Revista Saúda #91

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CELEBRAR O VERÃO

P. 43 Vantagens Exclusivas com CARTÃO SAÚDA
SUA FARMÁCIA
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do que um cantor, sou um entertainer»
a dois nas primeiras férias com o bebé
& BEBÉ A simbiose perfeita entre avós & netos
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o seu uso Em caso de pers stência
sentir secura vaginal
Durex Mutual Clímax não devem ser utilizados quando qualquer dos parceiros sofrer de problemas resp ratórios. Nenhum método contracetivo garante 100% de prevenção da grav dez ou transmissão de ST Evite o contacto com os olhos cortes pele ferida ou irritada. Leia atentamente a rotulagem e as instruções de utilização Em caso de dúvida consulte o seu médico ou farmacêutico Se sentir irritação ou desconforto nterrompa
dos sintomas se
persistente se necessitar de lubrificação adicional com excessiva frequência, ou se estiver gráv da ou a amamentar consu te o seu médico Healthcare, Lda., Rua D. Cristovão da Gama, nº1, 1ºC/D - 1400-113 Lisboa - NIPC 504225910. RKT-M-31404

CELEBRAR O VERÃO

Écom grande alegria que convidamos todos os leitores a celebrar esta estação cheia de vida, sol e momentos inesquecíveis. Na Revista Saúda encontra sugestões para aproveitar ao máximo os dias tranquilos de férias, com saúde e bem-estar.

Toy, conhecido pela sua energia contagiante e pelas músicas festivas, lembra a importância de cuidar da alimentação e hidratação durante o verão. De maio a setembro o cantor dá prioridade máxima à saúde para poder estar no seu melhor com o público e os fãs. A dedicação ao bem-estar é um exemplo inspirador de como a celebração pode ser combinada com hábitos saudáveis, permitindo desfrutar os momentos especiais sem comprometer a saúde.

Em contraste, o testemunho de Igor leva a pensar que a celebração pode ocorrer mesmo diante de adversidades. Após um mergulho mal calculado, que o atirou para uma cadeira de rodas, Igor encontrou forças no desporto e na filha Ariana, na altura com uma ano. A sua determina-

ção e paixão pelo rugby demonstra a possibilidade de encontrar alegria e superação perante desafios, transformando obstáculos em oportunidades para celebrar as nossas conquistas e aproveitar a vida ao máximo.

Vasco Oliveira, psicólogo clínico, reserva um espaço dedicado aos pais que vão experimentar as primeiras férias com o bebé. Momentos repletos de descobertas e desafios também oferecem a oportunidade de celebrar a conexão e o amor em família. Compartilhamos dicas valiosas para aproveitar as férias em casal, enquanto cuidam e desfrutam da presença do novo membro da família.

Quando falamos de celebração, não é demais lembrar a segurança. Ao planear as férias de verão, é essencial incluir um estojo de primeiros socorros na bagagem. Leia algumas das sugestões para montar um kit de farmácia completo, quer vá para a praia, o campo ou festivais de música.

A nutricionista Joana Correia explora a importância da água e da hidratação para a saúde em geral, a pele, o sistema digestivo e a função cognitiva.

E como o melhor deixamos para o fim, convidamos a celebrar a vida com os avós, essas pessoas que enriquecem as nossas vidas e conectam com as nossas raízes familiares. Que tal um passeio com eles a Leiria? Entre o castelo e o rio, há uma cidade linda por descobrir.

Desejamos a todos um verão vibrante, repleto de saúde, bem-estar e momentos memoráveis. O verão é uma época para renovar as nossas energias e celebrar a vida em todas as suas formas.

3 EDITORIAL

Há mais verão com a sua Farmácia.

CARTÃO SAÚDA 5
António Ferrão
6 CAPA
é a personificação da festa

«NO PALCO TRANSFORMO-ME NUM SUPER-HERÓI»

É bom de ouvido, rápido nas palavras, desconcertante no discurso, e próximo de todos e cada um. António Ferrão é um de nós e é o super Toy, a personificação da festa.

[Toy]: Antes de começarmos, podemos tratar-nos por tu?

Nasceste na música ou a música nasceu em ti?

Não sei, um pouco de ambos. A música faz parte de mim desde que me conheço. A minha mãe dizia que eu comecei a cantar antes de falar. Contava que estava ao colo dela aos oito meses, a minha irmã começou a cantarolar e eu imitei-a na entoação. Aos cinco anos já tinha preceito a tocar bateria. Ninguém me ensinou.

Influência do pai, músico amador?

Facilitou, é claro. O meu pai, quando ia tocar nos bailes, levava sempre a mulher e os filhos. Lembro-me de pegar numa guitarrinha de plástico e ir

para cima do palco com ele. Em casa tínhamos um violino, um banjo, um contrabaixo… Ele ensinou-me o dó maior e eu aprendi o resto sozinho. Não toco violino porque não tenho pescoço, mas os instrumentos de cordas deixaram de ter segredos.

Tiveste formação musical?

Estudei solfejo, com 11 anos, mas sou preguiçoso para as coisas que acho chatas, e não avancei muito. Na verdade, não precisava. Tinha e tenho um ouvido bom, é o que me safa! Tão bom que o maestro da orquestra do coro infantil de Setúbal, onde tocava guitarra, estava convencido de que lia as pautas, quando ouvia os outros a tocar no primeiro ensaio e no segundo já sabia aquilo de cor.

CAPA 7
Entrevista Carina Machado | Fotografia Pedro Loureiro
TOY

Cordas, bateria…

…E teclas. Aprendi de forma muito engraçada. Vivi na Alemanha e quando regressei a Portugal entrei para uma editora discográfica, a Discossete, pela qual lancei alguns álbuns, fui ao Festival da Canção em 1990, etc. O Ricardo Landum, produtor, sofreu um acidente e, na sua ausência, a dona da editora convidou-me para produzir um disco da Chiquita. «Você tem jeito para isto», disse ela, e eu aceitei. No processo, dei-me conta de que precisava de um teclista. Eu tinha noção da localização das notas num teclado, mas não sabia tocar. Ainda assim, pus-me a comparar com a guitarra, e percebi que a combinação de dó, sol e mi faz dó maior; a combinação de sol, si e ré faz sol maior… Uma vez apreendida a dinâmica,

toca-se. E toquei, sem saber, todas as trilhas de teclas daquele álbum.

És o homem dos sete instrumentos?

Acho que sou o típico português: um desenrascado, por necessidade. Sempre achei importante tocar um instrumento, para me acompanhar a cantar: o instrumento faz a harmonia, a voz faz a melodia. Esse era o meu forte, não era escrever letras. Mas como não tinha ninguém que mo fizesse, comecei a escrever e continuei. Há quem considere que escrevo muito bem e neste momento também acho. Quando quis ir a estúdio gravar, como não tinha dinheiro para contratar um maestro, comecei a fazer os arranjos, e quando percebi que as músicas eram gravadas por pistas, passei a gravar todos os instrumentos. Hoje é diferente. Tenho ótimos músicos, muito melhores do que eu, que chamo para trabalhar comigo. Mas ainda sou eu, por exemplo, que faço os procedimentos todos dos espetáculos para as câmaras municipais. O tempo que vou perder a ensinar alguém, faço eu.

«Uma vez aprendida a dinâmica, toca-se. Toquei, sem saber, todos os teclados de um álbum»

Dirias que és perfecionista?

Sim, em tudo. E chato com o meu pessoal, embora não tenha razão de queixa: são todos ótimos. Tem a ver com a qualidade do concerto. O espetáculo tem de ser bom e para tal é preciso haver homogeneidade entre os músicos, a iluminação, o som. Isso tem de ser ensaiado, conversado, trabalhado. Mas houve uma altura em que não pensava assim.

Porquê?

A música é fácil para mim: ouço uma canção, pego na guitarra e toco. Para quê ensaiar? Estava errado e talvez por isso muitos colegas meus, porventura com menos faculdades musicais, têm muito sucesso, porque trabalham imenso na produção.

8 CAPA
«A música é fácil para mim: ouço uma canção, pego na guitarra e toco» «As pessoas já não olham para mim como um músico. Veem-me como um entertainer, um gajo porreiro, um louco saudável»

Para mim, a imagem não era importante, o que importava era saber cantar, e siga. Mas não é assim. Tendo nascido com o handicap de não ser um homem bonito, tenho de esforçar-me um bocadinho mais. Embora hoje, com tudo o que faço, as pessoas já não olhem para mim como um músico. Veem-me antes como um entertainer, um gajo porreiro, um louco saudável.

E é assim que te sentes, um entertainer?

Para mim, é isso mesmo. Sabes, sou alguém que gosta de se sentir em família. Quando estou com o público é assim que me sinto, em família e com amigos. Adoro o palco. O que mais gosto é de estar em cima de um palco, com a banda atrás, a suportar este louco que faz 75% de alinhamento e 25% de loucura. Há uma energia específica, especial. Quando vemos aqueles filmes de super-heróis, em que eles vestem o fato e se transformam, é o que acontece comigo quando entro em palco: transformo-me. Fico com mais força, mais energia.

E a inspiração para a vasta obra, de onde vem?

Não sei explicar. As coisas saem-me facilmente… Por exemplo, sou capaz de decorar, em pouquíssimo tempo, o nome das pessoas que constituem uma comissão de festas. Há dias eram 70. No meio do concerto, pego na guitarra e, de improviso, faço uma canção com todos os 70 nomes. O efeito é brutal! Não conheço mais ninguém que o faça.

Dizias há pouco que foste para a Alemanha. Tinhas 17 anos, foste fazer o quê?

Casar-me. Ou casava ou ia para a tropa. Conheci

cá a mãe dos meus filhos, tinha vindo de férias. Começámos a trocar uns beijinhos, isto estava mau por cá, eu queria trabalhar, ganhar dinheiro… Sempre quis ser independente. Arranquei para a Alemanha e casei-me. Fiz alguns biscates, dei aulas de Português a miúdos, formei conjuntos de baile, de jazz, de guitarras, um grupo de rock, os Prestige, com o qual gravei o primeiro single. Entretanto, o meu filho Leandro fez cinco anos. Eu tinha 25, comecei a pensar que se ele entrasse na escola alemã nunca mais me vinha embora, e decidi: «É já hoje».

Não tencionavas ficar?

De forma nenhuma. Fiz muitos amigos, mas aquilo é frio a todos os níveis: o clima, o povo… queria voltar à minha terra. Eu nem sequer saio da zona de Setúbal, onde nasci. Quero estar perto da minha felicidade e do meu bem-estar.

CAPA 9
«Tenho 60 anos, o que tem muita piada porque não me sinto como tal»
Toy tem uma legião de fãs, a quem dá muita atenção em todos os concertos

Perto das sardinhas escochadas…

Sim, o petisco dos pescadores setubalenses. Adoro. A sardinha gorda do verão, conservada em sal e comida, cozida ou assada, no defeso [inverno]. O meu avô fazia, hoje faz o meu amigo Vítor, o do restaurante onde, há 16 anos, tive um AVC.

De que forma é que esse episódio marcou a tua vida?

Acho que em nada. Só me lembro nas entrevistas. O que, às vezes, não é bom. Mas estava a atravessar uma fase muito conturbada, coisas que nos acontecem na vida e que, a dada altura, se tornam muito pesadas. Estive cinco dias no hospital, e só então soube que tinha tido um AVC. Fiz medicação e dieta durante algum tempo, mas foi só. Gosto muito de comer… adoro vinho… Sou, aliás, praticamente enólogo. Cheiro e provo vinhos, distingo

as castas… Para mim, o vinho é cultura em estado líquido. Pela minha carreira, sim, fiz mudanças. Entre maio e setembro, por exemplo, não bebo uma gota de álcool. É fixe, porque sempre perco peso, mas é um sacrifício em prol da profissão.

Lidas bem com o envelhecimento?

Tenho 60 anos, o que tem muita piada porque não me sinto como tal. Normalmente penso no hoje, no amanhã e no depois de amanhã. O resto, é deixar andar.

Que outros cuidados tens devido à profissão? Todos os possíveis. Bebo muita água, pratico desporto, ouço muita música, e procuro ser uma voz ativa na promoção das condições necessárias para que a cultura continue a ser o alimento fundamental do espírito das pessoas.

Essa é a tua causa?

Uma delas, sim. Durante a pandemia, foram o teatro, o cinema, a literatura, a música… que “alimentaram” as pessoas que estavam em casa. Nesses dois anos, quem ainda não o tinha conseguido percebeu a falta que a cultura faz. Mas é preciso ser consequente. Um Estado que não se preocupa em ter uma sociedade educada e culta é como um pai que não educa os filhos. É preciso investir mais nas pessoas, na cultura, na educação, e menos em aviões e automóveis.

Dizias que praticas exercício, estás a falar de futebol?

Sim, jogo às segundas e quintas-feiras. E de sexo, também faz parte. É extremamente importante a pessoa sentir-se bem consigo, sentir-se viva. Assim como o é falar disto, porque, para muita gente, ainda é um tabu. É preciso encarar o sexo

10 CAPA
«Sou praticamente enólogo. Cheiro e provo vinhos, distingo as castas… Para mim, o vinho é cultura em estado líquido»
O carinho dos fãs é retribuído com as pausas para fotografias

«Procuro ser uma voz ativa na promoção das condições necessárias para que a cultura continue a ser o alimento fundamental do espírito das pessoas»

com maior naturalidade, porque ele contribui para a felicidade e é parte integrante da nossa saúde, física e mental. Lembro-me de ouvir conversas, queixas da minha avó à minha mãe, em que a vida íntima era um fardo. Acredito que a minha avó tenha sido infeliz a vida toda, muito por falta de comunicação. Os temas, todos os temas, têm de ser falados.

Os teus avós eram espanhóis. A fiesta corre-te nas veias?

Sim, mas neste momento o que mais gosto de fazer quando estou em casa é estar no sofá a ver uma boa série. E, para ser perfeito, com alguém a massajar-me os pés. Ah! E gosto de ir à pesca.

Já és avô.

Sim. Tenho uma netinha maravilhosa, que faz cinco anos agora em agosto, filha do Leandro.

Tens três filhoss. Como é a vossa relação?

Boa. Não é por acaso que aquelas coisas que normalmente as filhas contam às mães eles contavam ao pai. O Leandro perguntou-me se havia de ir para Medicina ou para Direito, e eu man-

dei-o dar uma volta, porque ele gostava era de Cinema.

Algum deles herdou a tua rebeldia?

Não, eu era péssimo. O meu filho Leandro foi delicioso de criar; a Bia, a mais nova, também foi relativamente fácil. Talvez a mais exigente tenha sido a Lara, pela teimosia. Nisso sim, era como eu. Eu era muito teimoso. Sou! Estou mais culto e mais educado, mas teimoso continuo.

Uma visão sobre a política

Uma opinião sobre a religião

Um poema improvisado

Veja também os vídeos!

Para se manter em forma, Toy não bebe álcool entre maio e setembro, faz desporto, bebe muita água e ouve música
CAPA 11
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VENCER SOBRE RODAS

Tetraplégico desde 2019, Igor Raevski soma vitórias no rugby.

h Jorge, diga-me uma coisa, você é capaz de andar só com uma perna?», interpela Igor soltando uma boa gargalhada. De mãos ao volante, Igor Raevski, 34 anos, aguarda que Augusto Jorge Cosme, 64 anos, lhe devolva a “perna”, isto é, uma das rodas da sua cadeira. «Atenção, eu nunca o ajudo nem com um só dedo. Ele faz tudo sozinho!», assevera o técnico de desporto adaptado e seccionista da equipa de rugby do Casa Pia Atlético Clube, enquanto Igor se transfere do seu carro para a cadeira de rodas, sem ajudas. Todas as semanas sai do Montijo, onde mora, até às instalações do Casa Pia, no Estádio Pina Manique, em Lisboa. Vai para os treinos: Igor é jogador de rugby em cadeira de rodas, vertente de 4 e 5.

«Quando estamos em campo, parece que andamos ali só aos choques e empurrões, não é?

Mas o rugby é um jogo de muita estratégia», confidencia o jovem natural de Quixinau, capital da Moldávia, ex-jogador de andebol.

Tinha 30 anos quando, no verão de 2019, um mergulho mal calculado numa piscina o deixou tetraplégico. «Um amigo perguntou-me se eu já tinha experimentado saltar para a água à toureiro…». Em clima de festa, aceitou o desafio e tentou executar a proeza. «Ao fazer o salto, rodei demais e fui ao fundo batendo com o topo da cabeça… Danificou-me cerca de 60% da medula, fraturei a cervical 7», explica Igor, que vive em Portugal desde 1998.

Praticante de rugby em

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Texto Irina Fernandes | Fotografia Pedro Loureiro
«Ó
cadeira de rodas, Igor Raevski joga na vertente de 4 e 5, atuando na posição de atacante

«Inicialmente treinava num pavilhão na margem Sul, mas também tive alguns meses sem treinos por não haver local». Em novembro do ano passado, o Casa Pia Atlético Clube acolheu Igor e outros jogadores, permitindo a prática da modalidade

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Ainda debaixo de água, a tentar voltar à superfície, percebeu que o corpo não lhe obedecia. «Vi que as minhas pernas não se estavam a mexer. Consegui subir usando as mãos, e foi aí que pedi ajuda».

30 de junho, dia desta reportagem para a Revista Saúda, é uma data que Igor nunca esquecerá. «Faz quatro anos que tive o acidente. Nos anos seguintes foi bem pior…», confidencia. Passado um mês do acidente, teve «a primeira crise». Conheceu o diagnóstico de tetraplegia no dia do acidente, mas recusou-se a aceitá-lo. «Mais tarde é que uma médica me disse: «Igor, tens noção de que não vais andar mais?». Hoje, conto-vos isto com um sorriso na cara, mas, na altura, foi duro. Não foi fácil…». A vida tal como a conhecia e os sonhos morreram nesse minuto.

«Deseja-se desistir de tudo… Ainda hoje há dias em que sinto revolta…». Porém, porque «o caminho é para a frente», cedo se distanciou de estados depressivos e da apatia.

Igor pratica vários desportos: crossfit, atletismo e rugby; também já jogou andebol

Nos corredores do Hospital de São José e do Hospital Curry Cabral, e ainda a cumprir sessões de fisioterapia em Alcoitão, decidiu que haveria de vencer na vida, ainda que sobre rodas. E haveria de cumprir a mais hercúlea das missões renascer. Fez da cadeira de rodas uma «aliada», e nunca uma prisão ou uma fragilidade. «Mudei o chip, e isso foi muito importante. Deixei de ver o copo meio vazio, para ver o copo meio cheio». Reaprendeu a movimentar-se, a vestir-se, a fazer a higiene diária, a transferir-se da cadeira para o sofá, da cadeira para o carro.

«Não vale a pena olhar para trás. O mais importante é trabalhar, evoluir e melhorar». O salto «numa piscina com 1,60 metros de profundidade» foi «uma irresponsabilidade». Com a época balnear a decorrer, Igor deixa uma

mensagem: «Se vão dar um mergulho numa piscina, façam-no numa que já conhecem e na parte mais funda! O recomendado é que tenha de profundidade pelo menos o dobro da vossa altura!».

E, «porque muitas pessoas não sabem», lembra que, «seja num acidente de carro, mota ou mergulho, não se deve mexer na pessoa! Deve-se, sim, imobilizá-la, ter a certeza de que está consciente e aguardar a chegada da ambulância».

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«Comecei a conduzir um ano e meio depois de ter acontecido o acidente»

Embora tetraplégico desde 2019, Igor, técnico de informática, irradia vitalidade e alegria. «Estou numa cadeira de rodas, mas isso não me impede de ir nadar, passear e fazer tantas outras coisas que qualquer outra pessoa faz!».

tuação. E como a água é um pouco fria, fico em pé. O corpo entra em choque térmico e ativa-me a espasticidade». Esses minutos, dentro de água, são revitalizantes e de prazer desmedido. «Depois de sofrer um acidente destes, quem é que não gosta de ficar em pé sem ajuda de ninguém?», suspira. Ainda há umas semanas foi à praia da Comporta. «Os nadadores-salvadores até estavam de pé, com medo de que eu me afogasse [risos]».

Sempre que pode, vai à praia para nadar. «Para mim, é mais fácil nadar no mar por causa da flu-

A filha Ariana, agora com cinco anos, foi, desde a primeira hora, a sua principal motivação.

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«Mergulhem numa piscina que conheçam», alerta Igor

Tornou-se a âncora que o segurou à vida. «Não queria que ela fosse obrigada a viver sem um pai», confidencia com comoção, lembrando que Ariana tinha um ano e nove meses quando ele sofreu o acidente. «Acho que ela não se lembra de mim sem cadeira de rodas, só vendo vídeos nossos».

O amor pela filha fê-lo desbravar montanhas em busca de força e esperança. «Quando se é pai, algo de novo nasce dentro de nós. Acredito que um pai tem um papel muito importante na formação de uma futura mulher…».

Não menos importante, destaca, foi a sua progenitora, Valentina Raevski, de 57 anos. «Se não fosse a minha mãe, não sei onde eu estaria… Ela andou comigo para todo o lado». Foi dela que herdou a capacidade de foco, resiliência e vontade de vencer. «Desde pequeno, fui ensi-

nado a não desistir à primeira. Se algo não dá, é voltar a tentar».

21h27, Pavilhão Multiusos de Odivelas. É aqui que se realiza o treino de rugby de Igor, com fim previsto para as 23h00. Já equipado com luvas próprias e sentado na cadeira, o atacante Igor deixa escapar um bocejo longo. «Isto não é nada, já passa…», diz-nos a rir. Em campo estão oito jogadores vindos de diferentes pontos do país. «Treinamos juntos, para puxarmos uns pelos outros».

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«A Ariana [filha de cinco anos] foi a minha motivação para não desistir de tudo»
No passado dia 24 de junho conquistou a I Taça de Portugal de rugby em cadeira de rodas, ao lado dos restantes elementos da equipa

No dia 24 de junho, no Pavilhão Dr. Aristides de Sousa Hall, na Universidade de Aveiro, ao lado dos parceiros de equipa, Igor ajudou a conquistar a I Taça de Portugal de rugby CR 4. «Demonstrámos que tudo é possível quando se quer e se joga em equipa».

O talento de Igor para o desporto vai muito além do rugby. Brilha também na modalidade de atletismo adaptado. Praticante de atletismo há nove meses, já conquistou o primeiro lugar no Meeting do Trabalhador 2023, prova de atletismo de velocidade de 200 metros.

«Mostrar as minhas medalhas?

Querem que eu fique corcunda?

«O desporto sempre foi muito valorizado na minha educação. Na Moldávia, comecei aos dez anos nas danças de salão, depois fiz karaté e luta greco-romana», explica. Tanto a jogar como na vida, nunca permitiu que o acidente lhe ceifasse o sorriso e o sentido de humor. Ele é o primeiro a brincar e a desconstruir a sua condição de deficiência porque, acredita, «o humor ajuda a que fiquemos mais conscientes».

«Querem mesmo que vos mostre as minhas medalhas? Eu já sou tetraplégico, querem que eu também fique corcunda?», brinca entre risos, do outro lado do telefone, dias antes da reportagem.

Ser pai com condição de deficiência

Acessibilidade em Portugal: sugestões a implementar

Veja também os vídeos!

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[risos]»
Tanto a jogar como na vida, Igor é resiliente e focado em vencer Desta vez no Pavilhão Multiusos de Odivelas, cumpriu um treino de três horas «O rugby é um jogo que exige muita estratégia»

ASSOCIAÇÃO NOVAMENTE

O QUE É?

A Associação novamente de Apoio aos Traumatizados Crânio-Encefálicos e Suas Famílias é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS). Foi constituída em fevereiro de 2010 por vontade de pais, médicos e amigos de doentes traumatizados crânio-encefálicos.

Tem como principal objetivo melhorar o apoio às pessoas vítimas de traumatismos crânio-encefálicos (TCE) e respetivas famílias. Presta informação sobre as estruturas e os direitos das pessoas, permitindo o acesso a apoios; propõe às autoridades a melhoria de estruturas em que são identificadas falhas ou necessidades; atua nas áreas da prevenção e da ligação entre famílias; recolhe dados estatísticos relativos aos traumas e coopera com entidades sobre áreas que abordem este problema.

QUEM APOIA?

A associação apoia vítimas de TCE e famílias. Atualmente, ajuda 500 famílias por ano, abrangendo aproximadamente 1.500 pessoas.

QUE SERVIÇOS DISPONIBILIZA?

QUE ATIVIDADES DESENVOLVE?

• Apoio continuado a pessoas com TCE e/ou outras lesões cerebrais e respetivas famílias no entendimento do sistema, no acesso a serviços e respostas necessárias promotoras de bem-estar. O serviço abrange apoio jurídico, social, serviços de saúde, reabilitação, formação e emprego, cultura, adaptação da habitação, doação de materiais de apoio à locomoção e tarefas do dia a dia;

• Projetos de empregabilidade, capacitação e (re)integração;

• Capacitação de cuidadores: a associação promove encontros de cuidadores, com o objetivo de dotar os participantes de conhecimentos e ferramentas de apoio ao processo de reabilitação da pessoa cuidada, facilita a partilha de experiências e oferece suporte emocional aos cuidadores;

• Voluntariado para apoio nos serviços de intervenção direta, na formação à pessoa com TCE, atendimento psicoemocional, apoio logístico e em eventos ou atividades.

COMO AJUDAR?

Faça um donativo à associação através de transferência bancária, MB WAY ou referência Multibanco. Não há um valor mínimo, ajude com o que puder.

PT50 0010 0000 4423 8960 001 32 (BPI)

PT50 0036 0281 9910 0019 658 84 (Montepio)

MB WAY: 912 617 482

Entidade: 21604 | Referência: 605 606 607

Outra forma de ajudar é através da consignação de 0,5% do seu IRS (NIF: 509 301 354).

B.I.

Nome: Associação novamente - de Apoio a Traumatizados Crânio-Encefálicos e Suas Famílias

Sede: Avenida Infante Sagres, n.º 349, 4405-565 Valadares, Vila Nova de Gaia

Delegações: Cascais | Largo do Colégio, n.º 5, 2750-324 Cascais

Contacto telefónico: 215 871 027 | 912 275 506 | 912 617 440

E-mail: geral@novamente.pt | direcao@novamente.pt

Plataformas digitais:

18 PLATAFORMA SAÚDE EM DIÁLOGO

TEMPO A DOIS

As novas rotinas do casal nas primeiras férias pós-parto.

Ocasal existe. Um bebé nasce, inaugura-se uma família. Muito está condensado nesta sequência, mas existe uma mudança óbvia: o tempo de casal deixa de acontecer isoladamente, para se tornar tempo de casal dentro do tempo de família. Isso não significa o fim do casal, mas sim apenas uma mudança, que até pode solidificar a vida em comum que se está a construir.

Quando ouvimos alguns pais dizer antes do nascimento do primeiro filho: «Acho que a minha vida não tem de mudar radicalmente por causa do nascimento do bebé», percebe-se que se trata mais da expressão de receio do colapso de um

modo de vida do que propriamente a convicção segura de que nada vai mudar substancialmente. É com satisfação que passados alguns meses assistimos às mesmas pessoas dizerem que as prioridades se alteraram e querem é estar com o bebé.

Um casal em que as tarefas estão equilibradas e tem uma boa comunicação é uma dupla que se prepara para todos os momentos, até para as férias…

Após o nascimento de um filho, o tempo de casal deixa de acontecer isoladamente

20 BARRIGA & BEBÉ

As primeiras férias após a (pater)maternidade podem ser encaradas como um oásis após tempos exigentes de dependência do bebé.

É natural que, na atenção partilhada pelo novo ser, possa ficar para segundo plano a atenção um para um. As férias são uma boa oportunidade para restabelecer e reforçar essa atenção entre os dois.

mais aventureiros, existem as mochilas porta-bebés. O desafio é perceber que as primeiras férias podem permitir levar o bebé a muitos lugares.

Atualmente é muito mais fácil viajar e estar de férias com um bebé. Há mais espaços com áreas especialmente adaptadas para crianças; para os

Alguns pais mais experientes aconselham a que nas primeiras férias não se seja demasiado ambicioso em termos de destino (muitas horas de viagem, grandes mudanças de fuso horário podem complicar um pouco o conceito de descanso), mas à parte esta maior limitação (têm muitos anos pela frente para escolher destinos mais arrojados!), é importante que o casal se mantenha focado na relação a dois, se mime e se especialize em aproveitar os tempos em que o bebé dorme para estarem um com o outro.

Uma relação de casal bem alimentada torna a maternidade ainda mais recompensadora.

BARRIGA & BEBÉ 21
Um casal com boa comunicação e partilha de tarefas prepara-se bem até para as férias

FÉRIAS COM CRIANÇAS

Tudo o que precisa para imprevistos com os mais pequenos.

Durante as férias há mais tempo para brincadeiras e aventuras, o que potencia incidentes e acidentes sem grande gravidade. Podem também ocorrer situações de saúde ligeiras. Antes de ir de viagem, peça ao seu farmacêutico que aconselhe os essenciais que não se pode esquecer de levar:

• Um estojo de primeiros socorros com medicamentos para as dores, a febre e a diarreia; soluções para os pequenos acidentes do dia a dia, como pensos rápidos, compressas e desinfetante. Conte com o aconselhamento farmacêutico sobre os medicamentos a incluir, com base na idade da criança e, se necessário, fale com o pediatra para recomendações adicionais baseadas nos antecedentes médicos da criança;

• Se vai viajar e o seu filho toma medicamentos receitados pelo médico, leve em quantidade

suficiente para a duração da viagem, contando com imprevistos que possam prolongar a mesma;

• Para evitar as picadas de inseto, aplique sempre repelente nas áreas mais expostas do corpo da criança. Reaplique quando for

Conte com o apoio do farmacêutico sobre os medicamentos a incluir

necessário e sempre após o protetor solar;

• Por vezes, mesmo com o uso de repelentes, pode acontecer uma picada. Nesse caso, lave com água e sabão a zona afetada. De seguida, aplique gelo ou compressas frias. É importante que a criança não coce o local da picada, pelo que deve reforçar essa mensagem. Se necessário, aplique um creme calmante na zona em questão.

22 FARMÁCIA SAÚDA

Relativamente ao sol, o protetor nunca pode ser esquecido:

• Bebés com menos de seis meses não devem ser sujeitos a exposição solar e até aos dois anos de idade a indicação é não apanhar sol direto;

• A partir dos 12 meses, aplique protetor solar 30 minutos antes da exposição, mesmo que esteja nevoeiro. Renove a cada duas horas e sempre que forem ao banho.

Leve o folheto informativo de todos os medicamentos e leia com atenção antes de utilizar. Garanta que mantém todos os medicamentos protegidos da humidade excessiva e do calor. Importa que os mantenha fora do alcance das crianças.

Na hora de fazer a mala para os mais novos, opte por peças de algodão frescas de mangas compridas, um chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção ultravioleta.

Nas deslocações de carro, transporte os mais novos na cadeirinha apropriada à idade e ao peso, para além do cinto de segurança; bloqueie as portas centralmente e mantenha as janelas de trás fechadas. Com sol, utilize protetores nas janelas. E nunca deixe crianças sozinhas no carro!

Se a viagem for longa, faça paragens regulares para que todos, mas especialmente as crianças, possam descansar, beber água e comer. Aposte em snacks leves e frescos, como fruta da época.

Vá de férias com tranquilidade, sabendo que pode contar com a sua farmácia no aconselhamento e na dispensa dos medicamentos e produtos de saúde adequados a cada situação, bem como na identificação dos casos que necessitem de avaliação médica.

FARMÁCIA SAÚDA 23
Bebés até aos seis meses não devem estar ao sol, e até aos dois anos a indicação é evitar a exposição direta

OS ESSENCIAIS

Guia de saúde para levar de férias.

Seja qual for o destino de férias, é fundamental levar medicamentos e produtos de saúde para tratar situações ligeiras que possam ocorrer. O destino, os recursos de saúde disponíveis, as condições sanitárias locais, viajar ou não com crianças e a existência de doenças crónicas são os aspetos determinantes na construção da sua farmácia de férias.

Consulta do viajante

Esta consulta é indicada para viagens fora de Portugal, em particular para destinos tropicais. Deve ser realizada cerca de um mês antes da data de partida. A consulta pode ser feita em centros de saúde e hospitais do Serviço Nacional de Saúde, ou em serviços de saúde privados. Nesta consulta são partilhadas informações sobre as medidas a adotar antes, durante e depois da viagem, como, por exemplo, vacinação e medicação profilática. De acordo com o país ou a região para onde se viaja, serão indicadas as medidas profiláticas mais adequadas. Malária, febre amarela, cólera, encefalite japonesa, febre tifoide, tétano, hepatite A ou B, são algumas das doenças que se pode prevenir, com a informação certa. Apresentamos uma lista padrão:

Medicamentos habituais – para doenças pré-existentes, em quantidade ligeiramente superior à necessária para toda a duração da viagem, incluindo a estadia no destino (podem surgir imprevistos que atrasem o regresso);

Analgésico/antipirético – como, por exemplo, paracetamol para a febre e o alívio

das dores (nomeadamente cabeça, ouvidos e dentes);

Antimalárico – para profilaxia da malária (quando aconselhado);

Soluções de reidratação oral – para prevenir a desidratação, em caso de vómitos ou diarreia persistentes;

Antiemético – para combater os enjoos e os vómitos;

Antidiarreico – para a diarreia aquosa sem febre;

Anti-histamínico e/ou corticoide tópico – indicado para reações alérgicas, nomeadamente devido a picadas de mosquito;

Repelente de insetos – particularmente importante em zonas com prevalência de doenças como dengue ou malária;

Protetor solar – indispensável na proteção da pele e dos cabelos contra raios UV;

Creme hidratante e com zinco – no cuidado de lesões e irritações cutâneas, muito comuns após a exposição solar;

Outros – para tratar de pequenas feridas, leve um antissético, pensos rápidos, compressas esterilizadas, ligaduras, tesoura e pinça. Para medir a temperatura, não se esqueça do termómetro.

Como transportar os medicamentos:

• Mantenha os medicamentos nas embalagens originais, na bagagem de mão ou em caixas térmicas (se necessário);

• Se viajar de avião e precisar de transportar medicamentos líquidos, como xaropes, informe-se junto da companhia aérea acerca do modo como os deve acondicionar.

24 FARMÁCIA SAÚDA
SAÚDE MENTAL 25

FESTIVAIS SEGUROS

Overão e as férias grandes são a época de festivais de música, especialmente durante o mês de agosto. Para que as coisas corram bem, siga este manual de sobrevivência:

1. SOS DE MEDICAÇÃO

É essencial criar o próprio kit SOS de medicação para situações de saúde ligeiras, o que não dispensa a ajuda de um profissional de saúde para uma escolha adequada. Os festivaleiros devem levar os medicamentos de toma habitual, para as dores de cabeça ou musculares, anti-inflamatórios, para a prisão de ventre (obstipação), vómitos ou diarreia.

• Ressaca: muitas vezes é uma realidade, dada a tendência para alguns excessos nos festivais. Beba muita água, mas peça ajuda ao seu farmacêutico sobre medidas terapêuticas e outros cuidados a ter.

2. HIGIENE

• Se vai para um festival que dura mais de um dia, opte por champô, gel de banho e cuidados de higiene oral em embalagens pequenas. O champô seco é uma boa opção para remover a oleosidade sem necessidade de usar água;

• Toalhitas: acessório multifunções para limpar os pés, o rosto ou as mãos, e até remover maquilhagem. Não se esqueça de lenços de papel, em caso de falta de papel higiénico.

3. ESCALDÕES E PICADAS

• Creme com fator de proteção solar elevado (mínimo FPS 30);

• Beber água regularmente para se manter hidratado e, no fim do dia, aplicar um creme hidratante para repor os níveis de hidratação da pele;

• Os sticks labiais e para zonas sensíveis e creme para queimaduras podem dar alívio e conforto;

• Um bom repelente de insetos, a aplicar entre 15 a 30 minutos após o protetor solar;

• Para picadas, há vários tipos de gel com efeito calmante. Caso seja picado por uma abelha ou vespa e não saiba se é alérgico, dirija-se ao posto de socorros.

4. CUIDADOS EXTRA

• Pés: sapatos confortáveis e fechados, para evitar lesões e cortes; pensos para bolhas;

• Olhos: colírio descongestionante/lubrificante ou soro fisiológico em unidoses. A falta de sono, o pó e calor podem provocar reações ou incómodo nos olhos;

• Sexo seguro: Os festivais de verão podem ser propícios a comportamentos de risco. Não deixe os preservativos em casa. Eles são a única forma de prevenir doenças sexualmente transmissíveis.

26 FARMÁCIA SAÚDA

Dar à hidratação a atenção que merece.

Dá-se muita importância à nutrição no que aos alimentos diz respeito, mas quase sempre a hidratação é negligenciada. Efetivamente, a água enquanto alimento é de tal forma importante que a própria Roda dos Alimentos a exibe no centro, evidenciando bem o destaque que deve ter ao longo do dia alimentar.

No corpo humano, a água constitui cerca de 50 a 70% da composição corporal e intervém em todas as reações químicas do organismo, como:

• Transporte de oxigénio e nutrientes;

• Eliminação de toxinas e resíduos, através da urina;

• Regulação da temperatura corporal;

• Melhoria da função cognitiva e do humor;

• Prevenção de patologias (diminui o risco de “pedras nos rins”, por exemplo);

• Promoção da elasticidade da pele;

• Participação na digestão e prevenção da obstipação.

Uma boa forma de avaliar o estado de desidratação é através da coloração da urina e a frequência com que urina. Se urinar a cada duas a quatro horas, e a urina for límpida e pálida, significa que está bem hidratado. A figura da página seguinte traduz a escala de coloração de urina, sendo: coloração 1 e 2 – bem hidratado; 3 e 4 – levemente desidratado; 5 e 6 – moderadamente desidratado; e 7 e 8 – severamente desidratado.

As recomendações de consumo de água para a população portuguesa variam consoante a idade e o sexo, e são as seguintes:

• Entre os dois e os três anos – 1 l de água por dia (ambos os sexos);

• Dos quatro aos oito anos – 1,2 l de água por dia (ambos os sexos);

28 NUTRIÇÃO
H2O
Joana Correia Nutricionista
A água constitui entre 50 a 70% da composição corporal

• Dos nove aos 13 anos – 1,4 l (sexo feminino) e 1,6 l (sexo masculino);

• Adolescentes e adultos – 1,5 l (sexo feminino) e 1,9 l (sexo masculino).

Estas recomendações são baseadas em indivíduos sedentários e ambientes climatizados. A atividade física e as mudanças de temperatura alteram estes valores de referência.

Uma das estratégias para promover o consumo de água ao longo do ciclo de vida passa por fomentar o consumo deste alimento desde cedo junto dos mais novos. As crianças são particularmente suscetíveis à desidratação face à pequena reserva de água corporal de que dispõem e pela capacidade limitada para detetar falta de hidratação. Os seus cuidadores devem estar atentos, e incentivar a ingestão de bebidas e de alimentos ricos em água. Deve ser redobrada a atenção nos dias de mais calor e sempre que haja atividade física e transpiração.

Outro grupo que merece especial atenção é o das pessoas mais velhas. Durante o processo de envelhecimento ocorrem alterações fisiológicas, com consequências no estado nutricional, nomeadamente a desidratação. Tal como as crianças, é comum os idosos terem uma menor perceção da sensação de sede. Pode seguir diferentes estratégias para assegurar a hidratação:

• Beber pequenas quantidades de água, várias vezes ao longo do dia;

• Ingerir água e/ou outras bebidas (leite, infusões, água aromatizada, sumos naturais, néctares, batidos);

• Consumir alimentos ou preparações alimentares ricas em água (sopas, ensopados, caldeiradas, saladas, fruta, gelatina);

• Evitar bebidas alcoólicas e açucaradas, que aumentam as necessidades hídricas.

NUTRIÇÃO 29
1 2 3 6 4 7 8
5
Crianças e pessoas mais velhas são particularmente vulneráveis por menor perceção de sede

AVÓS & NETOS

A simbiose perfeita entre miúdos e graúdos.

«Hoje fico com os avós?» é uma pergunta comum nos nossos dias, especialmente em período de férias. Os avós possibilitam uma mistura de vivências mágicas aos netos. Desde contadores de histórias a ágeis desportistas ou ávidos por caminhadas e eventos culturais, aos mais sedentários, que ajudam a passar à geração seguinte a herança familiar de tradições e valores. Mesmo os avós profissionalmente ativos são tantas vezes os “salva-vidas” na gestão da rotina familiar. São polivalentes e multifacetados… de enfermeiros com colo sempre disponível para os acolher nos episódios febris mais comuns… a cozinheiros de mão-cheia! São os príncipes e os vilões das brincadeiras. São os maiores apoiantes ou incentivadores de sonhos! São quem dá todo o seu tempo, já que nada lhes interessa mais do que ver os netos a crescer fortes, saudáveis e felizes…

Este é um breve resumo daquilo que serão as memórias das atividades e do tempo passado em conjunto, que vão permanecer durante longos anos e viver espelhados nas emoções e na criatividade das gerações mais novas.

São os príncipes e os vilões das brincadeiras

Se pensamos nos nossos próprios avós, quem com eles teve a sorte de privar melhor entende como foram uma peça fundamental na construção de memórias mais doces, daquelas férias inesquecíveis, do bolo mais saboroso, do colo mais acolhedor.

Em termos de investigação, um estudo realizado pela Universidade de Oxford revelou que as crianças que mais conviveram com os avós demonstraram menos probabilidade de desen-

30 FAMÍLIA

volver sintomatologia depressiva e ansiosa na vida adulta, para além de terem expandido a capacidade de empatia, o respeito e a criatividade.

Paralelamente, e segundo o estudo “Do Grandfathers Matter? Mine Did”, (“Os avós importam? Os meus sim”, em tradução livre), para os avós, também conviver ativamente com os seus netos pode trazer benefícios, como uma melhor qualidade de vida e bem-estar, e diminuição da probabilidade de surgirem doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer.

Os avós são um sábio conforto.

É uma grande sorte crescer com eles

A relação entre avós e netos tem, inúmeras vantagens… Sabendo nós que a esperança média de vida é cada vez maior, torcemos para

que aumente também o tempo de qualidade entre avós e netos. No fundo, os avós são um sábio conforto… e é uma grande sorte poder crescer com eles!

Para todos os avós e netos, deixo os votos de boas férias!

SAIBA MAIS

• Sara M. Moorman, PhD, Jeffrey E. Stokes, MA, Solidarity in the Grandparent–Adult Grandchild Relationship and Trajectories of Depressive Symptoms, The Gerontologist, Volume 56, Issue 3, June 2016, Pages 408–420, https://doi.org/10.1093/ geront/gnu056

• James S. Bates, “Do Grandfathers Matter? Mine Did”, NCFR Online Digital Archive, accessed June 13, 2023, https://archive.ncfr.org/members-stories/do-grandfathers-matter-mine-did

FAMÍLIA 31

VÁ AO DENTISTA

Cuidados e impactos das alterações hormonais durante a menopausa.

Amenopausa é uma fase natural da vida da mulher, que ocorre geralmente entre os 45 e 55 anos de idade. Durante a menopausa, dão-se mudanças hormonais significativas que podem trazer uma série de alterações no corpo e na mente. No entanto, muitas vezes as mulheres desconhecem o impacto da menopausa na sua saúde oral.

A diminuição dos níveis de estrogénio pode causar perda óssea e alterações gengivais, aumentando o risco de doenças periodontais e, consequentemente, perda dentária. Também a redução na produção de saliva é comum, o que propicia o risco de aparecimento de cárie.

Doenças periodontais e menopausa

A menopausa pode influenciar a saúde das gengivas das mulheres de duas formas. Por um lado, a diminuição das hormonas femininas desequilibra a microbiota oral (conjunto dos microrganismos, principalmente bactérias) e diminuição da resposta imunológica. Esta alteração torna as mulheres mais suscetíveis ao aparecimento de doenças periodontais.

A menopausa também desencadeia alterações nos mecanismos de remodelação óssea, tornando-os mais suscetíveis a infeções e a perda óssea.

Osteoporose, menopausa e saúde oral

A forma mais comum de osteoporose é causada pela diminuição de hormonas femininas, e muitas vezes manifesta-se durante a menopausa. Médicos de família ginecologistas podem prescrever medicamentos que previnem ou diminuem os efeitos da osteoporose na mulher. Alguns destes medicamentos influenciam diretamente a remodelação do tecido ósseo e, por isso, deve evitar-se extrações dentárias ou outro tipo de cirurgias na cavidade oral, sem avaliação e diagnóstico por parte do seu médico dentista.

Boca seca

A xerostomia, ou boca seca, é um problema comum, aumentando o risco de aparecimento de cáries, infeções, mau hálito e feridas na boca. Algumas medidas para a minimizar passam por:

• Ir regularmente ao dentista;

• Evitar alimentos açucarados e ácidos;

• Beber bastante água;

• Escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia e usar fio dentário.

A saúde oral é muito mais do que um sorriso bonito. Na saúde da mulher, em particular, a saúde oral desempenha um papel muito importante.

32 SAÚDE ORAL C M Y CM MY CY CMY K

LEIRIA

ENTRE O CASTELO E O RIO

Eça de Queiroz transformou Leiria em cenário do livro "O Crime do Padre Amaro".

SAÚDA CONVIDA
Texto Sandra Costa | Fotografia Pedro Loureiro

noite, o castelo iluminado destaca-se na paisagem. No calor estival, sabe bem ficar ao relento, a ouvir o Lis correr, embalado pelo coaxar das rãs. O castelo e o rio são centrais na cidade. «Foi em seu redor que Leiria se desenvolveu», diz Maria de Lurdes Pombo, a quem o tempo tornou leiriense e que tem na Barosa, freguesia próxima, a sua farmácia.

O rio é sinónimo de frescura, com a água escurecida pela sombra de grandes árvores de onde pendem heras. Uma das várias pontes que garantem fácil acesso às duas margens evoca um bar com bancos altos vermelhos junto a um balcão defronte para a água. Perto encontra-se uma escultura de Bordalo II, um dos muitos exemplos de arte urbana na cidade. Ao longo dos 11 km do percurso pedestre, conhecido como Polis, que ladeia o Lis, passeiam pessoas e pratica-se desporto.

Uma rota turística transporta os visitantes numa viagem ao século XIX, aos locais dos amores proibidos entre Amaro e Amélia

É também junto ao rio que está o Moinho do Papel, que em 1411 se tornou a primeira fábrica de papel em Portugal, feito a partir de trapos. As roupas eram recolhidas de porta em porta, e depois esfarrapadas e colocadas com muita água no engenho, até se reduzirem a pasta. «A pasta era colocada em tinas e, com ajuda de uma forma com rede, produzia-se, folha a folha, o papel», explica Lisete Portela, enquanto coloca numa baeta (pano de algodão) a folha que acabou de criar, e a prende a secar no estendal. «Por alguma razão se usa a expressão: “Ter paciência de chinês”. Foram os chineses que inventaram o papel, no século II», ri a responsável pelo espaço museológico recuperado em 2009 pela mão de Álvaro Siza Vieira. Além da delícia de ver diante dos olhos um processo artesanal com 600 anos, o visitante pode trazer para casa folhas de papel de algodão, ideais para trabalhos artísticos.

Leiria tem cartas para dar nas artes do papel e foi também aqui que nasceu uma das primeiras oficinas de impressão tipográfica na Península Ibérica, instalada pela família judaica dos Orta, quando chegou à cidade, em 1492. Ali foi impresso o Almanaque Perpétuo, do astrónomo Abraão Zacuto, documento importante nos Descobrimentos portugueses.

Junto ao moinho, no imponente Convento de Santo Agostinho, está instalado o Museu de Leiria, com referências a relevantes descobertas na região, como o esqueleto do "menino do Lapedo", e fósseis de crocodilos e dinossauros, com 152 milhões de anos, encontrados na mina da Guimarota.

SAÚDA CONVIDA 35
À
Loggia (varanda) do antigo Paço Real mandado construir por D. João I A antiga Pharmacia de Leonardo da Guarda e Paiva é um dos locais da rota d'"O Crime do Padre Amaro"

A caminho do centro histórico, o jardim Luís de Camões, enfeitado com bandeirolas para o próximo evento, prova que «Leiria está sempre em festa», garante Maria de Lurdes. Em agosto, a cidade vibra com o festival de música gótica Extramuralhas. Na rua conhecida como "Direita", «a mais torta de Leiria», ainda há lojas antigas, como a Cestaria Fonseca, decorada com chapéus de palha, e a pitoresca Tasca 7, conhecida pela comida caseira de Estrela Vieira, a quem todos chamam Estrelinha. À noite, há 30 anos que o ponto de encontro se faz no histórico Os Filipes Bar.

cidade em cenário da obra "O Crime do Padre Amaro", e a cidade devolveu a oferta criando uma rota turística que transporta os visitantes numa viagem ao século XIX. Lá está a casa, muito degradada, onde o escritor viveu, na Travessa da Tipografia; a estreita Rua da Misericórdia, com a igreja construída sobre os destroços de uma sinagoga do século XV; e a Praça Rodrigues Lobo, homenagem ao poeta leiriense, «o coração da cidade», nas palavras da farmacêutica. E, depois, o Largo da Sé, com a antiga Pharmacia de Leonardo da Guarda e Paiva, revestida a azulejos da fábrica de cerâmica Viúva Lamego; e a Casa do Sineiro, local dos encontros entre Amaro e Amélia.

Por todo o lado há referências a Eça de Queiroz, que ali viveu entre 1870 e 1871, enquanto administrador do concelho. Eça transformou a

Junto à Sé, um elevador panorâmico conduz até ao castelo, com uma vista fabulosa sobre a cidade e, ao fundo, a serra da Senhora do Monte. Da varanda, toda a cidade é visível; cá de baixo, o castelo é omnipresente. «Está sempre a olhar para nós», dizem todos.

36 SAÚDA CONVIDA
O Moinho do Papel tornou-se, em 1411, a primeira fábrica de papel em Portugal
Lisete Portela, técnica no Moinho do Papel, explica à farmacêutica Maria de Lurdes Pombo o fabrico artesanal do papel

A meia hora a norte de Leiria, a freguesia da Bajouca, rica em barreiros, é conhecida pela tradição de moldar o barro. Na oficina, Manuel Cabecinhas coloca o avental de serapilheira e senta-se ao torno. Com as mãos molhadas, modela um pedaço de barro cinzento, com a ajuda de uma cana. Em minutos, como se por magia, o barro ganha forma de uma cafeteira, uma garrafa, uma cantarinha. Na família, o talento de trabalhar o barro já vai na quarta geração. Há dois anos, os sete oleiros da freguesia criaram a associação O Barro na Mão do Oleiro, para «não deixar morrer a arte».

leirienses, o pinhal ficará para sempre na memória como o espaço dos piqueniques de verão, dos jogos de bola e das festas de aniversário.

À entrada da Marinha Grande, alguns pinheiros junto às antigas casas dos guardas marcam o sítio onde o fogo foi travado, mesmo às portas da cidade. Foi o pinhal de Leiria, e a abundância de areia e madeira para os fornos, que tornou a Marinha Grande o centro nacional da indústria do vidro, na segunda metade do século XVIII. Não há marinhense que não saiba quem foi Guilherme Stephens, o inglês que o Marquês de Pombal trouxe para dinamizar a Real Fábrica de Vidros,

Leiria é uma «cidade viva, com muito movimento, cultura e história, geograficamente perfeita», define Maria de Lurdes. Perto de Lisboa, Coimbra e Porto, dali se alcança facilmente o Santuário de Fátima, o Mosteiro de Alcobaça, as Termas de Monte Real, as grutas de Alvados e de Mira de Aire. As praias da Nazaré, da Vieira, de São Pedro de Moel e do Pedrógão, onde ainda se pratica a arte xávega, estão a meia hora de caminho. Não falta onde comer peixe fresco grelhado, mas do «belíssimo roteiro gastronómico leiriense» fazem também parte a premiada morcela de arroz, o leitão Boavista e as saborosas brisas do Lis.

A seis quilómetros da praia do Pedrógão, a lagoa da Ervedeira, de água salgada, é perfeita para praticar stand-up paddle ou caminhar nos passadiços de madeira. Em redor, vê-se mato e, aqui e ali, pequenas áreas de pinhal recentemente plantado. Da Mata Nacional anunciada nas placas, que teve início no século XIII e cresceu por ordem de D. Dinis, resta pouco mais de um décimo após o devastador incêndio que, a 17 de outubro de 2017, consumiu nove mil dos 11 mil hectares do pinhal de Leiria. «A minha infância morreu naquele incêndio», resume Diogo Cruz. Para o técnico camarário, como para todos os

SAÚDA CONVIDA 37
As praias estão a meia hora de caminho, assim como a lagoa da Ervedeira, de água salgada
Cestaria Fonseca, na rua conhecida como "Direita" Mário Macatrão, maçariqueiro, dá continuidade à arte de trabalhar o vidro

na Marinha Grande, e que transformou a comunidade, não só trazendo trabalho, mas também uma escola, um posto de primeiros socorros, um plano de pensões, música e teatro.

Na oficina do Museu do Vidro, instalado no Palácio Stephens, Mário Macatrão, maçariqueiro, e João Medeiros, lapidário, dão continuidade à arte de trabalhar o vidro que marcou a vida de gerações de operários-artistas. «Dá-me satisfação ver as pessoas encantadas com a maneira como eu derreto e modelo o vidro», resume Mário. Aos 92 anos, quase 80 a trabalhar o vidro, não tem dúvidas: «Esta arte do vidro artesanal vai continuar sempre».

BULA

Hotel Eurosol Leiria & Jardim

R. D. José Alves Correia da Silva, Leiria

T. 244 849 849

Cooking & Nature Emotional Hotel

R. Asseguia das Lages, 181, Alvados

T. 244 447 000

Restaurante Lagar do Sapateiro

R. Calçada do Vale, 71, Fontes – Cortes

T. 244 824 559

Restaurante Luna

R. Glória Barata Rodrigues, lote 20

Quinta de Santo António, Leiria

T. 244 815 977

Restaurante Ao Largo

R. Dr. Correia Mateus, 36, Leiria

T. 244 205 521

Museu da Imagem em Movimento

Lg. de São Pedro, 3, Leiria

T. 244 839 675

Rota do Vale do Lapedo

www.visiteleiria.pt/percursos-pedestres/ pr1-rota-do-vale-do-lapedo/

Leia também:

A arte do vidro da Marinha Grande

Veja também os vídeos!

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Foi o pinhal de Leiria que tornou a Marinha Grande o centro nacional da indústria do vidro
Manuel Cabecinhas é um dos sete oleiros da freguesia da Bajouca. Faz magia
SAÚDA CONVIDA 39

A DRA. SARA ACONSELHA

Eis-nos chegados ao mês mais aguardado do ano para muitas famílias. Com agosto chegam as saídas para a praia e piscina, as brincadeiras em tanques, rios e lagos, ou pas seios ao ar livre.

De modo a passar tempo de qualidade e em segurança, é fundamental ter alguns cuidados, especialmente com as crianças.

A farmacêutica da Vila Saúda, a Dra. Sara, deixa algumas recomendações para os mais pequenos, durante este mês:

Brinca muito ao ar livre: andar de bicicleta, joga à bola, salta à corda…

Coloca solar FPS 50+ antes de sair de casa e reaplica ao longo do dia, a cada duas ho ras.

as do nadador-salvador.

Usa braçadeiras ou colete nas brincadeiras em rios, lagos, tanques, piscinas ou no mar.

Evita a solar nas horas de maior calor, espe cialmente entre as 11h e as 17h.

Não percas a próxima edição da Revista Saúda para ficares a par de todas as novidades sobre o regresso às aulas.

40 VILA SAÚDA
Cumpre

Diretora

Diana Amaral

Diretora-adjunta – Editorial

Maria Jorge Costa

Editor de Fotografia

Pedro Loureiro

Responsável de Marketing

Susana Martins de Almeida

Redação revista@sauda.pt

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Direção de Arte e Paginação

Ideias com Peso

Projeto Editorial

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Projeto Gráfico

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Conselho de Administração: Abel Bernardino Teixeira

Mesquita, José Luís Bonifácio Lopes, Luís Miguel Reis Sobral, Rui Manuel Assoreira Raposo, Nuno Miguel de Araújo Cardoso

ERC

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ISSN

2183-640X

Depósito Legal

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Impressão

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Rua do Galhano, 15, 4480-089 Vila do Conde

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42 VILA SAÚDA
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Saforelle

Saforelle, marca especialista em cuidado íntimo há mais de 30 anos e marca Nº1 recomendada por ginecologistas em Portugal.*

Saforelle® tem vindo constantemente a inovar para desenvolver soluções de higiene e cuidado íntimo que respeitam e protegem a pele sensível e delicada em todas as etapas da vida da mulher.

A BARDANA é o principal ingrediente natural no coração de todos os produtos Saforelle®, reconhecido pelas suas propriedades calmantes e suavizantes.

Todos os produtos têm eficácia comprovada com base em ensaios clínicos ou avaliações realizadas por profissionais de saúde e consumidores.

*Dados XTrend, Canal Farmácia, IQVIA Portugal. Ano 2020, Unidades e Valor (Eur Street Price)

Saforelle é uma gama de cosméticos. Para mais informações contacte: Biocodex Unipessoal Lda., Avenida Da República 18, 11°, 1050-191 Lisboa, NIPC 515036684. Email:info@biocodex.pt. Tel:211 319 134. Promoção não aplicável a packs.

Promoção válida de 01.08.2023 a 31.08.2023 em produtos selecionados. Limitada a 5 utilizações por Cartão Saúda, à disponibilidade do sistema e ao stock existente.

Aftum

Aftaspray, Aftum colutório, Aftum gel oral e Aftum gel oral primeiros dentes são dispositivos médicos de classe IIa. Modo de utilização de aftaspray/aftum gel oral: Aplicar após as refeições 2 a 3 vezes por dia, ou mais se necessário, durante uma semana ou até ao desaparecimento dos sintomas; aftum colutório: Bochechar com 10 ml do produto após as refeições, 2 a 3 vezes por dia, ou mais se necessário, durante uma semana ou até ao desaparecimento dos sintomas. O produto está pronto para ser usado, não sendo necessário diluir. Em caso de dor persistente, Aftaspray, Aftum Gel oral e Aftum Colutório podem ser aplicados com segurança mais vezes por dia. Não é aconselhável comer ou beber durante pelo menos 30 minutos após a aplicação. Modo de utilização de Aftum gel oral primeiros dentes: Aplique uma pequena quantidade do produto 3-6 vezes ao dia, ou conforme necessário, e espalhe sobre a gengiva com um aplicador ou com o dedo (após lavar as mãos). Massaje suavemente e cubra completamente a área afetada. De preferência, aplique após as refeições e na hora de dormir para proporcionar à criança um alívio mais duradouro. É importante ler a rotulagem e as instruções de uso no folheto incluso na embalagem. Em caso de dúvida consulte o seu médico ou farmacêutico.

Promoção válida de 01.07.2023 a 31.08.2023 em produtos selecionados. Limitada a 5 utilizações por Cartão Saúda, à disponibilidade do sistema e ao stock existente.

Quies

Quies: A escolha certa na proteção auricular

CNP Vários

Promoção válida de 01.08.2023 a 31.08.2023 em produtos selecionados. Limitada a 5 utilizações por Cartão Saúda, à disponibilidade do sistema e ao stock existente.

Promoção válida de 01.08.2023 a 31.08.2023 em produtos selecionados. Limitada a 5 utilizações por Cartão Saúda, à disponibilidade do sistema e ao stock existente.

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CNP Vários CNP Vários CNP Vários
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Imagem meramente ilustrativa Imagem meramente ilustrativa Imagem meramente ilustrativa Control Ultrafeel LetiAT4 -3€ -4€* Até Solares Essenciais de Farmácia Imagem meramente ilustrativa Ecotainer Soro Fisiológico – 1000ml -1€ Sexualidade Sexualidade -3€
Control Non Stop

Control Ultrafeel

Control Ultrafeel é o preservativo de látex mais fino da gama Control, permitindo maior sensibilidade durante a relação. Maior sensibilidade e adaptabilidade num só preservativo. O especial desenho permite um ajuste perfeito (Close Feel Technology) tornando a relação sexual mais satisfatória. Os preservativos Control são eficazes como contracetivo e como proteção contra doenças sexualmente transmissíveis (DST).

Os preservativos e geles Control são dispositivos médicos. Antes da sua abertura leia cuidadosamente as instruções de utilização.

Multiproteção para proteger a pele atópica.

Promoção válida de 01.08.2023 a 31.08.2023 em produtos selecionados. Limitada a 5 utilizações por Cartão Saúda, à disponibilidade do sistema e ao stock existente.

Ecotainer Soro

Fisiológico – 1000ml

Indicado para:

Humedecimento de feridas e tecidos; Irrigação de feridas ou queimaduras; Limpeza nasal; Enchimento de humidificadores e vaporizadores.

Estéril, versátil e embalagem 100% reciclável.

Promoção válida de 01.07.2023 a 31.08.2023 em produtos selecionados. Limitada a 5 utilizações por Cartão Saúda, à disponibilidade do sistema e ao stock existente.

Control Non Stop

Control Non Stop permite uma adaptabilidade perfeita (ADAPTA Technology), tornando a relação sexual mais satisfatória. A presença de Benzocaína no interior do preservativo permite retardar a ejaculação masculina, conseguindo prolongar o prazer do casal. Os pontos e estrias situados na superfície do preservativo permitem um prazer mais intenso. Os preservativos Control são eficazes como contracetivo e como proteção contra doenças sexualmente transmissíveis (DST).

Os preservativos e geles Control são dispositivos médicos. Antes da sua abertura leia cuidadosamente as instruções de utilização.

Promoção válida de 01.08.2023 a 31.08.2023 em produtos selecionados. Limitada a 1 utilização por Cartão Saúda, à disponibilidade do sistema e ao stock existente.

Promoção válida de 01.08.2023 a 31.08.2023 em produtos selecionados. Limitada a 5 utilizações por Cartão Saúda, à disponibilidade do sistema e ao stock existente.

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CNP 6683417 CNP 6920306
LetiAT4
CNP Vários Spray solar, fluído 100ml e facial SPF50+: -4€ Restante gama: -3€ CNP 7867002
49 Imagem meramente ilustrativa Imagem meramente ilustrativa Cis-Control Stop -2€ Farmácia da Família Farmácia da Família Resource e Meritene Clinical Imagem meramente ilustrativa Nutrição -3€ na compra de 1 pack Imagem meramente ilustrativa Meritene Força e Vitalidade -5€ na compra de 1 embalagem Nutrição

Cis-Control Stop

Suplemento Alimentar à base de Arando vermelho, Urze, D-Manose e Probióticos. A Urze contribui para o bem-estar urinário e ajuda no normal funcionamento das vías urinárias.

CIS-CONTROL STOPS fornece, em 2 tomas, 36 mg de PAC-A* de Cranberry, 1200 mg de D-Manose e 250 mg de extrato de Urze. *Expressos em Proantocianidinas do Tipo A de acordo com método analítico DMAC.

Suplemento alimentar. Não exceder a toma diária recomendada. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado e equilibrado e de um estilo de vida saudável. Manter fora do alcance das crianças. Não tomar em caso de alergia conhecida a algum dos ingredientes. Em caso de dúvida consulte o seu médico ou farmacêutico.

Bite-Away

Dispositivo Médico CLASSE IIa. Dispositivo médico para tratamento sintomático de comichão, dores e inchaço causados por picadas e mordidas de insetos. Precauções de Utilização: Autoaplicação por adultos e crianças a partir dos 12 anos de idade. A aplicação em crianças com menos de 12 anos deve contar com a ajuda de um adulto. Leia atentamente o folheto informativo antes de utilizar. Em caso de dúvida, consulte o seu farmacêutico. Data de publicação do folheto: Janeiro 2022.

Promoção válida de 01.08.2023 a 31.08.2023 em produtos selecionados. Limitada a 5 utilizações por Cartão Saúda, à disponibilidade do sistema e ao stock existente.

Meritene Força e Vitalidade

Cansado? Sem apetite? Suplemente o seu dia com proteínas, vitaminas e minerais.

É importante seguir uma dieta variada e equilibrada, acompanhada da prática de exercício físico.

Promoção válida de 01.08.2023 a 31.08.2023 em produtos selecionados. Limitada a 5 utilizações por Cartão Saúda, à disponibilidade do sistema e ao stock existente.

Resource e Meritene Clinical

Recuperação da Perda de Peso e Massa Muscular

Alimentos para fins medicinais específicos. Para gestão nutricional de doentes com malnutrição ou risco de malnutrição. Resource Protein e Resource Diabet: dieta completa hiperproteica. Resource Ultra: dieta hipercalórica e hiperproteica de volume reduzido. Resource Crema 2.0 e Meritene Clinical Extra Protein: dieta completa hipercalórica e hiperproteica. Resource Ultra Fruit: dieta hipercalórica. Importante: utilizar sob supervisão médica.

CNP Vários

Promoção válida de 01.08.2023 a 31.08.2023 em produtos selecionados. Limitada a 5 utilizações por Cartão Saúda, à disponibilidade do sistema e ao stock existente.

Promoção válida de 01.08.2023 a 31.08.2023 em produtos selecionados. Limitada a 5 utilizações por Cartão Saúda, à disponibilidade do sistema e ao stock existente.

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CNP 7287763 CNP 6619858 CNP Vários

Deixe para trás as pernas pesadas e cansadas Máxima

eficácia, um só comprimido**

Fale com o seu médico ou farmacêutico

Agora também em 60 comprimidos

Nome do medicamento*: Daflon® 1000. Composição*: Bioflavonoides (Fração flavonóica purificada micronizada). Cada comprimido revestido por película de 1000 mg contém: 90% de diosmina, ou seja, 900 mg; 10% de flavonoides expressos em hesperidina, ou seja, 100 mg. farmacêutica*: Comprimido revestido por película, cor de salmão e de forma oval. Indicações terapêuticas*: Tratamento dos sintomas e sinais relacionados com a insuficiência venosa (pernas pesadas, dor, cansaço, edema). Tratamento sintomático da crise hemorroidária. Posologia e modo de administração*: Posologia habitual: 1 comprimido por dia. Na crise hemorroidária: nos 4 primeiros dias: 1 comprimido 3 vezes ao dia; nos 3 dias seguintes: 1 comprimido 2 vezes ao dia; em seguida voltar à posologia de manutenção: 1 comprimido por dia. Contraindicações*: Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes. Advertências e precauções especiais de utilização*: A administração deste medicamento no tratamento sintomático da crise hemorroidária não substitui o tratamento de outros problemas anais. Se não houver remissão dos sintomas, deve ser consultado um médico de forma a proceder-se ao exame proctológico e à revisão do tratamento, caso haja necessidade. Não foram realizados estudos de interação. Da experiência de pós-comercialização do medicamento, nenhuma interação medicamentosa clinicamente relevante foi notificada até à data. toxicidade reprodutiva. A quantidade de dados sobre a utilização da fração flavonóica purificada micronizada em mulheres grávidas, é limitada ou inexistente. Como medida de precaução, o tratamento deve ser evitado durante a gravidez. Amamentação: Desconhece-se se a substância ativa/metabolitos são excretados no leite humano. Não pode ser excluído qualquer risco para os recém-nascidos/lactentes. Tem que ser tomada uma decisão sobre a descontinuação da amamentação ou a descontinuação/abstenção da terapêutica com Daflon 1000 tendo em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mulher. Fertilidade: Estudos de toxicidade em ratos machos e fêmeas não mostraram efeitos na fertilidade. Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas*. Efeitos indesejáveis*: Frequentes: diarreia, dispepsia, náuseas, vómitos. Pouco frequentes: colite. Raros: tonturas, cefaleias, mal-estar geral, erupções cutâneas, prurido, urticária. Frequência desconhecida: dor abdominal, edema isolado da face, dos lábios e das pálpebras. Excecionalmente edema de Quincke. Sobredosagem*: Sintomas: A experiência de sobredosagem com Daflon® 1000 é limitada. Os eventos adversos mais frequentemente notificados em casos de sobredosagem foram eventos gastrointestinais (tais como diarreia, náuseas, dor abdominal) e eventos cutâneos (tais como prurido, erupção cutânea). Tratamento: O tratamento da sobredosagem deve consistir no tratamento dos sintomas clínicos. Propriedades farmacológicas*: Daflon® 1000 exerce uma ação sobre o sistema vascular de retorno: ao nível das veias, diminui a distensibilidade venosa e reduz a estase venosa; ao nível da microcirculação, normaliza a permeabilidade capilar e reforça a resistência capilar. Apresentação: Caixas de 30 e 60 comprimidos revestidos por película. Titular da AIM: Servier PortugalEspecialidades Farmacêuticas, Lda., Torre Oriente - Avª Colégio Militar 37F - Piso 6 – Fração B, 1500-180 Lisboa. Tel: 213122000. www.servier.pt. Para mais informações deverá contactar o titular de AIM. Daflon® 1000 é um MNSRM. RCM aprovado em 01.2020. IECRCM 27.01.2023.

*Para uma informação completa por favor leia o Resumo das Características do Medicamento. **Resumo das Características do Medicamento aprovado a 01.2020. Leia atentamente as informações constantes na embalagem e no folheto informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, consulte o médico ou o farmacêutico. DAF23077

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