de pouco mais de 2 segundos e estavam a cerca de meio minuto da liderança de Kopecky, com Magalhães a ser o mais forte, mas era Bernardo Sousa quem já tinha ganho duas classificativas à geral, uma delas num recital de condução, precisamente nas Sete Cidades 1. Até aqui, prova muito positiva de Miguel Barbosa, líder do Grupo N e a ocupar a 9ª posição. O famalicense, desta feita navegado por Luís Ramalho face a uma impossibilidade de Alberto Silva, travou um animado duelo com o açoriano Luís Rego e com o checo Orsak, levando a melhor no final de 6ª feira. Quem também vinha endiabrado era Diogo Gago, navegado pelo famalicense Jorge Carvalho, que era 2º entre as duas rodas motrizes, embora já um pouco distante do líder Hannes Danzinger.


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Sata Rallye Açores O último dia do Sata Rallye Açores começa mal para Bernardo Sousa, que não evita uma saída de estrada, ficando preso na lama e com isso o abandono é inevitável. Fica o registo da rápida adaptação ao Fiesta RRC, com o madeirense a assumir que reuniu apoios que permitem a sua continuidade no CPR, onde deseja lutar pelo título. Quem também não entrou bem foi Bruno Magalhães, a perder bastante tempo para a frente da corrida e principalmente para Ricardo Moura, que assim se distanciava como o melhor piloto português em prova, também ele numa rápida habituação ao Skoda Fabia S2000, bastante diferente do Lancer que conduziu durante várias temporadas.

Aproveitando o fato de estar a jogar praticamente em casa, Moura chegou a vencer uma especial durante a derradeira etapa, deixando boas impressões junto da Skoda. E num carro igual, Jan Kopecky seguia focado no seu objetivo de vencer nos Açores, embora Breen tenha vendido bem cara a sua derrota. À exceção da que Moura foi mais rápido, Kopecky venceu todas as classificativas do último dia, deixando bem claro que até ao fim pode haver rali e não vá haver um golpe de teatro. Ainda assim, a vantagem para o irlandês cifrou-se em pouco mais de meio minuto, com Breen a bater-se muito bem e a assumir que as condições climatéricas do seu país são idêntica, pelo que isso constituiu uma vantagem a seu favor. Fechando o pódio e vencendo a Taça de Ouro, Ricardo Moura teve uma passagem de sonho para os S2000. Rapidamente ganhou a mão ao Skoda e foi sempre um osso duro de roer entre a comitiva portuguesa, para depois ser um interveniente ativo na frente do pelotão. O fator casa não justifica por si só a brilhante prestação de Moura, que ganha assim novo alento para o que resta do CPR, onde pretender revalidar os dois títulos já conquistados. O tempo perdido na derradeira etapa foi crucial para Bruno Magalhães, que ficou assim longe do pódio. O piloto do Peugeot 207 S2000 não acertou em algumas afinações e, embora tivesse feito o Rally de Portugal recentemente, acusou o fato de ter efetuado poucas provas nos últimos tempos. Ainda assim, uma prestação positiva para Bruno Magalhães, que somou importante pontos para a Taça de Ouro, um dos seus objetivos para a presente época.

Jérémi Ancian soube gerir muito bem a sua prova, nem sempre com uma boa posição de partida, no entanto não correu grandes riscos e superou com nota positiva a sua estreia nos Açores. Atrás do francês, Robert Kubica que recuperou algum tempo perdido e continuou a sua aprendizagem nos ralis, sendo este o mais complicado que terá efetuado. Não há dúvida que Kubica tem um grande talento e tem um excelente carro em mãos, no entanto ainda não conseguiu ter a consistência para ganhar ralis a este elevado nível, mas pelo que tem apresentado, não demorará muito. Alessandro Bruschetta viu cair-lhe em mãos a vitória no Grupo N, depois de Miguel Barbosa ter apresentado problemas no intercooler do seu Mitsubishi e com isso se ter atrasado bastante. O jovem famalicense só voltou ao ritmo habitual nas últimas 3 especiais, quando os adversários já estavam longe, ainda assim deu um importante passo para a conquista da Taça de Ouro, onde lidera e tem já duas pontuações, contra uma dos mais diretos perseguidores. Inglória foi a prestação de Diogo Gago/Jorge Carvalho, que quando já seguiam na liderança das duas rodas motrizes, viram os pernos de uma roda partir e foram obrigados a abandonar, a somente 1 km do final do rali. Realce para as muitas desistências por acidente, em concreto dez dos dezasseis abandonos foi devido a despistes.


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Sata Rallye Açores

DECLARAÇÕES DOS FAMALICENSES MIGUEL BARBOSA / LUÍS RAMALHO 12º geral – 3º CPR Cumpri os objetivos e fiz uma prova sem pressão. No primeiro dia testamos umas novas suspensões, contudo só no dia seguinte conseguimos tirar o máximo partido delas, aliás foi aí que chegamos à liderança na Produção. Depois tivemos um azar, quando um tubo do intercooler cedeu e ficamos sem turbo durante três classificativas, com isso tivemos de abdicar da luta na Produção e caímos bastante na classificação. Em termos de CPR, sabíamos que não poderíamos aproveitar esta pontuação, ainda assim o resultado e a evolução foram muito positivos, pois este 3º lugar é importante na Taça de Ouro de Ralis.

DIOGO GAGO / JORGE CARVALHO 4º CPR - Abandono Entrámos com cautelas pois as condições climatéricas acabaram por danificar muito os troços, mas fomos adquirindo confiança para entrar na luta pelos lugares cimeiros entre os 2RM. O resultado que estávamos a construir deixava-nos cada vez mais moralizados e queríamos mantê-lo. No último dia foi difícil, pois o piso estava escorregadio e a suspensão da frente esquerda viria a ceder, acrescendo as dificuldades. Conseguimos superar essas adversidades, até que a 1 km do final, os pernos da roda frente esquerda cederam sem que nada o justificasse, obrigando-nos a desistir quando tínhamos na mão a vitória entre os 2RM. Foi morrer na praia…

AMBIENTE É FANTÁSTICO Vive-se rali durante toda a prova organizada pelo Grupo Desportivo Comercial. Existem variados guias da prova e os adeptos, maioritariamente os açorianos, fazem do Sata Rallye Açores uma festa em toda a ilha de São Miguel. Nem mesmo a muita chuva e o nevoeiro que marcaram a prova afastaram o público da estrada. Nota ainda para um tradição da prova, na chegada, todos os pilotos assinam uma bandeira gigante dos Açores.

Kopecky imparável Adaptação R. Moura Ritmo inicial de Kubica Muitos acidentes Condições climatéricas Bruno Magalhães aquém

altos & baixos

POLÉMICA NAS VERIFICAÇÕES Já muito se debateu sobre os Mitsubishi Lancer e as suas versões, com o mesmo carro a “evoluir e regredir” consoante o rali. O insólito nos Açores aconteceu a Rúben Rodrigues, que se viu impedido de alinhar no seu Lancer IX por irregularidades no chassis, contudo já o rali ia a meio o delegado da FIA reconheceu que o carro afinal poderia participar pois… não tinha qualquer inconformidade! Uma decisão tardia para o piloto açoriano que tem um carro que já disputou várias provas internacionais, inclusive do WRC.


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Rali Cidade de Guimarães

CPR e Open juntos na capital europeia do desporto

Depois de cumprida a passagem pelo Rali de Portugal e a ida à ilha de São Miguel para disputar o Rali dos Açores, o Campeonato de Portugal de Ralis tira a máscara de Taça de Ouro e volta ao seu figurino normal. Para além do CPR, também a caravana do Open de Ralis tem mais uma jornada do seu campeonato na cidade-berço, naquele que é um regresso dos ralis a Guimarães. Um evento em que se espera bastante afluência de pilotos, bem como de espetadores, numa aposta arrojada do Targa Clube e da Câmara Municipal de Guimarães, num ano em que a cidade minhota é a capital europeia do desporto. Ainda sem conhecer a lista de inscritos, dado que a prova vimaranense só realiza daqui a duas semanas, é possível já saber como se irá desenrolar a nível de horário e ver o mapa das classificativas, todas em piso de asfalto. CPR

OPEN

CRRN

1ª SECÇÃO

PARTIDA (MULTIUSOS) ASSISTÊNCIA 10’ PEC 1 – MESÃO FRIO 1

6,10 KM

09H30 09H35 10H15

PEC 2 – SERRA DA PENHA 1

15,60 KM

10H45

PEC 3 – MESÃO FRIO 2

6,10 KM

11H25

a)

PEC 4 – SERRA DA PENHA 2

15,60 KM

12H00 12H45 13H05

a)

2ª SECÇÃO

1ª SECÇÃO

REAGRUPAMENTO (MULTIUSOS) ASSISTÊNCIA 30’ PEC 5 – CITÂNIA DE BRITEIROS 1

10,20 KM

PEC 6 – ROTA DAS CUTELARIAS 1 8,10 KM PEC 7 – CITÂNIA DE BRITIEROS 2

10,20 KM

PEC 8 – ROTA DAS CUTELARIAS 2 8,10 KM

14H15 14H55 15H45

a)

b)

16H25

a)

b)

PEC 9 – PARQUE DA CIDADE

3,65 M

17H05

a)

b)

PEC 10 – SANTUÁRIO DA PENHA

7,10 KM

17H25 18H00 18H20 18H45

a) a) a) a)

b) b) b) b)

ASSISTÊNCIA 20’ REAGRUPAMENTO (MULTIUSOS) CHEGADA (MULTIUSOS)

PROVA: Rali Cidade de Guimarães CLUBE ORGANIZADOR: Targa DATA: 17 e 18 de maio de 2013 PONTUÁVEL: Campeonato de Portugal de Ralis Campeonato de Portugal de Ralis 2L/2RM Campeonato Open de Ralis Campeonato de Portugal Júnior Ralis Campeonato Regional de Ralis/Norte Troféu Nacional de Clássicos/Ralis Troféu Fastbravo CENTRO OPERACIONAL: Multiusos PÓDIO: Multiusos DIRETOR DE PROVA: Gastão Araújo QUILOMETRAGEM (Total/PEC’s):

218,34 / 90,75 (CPR) 129,06 / 50,75 (Open) 85,08 / 29,05 (CRRN)

POWERSTAGE: PEC 10 – SANTUÁRIO DA PENHA (7,10 km) a) o 1º concorrente parte 3 min. após o último concorrente do CPR b) o 1º concorrente parte 3 min. Após o último concorrente do Open

Entre os nomes previstos, sabe-se que Pedro Meireles a jogar em casa pretende vencer pela 1ª vez com o Skoda Fabia S2000, carro que o bicampeão Ricardo Moura irá estrear em pisos de asfalto. Bernardo Sousa também deverá marcar presença no Ford Fiesta RRC, agora que garantiu mais apoios, bem como se estreia o Porsche 911 GT3 de Carlos Oliveira. José Pedro Fontes deverá continuar no Subaru Impreza, assim como o famalicense Miguel Barbosa mantém o Mitsubishi Lancer IX.


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Rali de Alfena

Segunda vitória no Open de Ralis

O piloto do Renault Clio S1600 parece ser o homem a bater neste início de temporada do Open de Ralis. Depois de ter dominado o Rali de Castelo Branco, agora em Alfena, João Barros não deu qualquer chances aos adversários e somou a sua segunda vitória do ano. O piloto que faz equipa com Jorge Henriques tem como por objetivo lutar pelo CPR2, encarando estas participações como uma preparação para esse campeonato, mas o que é certo é que no asfalto, Barros e o Clio têm sido imbatíveis. A prova organizada pelo CAMI levou muita gente à estrada na tarde de 20 de abril, aproveitando o sol, num dia perfeito para se assistir a um belo rali. Com um esquema de classificativas bastante compacto e aproveitando traçados utilizados noutras provas, nomeadamente o Rally dos Sponsor, o Rally de Santo Tirso e ainda a Rampa Capital do Móvel, este Rali de Alfena foi animado na estrada, com as diferenças a serem bastante curtas e a estenderem até ao fim a emoção. Mas João Barros não foi o único a estar em foco nos lugares cimeiros, pois Diogo Salvi, desta feita com Hugo Magalhães ao lado, até foi o primeiro a instalar-se no comando do rali. Contudo, o piloto do Mitsubishi não conseguiu corresponder aos ataque de Barros e optou por segurar mais o 2º lugar, obtendo mais uma boa pontuação para o campeonato e acabando com a hegemonia até aqui imposta por Carlos Martins, no que toca às 4 rodas motrizes. Se a partir do meio do rali, Diogo Salvi percebeu que dificilmente chegaria à vitória, também terá concluído que o 2º lugar já não lhe fugiria igualmente, pois detinha vantagem confortável sobre os perseguidores. Depois de uma vitória e de um 2º lugar, Carlos Martins não ia além do último lugar do pódio, ainda assim um excelente resultado para o piloto do Mitsubishi Lancer VII, que até terminou o rali em 4º, mas beneficiou de uma penalização de Fernando Peres. Para Martins, o resultado permite manter a liderança do campeonato das 4 RM, que tem sido uma das principais figuras da época nos ralis nacionais.


Nº 3 – MAIO 2013

Rali de Alfena Este parece ter sido um rali talhado para os homens dos carros de tração integral, exceção feita ao domínio de João Barros, pois atrás dos lugares do pódio, seguem-se mais quatro pilotos que utilizaram Mitsubishi.

Fernando Peres voltou ao Open, ele que defende o título esta época, contudo não teve um regresso fácil e nunca esteve em condições de discutir a vitória. O piloto do Mitsubishi Lancer VIII sofreu uma penalização de 20 segundos já na fase final do rali, vendo o 3º lugar que conquistou na estrada se esfumar, caindo uma posição na tabela classificativa, por troca com o colega de equipa. Autor de uma boa prova e sempre em crescendo, Nuno Cardoso foi o 5º classificado. Sem andamento para os quatro homens da frente, o piloto do Mitsubishi superiorizou-se no segundo pelotão, onde travou uma animada luta com Luís Mota e André Martins. Os três rodaram sempre muito próximos, mas Cardoso alargou a vantagem já perto do final e segurou essa posição. Para Luís Mota, serve a consolação do 6º lugar, mesmo tendo ficado à frente de André Martins, viu este vencer entre os concorrentes do Regional Norte, para o qual só eram contabilizados os tempos das segundas passagens pelas especiais.

Sempre espetacular e com uma condução aguerrida, Eduardo Veiga levou o Ford Escort RS até ao 8º lugar, sendo o 2º nas 2RM, levando a melhor sobre Vítor Ribeiro, ainda à procura de uma melhor adaptação ao Mitsubishi Lancer VI. A encerrar o Top-10 e obtendo mais um triunfo no Desafio Modelstand, António Rodrigues e o famalicense Jorge Carvalho levaram o Peugeot 206 GTI a mais um excelente resultado. O antigo campeão do Open ainda assim não teve tarefa fácil no Desafio, sempre bastante pressionado, contudo alargou a sua margem já perto do final e segurou assim a segunda vitória consecutiva no troféu monomarca. Com um carro renovado, João Ruivo/João Peixoto ficaram às portas dos dez mais rápidos, focando-se unicamente no Desafio Modelstand, onde foram 2ºs classificados. A equipa famalicense do Peugeot 206 GTI esteve na discussão da vitória e seguindo de perto os vencedores, nunca baixou os braços, contudo os esforços foram insuficientes para regressarem aos triunfos nesta competição. Ruivo superiorizou-se a Nuno Coelho, navegado por Pedro Alves, que encerrou o pódio do Desafio, onde o líder Gil Antunes, esteve algo apagado, não indo além do 4º lugar final. Destaque ainda para a evolução de Nuno Pombo e do famalicense Guilherme Pereira, que levaram o Renault Clio R3 até ao 15º lugar, rodando bem mais rápido durante as segundas passagens. Um pouco apagado e com vários problemas a atormentar a prova, Pedro Fins e o famalicense Sérgio Rocha não foram além do 19º lugar, sendo apenas 5ºs no Desafio Modelstand. Mariana Carvalho levou o seu Peugeot 206 GTI à vitória entre as Senhoras, com a piloto famalicense aqueixar-se de apanhar a equipa que a antecedia, precisamente Jorge Custódio e o famalicense José Janela, que fizeram uma prova moderada e sem correr qualquer risco, no Ford Fiesta R2.


Nº 3 – MAIO 2013 POS PILOTO 1º João Barros 2º Diogo Salvi 3º Carlos Martins 4º Fernando Peres 5º Nuno Cardoso 6º Luís Mota 7º André Martins 8º Eduardo Veiga 9º Vítor Ribeiro 10º António Rodrigues (…) 12º João Ruivo (…) 15º Nuno Pombo (…) 19º Pedro Fins (…) 27º Pedro Silva (…) 30º Mariana Carvalho 31º Jorge Custódio Terminaram 31 concorrentes

ESTREIA DO TROFÉU RALLYCAR

Rali de Alfena CLASSIFICAÇÃO FINAL CO-PILOTO CARRO Jorge Henriques Renault Clio S1600 Hugo Magalhães Mitsubishi Lancer VIII Pedro Conde Mitsubishi Lancer VII José Pedro Silva Mitsubishi Lancer VIII Telmo Campos Mitsubishi Lancer VIII Alexandre Ramos Mitsubishi Lancer VII Ricardo Torres Mitsubishi Lancer VII Daniel Amaral Ford Escort RS Fernando Sousa Mitsubishi Lancer VI Jorge Carvalho Peugeot 206 GTI João Peixoto

Peugeot 206 GTI

+ 2m26,5s

Guilherme Pereira

Renault Clio R3

+ 2m39,8s

Sérgio Rocha

Peugeot 206 GTI

+ 3m23,6s

João Aguiar

Citroën Saxo

+ 4m58,0s

Alexandra Santos José Janela

Peugeot 206 GTI Ford Fiesta R2

+ 6m26,6s + 13m05,9s

MARIANA VENCE NAS SENHORAS “Foi sem dúvida uma excelente jornada, apesar do contratempo que fomos encontrando em todos os troços, devido ao andamento lento do piloto que nos antecedia, nunca baixamos o ritmo e fomos dividindo a liderança da prova com a Daniela Rodrigues, foi pena ela ter desistido, mas são corridas.

Uma das novidades do Open de Ralis este ano é o Troféu Rallycar, promovido pela Monteiros Competições. Esta competição pressupões que os pilotos utilizem pneus de uma só marca (Hankook) e atribui vários prémios monetários, divididos por duas categorias: Maxi e Basic. O vencedor no Maxi foi Luís Mota, enquanto no Basic foi José Machado quem levou a melhor, juntando ainda a vitória no Júnior, naquela que foi a sua primeira prova federada. A fechar o pódio, Pedro Silva, navegado pelo jovem famalicense João Aguiar, que começaram a época de forma positiva e de encontro aos seus objetivos.

TEMPO 30m06,9s + 14,6s + 23,9s + 43,0s + 59,6s + 1m12,9s + 1m19,1s + 2m02,5s + 2m10,1s + 2m11,6s

No final da 1ª secção e em virtude do que se estava a passar connosco, pedimos à organização que nos desse um novo minuto de partida, em virtude de colocar em prova a verdade desportiva assim como a segurança de todos, mas e infelizmente foi um pedido negado pelo relações com os concorrentes. Vamos guardar na memória o resultado, e pensar agora na próxima jornada.”


Nº 3 – MAIO 2013

Rali de Alfena

PEC 1 – Alfena 1

PEC 2 – Agrela 1

PEC 3 – Vilar de Luz 1

POS

PILOTO

TEMPO

POS

PILOTO

TEMPO

POS

PILOTO

TEMPO

D. Salvi J. Barros C. Martins F. Peres L. Mota A. Martins N. Cardoso M. Pereira E. Veiga A. Rodrigues

3:43,2 + 1,3 + 7,9 + 8,5 + 8,6 + 11,8 + 13,0 + 15,7 + 18,9 + 19,4

J. Barros D. Salvi F. Peres C. Martins L. Mota N. Cardoso A. Martins M. Pereira J. Melo C. Cruz

3:14,1 +1,6 + 4,3 + 6,5 + 7,6 + 7,8 + 7,9 + 8,6 + 11,9 + 13,4

J. Barros C. Martins F. Peres D. Salvi A. Martins N. Cardoso L. Mota A. Rodrigues E. Veiga V. Ribeiro

4:22,5 + 2,7 + 4,5 + 6,9 + 9,9 + 11,1 + 13,3 + 15,2 + 16,1 + 16,4

2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

9º 10º

2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

9º 10º

PEC 4 – Maia 1

2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

9º 10º

PEC 5 – Alfena 2

PEC 6 – Agrela 2

POS

PILOTO

TEMPO

POS

PILOTO

TEMPO

POS

PILOTO

TEMPO

D. Salvi J. Barros F. Peres N. Cardoso C. Martins A. Martins L. Mota C. Cruz V. Ribeiro J. Ruivo

3:44,6 + 0,2 + 2,1 + 2,6 + 2,8 + 7,6 + 9,9 + 9,9 + 10,3 + 13,1

C. Martins D. Salvi J. Barros F. Peres L. Mota N. Cardoso A. Martins V. Ribeiro E. Veiga N. Pombo

3:42,7 + 1,1 + 1,5 + 2,6 + 5,9 + 7,1 + 8,5 + 12,9 + 14,7 + 18,8

J. Barros F. Peres C. Martins D. Salvi N. Cardoso L. Mota A. Martins C. Cruz E. Veiga J. Melo

3:13,0 + 1,4 + 3,0 + 3,7 + 5,1 + 6,9 + 10,0 + 13,9 + 14,4 + 14,7

2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

9º 10º

2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

9º 10º

POS

PILOTO

TEMPO

POS

PILOTO

TEMPO

J. Barros C. Martins F. Peres D. Salvi L. Mota N. Cardoso A. Martins A. Rodrigues E. Veiga N. Coelho

4:21,5 + 1,1 + 2,1 + 5,6 + 11,1 + 11,9 + 13,6 + 14,6 + 17,4 + 19,1

D. Salvi J. Barros F. Peres C. Martins N. Cardoso L. Mota V. Ribeiro A. Martins J. Ruivo J. Maia

3:41,0 + 1,3 + 1,8 + 4,2 + 4,3 + 12,9 + 12,9 + 14,1 + 14,5 + 15,3

3º 4º 5º

6º 7º 8º 9º 10º

2º 3º 4º 5º

6º 7º 8º 9º 10º

MEIRELES DE ZERO

Um dos atrativos em Alfena foi a presença de Pedro Meireles e do Skoda Fabia S2000, como carro zero. O piloto aproveitou para testar algumas soluções para a fase de asfalto do CPR, com Ivo Nogueira a efetuar a mesma função ao volante do seu Subaru Impreza.

Vitória de João Barros Discussão D. Modelstand Luta pelo pódio

altos & baixos Rali muito curto Pódio adiado 10 dias Confusão tempos online

3º 4º 5º 6º 7º 8º

9º 10º

PEC 8 – Maia 2

PEC 7 – Vilar de Luz 2

CLASSIFICAÇÃO CAMPEONATO 2RM 1º João Barros 50 1º Jorge Henriques 50 2º Gil Antunes 43 2º Carlos Ramiro 43 3º António Rodrigues 33 3º Jorge Carvalho 33 4º Carlos Cruz 27 4º Paulo Santos 27 5º Miguel Teixeira 18 5º Joel Costa 18 CLASSIFICAÇÃO CAMPEONATO 4RM 1º Carlos Martins 68 1º Pedro Conde 43 2º Diogo Salvi 55 2º Alexandre Ramos 40 3º Luís Mota 40 3º Filipe Carvalho 30 4º Luís Bastos 26 4º Pedro Peres 25 5º Nuno Cardoso 22 5º Hugo Magalhães 25 DESAFIO MODELSTAND TROFÉU FASTBRAVO 1º Gil Antunes 80 1º Rafael Cardeira 30 2º Herculano Antas 63 2º Jorge Ribeiro 18 3º António Rodrigues 60 3º Fábio Paço 14


Nº 3– MAIO 2013

Rampa da Penha

Famalicense entra com pé direito na nova época

Foi uma entrada triunfal no Campeonato de Portugal de Montanha para Tiago Reis. O famalicense não teve adversários à altura e venceu a Rampa da Penha, sendo assim o primeiro vencedor da temporada, onde espera ser um dos principais intervenientes na luta pelo título. Com o campeão em título, Pedro Salvador a estrear o Wolf apenas na Rampa da Falperra, Tiago Reis cedo impôs a sua lei e rubricou logo um tempo que deixou os adversários em sentido e permitia ao jovem do Norma gerir melhor as restantes subidas. A maior oposição ao piloto de Famalicão vinha por parte de Paulo Ramalho, que com o seu Juno, era quem esboçava alguma reação, contudo insuficiente para retirar Tiago Reis do comando. Após a 1ª subida, António Nogueira colocava o Porsche 911 GT2 no lugar mais baixo do pódio, conseguindo superar Tiago Ribeiro, ainda numa fase de adaptação ao Juno SSE. Pedro Salvador marcava presença com um Mitsubishi Lancer VI, um carro que não permitia ao piloto aspirar a muito mais, ainda assim era 5º. Nas hostes famalicenses, Martine Pereira estreava o Alfa Romeo 156 da melhor forma, colocando-se na 3ª posição da Categoria 1, pressionando fortemente Salvador, enquanto Luís Silva não tinha o BMW 320is nas melhores condições, perdendo bastante tempo. Edgar Reis procurava ainda a melhor afinação para o seu Renault Clio RS. Nos Clássicos, José Pedro Gomes estreava o Ford Escort RS da melhor forma, rubricando o melhor tempo, ainda que com Aníbal Rolo por perto, com os dois a travar uma espetacular luta pela melhor posição.


Nº 3 – MAIO 2013

Rampa da Penha

Na 2ª subida, os tempos começaram a baixar, mas o homem na frente era o mesmo: Tiago Reis. O piloto de Famalicão voltou a ser o mais rápido e praticamente confirmava desta forma a sua vitória. Ramalho bem tentava, com a diferença agora para o mais rápido a ser menor, enquanto Tiago Ribeiro continuava impotente para travar António Nogueira, que voltava a ficar no lugar mais baixo do pódio. Luís Silva melhora um pouco o seu tempo, ainda que os problemas de direção assistida persistam e Edgar Reis piora ligeiramente o tempo registado na subida anterior. Na luta pelo pódio da Categoria 1, Martine

Pereira roda perto de Pedro Salvador, cimentando assim o 3º lugar. A derradeira tentativa serviu de consagração para Tiago Reis, que obtém aqui um saboroso e importante triunfo. O piloto do Norma M20F esteve irrepreensível durante todo o dia, não permitiu qualquer chance aos adversários. Paulo Ramalho contentou-se com o 2º lugar, um resultado que não deixa de ser positivo, enquanto António Nogueira confirmou o lugar mais baixo do pódio, em mais uma excelente prestação com o Porsche 911 GT2, depois de um tempo fabuloso.

Tiago Ribeiro manteve a 4ª posição, esperando estar mais à vontade na próxima prova, enquanto Pedro Salvador terminou logo atrás, numa boa prestação do campeão nacional de Montanha, que na próxima prova estreará o Wolf, com que pretende revalidar o título. Martine Pereira foi 3º na Categoria 1, também ele a procurar o melhor entendimento com o Alfa Romeo 156 (ex-WTCC). Luís Silva foi 10º, após uma prova bastante difícil e recheada de problemas, com Edgar Reis logo atrás, ele que esteve ausente na 3ª subida. A vitória na Categoria 2, reservada aos Clássicos, foi para o regressado à competição José Pedro Gomes.

TIAGO REIS – 1º Geral e 1º Cat. 3 Esta foi a minha segunda vitória no Campeonato de Montanha. É uma rampa com um belo traçado, que obriga a alguns cuidados, principalmente na zona dos esses (junto ao tanque) onde temos que ter “cabeça” para não fazer estragos. Esta é a minha segunda vitória na Penha, pelo que, como se pode imaginar, é uma prova que me agrada muito CLASSIFICAÇÃO 1ª SUBIDA

CLASSIFICAÇÃO 1ª SUBIDA

POS

PILOTO

CARRO

TEMPO

POS

PILOTO

CARRO

TEMPO

Tiago Reis

Norma M20F

1m25,671s

Tiago Reis

Norma M20F

1m25,345s

Paulo Ramalho

Juno CN09

1m28,822s

Paulo Ramalho

Juno CN09

1m27,903s

António Nogueira

Porsche 911 GT2

1m35,044s

António Nogueira

Porsche 911 GT2

1m33,478s

Tiago Ribeiro

Juno SSE

1m35,350s

Tiago Ribeiro

Juno SSE

1m34,843s

Pedro Salvador

Mitsubishi Lancer VI

1m37,136s

Pedro Salvador

Mitsubishi Lancer VI

1m36,308s

Martine Pereira

Alfa Romeo 156 GTA

1m37,830s

Martine Pereira

Alfa Romeo 156 GTA

1m37,455s

Joaquim Teixeira

Seat Leon Supercopa

1m38,796s

Joaquim Teixeira

Seat Leon Supercopa

1m38,627s

Luís Nunes

Renault Clio RS

1m40,483s

Luís Nunes

Renault Clio RS

1m40,235s

José Pedro Gomes

Ford Escort RS

1m41,703s

Aníbal Rolo

Renault 5 Turbo

1m41,311s

10º

Bernardo Sá Nogueira

Renault Clio S2000

1m41,894s

10º

José Pedro Gomes

Ford Escort RS

1m41,501s

(…)

(…)

14º

Edgar Reis

Renault Clio S2000

1m43,188s

16º

Luís Silva

BMW 320is

1m42,943s

16º

Luís Silva

BMW 320is

1m44,154s

17º

Edgar Reis

Renault Clio S2000

1m44,747s

Terminaram 26 concorrentes

Terminaram 27 concorrentes


Nº 3 – MAIO 2013

Rampa da Penha CLASSIFICAÇÃO FINAL

CLASSIFICAÇÃO 3ª SUBIDA POS

PILOTO

CARRO

TEMPO

POS

PILOTO

CARRO

TEMPO

Tiago Reis

Norma M20F

1m25,868s

Tiago Reis

Norma M20F

2m51,016s

Paulo Ramalho

Juno CN09

1m28,324s

Paulo Ramalho

Juno CN09

2m56,227s

António Nogueira

Porsche 911 GT2

1m32,925s

António Nogueira

Porsche 911 GT2

3m06,403s

Tiago Ribeiro

Juno SSE

1m36,456s

Tiago Ribeiro

Juno SSE

3m10,193s

Pedro Salvador

Mitsubishi Lancer VI

1m36,717s

Pedro Salvador

Mitsubishi Lancer VI

3m13,025s

Martine Pereira

Alfa Romeo 156 GTA

1m38,429s

Martine Pereira

Alfa Romeo 156 GTA

3m15,285s

Joaquim Teixeira

Seat Leon Supercopa

1m38,941s

Joaquim Teixeira

Seat Leon Supercopa

3m17,423s

Luís Nunes

Renault Clio RS

1m40,479s

Luís Nunes

Renault Clio RS

3m20,714s

José Pedro Gomes

Ford Escort RS

1m40,851s

José Pedro Gomes

Ford Escort RS

3m22,352s

10º

Herlander Trindade

Subaru Impreza WRX

1m40,884s

10º

Herlander Trindade

Subaru Impreza WRX

3m22,762s

(…)

(…)

14º

Edgar Reis

Renault Clio S2000

1m43,188s

16º

Luís Silva

BMW 320is

3m26,415s

16º

Luís Silva

BMW 320is

1m44,154s

17º

Edgar Reis

Renault Clio S2000

3m27,935s

Terminaram 26 concorrentes

Terminaram 27 concorrentes

MARTINE PEREIRA – 6º Geral e 3º Cat. 1 Melhor estreia do que esta não seria possível, o carro é deveras espetacular. De fato, adorei conduzir este Alfa Romeo 156, embora tenha um pequeno problema com o arranque, pois é um carro com especificações de pista. É bem fácil de conduzir, tolera certos erros, mas ainda tenho de me adaptar ao seu comportamento em prova, mas dá para ver que é muito competitivo.

LUÍS SILVA – 16º Geral e 10º Cat. 1 Quando travava, ficava sem direção assistida, quando acelerava, ela aparece de repente e torna-se muito complicado manter o carro estável. Foi necessário adaptar-me a isto e não baixar os braços, com o intuito de obter alguns pontos. Foi o resultado possível, fizemos de tudo para resolver o problema, mas não conseguimos. vamos pensar já na próxima prova onde vamos estar com a máxima força.

EDGAR REIS – 17º Geral e 11 Cat. 1 A minha prova foi prejudicada numa das subidas devido a encontrar dois carros e isso refletiuse no tempo final. Tive algumas cautelas, e baixa-se o ritmo e isso reflete-se no cronometro. Ainda tive problemas de embraiagem no Renault Clio, mas olhando ao que nos foi acontecendo ao longo da jornada, terminar e pontuar já foi bom. Sabemos que temos capacidades para fazer melhor e é isso que queremos para o futuro.

Europeu de Montanha visita Braga Está aí a prova rainha da Montanha em Portugal, a Rampa da Falperra, que volta a trazer até Braga os melhores pilotos da Europa, bem como é pontuável para o Campeonato de Portugal e para o espanhol de Montanha. Ao todo, mais de duas centenas de concorrentes são esperados nos dias 11 e 12 de maio na Falperra, naquele que será um dos eventos motorizados de excelência no nosso país. Confirmados já estão o pluri vencedor Andrés Vilariño, bem como Simone Faggioli, que ganhou no ano passado.

Sábado – 11 de maio TREINOS OFICIAIS – D. ÚNICO, C. PORTUGAL, EUROPEU

09H16

CORRIDA 1 – D. ÚNICO + TREINOS OFICIAIS – C. PORTUGAL, C. ESPANHA, EUROPEU

11H16

TREINOS OFICIAIS – D. ÚNICO + SUBIDA 1 – C. PORTUGAL, C. ESPANHA, EUROPEU

13H41

CORRIDA 2 – D. ÚNICO + TREINOS OFICIAIS – C. ESPANHA

16H05

CORRIDA 3 – D. ÚNICO + CORRIDA 2 – C. PORTUGAL, C. ESPANHA, EUROPEU Domingo – 12 de maio WARM UP – D. ÚNICO + TREINOS OFICIAIS – C. PORTUGAL, C. ESPANHA, EUROPEU CORRIDA 4 – D. ÚNICO + CORRIDA 3 – C. PORTUGAL, C. ESPANHA, EUROPEU ENTREGA DE PRÉMIOS (ALBERGARIA DO SAMEIRO)

17H40

09h16 11H46 15H30


Nº 3 – MAIO 2013

Multimédia / Últimas / Agenda

Assista aos melhores vídeos do desporto motorizado famalicense. Basta clicar na imagem e sinta toda a adrenalina!

BEST OF RALLY DE PORTUGAL by rallymania

RESUMO RALI DE ALFENA by movielight

A FECHAR Liam Doran (Citroën DS3) foi o grande vencedor do Rallycross Internacional de Montalegre, que decorreu no último fim de semana de abril.. Sob condições meteorológicas instáveis, com a neve a aparecer no sábado e o sol frio a surgir no derradeiro dia de provas, viveu-se um fim de semana repleto de adrenalina. Na grande final do evento, Doran superou Mats Lysen e o cabeça de cartaz Petter Solberg, que foi 3º, com o atual campeão Timerzyanov a não ir além do 6º lugar final nos Supercars. Na categoria S1600, o triunfo foi de Kevin Eriksson, em Renault Clio, enquanto nos Touring Cars venceu Robin Larsson. Os portugueses tiveram uma jornada bastante discreta, sem resultados de relevo.

FOMOS AO BAÚ

TEAM TRANSFRADELOS NA RAMPA DA PENHA by imagensarmandoleitao

AGENDA MAIO 2/5 RALI DA ARGENTINA (WRC) 4/5 GP DE PORTUGAL MX (MUNDIAL MX) 5 HUNGARORING (WTCC) 5 GP ESPANHA (MOTO GP) 10/12 CIRCUITO ALGARVE (GT OPEN) 11/12 RAMPA DA FALPERRA (CEM/CPM) 12 GP ESPANHA (F1) 15/18 RALI DA CÓRSEGA (ERC) 17/18 RALI PORTO SANTO LINE (CRM) 18 RALI DE GUIMARÃES (CPR/OPEN/CRRN) 18/19 ENDURO DE ÁGUEDA (MUNDIAL) 19 SALZBURGRING (WTCC) 19 GP FRANÇA (MOTO GP) 24/25 RALI SICAL (CRA) 25/26 CIRCUITO PRIMAVERA/ACDME (CPGT/CPCC) 25/26 CIRCUITO KARTING LEIRIA (CPK) 25/26 OFFROAD LOUSADA (CPOFR) 26 GP MONACO (F1) 26 RALI CIDADE FAFE (CRITERIUM) 31/2 RALI DA GRÉCIA (WRC)

Antes de conhecer sucesso nos ralis, Miguel Campos fez algumas épocas nos circuitos e rampas nacionais. Em 1996, quando foi 3º na Rampa da Falperra, um ano depois de ter vencido esta mesma prova.



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