Editorial
Índice
Uéeeeeeeeeeeh uéhhhhhhhhh… Baby Arrota Fanzine faz um aninho! Emocionada e Feliz esta nova edição sem grandes estridências nem artifícios, convida a todos aqueles que quiserem pega-la serem um pouco arrotadores criativos e curiosos. Assim tem sido estes 423 dias de existência (1 ano e 2 mês) e que espera sempre de abraços abertos para todos aqueles que tenham algo a dizer venham a contribuir nesta plataforma se propague no tempo. Sem truques para manter leitores confiamos e queremos agradecer aos arrotadores que trabalham, escrevem e produzem o que a Arrota Fanine é: o património único criativo de jovens para jovens! É delas o esforço permanente, o respeito intelectual e criativo e sentimento de responsabilidade que advém de comunicar com o leitor anónimo mas que se advinha como amigo, crítico e igualmente curioso. E como é também a primeira edição de 201 5 (arrotante é assim… celebra em todas as ocasiões) queremos gravar os 3 pilares da nossa fazine: quem colabora, quem investe e quem a lê (sim tu, fantástico leitor) para manter o nosso único desejo: que se mantenha esta sinergia e muitas mais edições! É que, apesar dos obstáculos, nós acreditamos nisso mesmo com um grande sorriso na cara.
Dinossauro
Inês Vasquez
Props da casa
Arlindo Alface
18 sinais de que você não superou seu intercâmbio Como desenhar um olho em 1 min Viver ao sabor do movimento – Biodança Continente de braços dados – União Europeia
Inês Vasques Rui Dias
O dinossauro está tão emocionado com o 1º aniversário da nossa querida Fanzine, que qualquer assunto/ ideia/ teoria seria pouco para expressar a sua enooooorrrrm mmmmme felicidade. PARABÉNS ARROTA FANZINE!
1 8 sinais de que você não superou seu intercâmbio
8. Por essas e por outras, seus amigos acham você metido.
Voltar de uma longa viagem nem sempre é fácil. Não importa se você está louco de saudades de casa, ou ainda gostaria de continuar a aventura por mais alguns meses, o retorno geralmente é um baque.
9. Você tenta reproduzir as comidas típicas em casa, mas elas não ficam a mesma coisa.
Os amigos que já não são os mesmos (nem você é), sua família que não entende seu novo estilo de vida, a cidade que não é tão legal, e aquele mundo cheio de novidades que, de repente, "não existe mais". Separamos alguns sinais de que você NÃO superou seu intercâmbio. E talvez nunca supere! 1 . Você entra em colapso cada vez que escuta o nome da cidade onde morou.
1 0. As idas ao supermercado não têm mais a mesma graça. 11 . Você desenvolve apego com personalidades desconhecidas no seu país. 1 2. E mantém uns hábitos "diferentes".
2. E tem um sentimento de posse toda vez que alguém diz que vai visitar a "sua" cidade.
1 3. Virar a internet atrás de qualquer coisa que possa te mandar de volta vira rotina. 1 4. Assim como ouvir - e cantar do começo ao fim todas as músicas da balada de lá. 3. E já manda um e-mail com um milhão de dicas.
1 5. Você sente saudade de ficar perdido no metrô.
4. Também fala como um louco, sobre TODOS os programas i-m-p-e-r-d-í-v-e-i-s que ela precisa fazer.
1 6. E tenta reconhecer todo e qualquer lugar que apareça em algum filme.
5. Aliás, você vive "passeando" pela cidade onde morou via Google Street View.
1 7. Você morre de saudade dos seus amigos.
6. Até seus sonhos as vezes são em outro idioma. 7. Ah! E você passa a usar expressões nessa nova
1 8. E quer muito voltar, mas tem medo que não seja tão legal quanto foi da outra vez.
Viver ao sabor do movimento – Biodança Bio (vida) Dança Como o seu nome diz, a Biodança é a dança da vida mas não no sentido tradicional da dança onde existe regras adjacentes á postura, ao movimento, atitude, etc… Nem tão pouco uma terapia milagrosa que pode curar males da alma ou do corpo ( apesar que pode ajudar em algo). A Biodança é um sistema que liga o movimento livre, natural com o ritmo de música ou da natureza dentro de um grupo que interage entre si através de encontros não-verbais. Este sistema foi criado na década de 60 pelo antropólogo chileno Ronaldo Toro Araneda que ao observar todo o desenvolvimento tecnológico e consequente o desenvolvimento das relações humanas reparou que ao passar dos anos as pessoas criavam uma espécie de bolha em que o contacto entre seres humanos era menos frequente encaminhando para um isolamento e para levantamento de problemas a nível social e emocional. Utilizou então fundamentos baseados na antropologia, da biologia e da psicologia para definir um sistema em que reativasse a interação e a integração afetiva, a renovação orgânica e a reeducação das funções originais da vida. Ronaldo acredita que através da junção destes fatores cria a “Arte da Vida”, uma poética do reencontro humano e um convite para que se crie uma nova cultura baseada no som e no ritmo da vida. A Biodança visa o desenvolvimento humano baseado na experiencia da vivência em grupo unido e dos sentidos promovendo a saúde, a ética, a consciência e a alegria de viver. O mais importante que Ronaldo Toro Araneda transmitiu na Biodança é tem uma estética diferente da dança tradicional (confinado a profissionais), em que todos podem participar mesmo que não têm “ pézinho para a coisa”, existindo uma troca intergeracional e humana baseada nos valores puros da vida como o amor que transcende o individual. Acredita que é uma transmissão de valores que não se pode separar da afetividade, da transmutação e do desenvolvimento humano consistindo em sentir o outro como fosse uma parte de nós próprio, que estamos ligados e que as nossas ações individuais têm um impacto coletivo e vice-versa. Diz também que o maior acto político é o abraço porque o abraço/ encontro é um processo de transformação e de aceitação. Por isso em pleno século XXI tem-se de promover a dança, o canto, o abraço e o encontro invés da guerra e do isolamento para o nosso próprio entendimento, do planeta e do cosmos. Para finalizar as palavras de Pina Bausch : “Dance, dance or we are lost.” Inês Vasquez
Continente de braços dados – União Europeia Nascida da necessidade de propagar a paz no continente europeu, após de duas guerras mundiais vividas intensamente entre os vários países europeus, a união europeia mais que uma instituição politica e socioeconómico é um conceito que une 28 países para cooperarem juntos construindo assim um futuro melhor para todos os cidadãos. Algumas das ações que a EU tem feito vivemos inconscientemente, aparentemente de tão simples e banais não sabemos que foi obra de um trabalho intenso entre todos os países membros. Alguns dos exemplos é a liberdade que as pessoas têm de residir, estudar ou trabalhar no país da sua escolha, atravessar fronteiras sem a necessidade de mostrar passaporte, Chamadas telefónicas e SMS mais baratas, criação e garantir mais espaços verdes e tornar o ar mais puro, construção de redes de estradas e caminhosde-ferro, uma moeda única… Até está a trabalhar para um domínio espacial, com criação de satélites que contribuem para uma melhor circulação de automóvel (GPS) e que torna viagens de avião mais seguras. Para que tudo isto se torne possível é necessário tomar decisões. Por isso existe várias instituições a trabalhar para atuar numa forma igualitária e correta, para todos os estados tenham as mesmas oportunidades e que se criem normas propícias a todos com o objetivo de uma vida com melhor qualidade. As instituições mais conhecidas são o Conselho Europeu (que representa os governos nacionais), a Comissão Europeia (órgão independente dos governos dos Estados-Membros que representa o interesse coletivo dos europeus) e o Parlamento Europeu (que representa os cidadãos). No Conselho Europeu, reúnem-se todos os dirigentes dos países da UE (presidentes, primeiros-ministros ou chanceleres) para definir a estratégia geral para a Europa.
A Comissão é uma instituição-chave da União Europeia. É a única que pode elaborar novas propostas de legislação, que depois transmite ao Conselho e ao Parlamento para discussão e aprovação. É composta por 28 políticos (os «Comissários»), um de cada país da UE. São assistidos por peritos, advogados, secretárias e tradutores. A sua missão é refletir sobre o que será melhor para a UE no seu conjunto. O Parlamento Europeu (PE) é o órgão eleito que representa os cidadãos da União Europeia. Controla as atividades da União e participa no processo legislativo, juntamente com o Conselho. Desde 1 979, os seus membros são eleitos por sufrágio universal direto, de cinco em cinco anos. Os principais debates parlamentares têm lugar nas sessões mensais (conhecidas por «sessões plenárias»), onde estão presentes normalmente todos os membros do Parlamento Europeu. Em geral, as sessões plenárias têm lugar em Estrasburgo e todas as sessões extraordinárias são realizadas em Bruxelas. Apesar deste trabalho todo e intenso, as instituições só valem com a participação ativa dos cidadãos pois só estes é que podem determinar as decisões tomadas através da escolha dos seus representantes. Acima de tudo, o que nos torna cidadãos europeus não é só ter uma representação nas escolhas políticas num determinado lugar mas ter um papel importante na criação de um estado de paz e da aceitação da diversidade cultural. E o futuro … está nas nossas mãos! «A Europa não se fará de um golpe, nem numa construção de conjunto: far-se-á por meio de realizações concretas que criem em primeiro lugar uma solidariedade de facto» Robert Schuman, 1 950 Inês Vasquez
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