Revista Saúda #103

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VIVA O VERÃO

Vantagens exclusivas com CARTÃO

& BEBÉ

Um sono descansado

Aproveitar as férias grandes sem pressão e com brincadeira

MÓNICA SINTRA

«Aprendi a ter tempo para mim e para os meus»

BARRIGA
FAMÍLIA P. 43
SAÚDA

Há lugares que nos dão segurança

Encontre, com toda a facilidade, a farmácia aberta mais perto de si.

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DESACELERAR

Agosto chegou, e com ele as noites quentes de verão, as manhãs calmas e as tardes preguiçosas na praia. Quem melhor para ilustrar essa sensação de celebração e descanso do que Mónica Sintra? A cantora é a capa da revista deste mês e, além de remeter-nos aos bailaricos de verão e ao abrandar do ritmo, partilha práticas valiosas para a saúde mental e física, como a meditação e o tempo para si mesma. Mónica também abre o coração sobre a luta contra distúrbios alimentares, uma experiência que a motivou a escrever um livro para alertar os jovens sobre os perigos dessas condições.

Celebramos ainda a incrível Herói Saúda Carolina Duarte. Recentemente, bateu o recorde europeu e tornou-se vice-campeã mundial dos 400 metros na categoria T13, mesmo enfrentando uma doença que lhe degrada a visão e provoca queda de cabelo. A sua determinação é inspiradora, e o seu objetivo de alcançar o ouro é um exemplo brilhante de resiliência e paixão pelo desporto.

O sono, muitas vezes subestimado, é outro tema relevante desta edição. Exploramos a importância do sono do bebé para a aprendizagem, memória e criatividade.

O sono é essencial para o equilíbrio emocional, o crescimento, a reparação celular e o fortalecimento do sistema imunitário. Dormir bem é tão crucial quanto comer ou beber, e esta edição oferece

insights valiosos para garantir que toda a família desfrute de um repouso reparador.

Neste verão, é crucial lembrar que o vírus da COVID-19 não tira férias. As mutações contínuas reforçam a importância da prevenção e da vacinação anual, que é atualizada para oferecer a melhor proteção contra novas estirpes. Cuide-se e vacine-se na próxima campanha de vacinação.

Outro vírus que preocupa no verão é o que causa o molusco contagioso, especialmente em crianças. O enfermeiro Carlos Rodrigues ensina a identificar e tratar essa infeção, ajudando a garantir um verão tranquilo e saudável.

Para os amantes dos animais, trazemos um artigo essencial sobre parasitas internos e externos que afetam os nossos amigos de quatro patas. As farmácias são o melhor local para orientar sobre o calendário de desparasitação, garantindo que os seus animais de estimação estão protegidos.

Nada contrasta mais com a frescura do verão do que a halitose. Aprenda a combatê-la com dicas da nossa higienista oral, e encontre os produtos necessários na farmácia mais próxima.

Para os que adoram explorar novos locais, convidamos a conhecer Loriga, vila encantadora junto à Serra da Estrela, cheia de tradições e paisagens deslumbrantes. Portugal continua a surpreender e inspirar, e de certeza que também ficará encantado com esta visita.

Agosto é sinónimo de celebração da vida. Aproveite cada momento, desacelere e desfrute do que realmente importa. Celebre, descanse e passe tempo com quem mais ama. Afinal, é isso que torna a vida valiosa.

Boas leituras e um maravilhoso verão!

MÓNICA SINTRA

«ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS DEFINIR O CAMINHO»

Entrevista Telma Rocheta - WL Partners | Fotografia Fábio Rosa - Fluidpix Studio

AMónica sente, de alguma forma, que foi a voz da mulher traída?

O “Na Minha Cama com Ela” e o “Afinal Havia Outra” são o meu cartão de visita, em qualquer concerto. As pessoas querem ouvir essas canções. Mas esses temas já não definem a minha imagem porque tenho feito músicas que são o oposto, como “Caviar” ou “Diamante”.

As relações amorosas são mais alegria ou sofrimento?

Hoje em dia, está nas nossas mãos definir o nosso caminho. Quando começa a pesar a parte do sofrimento, é preciso tentar corrigir ou então seguir por outro lado. Numa relação tem de prevalecer a alegria, é claro.

«Aprendi a impor-me rotinas, como fazer meditação, ter tempo para mim e para os meus»

Qual a importância que dá ao bem-estar emocional?

É determinante. O corpo não funciona de forma plena se, emocionalmente, não estiver bem. Aprendi a impor-me rotinas que não tinha.

Que rotinas tem?

Fazer meditação, ter tempo para mim, para os meus. Eu era muito acelerada em relação ao trabalho, e ainda sou muito viciada no que faço. Mas comecei a ter momentos definidos para

«Tenho saudades da camaradagem dos bombeiros, foi importante na minha formação enquanto pessoa»

estar com os meus pais, o meu filho, o meu afilhado. Nesta altura do verão, tenho o dia quase preenchido com música, é muito intenso, portanto sei que terei de compensar para me sentir bem emocionalmente. Tenho a sorte de ter uma estrutura familiar que me apoia. Passado uma semana de estarmos fora de casa, a andar em hotéis, vermos caras familiares e recebermos o mimo das pessoas é muito bom. E tenho de ter momentos para estar só comigo. Pode ser apenas a desmaquilhar-me com calma, mas a interiorizar que aquele momento é meu.

Como conseguiu entrar no mundo da música?

Fiz audições para o grupo Onda Choc, não entrei, mas acabei por integrar o grupo Jovens Cantores de Lisboa, onde percebi que a música era a minha vida, o meu caminho. Comecei a cantar nas festas de Natal da empresa da minha mãe e nas reuniões de família. Aos 13 anos procurei nas Páginas Amarelas um produtor musical e marquei uma reunião em nome dos meus pais. Eles acharam imensa piada e foram comigo. O produtor disse que eu era afinada, tinha potencial e que podíamos gravar um disco.

«O meu pai vendeu uma mota e a minha mãe fazia horas extra» [para financiar a produção do primeiro disco]

Tinha dinheiro para produzir o CD?

O meu pai [que tinha uma oficina] vendeu uma mota, a minha mãe fazia horas extra na fábrica de confeção e vendia roupa. Fizeram uma "ginástica" enorme para eu poder gravar.

A sua família ainda está envolvida na sua carreira?

A minha mãe é minha agente para a venda dos concertos. O meu pai acompanha-me sempre como espectador. O meu filho vai aos concertos perto de casa.

Tem saudades dos tempos em que foi bombeira?

Tenho saudades da camaradagem, acima de tudo. Foi uma altura muito importante para mim, na formação enquanto pessoa. Estive quatro anos nos bombeiros e aprendi imenso, fiz cursos, incluindo um de desencarceramento. Só tenho pena de nunca ter apanhado um parto. É um momento mágico, de grande responsabilidade.

Todos os dias a nossa

merece um cuidado especializado

RECOMENDADO

PORGINECOLOGISTAS

O poder que há em ti

O que a fez deixar os bombeiros?

A dificuldade de conciliar com os concertos. Os bombeiros são mais necessários no verão, altura em que eu quase não aparecia. Percebi, também, que ajudava menos do que pretendia: já era reconhecida, entrava nas urgências dos hospitais e as pessoas paravam para pedir autógrafos. Às vezes ia com doentes numa maca e explicava que não podia. Acabava por ser acusada de antipática.

Quais foram as suas maiores batalhas?

A minha grande batalha é do conhecimento público, tem a ver com os distúrbios alimentares. Aliás, escrevi um livro sobre o assunto ["A Um Passo do Abismo", de 2008]. E não posso dizer que a venci, porque todos os dias a travo.

Como foi esse processo de ter anorexia e bulimia?

A privação de comida foi acontecendo. Inicialmente, achava que era uma mania das dietas,

até ter restringido as minhas refeições a maçãs e gelatina. Depois tive de viver de forma dúplice: ora não comia, ora comia demais e às escondidas vomitava. Cansava-me imenso guardar este segredo. Acredito que, mais do que escrever o livro para ajudar os outros, fi-lo para me libertar e poder contar a algumas pessoas próximas.

«Mais do que ajudar as outras pessoas, acredito que escrevi o livro ["A Um Passo do Abismo"] para me libertar»

Ainda sente dificuldade em encarar o seu corpo?

Tenho dias. Quem tem distúrbios alimentares nunca fica impecável. Toda a gente lida com comida pelo menos três vezes por dia e, portanto, há um esforço mental constante. Há sempre duas Mónicas a lutar uma contra a outra, mas estou francamente bem e sou devidamente acompanhada.

Como é a sua alimentação?

Como quase de tudo, exceto produtos lácteos, e em casa não como alimentos com glúten. Quando saio por um dia levo as refeições comigo. Passei por uma mudança de mentalidade, tenho de pensar no que me faz bem e pôr isso em prática. É como o exercício físico, de que nunca gostei, mas quando vou sinto uma energia redobrada. Não faz sentido ter essa informação e não a usar.

O que faz para cuidar do seu corpo e manter a energia?

Quando somos mais novos achamos que a energia acontece. Bebe-se mais um café e vamos levando a vida. Depois começamos a perceber que a cafeína tem um efeito pontual e que o nosso organismo precisa de outras coisas. Para mim, que tive uma alimentação mal gerida, é ainda mais importante. Tomo vários suplementos: colagénio, magnésio, zinco, vitamina B12. Tenho uma nutricionista e um médico que me acompanham neste processo.

«Tenho uma relação muito próxima e de aconselhamento com a farmácia da zona onde moro, na mesma rua onde vivi dos oito aos 13 anos»

Há alguma farmácia onde vá habitualmente?

Vou a uma perto de casa, em Mem Martins. É uma relação muito próxima e de aconselhamento, gosto de estar à conversa com os farmacêuticos. Neste momento estou a viver na mesma rua onde vivi com os meus pais entre os oito e os 13 anos. Portanto, as pessoas da farmácia, as senhoras do café, as minhas vizinhas, viram-me crescer. É muito giro ver agora o meu filho lá com a mesma idade que eu tinha.

Cantora, coach e gestora de Airbnb Veja também o vídeo.

UM PRAZER BRUTAL EM COMPETIR

Desportista nata, a capacidade visual de Carolina Duarte foi-se degradando ao longo do tempo. Mudou-se da competição regular para a paraolímpica e soma sucessos.

Teresa Oliveira - WL Partners | Fotografia Pedro Loureiro

Numa manhã em que o sol vai espreitando por entre as nuvens, Carolina Duarte é uma entre os vários atletas de elite a treinar no Centro de Alto Rendimento do Jamor. «Bora, Cuca! Bora, bora, bora, bora!», grita João Abrantes, o seu treinador. Depois de correr para trás e para a frente a bom ritmo, faz uma corrida a dar tudo. Termina-a visivelmente cansada, mas, ao contrário do que se poderia imaginar, o esforço não é seguido de descanso. Depois de poucos minutos para recuperar o fôlego, bebe água e regressa à pista, uma vez mais incitada pelo «bora, bora, bora!» do treinador e de outros atletas presentes.

Cuca, como todos lhe chamam, é uma atleta paraolímpica, o que não significa que treine com menos exigência do que os atletas da competição regular. Referindo apenas duas das suas conquistas recentes, há dois meses bateu o recorde da Europa e foi vice-campeã do mundo dos 400 metros na sua categoria, a T13. Aos 34 anos, depois de duas paragens na carreira, a primeira porque tinha desistido do atletismo e a última porque engravidou, continua altamente

Atleta paraolímpica, treina com a mesma exigência da competição regular

empenhada. «Vou buscar ouro», afirma a rir. «Sou muito, muito disciplinada, tenho a disciplina do Ronaldo», diz com nova gargalhada, «então também consigo chegar lá. Dou tudo em todos os treinos, o que me mantém motivada para continuar e querer sempre mais e mais». Com jeito natural para o desporto, entre a infância e a adolescência praticou natação («nadava antes de andar»), judo, ténis, equitação, voleibol, futebol. Destacou-se em várias destas modalidades, mas, ou porque tinha baixo peso, ou porque era a única rapariga, ou, no ténis, por causa da condição genética com que nasceu e que resultou em progressiva perda de visão, acabou por ter de as abandonar. No caso do ténis, foi «com imensa pena», mas a sua capacidade visual tinha piorado, e «só conse-

Texto

A um mês dos Jogos Paraolímpicos, Cuca treina seis dias por semana

guia ver a bola quando passava a rede, sem ter tempo para reagir».

Fazendo jus ao ditado 'quando se fecha uma porta, abre-se uma janela', a adolescente Cuca, eterna apaixonada por desporto, ficou particularmente inspirada por Francis Obikwelu, que nos Jogos Olímpicos de 2004 conquistou a medalha de prata nos 100 metros. «Eu já adorava correr, mesmo na escola», explica, e «a medalha de prata do Francis Obikwelu fez-me um clique e disse "Uau, também quero ganhar esta medalha!"». Com 14 anos, nem um mês passou entre este episódio e a inscrição no atletismo. Apesar de a sua visão se ter progressivamente deteriorado – quando olha em frente vê «uma mancha», mas consegue ver pelos “cantos” dos olhos – ainda faz provas da competição regular e chegou mesmo a integrar a equipa que correu a estafeta dos 4x400 metros no Campeonato da Europa de Helsínquia, em 2012.

A vida de um atleta de alta competição é muitíssimo exigente e regrada. «É complicada

Desportista nata, Carolina escolheu o atletismo inspirada por Francis Obikwelu

não só para nós, mas também para quem nos rodeia», explica. Na juventude, custava-lhe imenso «dizer que não», dando o exemplo da relação com as suas amigas. «É difícil de gerir, porque dizem “vamos só à praia apanhar sol”, mas eu não posso porque me cansa; “é só um jantarzinho, num sítio calmo”, mas isso atrapalha-me na hora de dormir; "ah, mas é só um almoço”, só que a seguir ao almoço faço a sesta». Cansada de uma vida de sacrifício, em 2013, aos 23 anos, desistiu do atletismo. Passados dois anos, partiu para Londres. «Não à procura da vida louca», mas para «trabalhar, conhecer outras pessoas, outras culturas». Com um mestrado em Administração de Empresas, Economia e Gestão Empresarial, «sentia que uma das razões porque não arranjava

Só o prazer em competir compensa os sacrifícios na vida de um atleta de elite

trabalho [em Portugal] era por ser diferente». A condição genética com que nasceu tem efeitos no crescimento do cabelo, além de afetar a visão. Nas entrevistas, Cuca não mencionava as dificuldades em ver, por isso concluiu que o único fator que a diferenciava era o cabelo. Em Londres decidiu que iria «ser igual a toda a gente», passou a usar uma peruca e conseguiu vários trabalhos: em eventos, na área da restauração, a entregar jornais nas estações de metro, até conhecer o futuro marido e passar a um emprego na área do turismo que lhe permitiu viver na capital britânica com «alguma qualidade de vida».

Com pouco cabelo, em Londres decidiu usar peruca para «ser igual a toda a gente»

Com o atletismo ainda afastado dos planos, uma amiga convenceu-a a voltar a treinar, apenas «para manter a forma». O treinador era Chris Zah, que na altura já treinava uma atleta olímpica. «De repente, eu estava na armadilha de voltar a competir, mas era a nível muito regional, em provas amadoras». O treinador, percebendo o seu potencial, dizia-lhe que era «um desperdício» resumir-se a essas provas locais. A ver pior do que quando tinha abandonado o atletismo em Portugal, Zah sugeriu-lhe que abraçasse a competição para pessoas com deficiência visual. Primeiro recusou, «já não fazia sentido sacrificar-me tanto para conseguir competir ao nível em que estava antes», e que é o nível atual. Não por muito tempo. «Quando gostamos de competir e entramos outra vez num ambiente de competição, é difícil não corresponder. Enfim, convenceu-me, “OK, vamos lá”».

O treinador tinha razão: nos últimos anos Cuca tem somado ótimos resultados. Entretanto regressada a Portugal e cada vez em melhor forma, preparava-se para competir nos Jogos Paraolímpicos de Tóquio, que a

Quando regressou ao atletismo não pensava em competir

pandemia de COVID-19 fez serem adiados de 2020 para 2021, quando descobriu que estava grávida. A filha nasceu em julho e a mãe recomeçou a correr quando ela tinha três semanas. «Já me sentia bem», justifica. Quando a bebé estava com dois meses, passou a trazê-la para o Jamor.

Regressou aos treinos três semanas depois de ser mãe

Em 2023 alcançou a medalha de prata nos Campeonatos do Mundo, bisando o feito que tinha conseguido em 2019. João Abrantes, coordenador do Departamento de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Atletismo, já era o seu treinador. «Não é fácil aos 32 anos voltar a este nível» disse, na altura, Abrantes. «Ser mãe, com esta idade, as condicionantes todas que uma mãe tem para conseguir treinar e cuidar da filha, é um resultado espetacular». Mas o melhor estava para vir em 2024: nova medalha de prata e o recorde europeu. «Este ano já fiz a marca que consegui antes de bater o meu recorde pessoal quando tinha 22 anos, portanto não estou pior do que estava há 12 anos».

À disciplina, foco, entrega e boa-disposição, Cuca soma agora uma «maturidade, predisposição para treinar e atitude no treino completamente diferentes, e isso ganha-se com distintas competições», considera. Neste momento, a um mês dos Jogos Paraolímpicos de Paris, treina seis dias por semana. «Se não tiver um prazer brutal em treinar é muito, muito difícil um atleta conseguir manter-se ao mais alto nível, porque não é compatível o nível de exigência que temos no treino, mas também no dia a dia, com tudo aquilo que temos que abdicar». No caso de Carolina, o prazer mantém-se inalterado: «A Los Angeles [os Jogos de 2028] vou de certeza, mas gostava de ir aos de Brisbane [2032] também».

Leia também:

Correr quase sem ver

Aos 34 anos bateu um recorde da Europa

ASSOCIAÇÃO SOS AMAMENTAÇÃO

O QUE É?

Criada no dia 31 de outubro de 2003, a SOS Amamentação nasceu para dar apoio às mães na área da amamentação, reforçando os benefícios do aleitamento materno para o bebé e para a mãe, aos níveis físico, emocional, económico e até ecológico. A atividade da associação começou em 1998, com a criação de uma linha telefónica: a Linha SOS Amamentação, que desde o arranque recebia cerca de 400 chamadas por dia. Esta linha teve o apoio da Comissão Nacional Iniciativa dos Amigos dos Bebés / UNICEF e da associação Ajuda de Mãe. Atualmente é constituída por uma rede de voluntárias, profissionais de saúde e mães, com formação específica em aconselhamento em aleitamento materno (OMS / UNICEF), que prestam apoio telefónico, presencial ou através das redes sociais, às mães e respetivas famílias.

QUEM APOIA?

Todas as mães e famílias que precisem de auxílio ou tenham dúvidas sobre a amamentação, ajudando a ultrapassar dificuldades no pós-parto ou mais tarde, nomeadamente no regresso ao trabalho, na introdução da alimentação complementar e no desmame natural.

QUE SERVIÇOS DISPONIBILIZA?

QUE ATIVIDADES DESENVOLVE?

• Disponibilização de apoio telefónico pela Linha SOS Amamentação – 213 880 915 (entre as 10h e as 18h) – ou através do contacto direto com os voluntários;

• Disponibilização de formações a profissionais de saúde, no âmbito de um protocolo com a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL) para a realização do curso de

Aconselhamento em Aleitamento Materno;

• Organização de cursos sobre aconselhamento em aleitamento materno em hospitais de várias cidades, em Portugal continental e nos Açores, assim como em alguns centros de saúde;

• Divulgação de informação sobre o aleitamento materno e o regresso ao trabalho, de forma a promover a conciliação entre a amamentação e a vida profissional;

• Desenvolvimento e divulgação de material didático para profissionais de saúde, e promoção de literatura atualizada e fidedigna sobre o tema;

• Organização de conferências e palestras com oradores e investigadores, em áreas específicas ligadas ao aleitamento materno;

• Desenvolvimento de atividades formativas para sensibilização da comunidade escolar.

COMO AJUDAR A SOS AMAMENTAÇÃO?

Pode ajudar a SOS Amamentação tornando-se sócio da associação e fazendo parte da rede de voluntários, assim como participando nas formações organizadas pela associação.

B.I.

Nome: Associação SOS Amamentação – Promoção e Apoio ao Aleitamento Materno

Sede: Rua João Chagas, 161, 2.º Dto., Linda-a-Velha

Contactos telefónicos: 915 340 900 / 962 974 915 / 213 880 915

E-mail: associacao.sos.amamentacao@gmail.com

Plataformas digitais:

Pediatra diferenciada em medicina do sono nos hospitais CUF Torres Vedras e CUF Descobertas

SONO DO BEBÉ

Dormir é tão natural como respirar, ter fome ou sede.

Nos primeiros meses de vida, dormir é a principal atividade do cérebro. Aos dois anos uma criança terá passado mais de metade da sua vida a dormir. Há muito que se sabe que o sono é essencial para a aprendizagem, memória, criatividade e tomada de decisões. Além disso, é importante para o equilíbrio emocional, o crescimento, a reparação das células e a organização do sistema imunitário.

A chegada de um bebé a uma família implica uma alteração de ritmos, sendo o sono um dos principais motivos de desgaste físico e emocional dos pais. Um recém-nascido tem ciclos de sono curtos e múltiplos despertares, porque precisa continuamente que lhe providenciem calor, alimento e segurança. Estes despertares surgem acompanhados de esgares faciais, vocalizações e choro, para chamar a atenção da mãe e do pai. São comportamentos inatos, assim como a

Faça do final do dia

um momento calmo, desligado de ecrãs e afazeres domésticos

resposta aos mesmos: atender (quase) imediatamente ao apelo do filho. Mesmo em estado de cansaço extremo, desencadeia-se uma resposta fisiológica que ajuda a regular as emoções e promove uma sensação de calma e bem-estar. A partir dos três, quatro meses, os bebés começam a ser influenciados pelo meio em redor. A partir dos quatro meses já é possível promover bons hábitos de sono. O momento de ir para a cama deve ser sempre igual e sensivelmente à mesma hora. Fazer deste um momento agradável, afetuoso, sem atividades muito estimulantes, vai criando a rotina da hora de dormir. Depois, num ambiente confortável, escuro

Os despertares noturnos são frequentes a partir dos 12 meses, mas facilmente resolvidos, muitas vezes, sem a intervenção dos pais

e silencioso, deve colocar o bebé no berço, sonolento, mas ainda acordado, para que entre em sono profundo de forma autónoma, sem contacto físico com os pais. Quando adormece a mamar ou a segurar a mão da mãe, aprende que só assim está em segurança e, se acordar, necessita de replicar as mesmas condições para voltar a adormecer.

No final do primeiro ano de vida, a maioria das crianças necessita de duas sestas durante o dia, e à noite um período mais longo de sono ininterrupto. Com esta idade, normalmente, já não têm necessidade de comer durante a noite,

e são capazes de autorregular-se, de controlar as emoções e adormecer com alguma autonomia. Os despertares noturnos são frequentes, mas facilmente resolvidos, muitas vezes sem intervenção dos pais.

Por volta dos quatro, cinco anos, a maioria das crianças deixa de precisar de fazer sestas e concentra o sono durante a noite. Esta progressão, sendo natural, fisiológica e dependente da maturação cerebral intensa que marca os primeiros anos de vida, é também altamente influenciada pelas rotinas e pela resposta dos pais.

No final do primeiro ano, a maioria das crianças dorme duas sestas por dia

Faça do final do dia um momento calmo, desligado de ecrãs e afazeres domésticos. Com tempo, sem pressas, sem surpresas, sem atropelos nem zangas. Ir para a cama é, para qualquer criança, sinónimo de separação. Para ser saudável, tem de coexistir o sentimento de segurança e tranquilidade em relação ao meio, às pessoas e às circunstâncias.

FÉRIAS SEGURAS

Medidas de prevenção para evitar o contágio por COVID-19.

Com a chegada da época do ano mais aguardada, importa assegurar os cuidados necessários para que as férias de verão corram sem sobressaltos.

Este ano, apesar de a pandemia ter acabado, é importante não esquecer que a COVID19 ainda está presente. Aliás, segundo os dados mais recentes da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), verifica-se o aumento do número de casos nas últimas semanas e mantém-se, à data, uma tendência crescente. O motivo mais provável são as constantes mutações do vírus responsável: o SARS-CoV-2. Determinadas mutações

A pandemia acabou, mas o vírus ainda está presente

alteram o vírus de tal forma que o tornam capaz de enganar o sistema imunitário, mesmo nas pessoas que já tiveram a doença e/ou em quem se vacinou. É essa a razão de a vacina da COVID-19, à semelhança da vacina da gripe, ser atualizada anualmente para integrar as estirpes mais recentes, com o objetivo de conferir melhor proteção contra as novas estirpes.

Atualmente, verifica-se que a variante predominante – a KP.3 – apesar de nada indicar que seja mais agressiva, tem sido associada a maior transmissibilidade. Assim, particularmente para quem pertence aos grupos de risco (pessoas com 60 ou mais anos; com diabetes, doenças cardiovasculares ou respiratórias crónicas; imunodeprimidas que tomam medicamentos imunossupressores; grávidas; entre outros), a palavra-chave é prevenção.

A DGS recorda a importância de cuidados, tão familiares ao longo dos últimos quatro anos, que não devemos descurar:

• Se tiver sintomas de infeção respiratória –tosse, febre, dor de cabeça, de garganta e/ou muscular, dificuldades respiratórias – evite contagiar os outros. Mantenha distanciamento físico de outras pessoas e use máscara sempre que tal não seja possível (particularmente em espaços fechados e/ou com aglomerados de pessoas);

• Assegure as medidas de etiqueta respiratória (ao tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz

A variante atual - a KP.3tem sido associada a maior transmissibilidade

com um lenço de papel – que deverá colocar no lixo – ou com o antebraço, e lave ou desinfete as mãos de seguida, com uma solução alcoólica com pelo menos 60% de álcool);

• Lave e/ou desinfete as mãos frequentemente, garantindo que o faz de forma adequada e durante o tempo necessário (40-60 segundos);

• Assegure a ventilação dos espaços, preferencialmente procedendo à abertura de portas e/ou janelas;

• Contacte a Linha SNS24 (808 24 24 24) caso os sintomas persistam ou se agravem;

• Se pertencer a um grupo de risco, evite espaços fechados ou com aglomerados de pessoas, prefira atividades ao ar livre ou em espaços bem ventilados.

MOLUSCO CONTAGIOSO

Uma infeção cutânea comum, contagiosa, apesar de frequentemente dispensar tratamento.

Omolusco contagioso é uma infeção viral da pele, caracterizada por pequenas pápulas rosadas ou brancas, que também pode surgir em forma de lesões na superfície da pele. É relativamente comum em crianças, mas pode afetar adultos. O vírus que causa o molusco contagioso ( Molluscipoxvirus) é transmitido pelo contacto direto com a pele infetada ou com objetos tocados por uma pessoa infetada, como toalhas, roupa e brinquedos.

O molusco contagioso desaparece naturalmente. No entanto, em alguns casos, pode ser necessário tratamento médico.

As lesões manifestam-se sob a forma de pequenas saliências de coloração rosada, branca ou da cor da pele. Podem variar de tamanho, desde alguns milímetros até centímetros de diâmetro. Tanto pode surgir apenas uma pápula ou múltiplas. Por vezes apresentam uma depressão central. Trata-se de uma infeção indolor, mas pode ocorrer comichão e irritação, que pode evoluir para inflamação e outras complicações na pele.

O diagnóstico é feito pela observação da aparência específica das lesões. Em alguns casos, o médico pode optar por realizar uma biópsia do

tecido para confirmar o diagnóstico. É importante descartar outras condições clínicas com sintomas semelhantes, como verrugas e lesões de herpes.

Mediante lesões extensas, sintomas persistentes ou preocupação estética, há tratamentos eficazes. Entre eles, destacam-se a curetagem (remoção das lesões com uma cureta), crioterapia (congelamento das lesões com nitrogénio líquido), aplicação tópica de medicamentos, eletrocauterização, laserterapia e tratamentos imunomoduladores.

Algumas práticas preventivas são:

• Lavar frequentemente as mãos com água e sabão, especialmente depois de usar a casa de banho, trocar fraldas ou tocar numa pessoa infetada;

• Não partilhar toalhas, roupas ou outros objetos pessoais com pessoas infetadas;

• Evitar o contacto próximo com pessoas infetadas, especialmente se estiverem com pápulas na pele;

• Cobrir as pápulas com um curativo para evitar a transmissão do vírus a outras pessoas;

• Em caso de dúvida ou preocupação sobre o molusco contagioso, consulte um profissional de saúde.

Helena Silva Pereira

Psicóloga da infância e adolescência | www.clinicamim.com

FÉRIAS GRANDES

Construção de memórias para pais e filhos.

A

s férias grandes são uma oportunidade única para aprofundar laços emocionais, promover o bem-estar mental e criar memórias positivas. O tempo passado com a família reforça a sensação de segurança emocional das crianças e dos adolescentes, proporcionando um ambiente de amor e apoio.

Entre as vantagens das férias juntos estão:

• Saúde emocional. Diversos estudos indicam que os períodos de descanso são vitais para a saúde mental e emocional, contribuindo para a redução da ansiedade e a melhoria do humor. A pausa escolar permite descontrair e recarregar baterias; para os adultos, representa um interregno necessário do stresse acumulado ao longo do ano;

• Fortalecimento das relações familiares Durante as férias, as famílias podem passar mais tempo de qualidade juntas, fortalecer os laços emocionais num ambiente de apoio e amor. As atividades conjuntas constituem um palco ótimo para a comunicação, o que melhora a cooperação e a conexão entre todos;

O tempo passado em família reforça a sensação de segurança emocional

• Desenvolvimento psicossocial . Longe das obrigações diárias, a família tem mais oportunidades para conversar, o que fortalece os relacionamentos. As crianças aprendem a lidar com diferentes situações, a resolver conflitos de maneira construtiva e a valorizar o tempo em família, crucial para o seu crescimento psicossocial;

• Desenvolvimento cognitivo. Frequentemente, este período envolve novas experiências, como viagens ou atividades ao ar livre, que ampliam os horizontes das crianças e promovem a aprendizagem fora do meio escolar. A mudança de ambiente e a exposição a novas culturas e atividades estimulam a curiosidade e a criatividade das crianças.

Sugestões para construir memórias cheias de significado emocional:

• Planear em família. Envolver os filhos na escolha de atividades ajuda a desenvolver o sentido de responsabilidade e promove a criação de expetativas positivas.

A participação ativa incentiva a cooperação e o comprometimento positivo de todos;

• Tradições. Criar e manter tradições, como uma viagem anual a um lugar específico, fortalece o sentido de pertença e a identidade familiar, além de proporcionar um sentimento de estabilidade;

• Atividade VS. descanso. É muito importante equilibrar momentos de atividade com períodos de descanso. Os pais também precisam de descansar, e o tempo de ócio/descanso da criança fomenta a criatividade;

• Desconexão digital. Nada como as férias de verão para se desligar de dispositivos

eletrónicos, promovendo interações mais autênticas e significativas. Aceite o desafio de desconetar-se do mundo;

• Atividades para todos. Considerar os interesses e as preferências de cada membro da família evita conflitos e caras amuadas;

• Reflexão. Compartilhar o que mais gostaram, criar um álbum de fotografias ou simplesmente conversar sobre as memórias criadas, são uma oportunidade para refletir sobre as férias, e expressar gratidão por esses momentos pode fortalecer os laços emocionais e promover uma atitude positiva.

Ao aproveitar ao máximo o tempo juntos, as famílias podem garantir que as férias se tornam um período de memórias cheias de significado afetivo, promovendo a união e a felicidade. Que este seja um verão de memórias maravilhosas!

Os pais também precisam de descanso

PARASITAS

Quando sobe a temperatura, os animais ficam mais expostos a infestações.

Embora os parasitas apareçam nos animais todo o ano, a subida da temperatura na primavera e no verão afeta-os de forma mais intensa. Para além do incómodo, provocam alergias e transmitem doenças, algumas das quais ao ser humano.

Existem dois tipos de parasitas: os internos (lombrigas e ténias, principalmente) e os externos (pulgas, carraças, ácaros e piolhos). Os sinais de alerta podem ser mais ou menos visíveis. Quando detetados, significa a existência de infestação, leve ou intensa.

Os parasitas necessitam de condições específicas para garantir o seu desenvolvimento: calor, humidade e ter hospedeiros disponíveis que lhes

garantam alimento. Na primavera e no verão as condições ambientais são-lhes mais favoráveis. Para controlar os parasitas é preciso prevenir o seu aparecimento e desenvolvimento nos animais e no ambiente em que vivem. Quando surgem, deve recorrer a profissionais de saúde

Para além do incómodo, os parasitas provocam alergias e transmitem doenças ao ser humano

O tratamento pode passar por medicamentos, controlo ambiental e contenção do movimento dos animais

(veterinários e farmacêuticos) para escolher soluções adequadas a cada situação. O tratamento pode passar pela utilização de um ou vários medicamentos, controlo ambiental em casa ou no exterior, além da contenção do movimento dos animais. No caso de parasitas internos, o cuidado estende-se à alimentação e transmissibilidade às pessoas ou a outros animais, através das fezes, de alimentos não confecionados ou lavados indevidamente. Os cuidados de higiene após o contacto com os animais são muito importantes.

A desparasitação deve ser regular e em momentos definidos, consoante o animal, o ambiente em que vive, o tipo de pessoas com

A desparasitação deve ser regular e em momentos definidos, consoante o animal

quem coabita (crianças, grávidas, idosos, pessoas com patologias específicas) e outros animais.

A indicação do médico veterinário é fundamental e o conselho farmacêutico necessário. A farmácia é um local seguro para a aquisição de medicamentos, opções profiláticas e terapêuticas. Algumas farmácias dispõem de aconselhamento diferenciado.

HALITOSE

O que fazer para combater o mau hálito.

As causas do mau hálito podem estar relacionadas com uma higiene oral pouco eficaz, o que leva à proliferação das bactérias na cavidade oral. Contudo, há outros fatores que podem estar na origem ou contribuir para a halitose: a xerostomia (diminuição da saliva ao longo do dia), o tipo de alimentação, longos períodos sem comer, o tabagismo, o consumo excessivo de álcool, doenças sistémicas e problemas relacionados com o sistema digestivo.

No combate ao mau hálito é importante abandonar hábitos negativos e adotar boas práticas:

• Escovar os dentes frequentemente, sem esquecer a língua. Para garantir uma boca saudável é essencial escovar os dentes duas vezes por dia com uma pasta fluoretada e utilizar fio dentário diariamente. Em alguns casos, pode ser indicado o uso de um elixir sem álcool.

A língua é uma das zonas que mais acumula bactérias e não pode ficar de fora da rotina de higiene oral; para isso deve usar um raspador de língua;

• Ter hábitos alimentares saudáveis. A maioria das pessoas associa alimentos com sabor mais forte, como o alho ou a cebola, a mau odor. Contudo, alimentos ácidos,

Menor produção de saliva, alimentação, tabagismo, consumo excessivo de álcool, doenças sistémicas, são os principais fatores

refrigerantes, café e bebidas alcoólicas, também contribuem para o desenvolvimento da halitose;

• Manter a boca humedecida. Uma vez que a saliva ajuda a manter a boca higienizada, quando a sua produção é diminuída a proliferação de bactérias é maior e, consequentemente, o mau hálito pode surgir. Beber muita água ao longo do dia ajuda a estimular a produção de saliva e a manter a boca húmida;

• Evitar o tabaco e as bebidas alcoólicas Além dos inúmeros problemas de saúde que provoca, o tabaco, devido às substâncias nocivas que contém, contribui para a alteração dos tecidos da boca e a diminuição da produção de saliva, provocando a halitose. O mesmo acontece com o consumo excessivo de álcool.

LORIGA VIVER NA SUÍÇA PORTUGUESA

Tradições, paisagens deslumbrantes, ruínas romanas, passeios na montanha, gastronomia da Serra da Estrela.

Éo orgulho nas origens que mantém Margarida Costa, de 35 anos, em Loriga, a pequena vila onde nasceu e quer criar família. Como tantas pessoas que escolhem ficar no interior, teve de inventar um modo de vida. Mesmo no centro da vila, em frente à Farmácia Popular, a pintura cor de vinho das paredes indicia a recuperação do edifício antigo e emblemático: foi escola primária na primeira metade do século XX, antes de ser comprada pelos avós de Margarida. Nas muitas e grandes salas que conhecia em criança é agora possível alojar grupos de até 24 pessoas. Em 2020, começou a funcionar o alojamento local EntreSocalcos.

A praia fluvial de Loriga é dos locais mais procurados nestes dias de calor

Margarida licenciou-se em Arquitetura, mas não encontrou emprego com salário condigno. Por isso, ela e o marido, Emanuel Costa, candidataram o projeto de alojamento local a fundos europeus. Como teriam de gastar 40% do financiamento em equipamento, o casal lembrou-se de associar uma vertente de desportos de natureza, desde caminhadas ao mais radical canyoning. Ela gere a casa e ele, bombeiro da equipa de resgate de montanha, com profundo conhecimento do terreno e de aspetos de segurança, é responsável pela componente de aventura, aproveitando o potencial da paisagem da freguesia de Loriga, inserida nos mais de 89 mil hectares do Parque Natural da Serra da Estrela. «Somos os principais interessados em proteger a natureza», explica Emanuel, enquanto, por iniciativa própria, vai limpando matagal nos caminhos florestais.

Há 25 anos, Paula Rodrigues e a sócia Paula Oliveira, ambas de Viseu, deixaram-se encantar por esta vila da Beira Alta. Colegas desde o ciclo, licenciadas em Ciências Farmacêuticas, arriscaram partilhar a compra da Farmácia Popular. Vivem num apartamento junto à farmácia durante a semana e voltam a Viseu ao fim de semana, ou

Texto Telma Rocheta - WL Partners
Fotografia Pedro Loureiro

quando é preciso. «Combinamos a pacatez da zona com o movimento de uma cidade grande», entende Paula Rodrigues.

Antes do 25 de Abril, no edifício da farmácia, recorda Paula Oliveira, «havia um café com tertúlias de opositores ao regime e que fugiam da PIDE pelas ruelas». Com uma grande população operária das muitas fábricas de lanifícios que existiam pela região, Loriga era marcada pela influência do Partido Comunista. «As fábricas de lanifícios foram fechando e os edifícios ou foram transformados para outras atividades ou estão em ruína», lamenta Paula Rodrigues.

A mais de 770 metros de altitude e abrigada ao fundo da Garganta de Loriga, a vila é conhecida como a Suíça portuguesa. Os vários

percursos que se podem fazer têm graus de dificuldade muito variados. Na Serra da Estrela há caminhadas que ficam na memória, como a que passa pelo Covão dos Conchos, uma pequena barragem que leva as águas da Ribeira das Naves para a Lagoa Comprida através de um túnel de 1.519 metros. Ao entrar no túnel, as águas criam a ilusão ótica de um vórtice que parece um portal saído de um filme de ficção científica. O lugar só é acessível a pé. A Rota da Garganta de Loriga é uma das mais conhecidas e com um grau de dificuldade alto, pois liga a vila ao planalto superior da Serra da Estrela. No caminho de mais de três horas são visíveis os vestígios da última Era Glacial.

Antes do 25 de abril, havia um café de opositores ao regime, no edifício da farmácia

Facilitado por uma estrada pavimentada é o acesso à Torre, onde se regista a maior altitude de Portugal continental (1.991 metros) e se registam as temperaturas mais baixas. A zona, que pertence a três municípios, é identificável ao longe pelos seus dois edifícios. Os terrenos onde estão as infraestruturas para a prática de esqui são da freguesia de Loriga. Junto à vila, a dois quilómetros de distância, fica outra das atrações naturais, a praia fluvial de Loriga.

Os socalcos durante séculos "desenhados" por mão humana, com uma rede de irrigação, levam a água das nascentes até ao vale rochoso de Loriga, transformando-o num terreno fértil. E a água é o que «dá ao bolo negro de Loriga o seu sabor característico», defende Fernando Mendes, dono da Loripão, a única panificadora que produz em larga escala esta iguaria tradicional. A receita do bolo negro - herança de uma colónia inglesa que se instalou na zona no século XIX«está na Internet, não é segredo nenhum», sustenta Fernando Mendes. O que faz a diferença, explica, «além da água, são os fornos a lenha que temos e que atingem altas temperaturas».

As farmacêuticas Paula Rodrigues e Paula Oliveira, proprietárias da Farmácia Popular, trocaram Viseu por Loriga há 25 anos
Emanuel Costa, Margarida e o amigo Pedro Pereira, na limpeza dos caminhos

Fernando Mendes trabalhou durante 11 anos numa fábrica de lanifícios, mas desde miúdo empregava-se nas padarias durante as férias. Há 37 anos criou a Loripão com um cunhado. O local onde agora se amassa o bolo negro, a broa de milho e outras especialidades, era há 24 anos uma fábrica de lanifícios. Por mês, a empresa vende cerca de três mil bolos, negros da muita canela que é usada.

Associada à expansão deste doce – antes feito nas casas particulares em dias de festa – está a Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Luís Costa preside à organização desde 2009 e salienta

que o objetivo é divulgar os produtos endógenos e as tradições do município, como a capa que os cerca de 130 confrades usam, feita de burel da Serra da Estrela. «Estamos no interior, é importante fazermos um esforço para atrair pessoas e divulgarmos o nosso património», explica.

Nesta altura do ano, Abílio Brito tem as ovelhas na serra. No final do verão voltam para a base, a sua quintinha em Loriga. Em 1982, quando ele e a mulher, Maria de Fátima, deixaram uma fábrica da Siemens em Munique para voltarem à terra, começou a compor o seu rebanho: «Cheguei a ter 150 animais, hoje tenho 16». Desde então, Abílio cuida do rebanho e Maria de Fátima faz queijos. Por causa da idade, Abílio já não fica a guardar os animais nas pastagens em altitude, entrega-as a outro pastor. «Ao domingo vou lá vê-las», conta. Desanimado, afirma que a pastorícia e as atividades ligadas aos animais perderam importância: «Tenho ali um armazém cheio de lã que está a apodrecer. Ninguém a quer», lamenta. Mesmo assim, na Festa da Transumância e dos Pastores, organizada pela Câmara Municipal de Seia (sede do concelho) em julho, cerca de 3.000 cabeças de gado são levadas para o alto da serra.

A 770 metros de altitude, a vila fica no sopé da Garganta de Loriga
Fernando Mendes, dono da Loripão, e Luís Costa com a capa de confrade

Alberto Marques é um dos maiores apicultores da zona. O seu mel de urze foi premiado

Por esta altura do ano, o pastor Abílio Brito tem as ovelhas na serra

À saída de Loriga, Alberto Marques espalhou garrafões de plástico nas árvores, cheios de uma mistela para caçar vespas asiáticas, predadores que despedaçam as abelhas. «No ano passado apanhei mais de duas mil só antes do verão. Consigo ir controlando, mas isto é complicado», salienta. A atividade que começou há 40 anos, aos poucos, em part-time, é dura: «O mel é tirado no verão e tenho de vestir uma malha, um fato de macaco e o fato de proteção por cima, mas mesmo assim elas picam». Alberto Marques é um dos maiores produtores de mel da Serra da Estrela que restam, com mais de 300 colmeias nas quais recolhe cerca de 3.000 quilos de mel por ano. E é também reconhecido: o mel de urze que vende a granel já ganhou uma medalha de bronze num concurso em França. O seu "testemunho" será passado ao filho, que já começou a aprender a atividade, em declínio nesta região e no resto do país.

BULA

EntreSocalcos

Alojamento, aventura e natureza

Rua Sacadura Cabral, 50

Loriga

T. 925 100 239

Museu do Pão Rua de Santana

Quinta Fonte do Marrão

Seia

T. 238 310 760

Padaria Loripão

Av. Augusto Luís Mendes, 14C

Loriga

T. 238 953 323

Alojamento local e restaurante O Vicente

Estrada Nacional 231

Av. Pedro Vaz Leal, 4

Loriga

T. 238 953 127

Restaurante Cantinho da Serra

Estrada Nacional 231

Edifício Ventura, 3

Loriga

T. 967 765 926

Leia também:

Do esplendor ao declínio das fábricas de lanifícios

CONSELHOS DE VERÃO DA DRA. SARA

Neste mês vamos aproveitar o sol e as férias ao máximo, sempre com muita segurança.

A Dra. Sara, farmacêutica, partilha conselhos preciosos sobre como viver umas férias inesquecíveis e sem preocupações.

Prepara-te para dicas divertidas e importantes que vão garantir a saúde e o bem-estar, enquanto desfrutas das brincadeiras e aventuras deste verão.

Vamos juntos nesta viagem segura e cheia de diversão.

Após a exposição ao sol, já em casa e depois do banho, aplica em todo o corpo um creme ou uma loção hidratante calmante

Se tens um escaldão, evita expor-te ao sol

Aplica o protetor solar (FPS 50) antes de sair de casa e volta a aplicar a cada duas horas

É essencial estares equipado para enfrentar os raios solares. Usa um chapéu de abas largas, uma t-shirt leve e fresca, e óculos de proteção solar

Bebe muitos líquidos para compensar a água que perdes pela transpiração

Evita brincadeiras perigosas, como empurrões e brincadeiras de empurrar a cabeça ou os ombros para dentro de água (amonas)

Diretora

Diana Amaral

Diretora-adjunta – Editorial

Maria Jorge Costa

Diretora de Comunicação

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Editor de Fotografia

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Pedro Quintas

Mariana Ferreira da Silva Tiago Dias

Direção de Arte e Paginação

Ideias com Peso

Projeto Editorial

Farmácias Portuguesas

Projeto Gráfico

Ideias com Peso

Capa

Fotografia de Fábio Rosa

Periodicidade

Mensal

Tiragem

70.000 exemplares

Preço

2 euros

Estatuto Editorial em www.revistasauda.pt

Morada de redação e editor

Travessa de Santa Catarina, n.º 8, 1200-403 Lisboa

Propriedade

Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, SA, detida a 100% por Farminveste - SGPS, SA

Travessa de Santa Catarina, n.º 8, 1200-403 Lisboa

NIPC: 502334967

Conselho de Administração: Ema Isabel Gouveia Martins

Paulino Pires, José Luís Bonifácio Lopes, Luís Miguel Reis

Sobral, Rui Manuel Assoreira Raposo, Nuno Miguel de Araújo Cardoso

ERC

126753

ISSN

2183-640X

Depósito Legal

399199/15

Impressão

Lidergraf ― Sustainable Printing

Rua do Galhano, 15, 4480-089 Vila do Conde

Distribuição

Lidergraf - Sustainable Printing

Edição gratuita para portadores do cartão Saúda.

Oferta limitada à tiragem disponível. Todos os direitos reservados.

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Hedrin Kit deteção e remoção de lêndeas é um produto cosmético e de higiene corporal. Os outros produtos da gama Hedrin são dispositivos médicos. Para a eliminação e deteção de piolhos e lêndeas. Para uso externo. Caso se verifique alguma reação alérgica, o tratamento deverá ser interrompido. Evite o contacto com olhos e mucosas; Manter os cabelos e produtos afastados das chamas. Hedrin Spray gel e Hedrin Protect & Go estão indicados para adultos e crianças com mais de 6 meses. Hedrin Champô está indicado para adultos e crianças com mais de 1 ano. Não utilizar em caso de hipersensibilidade a um dos componentes. Ler cuidadosamente a rotulagem e as instruções de utilização. Data de revisão do texto: março 2021. Stada, Lda: Quinta da Fonte, Ed.D.Amélia - Piso 1 Ala B 2770-229 Paço de Arcos

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Promove a cicatrização das úlceras da mucosal oral.

Aftaspray, Aftum colutório, Aftum gel oral e Aftum gel oral primeiros dentes são dispositivos médicos de classe IIa. Modo de utilização de aftaspray/aftum gel oral: Aplicar após as refeições 2 a 3 vezes por dia, ou mais se necessário, durante uma semana ou até ao desaparecimento dos sintomas; aftum colutório: Bochechar com 10 ml do produto após as refeições, 2 a 3 vezes por dia, ou mais se necessário, durante uma semana ou até ao desaparecimento dos sintomas. O produto está pronto para ser usado, não sendo necessário diluir. Em caso de dor persistente, Aftaspray, Aftum Gel oral e Aftum Colutório podem ser aplicados com segurança mais vezes por dia. Não é aconselhável comer ou beber durante pelo menos 30 minutos após a aplicação. Modo de utilização de Aftum gel oral primeiros dentes: Aplique uma pequena quantidade do produto 3-6 vezes ao dia, ou conforme necessário, e espalhe sobre a gengiva com um aplicador ou com o dedo (após lavar as mãos). Massaje suavemente e cubra completamente a área afetada. De preferência, aplique após as refeições e na hora de dormir para proporcionar à criança um alívio mais duradouro. É importante ler a rotulagem e as instruções de uso no folheto incluso na embalagem. Em caso de dúvida consulte o seu médico ou farmacêutico.

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Systral® – 15 mg/g de cloridrato de clorfenoxamina, pomada. Indicações terapêuticas: para aplicação local nas picadas de insetos, queimaduras ligeiras, queimaduras solares, frieiras, afeções cutâneas pruriginosas e de origem alérgica, tais como dermatites provocadas por medusas, eczema. Precauções especiais: a aplicação prolongada de grandes quantidades ou sobre áreas extensas pode induzir reações sistémicas, sobretudo em crianças pequenas. Uso externo. Leia cuidadosamente as informações constantes do acondicionamento secundário e do folheto informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, consulte o médico ou farmacêutico. Medicamento não sujeito a receita médica. SIDEFARMA, S.A. - Rua da Guiné, n.º 26, 2689-514 Prior Velho. Nº contribuinte: 500717419. Tel.: 219426100. E-mail: geral@sidefarma.pt. MED-07-24.94.

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