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Farmacêutica, diretora da Revista Saúda
Este mês, a Revista Saúda celebra a dedicação em todas as suas formas, e quem melhor para representar este tema do que a nossa entrevistada de capa, Fernanda Serrano? Atriz talentosa e mãe dedicada, Fernanda compartilha a missão da sua vida: os seus quatro filhos. No balanço de 50 anos de vida, escreveu um livro onde reflete sobre os desafios e as conquistas desta jornada. É de salientar que a atriz assumiu publicamente o cancro da mama, por forma a consciencializar as mulheres para a importância da prevenção e deteção precoce desta doença. Determinada e empreendedora por natureza, Fernanda confessa que o seu único receio é não ter tempo para realizar tudo o que idealiza. Uma alimentação cuidada e o apoio da sua farmácia de confiança, onde é cliente há 25 anos, são pilares para uma vida saudável. Para a atriz, os farmacêuticos já são amigos, parte da sua rede de apoio.
Destaque também para a importância da nutrição na saúde. Descubra a diferença entre intolerância e alergia alimentar, no artigo sobre o serviço de nutrição clínica na farmácia, um conhecimento essencial para o seu bem-estar diário. Com a chegada do verão, os desafios para a saúde da pele aumentam. A médica Joana Afonso ensina a identificar e tratar as alergias solares, cada vez mais comuns.
Inspirar os leitores é o nosso objetivo, e a história de Frederico Pereira é um testemunho poderoso de dedicação e superação. A doença autoimune rara que o paralisou foi vencida com a força do amor pelo filho e o apoio incondicional da família e dos amigos. Frederico lembra-nos que enquanto há vida há esperança.
O pediatra Manuel Cunha destaca a importância da dedicação dos pais no primeiro ano de vida de um filho. A família desempenha um papel crucial no desenvolvimento do bebé, onde cada interação e brincadeira é retribuída com novas conquistas.
No mês do Dia da Criança, abordamos a depressão infantil com a psicóloga Armanda Vieira, a qual esclarece que os sinais de tristeza nem sempre são sintoma de depressão. Conheça os detalhes do diagnóstico e saiba como agir para ajudar a criança a crescer feliz.
A médica dentista Vera Janeiro explica como diagnosticar e tratar o herpes infantil, uma doença que preocupa muitos pais.
Para os amantes de viagens, convidamos a conhecerem Penedono, a vila mais fria de Portugal e o maior produtor de castanhas do país. Uma escapada perfeita para contrastar com os dias quentes de verão.
E, assim, concluímos que tudo o que fazemos com dedicação nos leva a ser sempre a nossa melhor versão. Seja na criação de um filho, na superação de uma doença ou na busca por uma vida saudável, a dedicação é a chave para o sucesso.
Empreendedora por natureza, tem planos para nunca parar.
Entrevista Telma Rocheta - WL Partners | Fotografia Pedro LoureiroAos 50 anos, em 2023, lançou o livro “Não Há Vidas Perfeitas”. É um balanço de vida?
Sim, das coisas boas e das coisas más. Nesta idade temos experiência e frescura, energia e capacidade de perceber que nos falta fazer muito. Embora tenhamos noção de que a finitude está ao virar da esquina, ainda podemos alcançar muitos sonhos. Não sei é se me restam anos suficientes para caber tudo o que quero fazer. Passo esta atitude aos meus filhos [três raparigas e um rapaz]. Digo-lhes que podem ser e fazer tudo o que quiserem.
Como se imagina daqui a cinco anos?
Ainda não avó, mas já penso nisso: tenho saudades de bebés. Quero continuar a fazer o que me traz felicidade: criar personagens no cinema, no
« Quero continuar a fazer o que me traz felicidade: criar personagens no cinema, no teatro ou na televisão»
teatro ou na televisão. Daqui a cinco anos é curto, porque penso 40 anos para a frente. Tenho tantos projetos! Voltar um bocadinho às minhas raízes alentejanas, produzir azeite. E estudar para desenvolver vários projetos que tenho em mente. Quando me meto numa coisa gosto de dominar o assunto. Não é ter para dizer que tenho, faço questão em fazer parte de todo o processo. Quero ver os meus filhos crescer, assistir às suas formações académicas e profissionais.
A
Pensa na reforma?
Nunca vou parar. Sou a antítese das pessoas que passam a vida a pensar na reforma. Trabalhar é o que me faz feliz, enérgica e com vontade de fazer sempre mais. Não fazer nada, nada promove não é bom para o corpo nem para a mente.
Como foi a sua infância?
Cheia de amor e atenção. Tive uma vida de estudante normal, foi uma fase muito feliz, sobretudo no liceu. Tão boa que alguns dos colegas ainda são dos meus melhores amigos e reunimo-nos várias vezes ao ano. Fui uma adolescente rebelde q.b., era eu que instituía as balizas até onde podia ir.
Já sonhava ser modelo ou atriz?
Comecei a minha vida profissional como modelo por acaso. Aos 20 anos, quando estava em Barcelona a trabalhar nesta área, fui convidada para o casting de um filme, por uma realizadora que me descobriu, também por acaso. Como acho que tudo é possível, confiei na realizadora, Mar Targarona. Se tivesse duvidado da minha capacidade, tinha-me retraído e perdido a oportunidade de descobrir a paixão da minha vida.
Quais foram os momentos mais importantes na sua carreira?
De todos os projetos em que participo, acabo sempre por ter a sensação de que o último foi o melhor.
«Comecei a vida profissional como modelo, por acaso, aos 20 anos, em Barcelona»
O facto de ter tido uma infância com dificuldades económicas levou-a ser muito lutadora, até para dar aos seus pais o que eles não conseguiram. Tenho a certeza de que isso foi o motor. Desde muito nova queria ser independente. Comprei um apartamento muito cedo. Fazia lá jantares com amigas, depois arrumava tudo e ia dormir a casa dos meus pais porque nunca gostei de estar sozinha. Depois comprei outra casa e pensei inicialmente que os meus pais pudessem viver comigo, mas desisti. A casa era tão húmida e gelada que, no inverno, quando entrava tinha de vestir mais um casaco.
A seguir construiu uma casa de aço. Porquê?
Quando decido uma coisa tem de acontecer imediatamente. Não gosto quando as pessoas protelam. O prazo de construção era de três anos, então vi numa revista que era possível fazer mais depressa com esta tecnologia. Tenho um lado de empreendedora, gosto de transformar e não
atriz revela a infância feliz, sobretudo na adolescência, durante o liceu«Ser mãe é a minha responsabilidade maior. O amor dos meus pais fez com que eu seja uma mãe muito presente»
tenho receio de fazer coisas que fogem ao que a sociedade estipula como normal. Por exemplo, ninguém iria investir na sua casa numa coisa que comercialmente poderia não ter um valor correspondente.
O seu sonho era ter cinco raparigas.
Estava longe de imaginar que iria ter tantos filhos e tão próximos. Ao primeiro filho fiquei muito contente. Quando tive a segunda pensei: "OK, já está bem". Mas depois a vida mandou vir a Maria Luísa e a Maria Caetana, e ainda bem.
Além do valor que dá ao trabalho, os filhos são a sua prioridade?
Decidi ser mãe, e essa é a minha responsabilidade maior. Eles estão cá e nós temos de fazer com que sejam seres humanos bonitos, cidadãos úteis. E, muito importante, felizes. O amor dos meus pais fez com que eu consiga ser uma mãe nesse enquadramento e muito presente. Sempre me policiei muito para não perder a infância e a vivência deles.
Considera-se uma otimista, mas nos últimos tempos tem mais alguns dias cinzentos do que antes. Isso coincidiu com o suicídio do Pedro Lima... Foi um momento que me fez despertar. Essa realidade aconteceu com uma pessoa que me era muito próxima. E percebi que [a depressão] pode ser facilmente mascarada. As maiores ferramentas de um ator são os seus afetos. Muitas pessoas perguntam: como é que se faz para chorar? cortam cebola? põem umas gotas? Eu respondo: «sofremos». Tem de ser verdade. Se não for verdade não chega às pessoas. E por isso vamos a zonas onde os humanos normais não se propõem a chegar. Leva-nos a zonas densas, complexas e perigosas.
«Gosto de transformar e não tenho receio de fazer coisas que fogem ao normal»
«Muitas pessoas perguntam: como é que se faz para chorar? Eu respondo: "sofremos"»
E é difícil desligar?
Não há um botão off para desligar as emoções no final do dia. Há personagens que ficam coladas a nós durante anos. A verdade é que eu passei a sentir na minha vida mais dias cinzentos, mais dias de depressão, sem perceber porquê. Foi um acumular de acontecimentos: a morte do Pedro, as desilusões e os contratempos da vida, que nos levam para essas zonas, e já não temos a leveza da juventude, quando temos a vida inteira pela frente. Passei a estar mais atenta a esse lado [à saúde mental].
O que faz para se cuidar nessa área?
Ainda não estou a fazer terapia, nunca fiz. Tenho andado a protelar, erradamente. Mas chegou o momento em que tenho de iniciar esse caminho.
Faz alguma coisa para ter equilíbrio emocional?
Todos os dias tento encontrar coisas boas para fazer. Tenho a certeza de que ficar parada é o pior. Ler, cozinhar, plantar, construir, pintar, o que for. Estar com pessoas. Às vezes optava por ficar na minha concha, mas isso não é bom. Não ajuda a resolver e ainda nos puxa para o sítio de onde queremos fugir. Depois de ter feito o meu percurso mais denso, a minha "travessia do deserto", cada vez mais quero voltar à minha vida solar.
Do ponto de vista físico, como se cuida?
Procuro uma alimentação inteligente, mas sem censuras. Como tudo o que me apetece, com muita regra. Adoro cozinhar para as pessoas que amo. É um tempo para mim, mas também de carinho, de dedicação. Gosto de fazer coisas clássicas e, tirando as comidas gourmet, proponho-me fazer de tudo. E gosto muito de caminhar quilómetros, nos bosques ou nas praias. Para mim é exercício. Como vou acompanhada, é uma forma de estar com as pessoas.
Tem a sua farmácia?
Tenho perto de casa uma farmácia onde vou há uns 25 anos. Os funcionários são como amigos. Tenho a sorte de ir lá para comprar coisas que não são medicamentos: suplementos vitamínicos, cremes, champôs.
Gerir um cancro em público Veja também os vídeos.
Uma doença rara paralisou-lhe o corpo. A motivação para ser um pai presente para o filho, de poucos meses, deu-lhe a força para redobrar esforços na recuperação.
Texto Teresa Oliveira - WL Partners | Fotografia Ricardo CasteloAos 34 anos, com um filho de quatro meses, Frederico Pereira viu-se deitado numa cama de hospital, progressivamente paralisado. Estava a enfrentar, sem saber, uma doença com um nome complexo e consequências devastadoras. «Resumidamente, estava enterrado até ao pescoço», recorda. «Fazia alguns movimentos com as mãos, mas não tinha força sequer para pressionar o botão da campainha para chamar a enfermeira».
Os sinais da doença chegaram através de excessiva sensibilidade nas mãos, boca muito fresca, «como se estivesse constantemente a lavar os dentes», dormência e progressiva perda de força nas pernas. No fim de semana
antes de ser internado, fez uma viagem e «parecia bêbado» ao sair do carro, sem conseguir equilibrar-se. No dia seguinte, foi diagnosticado com a síndrome de Guillain-Barré. O médico explicou-lhe que teria de ir imediatamente para o hospital, já que os sintomas iriam agravar-se e podia sofrer uma paragem respiratória. Frederico ainda perguntou se podia despedir-se do filho, mas o médico foi claro.
Frederico entrou no hospital a andar, embora debilitado, e saiu completamente paralisado
«A situação era muito grave e não podia perder tempo com despedidas ou o que fosse», explica Frederico. Ao entrar nas urgências do Hospital Vila Franca de Xira, apenas o confortavam as indicações de que os sintomas eram reversíveis e o internamento duraria «cinco, seis ou sete dias».
A namorada, psicóloga, ajudou Frederico com técnicas de relaxação. As noites eram mais difíceis
Sentiu melhoras mal iniciou a medicação e, apesar das dificuldades, conseguia andar e fazer fisioterapia. Três dias depois, deu-se uma reviravolta no estado clínico. «Acordei dormente e paralisado da cintura para baixo. Foi assustador, porque não conseguia enviar sinais para as pernas e os pés mexerem. No dia seguinte, acordei paralisado até ao pescoço. A situação foi piorando, até que me bloqueou metade do rosto». O olho do lado imobilizado não fechava, o que resultou em visão dupla. Só se sentia confortável a olhar para o teto, porque «branco com branco dava branco». Também tinha muita dificuldade em comer. Uma complicação nos pulmões impedia-o de beber água. Durante o dia, as técnicas de relaxamento da namorada, licenciada em psicologia, ajudavam. As noites eram mais difíceis,
mas com um smartphone e auriculares conseguia ouvir música ou meditação guiada, que acionava através do comando de voz. No entanto, a «sensação de ter choques elétricos constantes nas mãos, e a dormência nas pernas e nos pés, como se estivesse constantemente a usar meias de compressão», não o deixavam descontrair.
Um segundo ciclo de medicação deu bons resultados. «Já tinha uma sensação menos má. Estava paralisado, é um facto, mas não me sentia doente», explica. Recomeçou a fazer fisioterapia. Ao fim de 20 dias, ainda sem movimentos e com menos 20 quilos, finalmente regressou a casa, para junto do filho. Emociona-se quando recorda o encontro. «A primeira reação foi positiva, mas ao longo das horas percebi que havia alguma falta de empatia comigo. Olhava para mim, mas já não sorria, já não tinha reação, até porque eu também não tinha». O bebé sentiu o impacto de estar 20 dias sem ver o pai, ainda por cima fisicamente transformado pela perda de peso e a paralisia. «Eu era quase um irmão dele, um bebé que estava ali ao lado». Habituado a ser um pai muito participante, sentia-se «completamente inútil. Foi a fase mais dolorosa do processo todo». E o motor da sua recuperação.
A mota foi "batizada" de VITOria, numa alusão ao diminutivo de Frederico: Vitó
Ainda o esperava mais um solavanco no percurso: depois de uma semana em casa, em que alcançou pequenos, mas significativos progressos, voltou a acordar sem qualquer movimento. Percebeu-se então que não tinha a síndrome de Guillain-Barré, mas outra doença autoimune rara, a polineuropatia desmielinizante inflamatória crónica. Iniciou uma medicação com corticoides, «a melhor coisa» que já tomou, e seguiu
«Eu era quase um irmão dele [o filho], um bebé ali ao lado»
à risca o conselho de que, naquela fase, quanto mais fisioterapia, mais recuperação. O fisioterapeuta, por coincidência seu amigo, não o deixava descansar. «Foi sempre muito mais exigente do que era previsto. Fez-me sofrer muito durante todo o processo, mas também foi a pessoa mais importante na recuperação», conta Frederico. Ele próprio, note-se, era ainda mais exigente: de manhã, fazia fisioterapia no hospital; durante toda a tarde, continuava a "trabalhar", muitas vezes com a ajuda do irmão, Ricardo. «Se conseguia mexer um dedo, era esse dedo que ia mexer o dia todo até me cansar», relembra.
Não havia uma estimativa para o tempo de recuperação. No caso da marcha, por exemplo, seria entre seis meses e três anos para chegar a 80%. Qualquer progressão, por pequena que fosse, tinha impacto no estado psicológico. «Tudo o que mexia era uma grande vitória e motivava-me bastante». Num dia, que não
«Se conseguia mexer um dedo, mexia-o o dia todo, até me cansar»
esquecerá, conseguiu arrancar uma gargalhada ao filho e, finalmente, sentir que ele se ria para o pai como acontecia antes do internamento. Acredita que foi uma componente importante da recuperação: apenas em seis semanas recomeçou a correr. «Foi uma coisa espetacular», diz entusiasmado. Apesar de saber que é um exemplo para outras pessoas, não se esquece de que estavam reunidas as condições certas. «Tinha um bebé, não precisava de mais motivação», e contava com uma "aldeia" composta por família e amigos. O irmão, sempre ao seu
lado, até inventou uma mochila para o levar às costas com mais segurança para o primeiro andar onde vive, uma cadeira de rodas todo-o-terreno (TT) que não chegou a ser precisa e mobilizou 140 pessoas para comprar uma mota, também TT, para passear com ele num terreno que ambos tinham comprado.
O objetivo atual é conseguir dar colo ao filho
A última barreira foi voltar a fazer bodyboard, uma componente importante na sua vida antes da doença. Apesar das conquistas, ficou com sequelas físicas e psicológicas. O prognóstico é que não recupere a 100% e, como a doença é crónica, terá dias melhores e outros piores. A componente psicológica passou a ter um grande impacto físico. «Se estiver ansioso com alguma
Ricardo, à esquerda na foto, tem uma empresa de reciclagem de objetos. O mais recente é um balouço para o sobrinho
coisa, aparecem uns formigueiros, umas dormências», descreve. De tudo o que ainda não consegue fazer, o que mais lhe custa é a incapacidade de manter pesos nas mãos, apesar de os conseguir levantar. «E isso acontece muito na situação de colo. Todas as outras não me preocupam, se não conseguir fazer ou se só conseguir mais tarde. Só me preocupa o colo, mas acredito que, com trabalho e com tempo, pode ser que um dia consiga». Frederico já demonstrou que o amor de pai é um superpoder.
É muito fácil desistir
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Fundada em 2003, a MYOS é uma associação sem fins lucrativos dedicada à defesa e ao esclarecimento de pessoas com fibromialgia, encefalomielite miálgica/síndrome de fadiga crónica (EM/SFC), seus familiares, profissionais de saúde e sociedade.
A fibromialgia é uma doença crónica caracterizada por dor musculoesquelética generalizada, fadiga intensa, perturbação do sono, alterações cognitivas e formigueiro nas extremidades. É uma doença reumatológica de causa indeterminada, associada à hipersensibilidade a estímulos dolorosos. Pode ser extremamente dolorosa e incapacitante, afetando a qualidade de vida das pessoas com doença, mas sem causar deformações. Entre os fatores de agravamento dos sintomas destacam-se: mudança de tempo, alterações hormonais, stresse, depressão, ansiedade, tensão e esforço maior do que o habitual.
A EM/SFC é considerada uma doença multissistémica complexa do sistema nervoso, que parece afetar os sistemas neurológico, imunitário, endócrino, cardiovascular e metabólico. Os principais sintomas são: fadiga intensa e debilitante, mal-estar pós-esforço, sono não reparador, intolerância ortostática e alterações cognitivas. Pode evoluir para uma situação extremamente incapacitante. A causa da encefalomielite miálgica/síndrome de fadiga crónica não está bem definida, mas em muitos casos parece ter início após uma infeção viral. No rescaldo da pandemia de COVID-19 tem-se assistido ao crescimento de casos de uma síndrome pós-viral, a COVID longa, dos quais cerca de metade cumpre os critérios de diagnóstico de EM/SFC.
QUEM APOIA?
Pessoas que sofram de fibromialgia e/ou síndrome de fadiga crónica, os respetivos familiares, cuidadores e ainda profissionais de saúde.
• Divulgação de informação sobre a fibromialgia e a EM/SFC, e estratégias para a gestão da doença;
• Sensibilização dos profissionais de saúde para realizarem um trabalho personalizado;
• Apoio e aconselhamento a pessoas que vivem com as doenças, e famílias;
• Disponibilização de consultas e terapias a preços mais acessíveis para sócios da MYOS;
• Defesa dos direitos das pessoas com doença, junto de estruturas sociais, entidades públicas e privadas;
• Realização de eventos (palestras, workshops, fóruns, grupos de apoio) para informação e capacitação de doentes e familiares;
• Apoio na formação de profissionais de saúde e colaboração em projetos de investigação;
• Edição de publicações informativas de apoio e também de carácter científico;
• Cooperação com associações congéneres nacionais e estrangeiras.
A associação conta com um conselho técnico-científico constituído por especialistas e investigadores no âmbito destas patologias.
COMO AJUDAR A MYOS?
Participe nas atividades da MYOS. Torne-se associado por 30€/ano ou por 15€/semestre. Faça um donativo para o IBAN PT50 0033 0000 4524 3922 2370 5.
B.I.
Nome: MYOS – Associação Nacional Contra a Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crónica
Associados: 2.500
Sede: Av. Santos Dumont, n.º 67, 1º, 1050-203 Lisboa
Contacto telefónico: 217 973 294 | 961 792 730 (atendimento telefónico às segundas, quartas e sextas-feiras, das 14h às 18h)
E-mail: sede@myos.pt | secretariado@myos.pt
Plataformas digitais:
O desenvolvimento do bebé no primeiro ano de vida.
No primeiro ano de vida, o bebé apresenta uma evolução significativa no desenvolvimento. O recém-nascido, com reflexos de sucção e preensão que lhe permitem a sobrevivência evolui para um bebé com interesse progressivo pela imagem familiar da mãe e do pai, manifestado com o primeiro sorriso. Em poucos meses, adquire a capacidade de se deslocar e explorar o ambiente, de forma autónoma, e começa a falar.
Este processo contínuo é iniciado ainda antes do nascimento, com o crescimento cerebral e a diferenciação das células cerebrais, prolongando-se ao longo da vida. Está dependente de fatores genéticos, como algumas características familiares, transmitidas pelos pais, mas é influenciado por fatores externos, como infeções ou alterações
Em poucos meses, adquire a capacidade de se deslocar de forma autónoma, e começa a falar
ocorridas durante a gravidez, o parto ou após o nascimento.
O desenvolvimento do bebé é feito por etapas, que apresentam uma sequência de aquisição semelhante, mas cuja velocidade pode variar. Envolve áreas como a motricidade, visão, audição, linguagem, interação social, autonomia e cognição, que evoluem de forma interligada.
O desenvolvimento motor está dependente do ganho progressivo de massa e força muscular, equilíbrio e coordenação dos movimentos. Cerca
dos seis meses, o bebé adquire algum controlo do movimento, sendo capaz de agarrar objetos, mudá-los de mão e levá-los à boca. No final do primeiro ano de idade, abana-os para fazer som, bate com eles, coloca-os dentro de recipientes e retira-os. Em termos globais, a sequência habitual das aquisições motoras é: aos três meses, segurar a cabeça; aos seis meses, ficar sentado sem apoio; aos nove, gatinhar; aos 12 meses, ficar de pé apoiado; e, entre um ano e os 18 meses, andar sem apoio.
No que toca à visão, o recém-nascido fixa o olhar na face humana e no primeiro mês reage com um sorriso. Pelos nove meses, já é capaz de reconhecer familiares e de reagir a desconhecidos. Aos 12 meses, tem interesse visual pelas imagens e procura objetos escondidos.
O bebé nasce com a capacidade de aprender qualquer língua, contudo prefere a voz da mãe e a língua nativa, que já ouviu durante a gravidez. Aos três meses o bebé emite monossílabos, começa a imitar sons e gosta do diálogo. Ao sexto mês, vocaliza, dá gargalhadas e reage ao chamamento. Com nove meses, palra com polissílabos, imita sons e responde ao nome. Com um ano, compreende ordens simples (“dá cá” e “põe”), acena com a cabeça, aponta partes do corpo e pode dizer até quatro palavras ou sons que aplica com intenção.
Aos três meses, emite monossílabos, começa a imitar sons e gosta do diálogo
peso em pé, não mudar de posição, não pegar em objetos e usar sempre a mesma mão. Se a criança não responde à voz, não emite monossílabos, não estabelece contacto com o olhar, não se interessa pelas brincadeiras e faz sempre os mesmos movimentos, é fundamental procurar ajuda médica.
No final do primeiro ano de vida, são sinais de alarme o bebé não suportar o seu próprio
A família tem um papel crucial em todo o processo de desenvolvimento. A brincadeira e a interação permitem à criança explorar o ambiente e descobrir o mundo.
Médica especialista em Medicina Geral e Familiar
Saiba como prevenir a alergia ao sol.
Com a chegada do bom tempo, as pessoas procuram aproveitar a praia, a piscina, e estar ao ar livre expondo o corpo ao sol e à agressão das suas radiações. A alergia ao sol surge como resultado da reação do sistema imunitário à luz solar, levando ao aparecimento de sintomas como erupção cutânea e comichão.
A alergia pode não ser visível no imediato e só aparecer passadas algumas horas. Pode afetar qualquer parte do corpo, sendo que as áreas mais expostas se apresentam como as mais sensíveis: braços, pernas, mãos, peito e pescoço. Em caso de maior sensibilidade, até áreas protegidas com roupa podem ser afetadas.
Os sintomas podem incluir: vermelhidão, comichão e até dor na pele afetada, erupções que podem evoluir para inchaço, descamação, formação de crosta, sangramento, formação de bolhas e urticária.
Os fatores de risco que aumentam a probabilidade de desenvolver uma alergia solar são:
• Tipo de pele. As pessoas com pele mais clara apresentam um risco mais elevado;
Os sintomas podem incluir vermelhidão, comichão e dor na pele afetada
• Exposição a substâncias que aumentam a sensibilidade da pele: fragâncias de perfumes e cosméticos, desinfetantes, produtos químicos de protetores solares, caso não sejam adequados ao tipo de pele;
• Medicamentos como antibióticos, anti-histamínicos, diuréticos, para doenças cardiovasculares e para diabetes, além de quimioterapia;
• Doenças de pele. Quem tem dermatite é mais propenso a desenvolver alergia ao sol;
• História familiar de alergia ao sol.
O diagnóstico é feito através da observação das zonas de pele afetadas. Em caso de dúvida, poderá ser necessário realizar testes complementares ou até uma biópsia de pele. O tratamento depende da alergia desenvolvida.
Nos casos mais leves, a não exposição solar, a hidratação da pele e o reforço da ingestão de líquidos são suficientes para resolver o quadro clínico. Nas situações mais graves, pode ser necessário o tratamento com cremes com derivados de cortisona, antialérgicos e até fototerapia médica. Alguns medicamentos antioxidantes ou de reforço do sistema imunitário podem ser aconselhados, mas sempre sob orientação de um profissional de saúde qualificado.
Por contraste, saiba o que nunca deve fazer perante uma alergia solar: aplicar álcool ou produtos que o contenham na sua composição; mexer nas bolhas formadas, sob risco de as infetar; esfregar a pele; aplicar manteiga, óleo, clara de ovo ou pasta de dentes na lesão; colocar algodão ou outros materiais para não aderirem à pele fragilizada; usar roupa apertada ou que cause fricção na zona afetada.
A melhor forma de controlo é a prevenção: evite a exposição ao sol nas horas de radia-
Evite a exposição ao sol nas horas de radiação mais intensa; não recorra a solários, use roupa protetora e aplique protetor
ção mais intensa (entre as 10h e as 16h); evite a exposição demorada nas primeiras saídas durante e no verão aumentando gradualmente o tempo passado ao ar livre, para que a pele se vá preparando; não recorra a solários convencionais como forma artificial de aumentar a exposição gradual; use roupa e acessórios protetores, como chapéus, óculos de sol, camisolas e calças; aplique protetor solar, mesmo nos dias mais nublados, com um fator de proteção solar (FPS) não inferior a 30 nos adultos e a 50 nas crianças. Reaplique o protetor solar com frequência, principalmente após banhos de água.
Proximidade e rapidez de agendamento e administração são as razões indicadas.
Em tempo de balanço da campanha sazonal de vacinação 2023/2024 contra a gripe e a COVID-19, o relatório de acompanhamento da Direção-Geral da Saúde (DGS) indica que foram administradas quase quatro milhões e meio (4.487.217) de vacinas, das quais 2.494.957 contra a gripe e 1.992.260 contra a COVID-19.
As farmácias foram responsáveis por 70% deste resultado, tendo administrado um total de 3.116.928 vacinas (1.375.967 contra a COVID-19 e 1.740.961 contra a gripe).
Note-se que, de acordo com dados da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, durante esta campanha 77,7% dos indivíduos com 65 ou mais anos de idade foram vacinados contra a gripe, levando Portugal a ultrapassar a meta de 75% proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para este grupo etário.
O modelo operacional de vacinação adotado para esta campanha, de colaboração das farmácias com o SNS, recolhe a aprovação da larga maioria dos portugueses. Isso mesmo mostram os resultados preliminares de um inquérito de satisfação realizado à população, em que 95% dos inquiridos disse concordar com a conjugação de esforços.
Cerca de 70% das vacinas foram administradas em farmácias comunitárias
O estudo, realizado pela Spirituc — Investigação Aplicada, revela ainda que a maioria da população está globalmente Muito Satisfeita com a experiência de vacinação. Os índices mantêm-se elevados nas várias dimensões analisadas: horário disponível (78% para a gripe e 77,4% para a COVID-19); tempo de espera para vacinação (78% para a gripe e 75,6% para a COVID-19); competência do profissional de saúde (79% para a gripe e 77,6% para a COVID19); e localização geográfica (77,5% para a gripe e 76,3% para a COVID-19).
FICHA TÉCNICA:
Foi aplicado um questionário telefónico (metodologia CATI), realizado pela empresa Spirituc — Investigação Aplicada, a uma amostra aleatória de um painel representativo da população portuguesa residente em Portugal continental, em dois momentos: o primeiro, antes do início da época vacinal (setembro de 2023), e o segundo entre 25 de janeiro e 7 de fevereiro de 2024. Foram obtidas 1.400 respostas válidas ao primeiro inquérito e 1.200 ao segundo (margem de erro de 3% e intervalo de confiança de 95%), representativas da população portuguesa residente em Portugal continental (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve).
O questionário integra um projeto de investigação em desenvolvimento pelo Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR), da ANF.
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O poder que há em ti
A importância do apoio e aconselhamento nas alergias e intolerâncias alimentares.
Assegurar uma alimentação diversificada e equilibrada contribui para a manutenção do bem-estar físico e mental. No entanto, há pessoas para quem a atenção à alimentação vai um pouco mais além, por terem restrições específicas a alguns alimentos. Existem dois tipos de situações: as alergias e as intolerâncias alimentares.
Qual a diferença? As intolerâncias alimentares consistem numa sensibilidade aumentada à ingestão de determinados alimentos devido à inexistência da enzima necessária para digerir determinado nutriente (componente do alimento absorvido e usado pelo organismo). Assim, ao comer um alimento ao que é intolerante, surge, ao longo do tempo (não é de forma imediata), uma inflamação crónica, que se manifesta com alterações gastrintestinais como gases, barriga inchada ou diarreia. Pode também surgir outro tipo de sintomas, como irritabilidade e dor de cabeça.
Já as alergias alimentares são uma resposta exagerada do sistema imunitário à ingestão, contacto ou inalação de determinado alimento. Os sintomas aparecem quase de imediato e podem incluir reações na pele (como vermelhidão, comichão), sintomas respiratórios (tosse, rinite, falta de ar), alterações gástricas e intestinais e, em situações mais graves, o choque anafilático que pode colocar em risco a vida da pessoa. As alergias alimentares podem surgir em qualquer idade sendo, contudo, mais frequentes na idade
Muitas
farmácias disponibilizam acompanhamento especializado com nutricionistas
pré-escolar. As mais comuns são a alergia ao leite (proteína do leite de vaca), ovo, peixe, trigo, amendoim, frutos secos, marisco e a alguns frutos frescos, como os morangos. Perante uma alergia alimentar identificada, a pessoa deve evitar a ingestão desses alimentos e estar atenta aos rótulos dos alimentos. Deve ainda saber como atuar caso ocorra uma reação alérgica.
Como saber? O diagnóstico de uma intolerância ou alergia alimentar deve ser feito por um profissional de saúde, através da avaliação dos sintomas. Caso seja necessário, podem ser realizados testes ao sangue ou testes cutâneos.
Procure aconselhamento especializado. Uma vez que estas situações podem condicionar bastante a saúde e o bem-estar, as pessoas devem ter acompanhamento nutricional próximo, para assegurar uma vida plena e garantir que não são expostas ao alimento responsável pela sua intolerância ou alergia alimentar. Muitas farmácias disponibilizam o Serviço de Nutrição Clínica, assegurado por nutricionistas e dietistas qualificados, onde pode ter aconselhamento nutricional especializado, adequado às suas necessidades, preferências, intolerâncias e objetivos, com a elaboração de planos alimentares específicos para si. Informe-se na sua farmácia.
Psicóloga da Infância e Adolescência | www.clinicamim.com
Sinais de alerta, o que fazer e como agir para um crescimento mais feliz.
Ainfância é uma fase da vida associada a alegria, energia e brincadeira, o que torna difícil reconhecer que as crianças possam vivenciar depressões na infância. Talvez por isso, o problema da depressão infantil não seja fácil de aceitar, sendo muitas vezes ignorado ou subvalorizado.
Uma criança triste não é, necessariamente, uma criança deprimida
Importa reconhecer que, em diferentes momentos, as crianças podem estar irritáveis, tristes e pouco energéticas, o que não constitui, por si só, fator de alerta. Só falamos de depressão
quando uma emoção se revela disfuncional e afeta de forma negativa a vida da criança. Uma criança triste não é, necessariamente, uma criança deprimida. A tristeza é uma emoção normal e até adaptativa. A depressão infantil é definida como uma perturbação do humor que ultrapassa a tristeza temporária e se revela incapacitante a nível psicológico, emocional e social, com efeitos pessoais e escolares. É identificada quando os sentimentos de tristeza ou humor irritável se tornam intensos e de longa duração, acompanhados por diminuição de apetite, alterações do sono e do comportamento, com impacto significativo na capacidade de adaptação ao dia a dia. Os estados depressivos manifestam-se de diferentes formas ao longo do desenvolvimento.
Os sintomas são acompanhados, frequentemente, por birras contantes, agressividade verbal, baixa tolerância à frustração, e falta de interesse nas brincadeiras
Na idade escolar e pré-escolar, revela-se pela falta de competências que permitam elaborar a tristeza de outras formas. As crianças apresentam alterações de comportamento, associadas a sintomas físicos, como dores de cabeça, tonturas, dor de barriga, cansaço. Estes sintomas são frequentemente acompanhados por birras constantes, agressividade verbal, baixa tolerância à frustração, e falta de interesse nas brincadeiras. Importa validar, igualmente, as alterações do apetite e do sono (dificuldades em adormecer, na manutenção do sono, pesadelos, sono agitado, entre outros), irritabilidade fácil, atraso na aquisição ou regressão de etapas de desenvolvimento. Destacam-se ainda fobias e medos injustificados, inadaptação à escola, diminuição do rendimento académico, problemas de concentração, desmotivação e dificuldades nas relações interpessoais.
Se não for identificada e tratada, a depressão infantil tem consequências ao longo do processo de
desenvolvimento, podendo potenciar outros quadros psicopatológicos mais tarde. Muitos adultos com depressão crónica, ansiedade, dificuldades na interação social ou na adaptação profissional terão sido crianças deprimidas não identificadas.
Muitos adultos com depressão crónica terão sido crianças deprimidas não identificadas
De que modo a família pode ajudar? Acolher, dar atenção e apoio emocional; estimular hábitos saudáveis (ao nível da alimentação e do sono); incentivar o desenvolvimento de atividades de que a criança goste; encorajar a brincar e interagir com os pares; controlar o tempo de exposição aos ecrãs e o conteúdo que consomem; estimular a prática de atividades físicas; auxiliar na resolução de problemas de forma eficaz; e alertar a escola.
Apesar de nem sempre se manifestar, o vírus do herpes não escolhe idades e afeta grande parte da população. No caso das crianças, a gengivo-estomatite herpética, a par de outros sintomas, é uma doença que se caracteriza pela inflamação da mucosa oral, provocando feridas dolorosas.
A doença surge pelo contacto com o vírus de herpes simples tipo 1 (HSV-1) e está associada a febres altas, recusa em comer, aparecimento de lesões dolorosas avermelhadas ou halitose (mau hálito), e costuma durar entre quatro a dez dias. O tratamento deve ser iniciado logo após o diagnóstico. Sendo o vírus altamente contagioso e facilmente transmitido através da saliva e do contacto com objetos contaminados, é importante que a criança não frequente a escola nem seja exposta a situações que enfraqueçam o sistema imunológico, como frio ou até mesmo stresse, de modo a não agravar a intensidade dos sintomas.
A
higiene oral é muito importante.
A
acumulação de bactérias pode aumentar a inflamação
No caso de manifestação do vírus, há estratégias que os pais podem adotar para aliviar os sintomas, de modo a que a criança supere mais facilmente a estomatite herpética:
Aplicar analgésicos e anti-inflamatórios: o tratamento da infeção geralmente assenta na redução dos sintomas de febre e dor, através de antipiréticos, analgésicos e anti-inflamatórios.
Contudo, a higiene oral não pode ser esquecida, já que a acumulação de bactérias pode aumentar a inflamação e, consequentemente, a dor. Durante a escovagem, o movimento deve ser delicado e preciso, para remover os resíduos da superfície dos dentes sem tocar ou ferir a gengiva e restante mucosa oral da criança.
Optar por alimentos moles e frios: as crianças com gengivo-estomatite apresentam muitas vezes recusa alimentar. Os pais devem promover uma alimentação de fácil ingestão, com alimentos moles, como sopas ou purés, e preferencialmente frios, já que as baixas temperaturas atenuam a dor. Também devem ser evitados ao máximo alimentos ácidos.
Beber muitos líquidos: aliado ao ponto anterior, há o risco de a criança poder vir a sofrer de desidratação, sendo imprescindível que beba muita água. Só assim será possível garantir que o organismo continue a funcionar dentro do normal, ajudando, inclusive, a combater a halitose, que pode aparecer com a boca seca.
O frio permite a produção de castanha e as tradições são mantidas.
Em 2001, o município de Penedono criou uma feira medieval, mas a vila não tinha nenhum grupo de recriação histórica. António Mesquita, militar da GNR, e um colega decidiram criá-lo. Em 2009, nascia a Hoste do Magriço. O nome deriva do nobre Álvaro Gonçalves Coutinho, que terá nascido no castelo de Penedono. Nos Lusíadas, Camões refere-o como representante do ideal cavaleiresco, dando-lhe a alcunha de Magriço.
O ponto alto do grupo de recriação histórica Hoste do Magriço é o assalto ao castelo
«Inicialmente, participávamos na feira com uns trajes carnavalescos», conta António Mesquita, vestido a rigor com uma indumentária inspirada na figura do Infante D. Henrique nos Painéis de São Vicente. O que o grupo agora veste envolve muita investigação histórica e tenta recriar o mais fielmente possível a realidade da época. «O que trago hoje, tirando as botas, fui eu que fiz. Aprendi a costurar, há imperfeições, não sou um expert. A associação tem cerca de 20 membros, mais mulheres do que homens. Reúne-se todas as noites de sexta-feira. Os seus elementos aprenderam esgrima e tiveram formação com mestres portugueses para poderem recriar um combate da época. «Fazemos teatro com armas não afiadas, não combatemos. Mesmo assim, é preciso ensaiar bastante para não haver acidentes», refere o fundador.
A Hoste do Magriço participa em várias feiras no país, mas o momento maior é o assalto ao castelo (de Penedono), integrado na feira medieval que se realiza no primeiro fim de semana de julho. O lema de António Mesquita é: «não temos, fazemos», por isso as suas competências
vão muito além do que necessita um guerreiro dos nossos dias. As armas de cerco ou assédio que flanqueiam o castelo foram construídas à mão pelo grupo, por «tentativa e erro», consultando manuais medievais. «A balista [arma romana portátil para disparar dardos] e o trabuco [arma de cerco empregada na Idade Média, similar à catapulta] que estão junto ao castelo são os "Ferrari" da época, com grande poder de devastação».
«Tirando as pessoas, tudo é medieval» em Penedono, afirma Orlando Rodrigues
Erigido sobre grandes blocos de granito, o castelo é a maior atração da vila. Visível à distância, o monumento é um dos grandes motivos de orgulho dos cerca de mil habitantes de Penedono. Num livro dos CTT sobre os mais belos castelos do país, teve honras de capa. Depois do recente restauro – que não agradou a todos os penedonenses – a pedra ficou mais clara, refletindo a luz sobre a principal praça da vila e o núcleo histórico.
«Tirando as pessoas, tudo aqui é medieval», defende o professor de História aposentado Orlando Rodrigues, nascido na vizinha aldeia da Granja, e que, ao contrário dos milhares de pessoas que emigraram antes do 25 de abril, preferiu ficar. «Vive-se bem em Penedono», sustenta. O amor à terra levou-o a empenhar-se na recolha de música popular, fazendo parte do rancho e do Grupo de Cantares O Sincelo. O nome invoca um fenómeno típico da região que, com as alterações climáticas, é cada vez mais raro. Em noites com temperaturas negativas, o nevoeiro congela nas superfícies que toca, formando cristais pesados, uma espécie de estalactites. Em 1981, recorda Orlando Rodrigues, o peso do sincelo levou à queda das linhas de telefone e de eletricidade, deixando os habitantes incomunicáveis e mergulhados «num frio de rachar».
Regina Pereira, proprietária da Farmácia Rua há 31 anos, mas nascida em Viseu, lembra que, em 1993, quando se instalou em Penedono, uma
As armas de cerco que flanqueiam o castelo foram construídas à mão pela Hoste do Magriço O professor de história Orlando Rodrigues e a farmacêutica Regina PereiraSerôdio
das coisas que mais a surpreendeu foram os pinheiros cobertos de cristais brancos. Desde essa altura, a farmacêutica nunca se arrependeu de trocar a capital do distrito pela vila do interior, a 930 metros de altitude, onde se casou e construiu família. Não resiste a contar uma das piadas da terra: «Em Penedono só há duas estações: a dos CTT e o inverno».
Como pontos principais, destaca a calma da vila «parada no tempo», a simpatia das pessoas e a beleza da paisagem com uma vegetação deslumbrante e repleta de monumentos megalíticos, como dólmenes, menires e sepulturas escavadas em pedra.
Apesar da pobreza ancestral das zonas interiores, Penedono parece ter escapado a esse destino. «A agricultura de subsistência faz parte dos costumes, quase toda a gente tem uma horta e os vizinhos oferecem uns aos outros o que lhes sobra», explica Orlando Rodrigues.
A farmacêutica Regina Pereira não resiste a contar uma das piadas da terra: «Em Penedono só há duas estações: a dos CTT e o inverno»
Na Casa de Artesanato da Junça de Beselga, o espírito de comunidade é recriado. Quatro noites por semana, reúnem-se duas artesãs e o coordenador do grupo, Ilídio Serôdio, para continuar a fazer peças certificadas de junça [uma fibra vegetal para cestaria]. Cassilda Seixas e Maria de Fátima Sousa aprenderam o ofício há quatro anos e dizem que não lhes custa nada sair de casa à noite, mesmo no inverno. Acreditam que estão a manter viva uma forma de convívio saudável, em vias de se perder.
Ilídio Serôdio começou a trabalhar a junça com sete anos de idade. Entretanto, foi para a Marinha de Guerra, onde ficou 32 anos, muitos deles em África. Agora, aos 87 anos, recupera uma atividade da aldeia de Beselga que, em meados do século XX, ocupava mais de 700 pessoas. «As mulheres de várias casas juntavam-se ao serão, alumiadas por uma candeia, a fazer almofadas de junça, tapetes, etc.
Penedono é o maior produtor de castanha em Portugal. Este fruto é a principal fonte de rendimento do concelho
Depois os maridos iam de bicicleta vender por todo o país», conta.
Agora, as peças feitas são apenas decorativas, com a planta seca que o grupo arranca nos campos à volta. Mas, durante décadas, o trabalho da junça foi uma forma de subsistência da Beselga. No Centro de Mostra e Divulgação de Produtos Locais, na praça principal de Penedono, pode-se comprar vários objetos de junça.
A principal fonte de rendimento do concelho é a produção de castanha. Há cerca de 1.700 hectares de souto no concelho. José Fernando Pereira, responsável da Cooperativa Agrícola Penela da Beira (Coopenela), sabe tudo sobre
Um castanheiro quase milenar e com 17 metros de altura, que é um monumento vivo do concelho
o mercado português e mundial deste fruto. «O concelho é o maior produtor de Portugal», sendo a martaínha a variedade mais valorizada. Com a doença que assolou os castanheiros em Itália nos últimos anos, Portugal é, atualmente, o maior produtor mundial, explica. Sozinha a Coopenela recolhe anualmente 400 a 600 toneladas, cerca de 96% das quais tem como destino Itália. Com as alterações climáticas e as pragas, como a tinta e o cancro, que quase dizimam as árvores, os agricultores lutam por manter os castanheiros saudáveis, sendo que a vinha, a amendoeira e a oliveira são novas culturas que passaram a integrar a paisagem e a economia.
Portugal é o maior produtor mundial de castanha, sendo a martaínha a variedade mais valorizada
Hotel Medieval de Penedono
Praça 25 de Abril
T. 914 381 975
Loja Interativa de Turismo de Penedono
Praça 25 de Abril
T. 254 508 174
Padaria e pastelaria Castelo
Bairro do Prazo, 2
T. 254 549 272
Quinta da Picoila Agroturismo e Lazer
Estrada Nacional 229
Granja
T. 254 508 157
Taberna Medieval Fornos do Rei
Rua de São Salvador, 13
T. 960 071 487
Leia também: As rotas da natureza
Chegou a mais aguardada estação do ano, o verão. O Museu da Farmácia celebra a entrada nos dias quentes com atividades especialmente pensadas para os pequenos cientistas. Com muita ciência e aprendizagem sobre temas de saúde e bem-estar, a diversão está garantida.
Em junho começa a preparação do programa de férias no Museu. Destinado a crianças dos cinco aos dez anos, durante uma semana vai desafiar as crianças a explorar diversas atividades, despertando a curiosidade pela ciência.
DIA DA CRIANÇA NO MUSEU DA FARMÁCIA (1 DE JUNHO, 15H)
Fazer da ciência uma aliada na brincadeira é o principal objetivo do dia 1 de junho. Os participantes vão fabricar os seus próprios brinquedos científicos.
INTERESSADO?
Contacte o Museu da Farmácia para mais informações:
museudafarmacia@anf.pt
213 400 688 (Lisboa)
226 167 995 (Porto)
Nesta tarde, as crianças vão aprender a importância do Sol para a vida na Terra, mas também os riscos para a saúde de radiação solar em excesso. Neste ateliê, vão conhecer algumas medidas preventivas para reduzir os riscos associados à exposição solar e, no final da atividade, farão uma pulseira para medir os raios UV.
ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA AS FÉRIAS DE VERÃO NO MUSEU DA FARMÁCIA
Férias de verão inesquecíveis? O Museu da Farmácia tem a solução perfeita.
Durante uma semana, vão realizar atividades para fomentar o interesse pela ciência. O programa de férias de verão no Museu da Farmácia inclui uma caça ao tesouro no Museu, workshops de Arts & Crafts, e atividades desportivas.
Diretora
Diana Amaral
Diretora-adjunta – Editorial
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Diretora de Comunicação
Marta Roquette
Editor de Fotografia
Pedro Loureiro
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Ideias com Peso
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NOME DO MEDICAMENTO*: Daflon® 1000. COMPOSIÇÃO*: Bioflavonoides (Fração flavonóica purificada micronizada). Cada comprimido de 1000 mg contém: 90% de diosmina, ou seja, 900 mg; 10% de flavonoides expressos em hesperidina, ou seja, 100 mg. FORMA FARMACÊUTICA*: Comprimido revestido por película, cor de salmão e de forma oval. Comprimido mastigável de cor amarela pálida mosqueada, forma redonda. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS*: Tratamento dos sintomas e sinais relacionados com a insuficiência venosa (pernas pesadas, dor, cansaço, edema). Tratamento sintomático da crise hemorroidária. POSOLOGIA E MODO DE ADMINISTRAÇÃO*: Posologia habitual: 1 comprimido por dia. Na crise hemorroidária: nos 4 primeiros dias: 1 comprimido 3 vezes ao dia; nos 3 dias seguintes: 1 comprimido 2 vezes ao dia; em seguida voltar à posologia de manutenção: 1 comprimido por dia. Modo de administração: o comprimido mastigável deve ser mastigado inteiro e em seguida, o que sobrar, deglutido. CONTRAINDICAÇÕES*: Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO*: A administração deste medicamento no tratamento sintomático da crise hemorroidária não substitui o tratamento de outros problemas anais. Se não houver remissão dos sintomas, deve ser consultado um médico de forma a proceder-se ao exame proctológico e à revisão do tratamento, caso haja necessidade. Excipientes: Daflon® 1000 comprimido revestido por película é isento de sódio; Daflon®1000 comprimido mastigável contém sorbitol e álcool benzílico O álcool benzílico pode causar reações alérgicas. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS FORMAS DE INTERAÇÃO*: Não foram realizados estudos de interação. Da experiência de pós-comercialização do medicamento, nenhuma interação medicamentosa clinicamente relevante foi notificada até à data. FERTILIDADE, GRAVIDEZ E ALEITAMENTO*: Gravidez: Os estudos em animais não indicam toxicidade reprodutiva. A quantidade de dados sobre a utilização da fração flavonóica purificada micronizada em mulheres grávidas, é limitada ou inexistente. Como medida de precaução, o tratamento deve ser evitado durante a gravidez. Amamentação: Desconhece-se se a substância ativa/metabolitos são excretados no leite humano. Não pode ser excluído qualquer risco para os recém-nascidos/lactentes. Tem que ser tomada uma decisão sobre a descontinuação da amamentação ou a descontinuação/abstenção da terapêutica com Daflon® 1000 tendo em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mulher. Fertilidade: Estudos de toxicidade em ratos machos e fêmeas não mostraram efeitos na fertilidade. EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUZIR E UTILIZAR MÁQUINAS*. EFEITOS INDESEJÁVEIS*: Frequentes: diarreia, dispepsia, náuseas, vómitos. Pouco frequentes: colite. Raros: tonturas, cefaleias, mal-estar geral, erupções cutâneas, prurido, urticária. Frequência desconhecida: dor abdominal, edema isolado da face, dos lábios e das pálpebras. Excecionalmente edema de Quincke. SOBREDOSAGEM*: Sintomas: A experiência de sobredosagem com Daflon® 1000 é limitada. Os eventos adversos mais frequentemente notificados em casos de sobredosagem foram eventos gastrointestinais (tais como diarreia, náuseas, dor abdominal) e eventos cutâneos (tais como prurido, erupção cutânea). Tratamento: O tratamento da sobredosagem deve consistir no tratamento dos sintomas clínicos. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS*: Daflon® 1000 exerce uma ação sobre o sistema vascular de retorno: ao nível das veias, diminui a distensibilidade venosa e reduz a estase venosa; ao nível da microcirculação, normaliza a permeabilidade capilar e reforça a resistência capilar.
APRESENTAÇÃO: Caixas de 30 e 60 comprimidos. TITULAR DA AIM: Servier Portugal - Especialidades Farmacêuticas, Lda., Torre